construcao com paredes de concreto

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ELOISA PANATTO ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PRÉ-FABRICADAS PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL CRICÍUMA, NOVEMBRO DE 2009

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Page 1: Construcao Com Paredes de Concreto

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PRÉ-FABRICADAS

PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

CRICÍUMA, NOVEMBRO DE 2009

Page 2: Construcao Com Paredes de Concreto

ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PRÉ-FABRICADAS

PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheira Civil no curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Brito Andrade

CRICÍUMA, NOVEMBRO DE 2009

Page 3: Construcao Com Paredes de Concreto

2

ELOISA PANATTO

ANÁLISE TEÓRICA DA VIABILIDADE INDUSTRIAL DE IMPLANTAÇÃO DE UM

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO PARA HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Engenheira Civil, no Curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Habitação de Interesse Social.

Criciúma, 07 de dezembro de 2009.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Leonardo de Brito Andrade – Eng. Civil - (UNESC) - Orientador

Prof. Mestre Fernando Pelisser – Eng. Civil - (UNESC)

Thiago Spilere Pieri- Eng. Civil - (BPM Pré-Moldados Ltda.)

Page 4: Construcao Com Paredes de Concreto

3

Dedico este trabalho a minha família, por ter

me ajudado nas mais diversas formas durante

a realização do curso de engenharia civil.

Page 5: Construcao Com Paredes de Concreto

4

AGRADECIMENTOS

A minha família por me apoiar e me entender nessa etapa de minha vida.

Ao meu namorado, Álvaro, por ter me apoiado, ajudado e acima de tudo

ter me compreendido durante a realização do trabalho de conclusão do curso.

A BPM Pré-Moldados empresa a qual trabalho por ter me ajudado na

realização deste trabalho.

Ao Eng. Thiago Spilere Pieri pela ajuda na elaboração do projeto.

Ao Prof. Leonardo de Brito Andrade pelas orientações realizadas.

Ao Prof. Alexandre Vargas por ter colaborado na realização deste

trabalho.

E por fim, a Deus por ter me dado forças e ânimo nesta batalha.

Page 6: Construcao Com Paredes de Concreto

5

RESUMO

A construção civil hoje vive um momento onde há grande incentivo para a construção de habitação, em especial habitação de interesse social. Diante desta situação surgem novos sistemas construtivos pra suprir o déficit habitacional brasileiro. Em busca deste ramo na construção civil, o trabalho que se segue consiste no estudo teórico da implantação de uma residência para habitação de interesse social composta por paredes de concreto armado em forma de painéis pré-fabricados. O trabalho foca na idealização do sistema construtivo, dimensões dos painéis e forma de fixação, com um pré-dimensionamento das armaduras para obter o custo dos painéis.

Os painéis em estudo possuem dimensões de 125 x 275 x 8 cm, em três formatos ou geometrias: os painéis cegos, sem nenhuma abertura, os painéis com abertura e o meio painel. Todas as instalações são embutidas, optando-se em fazer um banheiro pré-fabricado com paredes inteiras concentrando toda a tubulação hidráulica do banheiro e cozinha na parede divisa entre esses dois cômodos. A casa projetada foi inteiramente modulada com as categorias de painéis citados acima, resultando em uma habitação de 44,62 m², adequada a classe de edificação estudada.

Em teoria, o sistema é economicamente viável, porém para a sua implantação, devem ser realizados estudos mais aprofundados quanto ao dimensionamento dos painéis e fixações, realizando testes comprovando a eficiência do sistema.

Palavras-chaves: Paredes de concreto. Habitação de interesse social. Pré-fabricado. Sistemas construtivos.

Page 7: Construcao Com Paredes de Concreto

6

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 2.1 - Prédios Usiteto. ...................................................................................... 21

Figura 2.2 - Casa do programa Usiteto. .................................................................... 22

Figura 2.3 - Esqueleto da casa Usiminas. ................................................................. 22

Figura 2.4 - Projeto CDHU com estrutura de aço. ..................................................... 24

Figura 2.5 - Painéis InMax no estoque. ..................................................................... 26

Figura 2.6 - Vista parcial de uma fachada no sistema InMax. ................................... 26

Figura 2.7 - Edificação com o sistema InMax. ........................................................... 27

Figura 2.8 - Edificação com painéis Plenum. ............................................................ 27

Figura 2.9 - Edificação em paredes de concreto. ...................................................... 29

Figura 2.10 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. .................................. 29

Figura 2.11 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. .................................. 31

Figura 2.12 - Sistema de fabricação dos painéis Dominó. ........................................ 36

Figura 2.13 - Painéis em montagem. ........................................................................ 38

Figura 2.14 - Casa pronta da Casas Dominó. ........................................................... 38

Figura 2.15 - Linha de produção em canteiro de obra em um ................................... 41

Figura 2.16 - Sistema light wood frame em construção. ........................................... 43

Figura 3.1 - Painel de concreto leve cego (PCL C). .................................................. 48

Figura 3.2 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100). .............. 49

Figura 3.3 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60). .................... 50

Figura 3.4 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70). ................... 50

Figura 3.5 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80). ................... 51

Figura 3.6 - Meio painel de concreto leve (PCL M). .................................................. 51

Figura 3.7 - Fundação com bloco de concreto. ......................................................... 52

Figura.3.8 - Rebaixo na fundação. ............................................................................ 53

Figura 3.9 - Exemplo de fixação parafusadas. .......................................................... 54

Figura 3.10 - Travamento superior do painel............................................................. 54

Figura 3.11 - Comprimento equivalente da parede .............................................. 57

Figura 3.12 - Tratamento das juntas. ........................................................................ 60

Figura 4.1 - Exemplo de modulação dos painéis....................................................... 62

Figura 4.2 - Planta Baixa. .......................................................................................... 63

Page 8: Construcao Com Paredes de Concreto

7

Figura 4.3 - Ligações entre duas paredes Retas. ...................................................... 66

Figura 4.4 - Ligações entre quatro paredes. ............................................................. 66

Figura 4.5 - Ligações em “L”. .................................................................................... 67

Figura 4.6 - Ligações em “L”. .................................................................................... 67

Page 9: Construcao Com Paredes de Concreto

8

LISTA DE QUADROS

Quadro 3.1 - Especificações mínimas para a construção de uma casa pela Caixa

Econômica Federal. .................................................................................................. 55

Quadro 4.1 - Composição de custos dos painéis e banheiro. ................................... 64

Quadro 4.2 - Orçamento Resumido. ......................................................................... 68

Page 10: Construcao Com Paredes de Concreto

9

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 3.1 - Densidade do concreto leve x resistência a compressão. .................... 48

Page 11: Construcao Com Paredes de Concreto

10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

BNH - Banco Nacional da Habitação

CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São

Paulo

COHABs - Companhias Habitacionais

CSN - Companhia Siderúrgica Nacional

CUB – Custo Unitário Básico Edificações Residenciais, Comerciais e Industriais

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

IBTS – Instituto Brasileiro de Telas Soldadas

IBRACON Instituto Brasileiro de Concreto

INOCOOPS - Cooperativas Habitacionais

IAPI-Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas

OSB - Oriented Standard Board - Chapa de Partículas Orientadas

PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat

PCI - Prestressed Concrete Institute

PCL C - Painel de concreto leve cego

PCL J100 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120

PCL J60 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60

PCL M - Meio painel de concreto leve

PCL P70 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210

PCL P80 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210

PVC - Policloreto de Vinila

WLF - Wood Light Frame – Estrutura Leve de Madeira

Page 12: Construcao Com Paredes de Concreto

11

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13

1.1 Tema ................................................................................................................ 13

1.2 Delimitação do Tema ...................................................................................... 13

1.2.1 Objetivos ...................................................................................................... 14

1.2.2 Geral ............................................................................................................. 14

1.2.3 Específicos .................................................................................................. 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO/DESENVOLVIMENTO .......................................... 15

2.1 A História da Habitação Social no Brasil ..................................................... 15

2.1.1 O Banco Nacional da Habitação – BNH e FGTS, COHAB e

Cooperativas.... ........................................................................................................ 17

2.2 Pré-Fabricados em Concreto Armado .......................................................... 17

2.3 Histórico dos Pré-Fabricados em Concreto ................................................. 18

2.4 Sistemas Construtivos para Habitação de Interesse Social ....................... 20

2.4.1 Estruturas em Aço ....................................................................................... 20

2.4.2 Estruturas em Concreto .............................................................................. 25

2.4.3 Sistemas em Alvenaria ............................................................................... 33

2.4.4 Sistemas em Madeira .................................................................................. 42

3 METODOLOGIA .............................................................................................. 45

3.1 Escolha do Sistema – Paredes de Concreto Pré-Fabricadas ..................... 45

3.2 Definição dos Painéis .................................................................................... 45

3.2.1 Espessura .................................................................................................... 45

3.2.2 Largura ......................................................................................................... 46

3.2.3 Altura ............................................................................................................ 46

3.3 Banheiro .......................................................................................................... 46

3.4 Concreto .......................................................................................................... 47

3.5 Tipologia dos Painéis ..................................................................................... 48

3.6 Fundações ...................................................................................................... 52

3.7 Piso .................................................................................................................. 53

3.8 Cobertura ........................................................................................................ 53

3.9 Fixação dos Painéis ....................................................................................... 53

3.10 Elaboração do Projeto ................................................................................ 55

Page 13: Construcao Com Paredes de Concreto

12

3.11 Dimensionamento dos Painéis .................................................................. 55

3.11.1 Cálculo da Resistência Limite Sob Solicitação Normal ........................ 58

3.12 Verificações de Saque, Içamento, Transporte e Montagem .................... 59

3.12.1 Tratamento das Juntas e Vedações Entre as placas ............................ 59

3.13 Orçamento ................................................................................................... 60

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................. 62

4.1 Elaboração do Projeto ................................................................................... 62

4.2 Projetos Complementares ............................................................................. 64

4.3 Dimensionamento e Detalhamento dos Painéis .......................................... 64

4.4 Detalhamento das Fixações .......................................................................... 65

4.4.1 Ligação Entre Duas Paredes Retas ........................................................... 65

4.4.2 Ligação Entre Quatro Paredes ................................................................... 66

4.4.3 Ligação Entre Duas Paredes em Forma de “L” ........................................ 66

4.4.4 Ligação Entre Três Paredes ....................................................................... 67

4.5 Orçamento ...................................................................................................... 68

5 CONCLUSÃO .................................................................................................. 70

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 72

ANEXOS ................................................................................................................... 76

Page 14: Construcao Com Paredes de Concreto

13

1 INTRODUÇÃO

Estamos em uma época em que os recursos naturais são escassos, e

cada vez mais se faz necessário diminuir o desperdício e reduzir os resíduos

gerados pela construção civil. O mundo vive a era da sustentabilidade, e o mercado

brasileiro da construção civil está bastante aquecido em busca de novos sistemas

construtivos que atenda esses preceitos, voltados principalmente em habitações de

interesse social. De acordo com a Coletânea de Ativos sobre Paredes de Concreto

(2007,2008) as paredes de concreto armado são uma boa alternativa para ganhar

velocidade no processo de produção de unidades habitacionais por ser um processo

racionalizado, que utiliza recursos e insumos industrializados. É um método

sistematizado, com controle de produção e redução de mão-de-obra, baseado no

conceito da industrialização. É um sistema modular, mecanizado e com alto controle

tecnológico. Por ser um método construtivo industrializado que apresenta grande

repetitividade e velocidade de execução, é eficaz para a construção de habitações

de interesse social que apresentam repetitividade em seus projetos, além de ser um

sistema racional e que reduz significamente às improvisações no canteiro de obra.

Como desenvolver um sistema construtivo pré-fabricado econômico, veloz

e que garanta a qualidade de uma edificação para habitação social? O trabalho que

segue está baseado na resposta a esta pergunta.

1.1 Tema

Sistema construtivo em paredes de concreto pré-moldadas para habitação

de interesse social.

1.2 Delimitação do Tema

Análise teórica da viabilidade técnica e econômica de um sistema

construtivo para habitação de interesse social composto por paredes de concreto

armado pré-fabricadas.

Page 15: Construcao Com Paredes de Concreto

14

1.2.1 Objetivos

1.2.2 Geral

Desenvolver um sistema construtivo constituído por paredes de concreto

pré-fabricadas voltada a habitação de interesse social.

1.2.3 Específicos

• Estudar e conhecer os sistemas construtivos existentes para habitação de

interesse social;

• Desenvolver um sistema construtivo modular composto por painéis de

concreto armado pré-fabricados para habitação de interesse social;

• Definir os sistemas de fixação entre as peças a ser produzidas;

• Levantar o custo da edificação para verificar sua viabilidade industrial.

O trabalho fica restrito ao desenvolvimento do sistema construtivo em

paredes de concreto pré-fabricadas e uma pré-determinação de dimensionamento

dos painéis para que seja obtido um orçamento onde será analisada a viabilidade do

sistema no mercado. Estudos e ensaios posteriores são necessários para atender os

requisitos do projeto de norma de desempenho de Edifícios Habitacionais de até 5

Pavimentos (2007), que não são objeto deste trabalho.

Page 16: Construcao Com Paredes de Concreto

15

2 REFERENCIAL TEÓRICO/DESENVOLVIMENTO

2.1 A História da Habitação Social no Brasil

“O modo de viver urbano brasileiro é permanentemente influenciado pelos

costumes e hábitos copiados e adaptados da Europa.” (Leite, 2006, p. 25).

Para Leite (2006), a família brasileira é uma miscigenação das tradições e

costumes das etnias, branca, indígena, e africana. Quando os portugueses

chegaram ao Brasil, trouxeram hábitos alimentares e construtivos do local onde

moravam, em que as típicas casas portuguesas eram estreitas, baixas, ligadas umas

as outras, pintada a cal e bastante pobres. Os materiais que eram utilizados na

construção eram pedras miúdas e tijolos achatados, ligados com argamassa de

barro grosso, cal e areia, pois ainda não tinham na época o cimento óleo de baleia, e

o cimento era ralo como se fosse um mingau, utilizados posteriormente. Devido à

fragilidade desses materiais que eram constituídas as casas, as paredes iam se

esfarelando com o tempo, ficando em pé pelo fato de serem grudadas umas as

outras.

Com a aceleração da urbanização, segundo Leite (2006), surge os

cortiços, que eram casas de cômodos, as “cabeças de porco”, como eram

chamados, foram às primeiras favelas e vilas operárias para abrigar a camada

menos privilegiada da população. Os cortiços tinham área mínima e as instalações

sanitárias eram coletivas e em área comum.

Para Veríssimo (1999, apoud Leite, 2006), os edifícios de vários

pavimentos, surgiram nos anos 20, porém, popularizados para a classe média, nos

anos 40 as classe mais baixas da população, que ocupam esse tipo de habitação,

se estende até hoje.

Em 1983, foi desenvolvida a chamada “casa mínima”, pela Comissão de

Exame e Inspeção de Cortiço, essas casas eram parecidas com os cortiços quanto à

área mínima e distribuição do terreno, porém as instalações sanitárias eram

individuais. (Gahb, 1999, apoud Leite, 2006).

Com o avanço do processo industrial, houve a necessidade de obter mão-

de-obra e moradias, onde foram criadas as Vilas Operárias. (Rodrigues, 1991, apoud

Leite, 2006). Tais vilas foram construídas no primeiro momento pelos industriais para

Page 17: Construcao Com Paredes de Concreto

16

alugar aos seus operários e no segundo momento, foram construídas por

companhias de construção também para alugar aos seus trabalhadores. Além das

vilas serem construídas das maneiras citadas acima, eram também edificadas por

um único empreendedor, com o intuído de obter renda com o aluguel. (Boduk, 1998,

apoud Leite, 2006).

Segundo Leite (2006, p. 30):

“Até a década de 30 a atuação governo de Getulio Vargas restringia-se a medidas para o incentivo de moradias higiênicas e restrição dos cortiços o que conduziu a um contexto de agravamento progressivo das condições habitacionais. A buscas de legitimidade do governo de Getúlio Vargas associada a este panorama problemático facilitou com que as categorias dos trabalhadores dirigirem-se ao Estado, através das Carteiras Prediais do Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs, que foram identificadas como vias institucionais responsáveis pelo atendimento das necessidades dos seus associados.”

Os associados das IAPs, podiam construir conjuntos e moradias isoladas,

posteriormente foram construídos edifícios residenciais, e o pagamento era através

de financiamento.

“De 1937 a 1964 foram construídos 279 conjuntos, num total de 47.789 moradias e financiadas 72.236 habitações [...]. O IAPI-Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários foi o que deteve maior expressividade, construindo 19.914 unidades [...]. (Leite, 2006, p. 30).

De acordo com Boduki (1998, apoud Leite, 2006), no Brasil foi construído

o primeiro conjunto residencial de grande magnitude, no período de 1930 a 1940,

denominado Conjunto Residencial do Realengo, constituídos por diversas tipologias:

casas isoladas, geminadas e blocos de apartamentos.

Em primeiro de maio de 1946, foi criada a Fundação da Casa Popular,

com intuito de atender o resto da população, pois os IAPs, eram só para os seus

associados. O dia do trabalhador foi escolhido , foi com o objetivo de enfrentar os

problemas de habitações dos trabalhadores que recebiam baixos salários. Em 1950,

houve um declínio das construções, devido à situação econômica financeira, pois a

inflação tornava as prestações irrisórias, que eram fixas e pagas com financiamento,

o que não possibilitava novos investimentos. Devido a esses fatores, a Fundação da

Casa Popular, foi extinta em 1964. (Rodrigues, 1991, apoud Leite, 2006).

Page 18: Construcao Com Paredes de Concreto

17

2.1.1 O Banco Nacional da Habitação – BNH e FGTS, COHAB e Cooperativas

“Em agosto de 1964, a Lei 4.380 instituiu o BNH e o Sistema Financeiro da Habitação com os objetivos de coordenar a política habitacional dos órgãos públicos e orientar a iniciativa privada, estimulando a construção de moradias populares, financiar a aquisição de casa própria, melhorar o padrão habitacional e do ambiente, eliminar as favelas, e aumentar o investimento da indústria da construção, estimular a poupança privada e o investimento.” (Rodriguez, 1991, apoud Leite, 2006, p. 33).

Segundo Rodriguez (1991, apoud Leite, 2006). Essas políticas

habitacionais visavam reduzir o déficit habitacional e gerar novos empregos, já que a

indústria na construção gera mão-de-obra em grande escala. Como os recursos

inicias eram baixos, e não dariam conta de atender o novo sistema, foi criado e

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, que era administrado pelo BNH.

As COHABs – Companhias Habitacionais e INOCOOPS – Cooperativas

Habitacionais, desdobraram-se na construção de habitações, financiamentos

(materiais e lotes), urbanização e no financiamento do Programa de Erradicação de

Favelas. No primeiros anos os investimentos privilegiavam a construções para as

classes sociais, porém de 1970 a 1975, as habitações de interesse social passam

para o segundo plano, voltando a ser prioritário em 1975. Com a crise de 1970, os

recursos se tornaram escassos e consequentemente afetou o recolhimento do

FGTS, os depósitos na poupança e o aumento da retirado dos fundo do FGTS,

devido o crescente desemprego. Devido a tal crise e falta de recursos o BNH veio à

falência em 1986, transferindo as atribuições para a Caixa Econômica Federal –

CAIXA. (Leite, 2006).

2.2 Pré-Fabricados em Concreto Armado

“A pré-moldagem é caracterizada como um processo de construção em

que a obra, ou parte dela, é moldada fora de seu local de utilização definitivo”. (El

Debs, 2000).

A industrialização da construção civil no Brasil é um processo irreversível,

assim como aconteceu na Europa e America do Norte. O desperdício e a baixa

produtividade perdem espaço para construções mais racionalizadas e com alto

controle. A indústria dos pré-fabricados, vem passando por um momento de grande

transformações, para se adaptar as exigências do mercado, em obras com maior

Page 19: Construcao Com Paredes de Concreto

18

preocupação estética, elementos com acabamento suavizado, encaixes

desenvolvidos, peça especiais. (Melo, 2004).

Para Barth e Vefago (2007), a industrialização da construção traz

benefícios que até mesmo os métodos construtivos mais evoluídos não conseguem

alcançar, como a redução de desperdícios na obra, rapidez de execução, maior

controle dimensional, qualidade dos produtos e a sistematização e otimização dos

processo construtivo. A pré-fabricação gera grande desenvolvimento do rama da

construção, fazendo com que a mão-de-obra seja mais qualificada, mais

conhecimento tecnológico e maior controle de qualidade.

2.3 Histórico dos Pré-Fabricados em Concreto

O jardineiro Joseph Monnier foi quem obteve a primeira patente de

elementos pré-fabricados em concreto, desenvolvendo, em 1867, elementos com

arames recobertos com argamassa para jardins. Mais tarde, Monier vendeu os

direitos autorais de sua patente a Wayss que fabricou o concreto armado na

Alemanha. (Barth e Vefago, 2007).

Willian Henry Lascalles juntamente com Normam Shaw, em 1878

desenvolveu o primeiro sistema para habitação com vedações pré-fabricadas. O

sistema era constituído com estrutura de madeira com vedações de painéis de

concreto de 60 x 90 cm e 4 cm de espessura, fixados nas duas faces dos elementos

verticais de madeira através de parafusos. A cobertura também, era composta pelos

mesmos painéis e revestidas com telhas cerâmicas. As juntas entre as peças eram

planas e coincidiam com a estrutura. (Barth e Vefago, 2007).

Em 1891, para a construção do Cassino Biarritz, Coingnet fabrica vigas de

concreto armado. (Barth e Vefago, 2007).

Segundo Ordoñez (1973, apoud Barth e Vefago, 2007), para a construção

de um edifício com três pavimentos em Liverpool, em 1904, foi utilizado o primeiros

sistema fechado com grandes painéis de concreto, desenvolvido por John Brodie. O

sistema era composto por elementos pré-fabricados em concreto com facilidade de

combinação entre si, porém difícil combinação com elementos de outros sistemas

construtivos. Tal sistema não teve muita aplicação, mas influenciou em outros

métodos semelhantes nos Estados Unidos e na Holanda, que deram origens aos

sistemas unificados, que nada mais era que a busca de construções quase

Page 20: Construcao Com Paredes de Concreto

19

completamente em concreto pré-fabricadas.

O arquiteto Otto Wagner em 1902 já utilizada fachadas pré-fabricadas,

compostas por pedras recortadas encaixadas e aparafusadas na alvenaria. Esse

método foi utilizado nas fachadas da Caixa de Viena na Áustria. Hoje e sistema

evoluiu para as chamadas cortinas revestidas com pedras naturais ou artificiais, com

estrutura auxiliar independente e com padronização das fixações. (Barth e Vefago,

2007).

Após a Segunda Guerra Mundial, devido à reconstrução de parte dos

países europeus apareceram as primeiras construções industrializada, entre as

décadas de 1950 e 1960. A necessidade de construir rápido e em grande escala,

inicia-se a pré-fabricação de elementos para as moradias. Países como a França,

Dinamarca e a antiga União Soviética, nos ano 40 e 50 fizeram grandes

investimentos para a construção industrializada. Em 1945 e 1948, surgiram muitos

sistema pré-fabricados em concreto armado, sistema denominados como: Camus,

Coignet, Balency, Fiorio dentre outros. Sistemas dinamarqueses, Jerpersen e

Larsen-Nielsen, se expandiram para outros países, como França, Alemanha e

Espanha. (Barth e Vefago, 2007).

Esses métodos não tiveram muita flexibilidade para adaptar as variações

dos programas de necessidades e acabaram sendo utilizados de modo repetitivo

nas construções. A falta de mão-de-obra e a necessidade de construções rápidas,

colaborou para a utilização de pré-fabricados. Nos anos 60 e 70, algumas técnicas

de sistemas fechados foram incorporados por pequena e medias empresas

européias que se adaptaram as modelos e construção convencional tronando-se

mais flexíveis. (Barth e Vefago, 2007).

No Brasil, existem normas de coordenação modular desde 1950, foi só no

final dos anos 60 que houve uma intensa utilização de elementos pré-fabricados. Em

1961, utilizando conceitos europeus, empresas brasileiras iniciaram a construção de

conjuntos habitacionais pré-fabricados em concreto armado para o Banco Nacional

da Habitação (BNH). A Reago, em 1975, introduziu no mercado brasileiro o bloco de

concreto estrutural, lajes alveolares protendidas e painéis estruturais de

fechamentos. E em 1993, a empresa Stamp de São Paulo, com parceria com a

empresa francesa BPDL, introduziu os painéis pré-fabricados de concreto armado no

Brasil. Hoje, no cenário brasileiro há grande evolução de construções pré-fabricadas,

porém há ainda a imagem de que a pré-fabricação é restrita e com pouca

Page 21: Construcao Com Paredes de Concreto

20

diversidade. (Barth e Vefago, 2007).

2.4 Sistemas Construtivos para Habitação de Interesse Social

2.4.1 Estruturas em Aço

“Ainda associado às edificações comerciais, cujo uso é viabilizado,

sobretudo pelo rápido retorno do capital investido, o aço ainda enfrenta barreiras no

segmento habitacional.” (Téchne, jul. de 2009).

O custo para habitações em aço é reduzido quando se fazem construções

em repetida e em grandes escalas, e o custo está ainda ligado a facilidade de

fabricação, montagem e preço dos materiais empregados. (Téchne, jul. de 2009).

No Brasil, nos últimos anos, foram construídas cerca de três mil casas e

500 mil edifícios com estrutura de aço, concentradas na região Sudeste, onde parte

dessas unidades, foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e outras pela

CDHU, Cohabs e prefeituras municipais. Apesar das excelentes condições que o

mercado e as siderúrgicas se encontram a restrição é a falta de projetistas e

construtores para esse tipo de obra. Esta situação pode ser entendida pela falta de

cultura para esse tipo de construção, Nos Estados Unidos aproximadamente 50%

das construções são em aço, enquanto no Brasil o índice é de 3%. (Téchne, jul. de

2009).

“O uso da estrutura de aço tornou-se uma alternativa para a habitação

social e se constituiu em realidade, sendo utilizada em alguns empreendimentos da

COHAB (Companhia Habitacional) e de outros órgãos ligados à habitação no país.”

(Bandeira, 2008).

O uso do aço para a habitação de interesse social foi impulsionado a

partir da possibilidade de financiamento através da Caixa Econômica Federal, em

2002, que lançou o manual de Edificações Habitacionais Convencionais

Estruturadas em Aço: requisitos e critérios mínimos para financiamento pela Caixa.

Tal documento estabelece os requisitos e critérios mínimos para aplicar em edifícios

e casas habitacionais, com a utilização de aço como pilar, viga, laje e estrutura de

cobertura. (Bandeira, 2008).

O uso do aço na construção juntamente com outros materiais para

construção a seco, possibilita a industrialização do processo construtivo, e

Page 22: Construcao Com Paredes de Concreto

21

conseqüentemente redução de perdas de matérias e re-trabalho. O tempo de

execução dessa tecnologia é reduzido, diminuindo o custo da mão-de-obra, porém

essa deve ser especializada. Outra vantagem do aço, é o baixo peso comparado a

estruturas de concreto, o que reduz os custos com a fundação, além da

possibilidade de reaproveitamento do aço caso seja necessário uma demolição.

(Bandeira, 2008).

Para Viotto e Mattos (2001, apoud Bandeira, 2008), “[...] com o

aperfeiçoamento dos processos e o aumento da demanda, esses projetos podem

alcançar um custo em torno 8% menor, em relação a um projeto convencional,

sendo que no passado esse custo era 30% superior.”

Utilizando aço, a Usiminas, desenvolveu um projeto para habitações

unifamiliares.

“De acordo com a Usiminas, esse projeto possibilita, ainda, ao futuro morador construir a sua própria casa (autoconstrução) após ser instruído de como utilizar um dos processos construtivos: um semi-industrializado (fechamento em tijolo cerâmico) e outro industrializado (fechamento com painéis).” (Bandeira, 2008, p. 82).

Esse projeto faz parte do Usiteto, que é um programa destinado a

construções de habitações populares, que além de casas, produz prédios de cinto a

sete pavimentos em aço. (Bandeira, 2008). A Figura 2.1 mostra um prédio neste

sistema e a Figura 2.2 uma casa do programa Usiteto.

Figura 2.1 - Prédios Usiteto. Fonte: Bandeira, 2008.

Page 23: Construcao Com Paredes de Concreto

22

Figura 2.2 - Casa do programa Usiteto. Fonte: Bandeira, 2008.

“A casa é composta por engradamento e por colunas em perfis de aço

resistentes à corrosão, com partes soldadas executadas na fábrica, ficando a obra

somente com a montagem aparafusada.” (Bandeira, 2008).

As colunas servem de guias para alinhar as vedações que podem ser de

vários tipos, como alvenaria de blocos cerâmicos, blocos de concreto, painéis de

concreto celular ou painéis gesso acartonado. A Figura 2.3 mostra o esqueleto da

casa da Usiminas. (Bandeira, 2008).

Figura 2.3 - Esqueleto da casa Usiminas. Fonte: Bandeira, 2008.

Page 24: Construcao Com Paredes de Concreto

23

“A casa Usiteto possui dimensões de 36, 42 e 45m², sendo que a

primeira é destinada a programas de órgãos públicos ou consumidores diretos que

não necessitem de financiamento, pois a Caixa Econômica Federal não financiava

habitações com áreas menores que 42 m².” (Bandeira, 2008).

A casa é fornecida em kit com todo o engradado metálico, menos

esquadrias, é fornecido à estrutura do telhado e projetos hidráulicos e elétricos. Para

a casa de 36 m², a montagem pode ser realizada dentro de uma a quatro horas,

dependendo da mão-de-obra. (Bandeira, 2008).

“Esta casa pode ser executada em módulos, possuindo duas fases de

ampliações. O módulo base possui apenas um quarto/sala, banheiro e cozinha,

sendo as duas fases seguintes acrescidas de um quarto em cada uma delas.”

(Bandeira, 2008).

Segundo a Revista Construção Metálica (2003, apoud Bandeira, 2008), já

foram construídas, em parceria com a iniciativa privado, órgão públicos e prefeitura,

cerca de 105 edifícios, 1702 casas e mais de 3.830 engradamentos metálicos pelo

projeto Usiteto localizados em diversas cidades do pais.

Outras empresas, além da Usiminas possuem sistema semelhantes. A

Cosipa, empresa do grupo Usiminas, possue projetos de edificações de quatro ou

cinco pavimentos, com quatro apartamentos por andar, sem elevador. Os

apartamentos possuem dois dormitórios, banheiro, cozinha, lavatório, sala e área de

serviço, totalizando uma área de 48,90 m². Para atender o padrão CDHU

(Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), a

Cosipa, possue o sistema para casas em aço, que assim como da Usiteto, possibilita

a autoconstrução, através de mutirões, porém o responsável pela execução deve

entregar a estrutura, vedações externas, instalações principais e telhado, ficando o

proprietário para o termino da obra, como os acabamentos e o resto das instalações.

A Figura 2.4 traz uma obra do projeto CDHU executada pela Cosipa. (Bandeira,

2008).

Page 25: Construcao Com Paredes de Concreto

24

Figura 2.4 - Projeto CDHU com estrutura de aço. Fonte: Bandeira, 2008.

O grupo Gerdau também possui um sistema de construção em aço para

habitação, denominado Casa Fácil, com 24, 36 e 48 m². (Bandeira, 2008).

“A residência fica totalmente pronta em até 21 dias, com telhados,

paredes e acabamentos, uma economia de tempo de 35% em comparação com os

32 dias gastos no sistema convencional.” (Bandeira, 2008).

Outra empresa a utilizar construções em aço é a CSN, que possui um

sistema modular de chapas de aço galvanizado, dobradas a frio em forma de perfis

estruturais. (Bandeira, 2008).

“Painéis modulares em aço são utilizados para a montagem das paredes,

enquanto perfis em "U" simples são usados na composição e ligação entre os

módulos.” (Bandeira, 2008)

“Na estrutura da cobertura são utilizados perfis estruturais tipo "U" enrijecidos e perfis cartola, que oferecem mais segurança e leveza à estrutura, de acordo com a CSN. O aço possui revestimento de zinco para proteção contra corrosão e está em conformidade com as normas técnicas da ABNT e o desempenho térmico-acústico foi avaliado em testes realizados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).” (Bandeira, 2008, p. 87).

Outros sistemas ainda são produzidos no Brasil, como os sistemas: TLM,

Kofar, Perfect House, MVC e Pires do Rio. (Téchne, jul., 2009).

Page 26: Construcao Com Paredes de Concreto

25

2.4.2 Estruturas em Concreto

2.4.2.1 Painéis de Concreto Pré-Fabricados

2.4.2.1.1 Sistema Inmax

“O sistema construtivo InMax é formado por painéis pré-moldados

estruturais de concreto armado, produzidos no próprio canteiro de obras, que,

justapostos, constituem as paredes estruturais internas e externas dos edifícios.”

(Téchne, ago., 2009).

Além dos painéis, o sistema InMax é composto por pré-lajes, escadas e

outras peças de concreto armado. Os painéis podem ser empregados tanto em

paredes internas como externas e possuem dimensões variadas desde que atenta

alguns critérios, como o projeto arquitetônico, o posicionamento das juntas, a

capacidade do equipamento de elevação e a possibilidade repetição do mesmo

projeto para outras obras. (Téchne, ago., 2009).

Usualmente as dimensões usuais são o pé-direito e o comprimento igual

ao da parede de um ambiente. Os painéis podem ser cegos ou conter aberturas

para a fixação de portas ou janelas. A massa do painel fica usualmente limitada a

2,5 t para cada painel. (Téchne, ago., 2009).

O Fck usualmente utilizado é o de 25 MPa, composto por cimento, areia e

agregados normais, com relação água/cimento máxima variando de 0,50 a 0,55.

Este Fck é utilizado em edifícios de até 5 pavimentos. A armadura que é utilizada é

composta por malhas de aço CA 60 e barras de aço CA 50, atendendo a NBR 6118

(2003). (Téchne, ago., 2009).

Para a cobertura, podem ser empregadas telhas cerâmicas ou de

fibrocimento, ou lajes impermeabilizadas. Geralmente, os revestimentos utilizados

são: pintura nas paredes internas como massa corrida e látex aplicada diretamente

sobre os painéis, cerâmica nas paredes com área molhada e nas paredes externas é

aplicado pintura ou textura diretamente sobre os painéis. (Téchne, ago., 2009).

Page 27: Construcao Com Paredes de Concreto

26

A Figura 2.5, mostra os painéis da InMax.

Figura 2.5 - Painéis InMax no estoque. Fonte: Téchne, ago., 2009.

A Figura 2.6 mostra a vista parcial de uma fachada acabada.

Figura 2.6 - Vista parcial de uma fachada no sistema InMax. Fonte: Téchne, ago., 2009.

O edifícios da InMax, são de geralmente com quatro apartamentos por

pavimento tipos, mas também possui projetos com mais apartamentos por andar.

São construídos cerca de dois apartamentos por dia em cada canteiro de obras. E

para manter este ciclo de produção, o concreto deve ter a resistência à compressão

de forma a permitir a desfôrma das peças no prazo de 20 horas, é geralmente

empregado o cimento do tipo V, que possui alta resistência inicial. Os painéis são

produzidos em formas metálicas, tanto da horizontal como na vertical. (Téchne, ago.,

2009).

Page 28: Construcao Com Paredes de Concreto

27

Na Figura 2.7 é mostrado um prédio com o sistema InMax.

Figura 2.7 - Edificação com o sistema InMax. Fonte: Téchne, ago., 2009.

“O sistema construtivo InMax foi avaliado pelo Instituto Falcão Bauer da

Qualidade, considerando a NBR 15.575:2008, conforme o relatório 847/2009 - ATDP

3584/2009. Os dados de desempenho do sistema construtivo da InMax podem ser

obtidos diretamente com a empresa. A empresa InMax é certificada pela Fundação

Vanzolini, conforme a NBR-ISO 9001, o PBQP-H nível A e o Qualihab.” (Téchne,

ago., 2009).

2.4.2.1.2 Painéis Plenum

“Sistema construtivo constituído de painéis pré-fabricados de concreto armado com "plenum" interno, com função estrutural, produzido pela Brasitherm Engenharia Ltda. O sistema caracteriza-se por ser industrializado e, de acordo com a empresa, pode ser aplicado a diversos projetos arquitetônicos.” (Téchne, jul., 2009).

A Figura 2.8 traz uma edificação com o sistema de painéis Plenum.

Figura 2.8 - Edificação com painéis Plenum. Fonte: Téchne, jul., 2009.

Para os pavimentos tipo a espessura mínima da paredes é de 12 cm para

Page 29: Construcao Com Paredes de Concreto

28

casas térreas e para edifícios de multipiso é de 14 cm, para as lajes de forro, a

espessura é de 8 cm e lajes de piso é de 10 cm, porem sempre deve ser observado

o dimensionamento estrutural. A resistência mínima do concreto a compressão é de

40 MPa aos 28 dias, módulo de deformação de 25 GPa. (Téchne, jul., 2009).

Para áreas molhadas, podem ser aplicados revestimentos cerâmicos com

argamassa colante e na paredes secas e teto pode ser aplicado pintura diretamente

sobre os painéis. Na fachadas pode ser aplicada pintura ou os painéis podem sair

prontos de fábrica. (Téchne, jul.,2009).

“Conforme o Relatório Técnico IPT no 107938-205 o desempenho estrutural do sistema construtivo, considerando edifícios até cinco pavimentos, tem potencial para atender às condições previstas em projeto. Para cada empreendimento é elaborado um projeto estrutural específico, levando-se em conta o estado limite último e o estado limite de utilização da estrutura.” (Téchne, jul. de 2009).

Para as fundações, geralmente é utilizado radier. A estrutura do telhado é

composta por lajes nervuradas de concreto pré-moldado e cobertura pode ser

realizada por diversos tipos de telha. As instalações elétricas e hidráulicas do

sistema são embutidas nas paredes e os caixilhos e outros acabamentos podem ou

não ser colocados ainda na fábrica. (Téchne, jul., 2009).

Segundo os relatórios técnicos do IPT, os painéis plenum atendem o

desempenho estrutural, suportando as condições previstas no projeto. (Téchne, jul.,

2009).

2.4.2.2 Paredes de Concreto

As paredes de concreto estão ganhando força no cenário atual, com

projetos padronizados, alto grau de repetitividade, execução simultânea da estrutura

e vedação. Com esses fatores os construtores conseguem alta produtividade,

produção em larga escala, redução de custos com mão-de-obra e minoração dos

erros de execução. (Téchne, fev., 2009). As Figuras 2.9 e 2.10 demonstram uma

habitação em construção com paredes de concreto.

Page 30: Construcao Com Paredes de Concreto

29

Figura 2.9 - Edificação em paredes de concreto. Fonte: Téchne, ago., 2009.

Figura 2.10 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008.

Como o sistema vem ganhando espaço gradativo no Brasil a ABCIC,

ABCP e IBTS desenvolveram uma coletânea de ativos sobre paredes de concreto,

para levar mais informações sobre o sistema ao meio técnico. (Paredes de Concreto

– Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

“Paredes de concreto é um sistema construtivo racionalizado, que oferece as vantagens da produção em alta escala sem perda de qualidade - condições técnicas e econômicas perfeitas para a atual demanda do mercado brasileiro da construção.” (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

O sistema é indicado para construções com alta repetitividade, como

condomínios e edifícios residenciais. É um sistema rápido de executar e com alto

Page 31: Construcao Com Paredes de Concreto

30

controle de qualidade. As paredes de concreto são inspiradas em experiências bem

sucedidas e consagradas de construção industrializada em concreto celular do

sistema Gethal e em concreto convencional do sistema Outnord, além de inspirados

em obras com formas deslizantes e trepantes, principalmente na década de 70 e 80.

(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

Esse sistema é indicado para casas térreas, casas assobradas, edifícios

com pavimento térreo mais 5 pavimentos tipo, edifícios com pavimento térreo mais 8

pavimentos tipo (limitado a só esforços de compressão), edifícios com ate 30

pavimentos e edifícios com mais de 30 pavimentos (casos especiais). (Paredes de

Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

Umas das características marcantes deste sistema é a racionalização dos

serviços, por ser um sistema industrializado. (Paredes de Concreto – Coletânea de

2007, 2008).

O concreto utilizado pode ser de quatro tipos: concreto celular, concreto

com elevado teor de ar incorporado – ate 9%, concreto com agregados leves ou com

baixa massa especifica e concreto convencional ou auto adensável. As fôrmas

podem ser metálicas, metálicas mais compensadas e plásticas, e devem resistir a

todas a pressões do lançamento do concreto até que ele adquira resistência

necessária para a desfôrma. As tubulações e instalações elétricas são embutidas

das paredes. (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

Para as fundações, geralmente é utilizado radier, onde é de suma

importância o correto posicionamento das tubulações. (Paredes de Concreto –

Coletânea de Ativos, 2007, 2008). É aconselhável concretar a calçada externa

simultaneamente com o radier, para evitar o contato das formas das paredes com o

solo bruto. O nivelamento da fundação deve ser rigoroso para que não haja

diferença no topo dos painéis que comprometerão o alinhamento superior das

paredes. (Téchne, Nov. de 2008).

As armaduras são geralmente compostas por tela soldada e reforços com

armadura simples. Na montagem, primeiro é colocada a armadura em tela e depois

as armaduras de reforço, as ancoragens de canto e as cintas. As instalações

elétricas e hidráulicas devem ser fixadas nas armaduras para evitar que desloquem

durante a concretagem. É importante proteger as caixas elétricas da entrada de

concreto. (Téchne, nov., 2008).

A montagem das formas que servem de molde para as paredes deve ser

Page 32: Construcao Com Paredes de Concreto

31

rigorosa, pois é esta etapa que garante a geometria e alinhamento das paredes.

Para o posicionamento dos painéis que constituem as formas, é marcado linhas nas

faces internas externas das paredes e é comum iniciar a montagem onde há uma

maior concentração de instalações hidráulicas, Primeiro monta-se um canto,

formando um “L”, depois segue a seqüência conforme o projeto executivo, fixando as

formas com conectores, como grampos ou pinos. Para garantir que os painéis

fiquem em pé, são colocados escoras. E por fim, ocorre o ajuste milimétrico do

prumo das formas. (Téchne, nov., 2008). A Figura 2.11 traz uma edificação onde

estão sendo montadas as formas para receber o concreto.

Figura 2.11 - Conjunto habitacional em paredes de concreto. Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de ativos, 2007, 2008.

Durante a concretagem, é necessários tomar alguns cuidados. Em peças

muito esbeltas, devem ser abertas janelas para auxiliar o lançamento do concreto.

Se o concreto não for auto – adensável, deve ser feita a vibração imediatamente

após a concretagem, para preencher os vazios que podem ocorrer, principalmente

onde se concentram as instalações. A desfôrma, deve ser realizada sem choque,

para evitar fissuras por ações mecânicas. Os painéis, após a desfôrma devem ser

limpos para retirar a camada fina de concreto que adere a ele. A cura geralmente é

úmida e deve ser realizada cedo para evitar fissuras superficiais. É recomendado

molhar as peças ao menos cinco vezes ao dia. (Téchne, nov., 2008).

É importante também, impermeabilizar o encontro da parede com o piso.

A fixação dos marcos das esquadrias é feita junta com a concretagem das paredes.

Para a fixação da estrutura de cobertura devem ser posicionados insertes metálicos,

e esta pode ser de madeira ou metálicas. O sistema permite aplicação direta de

Page 33: Construcao Com Paredes de Concreto

32

textura externamente e aplicação de gesso e massa corrida nas paredes internas.

(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

2.4.2.3 Tilt-up

O sistema tilt-up foi reconhecido no início do século 20 como um método

construtivo, que significa “colocar de pé”. O arquiteto americano Robert Ai Ken, foi o

precursor do sistema, utilizando na fachada da Igreja Metodista em Zion-Ilinois, nos

Estados Unidos em 1909. O tilt-up evoluiu após a Segunda Guerra Mundial, na

construção de galpões industriais nos Estados Unidos. No Brasil, o sistema chegou

em 1989, através da Sociedade Torre de Vigia, com a construção de seu parque

gráfico com 210.000 m² e com 1000 apartamentos em São Paulo. (Téchne, fev.

2008).

O tilt-up consiste basicamente em moldar as paredes de concreto armado

no local da obra na horizontal para depois içá-las na posição definitiva. É indicado

para obras de até 15 m de pé-direito, como galpões industriais, centros de

distribuição, indicado também para casas em grande escala, shoppings,

reservatórios, entre outros. (Téchne, fev. 2008).

Para projetar em tilt-up, é preciso atender as norma brasileiras pra pré-

moldados (NBR 9062, 2001)), para concreto armado (NBR 6118, 2003) e a norma

americana específica para o sistema (ACI-318). Os painéis são executados com Fck

de 25 MPa e aço CA-50, com dimensões medias de 5 x 18 m e com espessura

mínima de 12 cm. (Téchne, fev. 2008).

Na fundação, cada encontro entre duas placas, o tilt-up adota uma

estaca. O piso deve ser nivelado a laser e resistir à compressão, flexão e abrasão. É

na qualidade do piso que está o sucesso do sistema, uma vez que os painéis são

executados sobre ele. As fôrmas são montados sobre o piso, definindo o desenho

das estrutura e das aberturas, nesta etapa podem ser incorporados acabamentos

como cerâmicas. No piso é passado desmoldante. A etapa seguinte, é o

posicionamento das armaduras, os insertes de ligação e içamento. Com as

armaduras colocadas, concretam-se os painéis que depois são polidos. Após a cura,

são colocadas manilhas para o içamento das placas, por gruas, muncks ou

guindastes. O posicionamentos das placas é auxiliado por escoras provisórias até

que a estrutura seja solidarizada. A cobertura e as lajes travam a estrutura, para que

Page 34: Construcao Com Paredes de Concreto

33

depois possam ser retiradas as escoras. (Téchne, fev. 2008).

2.4.3 Sistemas em Alvenaria

2.4.3.1 Alvenaria Estrutural

Para Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.(2002), “a alvenaria estrutural é um

tipo de estrutura em que as paredes são elementos portantes compostos por

unidades de alvenaria, unidos por juntas de argamassa capazes de resistirem a

outras cargas, alem de seu peso próprio.”

A utilização de alvenaria em construções data de milhares de anos e até o

final de século XIX, a alvenaria predominou como material estrutural, porem eram

estruturas muito robustas e pouco econômicas. Com o surgimento de estruturas de

aço e concreto a alvenaria, ficou em segundo plano, apenas com função de

vedação. É no final do século XIX, por volta de 1950 que ocorre o surgimento da

alvenaria estrutural, creditada ao suíço Paul Haller. No Brasil, o precursor do

processo foi o estado de São Paulo, onde em 1966 foram construídas as primeiras

obras em alvenaria armada de blocos de concreto, no Conjunto Habitacional “Central

Parque da Lapa”. Estima-se que no Brasil, entre 1964 e 1976 foram construídas

mais de dois milhões de unidades habitacionais em alvenaria estrutural, mas como

os resultados se mostraram pouco satisfatório quanto à qualidade e durabilidade,

tornou-se necessários mais pesquisas nessa área. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.,

2002).

O IBRACON – Instituto Brasileiro de Concreto, em dezembro de 1997

realizou um colóquio sobre produção de blocos, controle de qualidade,

normalização, processos construtivos, métodos de dimensionamento entre outros

temas, reunindo os principais calculistas, projetista, fabricantes de blocos e

construtoras. Ainda em 1997, em 14 de dezembro, o IPT – Instituto de Pesquisas

Tecnológicas, as indústrias construtoras de blocos de concreto e do Comitê

Brasileiro de Construção Civil – CB-2 da ABNT, fundaram uma Comissão de

Estudos para desenvolver o sistema no Brasil. (Sanchez, 1994, apoud Bedin,

Oliveira & Prudêncio Jr., 2002).

“A carência de pesquisas aliada a falta de conhecimentos e a

inexperiência dos profissionais apresentavam-se como os principais obstáculo serem

Page 35: Construcao Com Paredes de Concreto

34

superados na época.” (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002, p. 11).

O apogeu da alvenaria estrutural no Brasil ocorreu na década de 80, com

o investimento de diversas construtoras e produtoras de bloco. Após essa fase de

intensas pesquisas, os trabalhos em alvenaria estrutural sem o auxilio de empresas

de grande porte foram diminuindo. Algumas construtoras ainda continuaram com o

sistema, porem a falta de conhecimentos impediu a aplicação do sistema com

vantagens, causando diversos problemas nas edificações, denegrindo a imagem do

sistema. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002).

Após a queda do uso de alvenaria estrutural, muitas regiões brasileiras

voltaram a utilizar o sistema, não só para construções para população de baixa

renda, mas também para edificações de alto padrão. Assim, atreves de mais

pesquisas, a imagem da alvenaria estrutural foi restabelecida gradativamente no

cenário brasileiro. (Correa & Ramalho, 2003).

As principais vantagem da alvenaria estrutural é a economia de formas,

redução significativa dos revestimentos, redução dos desperdícios de mão-de-obra e

material, redução do numero de especialidades e flexibilidade no ritmo de execução

da obra. Quanto às desvantagens, o sistema apresenta dificuldade de adaptar-se ao

projeto arquitetônico ao novo uso, interferência entre projetos de arquitetura e a

necessidade de mão-de-obra especializada. (Correa & Ramalho, 2003).

A alvenaria estrutural pode ser armada, não-armada ou parcialmente

armada (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr., 2002):

• Alvenaria estrutural não-armada: as paredes são compostas por elementos

de alvenaria, podendo conter armação com finalidade construtiva ou de

amarração, que não absorver os esforços atuantes;

• Alvenaria estrutural armada: difere do processo anterior, pelo fato de que as

cavidades dos blocos são preenchidas continuamente por graute envolvendo

uma quantidade suficiente de armadura que possa absorver os esforços

atuantes;

• Alvenaria parcialmente armada: é o processo onde algumas paredes

utilizam o conceito de alvenaria estrutural não-armada e algumas paredes

com o conceito de alvenaria estrutural armada.

“A modulação é um processo absolutamente fundamental para que uma

edificação em alvenaria estrutural possa resultar econômica e racional”. (Correa &

Ramalho, 2003, p. 13). Se a obra não for modulada, o preenchimento dos vazios

Page 36: Construcao Com Paredes de Concreto

35

existentes devido a não modulação gera custos maiores e menos racionalidade., já

que os blocos não podem ser cortados. (Correa & Ramalho, 2003).

Diversos blocos podem ser utilizados na execução da alvenaria estrutural,

suas dimensões são estabelecidas em norma (NBR 6136, 1994) sejam eles,

maciços, vazados, cerâmicos ou de concreto. (Correa & Ramalho, 2003).

A locação das fundações é fundamental para a alvenaria estrutural, tanto

em fundações rasas como profundas, pois um desvio em relação ao alinhamento

das paredes pode gerar esforços adicionais e varias patologias. Cuidados especiais

devem ser tomados em fundações para obras em alvenaria estrutural, já que esse

sistema apresenta reduzida capacidade de absorver recalques diferenciais. Uma

pratica muito utilizada, em fundações rasas, é fazer sapata corrida com blocos e

canaletas de concreto grauteados e armados. (Bedin, Oliveira & Prudêncio Jr.,

2002).

Para Bedin, Oliveira & Prudêncio, (2002), os projetos complementares

devem ser realizados junto com o arquitetônico e estrutural, de modo a ser

compatibilizados, para que sejam previstas e solucionadas eventuais dificuldades de

execução. Devem ser previstos, onde serão localizadas as instalações, pois

necessitam de blocos especiais.

A execução da estrutura de alvenaria estrutural, inicia-se com a planta da

primeira fiada, onde são feitas a locação das instalações, já que as tubulação

deverão coincidir com os furos dos blocos e as instalações hidrossanitárias, coincidir

com os shafts. Os vãos das portas são também locados junto à primeira fiada. Os

vãos das esquadrias, é realizada na elevação da segunda fiada. (Téchne, jan.,

2008).

Com a construção em alvenaria estrutural tem elevada precisão

dimensional, os revestimentos podem ser aplicados diretamente sobre os blocos,

sem precisar de regularização. (Téchne, jan., 2008).

Page 37: Construcao Com Paredes de Concreto

36

2.4.3.2 Painéis Pré-Fabricados

2.4.3.2.1 Sistema Dominó

“O sistema construtivo consiste na utilização de painéis pré-fabricados com blocos cerâmicos furados, unidos com argamassa, reforçados com concreto armado em seu perímetro e revestidos nas duas faces com argamassa de cimento, cal e areia. Os painéis verticais formam as paredes da edificação e apresentam capacidade de receber as cargas da cobertura.” (Barth at all, 2006).

Os painéis vêm de fábrica impermeabilizados na sua base, podendo

conter portas, janelas, instalações elétricas e hidráulicas. As instalações são

completas em obra e na obra também são colocados os revestimentos cerâmicos e

feita a pintura. (Barth at all, 2006).

“Os painéis são formados por alvenaria com blocos cerâmicos furados, armadura de aço de reforço e revestidos com argamassa, caracterizados pelo fato de que os mesmos podem ou não conter instalações elétricas, hidráulicas e esquadrias. O painel de alvenaria recebe armaduras de reforço estrutural com aço de construção do tipo CA 50 6.3mm (1/4"), fixado em pontos previstos para facilitar sua sustentação e manuseio, e que também servem para união de uma com a outra através de pontos de solda elétrica. Estes insertes metálicos servem para a fixação dos painéis nos blocos pré-fabricados de fundação, nas lajes ou outro tipo de fundação ou alicerce.” (Barth at all, 2006).

Os blocos utilizados para a sua execução são de 6 furos e são

estruturado no seu perímetro com concreto armado, conforme Figura 2.12. (Barth at

all, 2006).

Figura 2.12 - Sistema de fabricação dos painéis Dominó. Fonte: Barth at all, 2006.

Page 38: Construcao Com Paredes de Concreto

37

Para a realização dos painéis é utilizado um molde ou chapa de aço na

horizontal como fundo da forma e peças laterais metálicas para definir a espessura e

o formato dos painéis. As armaduras são soldadas aos insertes metálicos e

colocadas sobre o fundo da forma e junto às laterais da forma, que servem como

moldura de reforço estrutural do painel e criam pontos de movimentação das placas.

É colocado uma camada de 10 mm de argamassa de cimento, cal e areia no fundo

da fôrma. É deixado um espaço de 30 mm entre as laterais do molde e o

assentamento dos blocos cerâmicos onde posteriormente esse vazio é preenchido

com concreto com brita, recobrindo a armadura de reforço lateral. E para finalizar, é

colocado a argamassa de revestimento sobre os blocos cerâmicos para fazer o

acabamento que é adquirido com desempenadeira de aço. (Barth at all, 2006).

O painel padrão tem dimensões de 265 cm de altura, 115 cm de largura e

10 cm de espessura (8 cm do bloco cerâmicos de seis furos e mais 2 cm

correspondentes ao reboco interno e externo) e pesam aproximadamente 360 kg.

Utilizando estas dimensões pode-se ter um projeto modular, porem este sistema

permite adequações conforme o projeto arquitetônico desde que as adequações

respeitem certa racionalidade. (Barth at all, 2006).

A produção dos painéis é realizada em mesas metálicas horizontais e

desmoldadas dentro de 72 horas. O manuseio dos painéis é feito com gruas ou

caminhão com lança telescopia, onde o balancim é fixado nos insertos de aço

posicionados em suas quatro extremidades, que permite o armazenamento dos

painéis tanto na vertical como na horizontal, com inclinação de aproximadamente

75º. Os painéis permanecem na fabrica durante 14 dias para que adquiram a

resistência necessária para que possam ser montados. (Barth at all, 2006).

Os painéis são fixados através de três pontos (inferior, intermediários e

superior) com solda entres os insertes metálicos que são feitos de cantoneiras de

aço. Para proteger os insertes, é passado uma pintura anti-corrosiva. (Barth at all,

2006).

A Figura 2.13 mostra painéis sendo montados e a Figura 2.14 uma casa

pronta.

Page 39: Construcao Com Paredes de Concreto

38

Figura 2.13 - Painéis em montagem. Fonte: Barth at all, 2006.

Figura 2.14 - Casa pronta da Casas Dominó. Fonte: Barth at all, 2006.

As juntas entre os painéis é preenchida com argamassa cimentícia

composta por polímeros pra compensar eventual movimentação entre as placas. A

finalização da juntas pode ser feita com acabamento liso, com friso ondulado e friso

quadrado. (Barth at all, 2006).

Os oitões das casas Dominó podem ser fechados com painéis pré-

fabricados cerâmicos ou lambris de madeira pintados ou impermeabilizados. Os

painéis cerâmicos podem ser revestidos com pintura, massa corrida, massa

texturizada e pintura acrílica ou epóxi nas paredes de banheiro e cozinha. As

paredes do banheiro e a parede da cozinha que esta localizada a pia podem receber

azulejo. Os pisos podem ser realizados de forma convencional. (Barth at all, 2006).

Page 40: Construcao Com Paredes de Concreto

39

Nos painéis domino, podem ser embutidas durante o processo de

fabricação as instalações elétricas e hidráulicas, ficando a fixação de tomadas,

interruptores, torneiras, louças, etc., para depois de colocada a cobertura. Para as

instalações sanitárias, quando radier, estas devem ser inseridas durante a execução

da laje, e para os demais casos tais instalações podem ser executadas

conjuntamente com o sistema de fossa e sumidouro de concreto pré-fabricado,

também depois de coberta a obra. (Barth at all, 2006).

Quanto à cobertura, esta é convencional, com tesouras de madeira. Os

beirais revestidos com madeira pintada e impermeabilizada. As telhas cerâmicas os

de fibrocimento, e o forro de madeira ou PVC. As aberturas são geralmente de

madeira, mas permite outro tipo de esquadrias. (Barth at all, 2006).

Os painéis Dominó podem ser empregados em edificações residenciais,

comerciais ou industriais, pelo fato de que os painéis podem ser transportados e

unidos por solda elétrica uns aos outros e nos blocos de fundação. (Barth at all,

2006).

“A casa pré-fabricada permite uma maior racionalidade no uso de

materiais e componentes, para tanto quanto maior a racionalização do projeto

arquitetônico, maiores são os benefícios oriundos da pré-fabricação.” (Barth at all,

2006).

As paredes da Casas Dominó têm função de vedação assim como função

estrutural, e devem resistir aos impactos sofridos durante sua vida útil, como

choques acidentais de utilização, choques por tentativa de intrusão intencional ou

não. (Barth at all, 2006).

“O processo de industrialização também propicia um grau de uniformidade das características físicas e mecânicas dos painéis pré-fabricados, que resulta numa conformidade entre o projeto modular racionalizado e o sistema construtivo industrializado.” (Barth at all, 2006).

O sistema de painéis pré-fabricados tem se mostrado com grande

flexibilidade compositiva, que atente desde casas populares a edificações de alto

padrão de acabamento. (Barth at all, 2006).

Page 41: Construcao Com Paredes de Concreto

40

“Este processo construtivo é considerado inovador, no entanto os materiais utilizados são convencionais na construção civil, conferindo durabilidade e confiabilidade por parte dos usuários. O produto final é uma casa de alvenaria cujo uso é semelhante ao de uma casa convencional feita com blocos cerâmicos, exigindo os mesmos cuidados na colocação de armários suspensos, suportes, ampliações e manutenção em geral.” (Barth at all, 2006).

Ensaios foram realizados nos painéis e foram obtidos os seguinte

resultados:

“As tensões máximas obtidas nos ensaios de compressão dos painéis na posição vertical, demonstram-se compatíveis com as cargas atuantes em uma habitação térrea. Os painéis na posição vertical com carga aplicada no topo mostram que o quadro de reforço em concreto confere ductilidade ao conjunto e o valor da carga é satisfatório para as coberturas normalmente utilizadas em habitações. Os resultados dos ensaios de corpo mole dos painéis mostraram desempenho satisfatório, atingindo os níveis M (mínimo) e S (satisfatório superior) quanto aos níveis exigidos pelo respectivo Projeto de Norma. Nos ensaios de corpo duro os painéis ensaiados atingiram o Nível S, satisfatório superior.” (Barth at all, 2006).

Os resultados obtidos contribuíram para a caracterização do sistema

tecnologicamente, que foi homologado pela Caixa Econômica Federal para a

construção de habitações térreas no estado de Santa Catarina. (Barth at all, 2006).

2.4.3.2.2 Sistema Kit Engenharia

“O sistema de painéis cerâmicos pré-fabricados da Kit Casa destina-se à

construção de paredes de habitações térreas e isoladas.” (Téchne, mar., 2009).

O painéis Kit são compostos por blocos cerâmicos vazados e nervuras de

concreto armado. (Téchne, mar., 2009).

“O sistema caracteriza-se pela união entre painéis pré-fabricados, apoiados sobre fundação projetada e executada sob supervisão da Kit Casa. Oitões pré-fabricados com blocos cerâmicos e nervuras de concreto armado são apoiados sobre os painéis das paredes ou sobre lajes pré-fabricadas de concreto armado.” (Téchne, mar., 2009).

As faces dos painéis são revestidas de argamassa de cimento, cal e areia

de 1 cm de espessura. (Téchne, mar., 2009).

Para o projeto padrão, a casa é realizada em até 60 dias, quando

entregue direto ao cliente, quando são realizados conjuntos habitacionais com mais

Page 42: Construcao Com Paredes de Concreto

41

de 250 unidades, é montado uma linha de produção para atender a necessidade de

execução. As formas para os painéis têm 0,90 m a 3,24 m de largura, por 2,60 m até

3, 00 de comprimento. Podem ser feitas formas intermediarias para atender projetos

não padrão. (Téchne, mar., 2009).

A Figura 2.15 mostra a linha de produção em canteiro de obra em um

conjunto habitacional construído em Rio Verde, Goiás. (Téchne, mar., 2009).

Figura 2.15 - Linha de produção em canteiro de obra em um conjunto habitacional construído em Rio Verde, Goiás. Fonte: Téchne, mar., 2009.

“Os painéis podem ser produzidos em indústria fixa ou linha de produção montada em cada canteiro de obra. No segundo caso, é montada uma linha de produção específica para cada empreendimento, com capacidade para atender ao cronograma exigido. As linhas de produção instaladas nos canteiros têm capacidade de produzir entre três e seis casas por dia, com 37 m2 a 150 m2. É necessário que haja um volume mínimo a serem produzido, caso contrário, as unidades terão o padrão fixo do Kit Casa, e os painéis prontos serão transportados até a obra.” (Téchne, mar., 2009).

A ligação entre os painéis é feita por meio de chapas metálicas soldadas

embutidas durante a fabricação, com o auxilio de barras de aço ø 10 mm (CA-25).

As juntas horizontais são preenchidas com argamassa, preparada no local ou

industrializada. As juntas verticais são preenchidas com argamassa e protegidas

com selante flexível. Entre os oitões e lajes são feitas com mãos-francesas metálicas

soldadas. A fundação pode ser radier ou sapatas isoladas. (Téchne, mar., 2009).

As paredes do banheiro e cozinha podem receber revestimentos

cerâmicos e as demais paredes e tetos recebem pintura com tinta acrílica, com ou

sem massa corrida. (Téchne, mar., 2009).

Page 43: Construcao Com Paredes de Concreto

42

As cobertura pode receber estrutura metálica ou de madeira. A lajes é

composta por painéis pré-fabricados nervurados de concreto armado, com 4 cm de

espessura e Fck de 25 MPa. (Téchne, mar., 2009).

“Conforme a Referência Técnica IPT 21A o desempenho estrutural dos

painéis é considerado satisfatório para casas térreas, considerando o estado limite

último e o estado limite de utilização.” (Téchne, mar., 2009).

“A certificação NBR-ISO 9001/2000, o PBQP-H nível "A" e o Qualihab

nível "A" foram concedidos à Toulouse Construtora, empresa que mantém parceria

com a Kit Casa.” (Téchne, mar., 2009).

2.4.4 Sistemas em Madeira

2.4.4.1 Wood Light Frame

O sistema construtivo com estruturas leves, denominado “Wood light

frame” é bastante difundido na América do Norte. (Murray & Bach, 1998, apoud

Laroca, 200). Nos Estados Unidos e Canadá, mais de 90% da edificações

habitacionais foram construídas nesse sistema, sendo que algumas com mais de

200 anos, construídas pelos primeiros colonizadores. (Anderson, 1973, apoud

Laroca, 2007). Por ser um sistema a seco e pela velocidade de execução, dentro

outros fatores, o WLF, como é denominado, vem ganhando espaço em países

europeus. (Blass, at all, 2005, apoud Laroca, 2007).

A madeira utilizada nos sistema light wood frame é o pinus. (Téchne, nov.,

2008).

A Figura 2.16 mostra uma edificação em construção no sistema light wood

frame.

Page 44: Construcao Com Paredes de Concreto

43

Figura 2.16 - Sistema light wood frame em construção. Fonte: Téchne, nov. 2008. Dois sistemas são utilizados no Wood light frame, um deles é o “ballon

frame”, caracterizado por varias vigas unidas em pilares de pinus, em que a altura é

igual ao do edifício. O outro sistema, é o chamado de plataforma, sendo que a

estrutura em plataforma possui elementos comuns ao ballon frame, com a diferença

que seus elementos verticais tem a altura do pavimento. O piso de cada planta serve

de base para a construção do piso superior. (Laroca, 2007). Todas a ligações são

pregadas, com pregos galvanizados a fogo. (Téchne, nov., 2008).

“O comportamento estrutural do wood frame assemelha-se muito ao da alvenaria estrutural. No wood frame, cada elemento recebe esforços de diferentes naturezas, sempre conjugados com outros elementos. Além disso, as estruturas em wood frame apresentam redundância e hiperestaticidade. Já as estruturas convencionais em madeira, tipo treliças entalhadas ou sistemas pilar-viga, são geralmente isostáticos, podendo ruir se um único elemento falhar.” (Téchne, jul. 2009).

“A estrutura do piso no sistema WLF é composta especificamente de

vigas de seção “I” com alma de compensado e OSB (Oriented standard board –

chapa de partículas orientadas), ou de travessas de madeira solida” (Laroca, 2007,

p. 88).

Sobre as vigas geralmente é aplicado uma base para o assentamento do

piso de painel compensado. (Laroca, 2007).

Como as cargas são leves, usar sapata corrida na fundação é uma boa

escolha. (Téchne, nov., 2008).

As paredes devem suportar as cargas do telhado e em edificações com

Page 45: Construcao Com Paredes de Concreto

44

mais pavimentos, devem suportar as cargas do demais pisos. A estrutura das

paredes servem como fixação dos fechamentos internos e externos. Externamente,

as paredes podem ser fechadas com OSB, madeira ou compensado estrutural e

internamente com chapas de gesso acartonado. (Laroca, 2007). Nas áreas

molhadas, aplicasse chapa cimentícia com impermeabilização sobre a parede de

OSB. (Téchne, jul., 2009).

A estrutura de cobertura, em geral é feita com tesouras pré-fabricadas,

mas também pode ser realizada com caibros apoiados diretamente sobre as

paredes ou sobre vigas de madeira laminada colada. (Laroca, 2007).

Page 46: Construcao Com Paredes de Concreto

45

3 METODOLOGIA

3.1 Escolha do Sistema – Paredes de Concreto Pré-Fabricadas

A indústria da construção civil vive um momento de grande expansão na

construção de habitações, buscando sistemas construtivos rápidos de execução e

dentro dos padrões técnicos reconhecidos. De acordo com a Coletânea de Ativos

Sobre Paredes de Concreto (2007, 2008) o sistema Paredes de Concreto atende

todas as premissas do mercado atual, por ser um sistema construtivo racionalizado

que oferece as vantagens da produção em larga escala sem perder a qualidade.

Buscando ainda mais a industrialização, a idéia é pré-fabricar as paredes de

concreto, já que o sistema construtivo em paredes de concreto vem ganhando

espaço ao cenário brasileiro. Fabricar módulos de parede de concreto de modo a

possibilitar que o sistema possa se adequar a diversos projetos arquitetônicos, sem

modificar as fôrmas onde serão fabricados os painéis, o que não seria possível com

paredes inteiras, do tamanho igual ao do projeto. Por estes motivos, o sistema em

paredes de concreto pré-fabricadas foi escolhido como objeto de estudo. Não é um

sistema novo, já existem construções com essa tipologia espalhas pelo mundo,

principalmente na Europa. No Brasil existem algumas empresas que utilizam esse

sistema, porém não é muito difundido. Buscando o que há de melhor dos sistemas

existentes, a proposta é desenvolver um projeto voltando à habitação de interesse

social que atenda as premissas do mercado.

3.2 Definição dos Painéis

Será proposto dimensões, espessura, largura e altura, para se adequar a

tipologia de construção estudada. Os painéis terão um leve rebaixo em suas bordas

para receber o rejuntamento e a estrutura tenha aspecto uniforme, simplesmente por

questões estéticas.

3.2.1 Espessura

Segundo Eurocode 2 (apoud material didático ABCIC & ABCP) a

Page 47: Construcao Com Paredes de Concreto

46

espessura mínima para os painéis é de 8 cm, sendo esta a espessura adotada para

a elaboração dos painéis, já que é uma edificação com cargas baixas.

3.2.2 Largura

Pensando em otimização, optou-se em fazer os painéis com 1,25 m de

largura, para aproveitamento das barras de aço, sem desperdício causado pelas

sobras, já que utilizando um cobrimento de 2,5 cm de cada lado, a largura da

armadura horizontal fica com 1,20 m, e como a barra de aço tem 12 m, obtém-se 10

pedaços com 1,20 sem sobras. Há mais valores que são múltiplo de 12, porém com

larguras maiores que 1,20 m é a dificuldade em modular, e valores inferiores não se

apresentariam bem para embutir as esquadrias nos painéis, como, por exemplo,

uma esquadria com largura de 1,0 m, que será a máxima largura de esquadria

utilizada neste projeto, se adéqua bem aos painéis de 1,25 m, restando bordas de

12,5 cm de cada lado.

3.2.3 Altura

Com os mesmo critérios da escolha da largura, agora levando em

consideração o pé-direito de 2,60 m e considerando cerca de 5 cm na base do

painel para o piso e mais 5 cm no topo para o forro, sobra um total 2,70. Pensando

na racionalidade, será aumentado para 2,75 cm de altura, onde retirando os 5 cm do

cobrimento, obtém-se a armadura vertical de 2,70 cm, onde em uma barra de 12 m,

ficam 4 barras de 2,70 m e mais uma barra com 1,20, onde a última será utilizada

nas armadura horizontal dos painéis.

3.3 Banheiro

O banheiro será pré-fabricado. Como as instalações hidráulicas ficarão

concentradas na parede do banheiro, optou-se fazer um banheiro pré-fabricado, com

a mesma espessura dos painéis nas paredes e as laje de piso com 10 cm. Sendo

que ele já deve sair pronto de fábrica, com todas as instalações e até os

revestimentos. O banheiro deverá ser montado primeiro, e servirá de suporte inicial

aos demais painéis. A decisão de o banheiro ser pré-fabricado é de reduzir ainda

Page 48: Construcao Com Paredes de Concreto

47

mais os serviços executados em canteiro de obra, reduzindo os desperdícios e

aumentando o controle de qualidade. A caixa d’água será apoiada sobre a

circulação em uma pequena laje.

3.4 Concreto

Para que se obtenha uma estrutura leve, optou-se em utilizar um concreto

leve, ou seja um concreto onde há a substituição total ou parcial dos agregados

tradicionais por agregados leves. (Agnesini & Rossignolo, 2005). O agregado a ser

utilizado na composição do concreto leve será EPS. De acordo com o Manual de

Utilização de EPS na Construção Civil, (2006), o concreto leve com EPS é um

concreto que no lugar da pedra britada, utiliza o EPS em forma de pérolas pré-

expandidas, ou “flocos” de EPS.

Concreto leve é especificado pela Coletânea de Ativos sobre Paredes de

Concreto (2007, 2008) como um dos concretos que podem ser empregados para

paredes de concreto moldadas “in loco”, porém nesta coletânea o agregado leve

utilizado é argila expandida.

O concreto leve é muito aplicado para casas pré-fabricadas que

substituem a alvenaria. O único cuidado é que para paredes externas deve-se

utilizar uma fina camada de argamassa aditivada já na concretagem, tornando o

painel impermeável. (Manual de Utilização de EPS na Construção Civil, 2006).

Para Agnesini & Rossignolo (in Isaia, p. 1332, vol. 2, 2005), a ampla

utilização do concreto leve deve-se especialmente aos benefícios promovidos pela

redução da massa especifica do concreto, com a redução de esforços na estrutura

das edificações, a economia de fôrmas e cimbramento, assim como a diminuição

dos custos com o transporte e montagem de peças pré-fabricadas.

O Fck a ser utilizado para casas de até 2 pavimentos é de 4 MPa.

(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008). A densidade do concreto

leve varia conforme a aplicação, variando de 700 a 1600 kg/m³, enquanto o concreto

convencional fica em torno de 2400 kg/m³. O Gráfico 1 indica os valores de

resistência à compressão , onde os ensaios foram feito com corpos de prova

variando de 700 a 1600 kgf/m³ e pré-expansão das pérolas de aproximadamente 12

kg/m³, e EPS variando sua granulometria a partir de 0,7 a 1,0 mm. (Manual de

Utilização de EPS na Construção Civil, 2006).

Page 49: Construcao Com Paredes de Concreto

48

De acordo com o Gráfico 3.1 para atingir uma resistência de 4 MPa o

concreto apresenta uma densidade de 1000 kg/m³.

Gráfico 3.1 - Densidade do concreto leve x resistência à compressão.

Fonte: Manual de Utilização EPS na Construção Civil, p.53, 2006.

3.5 Tipologia dos Painéis

Com as dimensões definidas, pode-se obter os tipos de painéis a serem

utilizados para a montagem da modulação da habitação a ser estudada. Os painéis

utilizados serão:

1. Painel de concreto leve cego (PCL C) – são os painéis sem nenhum abertura.

(Figura 3.1):

275

125

Figura 3.1 - Painel de concreto leve cego (PCL C).

Page 50: Construcao Com Paredes de Concreto

49

2. Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100) – painéis que

recebem janela de 100 x 120. Os painéis são projetados para receber

esquadrias de alumínio, e como as janelas mais baratas são as com

dimensões de 60 cm, 100 cm, 120 cm, 150 cm, buscou-se enquadrar as

janelas dentro destas dimensões, sendo que a de 150 cm, apresenta-se

grande para a habitação estudada (Figura 3.2).

125

12.5 100 12.5

98

120

65

275

Figura 3.2 - Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 (PCL J100).

3. Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60) - painéis que

recebem janela de 60 x 60 cm, e como no PCL J100, a dimensão da janela

escolhida levou em consideração a economia. (Figura 3.3).

Page 51: Construcao Com Paredes de Concreto

50

275

125

32.5 6032.5

150

60

65

Figura 3.3 - Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 (PCL J60).

4. Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70) – são painéis que

recebem porta de 70 x 210 cm, painéis para portas internas, em que a

dimensão mínima é de 70 cm. (Figura 3.4).

275

125

70

210

65

Figura 3.4 - Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 (PCL P70).

5. Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80) – painéis que

recebe porta de 80 x 210 cm, painéis para portas externas, em que a

dimensão mínima é de 80 cm. (Figura 3.5).

Page 52: Construcao Com Paredes de Concreto

51

275

125

80

210

65

Figura 3.5 - Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 (PCL P80).

6. Meio painel de concreto leve (PCL M) – são meio painéis, feitos para se

adequar as dimensões do projeto sem precisar de recorte dos PCL C. (Figura

3.6).

275

62.5

Figura 3.6 - Meio painel de concreto leve (PCL M).

Page 53: Construcao Com Paredes de Concreto

52

3.6 Fundações

A fundação escolhida foi direta, com blocos de concreto preenchidos com

concreto, geralmente utilizada em alvenaria estrutural, por ser uma fundação rápida

e parcialmente industrializada. Na primeira fiada é realizada com blocos de concreto

tipo calha de 14x19x39 com armadura dentro deles e na segunda fiada com blocos

de concreto na mesma dimensão dos blocos calha, ambos preenchidos com

concreto e fixados com grampos metálicos feitos com barras de aço. (Caderno da

Caixa, 2006). A Figura 3.7 traz um desenho esquemático de como fica esta

fundação com blocos de concreto. É evidente que o tipo de fundação varia de

acordo com o tipo de solo, mas como objeto de estudo foi estabelecido essa

fundação. Assim como em uma estrutura convencional, a paredes serão apoiadas

sobre as vigas de baldrame, neste caso a própria fundação. Na região onde se

apoiará o banheiro a fundação deve ter um rebaixo de 5 cm para que seja encaixado

o banheiro pré-fabricado, para que fique o piso do banheiro no mesmo nível do piso

da casa, já que a laje do banheiro terá 10 cm e o contrapiso da edificação terá 5 cm,

conforme Figura 3.8.

Grampo Ø 8 mm

Enchimentocom concreto

Figura 3.7 - Fundação com bloco de concreto.

Page 54: Construcao Com Paredes de Concreto

53

Figura.3.8 – Rebaixo na fundação.

3.7 Piso

Para o piso, será considerado um contrapiso que pode receber ou não

revestimentos, feito sobre um leito de brita e areia para que seja realizada a

drenagem.

3.8 Cobertura

A estrutura de cobertura será de madeira de reflorestamento, devido ao

custo ainda inferior a estrutura metálica. As telhas serão do tipo cerâmica. Telhas de

fibrocimento iriam diminuir o peso total da estrutura, mas a princípio serão

consideradas telhas cerâmicas devido ao melhor desempenho térmico. Será

utilizado forro de PVC, por ser leve.

3.9 Fixação dos Painéis

“A finalidade das ligações é suportar e restringir os painéis pré-fabricados

contra ações atuantes. Isto é, suportar seu peso e restringir movimentos causados

pela aplicação das cargas.” (Castilho, 1998).

Page 55: Construcao Com Paredes de Concreto

54

O tipo de fixação a ser utilizada, é por meio de cantoneiras ou chapas

metálicas parafusadas painel com painel e painel com piso. Entre os painéis serão

realizadas três fixações de modo a garantir a estabilidade dos mesmos. Com o piso

serão feitas duas fixações em cada painel. E com a cobertura será feito fixações

onde houver as tesouras metálicas. Para que não fiquem aparente as cantoneiras ou

chapas, serão deixados nichos nos painéis que após a montagem serão grauteados.

Outra forma de fixação pode ser por solda, porém a fixação parafusada se apresenta

mais segura, já que a solda é realizada no canteiro e não se obtém tanto controle de

qualidade quanto os parafusos. Os painéis só serão fixados em seu cantos, nunca

pelas faces. A Figura 3.9 mostra um exemplo deste tipo de fixação.

O travamento dos painéis será finalizado em seu topo por uma canaleta

de concreto com 3 cm de espessura encaixada no topo dos painéis que além de

fixar os painéis ajudará na distribuição das cargas da cobertura. As canaletas terão

125 cm, assim como a largura dos painéis colocadas intercaladas nos painéis e

fixadas por meio de chapas e cantoneiras metálicas parafusadas. No oitão as

canaletas acompanharão a inclinação do mesmo. Onde esta terá somente uma

armadura de sustentação de seu peso, sem função estrutural. Este travamento é

demonstrado na Figura 3.10.

Figura 3.9 - Exemplo de fixação parafusadas. Fonte: PCI, p. 6 -40, 1999.

Figura 3.10 - Travamento superior do painel.

Page 56: Construcao Com Paredes de Concreto

55

3.10 Elaboração do Projeto

Com os painéis definidos e com o auxilio do Quadro 3.1 da Caixa

Econômica Federal que estabelece os cômodos mínimos e suas dimensões mínimas

para um projeto de uma residência de interesse social, será elaborado o projeto.

Mobiliário mínimo dormitório casal

1 cama (1,40x1,95); 1 criado-mudo (0,50x0,50); 1 guarda-roupa (1,50x0,55) e circulação de 0,50m.

Mobiliário mínimo dormitório duas pessoas

2 camas (0,80x1,95); 1 criado (0,50x0,50); 1 guarda-roupa (1,50x0,55) e circulação de 0,80 m entre as camas e restante com 0,50 m.

Mobiliário mínimo cozinha

Largura mínima da cozinha: 1,60m. Quantidade mínima: pia, fogão (0,60x0,60) e geladeira (0,70x0,70). Previsão para armário sob a pia e gabinete.

Sala de estar/refeiçõesLargura mínima sala de estar/refeições: 2,40m. Quantidade mínima de móveis: sofás com número de assentos igual ao número de leitos, mesa para 4 pessoas e Estante/Armário TV.

Área de Serviço Quantidade mínima: 1 tanque (0,60x0,55) e 1 máquina (0,60x0,65).

Área útil (área interna, sem contar áreas de paredes)

32,00 m² (não computada área de serviço).

Pé direito 2,50 m

Pé direito banheiro 2,30m

Forro Forro de madeira ou PVC.

Cobertura Cobertura em telha cerâmica sobre estrutura de madeira ou metálica.

Revestimento InternoMassa única, gesso (exceto banheiros, cozinhas ou áreas de serviço) ou concreto regularizado para pintura.

Revestimento Externo Massa única ou concreto regularizado para pintura.

Revestimento Áreas Molhadas

Azulejo no box e na parede hidráulica do banheiro até a altura de 1,50m. Barrado impermeável sobre a pia e o tanque.

Revestimento áreas comuns

Massa única, gesso ou concreto regularizado para pintura.

Esquadrias e Ferragens Portas internas, completas, em madeira. Aceitável porta metálica no acesso à casa.

Portas banheiro 0,60 x 2,10m

Portas quartos 0,70 x 2,10m

Portas externas 0,80 x 2,10m

Janelas De alumínio para regiões litorâneas(ou meios agressivos) e de aço para demais regiões.

Pisos Cerâmica esmaltada em banheiro e cozinha, com rodapé. Cimentado nas demais áreas.

DIMENSÕES DOS CÔMODOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Quadro 3.1 - Especificações mínimas para a construção de uma casa pela Caixa Econômica Federal. Fonte: Caixa Econômica Federal

3.11 Dimensionamento dos Painéis

Para o dimensionamento dos painéis será utilizado os alguns requisitos

da normalização técnica publicada na Coletânea de Ativos sobre Paredes de

Concreto (2007, 2008) para paredes de concreto moldadas “in loco”, que serão

Page 57: Construcao Com Paredes de Concreto

56

adaptadas para as paredes pré-moldadas e os conceitos estabelecidos na ABNT

NBR 6118 (2003). A Coletânea de Ativos sobre Paredes de Concreto será apenas

uma base para o dimensionamento das armaduras horizontais e verticais nos

painéis. Para os painéis com abertura será estimado um reforços na região da

abertura, para que se possa obter uma taxa de armadura para o orçamento.

Lembrando que o foco deste trabalho é o desenvolvimento do sistema construtivo e

não o dimensionamento dos mesmos, tal dimensionamento servirá como base para

montar o orçamento.

Para o cálculo manual dos painéis devem ser consideradas as cargas

laterais a que a parede possa estar submetida, inclusive as cargas devido ao

desaprumo. O modelo de cálculo segue a teorias das estruturas em que o

carregamentos vertical das paredes deve considerar todas a cargas atuantes sobre

ela, conforme a ABNT NBR 6120 (1980). O carregamentos horizontal a ser

considerado são o vento e o desaprumo. (Paredes de Concreto – Coletânea de

Ativos, 2007, 2008).

Para as considerações de vento, deve-se seguir a NBR 6123 (1988). E

quanto ao desaprumo, deve-se seguir a equação 6.1, para edifícios e múltiplos

pavimentos, onde é verificado a estabilidade global. (Paredes de Concreto –

Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

H170

1 =θ [6.1]

onde:

θ = ângulo de desaprumo, em radianos;

H= altura da edificação, em metros.

O desaprumo é considerado como uma força horizontal aplicada em cada

pavimento segundo a equação 6.2 (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos,

2007, 2008):

θ= NFdes [6.2]

onde:

N = carga vertical do pavimento considerado.

Para seguir os conceitos estabelecidos na Coletânea de Ativos sobre

Paredes de Concreto (2007,2008), as paredes devem seguir as seguintes

Page 58: Construcao Com Paredes de Concreto

57

premissas:

• Trechos de paredes com comprimento menor que oito vezes a sua espessura

devem ser calculados como pilar-parede;

• Trechos de paredes que tenham tensão solicitante característica superior a

0,20 Fck devem ser dimensionadas como pilar ou pilar parede;

• Paredes devem ser dimensionadas à flexo-compressão para o maior valor

entre as seguintes excentricidades:

o (1,5 + 0,03h) cm, onde h é a espessura da parede;

o Excentricidades decorrente da pressão do vento não menos que 1

KN/m².

• Paredes com excentricidades maiores deverão ser calculadas pela ABNT

NBR 6118 (2004);

• Comprimento equivalente da parede ( el ), de acordo com a figura 3.11.

Figura 3.11 - Comprimento equivalente da parede

Fonte: Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008.

A seção mínima de aço das armaduras verticais não devem ser menores

que 0,10% das seção de concreto e para a armadura horizontal deve ser de no

mínimo de 0,15% da seção de aço. O espaçamento das armadura não deve ser

superior que duas vezes a espessura da parede, sendo de no máximo 30 cm, tanto

Page 59: Construcao Com Paredes de Concreto

58

para as armaduras verticais e horizontais. (Paredes de Concreto – Coletânea de

Ativos, 2007, 2008).

3.11.1 Cálculo da Resistência Limite Sob Solicitação Normal

3.11.1.1 Resistência e Cálculo

A resistência de cálculo deve ser determinada pela equação 6.3 abaixo

(Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008):

643,1t)fscdfcd85,0(

)]k2(k31[kt)fscdfcd85,0(

221dresit

ρ+≤

−+

ρ+=η [6.3]

onde:

dresitη = normal de cálculo em unidade de comprimento admitida no plano médio da

parede.

ρ = taxa de armadura da parede

t = espessura da parede

fscd= 002,0.Es [6.4]

cγ = 1,4 . 1,2 = 1,68 [6.5]

0k,35/k8635 21 =λ=→≤λ≤ [6.6]

3586

,35/k12086 1

−λ=λ=→≤λ< [6.7]

h12el=λ [6.8]

onde:

h= medida da seção transversal paralela ao plano de ação momento atuante.

3.11.1.2 Verificação do Dimensionamento

Considerando que (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos

2007,2008):

Nσ = tensões de compressão atuantes devido às cargas verticais em valor de cálculo

Page 60: Construcao Com Paredes de Concreto

59

Mσ = tensões atuantes devido às cargas horizontais (vento, desaprumo, retração,

temperatura) em valor de cálculo

A parede é dimensionada pela equação 6.9:

,t4

3dresit

mínmáx η≤

σ+σcom MNmáx σ+σ=σ e 0MNmín ≥σ+σ=σ [6.9]

3.11.1.3 Dimensionamento a Tração Devido a Momentos no Sentido

Longitudinal da Parede

“A força total de tração é resultante do bloco de tensões que ocorrem na

extremidade da parede” (Paredes de Concreto – Coletânea de Ativos, 2007, 2008).

E pode ser calculada pela equação 6.10:

NMt 75,0 σ−σ=σ [6.10]

Para a área de aço de uma parede de comprimento l , tem-se a seguinte

equação 6.10:

fyd4t)75,0)((

AM

NMMMs

σ

σ−σσ−σ= [6.11]

3.12 Verificações de Saque, Içamento, Transporte e Montagem

Como são painéis pré-moldados, devem ser verificados os esforços

gerados referentes ao saque, içamento, transporte e montagem das peças de

acordo com a NBR 9062 (2001), que trata de estrutura em concreto pré-fabricado.

Os painéis serão concretados em pé, deitados e depois sacados e içados por meio

de dois pontos, ou seja, duas alças. Para o presente trabalho serão considerados as

alças na parte superior para ao levantamento dos painéis.

3.12.1 Tratamento das Juntas e Vedações Entre as placas

Durante a montagem são colocados tarugos de polietileno entre as placas

Page 61: Construcao Com Paredes de Concreto

60

como vedação.

As juntas serão tratadas conforme o princípio do gesso acartonado, que

para que o produto final tenha aspecto modular os painéis são levemente rebaixados

na bordas para receberão o rejunte e as fitas de reforço. A massa para rejunte tem

pouca resistência à deformação, por isso o uso de fitas de reforços, evitando assim

fissuras nessa região. (Barros & Tanigutti, 1998). A Figura 3.12 traz os passos do

rejuntamento entre placas de gesso acartonado.

Figura 3.12 - Tratamento das juntas. Fonte: Barros & Tanigutti, 1998.

3.13 Orçamento

Para o orçamento serão adotadas as especificação da TCPO 2003

(Tabela de Composição de Preço para Orçamentos). O preços unitários para a

composição dos custos terão como base o mês de outubro de 2009. Para a

obtenção dos preços unitários, será utilizado o site da Revista Construção Mercado,

da Editora PINI, que traz os valores médios dos insumos e mão-de-obra dos estados

brasileiros de acordo com os itens da TCPO. Como parâmetro do valor que será

obtido, será comparado o orçamento da habitação em paredes de concreto pré-

fabricadas ao CUB/SC do mês de outubro de 2009 para residências populares.

O orçamento é ainda auxiliado pelo orçamento descrito no Caderno Caixa

Econômica Federal (2006), onde apresenta um projeto padrão de uma casa popular

em alvenaria estrutural. O orçamento deste trabalho é baseado na edificação

acabada, ou seja, com a cobertura e forro, pisos e azulejos, pintura, instalações

elétricas, hidráulicas e sanitárias, e fundações não incluindo as louças de pia e

Page 62: Construcao Com Paredes de Concreto

61

cozinha.

No orçamento dos painéis e do banheiro, será considerado um custo fixo

de fabricação, onde este valor é baseado no custo fixo adotado na empresa de pré-

moldados, BPM Pré-Moldados, localizada em Criciúma/SC e o valor do concreto

leve com EPS também é baseado com informações da empresa.

Como não se sabe o local de fabricação e local onde será edificada a

habitação, o valor do frete não será considerado no orçamento.

Page 63: Construcao Com Paredes de Concreto

62

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.1 Elaboração do Projeto

De acordo com a Tabela 6.1 e com as dimensões dos painéis, obteve-se

o projeto da Figura 4.2, sempre levando em consideração que os painéis só podem

ser ligados entre si pelos seus cantos, nunca pelas faces e sempre utilizando os

tipos de painéis estabelecidos acima, de modo a evitar recortes. A ligação de painéis

por uma de suas faces, faz com que os painéis tenham padronização, pois caso

houvesse necessidade de ligar, por exemplo, dois painéis cegos (PCL C), sendo que

um deles fixasse no meio do outro painel, teria que ser realizada mais uma ligação

no meio de um dos painéis, além das fixações dos cantos, como na Figura 4.1.

Figura 4.1 - Exemplo de modulação dos painéis.

As dimensões escolhidas para os painéis apresentaram-se satisfatória

para a modulação de uma habitação de interesse social, obtendo-se um projeto com

44,62 m², que é adequado a esse tipo de construção. Os cômodos ficaram dentro

dos padrões que a Caixa Econômica Federal exige, possibilitando o financiamento

do deste projeto, desde que o sistema construtivo seja homologado pelo órgão

federal. A planta baixa obtida segue abaixo na Figura 4.2. Os cortes, fachada e

demais projetos estão no Anexo A.

Page 64: Construcao Com Paredes de Concreto

63

VISTA A

VISTA C

VISTA B

VISTA D

FACHADA FRONTAL

FACHADA LATERAL

PLANTA BAIXAÁrea=44,62Área útil =41,39

m²m²

P1J1

J1

J2J2

J1

P2

A=9,18 m²DORMITÓRIO P2

BANHOA=2,74 m²

P1

DORMITÓRIOA=11,12 m²

P2

SALA / ESTARA=10,74 M²

CIRCULAÇÃOA=1,56 m²

COZINHAA=6,05 m²

8250

8117

8125 125

88

367

8296.5

8

8

375

8

250

8

649687.5

234

8

125

8

296.5

A A

BB

Figura 4.2 - Planta Baixa.

Page 65: Construcao Com Paredes de Concreto

64

4.2 Projetos Complementares

Através do projeto da estrutura definida, fez-se os projetos completares

que seguem no Anexo B. Importante no projeto elétrico que as tubulações passem

sempre pela vertical, de forma a não cortar horizontalmente os painéis. Nos projetos

hidráulico e hidrossanitário, essa recomendação não precisa ser obedecida, pois

toda a tubulação está posicionada na parede no banheiro que é inteira e não em

forma de painéis.

4.3 Dimensionamento e Detalhamento dos Painéis

Como citado anteriormente, esta etapa, de dimensionamento, é apenas

uma base para a composição dos custos, onde possa ser obtida um taxa de

armadura por tipologia de painel. As considerações para o dimensionamento e o

cálculo estão no Anexo C onde se pode obter os dados do Quadro 4.1, que traz os

resumos do volume, aço e taxa de armadura dos painéis e banheiro, a planilha

completa encontra-se no Anexo D. Para os oitões será considerado o volume total

dos painéis e uma taxa de armadura total, assim como para o banheiro pré-

fabricado, que terão a mesma taxa de armadura do PCL C, pois tem a mesma

tipologia. A laje de apoio da caixa d’água será considerada com a mesma taxa de

armadura de um PCL C.

Volume de Concreto

(m3)Peso (kg)

Tx (Kg/m)

Aço (kg)

TOTAL (R$)

PCL C 0,275 275,000 40,000 11,000 101,75R$

PCL M 0,138 137,500 34,000 4,675 47,99R$

PCL J 100 0,265 265,400 34,000 9,024 97,93R$

PCL J60 0,246 246,200 43,000 10,587 98,60R$

PCL P80 0,141 140,600 64,000 8,998 69,46R$

PCL P70 0,157 157,400 61,000 9,601 76,10R$

WC 1,500 1.500,000 40,000 60,000 705,00R$

Painel de concreto leve com porta de 80 x 210 cm

Painel de concreto leve com porta de 70 x 210 cm

Banheiro pré-fabricado

Painel de concreto leve com janela de 100 x 120 cm

Painel de concreto leve com janela de 60 x 60 cm

COD

Unitário

Descrição

Painel de concreto leve cego

Meio Painel de concreto leve

Quadro 4.1 - Composição de custos dos painéis e banheiro.

Os painéis com abertura tem taxa elevada em relação ao painel cego,

devido à redução do volume de concreto e aos reforços utilizados. Porém mesmo

Page 66: Construcao Com Paredes de Concreto

65

com taxa elevada, a quantidade de aço é aproximada a do painel cego, pois há uma

redução da área devido às aberturas, e como nessa região não vai aço, os reforços

utilizados se equivalem à armadura que iria na região da abertura.

4.4 Detalhamento das Fixações

Os painéis serão fixados em 3 pontos, sendo um na base, um

intermediário e um no topo. As fixações serão parafusadas, com chapas e

cantoneiras metálicas. Não serão dimensionadas as fixações, sim definidas as suas

formas e estimado um peso para a composição dos custos. No projeto elaborado

vão existir ligações entre duas paredes retas, entre duas paredes em “L”, entre três

paredes em “T” e entre quatro paredes, que são as ligações de dois painéis de

parede com duas placas de oitão. Os oitões também receberão ligações entre si em

seu topo. As cantoneiras devem ter furos oblongos, para eventuais folgas na

fabricação dos painéis, já que os parafusos devem ser fixados nos painéis na

concretagem. No local das ligações serão deixados nichos nos painéis de modo a

deixar embutidas as chapas e cantoneiras onde serão posteriormente grauteadas. A

ligação da base é feita fixando as paredes nos blocos de fundação com cantoneira,

onde será escondida pelo contrapiso. Todas as ligações serão realizadas

internamente na edificação.

A ligação das canaletas, para travamento superior da estrutura, com os

painéis será realizada da mesma maneira e com a mesma ligação utilizada entre

duas paredes retas, sendo que nos oitões em vez de chapas retas, será por meio de

cantoneira, de modo que os parafusos liguem ao mesmo tempo duas canaletas e

dois painéis.

4.4.1 Ligação Entre Duas Paredes Retas

Utilizada na ligação entre duas paredes e que se encontram de forma

retas, conforme Figura 4.3.

Page 67: Construcao Com Paredes de Concreto

66

Ligação intermediáriae de topo sem oitão Ligação de base

INS 1 INS 2

Figura 4.3 - Ligações entre duas paredes Retas.

4.4.2 Ligação Entre Quatro Paredes

Utilizada na ligação entre quatro paredes, sendo dois painéis parede com

dois painéis de oitão, conforme Figura 4.4.

INS 3

Figura 4.4 - Ligações entre quatro paredes.

4.4.3 Ligação Entre Duas Paredes em Forma de “L”

Utilizada na ligação entre duas paredes de canto, conforme Figura 4.5.

Page 68: Construcao Com Paredes de Concreto

67

Ligação de baseLigação intermediáriae de topo sem oitão

INS 4 INS 5

Figura 4.5 - Ligações em “L”.

4.4.4 Ligação Entre Três Paredes

Utilizada na ligação entre três paredes em forma de “T”, conforme Figura

4.6.

Ligação intermediáriae de topo sem oitão

INS 6

Ligação de base

INS 7

Figura 4.6 - Ligações em “L”.

Page 69: Construcao Com Paredes de Concreto

68

4.5 Orçamento

De acordo com os critérios adotados obteve-se o seguinte orçamento,

apresentado em resumo no Quadro 4.1. O orçamento completo está em Anexo D. O

orçamento foi obtido com o levantamento dos materiais de acordo com os projetos

elaborados e guiados pelo modelo orçamentário da Casa de 37 m² da Caixa

Econômica Federal, levando em consideração o padrão de acabamento popular. O

que difere de orçamentos comuns, é o item 3, que descreve a estrutura, onde

consiste os painéis que serve como estrutura e vedação, dispensando o item da

alvenaria.

OUTUBRO/2009 Leis Sociais 167,13%

TOTAL

1 SERVIÇOS INICIAIS 267,05

2 FUNDAÇÃO 2086,44

3 ESTRUTURA 6402,40

4 COBERTURA E FORRO 4353,16

5 ESQUADRIAS 2079,36

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1236,73

7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 2276,81

8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 444,09

9 PISO 1671,04

10 PINTURA 1805,39

11 REVESTIMENTOS 2190,07

TOTAL GERAL20% de lucro

R$ 29.775,05 667,30 R$/m²

TOTAL sem fundação 20% de lucro

R$ 27.271,33 611,19 R$/m²

ETAPAS

ORÇAMENTO CASA MODULAR - 44,62 m²

R$ 22.726,10

R$ 24.812,54

Quadro 4.2 - Orçamento Resumido.

Considerando a casa acabada incluindo a fundação de blocos de

concreto obteve-se um valor de custo de R$ 24.812,54, onde este custo ainda pode

ser otimizado com uma pesquisa melhor de preços, já que os preços utilizados são

valores médios de Santa Catarina de acordo com a Revista Construção Mercado.

Otimizado ainda podem ser os índices de consumo, em especial de mão-de-obra,

Page 70: Construcao Com Paredes de Concreto

69

retirados da TCPO, muitas vezes elevados, tais índices podem ser reduzidos com

uma programação bem estudada das etapas construtivas. Acrescido do valor obtido

da habitação em estudo, existe o frete, que é um valor variável de acordo com a

região onde será construída a edificação, porém este valor não irá alterar em grande

escala o valor da casa, pois todo o material pode ser transportado em apenas um

frete.

Levando em consideração o valor de R$ 29.775,05, com margem de lucro

de 20%, é viável a implantação do sistema em uma indústria, onde em que a cada 5

casas vendidas, paga-se o valor de 1 casa, portanto economicamente viável. A

implantação deste sistema é ainda mais viável para construção em escala, como por

exemplo, conjuntos habitacionais, onde pode ser reduzida a margem de lucro,

devido ao grande número de edificações e ainda pode-se reduzir o custo da casa

pelo fato da compra dos materiais serem em grande quantidade. Caso a fundação

seja especial, esse valor não é válido, e deve ser estudada a viabilidade da

construção se necessitar de fundação especial.

Comparando ao CUB/SC na classificação de Residência Popular, que

para o mês de outubro de 2009 é de 905,98 R$/m², o valor obtido de 667,30 R$/m²

encontra-se bem abaixo, cerca de 74% do valor do CUB.

Habitações com esse padrão na região de Criciúma encontram-se na

faixa de venda de R$ 650,00 a R$ 700,00 por metro quadrado, construídas com o

sistema convencional, com pilares e vigas em concreto armado e vedação em

alvenaria, portanto o sistema em estudo é competitivo, e com a grande vantagem na

velocidade, pois é um método pré-fabricado.

Para que seja implantado de fato este projeto industrialmente é

necessário mais estudos para qualificar o sistema dentro do projeto de norma de

Desempenho de edifícios Habitacionais de até 5 Pavimentos (2007); analisar mais

detalhadamente o dimensionamento dos painéis, considerando os esforços gerados

pelas etapas construtivas (saque, içamento, transporte e montagem) e dimensionar

as fixações. Essas informações podem alterar o valor final do orçamento, porém não

em grande proporção, e se caso houver acréscimos, estes podem ser compensados

otimizando alguns custos.

Page 71: Construcao Com Paredes de Concreto

70

5 CONCLUSÃO

De fato a habitação de interesse social é um desafio de longa data, onde

se buscam sistemas construtivos que atendam as exigências do mercado com baixo

custo e rapidez de execução. O sistema estudado em paredes de concreto pré-

fabricado em forma de painéis se mostrou com custo acessível à população de baixa

renda. A opção de fazer em painéis modulares com dimensões de 125 x 275 x 8 cm

proporcionou a elaboração de um projeto com uma metragem adequada a

habitações de interesse social, tanto na área total como nas áreas do cômodos,

ficando dentro dos padrões exigidos no mercado brasileiro para essa tipologia de

construção. As dimensões escolhidas para os painéis são facilmente adaptáveis

para ampliações. Ainda se tratando nas dimensões dos painéis, estas diminuem as

perdas de aço durante a fabricação, pois é possível cortar as barras usinadas de

forma a não obter sobras que não possam ser reutilizadas, a não ser as barras para

a reforço de aberturas, que tem dimensões variáveis. Quanto ao sistema de fixação,

teoricamente, tem funcionalidade, que para que seja comprovada a sua eficácia,

devem ser feitos testes.

O orçamento obtido, de 667,30 R$/m², considerando uma margem de

lucro de até 20%, apresentou-se satisfatório dentro dos padrões de uma habitação

de interesse social. Mesmo sendo um orçamento que pode ser melhorado, este se

apresentou cerca de 74% do valor do CUB/SC do mês de novembro de 2009 para

residências populares. Sistemas convencionais de construção (pilares e vigas em

concreto armado e vedação em alvenaria) para habitação social, ficam cerca de R$

650,00 a R$ 700,00 por metro quadrado (valor de venda), o valor obtido neste

trabalho para o sistema é competitivo, com a grande vantagem no ganho de

velocidade da construção por ser um sistema pré-fabricado.

Os custos e índices de consumo podem ser reduzidos e a taxa de

lucratividade variada dependendo da empresa que possivelmente poderá implantar

o sistema. O orçamento realizado é apenas uma base para que se tenha noção do

custo deste sistema em painéis de concreto pré-fabricados. Para que se obtenha um

valor real, é necessário, analisar alguns pontos que não eram o foco deste trabalho,

como um estudo mais aprofundado do dimensionamento dos painéis e fixações,

analisando todos os esforços possíveis que podem acontecer na edificação e ainda

Page 72: Construcao Com Paredes de Concreto

71

levantar através de um protótipo deste sistema os índices de consumo, que podem

ser reduzidos, em especial a mão-de-obra. Fazendo um protótipo do sistema, obtém-

se com maior precisão o prazo de uma edificação, que comparando a construções

convencionais (pilares e vigas com vedação em alvenaria), o sistema estudado é

mais veloz, pois elimina o tempo de execução da estrutura e vedação, já que no

sistema em paredes de concreto, ambas estão prontas, apenas devem ser

montadas, o sistema ainda elimina a etapa de acabamento, com chapisco, reboco e

emboço, pois as paredes vêm prontas para receber pintura. Uma melhor pesquisa

de preço dos itens orçados, não levando em consideração os preços médios do

mercado catarinense, podem otimizar ainda mais os custos. Um fator que pode

aumentar o valor é a análise do dimensionamento, aumentando talvez o custo da

estrutura, porém não tão significativamente. Lembrando que para fundações

especiais, o valor apresentado aumenta. O sistema ainda deve ser qualificado de

acordo com o projeto de norma de Desempenho de Edifícios Habitacionais de até 5

Pavimentos (2007).

O sistema é ainda mais viável se aplicado em construções em série,

como em conjuntos habitacionais, como a maioria dos sistemas aplicados à

habitação de interesse social, pois a margem de lucro individual é baixa, sendo

rentável para a empresa construtora se a escala produtiva destas casas for alta e

ainda mais acessível à população.

Sugestões para trabalhos futuros:

- Analisar detalhadamente o dimensionamento dos painéis e fixações, levando em

consideração todos os esforços atuantes, em especial nos painéis analisar as

etapas construtivas (saque, içamento, transporte e montagem);

- Analisar a estabilidade global da estrutura, considerando a rigidez da parede

depois de montada;

- Fabricar em escala real as paredes e realizar todos os testes necessários para a

verificação das mesmas enquadrando dentro do projeto de Desempenho de

Edifícios Habitacionais de até 5 Pavimentos;

- Realizar um pesquisa de preços pensando em otimização dos custos;

- Estudar e desenvolver um traço concreto que mais se adéqüe ao painéis, com o

menor custo.

Page 73: Construcao Com Paredes de Concreto

72

REFERÊNCIAS

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AGNESINI, Marcos V. C.; ROSSIGNOLO, João A. Concreto Estrutural Leva. In: ISAIA, Geraldo C. (Org.). Concreto, ensino, pesquisa e realizações. São Paulo: Ipisis Gráfica e Editora, 2005. v.2. p. 1333 - 1334.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estrutura de concreto - procedimento, 2003.

___________________________________________. NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.

___________________________________________. NBR 6123: forças devido ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.

___________________________________________. NBR 6136: bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutura. Rio de Janeiro, 1994.

___________________________________________. NBR 9061: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-fabricado, 2001.

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BARROS, Mércia Maria S. Bottura; TANIGUTTI, Eliana, Kimie. Recomendações para a produção de vedações verticais para edifícios com placa de gesso acartonado. 1998. 48 f. Projeto Epups/Senai– Universidade de São Paulo, São Paulo.

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Page 76: Construcao Com Paredes de Concreto

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TCPO – Tabela de composição de custos para orçamento. 12 ed. São Paulo: PINI, 2003. 512 p.

Page 77: Construcao Com Paredes de Concreto

76

ANEXOS

Page 78: Construcao Com Paredes de Concreto

77

ANEXO A - PLANTAS, CORTES, FACHADAS DO PROJETO EM ESTUDO

Page 79: Construcao Com Paredes de Concreto

78

i = 35%

787,5

50

687,5

50

749

5064950

PLANTA DE COBERTURA

ESPECIFICAÇÕES

janela de alumínio de correr com 2 folhas

ESQUADRIAS

90100 120J1

CÓD.

03

janela de alumínio tipo basculante 15060 60J2 02

porta de madeira externa-80 210P1 02

porta de madeira interna-70 210P2 03

LARG.(cm)

ALT..(cm)

PEIT.(cm)

QTD.(un)

Page 80: Construcao Com Paredes de Concreto

79

PCL C - painel de concreto leve cego 17 un

03 un

01 un

03 un

02 un

03 un

PCL J100 - painel de concreto leve com janela de 100 x 120 cm

PCL J60 - painel de concreto leve com janela de 60 x 60 cm

PCL P70 - painel de concreto leve com porta de 70 x 210 cm

M PCL - meio painel de concreto leve

PCL P80 - painel de concreto leve com porta de 80 x 210 cm

CÓDIGO - DESCRIÇÃO QTD.PEÇAS

TABELA DE PEÇAS

0,6 m³PCL O - painel de oitão Oitões

1,5 m³Banheiro pré-fabricadoWC

Page 81: Construcao Com Paredes de Concreto

80

BANHO

DORMITÓRIO

COZINHA

5270

210

150

CORTE AA

60

Page 82: Construcao Com Paredes de Concreto

81

DORMITÓRIO

CIRCULAÇÃO

BANHO

5270

210

CORTE BB

Page 83: Construcao Com Paredes de Concreto

82

VISTA A

Page 84: Construcao Com Paredes de Concreto

83

VISTA B

Page 85: Construcao Com Paredes de Concreto

84

VISTA C

Page 86: Construcao Com Paredes de Concreto

85

VISTA D

Page 87: Construcao Com Paredes de Concreto

86

FACHADA FRONTAL

Page 88: Construcao Com Paredes de Concreto

87

FACHADA LATERAL

Page 89: Construcao Com Paredes de Concreto

88

ANEXO B – PROJETOS COMPLEMENTARES

Page 90: Construcao Com Paredes de Concreto

89

DORMITÓRIO

SALA / ESTAR

COZINHA

PROJETO HIDRÁULICO

DORMITÓRIO

PROJEÇÃO CAIXAD´AGUA 500LT

AF - 1Ø 32

CHØ 25

CDØ 25

LVØ 20 PIA

Ø 25

TQØ 25

ENTRADAAGUAØ 32

LEGENDAAF

CD

CH

AGUA FRIA

CAIXA DE DESCARGA

CHUVEIRO

TQ TANQUE

LV LAVATORIO

PIA PIA DA COZINHA

Page 91: Construcao Com Paredes de Concreto

90

DORMITÓRIO

SALA / ESTAR

COZINHA

PROJETO SANITÁRIO

DORMITÓRIO

CGS

CI CPS

Ø 50

Ø50Ø 100

Ø 40

Ø 50

Ø 100SEGUE AO SISTEMA

DE TRATAMENTO

RS

LEGENDACGS

CPS

CI

CAIXA DE GORDURA SIMPLES

CAIXA DE PASSAGEM SINFONADA

CAIXA DE INSPEÇÃO

RS RALO SIFONADO

Page 92: Construcao Com Paredes de Concreto

91

DORMITÓRIOSALA / ESTAR

COZINHA

PROJETO ELÉTRICO

DORMITÓRIO

TOMADA PARA CHUVEIRO (H=2,25 m)

TOMADA UNIVERAL MEIO ALTA (H=1,10 m)

TOMADA UNIVERAL BAIXA (H=0,30 m)

INTERRUPTOR SIMPLES (H=1,10 m)

LUMINÁRIA DE SOPREPOR NA PAREDE (H=2,20 m)

PONTO DE LUZ

QUADRO DE DISTRIBUIÇAO DE ENERGIA (H=1,70 m)

CONDUTORES, NEUTRO, FASE, TERRA E AUXILIAR

LEGENDA

Page 93: Construcao Com Paredes de Concreto

92

ANEXO C – DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DA EDIFICAÇÃO

Page 94: Construcao Com Paredes de Concreto

93

Dimensionamento e Detalhamentos dos Painéis

Para o dimensionamento, o painel base será o PCL C.

Carga Atuantes

Conforme citado a cima, será considerado para o cálculo as cargas

provenientes de uma estrutura de cobertura em madeira.

Peso estrutura de cobertura = 60 kgf/m²

Peso telhas cerâmicas = 40 kgf/m²

q = (25 + 60) x 3,968 = 337,28 kgf/m

SC = 25 kgf/m²

g = 25 x 3,968 = 99,2 kgf/m

Carga vertical total = 436,48 kgf/m

Vento

V0 = 45 m/s

S1 = 1 S2 = cat. III – classe A = 0,88 S3 = 1

Vk = 45 x 1 x 0,88 x 1 = 39,6 m/s

a = 6,60 m b = 6,24 m h = 2,70 m

h/b = 2,75/6,41 = 0,429 a/b = 6,875/6,41 = 1,07

Coeficientes de Parede

90º = sotavento = 0,7 / barlavento = 0,4

0º = sotavento = 0,7 / barlavento = 0,4

Os painéis serão dimensionados com 0,7 do vento total.

Page 95: Construcao Com Paredes de Concreto

94

q = 0,613 x Vk2 = 0,613 x 39,62 = 961,28 N/m2 = 96,13 kgf/m²

Carga de vento no painel

Os painéis serão dimensionados isoladamente, portanto a área de

influência é a de um painel, 1,25 m para o painel cego e painéis com abertura e para

o meio painel, será considerado 0,625 m.

Painéis com 1,25m = 96,13 kgf/m x 1,25 m x 0,7 = 84,11 kgf/m

Painéis com 0,625 m = 96,13 kgf/m x 0,625 m x 0,7 = 42,06 kgf/m

Desaprumo

O desaprumo na edificação é obtido pela equação 6.1 e 6.2.

310.55,375,2175

1 −==θ [6.1]

A força de desaprumo será calculada com a carga vertical gerada pela

estrutura de cobertura de madeira que é maior.

1,54 = 10 . 3,55 . 436,48F -3des = kgf/m² [6.2]

Como o esforço gerado pelo desaprumo é inferior ao esforço gerado pelo

vento, o desaprumo será desconsiderado.

Resistência de Cálculo

Conforme citado anteriormente o concreto utilizado para os painéis terá

resistência de 4 MPa e o coeficiente de minoração do concreto é dado conforme

equação 6.5.

cγ = 1,4 . 1,2 = 1,68 [6.5]

fcd= 40 Kgf/cm² / (1,4 x 1,68 x 10-4) = 238095,24 kgf/m²

Page 96: Construcao Com Paredes de Concreto

95

ρ = será considerado a taxa de armadura mínima, que para a armadura vertical dos

painéis é de 0,10%Ac.

t = 8 cm

710s 10.2,410.1,2002,0.Efscd === kgf/m² [6.4]

Para o calculo do , os painéis se encaixa na opção 1 da Figura 6.10,

onde ell =

1,1198

12275=λ [6.8]

Para esta valor de , utiliza-se a equação 6.7.

95,035

861,119k4,3

351,119

k1201,11986 21 =−

=⇒==⇒≤< [6.7]

643,108,0).10.2,4.001,024,23805.85,0(

)]95,02(95,0.31[4,308,0).10.2,4.001,024,23805.85,0(

n77

dresist

+≤

−+

+=

m/kgf25,11800m/kgf23,1440ndresist ≤= [6.3]

Para estrutura de cobertura de madeira: m/kgf29,73368,1x48,436ndatuante ==

m/khf23,1440m/kgf29,733 ≤

Portanto usa-se a armadura mínima de 0,001 . 125 . 8 . 70% = 0,7 cm², já

que a cargas atuante da cobertura é inferior a normal resistente da estrutura. Como

o espaçamento não pode ser superior a duas vezes a espessura da parede (8x2 =

16 cm), usa-se barras de 4.2 mm espaçadas a cada 16 cm.

Verificações das Tensões

48,436N =σ kgf/m ÷ 0,08 cm = 5456 kgf/m²

11,84M =σ kgf/m . 1,68 ÷ 1,25 cm = 113,04 kgf/m²

Page 97: Construcao Com Paredes de Concreto

96

[6.9]

Dimensionamento a Tração Devido a Momentos no Sentido Longitudinal da

Parede

Pela equação 6.10 tem-se a tensão de tração atuante na paredes de

concreto. E na equação 6.11 tem-se a área de aço.

22,537104,113.75,05456t =−=σ kgf/m² [6.10]

02,015,1/5000.5456.4

08,0).04,113.75,05456)(04,1135456(A s =

−−= cm² [6.11]

178,2%66).275.8.0015,0(Asmín == cm²

Como 0,02 cm² é menor que a armadura mínima de 0,15%Ac, usa-se a

armadura mínima. Obtendo barras de 6.3 espaçadas a cada 14 cm.

Com isso finaliza o cálculo dos painéis cegos, sendo que os demais

painéis tem a mesma armadura, pois tem os mesmos esforços, apenas terão reforço

devido as abertura.

Para o PCL M, será considerado a mesma armadura do PCL C.

Todos os painéis terão duas alças de içamento com barras de 8.0 mm.

Os painéis de oitão terão a mesma armadura dos painéis cegos.

Reforço na Região das Aberturas

Para o reforço na direção horizontal será considerado 3 barras de 6.3 mm,

espaçadas a cada 2 cm com o comprimento de 1,20 m, que é toda a extensão

horizontal do painel. O reforço vertical será constituído por 3 barras de 6.3 com o

comprimento de 2,70 m, que é toda a extensão vertical do painel.

Page 98: Construcao Com Paredes de Concreto

97

Dimensionamento do Banheiro

Como se pode observar no dimensionamento do PCL C, os esforços são

pequenos, gerando armadura inferior a armadura mínima estabelecida, diante disto,

a armadura do banheiro será a mínima também.

Parede maior:

Armadura horizontal : 250x8x0,001x0,7 = 1,4 cm² � ø 5.0 c/ 14 cm

Armadura vertical: 275x8x0,0015x0,66 = 2,178 � ø 6.3 c/ 14 cm

Parede menor:

Armadura horizontal : 117x8x0,001x0,7 = 0,655 cm² � ø 4.2 c/ 16 cm (esp. máximo)

Armadura vertical: 275x8x0,0015x0,66 = 2,178 � ø 6.3 c/ 14 cm

Page 99: Construcao Com Paredes de Concreto

98

DETALHAMENTO DOS PAINÉIS

Ø 6.3 c/ 14 C=120

Ø 4.2 c/ 16 C=270

Ø 6.3 c/ 14 C=120

Ø 4.2 c/ 16 C=270

Vol: 0,275 m³Aço: 10,75 kgTx: 39,08 kg/m³

Vol: 0,138 m³Aço: 4,87 kgTx: 33,72 kg/m³

3 (2x) Ø 8.0 C=1003 (2x) Ø 8.0 C=100

PCL C PCL M

Page 100: Construcao Com Paredes de Concreto

99

2

1

3

4

5 6

7

61

2

3

6

7 Ø 6.3 c/ 14 C=40

(2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270

5 Ø 4.2 c/ 16 C=60

(2x) 3 Ø 6.3 C=270

4 Ø 6.3 c/ 14 C=5

3 Ø 6.3 C=120

(2x) Ø 6.3 c/14 C=120

Vol: 0,157 m³Aço: 9,51 kgTx: 60,42 kg/m³

8 (2x) Ø 8.0 C=100

PCL P70

51

6 2

4

7

2

1

3

3

4

6 1

2

3

6

7 Ø 6.3 c/ 14 C=145 5 barras

(2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270 6 barras

5 Ø 4.2 c/ 16 C=60 5 barras

(2x) 3 Ø 6.3 C=270

4 (2x) Ø 6.3 c/ 14 C=27,5 12 barras

(2x) 3 Ø 6.3 C=120 6 barras

(2x) Ø 6.3 c/14 C=12018 barras

Vol: 0,246 m³Aço: 10,36 kgTx: 42,07 kg/m³

8 (2x) Ø 8.0 C=100

Page 101: Construcao Com Paredes de Concreto

100

51

6 2

4 4

7

2

1

3

3

6

2

3

4

5

6

1 (2x) 3 Ø 6.3 C=270

7

(2x) Ø 6.3 c/14 C=120

(2x) 3 Ø 6.3 C=120

(2x) Ø 6.3 c/ 14 C=7,5

Ø 4.2 c/ 16 C=60

(2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270

Ø 4.2 c/ 16 C=85

Vol: 0,265 m³Aço: 8,98 kgTx: 33,84 kg/m³

8 (2x) Ø 8.0 C=100

Ø 4.2 c/ 16 C=120

2

1

3

4

5 6

7

6

1

2

3

6

7 Ø 6.3 c/ 14 C=30

(2x) Ø 4.2 c/ 16 C=270

5 Ø 4.2 c/ 16 C=60

(2x) 3 Ø 6.3 C=270

4 Ø 6.3 c/ 14 C=5

3 Ø 6.3 C=120

(2x) Ø 6.3 c/14 C=120

Vol: 0,141 m³Aço: 8,92 kgTx: 63,47 kg/m³

8 (2x) Ø 8.0 C=100

Page 102: Construcao Com Paredes de Concreto

101

ANEXO D – PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DOS PAINEIS

Page 103: Construcao Com Paredes de Concreto

102

Page 104: Construcao Com Paredes de Concreto

103

ANEXO E – PLANILHA DE ORÇAMENTO DOS PAINÉIS

Page 105: Construcao Com Paredes de Concreto

104

ORÇAMENTO CASA MODULAR - 44,62 m²

OUTUBRO/2009 Leis Sociais 167,13%

1 SERVIÇOS INICIAIS

1.1 02230.8.3.1 - Raspagem e limpeza manual de terreno (m²) Quantidade 120,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

1.1.1 01270.0.45.1 - Servente h 0,106700 12,80 3,13 107,06

TOTAL 107,06

1.2 02595.8.1.1 - Locação da obra: execução de gabarito (m²) Quantidade 44,62

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

1.2.1 01270.0.19.1 - Carpinteiro h 0,130000 5,80 3,40 52,68

1.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,130000 5,80 3,13 48,50

1.2.3 05060.3.2.4 - Arame galvanizado (bitola: 16 BWG)

kg 0,020000 0,89 7,39 6,59

1.2.4 05060.3.20.6 - Prego (tipo de prego: 18 x 27) kg 0,012000 0,54 4,87 2,61

1.2.5

06062.3.2.1 - Pontalete 3ª construção (seção transversal: 3 x 3" / tipo de madeira: cedro)

m 0,040000 1,78 3,00 5,35

1.2.6

06062.3.5.4 - Tábua 3ª construção (seção transversal: 1 x 9" / tipo de madeira: cedrinho)

m² 0,090000 4,02 11,02 44,25

TOTAL 159,99

TOTAL 267,05

2 FUNDAÇÃO

2.1 02315.8.1.9 - Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria, profundidade até 2 m (m²) Quantidade 5,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.1.1 01270.0.45.1 - Servente h 2,500000 12,50 3,13 104,51

TOTAL 104,51

Page 106: Construcao Com Paredes de Concreto

105

2.2 02315.8.8.2 - Apiloamento de fundo de vala com maço de 30 kg (m²) Quantidade 11,50

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

1.2.1 01270.0.45.1 - Servente h 1,000000 11,50 3,13 96,15

TOTAL 96,15 2.3 02315.8.7.1 - Reaterro manual de vala apiloado (m³) Quantidade 2,70

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.3.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,350000 0,95 4,64 11,71

2.3.2 01270.0.45.1 - Servente h 3,500000 9,45 3,13 79,01

TOTAL 90,73

2.4 02710.8.6.1 - Lastro de concreto, incluindo preparo e lançamento (m³) Quantidade 0,35

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.4.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 2,000000 0,70 4,64 8,68

2.4.2 01270.0.45.1 - Servente h 6,000000 2,10 3,13 17,56

2.4.3 03320.8.1.2 - Concreto não estrutural, preparo com betoneira

m³ 1,000000 0,35 184,92 64,72

TOTAL 90,96 2.5 Viga de baldrame com blocos de concreto (m) Quantidade 40,77

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.5.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,800000 32,62 4,64 404,27

2.5.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,800000 32,62 3,13 272,71

2.5.3 Blocos de concreto tipo calha 14 x 19 x 39 cm un 5,120000 208,74 1,43 298,50

2.5.4

04221.3.1.2 - Bloco de concreto aparente - bloco inteiro 14 x 19 x 39 (comprimento: 390 mm / largura: 140 mm / altura: 190 mm)

un 6,120000 249,51 1,43 356,80

2.5.5

033103.1.4 - Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 (resistência: 20 MPa)

m³ 0,014850 0,61 230,00 139,25

2.5.6 03210.3.2.5 - Barra de aço CA 50 5/16" (bitola: 8 mm / massa linear: 0,395 kg/m)

kg 0,800000 32,62 4,07 132,75

TOTAL 1604,28

Page 107: Construcao Com Paredes de Concreto

106

2.6 07110.8.5.1 - Impermeabilização de alicerce com tinta betuminosa em parede de 1 1/2 tijolo (m) Quantidade 40,77

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.6.1 01270.0.45.1 - Servente h 0,050000 2,04 3,13 17,04

2.6.2 071110.3.4.1 - Tinta betuminosa l 0,500000 20,39 4,06 82,76

TOTAL 99,81

TOTAL 2086,44

3 ESTRUTURA 3.1 Painel de concreto leve cego Quantidade 17,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.1.1 Painel de concreto leve PCL cego - 120 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 17,00 101,75 1729,75

TOTAL 1729,75 3.2 Painel de concreto leve PCL P80 Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.2.1 Painel de concreto leve PCL P80 - 120 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 2,00 69,46 138,92

TOTAL 138,92 3.33 Painel de concreto leve PCL P70 Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.3.1 Painel de concreto leve PCL P70 - 120 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 2,00 76,10 152,20

TOTAL 152,20 3.4 Painel de concreto leve PCL J100 Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.4.1 Painel de concreto leve PCL J100 - 120 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 3,00 97,93 293,79

TOTAL 293,79 3.5 Painel de concreto leve PCL J60 Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.5.1 Painel de concreto leve PCL J60 - 120 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 1,00 98,60 98,60

TOTAL 98,60

Page 108: Construcao Com Paredes de Concreto

107

3.6 Painel de concreto leve PCL M Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.6.1 Painel de concreto leve PCL M - 60 x 160 x 7,5 cm un 1,000000 3,00 47,99 143,97

TOTAL 143,97 3.7 Painel de concreto leve oitão PCL O Quantidade 0,25

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.7.1 Painel de concreto leve oitão PCL O m³ 1,000000 0,25 234,00 58,50

TOTAL 58,50 3.8 WC pré-fabricado 1,275 x 2,40 m Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.7.1 WC pré-fabricado 1,275 x 2,40 m un 1,000000 1,00 705,00 705,00

TOTAL 705,00 3.9 Insertos metálicos para fixação dos painéis* Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.7.1 Insertos metálicos para fixação dos painéis kg 1,000000 90,00 7,00 630,00

TOTAL 630,00 3.10 Montagem dos painéis Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.10.1 Montagem un 1,000000 1,00 600,00 1602,78

TOTAL 1602,78

3.11 Tratamento das juntas (vb) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

2.11.1 Tratamento das juntas vb 1,000000 1,00 700,00 700,00

TOTAL 700,00 3.12 Grauteamento dos nichos* Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.12.2 04070.3.4.1 - Argamassa graute a base de epóxi com alta fluidez

sc 1,000000 1,00 12,75 12,75

TOTAL 12,75

Page 109: Construcao Com Paredes de Concreto

108

3.13 Laje para apoio da caixa d'água* Quantidade 0,20

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.13.1 Laje para apoio da caixa d'água m³ 1,000000 0,20 435,00 87,00

TOTAL 87,00 3.14 Vedações entre as placas* Quantidade 101,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.14.1 03150.3.4.1 - Corpo de apoio de polietileno para juntas

m 1,000000 101,00 0,14 14,14

TOTAL 14,14 3.15 Canaleta de concreto (m)* Quantidade 35,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

3.15.1 Canaleta de concreto m 1,000000 35,00 1,00 35,00 TOTAL 35,00

* Mão-de-obra inclusa no valor da montagem TOTAL 6402,40

4 COBERTURA E FORRO

4.1 06110.8.1.1 - Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto, vão de 3 a 7 m (m²) Quantidade 58,03

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

4.1.1 01270.0.4.1 - Ajudante de carpinteiro h 1,200000 69,64 2,79 518,99

4.1.2 01270.0.19.1 - Carpinteiro h 1,200000 69,64 3,87 719,89

4.1.3

05060.3.9.1 - Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro (peso: 0,57 kg / espessura: 1/4" / comprimento: 500,00 mm / largura: 4")

kg 0,180000 10,45 13,16 137,46

4.1.4 05060.3.20.6 - Prego (tipo de prego: 18x27) kg 0,120000 6,96 4,87 33,91

4.1.5 06060.3.1.1 - Madeira (tipo de madeira: eucalipto) m³ 0,025000 1,45 95,00 137,82

TOTAL 1548,08

Page 110: Construcao Com Paredes de Concreto

109

4.2 07320.8.3.1 - Cobertura com telha cerâmica tipo francesa, inclinação 35% (m²) Quantidade 59,10

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

4.2.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,500000 29,55 4,64 366,27

4.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 1,000000 59,10 3,13 494,15

4.2.3 073320.3.9.4 - Telha cerâmica romana un 16,00000 945,60 0,64 605,18

TOTAL 1465,60

4.3 09549.8.1.2 - Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira, dimensões 200 x 6000 mm (m²)

Quantidade 41,18

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

4.3.1 01270.0.1.1 - Ajudante h 0,750000 30,89 2,53 208,73

4.3.2 01270.0.33.1 - Montador h 0,750000 30,89 3,71 306,09

4.3.3 05060.3.2.5 - Arame galvanizado (bitola: 18 BWG)

kg 0,400000 8,67 13,16 114,10

4.3.4 05060.3.17.1 - Pino liso de aço (comprimento: 25,00 mm / diâmetro nominal: 1/4")

un 0,250000 0,16 14,16 2,27

4.3.5 05060.3.20.2 - Prego (tipo de prego: 10x10) kg 0,007000 0,29 8,70 2,51

4.3.6 05060.3.20.6 - Prego (tipo de prego: 18x27) kg 0,014000 0,58 4,87 2,81

4.3.7

06092.3.4.1 - Sarrafo aparelhado (seção transversal: 1x2" / tipo de madeira: cedro)

m 0,900000 37,06 2,13 78,94

4.3.8

06092.3.4.4 - Sarrafo aparelhado (seção transversal: 1x4" / tipo de madeira: pinho)

m 0,450000 18,53 4,12 76,35

4.3.9

09549.3.2.4 - Lâmina em PVC para forro (espessura: 10,00 mm / comprimento: 6000,00 mm / largura: 200 mm)

m² 1,000000 41,18 13,30 547,69

TOTAL 1339,48

TOTAL 4353,16

Page 111: Construcao Com Paredes de Concreto

110

5 ESQUADRIAS

5.1 08210.8.1.1 - Porta externa de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, 0,80 x 2,10 m (un)

Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

5.1.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 3,750000 7,50 4,64 92,96

5.1.2 01270.1.5.1 - Carpinteiro h 1,400000 2,80 3,87 28,95

5.1.3 01270.0.45.1 - Servente h 1,400000 2,80 3,13 23,41

5.1.4 02060.3.2.2 - Areia lavada tipo média m³ 0,010600 0,02 44,67 0,95

5.1.5 02065.3.2.1 - Cal hidratada CH II kg 1,720000 3,44 0,34 1,17

5.1.6 02065.3.5.1 - Cimento Portland CPII-E-32 (resistência 32,00 Mpa)

kg 1,720000 3,44 0,37 1,27

5.1.7 05060.3.20.4 - Prego (tipo de prego: 16 x 24) kg 0,250000 0,50 4,98 2,49

5.1.8

05060.3.24.1 Parafuso madeira cabeça chata fenda simples - zincado branco (comprimento: 90 mm / diam. Nominal: 6,10 mm)

un 8,000000 16,00 0,10 1,60

5.1.9

06062.3.8.2 - Taco de madeira para instalação de portas e janelas (espessura: 15,00 mm / largura 50,00 mm / altura: 60,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 6,000000 12,00 1,61 19,32

5.1.10

08210.3.1.2 - Batente de madeira para porta de 1 folha - vão até 0,90 x 2,10 m (espessura: 35 mm / largura 140,00 mm / tipo de madeira: Peroba / perímetro: 5,40 m)

un 1,000000 2,00 84,00 168,00

5.1.11

08210.3.2.1 - Guarnição de madeira para porta 1 folha - vão até 0,90 x 2,10 mm (espessura: 10,00 mm / largura: 50,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 2,000000 4,00 30,00 120,00

5.1.12

08210.3.5.10 - Porta almofadada de madeira 2 faces (espessura: 35 mm / largura: 0,80 mm/ altura: 2,10 m / tipo de madeira: Angelim)

un 1,000000 2,00 184,00 368,00

5.1.13 08710.3.2.1 - Dobradiça de ferro para porta pino solto (largura: 2 1/2" / altura: 3")

un 3,000000 6,00 3,32 19,92

Page 112: Construcao Com Paredes de Concreto

111

5.1.14

08710.3.9.4 - Fechadura completa para porta externa em latão (encaixe: 40 mm / extremidade testa e contra testa: Retas / tipo de fechadura: cilindro / tipo de guarnição: espelho / tipo de maçaneta: alavanca)

un 1,000000 2,00 15,00 30,00

TOTAL 878,04

5.2 08210.8.3.2 - Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, 0,70 x 2,10 m (un)

Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

5.2.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 3,750000 7,50 4,64 92,96

5.2.2 01270.1.5.1 - Carpinteiro h 1,400000 2,80 3,87 28,95

5.2.3 01270.0.45.1 - Servente h 1,400000 2,80 3,13 23,41

5.2.4 02060.3.2.2 - Areia lavada tipo média m³ 0,010600 0,02 44,67 0,95

5.2.5 02065.3.2.1 - Cal hidratada CH II kg 1,720000 3,44 0,34 1,17

5.2.6 02065.3.5.1 - Cimento Portland CPII-E-32 (resistência 32,00 Mpa)

kg 1,720000 3,44 0,37 1,27

5.2.7 05060.3.20.4 - Prego (tipo de prego: 16 x 24) kg 0,250000 0,50 4,98 2,49

5.2.8

05060.3.24.1 Parafuso madeira cabeça chata fenda simples - zincado branco (comprimento: 90 mm / diam. Nominal: 6,10 mm)

un 8,000000 16,00 0,10 1,60

5.2.9

06062.3.8.2 - Taco de madeira para instalação de portas e janelas (espessura: 15,00 mm / largura 50,00 mm / altura: 60,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 6,000000 12,00 1,61 19,32

5.2.10

08210.3.1.2 - Batente de madeira para porta de 1 folha - vão até 0,90 x 2,10 m (espessura: 35 mm / largura 140,00 mm / tipo de madeira: Peroba / perímetro: 5,40 m)

un 1,000000 2,00 84,00 168,00

5.2.11

08210.3.2.1 - Guarnição de madeira para porta 1 folha - vão até 0,90 x 2,10 mm (espessura: 10,00 mm / largura: 50,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 2,000000 4,00 30,00 120,00

Page 113: Construcao Com Paredes de Concreto

112

5.2.12

08210.3.5.10 - Porta lisa de madeira encabeçada (espessura: 35 mm / largura: 0,70 mm/ altura: 2,10 m / tipo de madeira: Imbuia)

un 1,000000 2,00 49,00 98,00

5.2.13 08710.3.2.1 - Dobradiça de ferro para porta pino solto (largura: 2 1/2" / altura: 3")

un 3,000000 6,00 3,32 19,92

5.2.14

08710.3.9.4 - Fechadura completa para porta externa em latão (encaixe: 40 mm / extremidade testa e contra testa: Retas / tipo de fechadura: george / tipo de guarnição: espelho / tipo de maçaneta: alavanca)

un 1,000000 2,00 15,00 30,00

TOTAL 608,04

5.3 08520.8.2.4 - Janela de alumínio padronizada, colocação e acabamento, de correr, com duas folhas, dimensões 1,00 x 1,20 m, com vidro liso (un)

Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

5.3.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 1,440000 4,32 4,64 53,55

5.3.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,650000 1,95 3,13 16,30

5.3.3 02060.3.2.2 - Areia lavada tipo média m³ 0,005800 0,02 44,67 0,78

5.3.4 02065.3.5.1 - Cimento Portland CPII-E-32 (resistência 32,00 Mpa)

kg 2,330000 6,99 0,37 2,59

5.3.5

08520.3.2.5 - Caixilho de alumínio padronizado de correr, sem bandeira, 2 fls: 1 fixa e 1 de correr, vidro liso (largura: 1,00 m / altura: 1,20 )

un 1,000000 3,00 132,00 396,00

TOTAL 469,21

5.4 08520.8.2.1 - Janela de alumínio padronizada, colocação e acabamento, basculante (vitrô) com uma seção, dim. 0,60 x 0,60 m, com vidro liso (un)

Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

5.4.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,480000 0,96 4,64 11,90

5.4.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,220000 0,44 3,13 3,68

5.4.3 02060.3.2.2 - Areia lavada tipo média m³ 0,003400 0,01 44,67 0,30

5.3.4 02065.3.5.1 - Cimento Portland CPII-E-32 (resistência 32,00 Mpa)

kg 2,330000 6,99 0,37 2,59

Page 114: Construcao Com Paredes de Concreto

113

5.4.5

08520.3.2.1 - Caixilho de alumínio padronizado basculante com 1 seção: 2 basc. e 1 fixa, vidro canelado (largura: 0,80 / altura: 0,60 m)

un 1,000000 2,00 52,80 105,60

TOTAL 124,07

TOTAL 2079,36

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6.1 16120.8.2.4 - Fio Isolado de PVC seção 6 mm² - 750 V - 70°C (m) Quantidade 27,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.1.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,130000 3,51 2,79 26,16

6.1.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,130000 3,51 3,87 36,29

6.1.3

16120.3.7.4 - Fio isolado em PVC 750 V - 70°C - baixa tensão (tensão: 750,00 V / seção transversal: 6,00 mm² / encordoamento: CLASSE 1)

m³ 1,020000 27,54 1,73 47,64

TOTAL 110,09

6.2 16120.8.2.1 - Fio Isolado de PVC seção 1,5 mm² - 750 V - 70°C (m) Quantidade 104,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.2.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,100000 10,40 2,79 77,51

6.2.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,100000 10,40 3,87 107,51

6.2.3

16120.3.7.1 - Fio isolado em PVC 750 V - 70°C - baixa tensão (tensão: 750,00 V / seção transversal: 1,5 mm² / encordoamento: CLASSE 1)

m³ 1,020000 106,08 0,52 55,16

TOTAL 240,19

6.3 16120.8.2.2 - Fio Isolado de PVC seção 2,5 mm² - 750 V - 70°C (m) Quantidade 49,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.3.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,110000 5,39 2,79 40,17

6.3.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,110000 5,39 3,87 55,72

Page 115: Construcao Com Paredes de Concreto

114

6.3.3

16120.3.7.2 - Fio isolado em PVC 750 V - 70°C - baixa tensão (tensão: 750,00 V / seção transversal: 2,5 mm² / encordoamento: CLASSE 1)

m³ 1,020000 49,98 0,79 39,48

TOTAL 135,38

6.4 16120.8.2.5 - Fio Isolado de PVC seção 10,00 mm² - 750 V - 70°C (m) Quantidade 30,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.4.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,130000 3,90 2,79 29,07

6.4.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,130000 3,90 3,87 40,32

6.4.3

16120.3.7.1 - Fio isolado em PVC 750 V - 70°C - baixa tensão (tensão: 750,00 V / seção transversal: 10,00 mm² / encordoamento: CLASSE 1)

m³ 1,020000 30,60 3,17 97,00

TOTAL 166,39

6.5 16143.8.6.2 - Tomada universal dois pólos 10 A - 250 V (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.5.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,210000 0,21 2,79 1,57

6.5.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,210000 0,21 3,87 2,17

6.5.3

16143.3.4.2 - Tomada de embutir universal 2 pólos redonda (tensão: 250,00 V / corrente elétrica: 10,00 A)

un 1,000000 1,00 3,66 3,66

TOTAL 7,40

6.6 16143.8.6.1 - Tomada dois pólos mais terra 20 A - 250 V (un) Quantidade 6,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.6.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,290000 1,74 2,79 12,97

6.6.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,290000 1,74 3,87 17,99

6.6.3

16143.3.4.1 - Tomada de embutir 2 pólos + terra (tensão: 250,00 V / corrente elétrica: 20 A)

un 1,000000 6,00 8,05 48,30

TOTAL 79,26

Page 116: Construcao Com Paredes de Concreto

115

6.7 19139.8.1.1 - Quadro de distribuição de luz em PVC de embutir, até 8 divisões modulares, dimensões externas 160x 240 x 89 mm)

Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.7.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 1,000000 1,00 2,79 7,45

6.7.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 1,000000 1,00 3,87 10,34

6.7.3 16120.3.1.1 - Barramento para quadro de luz padrão europeu tipo principal

un 1,000000 1,00 51,07 51,07

6.7.4 16120.3.1.2 - Barramento para quadro de luz padrão europeu tipo neutro

un 1,000000 1,00 51,07 51,07

6.7.5 16120.3.1.3 - Barramento para quadro de luz padrão europeu tipo terra

un 1,000000 1,00 51,07 51,07

6.7.6

16139.3.1.2 - Quadro de distribuição de luz em PVC de embutir 6 disjuntores padrão europeu / 8 disjuntores padrão americano (comprimento: 240 mm / 160 mm / profundidade: 89 mm)

un 1,000000 1,00 17,25 17,25

TOTAL 188,25

6.8 16510.8.3.1 - Pendente ou plafonier com globo leitoso e lâmpada de 60 W (un) Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.8.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,800000 2,40 2,79 17,89

6.8.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,800000 2,40 3,87 24,81

6.8.3 16510.3.2.1 - Plafonier com globo leitoso (diam. da boca: 100,00 mm)

un 1,000000 3,00 9,00 27,00

TOTAL 69,70

6.9 16143.8.2.1 - Interruptor, duas teclas simples 10 A - 250 V (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.9.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,370000 0,74 2,79 5,52

6.9.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,370000 0,74 3,87 7,65

6.9.3

16143.3.2.20 - Interruptor de embutir 2 teclas simples (tensão: 250 V / corrente elétrica: 10 A)

un 1,000000 2,00 5,00 10,00

TOTAL 23,17

Page 117: Construcao Com Paredes de Concreto

116

6.10 16143.8.2.9 - Interruptor, uma tecla simples 10 A - 250 V (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.10.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,210000 0,42 2,79 3,13

6.10.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,210000 0,42 3,87 4,34

6.10.3

16143.3.2.18 - Interruptor de embutir 1 tecla simples (tensão: 250 V / corrente elétrica: 10 A)

un 1,000000 2,00 4,13 8,26

TOTAL 15,73

6.11 16143.8.3.4 - Interruptor e tomada , uma tecla simples e uma tomada dois pólos universal 10 A - 250 V (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.11.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,370000 0,37 2,79 2,76

6.11.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 3,700000 3,70 3,87 38,25

6.11.3

16143.3.2.24 - Interruptor de embutir 1 tecla simples e 1 tomada de 2 pólos universal (tensão: 250 V / corrente elétrica: 10 A)

un 1,000000 1,00 5,50 5,50

TOTAL 46,51

6.12 16132.8.3.3 - Eletroduto de PVC flexível corrugado diam. 32 mm (1") (m)

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) 30

6.12.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,150000 0,00 2,79 0,00

6.12.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 0,00 3,87 0,00

6.12.3

16132.3.2.3 - Eletroduto de PVC flexível corrugado amarelo (diam. da seção: 25 mm)

un 1,100000 0,00 1,61 0,00

TOTAL 0,00

Page 118: Construcao Com Paredes de Concreto

117

6.13 16132.8.3.2 - Eletroduto de PVC flexível corrugado diam. 25 mm (3/4") (m) Quantidade 6,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.13.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,150000 0,90 2,79 6,71

6.13.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 0,90 3,87 9,30

6.13.3

16132.3.2.2 - Eletroduto de PVC flexível corrugado amarelo (diam. da seção: 20 mm)

un 1,100000 6,60 1,20 7,92

TOTAL 23,93

6.14 16132.8.3.1 - Eletroduto de PVC flexível corrugado diam. 20 mm (/2") (m) Quantidade 19,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.14.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,150000 2,85 2,79 21,24

6.14.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 2,85 3,87 29,46

6.14.3

16132.3.2.1 - Eletroduto de PVC flexível corrugado amarelo (diam. da seção: 15 mm)

un 1,100000 20,90 1,06 22,15

TOTAL 72,86

6.15 16132.8.6.1 - Caixa de ligação de PVC rígido para eletroduto roscável, retangular, dimensões 4x2" (un) Quantidade 16,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

6.15.1 01270.0.5.1 - Ajudante de eletricista h 0,150000 2,40 2,79 17,89

6.15.2 01270.0.22.1 - Eletricista h 0,150000 2,40 3,87 24,81

6.15.3

16132.3.5.1 - Caixa de ligação de PVC para eletroduto roscável de embutir (comprimento: 4" / largura: 2" / profundidade: 40,00 mm)

un 1,000000 16,00 0,95 15,20

TOTAL 57,90

TOTAL 1236,73

Page 119: Construcao Com Paredes de Concreto

118

7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

7.1 15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.1.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,090000 0,18 2,79 1,34

7.1.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 0,18 3,87 1,86

7.1.3

15142.3.2.1 - Adaptador soldável com flanges e anel para caixa d'água de PVC marrom para água fria (diam. Da parte soldável: 20,00 mm / diam. Da parte roscável: 1/2")

un 1,000000 2,00 4,73 9,46

7.1.4 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,004400 0,01 24,72 0,22

7.1.5 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,002000 0,00 22,70 0,09

TOTAL 12,97

7.2 15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un) Quantidade 4,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.2.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 3,300000 13,20 2,79 98,38

7.2.2 01270.0.24.1 - Encanador h 3,300000 13,20 3,87 136,46

7.2.3 05060.3.5.1 - Bucha de nylon (diam. Nominal da bucha: 8,00 mm)

un 2,000000 8,00 0,13 1,04

7.2.4 05060.3.12.1 - Parafuso cromado (comprimento: 2 1/2" / diam. Nominal: 1/4")

un 2,000000 8,00 0,10 0,80

7.2.5 08770.3.12.1 - Massa para vidro comum kg 0,250000 1,00 2,41 2,41

7.2.6

15105.3.1.1 - Tubo de ligação de latão com canopla para bacia (comprimento: 250,00 mm / diam. da seção: 1 1/2" / tipo de acabamento: cromado)

un 1,000000 4,00 20,01 80,04

7.2.7

15152.3.13.3 - Joelho 90 PBV de PVC branco para esgoto série normal (diam. Da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 4,00 4,19 16,76

7.2.8

15155.3.3.1 - Bolsa de ligação de borracha para vaso sanitário (diam; da seção : 1 1/2")

un 1,000000 4,00 2,68 10,72

Page 120: Construcao Com Paredes de Concreto

119

7.2.9

15155.3.15.1 - Anel de vedação para saída de vaso sanitário (diam. Da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 4,00 4,49 17,96

7.2.10 15410.3.3.3 - Bacia de louça sifonada convencional - padrão popular

un 1,000000 4,00 88,27 353,08

7.2.11 15410.3.22.1 - Assento plástico para bacia - padrão popular

un 1,000000 4,00 13,94 55,76

TOTAL 773,41

7.3 15142.8.23.3 - Tubo de PVC soldável, sem conexões diam. 25 mm (m) Quantidade 7,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.3.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,120000 0,84 2,79 6,26

7.3.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,120000 0,84 3,87 8,68

7.3.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,000440 0,00 24,72 0,08

7.3.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,000200 0,00 22,70 0,03

7.3.5 15142.3.23.2 - Tubo de PVC marrom para água fria (diam. Da seção: 25,00 mm)

m 1,010000 7,07 2,19 15,48

TOTAL 30,54

7.4 15142.8.23.2 - Tubo de PVC soldável, sem conexões diam. 20 mm (m) Quantidade 20,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.4.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,090000 1,80 2,79 13,42

7.4.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 1,80 3,87 18,61

7.4.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,000352 0,01 24,72 0,17

7.4.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,000200 0,00 22,70 0,09

7.4.5 15142.3.23.1 - Tubo de PVC marrom para água fria (diam. Da seção: 20,00 mm)

m 1,010000 20,20 1,47 29,69

TOTAL 61,98

7.5 15142.8.19.3 - Tê 90 soldável de PVC marrom diam. 25 mm (un) Quantidade 4,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.5.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,190000 0,76 2,79 5,66

7.5.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,190000 0,76 3,87 7,86

Page 121: Construcao Com Paredes de Concreto

120

7.5.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,007920 0,03 24,72 0,78

7.5.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,003600 0,01 22,70 0,33

7.5.5

15142.3.22.2 - Tê 90 soldável de PVC marrom para água fria (diam. da seção: 25,00 mm)

un 1,000000 4,00 0,71 2,84

TOTAL 17,47

7.6 15142.8.1 - Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água dim. 20 mm x 1/2" (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.6.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 7,700000 15,40 2,79 114,78

7.6.2 01270.0.24.1 - Encanador h 7,700000 15,40 3,87 159,20

7.6.3

06062.3.6.3 - Viga (largura: 60,00 mm / altura: 160,00 mm / tipo de madeira: peroba)

m 5,000000 10,00 11,02 110,20

7.6.4 08770.3.13.1 - Massa para vidro comum kg 0,100000 0,20 2,41 0,48

7.6.5

15141.3.16.2 - Flange com sextavado de ferro maleável galvanizado para líquidos, gases e vapores (diam. Da seção: 3/4")

un 2,000000 4,00 5,85 23,40

7.6.6

15141.3.16.3 - Flange com sextavado de ferro maleável galvanizado para líquidos, gases de vapores (diam. da seção: 1")

un 2,000000 4,00 7,42 29,68

7.6.7

15141.3.16.6 - Flange com sextavado de ferro maleável galvanizado para líquidos, gases e vapores (diam. Da seção: 2")

un 4,000000 8,00 16,55 132,40

7.6.8

15143.3.5.1 - Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 1/2")

m 3,030000 6,06 0,01 0,06

7.6.9

15450.3.1.1 - Reservatório de água fria de fibra de vidro (capacidade: 500,00 l / forma: cilíndrica)

un 1,000000 2,00 124,18 248,36

TOTAL 818,56

Page 122: Construcao Com Paredes de Concreto

121

7.8 15110.8.1.2 - Registro de gaveta bruto diam. 20 mm (3/4") (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.8.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,540000 0,54 2,79 4,02

7.8.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,540000 0,54 3,87 5,58

7.8.3 15110.3.1.2 - Registro de gaveta (diam. da seção: 3/4" / tipo de acabamento: bruto)

un 1,000000 1,00 20,23 20,23

7.8.4

15143.3.5.1 - Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 1/2")

m 0,940000 0,94 0,01 0,01

TOTAL 29,85

7.9 15142.8.11.2 - Joelho 90 soldável de PVC marrom diam. 20 mm (un) Quantidade 8,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.9.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 3,500000 28,00 2,79 208,68

7.9.2 01270.0.24.1 - Encanador h 3,500000 28,00 3,87 289,46

7.9.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,007920 0,06 24,72 1,57

7.9.4 15142.3.12.1 - Joelho de PVC marrom para água fria (diam. da seção: 20,00 mm)

un 1,000000 8,00 0,11 0,88

7.9.5 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,003600 0,03 22,70 0,65

TOTAL 501,24

7.10 15142.8.1.2 - Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água diam. 25 mm x 3/4" (un)

Quantidade 4,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

7.10.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,090000 0,36 2,79 2,68

7.10.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,090000 0,36 3,87 3,72

7.10.3

15142.3.2.2 - Adaptador soldável com flanges e anel para caixa d'água de PVC marrom para água fria (diam. da parte soldável: 25 mm / diam. da parte roscável: 3/4")

un 1,000000 4,00 5,91 23,64

7.10.4 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,005280 0,02 24,72 0,52

7.10.5 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,002400 0,01 22,70 0,22

Page 123: Construcao Com Paredes de Concreto

122

TOTAL 30,78

TOTAL 2276,81

8 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

8.1 16132.8.6.1 - Caixa de ligação de PVC rígido para eletroduto roscável, retangular, dimensões 4x2" (un) Quantidade

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.1.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,520000 0,00 2,79 0,00

8.1.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,520000 0,00 3,87 0,00

8.1.3

15152.3.1.4 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 0,330000 0,00 1,13 0,00

8.1.4 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 0,007700 0,00 2,80 0,00

8.1.5

15152.3.29.2 - Tubo PBV de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 1,010000 0,00 6,76 0,00

TOTAL 0,00

8.2 15152.8.22.2 - Tubo de PVC branco, sem conexões, ponta bolsa virola, diam. 50 mm (m) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.2.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,300000 0,60 2,79 4,47

8.2.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,300000 0,60 3,87 6,20

8.2.3

15152.3.1.2 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 50,00 mm)

un 0,330000 0,66 0,73 0,48

8.2.4 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 0,003000 0,01 2,80 0,02

8.2.5

15152.3.29.1 - Tubo PBV de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 50,00 mm)

un 1,010000 2,02 4,39 8,87

TOTAL 20,04

Page 124: Construcao Com Paredes de Concreto

123

8.3 15152.8.22.4 - Tubo de PVC branco, sem conexões, ponta e bolsa soldável, diam. 40 mm (m) Quantidade 12,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.3.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,240000 2,88 2,79 21,46

8.3.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,240000 2,88 3,87 29,77

8.3.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC un 0,004400 0,05 24,72 1,31

8.3.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido kg 0,007500 0,09 22,70 2,04

8.3.5

15152.3.28.1 - Tubo PB de PVC soldável branco para esgoto série normal (diam. da seção: 40,00 mm)

un 1,010000 12,12 2,69 32,60

TOTAL 87,19

8.4 15152.8.20.1 - Tê 90 de PVC branco, ponta bolsa e virola, diam. 100 x 100 mm (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.4.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,460000 0,92 2,79 6,86

8.4.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,460000 0,92 3,87 9,51

8.4.3

15152.3.1.4 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 2,000000 4,00 1,13 4,52

8.4.4 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 0,045000 0,09 2,80 0,25

8.4.5

15152.3.27.3 - Tê 90 PBV de PVC branco ara esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 2,00 7,79 15,58

TOTAL 36,72 8.5

8.5 15152.8.15.1 - Luva simples de PVC branco, ponta bolsa e virola, diam. 100 mm (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.5.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,230000 0,23 2,79 1,71

8.5.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,230000 0,23 3,87 2,38

8.5.3

15152.3.1.4 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 1,00 1,13 1,13

Page 125: Construcao Com Paredes de Concreto

124

8.5.4

15152.3.20.3 - Luva simples PBV de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 0,023000 0,02 3,27 0,08

8.5.5 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 1,000000 1,00 2,80 2,80

TOTAL 8,10 8.6

8.6 15152.8.15.4 - Luva simples de PVC branco, ponta bolsa soldável, diam. 40 mm (un) Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.6.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,140000 0,42 2,79 3,13

8.6.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,140000 0,42 3,87 4,34

8.6.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,008800 0,03 24,72 0,65

8.6.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido kg 0,015000 0,05 22,70 1,02

8.6.5

15152.3.19.1 - Luva simples PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 40,00 mm)

kg 1,000000 3,00 0,72 2,16

TOTAL 11,31

8.7 15152.8.11.2 - Junção 45 de PVC branco, ponta bolsa e virola, diam. 100x50mm (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.7.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,460000 0,46 2,79 3,43

8.7.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,460000 0,46 3,87 4,76

8.7.3

15152.3.1.2 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 50,00 mm)

un 1,000000 1,00 0,73 0,73

8.7.4

15152.3.1.4 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 1,00 1,13 1,13

8.7.5

15152.3.15.5 - Junção 45 PBV de PVC branco com redução para esgoto serie normal (diâmetro de entrada: 100,00 mm / diâmetro de saída: 50,00 mm)

un 1,000000 1,00 7,94 7,94

8.7.6 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 0,040000 0,04 2,80 0,11

TOTAL 18,10

Page 126: Construcao Com Paredes de Concreto

125

8.8 15152.8.9.1 - Joelho 90 de PVC branco, ponta e bolsa soldável, diam. 40 mm (un) Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.8.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,280000 0,84 2,79 6,26

8.8.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,280000 0,84 3,87 8,68

8.8.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,008800 0,03 24,72 0,65

8.8.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,015000 0,05 22,70 1,02

8.8.5

15152.3.12.1 - Joelho 90 PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 40,00 mm)

un 1,000000 3,00 0,88 2,64

TOTAL 19,26

8.9 15152.8.8.4 - Joelho 45 de PVC branco, ponta e bolsa soldável, diam. 40 mm (un) Quantidade 2,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.9.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,280000 0,56 2,79 4,17

8.9.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,280000 0,56 3,87 5,79

8.9.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,008800 0,02 24,72 0,44

8.9.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,015000 0,03 22,70 0,68

8.9.5

15152.3.10.1 - Joelho 45 PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diam. da seção: 40,00 mm)

un 1,000000 2,00 1,33 2,66

TOTAL 13,74

8.10 15152.8.6.1 - Curva 90 de PVC branco, ponta bolsa e virola, diam. 100 mm (un) Quantidade 3,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.10.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,450000 1,35 2,79 10,06

8.10.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,450000 1,35 3,87 13,96

8.10.3

15152.3.1.4 - Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diam. da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 3,00 1,13 3,39

8.10.4

15152.3.7.3 - Curva 90 PBV de PVC branco para esgoto série normal (diam. Da seção: 100,00 mm)

un 1,000000 3,00 9,90 29,70

Page 127: Construcao Com Paredes de Concreto

126

8.10.5 15152.3.21.1 - Pasta lubrificante para tubo de PVC

kg 0,023000 0,07 2,80 0,19

TOTAL 57,30

8.11 15155.8.1.1 - Caixa sifonada de PVC rígido, 100x100x50 mm (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.11.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,400000 0,40 2,79 2,98

8.11.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,400000 0,40 3,87 4,14

8.11.3

15155.3.4.2 - Caixa sifonada de PVC para esgoto sanitário (altura: 100,00 mm / diam. De entrada: 40,00 mm / diam. de saída: 50,00 mm / diam. da caixa: 100,00 mm / formato da grelha: redondo / número de entradas: 3)

un 1,000000 1,00 12,58 12,58

TOTAL 19,70

8.12 15152.8.3.1 - Bucha de redução longa ponta e bolsa soldável de PVC branco diam. 50x40 mm (un) Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.12.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,140000 0,14 2,79 1,04

8.12.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,140000 0,14 3,87 1,45

8.12.3 15142.3.4.1 - Adesivo para tubo de PVC kg 0,011000 0,01 24,72 0,27

8.12.4 15142.3.18.1 - Solução limpadora para PVC rígido l 0,018500 0,02 22,70 0,42

8.12.5

15152.3.2.1 - Bucha de redução longa PVC para esgoto série normal (diam. de entrada: 50,00 mm / diam. de saída: 40,00 mm)

un 1,000000 1,00 0,26 0,26

TOTAL 3,44

8.13 Caixa de gordura simples 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo, placa interna e tampa de 70x70x5 cm de concreto

Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.13.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,450000 0,45 2,79 3,35

8.13.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,450000 0,45 3,87 4,65

Page 128: Construcao Com Paredes de Concreto

127

8.13.3

Caixa de gordura simples 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo, placa interna e tampa de 70x70x5 cm de concreto

un 1,000000 1,00 32,20 32,20

TOTAL 40,21

8.14 Caixa de inspeção 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e=5 cm, incl. Fundo, tampa 70x70x5 cm de concreto

Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.14.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,600000 0,60 2,79 4,47

8.14.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20

8.14.3

Caixa de inspeção 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e=5 cm, incl. Fundo, tampa 70x70x5 cm de concreto

un 1,000000 1,00 32,20 32,20

TOTAL 42,87

8.15 Caixa de passagem sifonada 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo e tampa de 70x70x5 cm de concreto

Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.15.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,600000 0,60 2,79 4,47

8.15.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20

8.15.3

Caixa de passagem sifonada 60x60x50 cm em concreto pré-fabricado e =5 cm, incl. Fundo e tampa de 70x70x5 cm de concreto

un 1,000000 1,00 32,20 32,20

TOTAL 42,87

Page 129: Construcao Com Paredes de Concreto

128

8.16

Caixa sifonada de PVC para esgoto sanitário (altura: 100,00 mm / diam. De entrada: 40,00 mm / diam. de saída: 50,00 mm / diam. da caixa: 100,00 mm / formato da grelha: redondo / número de entradas: 3)

Quantidade 1,00

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

8.16.1 01270.8.6.1 - Ajudante de encanador h 0,600000 0,60 2,79 4,47

8.16.2 01270.0.24.1 - Encanador h 0,600000 0,60 3,87 6,20

8.16.3

15155.3.4.2 - Caixa sifonada de PVC para esgoto sanitário (altura: 100,00 mm / diâmetro de entrada: 40,00 mm / diâmetro de saída: 50,00 mm / diâmetro da caixa: 100,00 mm / formato da grelha: redondo / número de entradas: 3)

un 1,000000 1,00 12,58 12,58

TOTAL 23,25

TOTAL 444,09

9 PISO

9.1 02710.8.6.2 - Lastro de concreto regularizado para piso, incluindo preparo de caixa, e=5 cm (m²) Quantidade 41,39

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

9.1.1 01270.0.40.1 - Pedreiro h 0,400000 16,56 4,64 205,21

9.1.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,800000 33,11 3,13 276,86

9.1.3 03320.8.1.2 - Concreto não estrutural, preparo com betoneira

m³ 0,050000 2,07 184,92 382,69

TOTAL 864,76

9.2 02720.8.6.1 - Lastro de brita 3 e 4 apiloado manualmente com maço de até 30 kg (m³) Quantidade 6,20

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

9.2.1 01270.0.45.1 - Servente h 2,500000 15,50 3,13 129,60

9.2.2 02060.3.3.3 - Pedra britada 3 m³ 0,600000 3,72 44,50 165,54

9.2.3 02060.3.3.4 - Pedra britada 4 m³ 0,600000 3,72 47,50 176,70

TOTAL 471,84

Page 130: Construcao Com Paredes de Concreto

129

9.3 02720.8.5.1 - Lastro de areia com areia grossa (m³) Quantidade 4,14

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

9.3.1 01270.0.45.1 - Servente h 3,500000 14,49 3,13 121,15

9.3.2 02060.3.2.4 - Areia lavada tipo grossa m³ 1,150000 4,76 44,80 213,29

TOTAL 334,45

TOTAL 1671,04

10 PINTURA

10.1 09910.8.10.1 - Látex PVA em parede interna com duas demãos, sem massa corrida (m²) Quantidade 127,35

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

10.1.1 01270.0.9.1 - Ajudante de pintor h 0,350000 44,57 2,79 332,20

10.1.2 01270.0.41.1 - Pintor h 0,400000 50,94 3,87 526,61

10.1.3 09905.3.5.1 - Lixa para superfície madeira/massa grana 100

un 0,250000 31,84 0,43 13,69

10.1.4 09906.3.8.1 - Selador base PVA para pintura látex l 0,120000 15,28 2,06 31,48

10.1.5 09910.3.7.4 - Tinta látex PVA (tipo de acabamento : fosco aveludado)

l 0,170000 21,65 10,85 234,90

TOTAL 1138,88

10.2 09940.8.2.1 - Textura acrílica em parede externa com uma demão Quantidade 80,90

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

10.2.1 01270.0.9.1 - Ajudante de pintor h 0,200000 16,18 2,79 120,59

10.2.2 01270.0.41.1 - Pintor h 0,300000 24,27 3,87 250,90

10.2.3 09906.3.7.1 - Selador acrílico l 0,210000 16,99 2,06 35,00

10.2.4 09940.3.3.1 - Textura acrílica l 0,660000 53,39 4,87 260,03

TOTAL 666,52

TOTAL 1805,39

Page 131: Construcao Com Paredes de Concreto

130

11 REVESTIMENTOS

11.1 09606.8.2.2 - Piso cerâmico esmaltado 30x30 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante (m²)

Quantidade 41,39

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

11.1.1 01270.0.30.1 - Ladrilhista h 0,440000 18,21 3,87 188,27

11.1.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,470000 19,45 3,13 162,65

11.1.3 02065.3.4.1 - Cimento branco não estrutural kg 0,440000 18,21 0,80 14,57

11.1.4

09305.3.1.1 - Argamassa pré-fabricada de cimento colante para assentamento de peças cerâmicas

kg 4,400000 182,12 0,36 65,56

11.1.5

09310.3.14.28 - Piso cerâmico esmaltado liso brilhante (e=8,00 mm / comprimento; 300,00 mm / largura: 300,00 mm / resistência a abrasão: 3)

m² 1,190000 49,25 22,30 1098,37

TOTAL 1529,42

11.2 09706.8.1.10 - Azulejo com cola especial à base de PVA, juntas a prumo (m²) Quantidade 19,54

Componente Unid. Coef. Consumo Custo Unit.

(R$) Total

11.2.1 01270.0.15.1 - Azulejista h 0,750000 14,66 3,87 151,50

11.2.2 01270.0.45.1 - Servente h 0,240000 4,69 3,13 39,21

11.2.3 02065.3.4.1 - Cimento branco não estrutural kg 0,250000 4,89 0,80 3,91

11.2.4 09305.3.2.1 - Cola a base de PVA kg 0,900000 17,59 10,00 175,86

11.2.5

09310.3.1.1 - Azulejo esmaltado liso (comprimento: 150 mm / largura; 150 mm)

m² 1,100000 21,49 13,50 290,17

TOTAL 660,65

TOTAL 2190,07

TOTAL GERAL R$

24.812,54 20% de lucro

R$ 29.775,05

667,30 R$/m²

TOTAL sem fundação R$

22.726,10 20% de lucro

R$ 27.271,33

611,19 R$/m²