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ou modif icada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma 1
Como citar este material:
SILVA, Simone C. P. da. Tecnologias Aplicadas à Educação: Tecnologias
interativas e mediação pedagógica. Caderno de Atividades. Valinhos:
Anhanguera Educacional, 2015.
O cenário da Educação está mudando: a relação da tecnologia com o processo
educacional é de reciprocidade, ou seja, enquanto ela evolui, estratégias são adequadas
para que possam inseri-la, direta ou indiretamente, nos ambientes educacionais. Uma
comprovação disso é o esforço, no passado, de inúmeros professores a fim de inserir a
TV, o videocassete, a máquina de dati lografar, dentre outras tecnologias, no contexto da
sala de aula.
Claro que ainda é possível aprender e ensinar sem o uso das tecnologias interativas
atuais (tais como web 2.0, redes sociais, jogos, web 3.0 etc.), entretanto não é adequado
ignorá-las. Existem, sim, diferenças entre a forma como algumas escolas estimulam o
aprendizado dos seus alunos e a forma como eles aprendem fora da sala de aula. Apesar
disso, é necessário que tanto professores quanto gestores realizem estudos, propostas e
projetos que visem minimizar essas diferenças.
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Saiba Mais!
Um evento em São Paulo apresentou inúmeros recursos tecnológicos para a
educação, como lousas inteligentes, robôs, materiais em 3D e laboratórios
digitais.
Revista Época
Educação 3.0 – Novidades da 20ª Feira Educar. Revista Época. 28 maio
2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iPcW2ut9H-w.
Acesso em: 1º dez. 2014.
Como em todas as profissões, aquelas relacionadas à área da educação também
necessitam de profissionais capacitados, atualizados e com competências específicas
para atuar nesse ambiente dinâmico de aprendizagem. Por isso, o momento que vivemos
é de evolução no processo educativo, e não de revolução.
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Saiba Mais!
Reportagem no site Portal Brasil apresenta informações sobre uma lista de
livros disponibilizada pelo Portal do Professor sobre novas tecnologias. Dica
importante para a atualização de alunos e professores.
Portal Brasil
PORTAL BRASIL. Disponível em: http://goo.gl/dP1OT2. Acesso em: 3 dez.
2014.
Há a necessidade de haver educadores que atuem de maneira inovadora, possibilitando a
seus alunos desenvolver aprendizagens do letramento digital – pesquisa, comunicação
e publicação –, por meio de atividades em rede, a distância e pela comunidade virtual.
Para isso, é fundamental que o professor atue como mediador, de maneira pedagógica e
interativa, e fomente a inter-relação, estimule e incentive a participação colaborativa dos
alunos.
A escola possui, atualmente, como instrumento de trabalho, a informação e deve
trabalhar para que seus alunos se apropriem e construam algo além dela. Para tanto, a
educação, por meio dos professores, deverá criar situações de aprendizagem nas quais
os alunos realizem atividades e construam o seu conhecimento.
Hoje entenderemos que novos conceitos emergem no cenário da educação mundial a
partir da necessidade de revisão de prática pedagógica com uso de tecnologias
interativas. O conceito de Educação 3.0 proposto por Jim Lengel, em 2013, emerge deste
cenário; para ele, Educação 3.0 é aquela em que alunos e professores produzem em
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conjunto, empregam ferramentas apropriadas para a tarefa e aprendem a ser curiosos e
criativos.
As tecnologias digitais estão em constante mudança e, por isso, as estratégias de ensino
devem ser continuamente repensadas e construídas, tendo como eixo norteador o
entendimento da sociedade em que vivemos.
Saiba Mais!
Em entrevista ao Portal Administradores, o professor da Universidade da
cidade de Nova York, James G. Lengel, explica como as escolas atuais ainda
estão despreparadas para o ambiente de trabalho 3.0 e como elas podem se
atualizar através de 8 passos.
Portal Administradores
JAMES LENGEL – EDUCAÇÃO 3.0: oito passos para a mudança. Portal
Administradores. 17 maio 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=AdQIYIg4-Ww. Acesso em: 1º dez. 2014.
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Percebemos hoje que a internet, associada aos projetos de aprendizagem e à utilização
das ferramentas de comunicação, oferece-nos diversas possibilidades de aprendizagem,
com trocas de informações e produção coletiva e cooperativa. Com todas essas
possibilidades, vêm os desafios.
A percepção do entendimento da necessidade da revisão e da atualização das práticas
pedagógicas com a chegada do uso da tecnologia digital exige mudanças na estratégia
de trabalho em sala de aula para adequar o conteúdo a um modelo atualizado de ensino.
A responsabilidade e o comprometimento com a aprendizagem dos alunos são elementos
determinantes na escolha da metodologia a ser utilizada. Dependendo daquela que for
escolhida, podemos formar alunos autônomos, críticos, que buscam aprender sempre, ou
formar alunos apáticos e dependentes.
Saiba Mais!
Conferência proferida pelo professor José Manuel Moran, com o tema “Novas
metodologias para aprendizagem com tecnologias móveis”, encerrando o 5º
Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional
de Educação com Tecnologias, na Universidade Federal de Pernambuco, em
Recife, em novembro de 2013.
JOSÉ MANUEL MORAN: novas metodologias para aprendizagem com
tecnologias móveis. 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º
Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias. UFPE/Recife.
Novembro de 2013. Disponível em: http://goo.gl/4AsxY4. Acesso em: 1º dez.
2014.
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A Educação 3.0, aquela que valoriza o trabalho colaborativo entre professores e alunos,
instigados pelas tecnologias digitais como redes colaborativas, armazenamento de dados
na nuvem, simulação, gamificação e programação, colabora para rever a necessidade de
atualização dos modelos de educação e das práticas pedagógicas.
Saiba Mais!
Como característica da Educação 3.0, os alunos devem, também, ser
estimulados a serem produtores de seu próprio conhecimento. Como apoio,
existem ferramentas que colaboram com essa atividade:
Calameo
Disponível para publicar revistas, livros e catálogos para mobiles.
CALAMEO. Disponível em: http://pt.calameo.com/. Acesso em: 3 dez. 2014.
Storybird
Aplicativo gratuito para criação de histórias digitais.
STORYBIRD. Disponível em: http://storybird.com/. Acesso em: 3 dez. 2014.
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Toondoo
Aplicativo para criação de histórias em quadrinhos.
TOONDOO. Disponível em: http://toondoo.com/. Acesso em: 3 dez. 2014.
A revisão de metodologias na educação é fundamental. Isso se dá não somente pelo fato
de que as tecnologias digitais estão cada vez mais disponíveis, mas também por que hoje
temos crianças e jovens que aprendem de uma forma diferente, e recebem a informação
de maneira diferente. Temos também o mercado de trabalho que exige novas
competências – em que leitura, escrita e raciocínio lógico deixam de ser consideradas
únicas; hoje, é preciso criar, inovar, empreender, colaborar, interagir, ser capaz de
resolver problemas, exercer sua cidadania e ter caráter. A cobrança por novas
competências é muito maior, o que exige práticas inovadoras de ensino.
Saiba Mais!
Com o objetivo de apoiar projetos que incentivam o uso de novas formas de
aprendizagem baseadas na utilização de tecnologias de informação e
comunicação, a Fundação Telefônica disponibiliza em seu portal boas
práticas em projetos de Educação e Aprendizagem.
Fundação Telefônica
FUNDAÇÃO TELEFÔNICA. Linha de atuação: educação e aprendizagem.
Disponível em: http://goo.gl/XhN0SN. Acesso em: 1º dez. 2014.
Outro ponto que justifica o olhar atento à Educação 3.0 e ao uso de recursos digitais
educacionais é um olhar especial para o mercado de trabalho. Não podemos esquecer
que um dos principais objetivos do final da educação básica é preparar o jovem para
ingressar no mercado de trabalho.
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A Educação 3.0 e os recursos educacionais emergentes fazem parte de um novo cenário
no qual as tecnologias digitais estão cada vez mais disponíveis nas mãos de alunos e
professores e mudam a relação entre as tecnologias interativas e a mediação
pedagógica. O professor, como mediador, é o principal responsável por esse processo,
orientando e levando os alunos a refletir sobre as oportunidades de aprendizagem – e as
tecnologias digitais podem prover bons recursos para apoiar todas essas iniciativas.
Saiba Mais!
Em três entrevistas para a Rádio Jovem Pan Campinas, o educador Thiago
Chaer falou sobre tecnologia e Educação 3.0, antecipando a palestra
“Inovação e Tecnologias Aplicadas à Educação”, apresentada por ele no
evento “Educar Educador 2013”.
THIAGO CHAER – Crianças e Tecnologia na Escola – Educação 3.0 – Parte
1. Rádio Jovem Pan Campinas. 27 fev. 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=IQ4BYmsVqAA. Acesso em: 1º dez. 2014.
THIAGO CHAER – O Professor e Tecnologia: Educação 3.0 – Parte 2. Rádio
Jovem Pan Campinas. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=dRHvQ9tWalA. Acesso em: 1º dez. 2014.
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THIAGO CHAER – O que as escolas poderiam fazer para se transformar em
Educação 3.0 – Parte 3. Rádio Jovem Pan Campinas. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=a3z18sg2p3c. Acesso em: 1º dez. 2014.
Na sociedade da informação, como no ensino mediatizado virtual, o professor sabe que
ele não é mais a única fonte nem a rede de informação/divulgação do saber, mas, sim,
um facilitador para a reconstrução do saber do aluno. Assim, o processo de ensinar e de
aprender torna-se mais dinâmico e interativo, propiciando um incentivo maior ao aluno
para buscar e aprender.
O papel do professor estabelece-se, então, na dinamização do grupo, em assumir
funções de organização das atividades, de motivação e de criação de um clima agradável
de aprendizagem; torna-se um mediador, que proporciona experiências para
autoaprendizagem e construção do conhecimento. A ideia é simples: que, por exemplo,
após a leitura dos textos e hipertextos, os alunos possam ter condições de analisar,
comparar, discutir e transformar a informação em conhecimento, expressando sua opinião
sobre o tema discutido.
Criar e gerenciar esse novo ambiente de aprendizagem é muito importante para
estabelecer essas relações/interações participativas, pois estamos habituados ao
autoritarismo, ao controle, à aula expositiva, atitudes que nos afastam do diálogo com o
aluno e nos impedem de aprender com eles.
Para acontecer a interatividade, o aluno deve se sentir desafiado e, ao mesmo tempo,
apoiado pelo professor e pelos colegas, interagindo num contexto inovador, de
descobertas e de colaboração. A mediação pedagógica requer do professor
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conhecimento sobre a melhor forma de utilização do ambiente e dos espaços interativos
propiciados pelas TICs, pois o ciberespaço modifica as relações sociais, exigindo o
estabelecimento de um clima de confiança. O ambiente em que essas relações se
realizam precisa ser criado e constantemente reorganizado, para que se constitua numa
comunidade de aprendizagem virtual propícia à interatividade entre seus pares e à
mediação pedagógica do professor.
Saiba Mais!
Um programa global pioneiro do British Council, batizado de Connecting
Classrooms, é um excelente exemplo de como a educação do século XXI
pode derrubar fronteiras através do uso das tecnologias digitais. O projeto
visa formar cidadãos com uma visão mais global acerca da realidade de
outros países e, assim, prepará-los melhor para os desafios futuros.
British Council
BRITISH COUNCIL – Nosso Trabalho em Educação. Disponível em:
http://www.britishcouncil.org.br/atividades/educacao. Acesso em: 1º dez.
2014.
Então, o papel do professor se amplia. Ele deve promover, agora, por força de uma
intervenção pedagógica, a autonomia do aluno, no sentido de ajudá-lo a reelaborar o
conhecimento existente. Ao professor cabe o papel de promotor-interventor. Silva (2006)
acrescenta que o professor, na perspectiva da interatividade, deixa de ser o contador de
histórias, conselheiro, parceiro ou mesmo facilitador e passa a ser um sistematizador de
experiências. Os alunos, dessa forma, deixam de aprender passivamente, com a máquina
ou o professor transmitindo ou repassando as informações, e passam a exigir mais
liberdade e autonomia. Autonomia que, para Moran (1995 apud ASSMANN, 2005),
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significa o estabelecimento das relações que o aluno constrói com o mundo exterior e os
outros.
Paralelamente, a aprendizagem colaborativa deve ter a intencionalidade de levar o aluno
à reflexão sobre seu contexto social, favorecendo uma leitura crítica da realidade que o
cerca. As vivências e as experiências individuais dos alunos são fontes de significados
capazes de elevar o conhecimento do grupo.
Damiani (2008), ao discutir os benefícios do trabalho colaborativo no espaço educativo,
pontua que a colaboração, de um lado, engaja as pessoas nas atividades, permitindo que
transformem seus conhecimentos e suas habilidades práticas. De outro, a colaboração
promove um trabalho de caráter interativo, dialógico e argumentativo; o compartilhamento
de conhecimentos, experiências, saberes e modelos mentais; e a internalização de
normas, hábitos e expectativas capazes de desenvolver nas pessoas maneiras singulares
de conhecer, pensar e decidir sobre aspectos da realidade que as cerca.
Vygotsky (1998), ao abordar em seus estudos conceitos sobre educação, também alerta
para o fato de que as aprendizagens ocorridas a partir do trabalho colaborativo e coletivo
oferecem vantagens não encontradas em ambientes de aprendizagem individualizada. O
autor admite que as constantes trocas e interações feitas entre as pessoas ajudam a
pautar comportamentos e pensamentos e a dar significados às coisas e às pessoas.
Nesse sentido, a aprendizagem ocorre a partir da interação e da colaboração entre os
sujeitos que fazem parte do processo pedagógico.
Saiba Mais!
A ONG Casa da Árvore vem capacitando professores, principalmente
do Norte e Nordeste do país, para pensarem e produzirem suas aulas
usando as novas tecnologias. Todo material realizado fica disponível
para uso livre e aberto (em licença Creative Commons) e pode ser
editado, modificado e reproduzido livremente por qualquer educador. O
objetivo da instituição é favorecer a cidadania a partir da cultura digital.
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ONG Casa da Árvore
ONG CASA DA ÁRVORE. Disponível em: http://casadaarvore.art.br/. Acesso
em: 1º dez. 2014.
De fato, umas das principais vantagens advindas do uso das ferramentas da internet em
sala de aula é a possibilidade de alunos e professores terem liberdade para expressar
sua autonomia, ampliando as chances de (re)construir histórias próprias, tanto individual
quanto coletivamente. Para Demo (2009), o conceito de autoria múltipla, impulsionada
pelo advento dessas novas ferramentas, é fundamental para os alunos e os professores,
porque propicia uma aprendizagem coletiva e cidadã.
Então, podemos considerar que a organização de conteúdos educativos considerados
com o uso das TICs, por exemplo, promove outras aprendizagens nos alunos. Quanto
mais o conteúdo a ser trabalhado na sala de aula estiver organizado dentro de um modelo
conceitual que incorpore significado aos alunos, mais também se ampliam as chances de
eles se apropriarem desses conhecimentos e construírem outros novos. Diante de novas
informações e conteúdos, os alunos tendem a aumentar a capacidade para compartilhar
conhecimentos, especialmente se puderem ser auxiliados por ferramentas de autoria e
por professores preparados, que os acompanhem, orientem, instiguem a questionar e a
produzir seus próprios questionamentos.
Saiba Mais!
A plataforma Escola Digital é um buscador aberto e gratuito de recursos
digitais pedagógicos. Lançada pelo Instituto Inspirare e o Instituto Natura,
permite encontrar mais de 1,5 mil recursos virtuais, como vídeos, áudios,
games, livros digitais, aplicativos, infográficos e outras ferramentas que
podem ser utilizadas, a favor do aprendizado, por educadores e estudantes
de todo o país.
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Escola Digital
ESCOLA DIGITAL. Disponível em: http://escoladigital.org.br/. Acesso em: 1º
dez. 2014.
As ferramentas tecnológicas na prática pedagógica devem ser vistas como um
instrumento de trabalho que favorece debates, confrontos de ideias, trocas de
experiências, informações e conhecimentos, com vistas à construção e à reconstrução de
novos conhecimentos.
Ciberespaço: o surgimento da internet como uma rede mundial de computadores,
confirmou as expectativas ao criar um novo espaço para a expressão, conhecimento e
comunicação humana. Porém trata-se de um espaço que não existe fisicamente, mas
virtualmente: o ciberespaço. Termo que foi idealizado por William Gibson, em 1984, no
livro Neuromancer, referindo-se a um espaço virtual composto por cada computador e
usuário conectados em uma rede mundial.
Gamificação: corresponde ao uso de mecanismos de jogos na solução de problemas
práticos ou para despertar engajamento entre um público específico.
Letramento digital: é a capacidade da pessoa em responder adequadamente às
necessidades que envolvem o uso dos recursos tecnológicos nos ambientes digitais, ou
seja, saber aplicar os recursos tecnológicos digitais no cotidiano, em benefício do próprio
usuário.
Metodologia: é uma palavra derivada de “método”, do latim methodus cujo significado é
“caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um
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determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que se
estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do
conhecimento.
Web 2.0: termo popularizado a partir de 2004 pela empresa americana O'Reilly Media
para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a
web como plataforma, envolvendo ambientes colaborativos de aprendizagem como wikis
e redes sociais.
Web 3.0: é a terceira geração da internet, também conhecida como “web inteligente”.
Esta nova fase prevê que os conteúdos online estarão organizados de forma muito mais
personalizada para cada internauta; além disso, sites e publicidade passam a ser
baseados nas pesquisas e nos comportamentos de cada usuário.
Instruções
Agora, chegou a sua vez de exercita r seu aprendi zado. A seguir, você
encontra rá a lgumas questões de múltipla esco lha e dissertati vas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
(COPEVE 2012) Apesar de não existirem regras na proposição da metodologia de
aprendizagem colaborativa, algumas recomendações são indispensáveis e podem ser
apresentadas, tais como:
a) A investigação de problemas, a contextualização tomada de decisões em grupo, as
situações de troca, a reflexão individual e coletiva, a tolerância e a convivência com as
ações conjuntas.
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b) A investigação de problemas, a contextualização do tema, a tomada de decisões pela
gestão e professores, a de troca, a reflexão individual e coletiva, a tolerância e a
convivência com as ações conjuntas.
c) A investigação de problemas, a contextualização do tema, a tomada de decisões pela
gestão e professores, as situações de uso das TICs, a reflexão individual e coletiva, a
tolerância e a convivência com as ações conjuntas.
d) A responsabilidade do aluno por sua própria aprendizagem conforme as indicações da
mediação cooperativa do professor.
e) A corresponsabilidade do aluno por sua própria aprendizagem conforme as indicações
da mediação cooperativa do professor e da equipe gestora da escola
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2
(UAB 2013) Para fazer a mediação pedagógica o professor precisa:
a) Agir interdisciplinarmente, o que exige mudança de postura, de atitude e de
procedimentos pedagógicos por parte dos educadores.
b) Compreender o ser humano como inconcluso, assumindo a concepção pedagógica
freireana, pois somente assim será possível fazer a mediação pedagógica.
c) Acompanhar o processo de aprendizagem do estudante, tendo clareza da
intencionalidade das situações pedagógicas planejadas para saber intervir no processo
de aprendizagem.
d) Atuar exclusivamente no estabelecimento e melhorias das relações interpessoais entre
os atores sociais envolvidos no ato educativo.
e) Desenvolver, ampliar e aperfeiçoar estratégias típicas da avaliação somativa,
realizando uma avaliação na perspectiva mediadora.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Questão 3
(COPEVE 2012) Considere as afirmativas que completam o parágrafo a seguir:
A formação do professor para o uso das tecnologias de informação e comunicação
envolve muito mais do que prover com conhecimento técnico sobre computadores. E
ainda deve
I. Criar condições para que ele possa construir conhecimento sobre os aspectos
computacionais.
II. Compreender as perspectivas educacionais subjacentes às diferentes aplicações do
computador.
III. Entender por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica; deve ser
voltada para a elaboração de projetos temáticos do interesse de cada aluno.
IV. Proporcionar ao professor as bases para que possa superar barreiras de ordem
administrativa e pedagógica, possibilitando a transição de um sistema fragmentado de
ensino para uma abordagem integradora de conteúdo.
V. Oferecer condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e a
experiência vivida durante sua formação para sua realidade de sala de aula.
Estão corretas:
a) I e III, apenas.
b) I, II e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4
Com tantas ferramentas à disposição para aprender e compartilhar, a Geração Z está
exigindo das escolas uma veloz revolução nas metodologias de ensino capazes de
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sedimentar uma estrada sólida para a Educação 3.0, termo que vem sendo amplamente
disseminado por pensadores como o americano Jim Lengel, professor da Universidade de
Nova York, que, entre outros fatores, define esta nova escola como uma instituição na
qual “alunos e professores produzem em conjunto, empregam ferramentas apropriadas
para a tarefa e aprendem a ser curiosos e criativos". Comente o desafio do professor
nesse novo cenário educacional.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5
Repensar os modelos pedagógicos e o tradicional formato das salas de aula, em que o
professor era o único detentor do conhecimento, é tão urgente quanto simplesmente
investir na implementação das tecnologias digitais. Comente sobre essa nova realidade
pedagógica, na qual o professor não somente ensina, mas, principalmente, aprende.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
O uso das ferramentas tecnológicas interativas pode favorecer a aprendizagem e a
melhoria do desempenho dos alunos, sobretudo se estiver alinhado a uma proposta de
aprendizagem colaborativa e a um projeto pedagógico objetivo. A proposta de modelo
conceitual de organização de conteúdos interativos possibilita que elementos de análise e
critérios pedagógicos sejam associados às potencialidades das ferramentas Web 3.0.
Nesse modelo, eles servem a uma pedagogia comunicacional e interativa, cuja
perspectiva insere uma prática educacional focada nas dinâmicas sociais, nas interações
entre os alunos e os professores, na construção coletiva e colaborativa de conhecimentos
para a produção de conhecimento autônomo com o uso efetivo das TICs no campo da
Educação.
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ASSMANN, H. (Org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes,
2005.
DAMIANI, M. F. Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus
benefícios. Educar. Curitiba, n. 31, p. 213-230, 2008.
DEMO, P. Educação hoje: “novas” tecnologias, pressões e oportunidades. São Paulo:
Atlas, 2009.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T. (orgs.); BEHRENS, M. A. (orgs.). Novas tecnologias e
mediação pedagógica. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2013.
SILVA, M. Sala de aula interativa. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Quartet, 2006.
TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor
na atualidade. São Paulo: Érica, 2012.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes,
1998.
Questão 1
Resposta: Alternativa A.
Comentário: A aprendizagem colaborativa pressupõe trabalho em equipe e organização.
Por isso, ações como contextualizar o objetivo, trocar experiências e opiniões, e refletir
coletivamente são fundamentais para a prática pedagógica.
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Questão 2
Resposta: Alternativa C.
Comentário: O professor precisa estar atento a sua prática pedagógica, principalmente
com o uso das TICs em sala de aula: é fundamental que o professor tenha clareza dos
objetivos de cada atividade para que os alunos percebam o significado da ação no
processo ensino-aprendizagem.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Comentário: O professor precisa estar completamente envolvido com a preparação da
aula, com a metodologia a ser empregada e com os objetivos da aula que devem ser
partilhados com os alunos. O professor também deve preocupar-se com o conhecimento
prévio dos recursos tecnológicos que comporão a sua aula.
Questão 4
Resposta: Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, a
transmissão do conhecimento vem se tornando um grande desafio para uma geração de
professores que estudou numa era pré-digital e que não contava com recursos de
interação e colaboração capazes de conectar pessoas e culturas.
Questão 5
Resposta: O professor deve estar pronto para lidar com alunos cada vez mais
conectados e informados e que, muito mais do que professores, querem encontrar
mediadores capazes de facilitar o processo de aprendizado e aptos a direcioná-los para
solução de problemas.