constituição de 88, artigo 205 nota técnca 4/2014 do mec ... › ... · como aquele sujeito...
TRANSCRIPT
Constituição de 88, artigo 205
Nota técnca 4/2014 do MEC
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
Podemos entender as di culdades de
aprendizagem como um sintoma, e se
compararmos a uma febre isso ca mais fácil
de entender. A febre pode ser sintoma de
uma série de doenças desde uma virose até
uma Meningite bacteriana, a Di culdade de
Aprendizagem também. Essa criança pode
não estar aprendendo porque tem
problemas emocionais, por estar com fome,
por não estar enxergando, ou por um
transtorno.
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando:
a) Não apresenta um desempenho compatível com sua idade quando lhe são
fornecidas experiências de aprendizagem apropriadas;
b) Apresenta discrepância entre seu desempenho e sua habilidade intelectual
em uma ou mais das seguintes áreas; expressão oral e escrita, compreensão
de ordens orais, habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio
matemático.
Podemos entender então que esses sujeitos são pessoas inteligentes com
bom potencial cognitivo, mas que na hora de desempenhar suas funções
acadêmicas (leitura, escrita e cálculo) falham, isso porque as áreas cerebrais
que deveriam funcionar para nestas habilidades apresentam problemas de
conectividade.
O que isto signi ca? Signi ca que as sinapse (transmissão de estímulos feitas
por neurônios no cérebro) das áreas recrutadas para estas funções não
conseguem realizar de maneira otimizada e de forma adequada. Assim
quando uma pessoa com Distúrbio de aprendizagem de leitura tenta ler, ela
terá muito mais di culdade pois seu esforço vai muito além, tendo que então
recrutar outras áreas do cérebro (que não tem especi cidade para leitura)
para auxiliar a realizar esta tarefa, cansando-se assim muito mais.
O Diagnóstico dos Transtornos de Aprendizagem não é
algo fácil, muito menos simples, é necessário que uma
equipe multidisciplinar (Neuropediatra, Psicólogo,
Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeutas Ocupacionais)
realize uma série de testes e avaliações, tentando analisar
como aquele sujeito aprende e tentando traçar assim um
Per l Cognitivo. É importante salientar que o Diagnóstico
é Clínico, isto é, exames como Ressonância Magnética,
eletro encefalograma, tomogra a podem vir com resultado
NORMAL, mas mesmo assim a pessoa pode ter um
Distúrbio de Aprendizagem. Torna-se fundamental
também um bom relato dos professores e da família.
A Dislexia é uma di culdade de aprendizagem de origem
neurológica. É caracterizada pela di culdade com a
uência correta na leitura e por di culdade na habilidade
de decodi cação e soletração. Essas di culdades resultam
tipicamente do dé cit no componente fonológico da
linguagem que é inesperado em relação a outras
habilidades cognitivas consideradas na faixa etária .
Alguns Sinais de Dislexia:
- Leitura silabada, lenta, com troca - Alfabetização difícil -
Escrita com trocas e omissões de letras. - Di culdade em
escrever com linha e margem - Pula linha, confunde
palavras. PALAVRAS ESPELHADAS.
Habilidade de escrita abaixo do nível esperado para
idade cronológica, inteligência e escolaridade com
comprometimento da caligra a, da capacidade de
realizar cópia e de realizar seqüência de letras em
palavras comuns, pode atingir 3% da população geral,
alguns sinais:
Di culdades para escrever.
Mistura de letras maiúsculas e minúsculas na palavra ou
uso de letras de forma e cursiva .
Tração de letra ininteligível ou incompleta.
Di culdade para cópia .
Falta de respeito a margem.
Discalculia:
Capacidade abaixo da média para operações aritméticas,
no relacionamento de habilidade matemáticas com o
mundo, na compreensão do enunciado do problema, e na
execução da estratégia para sua resolução.
Di culdade na automatização da contagem e
correspondência um a um.
Di culdades com leitura e compreensão de organizações
numéricas e posicionamento dos números .
Di culdades em entender conceitos matemáticos e
símbolos .
di culdade na seqüência de números e fatos
numéricos,fraca orientação espacial, di culdades em
percepção visual .
O termo “autismo” é usado para descreverum transtorno global do desenvolvimentocaracterizado por anormalidadesqualitativas nas interações sociais e nospadrões de comunicação, bem como porum repertório restrito, estereotipado ourepetitivo de interesses e atividades .
PROBLEMAS DE INTERAÇAO SOCIAL OU EMOCIONALPROBLEMAS NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBALNÃO SUSTENTA O TURNOINICIAR UMA CONVERSAMANUNTENÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAISALIMENTOSFALA MIMEMÔNICAQUESTÕES ABSTRATASANDA, ABRAÇA DE FORMA ROBÓTICAPULA, BATE OS PÉS AO ANDARMETAFORAOLHOSAUTO CUIDADOS
ENTRE OUTRAS COMORBIDADES ASSOCIADAS AO QUADRO
Os pais
Os especialistas
Os professores
Com qual idade ?
ESCALA CARS
Presença ou ausência desses
comportamentos
( maior a nota, maior o autismo/menor a
nota, menor autismo)
Autismo leve
Autismo Moderado
Autismo Severo
Falta de interesse do brinquedo
Dificuldades no uso do brinquedo
Pobre contato visual ( tirar fotos etc.)
Contato físico
Alimentos restritos
Rotina e ordem
Ausência e ordem
Auto cuidado
Resolução de problemas
MOTROCIDADE
PERCEPÇÕES E SENSAÇÕES
OUVIDO, CHEIRO,TATO
PODE SER CHAMADA DE CEGUEIRA
MENTAL.
Não responde as demandas sociais, onde
comportamentos são expressões que
recebo do mundo.
“Não enxergar” sobre o ponto de vista de
outra pessoa.
Se colocar no lugar do outro.
Aposte na comunicação visual.Opte por dividir as atividades, exercícios e tarefas em partes.Comece pelas tarefas mais fáceis e deixe as tarefas mais complexas para o final .Forneça instruções claras e diretas e use palavras concretas.Preveja e antecipe as mudanças na rotina – invista em explicações e avisos sobre as mudanças.
Observe a ocorrência de sobrecarga sensorial .Identifique os interesses e motivações do aluno.Troque questões abertas por questões fechadas (como as de múltipla escolha) e incorpore desenhos, esquemas visuais e ilustrações às questões e explicações.(fazem a metade das coisas pelo dobro do tempo).
Ciasca S M (2003). Distúrbios de
Aprendizagem: Proposta de Avaliação
Interdisciplinar . São Paulo: Casa do Psicólogo;