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Page 1: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Computação Evolutiva

Oderson Dias de Mello www.oderson.com

Page 2: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Introdução

Como otimizar soluções para um processo complexo com um grande número de variáveis?

Page 3: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Indagações de alguns séculos atrás...

Como explicar a diversidade dos animais?

Como explicar sua evolução? Qual é a influência dos antepassados? Qual é a influência do meio ambiente?

Page 4: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Evolução natural A evolução natural pode ser vista como

um processo de otimização no qual: Indivíduos e populações competem entre si

por recursos Alimento Água Abrigo

Page 5: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Terminologia Biológica Em Algoritmos Genéticos são utilizados termos

biológicos como analogia com a biologia.

Cromossomo: codificação de uma possível solução

– indivíduo.

Genes: codificação de uma característica particular.

Genótipo Conjunto de parâmetros representado por um

cromossomo.

Fenótipo Produto da interação de todos os genes.

Page 6: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

História da Teoria da Evolução

1809: Jean-Baptiste Lamarck Lei do uso e do desuso.

pelo uso e desuso de suas aptidões, a natureza força os seres a se adaptarem para sobreviverem.

Lei dos caracteres adquiridos. Os serem mais fortes são mais capazes de “trasmitir” suas aptidões às novas

gerações.

Page 7: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

História da Teoria da Evolução

1859: Charles Darwin É pela lei da Seleção

Natural que os seres mais adaptados ao seus ambientes sobrevivem.

Contra lei do uso de desuso.

Os caracteres adquiridos são herdados pelas gerações seguintes.

O homem vem do macaco...

Page 8: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

História da Teoria da Evolução

1865: Gregor Mendel Formalizou a “herança de características”,

com a teoria do DNA (ervilhas). 1901: Hugo De Vries

Só a seleção natural não é responsável pela produção de novas (mais adaptadas) espécies. Tem que haver uma mudança genética!

Formalizou o processo de geração de diversidade: Teoria da Mutação.

Page 9: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Hipótese Lamarkiana

Fenótipo ou características adquiridas durante a vida de um organismo podem ser transmitidos geneticamente para os seus descendentes.

Aprendizagem local pode alterar o cromossomo e, portanto, a adaptabilidade dos indivíduos.

Exemplo: aquisição de defeitos do fenótipo provocado por

intoxicação química e poluição ambiental.

Page 10: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Hipótese Baldwiniana (1896)

Seleção orgânica

A capacidade de aprendizagem e adaptação pode favorecer a reprodução. Portanto, o conhecimento adquirido pode guiar a evolução genética.

Exemplo: uma aprendizagem local pode alterar somente a adaptação dos indivíduos mas não o seu cromossomo.

Page 11: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Hipótese Waddingtoniana (1942)

Assimilação genética

A plasticidade fenotípica que permite obter novas características comportamentais.

Ativam genes adormecidos ou não expressos que serão transmitidos para gerações seguintes.

Page 12: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Motivação“...Se variações úteis para qualquer

organismo devam ocorrer para que ele venha a existir, certamente indivíduos assim caracterizados terão a melhor chance de serem preservados na luta por sobrevivência; e do forte princípio de hereditariedade, eles tenderão a produzir gerações com características similares. Este princípio de preservação, eu batizei, para ser sucinto, de Seleção Natural.”

(Darwin, 1859)

Page 13: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Evolução natural Indivíduos mais bem sucedidos na

sobrevivência e atração de um parceiro terão, relativamente, mais descendentes (espalham seus genes).

Indivíduos mal sucedidos geram poucos ou nenhum descendente.

Page 14: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Ambientação

ModeloComputacional

Natureza

ModeloBiológico

Teoria de Darwin

Teoria de Computação Evolutiva

Page 15: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Computação Evolutiva Área da Computação Inteligente

que engloba um conjunto de métodos computacionais inspirados na Teoria da Evolução das Espécies.

Page 16: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Conferências na área de Computação Evolutiva International Conferences on

Genetic Algorithms Parallel Problem Solving from

Nature Annual Conferences on Evolutionary

Programming IEEE International Conferences on

Evolutionary Computation

Page 17: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Computação evolutiva Em 1975 Jonh Holland idealizou os algoritmos

genéticos. Adaptation in Natural & Artificial Systems

MIT Press, 1975 (2a ed. 1992). Porque a evolução é uma boa metáfora?

Muitos problemas computacionais envolvem busca através de um grande número de possíveis soluções e requerem que o programa seja adaptativo, apto a agir em um ambiente dinâmico.

A evolução biológica é uma busca massivamente paralela em um enorme espaço

problema. soluções desejadas = organismos mais adaptados.

Page 18: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

COMPUTAÇÃO EVOLUTIVA analogia com processos naturais possíveis soluções = indivíduos melhores indivíduos = melhores chance

de sobrevivência e reprodução = sobrevivência do mais apto

solução ótima esperada = indivíduo mais apto

Page 19: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Características Comuns Usam um processo de evolução

baseado na teoria de Darwin para resolver problemas computacionais.

Inspirados na Teoria da Evolução: os indivíduos mais adaptados sobrevivem.

Page 20: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Elementos Chaves dos Algoritmos Evolutivos Uma população de indivíduos. A noção de função de adaptação. Um ciclo de nascimento e morte

baseados na função de adaptação. A noção de herança.

Page 21: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Visão Geral doAlgoritmo Evolutivo

1. Gerar uma população inicial aleatoriamente

2. Fazer até um critério de parada: selecionar indivíduos para pais (função

de adaptação) produzir filhos selecionar indivíduos para morrer

(função de adaptação)

3. Retornar um resultado

Page 22: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Visão Geral doAlgoritmo Evolutivo

população depais

população defilhos

solução

seleção

recombinação

Page 23: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Algoritmos Genéticos Desenvolvido por John Holland e sua equipe

em 1975 e popularizado por David Goldberg. Objetivo:

Desenvolver sistemas artificiais baseados nos mecanismos dos sistemas naturais.

O processo de evolução executado por um algoritmo genético corresponde a um processo de busca em um espaço de soluções potenciais para alcançar o objetivo proposto.

Page 24: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS Classe dos algoritmos probabilísticos, mas

eles não são métodos de busca puramente aleatórios, pois combinam elementos de procura direcionada e estocástica.

A cada geração, soluções relativamente “boas” se reproduzem, enquanto que soluções relativamente “ruins” são eliminadas.

Para fazer a distinção entre diferentes soluções é empregada uma função-objetivo (de avaliação ou de adaptabilidade) que simula o papel da pressão exercida pelo ambiente sobre o indivíduo.

Page 25: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS Utilizam uma população de soluções

candidatas (indivíduos). Otimização ocorre em várias

gerações. A cada geração:

mecanismos de seleção selecionam os indivíduos mais aptos.

operadores de reprodução geram novos indivíduos.

Page 26: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

Cada indivíduo representa uma possível solução para um dado problema.

A cada indivíduo é associado um escore de aptidão, que mede o quão boa é a solução que ele representa.

Indivíduos mais aptos têm mais oportunidades de serem reproduzidos.

Page 27: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Quando que se deve usar um Algoritmo Genético? Quando o espaço de buscas é

muito grande (nestes casos, a enumeração de todas as possíveis soluções torna-se impraticável) ...

… e quando os métodos tradicionais – por exemplo programação linear – não são aplicáveis.

Page 28: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Aplicabilidade Problemas difíceis de otimização:

Otimização de funções com restrições lineares e não-lineares.

Avaliação de crédito e análise de risco. Previsão financeira. Gestão de recursos. Problema do caixeiro viajante. Planejamento da operação de usinas hidrelétricas. Jogos. Programação genética.

Obs.: Algoritmos Genéticos são paralelos por natureza.

Page 29: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

De que modo os algoritmos genéticos diferem de outras técnicas?

Trabalham com uma população de soluções, em vez de uma só solução.

Usam regras de transição probabilísticas em vez de regras determinísticas.

Evitam problemas de continuidade, existência de derivada, etc.

Page 30: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Algoritmos Genéticos

População atual

Reprodução

Avaliação

Seleção

População inicial População final

Page 31: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Indivíduos Material genético. Conjunto de atributos da solução. Cada atributo é uma seqüência de

bits, e o indivíduo é como a concatenação das seqüências de bits.

Codificação binária, real, códigos.

Page 32: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Codificação Cada indivíduo é codificado por um conjunto de

parâmetros (genes) Genes podem assumir valores:

Binários (0; 1) Inteiros (-2; -1; 0 ; 1; 2; 3...) Reais (-2,33; 0; 3,45; 2,5 x 1024)

Parâmetros são combinados para formar strings ou vetores (cromossomos)

Exemplo:Xi = [ 2 1 8 0 -2 -4 1 ]

Page 33: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Codificação binária Cada cromossomo é uma string de

bits – 0 ou 1 Cromossomo A = 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 Cromossomo B = 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0

Exemplo de uso: problema da mochila. Codificação: Cada bit diz se um

elemento está ou não na mochila.

Page 34: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Codificação inteira Mais usado em problemas de ordenação. Cada cromossomo é uma string de números

que representa uma posição numa seqüência. Cromossomo A: 1  5  3  2  6  4  7  9  8 Cromossomo B: 8  5  6  7  2  3  1  4  9

Exemplo de uso: problema do caixeiro viajante. Codificação: os cromossomos descrevem a ordem

em que o caixeiro irá visitar as cidades.

Page 35: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Problema do Caixeiro Viajante (TSP)

Um caixeiro viajante deve visitar N cidades em sua área de vendas.

O caixeiro começa de uma base, visita cada cidade uma única vez e retorna à sua cidade no final.

A cada viagem esta associado um custo. O caixeiro deve percorrer a rota mais curta.

1

34

2 5

6

7

Page 36: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

TSP: Implementação Cromossomo - Enumerado

Objetivo - minimizar o caminho total (tour).

4 5 2 1 6 3

Page 37: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Codificação por valor. Usado em problemas onde “valores

mais complicados” são necessários. Cada cromossomo é uma seqüência

de valores: Cromossomo A:

1.2324 5.3243  0.4556  2.3293 2.4545 Cromossomo B:

ABDJEIFJDHDIERJFDLDFLFEGT Cromossomo C:

(back), (back), (right), (forward), (left)

Page 38: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Representação Restrição: determinar de modo não

ambíguo uma solução. Exemplos comuns:

vetor de bits matrizes árvores etc.

1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1

A B C

Page 39: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

População Conjunto de indivíduos que estão sendo

cogitados como solução. Populações pequenas têm grandes chances

de perder a diversidade necessária para exploração adequada do espaço de soluções.

Populações grandes perdem grande parte de sua eficiência pela demora nos cálculos da função de adaptação.

Existe o compromisso qualidade da solução versus tempo.

Page 40: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

População inicial

Aleatoriamente escolhida ou não.

Compromisso entre velocidade de

convergência e variedade.

Page 41: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Estrutura básica de um Algoritmo Genético

População

Avaliação da Aptidão

Seleção

Cruzamento

Mutação

Operadores genéticos

Critério de Parada?

Retornar Melhor Indivíduo

Não

Sim

Page 42: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Função de Adaptação (de Aptidão) Mede a adaptação do indivíduo ou quão

boa é a solução dada por este indivíduo. Aptidão = probabilidade do indivíduo

sobreviver para a próxima geração. Representação do problema: diferencia

uma solução boa de uma ruim. É aplicada ao fenótipo do indivíduo.

O genótipo precisa ser decodificado, recuperando o fenótipo associado.

Cada aplicação tem sua própria função de aptidão.

Page 43: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Função de aptidão Heurística de busca no espaço de estado.

Em alguns problemas, encontrar um indivíduo válido é uma problema de otimização, portanto necessitam de heurísticas para gerá-lo.

Exemplo 1: projeto de ponte: menor custo. menor tempo de construção. maior capacidade de carga.

Exemplo 2: Timetabling (horários escolares).

Cuidados com o custo computacional.

Page 44: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Seleção Escolhe preferencialmente, embora

não exclusivamente, indivíduos com maiores notas de aptidão. Procura manter a diversidade da

população. Indivíduos mais aptos têm mais

oportunidades de serem reproduzidos.

Page 45: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Seleção

Objetivo: propagar material genético dos indivíduos mais

adaptados. Problemática da convergência prematura

(compromisso entre rapidez e diversidade): Um indivíduo super adaptado no começo não deve ser

valorizado demais. Indivíduos ruins no começo não podem ser desprezados.

Tipos: Roleta (ranking probabilístico): pselect(i) = f(i) / f(j).

Ranking por ordenação. Torneio binário (eliminatórias 2 a 2). Elitista (n melhores indivíduos são selecionados). Biclassista ( pb % dos melhores e pw % dos piores

indivíduos) Outros.

Page 46: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

SELEÇÃO COMPETITIVA

Seleciona k indivíduos e pega o melhor deles para a próxima geração.

Repete o processo n vezes. Seleção de Boltzmann.

Page 47: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

4

1

32

Roleta

n. cadeia aptidão % do total

1 01101 169 14,4

2 11000 576 49,2

3 01000 64 5,5

4 10011 361 30,9

1170 100,0Total

Page 48: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Seleção pela roleta

Indivíduo Si

S3 11110

S4 01001

S5 00110

S1 10110

S2 11000

Aptidãof(Si)

1.05

3.35

1.69

2.23

7.27

AptidãoRelativa

0.14

0.47

0.07

0.21

0.11

S1

S2S3

S4

S5

Método da Roleta baseado em Aptidão Relativa

Page 49: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo

Indivíduosfunção de adaptação

% função de adaptação

10101010110101010111

12 23,08

00001001010101110010

8 15,38

00001100001011011101

9 17,31

00000110010010000010

6 11,54

11100011100010011111

12 23,08

00010101001000010000

5 9,62

Total 52 100,00

Roleta

23%

15%

17%12%

23%

10%

Page 50: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Problemas da Roleta Tecnicamente resulta numa

distribuição proporcional de indivíduos.

Convergência muito rápida.

Variância baixa.

Page 51: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Torneio binário

Escolhe-se um par de indivíduos da população.

O melhor tende a sobreviver, e o pior tende a morrer, segundo uma probabilidade.

Repete-se este processo N vezes (N é o tamanho da população).

Page 52: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Torneio binárioInício

k = 0.75Repita N vezes

Escolha 2 indivíduos da população aleatoriamenter = valor aleatório entre 0 e 1Se r < k

O melhor indivíduo é escolhidoSe não

O pior indivíduo é escolhidoFim Se

Fim RepitaFim Início

Page 53: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo de seleção com torneio binário

estrutura fitness

A

B

C

D

8

2

4

5

estrutura fitness

A

C

A

D

8

4

8

5

Antes Depois

4 torneios: (A,D) (B,C) (A,B) (C,D)

4 vencedores: A C A D

Page 54: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Elitismo Indivíduo de maior desempenho é

automaticamente selecionado. Evita modificações deste indivíduo pelos

operadores genéticos. Existem várias formas e graus de elitismo. Por

exemplo, uma percentagem dos melhores elementos da atual geração são copiados para a geração seguinte.

Page 55: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Algoritmo

população inicial

pais selecionados

filhos gerados

nova população

seleção (função de adaptação)

operadoresgenéticos

cruz repr mut

nova pop.completa?

não

sim

satisfeito c/a solução?

não

início

soluçãofim

sim

Page 56: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Reprodução / Operadores Permite obtenção de novos

indivíduos. Preserva características úteis. Introduz variedade e novidades. Estratégias:

Parentes únicos: clonar + mutação Parentes múltiplos: recombinação +

mutação

Page 57: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

ponto único ponto duplo

Reprodução/recombinação Função:

combinar e/ou perpetuar material genético dos indivíduos mais adaptados

Tipos: assexuada (=duplicação) sexuada (crossover)

Page 58: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Reprodução Reprodução sexual, genes são

intercambiados entre dois pais – crossover.

Os filhos são sujeitos a modificações, na qual bits elementares são mudados – mutação.

Page 59: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Métodos de Recombinação Cruzamento: cria novos indivíduos

misturando características de dois indivíduos pais (crossover).

Cópia de segmentos entre os pais. Crossovers multiponto, dois

pontos, um ponto, uniforme e inversão.

Page 60: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo de crossover

pai

mãe filho 2

filho 1

Antes de recombinar Depois de recombinar

1110100111 010 1110100111

0100011011010 0011011010100

100

Page 61: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Crossover 1 ponto

Filhos

10 0 0 0 11 0 10 00 1 1

10 0 0 0 110 1000 1 1

Pais

Pai 1 Pai 2

Filho A Filho B

Ponto de crossover

Page 62: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Crossover de 2 pontos

Filhos

10 0 0 0 11 0 10 00 1 1

10 0 0 00 1010 1 1

Pais

Pai 1 Pai 2

Filho A Filho B

0 1

Page 63: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

 

Cruzamento em dois pontos

1 1 1 0 0 1 0 1

1 0 0 0 0 0 0 1

1 1 1 0

0 1 0

1

1 0 0 0

0 0 0

1

Individuo 1

Individuo 2

Descendente 1

Descendente 2

Indivíduo 1

Indivíduo 2

Page 64: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Cruzamento uniforme

Os filhos são formados a partir dos bits dos pais (sorteado).

Page 65: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Crossover uniforme

Filhos

10 0 0 0 11 0 10 00 1 1

10 0 110 0000 1 1

Pais

Pai 1 Pai 2

Filho A Filho B

Sorteio: 0 1 0 1 0 0 0

1 0

Page 66: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Problema das N-Rainhas

Definição: Colocar N rainhas em um tabuleiro N x N de forma

que nenhuma seja atacada pelas outras. A forma geral de uma solução é uma permutação de

um vetor de inteiros [1, . . . , N]. A solução para o problema de 8 rainhas mostrada

abaixo é representada pelo vetor [4, 2, 7, 3, 6, 8, 5, 1].

Page 67: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Histórico

Page 68: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Complexidade

1

10

100

1000

10000

100000

1000000

10000000

100000000

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

# de rainhas

Pas

sos

Page 69: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Resultados

0,01

0,1

1

10

100

1000

10000

5 10 15 16 17 18 19 20 21 22 23 25

Número de rainhas

Tem

po

(se

gu

nd

os)

Algoritmo 1 Algoritmo 2 Algoritmo 3 Algoritmo 4

Page 70: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Conclusões

O PROLOG conseguiu resolver instâncias de

até 25 rainhas em menos de 1000 segundos

(Amzi 3.4 - Pentium II 266 MHz - 128 Mb)

Quando o número de rainhas é impar, a busca

é bem mais rápida do que quando temos um

número par de rainhas.

Page 71: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo?- tempo(10). . . . . . . . . Q . . . . . . Q . . . . . . . Q . . . . . . . . . . . . Q . . . Q . . . . . . . . . . . . . . . . Q . . . Q . . . . . . . . . . . . Q . . . . . . . Q . . . . . . . . . . . . . . . . Q

0.330002yes?- queens(10,S).S = [5,7,9,3,8,2,4,6,1,10]

Page 72: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

RecombinaçãoExemplo:

+ =

Page 73: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

X

X

Reprodução Quanto mais “estruturada” a representação

mais difícil é definir o cruzamento.

Page 74: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação Esta operação altera aleatoriamente

alguma característica do indivíduo. Cria novas características que não

existiam. Mantém diversidade na população. Assegura que a probabilidade de

atingir qualquer ponto do espaço de busca nunca será zero.

Page 75: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação Com probabilidade Pm, mudar um

gene de 0 para 1, ou de 1 para 0. Este operador costuma ser usado

com uma probabilidade muito baixa, por exemplo, 0.001.

Antes de mutação Depois de mutação1100101111 1100101101

gene 9 sofreu uma mutação

Page 76: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação

10 0 0 0 11

10 1 10 0 1

Antes da mutação

Após a mutação

Page 77: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação

Mutação de 1 bit01100 ->00100

Mutação de grupo de bits01100 -> 01011

Mutação de todos os bits01100 -> 10011

Page 78: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação O objetivo da mutação é evitar que as

soluções na população fiquem apenas num mínimo local.

Filho1 antes : 1101111000011110 Filho2 antes : 1101100100110110 Filho1 depois : 1100111000011110 Filho2 depois : 1101101100110110

Page 79: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

MutaçãoExemplo:

Page 80: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Mutação Objetivo:

gerar diversidade (para escapar de ótimos locais). Tipos:

generativa

destrutiva

swap

swap de seqüência Observação:

A taxa de mutação pode diminuir com o tempo para garantir a convergência.

Page 81: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Permutação

Permutação de dois genes:

000110001010

Troca do bit 4 com o bit 8:

000010011010

Page 82: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Inversão

antes da inversão

1 0 0 | 1 0 1 0 | 0 1 0

depois da inversão

1 0 0 | 0 1 0 1 | 0 1 0

Page 83: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Substituição Objetivo:

garantir uma convergência adequada. Tipos:

Simples: a nova geração SUBSTITUI a antiga. Elitista: a nova geração se MISTURA com a antiga.

Critérios de substituição no caso elitista: os piores. os mais semelhantes. os melhores. os pais. aleatoriamente. ...

Page 84: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Probabilidades Dinâmicas Nas primeiras gerações a população inicializada aleatoriamente já contém

grande diversidade, portanto a probabilidade de mutação (diversidade) deve ser baixa. Ao contrário, a probabilidade de cruzamento (procura local) deve ser elevada.

À medida que o processo avança a população perde diversidade e pode estagnar em mínimos locais pelo que se deve reduzir a probabilidade de cruzamento e aumentar a probabilidade de mutação.

CruzamentoMutação0.8

0.05

t

Page 85: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Evitando a convergência prematura

Escalonamento da função de avaliação. Normaliza a função de avaliação “bruta”.

Diminuição do escore dos indivíduos mais semelhantes.

Algoritmos genéticos paralelos.

Page 86: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Algoritmos genéticos paralelos

k populações são iniciadas e evoluem paralelamente.

A cada n-ésima geração, as populações trocam indivíduos.

Page 87: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

LIDANDO COM O PROBLEMA DE CONVERGÊNCIA PREMATURA

Estratégia de prevenção de incesto.

Uso de cruzamento uniforme. Detecção de cromossomos

duplicados na população. Usando um conhecimento prévio

das características da função.

Page 88: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

MECANISMO DE AMOSTRAGEM

diversidade da população

pressão seletiva

convergência para sub-ótimos

Page 89: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

OUTRO MÉTODO DE AMOSTRAGEM

Introdução artificial de pesos. Crença que convergência prematura é

causada pela presença de super indivíduos que são muito melhores que a média da população.

Tais indivíduos aumentam muito seu número de descendentes nas próximas gerações eliminando a possibilidade de cromossomos desejáveis.

Page 90: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Algoritmos GenéticosResumo

Page 91: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Balanço Explotação-Exploração Pressão de seleção: explotação.

Reduz o espaço de busca. Reprodução: exploração.

Expande o espaço de busca. Balanço

Seleção forte + taxas de mutação altas Seleção fraca + taxas de mutação

baixas

Page 92: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Escolha de parâmetros Escolhidos de acordo com o problema.

Quantos cromossomos em uma população?

Poucos efeito pequeno do cruzamento. Muitos aumenta tempo de computação.

Taxa de mutação? Baixa mudanças lentas. Alta traços desejados não são mantidos

(caos).

Page 93: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Escolha de parâmetros Outros parâmetros:

Quantos indivíduos selecionados para reprodução?

Quantos pontos de crossover? Critério para medir aptidão?

Manter limites no tamanho da população e na complexidade da análise. Algoritmo pode se tornar ineficiente.

Page 94: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Critério de parada Tempo de execução. Número de gerações. Valor de aptidão mínimo e/ou

médio. Convergência:

Nas últimas k iterações não houve melhora nas aptidões.

Page 95: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Análise de SemelhançaOs indivíduos começados por 11*** correspondem aos de maior valor.

11*** representa os seguintes indivíduos:

11000 576

11001 625

11011 729

01*** representa os seguintes indivíduos:

01000 64

01100 144

01101 169

Cromossomo Adaptabilidade

01101 16911000 57601000 6410011 36101100 14411001 62511011 72910000 256

Page 96: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

DEFINIÇÃO DE ESQUEMA Um esquema é construído pela introdução do

símbolo ‘*’ dentro do alfabeto genético. Um esquema representa todos os

cromossomos que coincidem em todas as posições que não contém o símbolo ‘*’.

Exemplos: (*,1,0) representa dois cromossomos: (1,1,0) e

(0,1,0). (*,1,*) representa quatro cromossomos: (1,1,0);

(1,1,1); (0,1,0) e (0,1,1). (*,*,*) representa todos os cromossomos de

tamanho 3.

Page 97: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Esquemasn. cadeia aptidão % do total1 01101 169 14,42 11000 576 49,23 01000 64 5,54 10011 361 30,9

esquema 1****, melhor que 0****

Page 98: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

ESQUEMAS Cada esquema representa 2r

cromossomos, onde r é o número de símbolos ‘*’.

Cada cromossomo de tamanho m é representado por 2m esquemas.

Exemplo: o cromossomo (1,0,0) é representado por (1,0,0); (*,0,0); (1,*,0); (1,0,*); (*,*,0); (*,0,*); (1,*,*) e (*,*,*).

Page 99: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

ExemploO cromossomo 1010 tem os seguintes esquemas:

101* 101010*0 10**1*10 1*1*1**0 1****010 *01* 24 = 16*0*0 *0****10 **1****0 ****

Page 100: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Ordem

Uma População com n indivíduos contém n.2m esquemas.

O(H), a ordem de um esquema H, é o número de símbolos fixos (diferente de *) presentes no esquema.

O(011*1**) = 4O(*01*010*) = 5

Page 101: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Por que converge? Esquemas

“subpartes” comuns recorrentes. Teorema dos esquemas

O número de esquemas bem adaptados cresce exponencialmente.

“Hipóstese da Construção de Blocos” A otimalidade é obtida por

justaposição de pequenos esquemas altamente adaptados.

Page 102: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

TEOREMA“Esquemas acima da média, pequenos e de baixa ordem, recebem aumento exponencial em gerações subseqüentes de um algoritmo genético.”

Page 103: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

HIPÓTESE DE CONSTRUÇÃO DE BLOCO

“Um algoritmo genético busca performance próximo ao ótimo através da justaposição de esquemas pequenos, de baixa ordem e de alta performance, chamados blocos de construção.”

Page 104: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

CONTRA-EXEMPLO: DECEPÇÃO

Suponha que: sejam acima da média os dois esquemas pequenos

e de baixa ordem: S1=(111********) e S2=(*********11).

que a combinação de S1 e S2 dê S3=(111******11). S3 é muito menos adaptado que S4=(000******00). (11111111111) é a solução ótima.

O algoritmo pode tentar convergir para pontos como (00011111100).

Page 105: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

DECEPÇÃO: Quando algum bloco de construção

pode enganar o algoritmo genético e levar a uma convergência para pontos subótimos.

Está fortemente ligado com o conceito de epistasia.

Page 106: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

PROPOSTAS PARA O PROBLEMA DE DECEPÇÃO

Conhecimento da função Operador “Inversão”

s = {(1,0)(2,0)(3,0)|(4,1)(5,1)(6,0)(7,1)|(8,0)(9,0)}

s’ = {(1,0)(2,0)(3,0)|(7,1)(6,0)(5,1)(4,1)|(8,0)(9,0)}

(11***1) {(1,1)(2,1)(3,*)(4,*)(5,*)(6,1)} poderia ser invertido para: {(1,1)(2,1)(6,1)(3,*)(4,*)(5,*)}.

Page 107: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

TEORIA x PRÁTICA

A codificação do problema para Algoritmos Genéticos opera num espaço diferente que o do problema real.

Existe um limite no hipotético número ilimitado de iterações.

Existe um limite no hipotético número ilimitado do tamanho da população.

Convergência prematura é comum resultando em soluções subótimas.

Page 108: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo: Robótica Evolutiva

Page 109: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Exemplo: Robótica Evolutiva

Objetivo: navegação sem colisões.

Robôs

Simples Complexo

Page 110: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

EXEMPLO: REDE DE COMUNICAÇÃO

Indivíduo: grafo (potencial solução). Objetivo: redução de custos ou

sobrevivenciabilidade. Solução inicial: heurística ou aleatória. Conhecimento específico do

problema: Por exemplo: deseja-se árvores.

mutação: retirar um arco e acrescentar outro que una os dois subgrafos disjuntos.

Page 111: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Requisitos para usar AG

Representações das possíveis soluções do problema no formato de um código genético.

 População inicial que contenha diversidade suficiente para permitir ao algoritmo combinar características e produzir novas soluções.

Existência de um método para medir a qualidade de uma solução potencial.

Page 112: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Requisitos para usar AG

Um procedimento de combinação de soluções para

gerar novos indivíduos na população.

 Um critério de escolha das soluções que permanecerão

na população ou que serão retirados desta.

  Um procedimento para introduzir periodicamente

alterações em algumas soluções da população. Desse

modo mantém-se a diversidade da população e a

possibilidade de se produzir soluções inovadoras para

serem avaliadas pelo critério de seleção dos mais

aptos.

Page 113: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Recordando...Recordando...ALGORITMOALGORITMO

CRUZAMENTO ("CROSS-OVER") Os indivíduos selecionados na etapa anterior são cruzados com elementos randômicos da população atual.

Page 114: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Questões centrais Como representar os indivíduos? Quem é a população inicial? Como definir a função objetivo? Quais são os critérios de seleção? Como aplicar/definir o operador de

reprodução? Como aplicar/definir o operador de

mutação? Como garantir a convergência e ao

mesmo tempo a solução ótima?

Page 115: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

ALGORITMOS GENÉTICOS APLICADOS NO

SEQÜENCIAMENTO DA OPERAÇÃO DE TURBINAS EM

USINAS HIDRELÉTRICAS

Erinaldo Faria dos SantosErinaldo Faria dos Santos

Oderson Dias de MelloOderson Dias de Mello

Takaaki OhishiTakaaki Ohishi

Page 116: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

INICIANDO A POPULAÇÃO

Aleatoriamente. Utilizando um conhecimento prévio sobre a distribuição do ótimo em potencial.

Page 117: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

. :1 cromossomo

cada para acumulada adeprobabilid aCalcular

.)(

:1 cromossomo

cada para seleção de adeprobabilid aCalcular

.)( :população da totalaptidão aEncontrar

.1 cromossomo

cada para )( aptidão da valor oCalcular

1

_

1

i

jjii

i

iii

i

sizepop

ii

i

i

pq,pop_size),(iv

qF

vevalp,pop_size),(iv

p

vevalF

,pop_size),(iv

veval

Page 118: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

GIRANDO A ROLETA POP_SIZE VEZES

Cada rodada um cromossomo é selecionado para uma nova população assim: Geramos um número aleatório (r)

entre 0 e 1.

.

que tal

ésimo-i o osselecionam não se

; osselecionam então Se

ii

i

i

qrq

sizepopiv

vqr

1

1

)_2(

Page 119: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

CROSSOVER - CRUZAMENTO Probabilidade pc. Gere os números aleatórios r (real) em

[0..1] e pos (inteiro) em [1..m-1]. Se r<pc selecione o cromossomo para

cruzamento. Antes: (b1b2...bposbpos+1...bm) e

(c1c2...cposcpos+1...cm). Depois:(b1b2...bposcpos+1...cm) e

(c1c2...cposbpos+1...bm).

Page 120: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

MUTAÇÃO Para cada bit de todos os

cromossomos na população atual (depois do cruzamento) faça: Gere um número aleatório (r) entre 0

e 1. Se r<pm mude o bit.

Page 121: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Critérios de parada Número de gerações. Número de avaliações da função

objetivo. Genótipo:

Convergência dos alelos. Fenótipo:

Tamanho do ganho na função objetivo após n iterações.

Page 122: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

O Problema

Determinar o número de turbinas que devem operar em cada usina hidrelétrica, para todos os intervalos de tempo do próximo dia, de forma a minimizar as perdas de energia, sujeito a restrições de atendimento das demandas e limites de geração de potência das turbinas.

Page 123: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Turbina

Page 124: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Modelo Matemático

Legenda:

km

td(t)

titiI

itiPF

iiP

iiP

titiP

k

i

usina da diária energética meta :

tempono carga de demanda:

desligado)0 ligado,(1 tempono turbinada estados devetor :),(

turbinana perdas de função:)],([

turbinapela gerada máxima potência:)(

turbinapela gerada mínima potência:)(

tempono turbinapela gerada potência:),(

max

min

.1

1}1,0{

.1

1

1

1),(

),()].,([

maxmin

1

1

1 1

,T,t

,N;,ii,tI

,T,t

,N;,i(i).I(i,t)PP(i,t)(i).I(i,t)P

U.,km,t)P(i,t).I(i

,T.,td(t)tiP(i,t).Isujeito à:

tiItiPFMin

kik

T

t

N

i

T

t

N

ii

Page 125: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Proposta: Tendo em vista que o problema exposto

tem natureza combinatorial (2NxT soluções possíveis), propusemos o desenvolvimento de um algoritmo genético para encontrar uma boa solução.

Como estudo de caso empregaremos o algoritmo à um problema “real” brasileiro com 3 usinas, totalizando 11 turbinas que operam em intervalos de uma hora.

Espaço de busca: 211x24 3x1079.

Page 126: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

524

Page 127: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Curva de cargay = 0,001x6 - 0,0824x5 + 2,4399x4 - 33,635x3 + 213,62x2 - 502,31x + 690,11

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

 1    2    3    4    5    6    7    8    9   10  11  12  13  14  15  16  17  18  19  20  21  22  23  24 

horas

dem

and

a

Page 128: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Características do Algoritmo Genético Cromossomo - 264 posições Seleção por ranking pc=0.25 pm=0.01 Tamanho da população: 50 Gerações: 1000 Tempo de execução: 140-470 s

Page 129: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

FitnessJurumirim

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5 15 25 35 45 55

Potência [MW]

Per

da

[MW

]

Total

Canal Fuga

Hidráulica

Rendimento

Polinômio (Total)

Page 130: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Manuseio de restriçõesOpções:

1. Penalizar2. Factibilizar3. Descartar

Page 131: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Evolução da perda com população inicial aleatória (escala logarítmica)

100

101

102

103

102

103

104

105

106

107

Gerações

Pe

rda

Ene

rgét

ica

Evolução da Perda Energética do Melhor Indivíduo e da Média

Melhor Ind. na Pop.Média

Page 132: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Evolução da perda com população baseada na curva de carga (escala logarítmica)

100

101

102

103

102

103

104

105

106

Gerações

Per

da E

nerg

étic

a

Evolução da Perda Energética do Melhor Indivíduo e da Média

Melhor Ind. na Pop.Média

Page 133: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Programa (sem custos de partida)

Page 134: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – sem custos de partida (usina 1)

Page 135: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – sem custos de partida (usina 2)

Page 136: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – sem custos de partida (usina 3)

Page 137: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Programa (com custos de partida)

Page 138: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Perdas + custos de partida

Page 139: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – com custos de partida (usina 1)

Page 140: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – com custos de partida (usina 2)

Page 141: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Número de turbinas ligadas – com custos de partida (usina 3)

Page 142: Computação Evolutiva Oderson Dias de Mello

Computação Evolutiva

Oderson Dias de Mello www.oderson.com