conexão - julho/agosto - 2015

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Informativo da Igreja Metodista na 3 a Região Eclesiástica * Ano XXII * nº 226 * Julho/Agosto de 2015 42º Concílio Regional Coração Aquecido * Pela Região * Cristãos P e r s e g u i d o s por Vinicius Carvalho “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Mateus 5:10 { }

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Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

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Page 1: Conexão - julho/agosto - 2015

Informativo da Igreja Metodista na 3a Região Eclesiástica * Ano XXII * nº 226 * Julho/Agosto de 2015

42º Concílio Regional Coração Aquecido* Pela Região*

CristãosP e r s e g u i d o s

por V

inic

ius

Carv

alho

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição porcausa da justiça, porque deles é o reino dos céus”.

Mateus 5:10{ }

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ANO XXII • nº 226Julho/Agosto • 2015

Conexão é uma publicação da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica e tem por finalidade a evangelização e a edificação.

Coordenação Regional de Ação Missionária Bispo José Carlos Peres, presidenteRev. Paulo Roberto GarciaRev. Willian de MeloRevda. Thelma Ferreira G. NascimentoRevda. Cristiane Capeleti Pereira (repres. Cogeam)Alexandre Pupo QuintinoJairma de Assis GuelloLucas Lima Camargo Escobar BuenoLuciana de SantanaLuiz Roberto Saparolli (repres. Cogeam)

Jornalista ResponsávelCamila Abreu Ramos MTB 30.075

RevisãoRev. Martin S. Barcala

Capa, Arte e EditoraçãoVinicius Theodoro Carvalho ImpressãoArvato

Tiragem5.000 exemplares

Atendimento ao leitorTelefone: (11) 5904.3000Fax: (11) 5904.2233Rua Dona Inácia Uchoa, 303, 04110-020 • Vila Mariana - São Paulo • [email protected]://3re.metodista.org.br

EDITORIAL

No período em que escrevo esse editorial, um dos fatos mais chocantes na mídia são os nove cristãos brutalmente assassinados na Igreja Metodista Episcopal Africana em Charleston, na Carolina do Sul, EUA. Um crime motivado por questões raciais. O atirador, Dylan Roof, de 21 anos, sempre pronunciou comentários racistas, e inclusive durante o tiroteio expressou seu ódio aos negros. Um ato repugnante!

À semelhança das edições anteriores, a atual está repleta de textos reflexivos e enriquecedores para nossa caminhada cristã. Mas, em especial, quero chamar a sua atenção para o texto da pastora Joyce Plaça, atualmente pastoreando a Igreja Metodista no Butantã, que relata com muita riqueza (testemunho vivido na pele) a questão dos cristãos perseguidos. Texto que me fez pensar sobre a nossa consciência, que é parte da nossa alma! E é tão importante porque nos traz, por assim dizer, a noção do que é certo ou errado. Mesmo um ímpio, que não tenha ainda sido salvo e, portanto, não tem o domínio do Espírito Santo em seu coração, tem a noção do que é correto ou não, justamente por causa de algo que Deus deu a todo ser humano: a consciência.

A consciência tem um papel fundamental na vida de todo ser humano, sendo que toda sua desgraça depende exatamente da grande batalha travada para que ele ouça – ou não – essa “lâmpada interior” que Deus lhe concedeu, que é a consciência. Em I Timóteo 1,5 lemos: “Essa ordem está sendo dada a fim de que amemos uns aos outros com um amor que vem de um coração puro, de uma consciência limpa e de uma fé verdadeira”.

Uma boa consciência tem tudo a ver com a verdade. E como precisamos ser verdadeiros conosco mesmos, com os outros e, acima de tudo, com o Senhor.

A sua consciência pode levá-lo a tomar decisões, seja de buscar a Deus ou partir para longe d’Ele, enganando a si mesmo e rumando para outra direção. No “Jardim do Éden”, quando o homem peca e percebe a besteira que fez, decide correr, fugindo da presença de Deus. O que o fez fugir da presença de Deus? Exatamente a sua consciência, que aguçou sua sensibilidade para perceber: “Eu errei!”.

Se perdermos a sensibilidade na nossa caminhada com o Senhor, perdemos tudo.

Não existe nada mais belo na terra do que conhecer Jesus e viver com Ele. Mas, por outro lado, essa sensibilidade conduz a uma vida “leve”. A vida de Deus em nós!

Boa leitura!

por Camila de Abreu

Consciência

A redação é responsável por toda matéria publicada e, assim, reserva a si a escolha de colaborações para a publicação. As publicações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal. A reprodução dos artigos é permitida, desde que mencionada a fonte e enviado o material a esta Redação.

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EXPEDIENTE

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3Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

Page 4: Conexão - julho/agosto - 2015

“Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és pro-feta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adora-rão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espí-rito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.

Pretendo, nesta pastoral, comentar sobre o local no qual Jesus Cristo prestava culto e o modo como podemos ser influen-ciados por Ele. Von Allmen se expressa da seguin-te maneira, ao tratar do lugar do culto cris-tão: “O lugar do culto cristão é a assembleia em que, pelo poder do Espírito Santo, Jesus Cristo, verdadeiro Templo de Deus, está presente”1 . Com este entendimento, podemos focalizar o pensamento para a pessoa de Je-sus, verdadeiro Templo. Enquanto homem, exercendo o seu ministério, ele não perdeu a condição de verdadeiro templo de Deus. Assim, onde ele estivesse, ali estava tam-bém o local de culto. A Bíblia, através dos Evangelhos, nos aponta alguns lugares onde ocorreu o culto no ministério de Jesus:a) Mateus: no rio Jordão (3,13), no deserto (4,2), na Sinagoga (4,23; 9,35; 12,9; 13,54), no monte (5,1; 17,1; 24,3), em casa (8,14; 9,10, 23, 28; 13,36; 26,20), no caminho (8,28; 20,17,30), à beira mar (13,1; 14,14; 15,29), no templo (21,12, 23);b) – em Marcos: na Sinagoga (1,21, 39; 3,1; 6,2), em casa (1,29; 2,1; 3,20; 5,38; 7,24; 9,33; 10,10; 14,4, 18; 16,14), à beira mar (2,13; 3.,7; 4,1; 6,34), no monte (3,13; 6,46; 9,2; 13,3), no caminho (5,24; 10,17,32, 46), na aldeias (6,6), no templo (11,15, 27; 12,35);c) – Lucas: no deserto (4,1), na Sinagoga (4,15,16, 33, 44; 6,6; 13,10), em casa (4,38; 5,29; 7,36; 22,14), junto ao lago Genesaré (5,1), no monte (6,12; 9,28; 19,37; 22,39), na planura ou planície (6,17), à porta da cidade (7,11), no caminho (8,42; 9,57; 10,38; 17,11; 18,35; 19ss; 24,15), no templo (19,47; 20,1; 21,37);d) – João: no casamento (2,2), no templo (2,14), junto à fonte (4,6), junto à porta da cidade (5,2), no monte (6,3; 8,1), junto ao 1 Allmen, J. J. Von. O Culto Cristão – Teologia e Prática. ASTE. São Paulo. 1968. p 295.

mar (6,16, 25; 21,1), no templo (7,14, 28; 8,2; 10,23), no caminho (9,1), junto ao túmulo (11,38), em casa (13,12; 20,19, 26). Analisando estes textos, vemos que Jesus prestava culto ao Senhor em qualquer lugar onde estivesse e que a essência de sua pregação era sobre o Reino de Deus, o ensi-no, a cura e a libertação.

O ensino de Jesus paraa nossa comunhão e celebração

Carmelo Alvarez2 , falando sobre “liturgia, celebração da vida”, diz que “a ex-periência de celebrar a vida não está presa a uma espécie de gozo vão e supérfluo, mas nos leva a uma vida ativa na proclamação e testemunho do evangelho de Cristo, a servi-ço da comunidade”. Como o Culto Cristão é basicamente cristológico, ele nos aponta al-guns paradigmas deixados por Jesus, atra-vés de sua vida de oração, que devem fazer parte de nossa vida cultual. São eles:

1 – Marcos 1,29-45: Solidariedade A boa notícia do Evangelho; a ora-ção nos insere no núcleo da fé. Jesus se en-volve no ensino e nos milagres, tarefas do Reino. Há o começo da luta contra princi-pados e potestades. Jesus é o portador da saúde; é a expressão concreta do Reino. Je-sus é solidário na oração. O Evangelho não nega a vida contemplativa, o que ele nega é a falsa piedade. Cristo orou em meio às dificuldades. A solidariedade com o nosso sofrimento demonstra os atos concretos do seu amor. Sua oração o levou ao compro-misso e trouxe, como consequência, o seu afastamento (v. 45).

2) – Lucas 10,1-22: Missão Trata-se de um texto missiológi-co, em que Jesus está enviando os setenta discípulos com a tarefa de anunciar a boa notícia. Destaques: “Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: a vós ou-tros está próximo o reino de Deus” (v. 9). Primeiro, vem a fé, a ação curadora e sal-vífica; depois, vem o anúncio da salvação. Jesus ensina que o Reino deve ser construí-do para ser anunciado. Após haverem cumprido o en-vio missionário, os discípulos retornaram cheios de alegria e Jesus também se encheu de alegria e agradeceu ao Pai.

2 ALVAREZ, Carmelo. Celebremos la Fiesta – Uma Liturgia desde América Latina. San José, Costa Rica. Editorial Dei. 1996 – Capítulo V.

José Carlos PeresBispo e Pastorbispo.peres@ 3re.metodista.org.br

EPISCOPAL

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4 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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3) – João 11,41-42: Testemunho A oração precede a ação e se converte em tes-temunho na ação. Uma lição que devemos aprender: por que fazemos tantas coisas a ponto de não poder-mos meditar um pouco? Há muito ativismo e pouca ação responsável e efetiva. Tem muita fala e pouca re-flexão séria.

4) – João 12,27-28: Aceitação Foi em meio à luta, crise e provações que Jesus aceitou a missão que Deus lhe concedeu. Jesus supe-rou a crise para manifestar a nova ordem através da cruz e da ressurreição. A morte aponta para a vida. As sementes do novo futuro, do novo tempo que Deus inaugurou em Cristo, estão presentes na contradição de hoje.

5) – Lucas 22,39-46: Agonia O Cristo que nos é apresentado aqui é o cria-dor da nova humanidade. Com dores intensas se apresenta para terminar a sua obra. Em meio a agonia, Jesus rende sua vontade ao Pai, sabe que há um alto preço e ora por sustentação na prova que virá. O Evangelho não fala de heroísmos vazios, e sim de uma entrega autêntica em amor, solidariedade e justiça, em favor dos outros. A exemplo de Jesus, em meio a agonia da crise, devemos pedir ao Senhor fideli-dade, autenticidade e fé. Nossa vontade deve ser posta na vontade do Senhor, como entrega aos outros.

6) – Mateus 27,46: A Palavra da Cruz Abandono, entrega, perdão e consumação: A oração se torna salvação. O que havia sido um pedido, se torna em ação expiatória concreta pela humanidade. A vontade oferecida é a vida consumada, experimen-tada. A oração de Jesus na cruz é a eloquência de um Deus que transforma a ordem das coisas (I Coríntios 1,18-27).

7) – João 17: Intercessão Esta é a oração mais cumprida de Jesus. Trata--se de uma conversa entre Pai e Filho. Nesta oração, Ele intercede em favor dos discípulos e dos crentes futuros, para que vivam em unidade, amor e justiça, para que a Igreja seja portadora da mensagem da ver-dade firmada no amor. Esta missão deve ser exercida no mundo. Esta oração de Jesus é vontade oferecida e ação salvadora consumada. É testemunho e ação de graças. É perdão, justiça e amor. São estas coisas que o Senhor quer de nós, por isso nos ensinou.

Diante do exposto, compartilho com vocês algumas considerações:1º – Os paradigmas deixados por Jesus, como vimos acima, servem para colocar-nos dentro da vida, da vida cúltica, da vida de celebração, da vida missioná-ria, enfim, da nova vida. Pois com a sua vida, através da morte e ressurreição, Ele cessou de vez com todos os sacrifícios (Cf. Hebreus 9). Nesses paradigmas, vemos o Senhor apontando para a unidade da Igreja, mesmo em meio à diversidade, visando à promoção da frater-nidade cristã, fazendo do culto e da vida cristã alguma coisa diferenciada daquilo que, normalmente, estamos acostumados no dia a dia, no corre-corre de nossa exis-tência. Os paradigmas nos levam à dimensão da vida de Cristo, com o intuito de nos fazer mais humanos,

mais ternos e cheios de amor. É no culto cristão que temos a oportunidade de aprendê-los e depois colocá-los em prática, para a celebração da vida, do Corpo de Cristo.2ª – Jesus tinha uma firme con-vicção da vontade de Deus e

sua própria vontade resumiu-se em cumprir a vontade de seu Pai. Assim, levou o seu ministério às últimas consequências: morte de cruz.3ª – Jesus realizou a sua obra ministerial (culto) em todos os lugares onde esteve presente: no campo, nos montes, no mar, à beira do caminho, nas casas, nas si-nagogas, no templo, ou seja, onde houvesse pessoas, ali ele estava realizando o seu trabalho.

Conclusão

Seguindo o exemplo do Senhor Jesus, em seu modo de cultuar, podemos, hoje também, como pro-posta ministerial pastoral, envolver-nos com as pesso-as do nosso tempo, sofrer as mesmas dores que eles sofrem e sonhar os mesmos sonhos que sonham. Nós sabemos como fazer, porque aprendemos com os en-sinos de Jesus que chegaram até nós pelos Evangelhos e pela vida contínua da Igreja. Aprendemos que o mi-nistério se faz com entrega voluntária à vontade do Senhor, com amor, unidade e justiça. Elementos que podem estar presentes em todos os tempos e lugares.

Bibliografia

ALLMEN, J. J. Von. O Culto Cristão – Teologia e Prática. ASTE. São Paulo. 1968.ALVAREZ, Carmelo. Celebremos la Fiesta – Una Liturgia desde América La-tina. Editorial Dei. San Jose, Costa Rica. 1986.TOGNINI, Enéas. O Período Interbíblico. Edições da Livraria e Papelaria Lou-vores do Coração Ltda. São Paulo, 1980.KIRST, Nelson. Nossa Liturgia: das origens até hoje. Série Colméia, Fascículo 1. Editora Sinodal. São Leopoldo, RS. 1993.LEWIS, Ioan M. Êxtase Religioso. Editora Perspectiva. São Paulo, 1977.WHITE, James F. Introdução ao Culto Cristão. IEPG e Sinodal. São Leopoldo, RS. 1997.

Bíblia de Estudo Almeida – Revista e Atualizada. SBB. Barueri, SP. 1999.

5Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

“...ele não perdeu a condição de verdadeiro templo de Deus”.

Page 6: Conexão - julho/agosto - 2015

METODISMO

Crescendo para o Reino:rompendo a barreira dos20.000 membros

“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele

que é a cabeça, Cristo”.Efésios 4,15

Antes de mais nada, precisamos entender o crescimento da igreja como uma necessidade imperiosa, como necessitados servos e servas do Senhor. Precisamos crescer em

tudo, inclusive numericamente. Logo, precisamos buscar tal crescimento. Mas, se esse crescimento for colocado unicamente em termos demográfi-cos e/ou exclusivamente como pauta institucio-nal, não passará de algo meramente humano. So-mente se inserirmos o crescimento numérico na dimensão da nossa identidade como Igreja, Cor-po espiritual do Senhor, sabere-mos ouvir a voz do Espírito. “E o Espírito nos reve-la que o Reino de Deus é maior de que qualquer ins-tituição ou projeto humano (Mateus 12,1-8)”1 . Não devemos esquecer que, como Igreja Metodista, Deus nos instituiu “ramo da Igreja Universal de Jesus Cristo”. Os nossos Cânones, já no seu art. 1º, mencionam este poderoso princípio espiritual. Como cristãos e metodistas não podemos ignorá--lo. O ardor missionário despertado em cada me-

todista precisa ser consequência de uma busca por sermos agentes do Senhor para sal-

var vidas do pecado, da vida dissoluta (injustiça) e da condenação eterna,

auxiliados pelo poder persuasivo do Espírito Santo (João 16,8).

1 IGREJA METODISTA, Cânones 2012- 2016. Piracicaba, ed. Equilíbrio, 2012. p. 132.

A relevância dos valores do Reino.

Num mundo que jaz na malig-nidade egoísta e perversa da busca pelo próprio prazer, o Senhor Jesus deseja que os Seus valores expressos no serviço ao próximo possam sobres-sair. Dito de outra maneira, a mensagem de Cristo (através do nosso discernimento e ações espiritu-ais) necessita ter relevo; a Igreja do Senhor precisa ser relevante. Essa é a relevância que Deus quer ter através da Sua Igreja. Se proclamarmos a salvação e sua incon-gruência com o pecado, estaremos plantando e re-gando a lavoura do Senhor da maneira como Ele sempre ensinou através da Sua Palavra; e aí Deus dará o crescimento.

Santidade, crescimento e avivamento. Se é Deus quem nos faz crescer, que fa-remos, irmãos? Nosso compromisso é buscar, em primeiro lugar, vida santificada, comprometida com as pessoas que o Senhor da Igreja quer salvar e não com outros interesses (I Coríntios 10,33). A Bíblia nos mostra que o caminhar em retidão com Deus é o que nos faz frutificar (Sal-mos 1,3). É Deus quem opera e aviva Sua obra (Habacuque 3,2). Ele é o mentor do Crescimento e do Avivamento. A Palavra dele não voltará vazia. Deus quer que as nossas igrejas se en-cham do conhecimento do Senhor, assim como as águas cobrem o mar. Deus quer as nossas igrejas cheias de uma multidão de crentes, sim, eu dis-

Pr. Glenn Ivan SD Leste 1

6 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo

naquele que é a cabeça, Cristo”.Efésios 4.15

Foto

por

Cam

ila A

breu

Page 7: Conexão - julho/agosto - 2015

Que rompamos a barreira dos 20.000 mem-bros para que

um novo tempo de frutificação

venha sobre nós, tornando--nos uma igre-ja relevante e protagonista

de ações espi-rituais e mis-

sionárias para a Cidade São

Paulo, a gran-de São Paulo,

o Vale do Para-íba, o Vale do

Ribeira, aSorocabana e

os LitoraisNorte e Sul.

se crentes. Deus não quer igrejas inchadas, quer igrejas cheias de testemunhas dele. Digo isso por-que muitos identificam crescimento com inchaço; mas, assim como nenhum atleta deixa de correr por medo de um inchaço que ainda não existe, também o Corpo de Cristo não pode ter receio de se desenvolver e crescer: sedentarismo espiritual é doença e não é desejo do Senhor. A igreja men-cionada em Atos 4,32; 5,14; 11,26; 14,1 é, de fato, uma multidão de crentes em Cristo Jesus. Multi-dão que tinha compromisso de desenvolver a pró-pria salvação e santificação; multidão que servia ao próximo em amor, tudo pelo poder da Pala-vra. Há diferença entre uma igreja ruidosa, infla-mada, e uma igreja onde a obra do Senhor é avi-vada. Uma igreja avivada é uma igreja que, pelo testemunho, não para de crescer! O Senhor Jesus não quer igrejas inflamadas, Ele quer igrejas avi-vadas. Não há crescimento sem anti-inflamatório. Corpo inflamado, não cresce. A Palavra é o anti--inflamatório do Senhor. É pelo poder da Palavra que a Igreja caminha em santidade e se recupera. Se cada um de nós perseverar firme no Caminho do testemunho, da santificação e do serviço, Deus dará o crescimento (quantitativo, qualitativo e or-gânico).

20.001 é só o começo. As metas, quaisquer que elas sejam, quan-do confirmadas pelo Senhor deixam de ser metas e são transplantadas no nosso coração em forma de sonho ardente e inextinguível. Para o Bispo Peres e para nós, Superin-tendentes Distritais, romper a barreira dos 20.000 membros é sonho do Senhor. Mas isso é só o co-meço de uma retomada histórica. Oremos e tra-balhemos para que o espaço das nossas igrejas sejam espaços para ganhar, consolidar, discipular e enviar pessoas. Oremos e trabalhemos na pers-pectiva do poder transformador de Deus que, em Cristo, nos converte em crentes amorosos e com vida santificada. Cristo: eis o fundamento do cres-cimento. Oremos e trabalhemos para concretizar esse sonho, modesto, em termos demográficos no contexto estadual, mas nem por isso menos sobre-natural e divino.Que Deus nos abençoe.

7Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

Page 8: Conexão - julho/agosto - 2015

METODISMO

Pr. Reinaldo Monteiro

SD Distrito Vale

“Que as igrejas locais amem seus pastores/as, sabendo que eles/as lá se encontram nomeados como resposta de oração e jejum feitos pelo bispo, pelo ministério de apoio episcopal e também

por você, amado irmão e amada irmã e foram nomeados para cuidar bem do rebanho”

Caminhando há 20 anos no ministério pastoral, desde a minha primeira nomeação já me de-parei com muitas situações que envolvem o relacionamento igreja local e pastor ou pastora, bem como acompanho essa vivência na experi-

ência de outros colegas e comunidades. No item mencionado acima, quero destacar:

1. “Igrejas amem seus pastores e pastoras pois são resposta de oração”. Na maioria das vezes, encontramos alguém insa-tisfeito com o processo de nomeação pastoral. Tenho visto e participado diretamente também, como membro do Ministé-rio de Apoio Episcopal, nas nomeações em nossa Região. Per-cebo que muito do peso, pressão, tensão que haviam até há alguns anos já mudaram bastante, pois há mais diálogo, mais abertura, maior sensibilidade por parte do bispo, Superinten-dentes Distritais e até mesmo algumas lideranças locais. Isso tem acontecido, ainda que alguns não percebam, como fruto do cuidado para com o ministério pastoral, família pastoral e igreja local, principalmente como resposta de jejum e oração por parte de toda equipe de Apoio Episcopal orientada pelo nosso bispo, pois também somos pastores e pastoras, temos comunidades e família sob nosso pastoreio. Nenhum processo de mudança é fácil. Exige muito de todas as partes envolvi-das. Nossa esperan-ça é que, a cada ano, possamos adminis-trar as diversas situ-ações que surgirem com amor, graça e sabedoria do alto.

Se nessa primeira

expressão a palavra é dirigida a cada membro da igreja, cabe, portanto, a cada um, discípulos,

lideranças, amar seus pastores e pastoras de maneira a lhes dar o melhor suporte e

apoio necessário em todas as áreas para a realização de um ministério alegre, forte e que conduza a igreja ao cres-cimento, à consolidação de sua histó-ria e à maturidade espiritual. Amem seus pastores e pastoras pois são, cada um à sua maneira, homens e mulheres que têm procurado servir

a Deus cuidando do rebanho a eles confiado. Lembre-se: seu pastor ou pastora é gente como você, que tem necessidades como qualquer outra pessoa. Quando a igreja ama seu pastor ou pastora, valori-za, investe. Ele ou ela sente-se abençoado, amado e terá cada vez mais prazer, alegria e motivação em continuar no caminho do crescimento e do fortalecimento do seu ministério, buscan-do a cada dia beber da fonte inesgotável que é Jesus, apren-dendo dele sob o poder do Espírito Santo para dar o melhor alimento, a melhor palavra e direção para sua comunidade. Não sejamos como aqueles que maltratam seus líderes, não os apoiam, não se preocupam com eles. Enfim, não tenhamos há-bitos mundanos nesta relação. Essas atitudes, que já vi e vivi, não contribuem em nada para o Reino de Deus. Pelo contrário, pessoas com esse tipo de atitudes e comportamentos demons-tram o quanto precisam passar pela experiência da conversão. O pastor não deve, jamais, ser colocado em posição de “funcio-nário” ou “aquele que está a meu serviço, à minha disposição para quando eu quiser”, só porque recebe subsídio da igre-ja ou ganha algum valor para realizar os trabalhos da igreja. Nunca se coloque como “dono” da igreja local só porque você tem muito tempo nela. Pelo contrário, por isso mesmo seja o primeiro a ensinar os mais novos em como amar seu pastor ou pastora, seu líder espiritual, aqueles que sempre estão preocu-pados com sua vida e sua salvação.

Quando amamos o nosso líder espiritual, aprendemos uma lição muito preciosa, que é honrar.

2. “... foram nomeados para cuidar bem do rebanho”. Que grandiosa responsabilidade! Cuidar de gente. Certamente, uma tarefa árdua, delicada e difícil, pois cada um pensa, age e olha para as circunstâncias da vida de uma ma-neira. Cada um encara sua realidade de forma diferente. Em uma comunidade de fé tem gente de todo jeito e sobre essas pessoas é nomeado um pastor ou pastora. De ambos os lados existe muitas expectativas, anseios, planos, etc. Uma das orientações bíblicas para aqueles que têm

Amem seus pastores/as, orem e jejuem pelo ministério de apoio episcopal e também por você

8 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

“Quando amamos o nosso líder espiritual, aprendemos uma lição

muito preciosa, que é honrar”.Fo

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Page 9: Conexão - julho/agosto - 2015

um chamado para pastorear a Igreja de Deus encontra-se no testemunho de Pedro, que traz algumas características essen-ciais para um pastorado sério e comprometido com Deus e com sua Palavra, visando o cuidado sobre a vida espiritual das pessoas. Vejamos o que nos diz I Pedro 5,2-4: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescí-vel coroa da glória”. Ao refletir sobre essas características, notamos a seriedade e profundida-de que devem haver na vida de todos os pasto-res e pastoras, para que eles não sejam levados pelos aspectos negativos e perigosos, mas sempre movidos pela Palavra de Deus e pela direção do Espírito Santo. Vejo como grande necessidade uma melhor avaliação de nossas igrejas locais sobre aqueles que elas en-viam para o ministério pastoral, pois são membros que sentem um chamado e são enviados para a formação acadêmica e, pos-teriormente, receberão uma comunidade (igreja) para cuidar. Penso que a partir do momento em que há uma ma-nifestação do “chamado”, esse irmão ou irmã deve apresen-tar na igreja local primeiro, por um tempo determinado, seus dons, graça e frutos visíveis, para depois ser recomendado. Isso vai ajudar muito, pois, atualmente, algumas igrejas têm demonstrado resistência para acolher, como pastor ou pastora, o próprio irmão ou irmã que elas mesmas recomendaram ao ministério. Pense comigo: Se não serve para mim, por que vou recomendar para os outros? Talvez, alguém possa questionar o motivo desse pensamento. Respondo com muita clareza que o motivo é que a sociedade dos nossos dias está cada vez mais necessitada de uma igreja comprometida com os princípios do Reino de Deus e que tenha respostas concretas para as questões da vida. Essa igreja, por sua vez, necessita ter líderes capacitados, bem for-mados, com experiências profundas com Deus, testemunho de vida para “cuidar bem” do rebanho com tantas necessidades e com tantas influências religiosas ou não. Com vinte anos de pastorado, posso afirmar de co-ração que pastorear é um grande desafio para nossos dias, pois estamos no meio de um grande número de igrejas, cada uma com um estilo de pastorado e com propostas das mais diversas para atrair o povo. Por outro lado, encontramos em meio ao povo muitos buscando apenas interesses materiais, conquistas terrenas, sem nenhum interesse no Reino de Deus. São pessoas que não estão preocupadas em ter uma identidade cristã. O pastor ou pastora precisa ter muito cuidado para não ser aque-le que vai alimentar esse tipo de desejo ou busca no coração destas pessoas, pois Deus pedirá contas de seu rebanho. Somos chamados para cuidar bem do rebanho de Deus, tendo sempre Jesus Cristo como referencial.

Em João 10,1-5, lemos: “Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estra-nhos”. Nunca podemos nos esquecer que a igreja é ins-trumento de Deus para pregar o evangelho de Cristo, com o propósito de salvar vidas. Nas palavras de Jesus: “Ide e fazei discípulos...”. (Mateus 28,19)

Quando lemos a história da Igreja Metodista, vemos que João Wesley tinha o seguinte pensamento e escreve aos pastores e pastoras:“Os ministros devem ir à frente do rebanho (como é o costume dos pastores orientais até hoje) e guiá-lo em todos os caminhos da verdade e da santidade; precisam alimentá-lo com as palavras de vida eterna; nutri-lo com o “puro leite da palavra”; aplicando-o continuamente à doutrina; ensinando-lhe todas as doutrinas essenciais contidas na pa-lavra; “para chamá-lo à ordem”, admoestando-o se se desvia do cami-nho para a direita ou para a esquerda; “para corrigi-lo”, mostrando--lhe como endireitar o que está errado e trazê-lo de volta ao caminho da paz; para “instruí-lo na justiça”, treinando-o na santidade, “até que venha a ser perfeito, até que alcance a medida da estatura da ple-nitude de Cristo”1. Ao refletir sobre a importância dessa meta, igreja e pastores, vivendo em unidade, planejando suas ações, evitan-do conflitos desnecessários, terão uma caminhada mais sólida, com maiores possibilidades de frutificação. Líderes e pastores, amados e honrados, e um povo amado e cuidado por seus pas-tores farão tudo para que a glória de Deus seja manifesta. Que nosso modo de vida cristã seja aquele que agra-da a Deus, independe de nossas posições, cargos ou funções. Nunca se esqueça: Tem sempre alguém perto de nós precisan-do conhecer Jesus como nós conhecemos, esperando que nós, Igreja Metodista, possamos ter a atitude de abrir as portas do Reino de Deus para elas. “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. (I Coríntios 10,31)

Em temor a Cristo e amor pela Igreja Metodista.

1 In COLÉGIO EPISCOPAL DA IGREJA METODISTA DO BRA-SIL. Carta Pastoral Testemunhar a Graça e fazer discípulos, Parte II. p. 15

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“Nunca podemos nos esquecer que a igreja é instrumento de Deus para

pregar o evangelho de Cristo”.

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PASTOREIO

João 11.38-44 / Efésios 1. 19-20

Ao lermos os evangelhos notamos que um dos luga-res prediletos de Jesus era Betânia. Com certa frequ-ência se dirigia para este povoado com o propósito de encontrar descanso e companhia. Ali moravam um grupo de amigos muito chegados: Marta, Maria e Lázaro. Foi em Betânia, também, que apreciou um jantar oferecido por um certo homem enfermo de lepra cujo nome era Simão(Mateus 26). Alguns estu-diosos sugerem que Betânia é uma referência signifi-cativa no projeto de pastoreio e discipulado de Jesus. Sendo assim, quais seriam as marcas distintivas des-te lugar especial chamado Betânia?

- um lugar de esperança e acolhimento em meio aos sinais de preconceito e exclusão:

Betânia era um povoado próximo a Jerusalém, nem muito perto e nem muito longe. Ali haviam pessoas com lepra e, tal informação, pode ser indicativo de um lugar onde gente com doenças e enfermidades consideradas graves (como a lepra) pudessem convi-ver bem e juntas sem o risco da exclusão e do precon-ceito religioso e social!

- um lugar de vida em meio aos sinais de morte e desespero:

Betânia era um lugar onde a vida vence a morte! Nas palavras do Professor Doutor Carlos José Hernán-dez - médico psiquiatra - encontramos no ambiente de um jantar amistoso em Betânia (João 12) as evi-dências de uma “biologia da ressurreição”, ou seja, “as transformações de vida que já acontecem nessa dimensão, operadas pelo mesmo poder que ressus-citou Jesus dos mortos”. Em outras palavras, a “bio-logia da ressureição” encontra-se inscrita nesta nossa atual biologia marcada pelos sinais da queda e do pe-cado, mas ao mesmo tempo indicando a ininterrupta sequência de morte e ressurreição em vários aspectos e momentos da natureza em suas diferentes estações! Ao nosso redor encontramos muitos sinais da graça do Ressuscitado, precisamos calibrar o olhar, pelo poder da fé em o nome de Jesus, a fim de que possa-mos enxergar as possibilidades de vida ao invés de nos agarrarmos as ataduras da morte em nós e nos outros.

- um lugar de simplicidade e recomeço

Betânia é também o lugar onde ocorreu a ascensão de Jesus aos céus a fim de ocupar Seu lugar de honra a direita de Deus Pai (Lucas 24). De acordo com o re-gistro de Lucas Jesus conduziu seus discípulos para este lugar, longe dos holofotes da cidade e da multi-

DESCOBRINDO SEU LUGAR NO CORPO DE CRISTO

Pastoreio e Cuidado Mútuo A Vida InteriorPor Rev. Helerson Alves Nogueira

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A Igreja é um organismo vivo, e não apenas uma organização. Não é um amontoado de tijolos, cimento e cal, sem vida, sem alma, sem vibração. Os mem-bros deste Corpo são pedras vivas, com funções vivas. A igreja está equipada pelo Espí-rito Santo com uma diversidade de dons espirituais, com vistas à realização do pro-pósito divino na terra por meio de cada membro do Corpo de Cristo. Neste senti-do, os dons espirituais têm por finalidade específica promover aperfeiçoamento dos cristãos e esse aperfeiçoamento deve se dar reciprocamente. Assim, o ministério geral dos cristãos é o serviço espiritual, realizado em favor um dos outros, e exercido como ideal de vida, em benefício mútuo (I Co-ríntios 12,27-31). Portanto, antes de tudo, precisamos ter em mente que I Coríntios 12 se refere à vida comunitária, não a indiví-duos propriamente ditos. Veja, por exem-plo, o verbo “busquem” (I Coríntios 12,31), conjugado na segunda pessoa do plural. Daí, devemos entender que é Deus quem coloca a pessoa certa, no lugar certo, pelos motivos certos, no Corpo de Cristo. Não somos nós que escolhemos a função que desejamos desempenhar, mui-to menos os dons. A distribuição desses dons não é feita pelo critério dos méritos pessoais, mas pela vontade e sabedoria de Deus. O dom espiritual pode estar adormecido, incipiente ou fora de uso. Talvez seja desconhecido, mas está lá, pois o Espírito Santo não faz exceções quanto a esse equipamento básico de todo crente. Portanto, é indispensável que se descubra o dom ou os dons que alguém possui, pois o valor da vida de um cristão

é determinado pelo uso que ele faz daqui-lo que Deus lhe deu, partindo do princípio de que todo cristão tem pelo menos um dom espiritual e deve exercê-lo no serviço do Reino de Deus e para Sua glória. Ou seja: o dom específico de cada um deve es-tar sempre a serviço de Deus e em função do próximo. Desta forma, convém entender que o mais importante é a utilização dos dons para edificação e fortalecimento do Corpo de Cristo, e não para sua destrui-ção, como estavam fazendo os crentes de Corinto (I Coríntios 3,16-17).

Com efeito, Deus estabeleceu cada um de nós no Corpo de Cristo para sermos frutíferos, pelo viés dos dons espi-rituais. Por outro lado, nenhum dom pode ocupar todos os espaços da Igreja. Se, por exemplo, todos na Igreja tivessem o dom de profeta e, assim, profetizassem, isto seria qualquer outra coisa, menos a Igreja que Jesus sempre quis. Portanto, cada um tem seu chamado, segundo o seu dom, e assim recebe capacitações necessárias para assumir o seu lugar e executar a sua incumbência. Na prática, os dons respondem uma pergunta crucial no Reino de Deus: O que estou equipado para fazer? Certamen-te, todas as aptidões, até mesmo “talentos natos” (como o ensino, a administração,

etc.), são úteis para o fortalecimento da Igreja. Apenas é necessário que sejam po-tencializados através de treinamentos. O que estou dizendo é que os talentos na-turais (que também são dádivas de Deus) podem ser aperfeiçoados pelo treinamen-to e prática. A própria variedade de dons “mostra-nos a impossibilidade de uma só pessoa, o ‘ministro’, ser a única desig-nada para realizar o ministério do corpo de Cristo. Tampouco se espera que uma pessoa ponha todas as outras para traba-lhar. Antes, líderes preparam, organizam, assistem e servem os portadores e execu-tores dos dons do Espírito, mas não con-trolam, não determinam, nem designam esses dons.1

No contexto de I Coríntios 12, a base para recebermos o dom espiritual é a conversão espiritual ou “novo nasci-mento” (I Coríntios 12,12-13,27). Se falta esta base, Deus não lhe concede dons. Os dons, por sua vez, são a base para o nosso desempenho no Reino de Deus. Sem dom não produzimos frutos. Em suma, para frutificarmos para Deus, necessitamos descobrir e de-senvolver nossos dons; sermos supridos pela graça divina, que é a vida de Deus.

1 Tetsumo YAMAMORI. Servindo com os pobres na América Latina: modelos de ministério integral. Curitiba, PR/Londrina, PR: Descoberta, 1998. p. 15

DESCOBRINDO SEU LUGAR NO CORPO DE CRISTO

dão e, ali, quase que de costas para Jerusalém, despe-diu-se de seus apóstolos e amigos. Talvez possamos refletir com Lucas sobre o significado simbólico do vilarejo chamado Betânia e suas implicações para nosso projeto de pastoreio e discipulado. Em primei-ro lugar, precisamos ser sensíveis a voz do Espírito Santo a fim de que sejamos conduzidos na direção da simplicidade e da fragilização como um proces-so permanente de abertura da mente, do coração e do físico para cura, libertação e crescimento mútuo. Em segundo lugar, Betânia não possuía atributos de fama, beleza ou importância no cenário social, políti-co, econômico e religioso de então. Contudo, em Be-tânia, existe um potencial restaurador da vida, onde amizades genuínas e comunhão permanente são ca-pazes de promover a ressurreição dos amigos! Por fim, devemos almejar um lugar assim! Onde a vida e os sonhos dos nossos amigos e amigas não se-jam um peso ou uma ameaça, onde a solidariedade não signifique apenas um tema politicamente corre-

to. Afinal de contas, quando nos damos conta do real significado de Betânia, começamos a entender que: ou nos ajudamos ou morreremos todos da lepra do isolamento. Betânia nos desafia a pensar sobre nosso paradigma de crescimento e sucesso ministerial. Na verdade, Betânia indica que para o discípulo e discí-pula de Jesus só há sentido no “sucesso” ministerial quando estamos juntos! Crescendo, lutando, parti-lhando, de forma saudável e equilibrada os sonhos de vida e retirando uns dos outros as ataduras que impedem o andar em liberdade. Sozinho não!A fim de que possamos ser conduzidos na direção de um pastoreio mútuo e um discipulado libertador como em Betânia, precisamos levar a sério a pala-vra de Paulo em Efésios 1.19-20. Nós, “os que cre-mos”, somos portadores desta graça da “biologia da ressurreição” e, portanto, cabe a nós, promovermos um ambiente de unidade, cooperação e apoio onde os sonhos e ministérios em processo de crise e morte possam ressuscitar e o nome de Jesus ser exaltado!

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Na prática, os dons respondem uma pergun-

ta crucial no Reino de Deus: O que estou equi-

pado para fazer?

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PELA REGIÃOMISSÃO

CristãosP e r s e g u i d o s

Grupos étnicos Há dois mil anos, Jesus comissionou seus seguidores a irem a todo o mundo e fazer discípu-los de todas as nações. Hoje a Igreja de Jesus Cris-to está presente em quase todos os 238 países do mundo. Porém, dois terços da população da Terra ainda não conhece a Cristo, e há centenas de mi-lhões de pessoas que nunca ouviram falar das Boas

Novas do Senhor Jesus Cristo.

De cerca de 4.7 bilhões de pessoas que não aceitaram ou não conhecem o Evangelho, há grupos – especialmente os grupos étnicos (unidos por uma cultura, idioma, valores sócio-econômicos e identidade étnica comum), que ainda não foram alcançados no mundo inteiro, incluindo países que foram evangelizados em grande escala, como o Brasil. Esses grupos étnicos não alcançados tipica-mente não têm nenhuma igreja em sua cultura, ne-nhuma Bíblia em seu idioma ou dialeto e nenhum cristão em seu meio.

Janela 10/40 85% das pessoas que não têm acesso ao Evangelho estão concentradas dentro de uma área que se estende, aproximadamente, de 10 a 40 graus ao norte do Equador, desde a costa Africana ao oeste do Pacífico, incluindo a África e a Ásia, até o extremo Oriente. Esta região do mundo é conhecida como Ja-nela 10/40, cujo conceito serve para focalizar a aten-

ção missionária numa larga região de grandes necessidades espirituais e materiais – 80%

das pessoas mais pobres do mundo vi-vem nesta área. Quatro principais

grupos religiosos não cristãos encontram-se nela:

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os muçulmanos, os hindus, os budistas e os ani-mistas. A Índia, por exemplo, é um país com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, po-rém existem 1.652 idiomas, mais de 4.600 grupos étnicos, e milhões de deuses. A Janela 10/40 é a região onde o cristianis-mo sofre mais perseguição no mundo. Em pleno século 21, aproximadamente 100 milhões de cris-tãos são perseguidos pelo simples fato de seguir a Jesus. Essa hostilidade ocorre por meio da socieda-de, do governo, das religiões e principalmente pela família, gerando encarceramento, violência física e psicológica, perda de direitos e de emprego, e até mesmo a morte como represália decorrente da pro-fissão de fé.

Perseguição severa Estive em alguns dos países onde o cristia-nismo sofre “perseguição severa”, segundo o mapa da classificação realizada no site do Portas Abertas (https://www.portasabertas.org.br/cristaosper-seguidos/) – lugares onde, de fato, seguir a Cristo pode custar a vida, mas onde também a Palavra de Deus está se cumprindo e as pedras estão claman-do, de tal maneira que o nome de Jesus está sendo anunciado de maneiras inusitadas e surpreenden-tes. Na primeira vez que estive na Índia, há quatorze anos, o nome de Jesus se perdia em meio a uma longa lista com milhares de deuses adorados naquela nação. Isso mudou recentemente, há qua-tro anos, quando o cristianismo começou a sofrer perseguição mesmo nesse ambiente de aparente democracia religiosa. Ao participar de um treina-mento missionário em Bangalore, no ano passado, a evangelização nos foi proibida sob risco de per-

Janela 10/40

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seguição. Muitas igrejas foram queimadas e espe-cialmente pastores e líderes cristão foram mortos, porque o cristianismo tornou-se uma ameaça ao sistema de castas devido ao trabalho de alfabetiza-ção e ação social que as igrejas desenvolvem junto aos mais necessitados e aos intocáveis – considera-da a casta mais desprezível e indigna. Nas semanas em que estivemos lá, três pastores, entre eles um metodista, desapareceram, possivelmente seques-trados.

“Alá não faz milagre” Saíamos em duplas para a missão “à pai-sana” em Bangalore, sem objetos que pudessem nos denunciar, como a cruz, e usando roupas ti-picamente indianas. Só nos era permitido “fazer perguntas”, sem emitir nenhuma sentença que pudesse ser configurada como “evangelística”. Mi-nha parceira era uma jovem norte-americana que era missionária na China. Tomamos o ônibus co-mum e descemos numa rua de comércio agitado na cidade. Os sáris compridos não nos ajudavam diante do sol escaldante de mais de quarenta graus, então entramos numa sorveteria. Quatro homens serviam entre o caixa e o balcão, e depois de comer como simples turistas começamos a “fazer pergun-tas” a eles no momento de pagar a conta. Eu me apresentei como uma jornalista bra-sileira curiosa pelas religiões indianas. O primeiro e mais falante era muçulmano e discorreu orgulho-so sobre o período do Ramadã que estavam cele-brando – trinta dias de oração e jejum, pedindo mi-lagres. Perguntei qual foi o milagre que Alá fez mas ele disse que ainda estavam orando. Insisti e per-guntei por qualquer milagre de Alá nos anos e dé-cadas anteriores, mas ele não disse nada. Os outros dois homens eram hindus e nos mostraram as fotos dos diferentes deuses que eles ofereciam manjares em troca de favores: havia uma imagem de um deus para cada necessidade, e estavam emoldura-das diante das oferendas a cada um – água para dar saúde, pão para dar sustento, e assim sucessi-vamente. O quarto homem era de poucas palavras e acanhadamente disse que era cristão (quem nas-ce cristão não sofre a mesma represália, apenas o muçulmano ou hindu que se converta ao cristianis-mo). Foi então que aproveitei a deixa pra perguntar o porquê dele escolher o cristianismo em meio à diversidade religiosa num país considerado místi-co. Para a nossa surpresa, quem respondeu foi o primeiro homem, o muçulmano: “Vou contar por-que ele é cristão – porque oramos, jejuamos, e Alá não faz milagre, mas de tanto orar aparece esse Je-sus e faz milagre!”. E eu então exclamei: “é sério que Jesus faz milagre?”. Ele pareceu dar-se conta

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do que havia dito e não respondeu mais, então nos despedimos. Sendo pastora e missionária, foi sur-preendente ouvir de um muçulmano o testemunho de que Jesus faz milagres, mas Alá não. Um milhão para Jesus No Egito a perseguição é antiga e quase “profissionalizada”, pode ser sentida no ar. “Se eu ainda estivesse na ativa, um grupo de pastores e cristãos como vocês não teria chegado com vida sequer ao lugar do evento, eu os teria eliminado no caminho do aeroporto”, foi o que nos disse um ex-muçulmano convertido ao cristianismo há ape-nas 18 meses. Não pudemos tirar fotos e os nomes dos novos cristãos foram trocados, pois perderam o direito de ver seus filhos e de viver em seus pa-íses, foram torturados pela família até serem da-dos como mortos e deixados ensanguentados nas portas de suas casas, e agora estão refugiados em outros países com famílias que os acolhem, mas continuam dando testemunho do Evangelho com ousadia e autoridade. Um policial armado veio dentro de nosso ônibus, e uma viatura de polícia nos escoltou. Ao sair nas ruas das diferentes cidades visitadas, era necessário que uma mulher fosse acompanhada de um homem que pudesse responder como “seu ma-rido”. Eu achei estranho ter que fazer isso sendo solteira, mas não hesitei ao saber que uma turis-ta norte-americana não o fez no dia anterior e foi violada nas mesmas ruas que frequentávamos. A opressão contra quem não é muçulmano vai além da religião, mas implica inclusive na questão de gê-nero e na liberdade de trânsito. Proporcional à perseguição são os testemu-nhos extraordinários que ouvi dos novos converti-dos e ex-muçulmanos que compartilharam da ex-periência libertadora de ter um Deus que é Pai - ao receber a Cristo, a primeira coisa que queriam sa-ber era o que podiam fazer pra retribuir esse amor! Após a conversão, alguns deles foram envenena-dos por suas famílias, mães perderam o direito aos filhos, filhos foram espancados pelos pais, outros ameaçados de morte, de abusos sexuais contra suas

filhas e esposas. Foram torturados, exilados, viola-dos. Pessoas que perderam tudo, mas ganharam um campo no qual encontraram um tesouro. “Em tudo atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não de-samparados; abatidos, mas não destruídos” – 2Co 4.8-9. Aquele homem que antes teria extermina-do um grupo de cristãos “no caminho do aeropor-to” agora prega o Evangelho incessantemente: em 18 meses de conversão alcançou 1 milhão de pesso-as que receberam a Jesus nesse período, enquanto Deus o usava não apenas com palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do poder do Espírito (1Co 2.4-5), com sinais e mara-vilhas que impactaram multidões. Agora precisa-mos de vocês, pastores e líderes cristãos dispostos a orar por nós e a discipular essas pessoas: “passa à Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16.9), foi o clamor dos novos cristãos a quem Jesus tem aparecido em sonhos e promovido um avivamento num contexto talvez improvável – ou não: afinal, foi assim desde a Igreja Primitiva.

Joyce Torres PlaçaJornalista e Pastora da Igreja Metodista no Butantã

15Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

“Amados, amemo-nos uns aosoutros; porque o amor é de Deus;e qualquer que ama é nascidode Deus e conhece a Deus.Aquele que não ama não conhecea Deus; porque Deus é amor.”1 João 4:7,8

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CORAÇÃO AQUECIDO

Ao falarmos da expe-riência do coração aquecido de John Wesley, naturalmente nos recordamos do princípio do me-todismo na Inglaterra (durante o século XVIII) e nos lembramos da degradação moral, social, política e religiosa em que o país vivia. Em meio àquela situação, uma família se destacava por levar a religião a sério, bem como a espi-ritualidade e o desejo de fidelida-de a Deus. Susana Wesley, mãe e cristã tão vigorosa, ética, sensível e cheia de fibra, foi perseverante em educar seus filhos no temor do Senhor, distinguindo-se do que era “normal em sua época”.

Numa rua em Londres, chamada Aldersgate...

John Wesley, apesar de todo o ensino rece-bido zelosa e apaixonadamente de sua mãe, Suzana, começou uma busca pessoal pela própria experiên-cia com Deus. Ele não queria ser um cristão cujas experiências com Deus fossem limitadas às vividas e recebidas da senhora sua mãe. Ele buscava intensa-mente ter uma vivência pessoal e de fé com Deus. Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia, a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Char-les Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade. Além de milhares de convertidos e enca-minhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, tais como: elabo-ração de um compêndio de medicina, escrito por Wesley e largamente difundido; apoio na reforma educacional do país; apoio na reforma das prisões; apoio na abolição da escravatura! Nos dias de hoje, o maior grupo de metodistas concentra-se nos Esta-dos Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante. Hoje, além dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos é influenciada pelo testemunho de Wesley. Movimentos posteriores como o “Mo-vimento de Santidade” e o “Pentecostalismo” de-vem muito a ele. A insistência wesleyana na busca da santificação pessoal e social contribui significa-tivamente para a ideologia da busca de uma vida e

mundo melhores. A Igreja Cató-lica Apostólica Romana recebeu indiretamente alguns conceitos de Wesley, quando o cardeal John Henry Newman uniu-se a ela, oriundo da Igreja Anglicana, concretizou reformas litúrgicas, sociais, carismáticas e teológicas desde o Concílio Vaticano II. John Wesley faleceu em 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra. Encontra-se sepultado na Wesley’s Chapel, que também está localizada em Londres.

No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiên-cia espiritual extraordinária, narrada em seu diário nestes termos: “Por cerca de vinte horas e quarenta e cinco minutos, enquanto ouvia a preleção sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada: de que Ele havia tirado meus pecados, em ver-dade meus, e que me havia salvo da lei do pe-cado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira espe-cial, me haviam perseguido e insultado. Então, testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração”.

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Linha do Tempo 1992 1993

Salão Nobre (IMS/FaTeo). Tema: “Vamos ganhar São Paulo para Cristo”.

1994 1995IMS – 900 pessoas no

Salão Nobre. Tema: Discipulado. Um cha-

mado a nossa unidade.

Coração AquecidoIM3RE

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Em entrevista com o Bis-po Nelson Luiz Campos (bispo na 3ª Região, no período de setembro de 1977 a janeiro de 1992), ele relatou: “Quanto a primeira Concentração (com o era chamada antigamente) começou no meu episcopado. Inú-meras vezes foram realizadas no Gi-násio de Esportes, contando sempre com corais, conjuntos, chegando a ter numa dessas vezes 1.000 coralistas e instrumentistas da Orquestra Sinfôni-ca de São Bernardo do Campo, sob a regência do irmãos Nelson Mathias, esposo da irmã Célia Junker. Quando completou-se 200 anos da criação da Escola Dominical tivemos um grande Encontro no Ginásio Estadual do Pa-caembú com a presença de 4.000 pes-soas. Todos os anos era um motivo de muita alegria, crescendo a fraternida-de e comunhão, iniciando-se cada vez mais cedo com “barracas” e “comes”. Sei que foram pelo menos umas 12 reuniões. Na década de 90, nos episco-pados dos bispos Nelson, Geoval J. da Silva e Adolfo, muitas foram as vezes em que as concentrações foram rea-lizadas nos espaços do Universidade Metodista, com diversas propostas de desafios missionários. Já no episcopa-do do Bispo Adriel Maia, as concen-trações passaram a ser chamadas ce-lebrações sendo realizadas de forma alternada um ano nos distritos e um ano regionalmente. Celebrando os Frutos – Foi o tema da Celebração deste ano rea-lizada na Assembléia de Deus do Bom Retiro, na Barra Funda e que ficou lotada por milhares de metodistas da Terceira Região. Em clima de festa os distritos foram representados por cores estampadas em camisetas. A Celebração contou a participação da Cia de Dança Âncora, o coral da Facul-dade de Teologia, o pastor e ministro de louvor Rodrigo Soeiro e banda.

Recebeu autoridades convidadas como o Major Adão Gonçalves e Major Vil-ma Gonçalves, do Exército de Salvação e manifestações de congratulações do Governador Geraldo Alckmin e do Pre-feito de São Paulo, Fernando Haddad. A acolhida foi feita porte do Grupo de Tra-balho designado pelo Bispo Peres (Re-verendo Reinaldo Carvalho, Reverenda Claudia Nascimento, Soraya, Junker, Elaine Rosendal, Camila de Abreu e Vi-nicius Carvalho). As crianças, eram mais de 400, e foram acolhidas pelo Depar-tamento Regional de Trabalho com Crianças e participaram de um momen-to especialmente preparado para elas. Brincaram, cantaram e se apresentaram com um cântico, antes do final da Ce-lebração. O Bispo Peres na ministração da Palavra enfatizou sobre os desafios propostos no inicio de seu episcopado, o SAC – Santidade, Avivamento e Cres-cimento. A Palavra foi inspirada em Efé-sios 3, a partir do versículo 14. “O que mais marcou esse dia 24 de maio, o dia que o Espírito Santo de Deus transfor-mou o coração do fundador do movi-mento metodista. O Deus que propor-cionou esta experiência a John Wesley, é o mesmo que pode dar a experiência a cada um de nós. A nossa celebração deve ser a Deus. Aquele ou aquela que dorme no louro da vitória concedida a John Wesley e no coração dele está destinado a um fracasso. Mas aqueles e aquelas que confiam em Deus para viverem de uma experiência própria, sentirem seu coração abrasado, a este é destinado a vitória.” disse o bispo. Os frutos - pessoas que foram recebidas nas igrejas locais, nos últimos 2 anos, foram levadas à frente do altar para a grande festa! Algumas igrejas também levantaram cartazes e presen-tearam os membros recebidos. Até o fe-chamento da edição, o valor arrecadado para a Oferta Missionária Nacional, foi de R$ 154.064,34. Celebrar e promover a comunhão entre todas as pessoas e com Deus parecem ser os objetivos para cada uma das pes-soas envolvidas na Celebração. Nenhum outro motivo parece ser mais forte do que a razão de ser Igreja – a restauração da amizade com Deus. Você poderá assistir ao vídeo da Celebração, através do site regional e a rede Youtube. Acesse!

A trajetória da celebração da “experiência do Coração Aquecido”na Terceira Região

Experiência

Faça todo o bem que puder,Por todos os meios que puder,

De todas as maneiras que você POde,Em todos os lugares que você puder,

Em todas as vezes que você puder, Para todas as pessoas que você puder,

Enquanto você pode sempre.

17Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

Referências Bibliográficas: O Diário de John Wesley – Ed. Compacta – Arte Editorial, São Paulo, SP 2009.

“A festa foi preparada para o Senhor” Claudia NascimentoPastora e Gestora Ministerial

Chamada a oração: “Nós somos 120 emuito mais”. Que os sentidos da Igreja sejam revitalizados pelo poder do Espírito.Soraya JunkerMinistério Toque de Poder eProjeto Cenáculo

“Me sinto honrado de estar aqui com vocês. Eu sou um assembleiano, mas me sinto um metodista. É muito bom celebrar aqui com vocês.”Rodrigo SoeiroPastor e Ministro de Louvor da ADAI

“Aquele ou aquela que dorme no louro da vitória concedida a John Wesley e nocoração dele está destinado a um fracasso. Mas aqueles e aquelas que confiam em Deus para viverem de uma experiência própria, sentirem seu coração abrasado,a este é destinado a vitória.”José Carlos PeresBispo na 3ª Região Eclesiástica

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18 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

CORAÇÃO AQUECIDO

1996 1997 1998 1999

2000Realizada na Assembléia de Deus Bom Retiro (no bairro

do Bom Retiro), Bispo Adolfo.

20013 mil metodistas reunidos no Anhembi. Tema: “San-tidade, visão do Reino de

Deus”. (Bispo Adolfo).

2002Ginásio da UMESP. Tema: Solidificar a unidade para

testemunhar a vitalidade do Evangelho”. (Bispo Adriel de

Souza Maia).

2003Ginásio da UMESP,

reuniu 3 mil pessoas. Tema: Puxando as Redes.

2004As Concentrações passam a ser

chamadas Celebrações , com o ob-jetivo de deixar as marcas de John

Wesley no povo metodista– a paixão pelas almase o Coração Aquecido.

2005Campanha do Desarmamento – UMESP, participação de 3 mil pessoas e entrega de armas na

IM Rudge Ramos.

2006Ginásio da UMESP, tema:

Reafirmar que Jesus é nossa segurança.

2007Local: Igreja Bíblica da Paz, parti-

cipação das igrejas metodistas de tradição Wesleyana. Tema: Revitali-

zar nossa unidade em Jesus.

2008Local: UMESP, com oficinas de Evangelização, Dia Mais

Cidadania e Expo Social.

2009Inicio das Celebrações Distritais

(objetivo de proporcionar a oportu-nidade de convivência, comunhão e experiências conexionais – zelo

evangelizador na vida de cada metodista e cada igreja local).

2010Celebrações

Distritais.

2011Ginásio do Ibirapuera, com a

participação das igrejas de tradição Wesleyanas. Envolveu caminhada ecológica, Ato Profético na Assem-

bléia Legislativa e cercade 7 mil pessoas.

2012Celebrações

Distritais.

2013Assembléia de Deus Bom

Retiro, na Barra Funda, com Bispo José Carlos Peres.

2014Celebrações

Distritais.

2015Celebrando os Fruto, foi o tema da Celebração deste ano realizada na

Assembléia de Deus do Bom Retiro, na Barra Funda e que ficou lotada

por milhares de metodistas da Terceira Região. Festa linda!

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“Esta revista tem sido muito edificante para mim. Fico feliz em ler os tes-temunhos das igrejas locais nas realizações de suas atividades através dos trabalhos realizados. Também as palavras do Bispo Peres são muito encora-jadoras”.Genesil M. Teodoro, membro da Catedral Metodista de São Paulo.______________________________________________________________“Os textos são muito bem contextualizados, gostei muito do editorial, além do texto episcopal. É importante ler o Conexão e saber notícias da Igreja no Brasil. Principalmente, em português, pois aqui no Canadá somente com os nossos contatos falamos em português”.Juarez Reinaldo Lima, metodista residindo em Montreal/Canadá.______________________________________________________________“Vi o Conexão nascer e fico feliz ao pegar cada nova edição no aconchegan-te espaço da literatura da Igreja Metodista em Água Fria. Gosto da capa, da variedade, das fotos, do conteúdo, de tudo”.Isaías Laval ______________________________________________________________Fale ConoscoCartas à Redação• [email protected]• Conexão: Rua Dona Inácia Uchoa, 303Vila Mariana - São Paulo/SP – cep: 04110-020

(inclua nome completo, endereço, email e número de telefone. As cartas poderão ser editadas e usadas em mídia impressa e eletrônica)

Edições anteriores: http://3re.metodista.org.br (ISSUU)

CARTAS

Números para refletir

2787brasileiros estão atrás das grades em todos os conti-nentes.

1046na Europa (Espanha e Portu-ga), a maioria por tráfico de drogas, seguido por tráfico de pessoas. Dos presos 2200 são homens e 482 mulheres (fonte: Itamarati).

324900

casais se divorciaram em 2013 no Brasil, uma queda de 4,9% em relação ao ano anterior.

1000meninas e meninos (no mí-nimo) foram resgatados de uma vida de sofrimento e degradação na Índia duran-te o ministério de 50 anos da missionária irlandesa Amy Carmichael (1867-1951).

19Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

Page 20: Conexão - julho/agosto - 2015

PELA REGIÃO

VIGILIA REGIONAL

Ainda estamos respirando os ares de alegria, comunhão, adoração e oração que pairaram sobre nós na Vigília Regional de Oração, ocorrida no dia 8 de maio de 2015, entre às 22h. 30min. e às 5h. Mais de 500 pessoas se aglomeraram na Ca-tedral Metodista de São Paulo com uma disposição maravilhosa para juntos exaltarem a presença ma-nifesta de Deus. Depois da acolhida feita pelo Mi-nistério Toque de Poder e da palavra ministrada pelo Bispo, os distritos, através de seus representantes, revezaram-se nas ministrações de louvor e palavra. Contamos, ainda, com a participação especial do Coral da Faculdade de Teologia - FATEO, regido pelo maestro Jonas Paulo. Com a presença de todos os Superintenden-tes Distritais – SD’s e um número expressivo de pas-tores, pastoras e intercessores da Terceira Região Eclesiástica – 3RE, no meio da madrugada fizemos a leitura comunitária da Bíblia – de Gênesis a Apo-calipse – em 23 minutos e 52 segundos, inspirados pelo tema da Vigília: “Tua Palavra é a Verdade”. Uma experiência extraordinária. Um grupo numeroso permaneceu até o amanhecer, momento no qual foi servido um café da manhã para o encerramento da Vigília. Nossa profunda gratidão a Deus, ao amado Bispo Peres e todos aqueles e aquelas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização desse momento.

por Ministério Toque de PoderCoord. do Min. Cenáculo de Oração

“Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver

nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando

de gratidão.” - Colossenses 2:6,7.

20 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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CELEBRAÇÃODOS DIREITOS

HUMANOS

A celebração contou com a par-ticipação de membros leigos e clérigos de diversos Distritos de nossa Região. A meditação trazida pelo Assessor Regio-nal Rev. Marciano do Prado baseou-se no tempo pascal, que nos conduz à vida pelo sacrifício de Jesus. Relembrando que nos-so Senhor sempre lutou em favor da vida daqueles e daquelas que seguiam à mar-gem da sociedade e religiosidade de seu tempo e que Ele foi capaz de dar sua vida para que nós pudéssemos ter vida plena.

Da mesma forma, o Povo Metodista é de-safiado a seguir os passos de Cristo para que a vida plena seja realidade em nosso meio e para que o Reino se instale pelas nossas ações nos dias de hoje. Se você e sua igreja quiserem sa-ber mais sobre a Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos ou se quiserem participar das reuniões pe-riódicas entre em contato pelo e-mail [email protected]

por Assessoria Regional dePromoção dos Direitos Humanos

21Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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PELA REGIÃO

22 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

ACAMPAMENTO“DE VOLTA

AO PRIMEIRO AMOR”

“Quando pensamos o que sig-nifica voltar ao primeiro amor, muitos sentimentos nos vem à mente e muito podemos discutir sobre o assunto, mas uma coisa estamos bem certos, não dá pra fazermos isto sozinho”... nestas pa-lavras do teaser de divulgação do nos-so retiro realizado no Acampamento Ebenézer em Campos do Jordão, pro-nunciadas pelo pastor convidado Rev. Martin Barcala, é que a Igreja Metodista Central de São José dos Campos focou este tempo de muita comunhão e edifi-cação. Num espaço lindo de muito verde, clima agradável, entretenimento e uma estrutura completa, tanto para a

por Alison James(acampante e membro da

IM Central em SJ dos Campos)

“galera jovem de todas as idades” quanto para famílias, é que passamos os dias 01-02-03/Maio de 2015. Talvez seja até suspeito falar deste evento tão aben-çoado depois do quanto que retiros espirituais já foram marcantes e transformadores em minha vida, mas mesmo sabendo que muito do que sou hoje é fruto de acampamen-tos desde minha infância, cada um parece mais gostoso que o outro e incentivo todos a participarem de eventos como este... acreditem, são oportunidades especiais que mexem profundamente conosco e nos fazem ficar mais próximos do Pai. Com uma programação que explorou momentos de aprendizado espiritual e secular com dois cultos de louvor ao dia (manhã e noite) e uma oficina aberta para quem qui-sesse se aprofundar em um tema específico (no caso, Pre-venção à Dependência Química, escolhido pela comissão organizadora) o qual contou com o testemunho do Pr. Nilo Candido, ex-dependente químico e hoje terapeuta especia-lizado, os horários também privilegiaram o vasto entrete-nimento cedido pelo local. O espaço oferecia tirolesa, cama elástica, escorregador de lona, campos e quadras poliespor-tivas, trilhas de caminhada, piscina (que neste frio, ninguém teve coragem de entrar) e jogos de salão como ping-pong e pebolim, tudo isto para todos pudessem interagir um com o outro e trabalhassem a comunhão que é um reflexo do imenso amor que Deus transborda no coração de cada um de nós. Gincanas noturnas (Caça ao Monge) e Jantares Te-máticos (Noite do Brega) também não podiam faltar nesta mistura bem descontraída. Mas como todo este ambiente só tinha como obje-tivo nos preparar para ouvir mais a voz de Deus, o pastor da Igreja Metodista Central de SJCampos, Rev. Alexander Christian Rodrigues Antunes, organizou a ministração da Palavra convidando o Rev. Martin Barcala (Ig. Metodista em Registro/SP) que abordou o tema “De volta ao primeiro

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23Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

“Além do que os olhos podem ver...”

Este foi o tema do acampamento da Igreja Metodista em Arthur Alvim, re-alizado do dia 30 de abril(quinta-feira a noite) até 3 de maio(domingo pela ma-nhã). Foram dias de alegria, comunhão, confirmação de promessas, experiências de fé gloriosas na presença de Deus e uns dos outros...um tempo de aproveitar o cuidado, e ser direcionado por Deus. Fomos ministrados na abertura do encontro sexta-feira de manhã, pelo nos-so bispo José Carlos Peres que ministrou sobre o tema, “O que é Visão Espiritual ?”; a noite fomos ministrados pelo irmão Hygor Junker no tema, “O que fazer para buscar uma visão Espiritual ?”; sábado pela manhã, o rev. Jonadab trouxe um estudo sobre a “Cegueira Espiritual”, a noite Thiago Grulha ministrou sobre “Or-

gulho Espiritual”, e no domingo pela ma-nhã celebramos a Ceia do Senhor e pude-mos visualizar... “Além do que os olhos podem ver...” Pela manhã tínhamos as pales-tras, a tarde era livre para brincadeiras, oficinas(dança, artesanato) e a noite cul-to. Que coisa boa é ver a igreja alegre, festiva, pronta para aprender mais de Deus. Ali fomos confrontados, exortados, direcionados e saímos do acampamento enriquecidos, fortalecidos, pessoas res-tauraram sua comunhão com Deus e com a igreja...e, isto não tem preço!!! Promova momentos assim em sua igreja, os frutos serão e são maravilhosos.

Deus lhes abençoe!!!

por Rev. Ronald da Silva Lima Pastor titular da IM em Arthur Alvim

amor” (Apocalipse 2.1-7 entre outras referências) usando exemplos bíblicos e práticos do que é e como manifestar o primeiro amor em meio às adversidades. Também partici-param no apoio ao evento o Pastor Felipe Rocha (Missioná-rio designado da Congregação Metodista de Vila Ester em SJCampos) e o Seminarista Pedro Henrique (Ig. Metodista Central de SJCampos). Enquanto havia as ministrações, o Ministério da Criança da igreja conduzia os cerca de 25-30 pequeninos que lá estavam em atividades dirigidas sobre o tema, com direito a uma linda apresentação infantil ao final. Porém, para mim, um dos momentos mais marcan-tes de edificação/dedicação foi na última noite quando tivemos o Culto da Fogueira e posteriormente a subida ao monte por um grupo de acampantes para clamar pelo Nome do Senhor, cantarmos, orarmos juntos, dividirmos experiências e desfrutar das belas vistas noturnas do alto da cidade de Campos do Jordão. Como foi bom sentir a

presença de Deus naquele lugar. É...3 dias foram pouco para tantas oportunidades num local de tantas belezas naturais feitas pelo Criador... não queríamos mais sair dali. Enfim, queremos que nos próximos acampamen-tos ainda mais pessoas estejam com a gente além das aprox. 100 pessoas que lá estavam, dividindo desta dádiva que é conversar com Deus e nosso próximo, aprender, orar, cla-mar, louvar, brincar, aprimorando nossa comunhão com Aquele que nos permitiu tudo isso. Foi um cardápio completo para quem gosta de gente, como dizíamos nas ministrações, o que deixou sau-dades e trouxe uma vontade de que chegue logo o próxi-mo acampamento, que provavelmente será em 2016 numa data a confirmar.Com sinceridade e na tentativa de amar mais.

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PELA REGIÃO

19° Aniversário IM em São Mateus

Em 20 de abril de 1996 ocorreu a celebração de consagração do Pon-to Missionário de São Mateus. Quatro anos após termos iniciado os cultos fa-miliares em nossa casa, em 1992. Como resultado da boa frequência dos nossos vizinhos, iniciamos uma Escola Domi-nical, com classes de adultos e crianças, a partir de 1993. Agora, estamos come-morando 19 anos de existência e somos gratos a Deus por nos ter escolhido, sem nenhum mérito nosso, para esse chama-do evangelizador. Sempre manifestamos nossa gratidão e glórias ao nosso Deus, por-que cremos que procuramos caminhar dentro dos propósitos e ensinos de nos-so Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sabe-mos, porém, que o crescimento da Igreja sempre veio, vem e continuará vindo de Deus. Nosso mérito foi apenas termos sido bons vizinhos, antes de nos tornar-mos irmãos em Cristo Jesus. A adoração, o louvor, o evange-lismo, a comunhão, o discipulado e os ministérios foram praticados desde o início, para alcançar os perdidos; identi-

por Paulo Galhera (Evangelista)

ficar e integrar os salvos; e, através do discipulado, conduzi--los rumo à perfeição cristã. Isso é o que tem ocorrido na nossa Igreja, nestes 19 anos de existência. Pessoas aceitaram a Jesus, tornaram-se membros do ponto missionário, congregação e Igreja. Estão sendo dis-cipuladas e conduzidas à maturidade cristã. Vivem para a glória de Deus. Portanto, a visão de nossa Igreja tem sido, desde o início, preparar corações para Jesus morar eterna-mente. Não é fácil concordar que quem planta ou rega, cui-da e colhe não são absolutamente nada, e que Deus é tudo! Nossa suficiência é nada, assim como nossa força e nossa soberba também são nada. Nada é o nosso jeito de enfrentar a vida; nada é nossa maneira de agir e reagir; nada é a nos-sa maneira de não se expor e de nos defendermos. Nossas limitações e fragilidades nos levam para o nada. O TUDO é o nosso Soberano Deus. Ele surge quan-do nós invocamos sua presença. Então nosso “nada” se transforma em “tudo”. Mostremos gratidão e rendamos honra pelo Tudo que elimina nosso “nada”. Pensemos a res-peito de nós mesmos apenas como instrumentos de Deus e, de modo humilde, como cooperadores de Deus. É um pen-samento mais salutar. O sucesso na tarefa de preparar o solo para a plan-tação do evangelho; edificar o caráter, como fazem o prega-dor e os diversos ministérios da Igreja; educar as crianças e jovens, devemos creditar ao poder do nosso grande e eterno Deus. Ele é o que entra com os propósitos, plano de ação e diretrizes. Cabe a nós conformarmo-nos à sua vontade e direção. O livro de Neemias, no capítulo 5, versículo 19 nos ensina a aguardar nosso galardão, se houver, e se Deus de-cidir concedê-lo. Parabenizamos “nossa” igreja, a Igreja de Cristo, por completar mais um ano de existência. É justo e agra-dável a Deus fazermos memória das irmãs Amazonina e Maria Helena, que nos ajudaram com as orações e educação cristã das crianças. Somos gratos, também, ao Pr. Flávio Moraes de Al-meida pelo incentivo e apoio aonosso trabalho.OUÇAMOS DEUS TESTIFICAR PARA CADA UM DE NÓS: ESTOU FELIZ POR TER CRIADO, ESCOLHIDO E CHAMADO VOCÊS PARA A MISSÃO!

“Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento. Ora, o

que planta e o que rega, são um e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu

próprio trabalho.” - 1 Cor. 3: 6 -8

“CHAMADOS PARA PLANTAR, REGAR, CUIDAR E COLHER...”

2524 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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Breves notícias

Petrolina

Obrigado por seu apoio espiritual e financeiro. Irmãos e irmãs, estamos nos últimos dias do mês de abril. Para nós aqui na Mis-são Metodista em Petrolina, foi um tempo abençoado. Graças a Deus! Realizamos as adaptações da sala das crianças, que ficou com mais conforto para as crianças e os pais. Também foi criado o Grupo de Disci-pulado “Vigia e Ora”. Inauguramos e consagramos a “Casa de Deus”, no “número 10”, onde de-senvolvemos atividades missionárias, às terças-feiras. Em tudo damos graças a Deus, pela recepção de oito novos membros, por ba-tismo e profissão de fé, e assunção de vo-tos, com a presença do Bispo Peres e sua esposa, Maria da Penha, totalizando trinta e dois membros na Missão em nove meses de atividades discipuladoras.

por Rev. Ronald da Silva Lima Pastor titular da IM em Arthur Alvim

“Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número”.

Atos 16.5

II COR 5.20UNIMEP 5, 6 e 7 de setembro Inscrições em: www.femeju3re.com

Nesse ano teremos algo inédito.Já pensou em levar um amigo que está interessado em conhecer um pouco do

que vivemos? É a sua chance, a cada2 inscritos da igreja, você poderá

levar um convidado de graça.Movimente-se, faça desse evento

um marco na sua vida.

25Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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PELA REGIÃO

ACERTO DO ROL DE MEMBROSIM em São Roque Rol Geral de Membros Paradeiro Ignorado

Nº Rol Nome Data denascimento

1104 ANA CLAUDIA FERREIRA -

1057 ANDRÉA PEREIRA DE OLIVEIRA 10/09/1973

1056 CLAUDIA APARECIDA DE MORAES 23/01/1978

1062 DENISE CRISTINA SILVA 25/02/1983

1108 DENISE SALVIANO DA SILVA 26/03/1974

904 EDGARD SERGIO TEIXEIRA 29/10/1952

936 EDGARD SERGIO TEIXEIRA JÚNIOR 14/05/1976

972 EVELINE APARECIDA FERREIRA 05/10/1981

1059 FABIANA MENDONÇA 08/10/1978

1040 FERNANDO JACINTO SAPUCAIA -

1030 GABRIELA MALHEIROS DUDAS 17/01/1993

906 GISELE LOUISA DE SOUZA TEIXEIRA 11/03/1975

994 GISELE TATIANE PEREIRA 10/09/1982

1067 GISELI RIBEIRO BATISTA VAZ -

1042 KATIA ALVES VICENTE 25/11/1969

809 KATIA REGINA DE BRITO KARI 26/06/1971

1032 LAÍS DE MOURA MARTINS 10/08/1991

878 LILIEN CAMESCHI 08/06/1975

905 MAGDA DE SOUZA TEIXEIRA 23/10/1953

963 MARGARIDA SILVA 03/04/1929

1017 MARIA GORETI SOARES LANDI DOS SANTOS 17/04/1983

772 NELSON FERREIRA TAVARES JÚNIOR 23/08/1965

854 NOEMIA MOURA DA SILVA 06/08/1955

887 PATRICIA CRISTIANE VAZ 20/09/1974

1045 PRISCILA PROENÇA CARNEIRO 07/09/1974

1006 RAQUEL MENDES DE MOURA 10/03/2011

1018 RODRIGO EDUARDO GAMA 08/08/1980

934 ROGÉRIO PERSON LUZ 10/09/1968

1020 ROSANA LANDI DOS SANTOS 12/07/1981

890 SILVIO CÉSAR JÚNIOR 19/05/1978

757 SUZANA BUDRECKAS MALAGUETA 09/05/1956

1127 THAIS HELENA DE OLIVEIRA 16/06/1981

Conforme Cânones 2012, Seção III, art. 12 “É desligado/a da Igreja Metodista e, por isso, perde seus direitos de membro leigo”, item III – “ aquele/a que se torna desconhecido/a ou de paradeiro ignorado, tendo o seu nome cancelado pelo Concílio Local, por indicação da CLAM, após publicação de seu nome em órgão oficial da Igreja”.Atendendo as exigências canônicas, a Igreja Metodista em São Roque se torna público os nomes abaixo relacionados e que a partir da data de publicação desta revista, qualquer um dos membros elencados tem o prazo de 30 (trinta) dias para se manifestar, caso que não se manifestando o nome será cancelado do Rol de Membros.

Testemunho Bispo Nelson

Fui surpreendido no dia das mães com duas paradas cardíacas, bem no meio das celebrações. Pela Graça di-vina tínhamos dois médicos na congre-gação: Dr. Rubens Pupo Jr. e Ricardo Quintino, o que foi fundamental para o processo de ressuscitação. De lá fui leva-do ao Hospital São Paulo onde fiquei por 12 dias. Agradeço a presença do Revmo Peres orando, consolando e animando, e de vários colegas e amigos pastores e lei-gos. Mesmo impedido de comunicar-me, agradeço os e as colegas, as igrejas locais, irmãos e irmãs que tem sido solidários co-migo e minha família orando, agradecen-do e confiando no Senhor. Estamos ainda em processo de avaliação passando por vários médicos e exames esperando até o final de junho ter uma definição conclusi-va sobre o ocorrido e o que deverá ser fei-to a partir de agora. Com muito carinho e afeto agradeço a todos e todas, os e-mails, as mensagens por meio das redes sociais e todas as outras formas de manifestação. Sou grato ao Colégio Episcopal através dos bispos e da Bispa Marisa e suas respectivas Regiões pela solidarieda-de e oração. Que a Graça do Senhor que me tem sustentado continue sustentando a toda a nossa Igreja no Brasil, no Ciemal e no Conselho Mundial do Metodismo. Grato também pela Fraternidade Wes-leyana no Brasil e no mundo e o amado Grupo do Pastoreio. Com todo o meu reconhecimento e carinho e o de minha família, Elcy, Nel-son, Eliana, Viviane, Adriana, genros e netas.

por Bispo Nelson

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Pastor Ernesto Barros Cardoso é

homenageado pela Câmara de Jundiaí

A Câmara Municipal de Jundiaí, SP, votou, na terça-feira, 05 de maio, um Projeto de Lei que denomina uma rua da cidade com o nome do saudoso pastor Er-nesto Barros Cardoso. A proposta nasceu do diálogo de irmãos e irmãs da Igreja Metodista em Jundiaí com o vereador Paulo Malerba. “Embora eu não fosse nascido quando ele foi pastor em nossa igreja, suas marcas encontram-se tanto na co-munidade como nos movimentos sociais da cidade, nos quais é lembrado por sua participação ativa e solidária”, afirmou o vereador, que também é membro da igre-ja. Abaixo, o resumo biográfico apre-sentado pelo parlamentar: Ernesto Barros Cardoso nasceu em Poá, SP, em 05 de maio de 1957. Filho de Ismael Cardoso e Deolinda Navarro de Barros Cardoso, irmão de Ismael e Jessé. Foi líder da juventude metodista e ecumênica nas décadas de 1970 e 1980. Formou-se em teologia na Faculdade de Te-ologia da Igreja Metodista, em São Bernar-

do do Campo, SP, assumindo o pastorado da Igreja Metodista em Jundiaí no ano de 1980. Seu ministério foi marcado por forte apoio ao movimentos sociais de juventu-de e dos trabalhadores, fortalecendo as lutas democráticas na cidade. Em 1982, iniciou a construção da Igreja Metodista no Jardim Santa Gertrudes. Em 1983, mudou-se para a baixada fluminense, onde trabalhou como educa-dor popular, professor do Instituto Meto-dista Bennett e assessor do Instituto de Es-tudos de Religião – ISER. Foi um dos articuladores dos mo-vimentos de renovação teológica e litúr-gica na América Latina, autor de canções e textos publicados em todo mundo. Em 1991, criou e coordenou a Rede Ecumênica de Liturgia do Conselho Latino--Americano de Igrejas – CLAI. Foi asses-sor do Conselho Mundial de Igrejas – CMI, onde integrou o Grupo Consultivo de AIDS. Faleceu no Rio de Janeiro, com 38 anos, em 20 de dezembro de 1995.

por Rev. Pedro Nolasco Camargo Guimarães(pastor no Ponto Missionário em Itatiba)

27Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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NACIONAL

TREINA JOVEM2015

Nos dias 4,5 e 6 de junho na cidade de Gravataí/RS, foi realizado o TREINA JOVEM 2015, organizado pela Confedera-ção Metodista de Jovens envolvendo todo o Brasil. Foram dia de capacitação para a liderança, onde estivemos aprendendo mais da palavra de Deus e enfatizando o Seu Chamado para as nossa vidas. Deus esteve cuidando de cada detalhe, cada palestra e principalmente de cada Jovem que estava naquele lugar permi-tindo que o Espírito Santo de Deus, falasse aos seus corações.

“Foi uma das experiências mais gratificantes até o momento. Uma sensação maravilhosa! Pois foram dias em que eu pude me achegar mais na presença de Deus, ter mais intimidade com Ele. Foi muito bom descobrir novos lugares, pessoas, amigos e até mesmo ideias, projetos para a obra do Senhor. Os melhores momentos são aqueles que Deus está presente, e que estamos em comunhão com nossos irmãos”, diz San-dielly - da Congregação Metodista em Palmeirinha.

Como diz o Tema “Um por todos e todos por um”, vamos ser um só corpo em Cristo Jesus, levar mais do amor de Cristo.

por Rafael Augusto Jacysyn Neves(Presidente Fed. de Jovens 3ªRE)

“Um por todos e todos por Um”

28 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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FEDERAÇÃO DE HOMENS

por Mauricio Paiva 1º Secretário de Comunicação da

Federação de Homens 3RE

IM em Carapicuíba.

No último mês de maio a Federação reuniu-se com a Sociedade de Homens da I.M. em Carapicuíba em um momento de co-munhão e oração, aonde confirmou-se que juntos caminhamos e caminharemos com a ajuda do nosso Senhor Jesus em oração e missão.

A Federação de Homens, tem participado com seus grupos societários em ocasiões e localidades e não foi diferente quando se reuniu em oração, louvor e partilha do evangelho com os homens da I.M. Parada de Taipas, I.M. Santo Amaro e I M Jardim Capela. Que Deus possa derramar infinitas bênçãos na vida desses valorosos homens em todo o tempo, fortalecendo-os nessa caminhada de fé e amor ao próximo.

Congresso de Homens. Realizamos mais um Encontro Distrital, sendo na I.M.em Vila Maria, aonde fui possível perceber a presença maravilhosa do amor de Deus em todos que ali estiveram. Encontros que nos capacitam, encoraja-nos e testifica-nos a perseverar em fazer a Missão com alegria e servidão.

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PELA REGIÃO

LUA DE MEL 2015

No final de semana de 29 a 31 de maio, tivemos o privilégio de dedicar um tempo exclusivo aos nossos cônjuges e, juntos, pudemos refletir sobre como tem sido a experiência conjugal. Isso sem contar a oportunidade de namorarmos ao pôr do sol de sábado, 30, no lindo ce-nário de Caraguatatuba. O sexto evento promovido pela Federação de Jo-vens este ano contou com o apoio do Ministério Regio-nal de Família. Tivemos palestras com o Pr. Eduardo Jr. (Igreja Metodista em Campo Belo e Assessor Episcopal junto à Federação de Jovens), que ministrou sobre “os cuidados para um relacionamento em constante cresci-mento”, e sobre “relacionamento e sexualidade”; o Pas-tor Tino Rizzo (Igreja Batista em Utinga, Santo André, SP.) ministrou sobre “a importância da comunicação no relacionamento”; e Ronaldo Bella (membro leigo na Ca-tedral Metodista de São Paulo) ministrou sobre “finan-ças”, sem dúvida um ponto alto deste encontro, uma vez que temos percebido essa área se tornando a cada dia um “ponto nevrálgico” quando falamos de problemas em relacionamentos conjugais. Além das comunidades da Igreja Metodista, ti-vemos casais de outras denominações cristãs. Foi, sem dúvida, um tempo muito proveitoso para todos os casais presentes. Para Felipe Franco, 22 anos, casado com Na-talia Franco, 19 anos, há apenas dois meses, ambos da Igreja Metodista em Campo Belo, “o encontro foi o me-lhor investimento feito desde os tempos de namoro”, e garantem que estarão entre os inscritos para as próximas edições. Que você também se inspire a estar conosco nas próximas oportunidades. Que Deus abençoe a cada dia o seu casamento.

por Rev. Eduardo Seixas Junior Pastor na IM em Campo Belo

“Portanto deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher,

e serão os dois uma só carne”. Gênesis 2,24 e Marcos 10,6-8.

30 Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

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REGIONAL

Igreja Metodista – Terceira Região Eclesiástica

NOMEAÇÕES PASTORAIS 2015

O Bispo José Carlos Peres, no uso de suas atribuições canônicas, faz a seguinte adequação no quadro das No-meações Pastorais – 2015 da Terceira Região Eclesiástica.

DISTRITO CENTRAL - SPVila Prudente – p/Congr. Vila AlpinaEdemir Antunes Filho, Presbítero, tempo parcial (01) passa a ser s/ônus. Cláudio de Oliveira Ribeiro, Presbítero, Comissionado 1ªRE, Coadjutor, s/ônus, tempo parcial (02)

NOMEAÇÕES ESPECIAISÁrea Regional – situação especialLicença Entra: Jordânia Modesto de Souza Magalhães, Presbítera, licença maternidade a partir de 21/05/15.

Área Geralb) Instituições.Entra: Edemir Antunes Filho, Presbítero, cedido Área Geral, Pastoral da UMESP.

São Paulo, 09 de junho de 2015.José Carlos Peres

Bispo-Presidente da 3ª RE

Continuamos atualizando o cadastramento de imóveis da AIM. Lembramos que TODOS os documentos originais das propriedades (escritura, contrato de venda e compra, doação, etc.), devem ficar arquivados na Sede Regional, sob responsabilida-de da Secretaria Executiva Regional da AIM. Assim, se algumas das nossas igrejas ainda mantêm em seu poder tais documentos, devem enviá-los à Sede, permanecendo consigo somente cópias, autenticadas ou não, e arquivadas, preferencialmente, na própria igreja local.É importante sabermos como está a documentação, pois precisa ser atualizada, regularizan-do-se, inclusive, as próprias construções e reformas, muitas delas em total desacordo com os documentos de propriedade.Os cuidados com documentos da Igreja devem ser tomados, tanto quanto – ou até mais – o fazemos com os nossos particulares.

AIMinforma

por Roberto MachadoSec. Executivo Regional AIM 3ªRE

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo

quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem

sucedido”. Josué 1:8

31Julho/Agosto 2015 • CONEXÃO

Page 32: Conexão - julho/agosto - 2015

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