como tocar cifras no contrabaixo 5 aulas
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Professor Dimitri Parra
CIFRAS NO CONTRABAIXO
Sobre o método
A intenção do presente trabalho é de suprir a necessidade de achar um material
didático que tenha um avanço gradual. Que a teoria musical esteja amarrada com as
músicas que estamos aprendendo, e assim coloquemos em prática a teoria aprendida.
Para um bom desempenho é necessário que tenhamos disciplina. Lembre-se treinar
todos os dias 20 minutos é melhor do que treinar 3 horas apenas num único dia da
semana. Não pule fases. Os métodos estão baseados num esquema passo a passo,
portanto achar que já sabe determinada matéria, ou que ela é desinteressante, pode
ser problemático mais pra frente.
No final do método há um dicionário de acordes, conforme você for aprendendo as
músicas deve consultá-lo.
As dúvidas ou críticas, aceitamos as críticas pois elas nos ajudam a melhorar, podem
ser enviadas para o meu email: marcos.duprá@globo.com
Bom estudo.
Todos os direitos reservados e protegidos por lei.
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem
os meios: eletrônico, fotográfico, gravação ou quaisquer outros.
CIFRAS NO CONTRABAIXO
Aula 1
Para assistir o vídeo clique na imagem ao lado.
Galera, tudo bem por aí?
A ideia é que você consiga ler uma cifra de violão e tocá-la no baixo. Isso é
bem importante, pois muitas vezes nos sites ou no ensaio da sua banda você
tem acesso somente à cifra feita para o violão, sem as tablaturas.
A primeira coisa que tem ficar claro para nós é que o acorde sendo maior,
menor, com sétima, nona ou qualquer outra anotação, não vai interferir na
leitura da cifra. A única coisa que vamos observar é qual a nota do acorde (Dó,
Ré, Mi, Fá, etc) e se é um acorde sustenido (#) ou bemol (b).
A sequência clássica das notas, como vocês já sabem, é Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá, e Si. O que nem todo mundo sabe, no começo, é que existem algumas
notas entre essas sete notas. São os sustenidos, ou bemóis.
Entre o Dó e o Ré, por exemplo, existe uma nota, que é conhecida por Dó
sustenido, ou então Ré bemol. A mesma coisa ocorre entre o ré e o mi, onde
se encontra a nota Ré sustenido, ou também chamada de Mi bemol.
Entre o Mi e o Fá, não existe esse intervalo, não temos um “Mi sustenido”, ou
“Fá bemol”. A nota seguinte ao Mi é o Fá, e aí sim, segue-se o mesmo
raciocínio para as próximas notas. Temos o Fá sustenido (ou Sol bemol) que
fica entre o Fá e o Sol. Assim por diante, até chegar na nota Si. Após a nota Si
também não tem sustenido, vamos direto para o Dó, e aí as notas se repetem.
CIFRAS NO CONTRABAIXO
Agora, onde estão essas notas no baixo?
Se começarmos a tocar a primeira corda, solta, teremos a nota Mi. Se
apertarmos na primeira casa, aí teremos o Fá. Em seguida o Fá sustenido, que
também pode ser chamado de Sol bemol. Depois, teremos o Sol. Depois o Sol
sustenido ou o Lá bemol. Assim por diante. Seguindo a ordem da figura abaixo.
Quando você ler uma cifra, então, basta identificar o acorde e tocar a nota
correspondente. Independente se for um Sol maior ou menor, por exemplo, só
tocaremos a nota Sol no baixo, e isso funciona para todas as notas.
A partir da próxima aula, vamos nos aprofundar mais neste assunto. Até a
próxima!
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Aula 2
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Na aula passada entendemos onde ficam as notas no contrabaixo. Hoje nós
vamos nos concentrar nos símbolos que são usados, para podermos entender
a nomenclatura dos acordes.
Na cifra, as notas são representadas por letras. Pra gente poder
decorar essa ordem, precisamos entender essa sequência. Teremos, em
ordem alfabética, de A até G, maiúsculas, que representam as sete notas. E
elas seguem uma lógica, porém o A não é o Dó, como estamos acostumados.
Funciona assim:
A - Lá B - Si C - Dó D - Ré E - Mi F - Fá G - Sol
Então, se você lembrar que o A é o Lá, é só seguir na sequencia de
notas que nós já conhecemos. O próximo passo é lembrar então os símbolos
de sustenido e bemóis, assim já saberemos como representar as notas que
vimos na aula passada. O símbolo do bemol é um “b” minúsculo, e o sustenido
é o famoso "jogo da velha (#)"
Outra coisa que precisamos saber é a diferenciação entre acordes
menores e maiores. Quando um acorde é menor, aparece ao lado do nome
dele a letra “m” minúscula. Já nos acordes maiores, não precisamos colocar
nada. A lógica é assim: se é menor você indica com o "m", se for maior você
não precisa indicar. Os acordes, podem ser também diminuto (representados
pelo símbolo º) ou meio diminuto (representado por Ø )
Algumas vezes nas cifras aparecem números juntos com os acordes.
Isso indica o uso da sétima, nona, décima terceira, que são notas relacionadas
ao acorde. Isso muda a configuração da formação dos acordes mas nós só
veremos isso mais pra frente.
CIFRAS NO CONTRABAIXO
Então, por exemplo, se você ler na cifra um “C#m 7/9” trata-se de um
“Dó sustenido menor com sétima e nona”. E você pode se preocupar apenas
em tocar a nota “Dó sustenido.”
Alguns outros símbolos podem aparecer ainda. Ao lado dos números podemos
ver a utilização dos símbolos + e -. Mas eles também não influenciarão na nota
que você deve tocar no baixo, por isso não vamos falar sobre eles por
enquanto.
Pessoal, na aula que vem a gente começa a por em prática cada um
desses símbolos. Veremos quais notas podem ser tocadas em cada um dos
casos e como funciona em cada uma dessas variações. A princípio você já
pode sair por aí tocando cifras sem se importar com todos esses símbolos,
apenas se é sustenido ou bemol! Até a próxima!
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Aula 3
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Vimos vários símbolos na aula passada, como símbolos de acordes “maiores”, “menores”, “bemol”, “sustenido” e até “diminuto” e “meio diminuto”, e aprendemos que para cada símbolo a gente pode sempre tocar apenas a nota principal, né? Hoje vamos aprender o que é a “oitava” de uma nota. A “oitava” é quando tocamos a mesma nota, só que mais aguda (ou mais grave). Isso acontece porque as notas se repetem. Pegando como exemplo a partir da nota “DÓ”, teremos o “RÉ”, depois “MI”, “FÁ”, “SOL”, “LÁ”, “SI”, e aí repetiremos o “DÓ” novamente, só que com um som mais agudo. Nas cifras, podemos sempre tocar as oitavas das notas, já que elas são a própria nota. Para sabermos a localização da “oitava” de uma nota temos duas opções. Uma delas é avançar 12 casas, na mesma corda. Geralmente isso dá um efeito bem legal nas músicas, pois fazemos um movimento deslizando o dedo 12 casas pela mesma corda até atingir o som que queremos, o som da “oitava”.
Outra opção bem comum de chegarmos à oitava é ir duas casas para frente, e duas cordas para baixo. É nessa posição que a nota se repete, serve para qualquer nota. Por exemplo, se tocarmos a nota “SOL” na terceira casa da corda mais grave, então teremos a repetição dessa nota “SOL” na terceira corda de cima pra baixo, na corda “Ré”, na quinta casa, ou seja, duas casas pra frente de onde tínhamos a nota “SOL”.
É importante destacar que a oitava é a própria nota repetida de forma mais aguda, então não importa se o acorde é maior ou menor, diminuto ou meio diminuto, sétima ou nona, podemos sempre usar a oitava da nota principal do acorde! Na aula que vem veremos a diferença entre maiores e menores e aprenderemos quais outras notas podemos usar para fazer o acompanhamento do contrabaixo. Até a próxima.
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Aula 4
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Na aula passada vimos a utilização da 8ª(oitava) de uma nota no contrabaixo para enriquecer a levada do baixo. Hoje vamos ver a utilização da “quinta” de uma nota, ela não é a mesma nota do que a nota principal do acorde, como a “oitava” que vimos na aula passada. A “quinta” tem um uso amplo pois será a mesma se o acorde for maior, menor, bemol ou sustenido. Só não podemos utilizá-la em acorde diminuto, meio diminuto, 5+ (quinta maior/aumentada) e 5- (quinta menor/diminuta). Temos 3 maneiras de encontrar a “quinta” no contrabaixo: Tocando na corda abaixo da nota principal do acorde, duas casas pra frente.
Tocando na corda acima, na mesma casa.
Tocando na mesma corda, cinco casas pra trás.
Na música do Iron Maiden (trecho de “Fear of the Dark”), fazendo a sequência de notas ( Dm – Bb – C – Bb – C )
A outra sequência do exemplo foi ( D – Em – A7 – D ), que é uma sequência bem comum em sambas.
Por hoje é só. A partir de agora já temos o recurso de utilizar a “oitava” e a “quinta” de uma nota.
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Aula 5
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Aula passada vimos o uso das oitavas, e hoje vamos entender a diferença
entre um acorde maior e menor!
Na execução de um acorde usamos sempre a tônica, que é a nota
principal. Como vimos na aula passada, podemos sempre usar a oitava, sem
maiores problemas. Agora vamos aprender como usar a terça.
A terça de um acorde é o que define se ele é maior ou menor. Temos,
portanto, a terça maior, e a terça menor. Para localizá-las é simples.
A terça menor está três casas na frente, na mesma corda. Já a terça
maior está quatro casas na frente. Sim, a diferença de maior para menor é de
apenas uma casa.
Muitas vezes nós utilizamos outra posição. Funciona assim, na corda
debaixo voltamos duas casas quando a terça é menor. Quando é maior nós
voltamos apenas uma casa, também na corda de baixo.
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cifras. Digitação - Escala maior e
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