complexo de golgi

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COMPLEXO DE GOLGI PROF. RODRIGO NETO-FERREIRA

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Page 1: Complexo de Golgi

COMPLEXO DE GOLGICOMPLEXO DE GOLGI

PROF. RODRIGO NETO-FERREIRA

Page 2: Complexo de Golgi

COMLEXO DE GOLGI

Identificar os principais aspectos morfológicos do Complexo de Golgi;1

Listar as funções do Complexo de Golgi;2

Diferenciar os processos de Glicosilação do tipo N e do tipo O;3

Como o processo de Glicosilação é ordenado;4

Page 3: Complexo de Golgi

Histórico

Foi descrito pela primeira vez por Camillo Golgi em 1898;

Ramón-Cajal.Golgi & Cajal = ganharam o prêmio Nobel em

1906;Método de coloração denominado “método de

Cajal” que demonstrou que o SNC é formado por células individualizadas e não por uma rede contínua.

Page 4: Complexo de Golgi
Page 5: Complexo de Golgi

Organização Morfológica

Apenas um complexo de Golgi por célula;

Formados por lamelas (ou cisternas) que são contínuas;

Em conjunto se arranjam em pilhas de sáculos.

De cada lado da pilha há uma rede de túbulos.

Page 6: Complexo de Golgi

As vesículas que trazem material do RE se incorporam a primeira rede de túbulos do Golgi, até atingirem a primeira Lamela;

O complexo de Golgi possui uma face diferente da outra;

As vesículas que vêm do RE sempre se incorporam ao Golgi pelo mesmo lado.

Esse lado de “entrada” do Golgi, que recebe o material do RE, é chamado Face CIS;

Page 7: Complexo de Golgi

Enquanto a outra extremidade, mais distante do retículo, o lado de “saída” do Golgi, é chamado de Face TRANS.

As estruturas que ficam entre uma face a outra, são denominadas LAMELAS;

O número de lamelas entre uma extremidade e outra varia de célula para célula.

Mas recebem uma configuração mínima de formação;

Page 8: Complexo de Golgi

FACE CIS

REDE CIS

LAMELA CIS

LAMELA MEDIAL

LAMELA TRANS

REDE TRANS

FACE TRANS

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Page 10: Complexo de Golgi
Page 11: Complexo de Golgi
Page 12: Complexo de Golgi

Localização do Complexo Golgi se dá sempre na região central da célula , próximo ao envoltório nuclear;

Citoesqueleto (estrutura de fixação);

Page 13: Complexo de Golgi

Diferenças funcionais entre os compartimentos CIS, MEDIAL e TRANS do aparelho de Golgi estão caracterizadas pela presença específicas Glicosiltransferases em cada compartimento;

São enzimas que transferem açúcares das porções terminais de glicoproteínas e glicoplipídios;

Page 14: Complexo de Golgi

FUNÇÕES

TEM TRÊS FUNÇÕES PRINCIPAIS:Realizar a Glicosilação (adicionar açúcares a

proteínas e a lipídios que foram sintetizados no RE).

Adicionar grupamentos sulfato a proteínas (síntese de proteoglicanos);

Distribuir as macromoléculas provenientes do RE e que percorreram o Complexo de Golgi;

Page 15: Complexo de Golgi

Distribuição de Macromoléculas

A membrana plasmática;

Vesículas de secreção que se acumulam no citoplasma esperando um sinal para exocitarem seu conteúdo;

Lisossomos (onde formaram a própria membrana da organela ou terão papel na digestão celular);

Page 16: Complexo de Golgi
Page 17: Complexo de Golgi

Glicosilação

Chamamos de GLICOSILAÇÃO ao processo de acrescentar monômeros de açúcar a proteínas e lipídeos, formando as glicoproteínas e glicolipídeos;

Glicosilação ≠ Glicolisação;Existem dois tipos de glicosilação:

GLICOSILAÇÃO TIPO N

GLICOSILAÇÃO TIPO O

Page 18: Complexo de Golgi

A via de glicosilação pode ser traçada por auto-radiografia em ME utilizando-se (Fucose tritiada);

É um carboidrato presente apenas na porção terminal da cadeia oligossacarídica.

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Page 20: Complexo de Golgi

GLICOSILAÇÃO DO TIPO N

Local de início: Retículo endoplasmático;

Local de finalização: Rede Trans;

Aminoácido que é adicionado o primeiro açúcar: ASPARAGINA;

Último açúcar da cadeia: Ácido siálico. OBS: árvore glicídica

Local de início: Retículo endoplasmático;

Local de finalização: Rede Trans;

Aminoácido que é adicionado o primeiro açúcar: ASPARAGINA;

Último açúcar da cadeia: Ácido siálico. OBS: árvore glicídica

Page 21: Complexo de Golgi

Pré-montagem da árvore glicídica

Ocorre no RE;Os açúcares são adicionados passo-a-passo, a

um fosfolipídeo;São colocados 02 primeiramente;Depois são colocados mais 05 (manoses – são

colocadas uma de cada vez);A pré-árvore glicídica passa pela bicamada

lipídica por um mecanismo ainda pouco esclarecido, ficando voltada para o Lúmen do RE.

Page 22: Complexo de Golgi

Então no lado voltado para o lúmen do RE, a árvore glicídica recebe mais 04 manoses e 03 glicoses;

Lembrando sempre uma de cada vez;

Transferência da árvore glicídica para a Asparagina (Asn) numa cadeia protéica recém formada no RER;

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Page 24: Complexo de Golgi
Page 25: Complexo de Golgi

Até aqui não saímos do RE!Até aqui não saímos do RE!

Page 26: Complexo de Golgi

Requisitos básicos para sair do RE

Que a proteína seja terminada e corretamente enovelada.

Se estiver tudo correto com as cadeias protéicas e glicídica, aí sim a proteína poderá passar ao complexo de Golgi;

Page 27: Complexo de Golgi

O processamento da glicoproteína continua no complexo de Golgi!

O processamento da glicoproteína continua no complexo de Golgi!

Page 28: Complexo de Golgi

No complexo de Golgi

Árvore glicídica previamente montada já foi transferida para a proteína;

Ela agora tem que sair do RER;Mas antes dela sair do RER, ela sofre uma

“poda”, é isso mesmo parece um absurdo depois de tanto trabalho para fazer, ela terá que ser podada.

As três glicoses terminais serão cortadas e mais uma manose; (são cortadas por enzimas, uma por uma )

Glucosidase I, Glucosidase II e Manosidase.

Árvore glicídica previamente montada já foi transferida para a proteína;

Ela agora tem que sair do RER;Mas antes dela sair do RER, ela sofre uma

“poda”, é isso mesmo parece um absurdo depois de tanto trabalho para fazer, ela terá que ser podada.

As três glicoses terminais serão cortadas e mais uma manose; (são cortadas por enzimas, uma por uma )

Glucosidase I, Glucosidase II e Manosidase.

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Page 30: Complexo de Golgi

Para passar ao complexo de Golgi, as glicoproteínas (e todas as moléculas transportadas entre o retículo e Golgi) são colocadas em vesículas que brotam da região da transição do RE e seguirão em direção à rede CIS do Golgi;

Page 31: Complexo de Golgi

Na região CIS do Golgi, manoses são retiradas, deixando a árvore glicídica com apenas 07 açúcares.

Page 32: Complexo de Golgi

A glicoproteína contida em uma vesícula saíra da lamela CIS, e será levada à lamela Medial;

Lá essa glicoproteína vai encontrar enzimas que farão um balanço em colocar ou retirar açúcares (retira duas manoses e adiciona um açúcar);

A glicoproteína sairá da lamela Medial, mais uma vez a bordo de uma vesícula, e chegará a Lamela TRANS.

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Page 34: Complexo de Golgi

Na lamela TRANS mais açúcares serão acrescentados;

A árvore glicídica retorna o seu crescimento;Na lamela TRANS além da adição de 02

açúcares (N-acetilglucosamina) serão adicionados 03 açúcares (galactose);

A glicoproteína passa então para a rede TRANS (onde o último açúcar da árvore será adicionado)

Este último a ser adicionado é o ácido siálico.

Page 35: Complexo de Golgi

Proteoglicanas

Complexo de Golgi também é local de formação das Proteoglicanas.

Essas moléculas possuem uma porção protéica e uma porção glicídica (mas a proporção entre as duas são diferentes);

Possuem muito mais açúcar do que proteína.Estrutura morfológica difere da glicoproteínas.Possui um eixo protéico com várias ramificações

glicídicas.

Page 36: Complexo de Golgi

São encontradas na superfície das células (protegendo a membrana plasmática e a matriz extracelular);

Formam grande polímeros que sustentam e conectam as células;

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