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Conjuntura de Milho
25/03/2013
Engº Agrº Thomé Luiz Freire GuthAnalista de Mercado – Conab
Gerente de Oleaginosas e Produtos Pecuários
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Oferta e Demanda Mundial de Milho
RAÇÃO TOTAL
2009/2010 147.711 823.981 89.745 490.336 818.668 96.854 145.915 17,8%2010/2011 145.915 832.487 92.388 501.846 851.245 91.478 128.067 15,0%2011/2012 128.067 882.705 99.154 504.909 861.628 117.139 131.159 15,2%2012/2013 131.159 854.074 95.680 522.850 875.301 88.131 117.481 13,4%
2009/2010 42.504 332.549 212 130.173 281.590 50.295 43.380 15,4%2010/2011 43.380 316.165 703 121.798 285.014 46.590 28.644 10,1%
2011/2012 28.644 313.949 736 115.518 279.023 39.184 25.122 9,0%2012/2013 25.122 273.832 3.175 115.575 265.111 20.956 16.062 6,1%Fonte: USDA
( em mil t)
SAFRAESTOQUE
INICIALPRODUÇÃO
IMPOR- TAÇÃO
CONSUMO EXPOR- TAÇÃO
ESTOQUE FINAL
ESTOQUE /CONSUMO
Estados Unidos
Mundo
Maior peso na redução da produção mundial em relação à safra anterior foi a quebra da safra norte americana de 313,9 para 273,8 milhões de toneladas;Apesar da produção da safra 2012/2013 ser a 2ª maior dos últimos cinco anos, estão não conseguiu acompanhar a evolução do consumo, gerando uma redução na relação estoque/consumo que partiu de 18,9% em 2008/2009 para 13,4% equivalente a 1 mês e meio de consumo, ajudando a elevar os preços no mercado eterno;Para a safra 2013/2014, o mercado aguarda a divulgação da intenção de plantio dos Estados Unidos, agendada para o dia 28/03, onde se espera uma previsão de produção em torno de 370,0 milhões de toneladas, o que fatalmente pressionaria os preços no 2º semestre.
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Em função da quebra de safra somada à retirada dos subsídios no ano de 2012, por parte do Governo norte americano, houve uma retração no uso de milho para a produção de etanol, causando um leve descompasso entre a produção e consumo do combustível, o que gerou uma pequena importação;
A pouca disponibilidade do milho nos Estados Unidos, seu alto custo e a ausência dos subsídios, fez com que muitas indústrias interrompessem sua produção até o início da safra 2013/2014.
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ETANOL – MILHO EUA
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ETANOL EUA
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OFERTA E DEMANDA EUA
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RAÇÃO TOTAL
2009/2010 970 25.000 7 5.000 6.900 16.504 2.573 37,3%2010/2011 2.573 25.200 6 5.300 7.300 16.349 4.130 56,6%2011/2012 4.130 21.000 10 4.600 6.700 17.500 940 14,0%2012/2013 940 26.500 10 4.900 7.500 19.000 950 12,7%
2009/2010 937 10.486 21 5.000 5.700 5.072 672 11,8%2010/2011 672 11.919 38 5.400 6.500 5.008 1.121 17,2%2011/2012 1.121 22.838 50 6.500 7.800 15.157 1.052 13,5%2012/2013 1.052 20.922 50 6.500 8.000 13.000 1.024 12,8%
2009/2010 51.183 163.974 1.296 118.000 165.000 151 51.302 31,1%2010/2011 51.302 177.245 979 128.000 180.000 111 49.415 27,5%2011/2012 49.415 192.780 5.231 131.000 188.000 91 59.335 31,6%2012/2013 59.335 208.000 2.500 145.500 209.500 200 60.135 28,7%
2009/2010 6.149 56.947 2.931 44.600 59.300 1.519 5.208 8,8%2010/2011 5.208 56.165 7.437 48.000 62.900 1.078 4.832 7,7%2011/2012 4.832 66.171 6.206 52.000 67.300 3.214 6.695 9,9%2012/2013 6.695 54.670 10.000 50.500 66.000 1.000 4.365 6,6%Fonte: USDA
PRODUÇÃOIMPOR- TAÇÃO
CONSUMO EXPOR- TAÇÃO
China
Ucrânia
União Européia
Argentina
ESTOQUE FINAL
ESTOQUE /CONSUMO
Oferta & Demanda Mundial de Milho -MAR/2013( em mil t)
SAFRAESTOQUE
INICIAL
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Em função do forte período de estiagem que atingiu, sobretudo as lavouras mais tardias da Argentina, há uma expectativa de uma produção menor do que a estimada de pelo Usda;
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires acredita em 25,0 milhões de toneladas, sendo este, porém, um número ainda confortável;
A Ucrânia deverá diminuir sua exportação, tanto pela redução da produção (devido à estiagem) quanto pelo aumento do consumo interno, substituindo o trigo forrageiro na alimentação animal;
Estima-se para a China uma diminuição da importação, em função da sua produção recorde projetada de 208,0 milhões e como este país possui um estoque confortável , aproximadamente 60,0 milhões de toneladas, não necessidade, neste momento de importação de altos volumes. Apesar disto, o Usda projetou que até 2022/23 este país poderá importar até 19,60 milhões de toneladas de milho.
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Porto 2010 2011 2012 2013Santos 5.525.924 4.823.525 9.162.109 1.577.191Porto de Paranaguá 3.067.728 2.531.770 4.801.599 621.022São Francisco do Sul 223.046 432.861 2.415.352 337.597Virtória - Porto 1.319.973 768.901 1.872.307 442.313Manuas - Porto 377.599 547.246 483.194 76.712Santarem 147.558 212.991 380.734 146.321Porto de Rio Grande 137.425 112.866 73.057 11Demais 19.648 56.754 613.586 170.879Total Geral 10.818.901 9.486.914 19.801.938 3.372.046Fonte: SECEX
Exportações de milho em grãos, por porto (Em toneladas)
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* Preço Chicago e prêmio porto – dia 22/03/2013, dólar estimado em R$ 2,00
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Em 1.000 toneladas
PRODUTO SAFRAESTOQUE
INICIALPRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO
ESTOQUEFINAL
2007/08 1.824,2 58.652,3 652,0 61.128,5 46.084,1 7.368,9 7.675,5 2008/09 7.675,5 51.003,8 1.181,6 59.860,9 45.414,1 7.333,9 7.112,8 2009/10 7.112,8 56.018,1 391,9 63.522,8 46.967,6 10.966,1 5.589,1 2010/11 5.589,1 57.406,9 764,4 63.760,4 48.485,5 9.311,9 5.963,0 2011/12 5.963,0 72.979,5 750,0 79.692,5 51.209,6 22.313,7 6.169,2 2012/13 6.169,2 76.011,0 300,0 82.480,2 52.000,0 15.000,0 15.480,2
Fonte:Conab
MILHO
BRASILBALANÇO DE OFERTA E DEMANDA (FEV-JAN)
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RELAÇÃO DE TROCA - SPMilho X Suíno Vivo
0,05
0,07
0,09
0,11
0,13
0,15
0,17
jan/10 jan/11 jan/12 jan/13
Milho / Suíno Vivo Média RT
Fonte: Conab/Geole
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RELAÇÃO DE TROCA - SPMilho X Frango Vivo
0,10
0,12
0,14
0,16
0,18
0,20
0,22
0,24
0,26
0,28
0,30
jan/10 jan/11 jan/12 jan/13
Milho / Frango Vivo Média RT
Fonte: Conab/Geole