consideraÇÕes de leis e regulamentos · um todo, o auditor deve determinar a materialidade para...
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CONSIDERAÇÕES DE LEIS E REGULAMENTOS
Prof. Me. Rodrigo Fontenele
Considerações de Leis e Regulamentos
É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos responsáveis
pela governança, assegurar que as operações da entidade sejam conduzidas
em conformidade com as leis e regulamentos.
Em relação ao auditor, os requisitos da NBC TA 250 se destinam a auxiliá-
lo na identificação de distorção relevante das demonstrações contábeis
fruto de uma eventual não conformidade.
Ele não é responsável pela prevenção nem pela não conformidade e não se
pode esperar que a detecte em sua totalidade, pois trabalha com testes e
amostragem, não sendo possível qualquer tipo de garantia nesse sentido.
Leis e Regulamentos
Considerações de Leis e Regulamentos
Os efeitos potenciais de limitações inerentes à capacidade do auditor de detectar
distorções relevantes são maiores por razões como as seguintes:
existem muitas leis e regulamentos, relacionados principalmente a aspectos
operacionais da entidade, que geralmente não afetam as demonstrações
contábeis e não são capturadas pelos sistemas de informação da entidade
relevantes para as informações contábeis;
a não conformidade pode envolver conduta destinada a ocultar as distorções
relevantes, como conluio, falsificação, abstenção deliberada no registro de
transações, transgressão dos controles ou representações imprecisas e
intencionais da administração;
se um ato constitui não conformidade, em última instância, é assunto a ser
concluído pelo Poder Judiciário.
Leis e Regulamentos
Considerações de Leis e Regulamentos
Em relação à observância da NBC TA 250, os objetivos do auditor são:
(a) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente no que se refere à
conformidade com as disposições das leis e regulamentos com efeito direto na
determinação dos valores e divulgações relevantes nas demonstrações contábeis;
(b) executar procedimentos de auditoria específicos para ajudar a
identificar casos de não conformidade com outras leis e regulamentos que
possam ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis; e
(c) responder adequadamente à não conformidade ou suspeita de não
conformidade com leis e regulamentos identificados durante a auditoria.
Leis e Regulamentos
Considerações de Leis e Regulamentos
Leis e Regulamentos
Afetam diretamente as demonstrações
contábeis
Auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente quanto à conformidade
Não as afetam diretamente
Auditor limita-se a executar os
procedimentos de auditoria especificados para ajudar a identificar
não conformidades
O auditor deve executar os seguintes procedimentos de auditoria para
ajudar a identificar casos de não conformidade de outras leis e
regulamentos que possam ter efeito relevante sobre as demonstrações
contábeis:
(a) indagações junto à administração e, quando apropriado, aos
responsáveis pela governança, para determinar se a entidade tem cumprido
com tais leis e regulamentos; e
(b) inspeção de correspondência, se houver, com as autoridades
responsáveis por licenciamento e regulamentação.
Leis e Regulamentos
Considerações de Leis e Regulamentos
Para isso, devemos considerar não conformidade como atos de omissão ou
cometimento pela entidade, intencionais ou não, que são contrários às leis ou
regulamentos vigentes.
Tais atos não incluem conduta imprópria pessoal (não relacionada às atividades de
negócios da entidade) dos responsáveis pela governança, administração ou empregados
da entidade.
Se o auditor tomar conhecimento de informações referentes a um caso de não
conformidade ou a suspeita de não conformidade com leis e regulamentos, deve obter:
(a) o entendimento da natureza do ato e das circunstâncias em que ele ocorreu; e
(b) informações adicionais para avaliar o possível efeito sobre as demonstrações
contábeis.
Leis e Regulamentos
Considerações de Leis e Regulamentos
Se o auditor suspeitar que a administração ou os responsáveis pela governança estão
envolvidos na não conformidade, deve comunicar o assunto ao nível de autoridade
imediatamente superior da entidade, se existir, como, por exemplo, o comitê de
auditoria ou o órgão de supervisão geral.
Se o auditor concluir que a não conformidade tem efeito relevante sobre as
demonstrações contábeis e não foi adequadamente refletido nessas demonstrações,
deve expressar uma opinião com ressalva ou adversa sobre as demonstrações
contábeis, de acordo com a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor
Independente.
Se for impedido pela administração ou pelos responsáveis pela governança de obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para avaliar se a não conformidade, deve
expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de emitir opinião.
Leis e Regulamentos
É responsabilidade da administração assegurar que as operações da entidade
sejam conduzidas em conformidade com as leis e regulamentos.
O auditor deve estar atento a distorção relevante das demonstrações contábeis
fruto de uma eventual não conformidade.
Não conformidade são atos de omissão ou cometimento pela entidade,
intencionais ou não, que são contrários às leis ou regulamentos vigentes.
RESUMÃO
Se a não conformidade tem efeito relevante sobre as demonstrações e não foi
adequadamente refletido nessas, auditor expressa uma opinião com ressalva ou
adversa.
Se for impedido pela administração de obter evidência de auditoria apropriada
e suficiente para avaliar se a não conformidade, deve expressar uma opinião
com ressalva ou abster-se de emitir opinião.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / CGU / 2012) - Para o auditor independente, os atos
de omissão ou cometimento pela entidade, intencionais ou não,
contrários às leis ou regulamentos vigentes, são considerados:
a) Evidência de auditoria.
b) Erro.
c) Fraude.
d) Não conformidade.
e) Achado de auditoria.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (FGV / SEAD/AP / 2011) - Com relação à conformidade com leis e
regulamentos, de acordo com a norma de auditoria (NBC TA 250)
aprovada pela Resolução CFC n.º 1208/09, é correto afirmar que:
(A) o auditor tem a obrigação de assegurar que as operações da entidade sejam
conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos.
(B) o auditor tem a responsabilidade pela prevenção e pela conformidade das
operações com todas as leis e regulamentos para auxiliar a administração na
detecção de fraudes.
(C) a administração é responsável pela segurança e que as demonstrações
contábeis, consideradas como um todo, são passiveis de distorção relevante, se
causada por erro.
(FGV / SEAD/AP / 2011) - Com relação à conformidade com leis e
regulamentos, de acordo com a norma de auditoria (NBC TA 250)
aprovada pela Resolução CFC n.º 1208/09, é correto afirmar que:
(D) a administração é responsável por assegurar que as operações da entidade
sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e
regulamentos, inclusive os que determinam os valores e divulgações
reportadas nas demonstrações contábeis da entidade.
(E) a auditoria deve assegurar que não há risco de algumas distorções
relevantes nas demonstrações contábeis não serem detectadas, apesar de
executada em conformidade com as normas legais.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (FUNCAB / ISS - Várzea Grande - MT / 2011) A sentença que melhor
descreve o entendimento das considerações sobre leis e regulamentos na
Auditoria de Demonstrações Contábeis, nos termos da Norma de
Auditoria aprovada pela Resolução CFC nº 1.208/09, é a seguinte:
a) É responsabilidade da administração assegurar que as operações da
entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e
regulamentos, inclusive em conformidade com aquelas que determinamos
valores e divulgações reportadas nas demonstrações contábeis da entidade e,
como o Auditor não é responsável pela prevenção da não conformidade, dele
não se pode esperar que detecte a não conformidade com todas as leis e
regulamentos.
(FUNCAB / ISS - Várzea Grande - MT / 2011)
b) É responsabilidade do Auditor a obtenção de segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estejam livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, assim o
Auditor deve levar em conta a estrutura legal e regulamentar aplicável para
poder realizar os testes que detectam essas distorções, portanto não
constituindo uma limitação ao seu trabalho.
c) É responsabilidade do Auditor assegurar que as operações da entidade
sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e
regulamentos, inclusive em conformidade com aquelas que determinamos
valores e divulgações reportadas nas demonstrações contábeis da entidade,
porém, não sendo ele o responsável pela prevenção da não conformidade, dele
não se pode esperar que detecte a não conformidade com todas as leis e
regulamentos.
(FUNCAB / ISS - Várzea Grande - MT / 2011)
d) Não é responsabilidade do Auditor a obtenção de segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estejam livres de
distorção relevante no que se refere àquelas causadas por fraude ou erro, e é
responsabilidade da administração assegurar que as operações da entidade sejam
conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos.
e) Não é responsabilidade do Auditor a obtenção de segurança razoável de que as
demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estejam livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro; portanto,
não se pode esperar dele que detecte a não conformidade com todas as leis e
regulamentos, pois existe muita regulamentação relacionada, principalmente, a
aspectos operacionais da entidade, sendo essa uma das limitações inerentes à
capacidade de detecção do Auditor.
MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA
Exemplo:
Balanço Patrimonial
Ativo circulante
300.000 Passivo circulante e não circulante
500.000
Ativo não circulante
700.000 PL 500.000
Ativo Total 1.000.000 Passivo Total 1.000.000
Materialidade e Relevância
Definição:
Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria
significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado
relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para
adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções
não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo.
Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao
valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de
materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e
divulgações.
Materialidade e Relevância
Materialidade e Relevância
1. Auditor define a materialidade para as DC como um todo. Ex.: 1% do PL.
2. Auditor define a materialidade para a execução da auditoria. Ex.: 70% da materialidade para as DC como um todo.
Ao estabelecer a estratégia global de auditoria (durante o planejamento), o
auditor deve determinar a materialidade para as demonstrações contábeis.
Depois de estabelecida a materialidade para as demonstrações contábeis como
um todo, o auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria,
com o objetivo de avaliar os riscos de distorções relevantes e determinar a
natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria.
Deve-se ter atenção, pois planejar a auditoria somente para detectar distorção
individualmente relevante negligencia o fato de que as distorções
individualmente irrelevantes em conjunto podem levar à distorção relevante
das demonstrações contábeis e não deixa margem para possíveis distorções não
detectadas.
Materialidade e Relevância
A materialidade para execução da auditoria é fixada para reduzir a um nível
adequadamente baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e
não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.
A determinação de materialidade para execução de testes não é um cálculo
mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É
afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado
durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e
extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira,
pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
Materialidade e Relevância
Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for
razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em
conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com
base nas demonstrações contábeis.
Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das
demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as
necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um
grupo.
Materialidade e Relevância
A materialidade determinada no planejamento da auditoria não
estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não
corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas
como não relevantes.
As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o
auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do
limite de materialidade.
Materialidade e Relevância
O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores
e fatores considerados em sua determinação:
(a)materialidade para as demonstrações contábeis como um todo;
(b)se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes
específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação;
(c)materialidade para execução da auditoria; e
(d)qualquer revisão de (a) a (c) com o andamento da auditoria.
Materialidade e Relevância
Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado
para determinação da materialidade incluem:
(a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo,
passivo, patrimônio líquido, receita, despesa).
(b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das
demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o
objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a
focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido).
Materialidade e Relevância
Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado
para determinação da materialidade incluem:
(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o
ambiente econômico em que atua.
(d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por
exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital
próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e
processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade).
(e) a volatilidade relativa do referencial.
Materialidade e Relevância
Materialidade se refere a valor financeiro, fixado pelo auditor.
O auditor define a materialidade para as demonstrações contábeis e a
materialidade para a execução da auditoria, sendo esta necessariamente menor
que aquela.
A materialidade para execução da auditoria é fixada para reduzir a um nível
adequadamente baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e
não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.
RESUMÃO
A materialidade é definida na Estratégia Global (fase de planejamento) e
depende do julgamento profissional do auditor.
A determinação da materialidade não é um cálculo mecânico simples e pode
ser revista ao longo da auditoria, desde que o auditor documente as alterações
realizadas.
Uma distorção ou omissão será considerada relevante quando for
razoavelmente esperado que possa, individualmente ou em conjunto,
influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas
demonstrações contábeis.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF/RFB/2014) - A determinação de materialidade para execução de testes:
a) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
b) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
(ESAF/RFB/2014) - A determinação de materialidade para execução de testes:
c) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente e subsequentes.
(ESAF/RFB/2014) - A determinação de materialidade para execução de testes:
d) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
e) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções em períodos subsequentes.
2 - (ESAF / SUSEP / 2010) - Com relação aos níveis de relevância
determinados em um processo de auditoria externa, é verdadeiro
afirmar que:
a) o processo de avaliação de relevância deve sempre considerar os níveis
de risco e as distorções identificadas, não sendo permitido considerar nos
limites eventuais distorções não identificadas ou projetadas.
b) o auditor, em nenhuma hipótese, pode estabelecer nível de relevância
abaixo dos determinados no planejamento.
c) não se devem considerar as avaliações de risco e relevância no seu
conjunto, sendo sempre avaliadas individualmente.
(ESAF / SUSEP / 2010)
d) os níveis de relevância estabelecidos no planejamento devem ser
mantidos, independentemente dos fatores encontrados, durante a realização
dos trabalhos.
e) se a administração da entidade auditada negar-se a ajustar as
demonstrações contábeis e os procedimentos de auditoria adicionais, de
forma a não permitir concluir que o montante agregado das distorções seja
irrelevante, deve o auditor considerar os efeitos no seu parecer.
3 - (ESAF / SUSEP / 2002) - Para o auditor independente, uma
informação é relevante quando:
a) sua omissão ou distorção puder influenciar nas decisões econômicas dos
usuários, se estas forem tomadas com base nas demonstrações contábeis.
b) a sua materialidade influenciar na tomada de decisões econômicas e
financeiras dos usuários, tendo como base de decisão o parecer da
auditoria.
c) a sua distorção influenciar em decisões econômicas ou financeiras
tomadas pelos usuários, tendo como base de juízo o parecer da auditoria
independente.
(ESAF / SUSEP / 2002)
d) a sua omissão influenciar negativamente nas decisões tomadas com base
nas demonstrações contábeis por acionistas preferenciais ou pelos
membros do Conselho de Administração.
e) a sua subjetividade e distorção influenciar nas decisões financeiras dos
acionistas controladores e demais usuários, se tomadas com base nas
demonstrações contábeis.
1 - (FCC / ICMS-SP / 2013) - Uma demonstração contábil apresenta
distorções relevantes, quando o valor de distorções:
(A) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a
materialidade global estabelecida pelo auditor.
(B) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.
(C) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global.
(D) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a
materialidade global estabelecida para o trabalho.
(E) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$
10.000.000,00.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - Sobre a materialidade no contexto de
auditoria, assinale a afirmativa correta.
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a
magnitude ou a natureza das distorções.
(B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de
distorções sobre usuários individuais.
(C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por
suas percepções pessoais.
(D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o
auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite
de materialidade.
(E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria.
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito da materialidade, assinale a
afirmativa incorreta.
(A) A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de
apuração científica e é afetada pela percepção do auditor das necessidades
de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.
(B) O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento
e na execução da auditoria, bem como na avaliação do efeito de
distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se
houver, sobre as demonstrações contábeis.
(FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito da materialidade, assinale a
afirmativa incorreta.
(C) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a
magnitude das distorções que são consideradas relevantes para
determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais
de auditoria.
(D) A materialidade determinada no planejamento da auditoria não
estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não
corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas
como não relevantes.
(E) Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve
determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um
todo.
3 - (FGV/CGE-MA/2014) - O auditor, ao realizar uma auditoria, exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base para:
(A) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação de risco.
(B) identificar e avaliar os riscos de distorção irrelevante.
(C) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos operacionais de relevância.
(D) tomar decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.
(E) entender que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade.
4 - (FGV/CGE-MA/2014) - A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem:
(A) os elementos das notas explicativas.
(B) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica.
(C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua.
(D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada.
(E) a volatilidade relativa do capital.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (VUNESP/SPTRANS/2012) - Avaliação das distorções
identificadas durante a Auditoria explica como a(o)
_______________é aplicada(o) na avaliação do efeito de distorções
identificadas durante a auditoria e de distorções não corrigidas, se
houver, nas demonstrações contábeis. Assinale a alternativa que
completa corretamente a lacuna.
(A) amostra
(B) procedimento de auditoria
(C) programa de auditoria
(D) risco
(E) materialidade
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Na definição do escopo de
auditoria, a equipe deve definir a abrangência e o volume dos testes a
serem aplicados. Para isso, é preciso que a materialidade dos testes
esteja bem definida. O termo materialidade, em auditoria, consiste na:
(A) aplicação de testes no controle de estoque de materiais e equipamentos
que representam, aproximadamente, setenta por cento do patrimônio líquido
das empresas.
(B) classificação da natureza das contas contábeis a serem auditadas para
aplicação direta dos testes substantivos de auditoria.
(CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011)
(C) classificação de cada processo auditado quanto aos riscos e sua
importância de acordo com o negócio da empresa para que se possa definir
a prioridade dos testes substantivos e patrimoniais.
(D) definição de um limite, atrelado a um percentual de contas contábeis,
para aceitação de possíveis falhas (gaps) encontradas durante os testes de
auditoria, garantindo que essas falhas não impactem o patrimônio da
empresa.
(E) definição de um limite aceitável relacionado à capacitação técnica de
cada membro da equipe de auditoria, eximindo o trabalho de todo risco
que possa impactar significativamente o patrimônio da empresa.
2 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – O auditor deve atentar
para que o valor ou os valores fixados anteriormente sejam inferiores
ao considerado relevante para as demonstrações financeiras como um
todo. Tal procedimento visa a reduzir, de forma apropriada, a
probabilidade de que distorções não corrigidas e não detectadas em
conjunto possam exceder:
(A) os riscos recomendados para as demonstrações como um todo
(B) os valores considerados relevantes para a emissão do parecer
(C) os limites estabelecidos pelas Normas aplicáveis ao caso
(D) a uniformidade das aplicações dos princípios contábeis
(E) a materialidade para as demonstrações como um todo
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
Executa PROCEDIMENTO
S para
conseguir EVIDÊNCIAS
que possibilitem
obter CONCLUSÕ
ES para
fundamentar sua
OPINIÃO.
Evidências de Auditoria
Definições:
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para
chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as
demonstrações contábeis e outras informações.
Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em
que se fundamenta a opinião do auditor.
Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da
evidência de auditoria.
Evidências de Auditoria
Exemplos:
originais de ofícios, cartas, relatórios ou outros documentos emitidos pelo
fiscalizado ou por terceiros endereçados à equipe;
cópias de documentos devidamente autenticadas (“confere com o original”),
exceto no caso de documentos publicados, para os quais é dispensada a
autenticação;
fotografias ou mídias contendo arquivos de dados, de vídeo ou de áudio;
extratos de entrevista;
consolidações de respostas a questionários;
planilhas de cálculos, quadros comparativos, demonstrativos e outras
evidências construídas pela equipe a partir de fontes de informação internas ou
externas ao órgão/entidade fiscalizado.
Evidências de Auditoria
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar
a opinião do auditor é conseguida pela execução de:
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de
auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de
detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
Evidências de Auditoria
Fontes da evidência de auditoria:
Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente
obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de itens
de evidência de auditoria considerados individualmente. Se:
(a) a evidência de auditoria obtida em uma fonte é inconsistente com a
obtida em outra; ou
(b)o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem
utilizadas como evidência de auditoria,
o auditor deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos
de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o
efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria.
Evidências de Auditoria
Fontes da evidência de auditoria:
Evidências físicas – observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser
obtida por meio de fotografias, vídeos, mapas, e costumam causar grande
impacto. A fotografia de uma situação insalubre ou insegura, por exemplo,
pode ser mais convincente que uma longa descrição.
Evidências documentais – é o tipo mais comum de evidência. Pode estar
disponível em meio físico ou eletrônico. É obtida de informações já
existentes, tais como ofícios, memorandos, correspondências, contratos,
extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a relevância
dessas informações com relação aos objetivos da auditoria.
Evidências de Auditoria
Fontes da evidência de auditoria:
Evidências testemunhais – obtida por meio de entrevistas, grupos focais,
questionários. Para que a informação testemunhal possa ser considerada
evidência, e não apenas contextualização, é preciso corroborá-la, por meio
de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de múltiplas
fontes que confirmem os fatos.
Evidências analíticas – consiste nas provas obtidas através dos trabalhos de
confrontações, comparações, conferências e cálculos realizados pelo
auditor. Ex.: conciliações
Evidências de Auditoria
Obtém-se segurança razoável quando o auditor obtiver evidência de
auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a
um nível aceitavelmente baixo.
Relevância e Confiabilidade
A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do
procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em
consideração. Isto é, se a evidência em questão realmente atinge o
objetivo perseguido pelo auditor.
Evidências de Auditoria
Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem
ser úteis:
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é
obtida de fontes independentes fora da entidade;
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é
maior quando os controles relacionados, incluindo os controles
sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são
efetivos;
Evidências de Auditoria
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por
exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável
do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência
(por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle);
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida
verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada
tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal
subsequente dos assuntos discutidos);
Evidências de Auditoria
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é
mais confiável do que a evidência de auditoria fornecida por
fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados,
digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica,
cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração
e manutenção.
Evidências de Auditoria
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para
chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria.
Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria.
A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de
auditoria.
RESUMÃO
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a
opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de avaliação
de riscos e procedimentos adicionais de auditoria (testes de controle e
procedimentos substantivos).
As evidências podem ser classificadas em física, documental, testemunhal e
analítica.
Geralmente, as evidências obtidas de fontes independentes, diretamente pelo
auditor e a partir de documentos originais são mais confiáveis.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale opção falsa a respeito das evidências
de auditoria.
a) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação
dos riscos de distorção.
b) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das
evidências.
c) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
d) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura se
tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
e) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos de
auditoria executados durante o curso da auditoria.
1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) – Adaptada - Nos termos das NBC
TAs, as medidas da quantidade e da qualidade da evidência são,
respectivamente,
A) suficiência e adequação.
B) suficiência e abrangência.
C) adequação e abrangência.
D) adequação e plausibilidade.
E) plausibilidade e adequação.
2 - (FCC/TJ PI/2015) - Evidência de auditoria compreende as
informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que
se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria apropriada e
suficiente:
(A) decorre apenas dos registros contábeis da entidade;
(B) não deve se basear em auditorias anteriores;
(C) pode decorrer de ausência de informações;
(D) pode ser obtida a partir da indagação;
(E) tem natureza não cumulativa.
3 - (FCC/TCE-CE/2015) - Nos termos da NBC TA 200, evidências de
auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para
fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. A
medida da quantidade e a da qualidade dessas evidências são
denominadas, respectivamente,
(A) suficiência e adequação da evidência.
(B) adequação e suficiência da evidência.
(C) plenitude e qualificação da evidência.
(D) plausibilidade e qualificação da evidência.
(E) confiabilidade e integralidade da evidência.
4 - (FCC/TCE-GO/2014) - A evidência de auditoria para a obtenção
de conclusões para fundamentar a opinião do auditor independente é
conseguida, nos termos da NBC TA 500, entre outras, pela:
(A) definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste.
(B) execução de procedimentos de avaliação de riscos.
(C) elaboração de programas de auditoria.
(D) emissão do relatório de auditoria.
(E) elaboração do planejamento de auditoria.
5 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Contratado para realizar auditoria nas
demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor
para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um
nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e
nelas basear a sua opinião deve:
(A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de
auditoria.
(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de
auditorias anteriores.
(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos.
(E) avaliar o controle interno.
6 - (FCC/TCE-PI/2014) - Em relação à s evidências de auditoria é correto afirmar que
(A) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente confiáveis.
(B) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis.
(C) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade.
(D) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade.
(E) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.
7 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – Segundo a NBC TA 200, que trata
dos objetivos gerais do auditor independente,
(A) o auditor deve ter um nível absoluto de segurança de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
já que a maioria das evidências de auditoria nas quais o auditor baseia sua
opinião é conclusiva.
(B) a adequação das evidências de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.
(C) a suficiência da evidência de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria.
(FCC / COPERGÁS / 2011)
(D) a crença de que a administração e os responsáveis pela governança são
honestos e têm integridade dispensa a necessidade de o auditor manter o
ceticismo profissional ao conduzir a auditoria.
(E) as distorções das demonstrações contábeis são consideradas relevantes
pelo auditor se for razoável esperar que elas influenciem as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.
8 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - Em conformidade com as normas de
auditoria vigentes a partir de 2010, em relação aos documentos
apresentados pela empresa, o auditor deverá:
a) considerá-los sempre genuínos, não sendo sua a responsabilidade de
questionar a veracidade dos documentos, mesmo que tenha razão para crer no
contrário.
b) confirmar sempre, quando os documentos forem emitidos eletronicamente, a
veracidade do documento eletrônico, nos meios disponibilizados pela empresa
emissora.
c) considerar exclusivamente os contratos registrados em cartório e os
documentos com firmas reconhecidas.
d) suspender os trabalhos ao identificar uma fraude e considerar a auditoria
limitada.
e) fazer obrigatoriamente investigações adicionais na dúvida a respeito da
confiabilidade das informações.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do fragmento a seguir
As informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões
em que se fundamenta sua opinião define _____.
(A) risco de auditoria.
(B) plano de auditoria.
(C) planejamento de auditoria.
(D) evidência de auditoria.
(E) relatório de auditoria.
2 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas dentro da entidade.
(B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção.
(C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.
(D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente.
(E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica.
3 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às evidências apropriadas e suficientes da
estrutura conceitual de certificação de auditoria, analise as afirmativas a
seguir.
I. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte de obtenção, sendo a
confirmação de fonte externa ou independente um fator que aumenta o grau de
confiabilidade.
II. A evidência gerada internamente é mais confiável quando os controles internos
são eficazes.
III. A declaração subsequente do que foi discutido é mais confiável do que a
evidência documental.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
4 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Considerando a doutrina em auditoria, assinale
a alternativa correta.
(a) É recomendável, como regra geral, o uso de mais de um tipo de evidência,
de forma a fortalecer as conclusões finais.
(b) As evidências físicas, obtidas a partir da observação de pessoas, eventos ou
condições materiais existentes, sempre que constituírem elementos críticos para
o alcance dos objetivos da auditoria, devem ser corroboradas. Por esse motivo,
as observações diretas devem ser feitas por, no mínimo, cinco membros da
equipe de auditoria, de preferência acompanhados de representantes do
auditado. Caso a equipe considere necessário, deve-se preparar uma descrição
detalhada das condições observadas e solicitar a anuência formal do
representante do auditado.
(FGV / ACI-RJ / 2011) - Considerando a doutrina em auditoria,
assinale a alternativa correta.
(c) As evidências orais, normalmente obtidas em entrevistas, são provas
conclusivas, não necessitando ser sustentadas por evidências documentais.
(d) A confiabilidade das evidências documentais fornecidas pelo sistema de
controle do órgão auditado – por exemplo, os demonstrativos contábeis –
independerá do regular funcionamento desse sistema.
(e) A existência de um manual de procedimentos, por si só, garante que ele
esteja sendo empregado pelo auditado.
5 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - As evidências consideradas pelo
auditor para emissão de seu parecer sobre as demonstrações contábeis,
emitido pelo auditor independente que tenha sido precedido,
A) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade auditada
autorize previamente, por escrito.
B) devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de autorização
da entidade auditada, conforme determinam as normas.
C) não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma
circunstância, sob pena de quebra de sigilo profissional.
D) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho
Regional de Contabilidade autorize formalmente.
E) devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob pena
de este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.
6 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - As evidências consideradas pelo
auditor para emissão de seu parecer sobre as demonstrações contábeis,
emitido pelo auditor independente que tenha sido precedido,
a) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade auditada
autorize previamente, por escrito.
b) devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de autorização
da entidade auditada, conforme determinam as normas.
c) não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma
circunstância, sob pena de quebra de sigilo profissional.
d) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho
Regional de Contabilidade autorize formalmente.
e) devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob pena
de este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.
7 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com as
normas de auditoria em vigor, a medida da qualidade da evidência de
auditoria, isto é, a relevância e confiabilidade para suportar as
conclusões em que se fundamenta o auditor, é conhecida como:
(A) avaliação dos procedimentos de auditoria.
(B) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas.
(C) suficiência da evidência de auditoria.
(D) evidência de auditoria.
(E) adequação da evidência de auditoria.
8 - (FGV / ICMS-RJ / 2010) - Com relação ao planejamento e
execução da auditoria de demonstrações contábeis, analise as
afirmativas a seguir.
I. O auditor deve adotar julgamento profissional quanto à natureza, à
época e à extensão dos procedimentos aplicados para o cumprimento das
exigências das normas e a coleta de evidências.
II. O auditor deve avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e
apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os
objetivos das normas e, com isso, os objetivos gerais do auditor.
(FGV / ICMS-RJ / 2010) - Com relação ao planejamento e execução
da auditoria de demonstrações contábeis, analise as afirmativas a
seguir.
III. O auditor deve extrair conclusões baseadas nas evidências obtidas,
por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela
administração na elaboração das demonstrações contábeis.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
TESTES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Os testes (procedimentos) de auditoria permitem ao auditor obter evidências
ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis auditadas e podem ser divididos em dois grandes
grupos: testes de controle e procedimentos substantivos, dependendo de
sua finalidade.
O primeiro grupo tenta obter razoável segurança de que o controle interno
da empresa funciona corretamente. Mede a eficácia do controle interno. Já o
segundo objetiva obter evidências de que os valores constantes nos sistemas
contábeis da entidade são suficientes, exatos e válidos.
Testes de Auditoria
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
AVALIAÇÃO DE RISCO
ADICIONAIS
TESTES DE CONTROLE
PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS
TESTE DE DETALHES
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS
SUBSTANTIVOS
Testes de Auditoria
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção
de distorções relevantes no nível de afirmações.
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos
substantivos incluem:
(a)testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de
divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Testes de Auditoria
Testes de controle
Ao avaliar a efetividade operacional dos controles relevantes, o auditor
deve avaliar se as distorções que foram detectadas pelos procedimentos
substantivos indicam que os controles não estão operando efetivamente.
A ausência de detecção de distorções por procedimentos substantivos,
entretanto, não fornece evidência de auditoria de que os controles
relacionados com a afirmação que está sendo testada são efetivos.
Testes de Auditoria
Procedimentos Substantivos
Conforme verificado anteriormente, divide-se em:
a) Testes de Detalhes:
Fornece evidências quanto à adequação dos registros dos fatos
contábeis.
b) Procedimentos analíticos substantivos:
Verifica o comportamento de valores significativos, por meio
da aplicação de índices, quocientes, quantidades absolutas e outros
meios. Objetiva detectar e analisar situações anormais/atípicas e
relevantes constatadas nas demonstrações contábeis.
Testes de Auditoria
Procedimentos Substantivos
O auditor deve planejar e executar procedimentos substantivos para cada
classe de transações, saldo de contas e divulgações relevantes,
independentemente dos riscos avaliados de distorção relevante. Essa
exigência reflete os fatos de que:
(i) a avaliação de risco do auditor é questão de julgamento e, portanto,
pode não identificar todos os riscos de distorção relevante; e
(ii) há limitações inerentes ao controle interno, incluindo a burla dos
controles pela administração.
Testes de Auditoria
Procedimentos Substantivos
Dependendo das circunstâncias, o auditor pode determinar que:
• executar somente procedimentos analíticos substantivos é
suficiente para reduzir o risco de auditoria para um nível baixo
aceitável;
• somente os testes de detalhes são apropriados;
• combinação de procedimentos substantivos analíticos e testes de
detalhes responde melhor aos riscos identificados.
Testes de Auditoria
Os procedimentos básicos de auditoria descritos a seguir, também
chamados de técnicas de auditoria, podem ser utilizados como
procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou
procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam
aplicados pelo auditor.
Podem incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo, reexecução
e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da
indagação.
Testes de Auditoria
Inspeção
A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias,
ou o exame físico de um ativo.
A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria
confiável quanto à sua existência, mas não necessariamente quanto aos
direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos.
Testes de Auditoria
Observação
A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado
por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do
estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de
controle.
A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de
processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a
observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a
maneira como o processo ou procedimento é executado.
Testes de Auditoria
Confirmação Externa
Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por
escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em
papel, no formato eletrônico ou outro meio. (NBC TA 505)
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que
confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou
discorda das informações na solicitação (positiva em preto), ou forneça
as informações solicitadas. (Positiva em branco)
Testes de Auditoria
Confirmação Externa
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma
responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações
fornecidas na solicitação.
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não
responde de maneira completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou
a devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução pelo
correio, por exemplo, para um destinatário não localizado).
Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as
quais se solicitou confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as
informações fornecidas pela parte que confirma.
Testes de Auditoria
Testes de Auditoria
Indagação
A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros
procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações
escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas
às indagações é parte integral do processo de indagação.
As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não
obtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória.
Alternativamente, as respostas podem fornecer informações
significativamente divergentes das informações que o auditor obteve.
Testes de Auditoria
Recálculo
O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de
documentos ou registros.
Reexecução
A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como
parte do controle interno da entidade.
Testes de Auditoria
Procedimentos analíticos
Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas
por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros.
Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e
relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.
Testes de Auditoria
Os testes de auditoria podem ser classificados em testes de observância
(também chamados de controle ou aderência) e testes substantivos
(procedimentos substantivos).
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Se divide em Testes de
Detalhes e Procedimentos de Revisão Analítica.
RESUMÃO
Inspeção de registros e documentos envolve o exame de registros ou
documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou
em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.
Recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou
registros. Pode ser realizado manual ou eletronicamente.
Observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por
outros.
Indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
RESUMÃO
Confirmação Externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta
escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em
outra mídia. Pode ser Positiva (quando exige uma resposta da parte que confirma) ou
Negativa (quando a parte só precisa responder se discordar).
A Confirmação Positiva pode ser Preta (quando se coloca os valores que serão
confirmados) ou Branca (quando não se coloca).
Revisão Analítica objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de
situações ou tendências atípicas.
Reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles
que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / RFB / 2014) - A empresa Orion S.A. realizou a contagem de seus estoques (inventário físico), em 31 de outubro de 2013. O auditor foi contratado para realizar a auditoria das Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2013. Em relação ao inventário, deve o auditor:
a) validar a posição apresentada nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2013, uma vez que foi atendida a exigência de inventariar os estoques, uma vez ao ano.
b) solicitar nova contagem de inventário em 31 de dezembro de 2013 ou na data do início dos trabalhos de auditoria, sendo sempre obrigatória sua presença e participação na contagem física e aprovação dos procedimentos de inventário.
(ESAF / RFB / 2014)
c) exigir que seja elaborada nota explicativa evidenciando a posição do inventário em 31 de outubro de 2013, ressalvando a posição do inventário em 31 de dezembro de 2013, esclarecendo que não houve contagem das posições de estoques entre 31 de outubro e 31 de dezembro de 2013.
d) executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as variações no estoque, entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, estão adequadamente registradas.
e) limitar sua avaliação a posição de estoques apresentada em 31 de outubro de 2013, restringindo o escopo de seu trabalho na área de estoques, aos saldos apresentados nesta data.
2 - (ESAF/MTUR/2014) - A empresa Infinitive Ltda., empresa de auditoria independente, recebeu uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação. Após obter essa confirmação, o auditor solicitou à parte que formalizasse por escrito diretamente para ele e não obteve resposta. Nesta situação o auditor:
a) descarta definitivamente o procedimento, porque o mesmo não se enquadra na definição de confirmação externa direta.
b) aceita o procedimento, uma vez que adotou procedimento de confirmação suficiente.
c) classifica como confirmação negativa e valida a área auditada.
d) procura outra evidência de auditoria para suportar as informações da resposta verbal.
e) ressalva o relatório de auditoria, evidenciando a falta de sucesso na circularização.
3 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar os
procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser
auditada, constatou a seguinte situação:
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de erros
e/ou fraudes.
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:
- (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar os procedimentos
para avaliação de três processos da empresa a ser auditada, constatou a
seguinte situação:
a) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a probabilidade de
ocorrência de erros é baixa.
b) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas as áreas.
c) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam risco alto.
d) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os testes de
auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmação feitos pela
administração da empresa.
e) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as normas de
auditoria.
4 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Agrotoxics S.A.
tem seus produtos espalhados por diversos representantes, em todas as
regiões do Brasil. Seu processo de vendas é por consignação,
recebendo somente após a venda. O procedimento de auditoria que
garantiria confirmar a quantidade de produtos existentes em seus
representantes seria:
a) inventário físico.
b) custeio ponderado.
c) circularização.
d) custeio integrado.
e) amostragem.
5 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A auditoria externa
realizou na empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividade
dos estoques para verificar se apresentava índice correspondente às
operações praticadas pela empresa. Esse procedimento técnico
básico corresponde a:
a) inspeção.
b) revisão analítica.
c) investigação.
d) observação.
e) confronto.
6 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Grandes
Resultados S.A. possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três
anos. A empresa estava em fase pré-operacional e agora passou a
operar em plena atividade. As projeções para os próximos cinco anos
evidenciam lucros. O procedimento técnico básico que aplicado pelo
auditor constataria esse evento seria:
a) ocorrência.
b) circularização.
c) cálculo.
d) inspeção.
e) inventário físico.
7 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observância têm
por objeto de análise:
a) as contas patrimoniais e de resultado.
b) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.
c) as contas patrimoniais, apenas.
d) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.
e) as contas de resultado, apenas.
8 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a opção que
preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: “Considerado um
procedimento técnico básico a ser aplicado em testes de observância e
substantivos, ____________ consiste(m) na verificação do
comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à
identificação de situação ou tendências atípicas.”
a) a inspeção
b) a observação
c) a investigação e a confirmação
d) o cálculo
e) a revisão analítica
9 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - A inspeção física, por meio da
contagem de numerário, é procedimento básico de auditoria aplicável
à verificação em conta do:
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a Longo Prazo.
c) Ativo Permanente.
d) Passivo Circulante.
e) Patrimônio Líquido.
10 - (ESAF / ISS-Natal-RN / 2008) - A Companhia Legal tem estabelecido, em
seu manual de normas e procedimentos, que o processo de autorização dos
pagamentos seja feito de forma eletrônica, devendo o supervisor da área
revisar todas as autorizações dos analistas. Para isso, o supervisor tem
obrigatoriamente que entrar na área de aprovações do sistema, digitar sua
senha, passar o seu cartão no leitor óptico e marcar um espaço com "X",
autorizando. O auditor, ao visitar a área, presencia um analista de posse do
cartão e senha do supervisor executando sua função. Esse procedimento
técnico adotado pelo auditor é considerado uma:
a) investigação
b) revisão analítica
c) mensuração
d) avaliação
e) observação
11 - (AFRF/2001/ESAF) - O pedido de confirmação (circularização) no
qual o auditor solicita que o destinatário responda apenas se a
informação está errada é usualmente denominado na atividade de
auditoria independente:
a) positivo.
b) em branco.
c) negativo.
d) em preto.
e) com divergência.
1 - (FCC/ICMS-PI/2015) - Os procedimentos de auditoria que incluem
testes para certificar-se da existência patrimonial, de direitos e
obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da
abrangência dos registros, da mensuração, apresentação e divulgação
em conformidade com as normas pertinentes, são testes de
(A) avaliação de riscos.
(B) revisão analítica.
(C) controle.
(D) observância.
(E) detalhes.
2 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na realização de auditoria das Contas a Receber
da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não permitiu que o
auditor enviasse solicitações de confirmação externa de saldos, para obtenção
de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras medidas previstas
nas normas de auditoria, deve o auditor:
(A) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos
saldos das duplicatas a receber junto aos devedores.
(B) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter
evidência de auditoria relevante e confiável.
(C) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação
de confirmação externa não foi realizado.
(D) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para
obtenção das informações desejadas.
(E) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de
confirmações externas não foi executado.
3 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Ao estabelecer e executar procedimentos de
auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo
dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível
fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor:
(A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria
para esclarecer o assunto.
(B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de
documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto.
(C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no
controle interno para solucionar o assunto.
(D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto.
(E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de
auditoria até que o assunto seja solucionado.
4 - (FCC/TCE-RS/2014) - A autenticidade de documentos
comprobatórios hábeis de despesas, emitidos por terceiros, contratados
pela Administração pública, deve ser verificada por procedimento de
auditoria conhecido como:
(A) revisão analítica.
(B) circularização.
(C) teste de inspeção.
(D) teste de observação.
(E) amostragem estatística.
5 - (FCC/TCE-PI/2014) - A equipe técnica de um determinado Tribunal de Contas deseja confirmar a correção do montante a pagar, registrado no Balanço Patrimonial de 31 de dezembro de 2013, ao fornecedor de gêneros alimentícios em uma das Prefeituras sujeitas à sua fiscalização. A técnica de auditoria a ser aplicada para obter esta confirmação denomina-se:
(A) confirmação.
(B) circularização.
(C) investigação.
(D) análise documental.
(E) revisão analítica.
6 - (FCC/TCE-PI/2014) - A constatação de que o objeto em exame apresenta total condição de uso é um dos requisitos que devem ser atendidos quando aplicada a técnica de auditoria conhecida como:
(A) confirmação.
(B) investigação.
(C) inspeção física.
(D) análise documental.
(E) revisão analítica.
7 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Durante a auditoria, a equipe técnica responsável teve dúvida quanto à segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Para a solução desse problema, é necessária a aplicação de testes:
(A) de fidelidade.
(B) de observância.
(C) substantivos.
(D) de evidência.
(E) confirmativos.
8 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Wiinfo S.A. elabora
projetos de implementação de softwares fiscais. Os projetos são
controlados por sistema de acompanhamento de projetos, que
controla as fases e as horas aplicadas. O sistema foi construído de
forma a dar a situação atual do projeto, não guardando as posições
diárias. As receitas são apropriadas de acordo com o percentual de
conclusão das fases. Para confirmar a veracidade da contabilização
das receitas, deve o auditor externo:
(A) aceitar a posição apresentada pela empresa, visto não ter como
verificar a veracidade da apropriação da receita.
(B) solicitar à empresa a retenção das informações para sua revisão ou
efetuar a revisão no período em que as informações estiverem
disponíveis..
(FCC/TRT 15ª Região/2013)
(C) invalidar a auditoria dos valores registrados em receita, em função de
não ter como evidenciar a vera cidade.
(D) limitar o escopo do trabalho, uma vez que não são possíveis trabalhos
alternativos para validação, nem procedimentos alternativos.
(E) recusar os trabalhos de auditoria, exigindo a mudança nos controles
internos e o arquivamento da posição diária de todos os projetos,
independente do custo proporcionado.
9 - (FCC / DPE-SP / 2013) - A contagem de caixa e a comparação com o
saldo final no livro razão, é exemplo de:
(A) mecanismo de avaliação econômica de ativos.
(B) confronto dos ativos com os seus registros.
(C) teste de cumprimento de normas internas.
(D) controle de procedimentos de avaliação.
(E) mecanismo de avaliação de rotinas.
10 - (FCC / TRT-12ª/ 2013) - Para confirmar se os valores
reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a um
empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o
auditor deve utilizar a técnica de:
(A) conciliação.
(B) entrevista.
(C) correlação de informações.
(D) circularização.
(E) conferência de cálculo.
11 - (FCC / TRT-18ª/ 2013) - A técnica que possibilita ao auditor
formar opinião quanto à existência física do objeto ou item a ser
examinado, por exemplo, estoques, é:
(A) a auditoria direta.
(B) a confirmação externa.
(C) o rastreamento.
(D) a análise documental.
(E) a inspeção física.
12 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O auditor ao verificar na folha de
pagamentos se as verbas pertinentes ao FGTS e INSS foram calculadas
adequadamente, atendendo a legislação trabalhista, realiza o
procedimento de cálculo e
(A) fiscalização.
(B) inspeção.
(C) observação.
(D) indagação.
(E) investigação.
13 - (FCC / ISS-SP / 2012) - No processo de Auditoria, o auditor:
(A) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos,
riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da
integridade da informação.
(B) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da
informação atestando todas as demonstrações contábeis exigidas em seu
parecer de auditoria.
(C) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as
informações relevantes foram obtidas.
(FCC / ISS-SP / 2012)
(D) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a
integridade da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio
de seu relatório, a exatidão das demonstrações contábeis.
(E) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto
não obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em
conjunto.
14 - (FCC / MPE PE / 2012) – A revisão analítica é um procedimento
que consiste:
(A) no exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.
(B) no acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua
execução.
(C) na obtenção de informações junto a pessoas ou entidades
conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade.
(D) na conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,
registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.
(E) na verificação do comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à
identificação de situação ou tendências atípicas.
15 - (FCC / TRE-CE / 2012) – A técnica de auditoria que consiste na
elaboração de perguntas, objetivando a obtenção de respostas para
quesitos previamente definidos é a:
(A) revisão analítica.
(B) inspeção física.
(C) conciliação.
(D) entrevista.
(E) observação.
16 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – A confirmação de terceiros é um
procedimento que deve ser utilizado na auditoria da conta:
(A) Tributos a Recolher.
(B) Fornecedores.
(C) Despesas Antecipadas.
(D) Depreciação Acumulada.
(E) Estoques.
17 - (FCC / TRT – 23ª Região / 2011) – Os acompanhamentos, pelo
auditor, de valores significativos, valendo-se da análise de informações
contábeis por meio da utilização de índices, quocientes, quantidades,
variações absolutas etc. com o objetivo de identificar situações ou
tendências atípicas são denominados:
(A) testes de detecção.
(B) testes de aderência.
(C) procedimentos de seleção de amostragem estratificada.
(D) testes de programação.
(E) procedimentos de revisão analítica.
18 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Os testes de observância ou
de aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nas
investigações:
a) de fraudes e erros.
b) de contas e saldos.
c) dos controles internos utilizados pelos gestores.
d) dos valores representativos dos informes.
e) das trilhas de auditoria.
19 - (FCC / TCM-CE / 2010) - As atividades de detectar e analisar
situações anormais e significativas constatadas nas demonstrações
contábeis referem-se à etapa de:
A) avaliação dos controles internos.
B) contagem física.
C) conferência de cálculos.
D) inspeção de documentos.
E) revisão analítica.
20 - (FCC / TCM-CE / 2010) - A técnica de auditoria que consiste em
fazer com que o cliente expeça cartas dirigidas às empresas ou às
pessoas com as quais mantém relações de negócios, solicitando que
confirmem, em carta dirigida diretamente ao auditor, a situação
desses negócios, em determinada data base, denomina-se:
A) conferência.
B) circularização.
C) contagem.
D) observância.
E) estudo dos métodos operacionais.
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (FGV/TCM-SP/2015) - Durante a execução de um trabalho de
auditoria, o auditor responsável precisa de informações mais
detalhadas sobre a suficiência dos seguros contratados pela empresa
auditada para a cobertura dos seus ativos. Nessa situação, a técnica
recomendada é a:
(A) averiguação;
(B) correlação;
(C) circularização positiva;
(D) circularização negativa;
(E) inspeção de documentos.
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Os procedimentos de avaliação de risco, que
procuram obter evidência de auditoria a respeito do desenho e da
implementação dos controles relevantes, podem incluir as ações
relacionadas nos itens a seguir:
I. indagações junto ao pessoal da entidade.
II. observação da aplicação de controles específicos.
III. inspeção de documentos e relatórios.
IV. acompanhamento das transações por meio de sistema de informação
relevante para as demonstrações contábeis.
Assinale:
(A) se todos os itens estiverem corretos.
(B) se somente os itens I, II e III estiverem corretos.
(C) se somente os itens II, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os itens I e IV estiverem corretos.
(E) se somente os itens II e IV estiverem corretos.
3- (FGV/DPE-RJ/2014) - O auditor, ao verificar os processos de uma Unidade, identificou que o Chefe de Departamento tem permissão e competência para efetuar compras para seu departamento e autorizar o pagamento correspondente, entretanto os pagamentos são autorizados por uma outra área independente. A respeito do ocorrido, é correto afirmar que:
(A) o ponto identificado pelo auditor não representa risco.
(B) o auditor deve examinar documentos para verificar se existe risco ou não na Unidade auditada.
(C) o auditor deve consultar o código de ética da Unidade para verificar se o processo como um todo infringe alguma norma.
(D) existe um risco de segregação de função e esse risco precisa ser documentado e reportado pelo auditor.
(E) aparentemente existe um risco de fraude e um especialista externo deve ser contratado para mensurar esse risco e identificar os mitigantes.
4 - (FGV/CGE-MA/2014) - O procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e na correção de distorções relevantes no nível de afirmações, é denominado:
(A) relevância substantiva.
(B) avaliação de risco.
(C) teste de controle.
(D) cálculo de materialidade.
(E) processo de prevenção.
5 - (FGV/CGE-MA/2014) - O auditor, no processo de avaliação de risco da entidade, deve buscar entender se a entidade tem processo para os casos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
(A) Identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das demonstrações contábeis.
(B) Estimar a significância dos riscos.
(C) Avaliar a probabilidade da ocorrência de riscos.
(D) Decidir sobre ações em resposta aos riscos.
(E) Analisar procedimentos analíticos de erros e fraudes.
6 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - Os procedimentos adicionais de
auditoria são divididos em:
(A) testes de controle e procedimentos substantivos.
(B) reuniões funcionais internas e entrevistas informais.
(C) indagação formal e confirmação com terceiros.
(D) recálculo e circularização.
(E) inspeção e observação.
7 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - Os processos e ferramentas
operacionais usados pelo controle para a obtenção de evidências, as
quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para
conclusão dos trabalhos, é denominada de:
(A) Técnica de Auditoria.
(B) Planejamento de Auditoria.
(C) Programa de Auditoria.
(D) Parecer de Auditoria.
(E) Execução de Auditoria.
8 - (FGV / Consultor Legislativo - MA / 2013) - O procedimento de
auditoria em que o auditor busca informações das operações
registradas nos demonstrativos contábeis auditados com fontes
externas à entidade auditada, solicitando a confirmação de transações
com aqueles que diz manter relações de negócios, é denominado:
(A) circularização.
(B) confirmação interna.
(C) exame de comprovantes autênticos.
(D) revisão analítica.
(E) interpretação das informações.
9 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com as
regras de auditoria o procedimento substantivo, planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações, inclui:
(A) testes adjetivos, procedimentos analíticos e teste de controle.
(B) testes de controle, revisão analítica e testes de detalhes.
(C) testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
(D) evidência de auditoria, testes de controle e testes de observância.
(E) procedimentos analíticos substantivos, testes de relevância e testes de
procedimentos.
10 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à circularização, ao terminar o
envio das confirmações externas individuais, o auditor deve avaliar o
resultado obtido. Ele pode adotar a seguinte classificação:
I. considerada não confiável.
II. não recebida.
III. indicando exceção.
Assinale:
(A) se somente o item I estiver correto.
(B) se somente os itens I e II estiverem corretos.
(C) se somente os itens I e III estiverem corretos.
(D) se somente os itens II e III estiverem corretos.
(E) se todos os itens estiverem corretos.
11 - (FGV/SUDENE/2013) - Sobre os testes de observância, assinale a
afirmativa correta.
(A) Avaliam, com razoável segurança, se os procedimentos de controle
interno estabelecidos pela administração pública estão em efetivo
funcionamento e cumprimento.
(B) Analisam as evidências quanto à suficiência e à validação dos dados
produzidos pelos sistemas administrativos da entidade.
(C) Aplicam testes substantivos para os ativos físicos das entidades
públicas das administrações direta e indireta.
(D) Medem com exatidão a execução do sistema contábil em relação aos
procedimentos de revisão analítica nos ativos e passivos da entidade.
(E) Avaliam o sistema de controle interno quanto à verificação das
execuções orçamentárias de receitas e despesas do órgão da administração
pública.
12 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Por ocasião da
aplicação dos testes substantivos, o auditor objetiva o alcance de
determinadas conclusões. A esse respeito, assinale a afirmativa
INCORRETA.
(A) Adequação do sistema de controle interno: se as normas estabelecidas
pela administração para proteção de seus ativos são efetivas.
(B) Mensuração, apresentação e divulgação: se os componentes
patrimoniais estão adequadamente mensurados, apresentados e divulgados.
(C) Direitos e deveres: se se encontram adequadamente registrados na
contabilidade.
(D) Ocorrência: se determinada transação efetivamente ocorreu.
(E) Existência: se determinado componente patrimonial existe em certa
data.
13 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Leia atentamente as
informações a seguir:
I. Quanto melhor o controle interno, apurado por meio de testes de
observância, maior deve ser a quantidade de testes substantivos a serem
aplicados em função do risco de auditoria.
II. A revisão analítica integra os testes substantivos.
III. Na auditoria da conta Clientes, utiliza-se normalmente o procedimento
de confirmação.
IV. Integra o trabalho de auditoria a aplicação de procedimentos para
validação de eventos subsequentes após a publicação do parecer.
Assinale:
(FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011)
(A) se apenas as informações I e II forem verdadeiras.
(B) se apenas as informações I e IV forem verdadeiras.
(C) se apenas as informações II e III forem verdadeiras.
(D) se apenas as informações II e IV forem verdadeiras.
(E) se apenas as informações III e IV forem verdadeiras.
14 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - Com base nas
disposições do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa
correta.
a) Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (por exemplo,
porque a parte que confirma endereçou a resposta incorretamente para a
entidade ao invés de encaminhar para o auditor), o auditor não pode
solicitar a essa parte que envie uma nova resposta por escrito diretamente
a ele.
b) As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax ou correio
eletrônico, envolvem riscos relacionados à confiabilidade, podendo ser
difícil estabelecer a prova de origem e autoridade da parte que confirma e
a identificação de alterações. Um processo usado pelo auditor e a parte
que confirma, que institua um ambiente seguro para as respostas
recebidas eletronicamente, pode reduzir esses riscos.
(FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011)
c) Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, se
enquadra na definição de confirmação externa.
d) Quando a resposta não for recebida, os seguintes procedimentos
alternativos de auditoria podem ser executados: observar saldos de
contas a pagar, examinar recebimentos subsequentes específicos,
documentação de embarque e vendas próximas ao final do período.
(FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011)
e) As exceções observadas em respostas a solicitações de confirmação
podem indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstrações
contábeis. Quando uma distorção é identificada, o auditor deve avaliar
se essa distorção é indicativa de fraude. As exceções podem fornecer
um guia para a qualidade das respostas de partes que confirmam
similares ou para contas similares. As exceções podem indicar,
também, uma deficiência, ou deficiências, no controle interno da
entidade sobre o processo de encerramento e elaboração de
demonstrações contábeis. Todas as exceções representam distorções.
Por exemplo, o auditor pode concluir que diferenças nas respostas à
solicitação de confirmação são decorrentes de época, mensuração ou
erros de transcrição nos procedimentos de confirmação externa.
15 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - Tendo em vista o que determina
o Conselho Federal de Contabilidade, e considerando a doutrina, assinale
a alternativa correta.
a) A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes
independentes externas à entidade. Nesse sentido, as normas de auditoria
requerem que o auditor obtenha evidência de auditoria mais persuasiva quanto
menor o risco avaliado.
b) Em algumas situações, a administração se recusa a permitir que o auditor
envie solicitações de confirmação. Nesses casos, o auditor deve evitar a
execução de procedimentos alternativos de auditoria.
c) Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não
responde de maneira completa a uma solicitação de confirmação positiva, ou a
devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução pelo
correio, por exemplo, para um destinatário não localizado).
(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)
d) Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados
para confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus
elementos. Não se recomenda, contudo, o uso para confirmar os termos de
acordos, contratos ou transações entre a entidade e outras partes, ou para
confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” (side
letter).
e) As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria mais
persuasiva que as confirmações positivas.