com a administração orgam do partido republicano … › autores espiritas... · 2017-08-02 ·...

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,..,v<„. -, '£-. <.;,";¦**»• 1 . |Mii l _B__m Js 11 Itodiicçiío o Adminislrnçno ¦Praça Antônio Prado Caixa do oorrolo-D !_ ELEPHONES - Itodaccuo n. 8 Administração n, 620 Communlcados e annuncios tratam-se com a Administração .W-N. 16.592 Composto nm miioblnas «LINO» TyiMC, o impresso oin prolo ro» lativo duplo. ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO ASSIGNATURAS Brnsll Anno. !So mestro. Extorlor Anno . ª«Somostro ÍIO.ÍOOO IfiÃOOO r,osuoo HõfOOO NUMI5BO AVULSO 100 réis 0 FLAUTISTA ENCANTADO (Conto para crianças) i Era uma voz um roi quo maltratava o Bou povo. Durante annos o annos, naqúollo Toino, so ouvia falar om forno, so ouvia falar om supplicio. Si acaso choga- vam ató oos ouvidos do roi na lainontações do povo, os gemidos do miséria, ello, ty- raunicamonte, mandava ropollir para lon- ge, para o desolação do um dostorro, nquol" los que o vinham importunar. O povo não podia mais com tantas opprossõcs. O pouquissiiro quo rendiam ns suas soaras mal dava para pagar ac pesadas contribui- ções do reino. Uni dia o roi adoeceu gravomonto. Hou- ve por todo o roino um longo (suspiro do allivio, uma vasta oxplosão do ologria. O povo, quo não podia mais supportar a- quello roi, veria subir a rainha para o throno, a rainha, quo cra boa o generosa. E assim, os solfrimentos cessariam. O rei adoeceu. Na agonia da morto, es- palhou polo quarto sombrio os olhos tris- tes do moribundo. Entro os áulicos quo o corcavam, não havia um quo tivesse a brilhar no rosto uma lagrima sentida. O monareha fitou longamente o rotrato dos bous maiores, nobres o grandes, poudontes das paredes. Esses haviam passado por nlli o haviam sido bons. O rei tromou no loito de morto ante a sovoridado quo transparo- cia dos olhos das figuras. E, pola primeira vez, Bontiu-6o desgraçado. Pousou no mal immenso quo tinha feito no: homons. Son- tiú pesar sobro si a aceusação dos próprios mortos. E tovo um longo estremecimento. Gon- templou por muito tempo o rotrato do sua mãe. naquellcs olhares havia um clarão suavo de perdão. Anto a doçura inoxpriinivel daquello o- Ih ar do mãe, que tudo pordoa, o roi sentiu pesar-lho r.o coração uma grando magna. A magna de não ter sido bom na vida. A ma- gua do ter causado mal aos seus subditos. E o sou arrependimento foi tão profundo que cllo pediu quo todos so afastassem, poia queria rezar. E rezou. Rezou longamente, com toda a Mncoãò, com todo o ardor, com toda a fé. No quarto escuro, um grando siloncio so fez. A espaços, ouvia-se somente um flobi 1 respirar. Depois, vieram chegando outros ruido.*.. O escuro no quarto so fazia cada vez mais denso. I.á fora, negra o feroz, a noite am- pia so extendia no espaço. E vurava ns paredes do aposento real o cortante ulular do vento no arvoredo. , ..-,Do-repente, doutro do quarto do rei, voiu nascendo um clarão tonuo. O rei, nu- ma modorra, viu surgir uma mulher ex- tranhamento formosa, envolta numa chia- mydo aurorai, fulgurando num esplendor de pedrarias. A fada falou: O tóü arrependimento é sincoro. Uas 6 preciso quo soffras. Tu não niorroriís; vi- verás petrificado, bom como toda a corto quo to cerca, bem como tudo que é teu. Para teu castigo, ficarás no goso do um Eontido: a audição. Terás o ouvido sompro alerta para ouvir as lamentações do teu filJio, que sahirá polo inundo a tocar unia flauta, do torra em torra, de campina om campina, do floresta rm floresta. E leu filho, quo é o principo mais lindo do mun- do, será transformado no lio moni mais feio do universo. Para quo eu to descucau- te o desencante o teu filho ó preciso que ello oncontro, feio assim, uma princeza quo o queira esposar. Dopois, desapparc-ccti. A noito, negra o feroz, continuou a amedrontar fora, emquanto o vonto, a ulular sinistramente no arvoredo, so insinuava pelas frinchas das janèllas. II Em seguida tudo so immobilizou, potri- ficando-se. As expressões do momento fo- ram conservadas. Pelos salões luxuosos do palácio, nobres so conservaram em gestos de galanteios ás damas quo ficaram iiumo- veis com uma promessa a fulgir no olhar e um sorriso cantando na bocea. Pelas im- inonsas alêas do parquo real, crianças so marmorizaram a saltar os arcos, a porso- guir os pássaros esquivos. O vonto parou de rugir. O arvoredo, do um verdo inten- po, cobriu-rso do um lençol intormino do novo. E por tudo pesou a tranquillidade do oncantamento. Somente o moço principo não so achou petrificado. Anto tal scona, olhou desvai- radamonte om torno: tudo silencio, mar- moro tudo. Só, a um lado, a sua flauta do •prata com incrustações do pedras precio- sas não perdeu a cor primitiva e rosplan- deoia na pompa da sua riqueza. Ello po- gou da flauta o tirou um som dulcissimo fluo foi ecoar nos ouvidos do rei. Mas, nes- bo instante, o principe enfrentou um espe- lho o rocuou, num terror: cs pellos do sua carno rosada do moço tinham crescido des- mesuradamente. A expressão que tomou o Beu rosto ora uma expressão repulsiva de monstro. Uma baba viscosa escorria-lho dos lábios trêmulos. 0B cabellos, do um louro ardente, da cor do sol, tornaram-so do uma cor negra e suja. As pernas lhe cambaram. Os olhos, que oram da oor azul do céo, tornaram-so vesgos. E o principe, afogado numa tristeza im» men:a, sahiu sozinho pelo mundo, cboran- do pola sua flauta, unico bom que lhe res- tava, toda a angustia quo lho enchia o coração. . Vcgou por mares divorsos, andou por torras estranhas. Por toda a parte om quo passava, a sua figura inspirava horror. (Via fugir todos o quem dirigia a palavra. Ello ia pelo mundo afora, a pagar os ma- les quo sou pao causara na terra. Uma noite, chegou a uma floresta espee- sa. Era uma noite clara do estio, com um poo rutilante de constollaçõe.. O moço principe fnha resolvido viver entre as fe- ros, as quaes dominava com o som magi- eo do sou instrumento. E foi numa rocha negra o áspera que elle encontrou uma toca para alojar-se. Primeiro sentou-se ® •entiu oo rosto o darão suavíssimo da q lua. Depois, pegou da flauta...ibt A noite continuava do allucinar. Os pri- meiros sons ospnlharam-so pela floresta cerrada, o houvo como quo um hiato na rida agresto: os pássaros tremoram nos ni- nhos, espantados da melodia daqueila voz, as fontes pararam do gomor, porquo oa gemidos daquolla voz oram mais maguados que os sous gom idos. E o principo encantado continuou a to- car por muito tompo, ató quo a lua se- rena desapparccou do outro lodo sorra o as cstrollas brilhantes foram morVondo tranquillamonto no negror do céo pro- fundo. III O principo, som sabor, foi morar naquol- la floresta quo orn dominio do um roi po- dorosissimo, Esso roi tinha uma filha, quo ori a mais formosa princeza da torra. A princeza tinha ouvido, á noite, da janella do sou quarto, aquollo som marnvi- lboso. Tovo, a principio, um estromechnon- to do susto, quo «so transformou logo numa sonsação do encanto. Marcou, mais ou mo- no.i, ua floresta, o ponto do ondo sabia aquollo som o no dia seguinto nada disso. Mal dosahrochon, porém, a aurora, bar- rando o horizonte do sanguo, a princeza, quo não havia dormido duranto toda a noite, sabia acompanhada sômonto do seu galgo. E tomou o caminho da floresta, cs- palhando pela manhã luminosa todo o cs- plondor da sua belloza. Quando chogou ao ponto marcado, por mais quo oxaminasso, sômonto viu nquolla grando rocha aspora, om cujas arestas his- pid,as o sol batia, arrancando vivas soin- .Ilações metallicas. Tovo um grando des- animo o sontou-so perto da rocha, á boira do uma Iympha crystallina, qv.-> fluia clara pola floresta abaixo, cantando timidamon- to nos soixos. E fitou domoradainento o regato tranquillo. A princeza nunca amara na vida. Ao pa- lacio do son pao tinham accorrido muitos NOTAS No Sonado não houvo, hontom, numoro para sessão. Na câmara dos doputados o sr. João Sam- paio oecupou-so dos projoctos n. 21, quo nu- toriza o govorno a contractar a constru- cção do escadas para poixes nos saltos dos rios do Estado, o n. 19, quo estabeleço as divisas do Santa Cruz da Concoição com os municípios limitrophes. Sobro oste projooto ficou com a palavra o sr. Almeida Prado. A roquorimonto do sr. João Sampaio foi enviado á comniissão do Justiça, depois Je approvàdo om primoira discussão, o pro- jecto quo dispõo sobro promoções na força publica. Pelo adoentado da hora ficou mais uma voz adiada a continuação da discussão do projecto do montepio dos funecionarios pu- blicos. Na hora do oxpodionto o sr. Freitas Vai- lo mandou á mesa dois parecoros da com- missão do Instrucção Publica, o o sr. Mo- raos Barros pediu quo no projocto quo cria a comarca do Pitanguoiras fossem juntes diversos documentos quo lho chogaram ás mãos. O sr. Edgard Forraz mandou á mosa um projecto criando na capital o oitavo ta- bolüonato do publico o notas. A roquorimonto das commissões reunidas do Fazenda o Obras o da do Fazenda, cm parocores quo foram approvados, o podor executivo vai sor ouvido sobro a potição do sr. Cornolio Schmidt, solicitando concessão do uma linha forroa do Santo Antônio do Juquiá a Itauna, o a respoito da proposta do pintor Oscar Poroira da Silva; para quo o Estado adquira o sou quadro histórico «A fundação do S. Paulo». Entro os papois do oxpediento, foi lida uma potição do Eugênio Duchotnin, soli- citando favores para o aprovoitamonto das fibras toxtis existentes no Estado. O poti- cionario allndo á onormo quantidado do fi- bras quo possuo o torritorio do S. Paulo, om estado nativo, o nuggoro a convoniencia do proparo dessas fibras por um processo .1., sou invento, desonvolvondo-so, assim, uma industria nova, accessoria da do café, e quo . contribuirá para quo o paiz so liberto Ja príncipes eclobres o ricos. Mas a todos a jmpò'rtação da matéria prima necessária ao princeza recusara. Não onconfcrara ainda fabrico da saccaria. A exploração da in- um quo tivesso o podor do captar-lho o'dustria sorá feita sem ônus para o Estado, coração. Podia ser tão mais felizI Tinha ooiação o mocidado para amar com lante ardor, o, :io emtanto, vivia tão só!.,. Elln pousava nessas cousas tristes, quan- do üm som do queixumo, propagando-so ni serenidade do ar chegou ató aos sous ou- vidas angustiadamoiito. Ella sontiu uni estremecimento: voltou o rosto: o, ao dar com a vista naquello homem, recuou hor- rorizadn. Qu«'z fugir: correu: corria-lho atrás aquello som do mngua, a oxpressão dolorosa daquelle soffrimonto, quo a oha- mava, quo a prendia... A princeza parou o tapou os olhos com as mão3. Ficou por muito tompo. Ficou it i quo a flauta cessou do soluçar. Em seguida, tomou o caminho do pala- cio, impressionada o silenciosa. No outro dia voltou. E voltou duranto todos os dias que so seguiram. A principio, ouvia a Itarrnpi.ift rliujunlla nnisirn. flo Tiwtn vírn.- do, adorando mento com a alma, não com os olhos, aquollo estranho art. tn. De- pois, foi-so acostumando a fital-o, ató quo um dia so approximou do principo. E ollo contou-lho toda a sua desgraça. Seria sempro foio assim. Ignorava os moti- vos. Suppunha ter sido um castigo quo merecera sou pao polas mnldades quo es- palhara na torra, Depois do uiri siloncio, o principo pediu quo a •princesa so afãs- tasso: ollo era um monstro; somente tinha o diroito do vivor entro us feras... A princoza deixou cahir di.as lagrimas amargas. Ella amava-o. Amava-o, não pelo encanto irresistível do sou instrumon- to, mas tambom pela infelicidade do prin- cipó. E foi chorando para o palácio. E lá, á proporção que os dias so passavam, olla mais a mais definhava do dor. IV No palácio todos ignoravam a avontura da princeza. Sou pao, quo ora um roi benigno, mar- tyrizava-so com o seu soffrimonto, Pro- curava consolal-a por íoí.ob 03 meios, po- diiido-1!io insistentemente quo dissesso a causa do seu posar. E tante insistiu, quo um dia ella disso: ²Amo, mou pao. Então o volho rei quiz saber o nomo do preferido. Ella, em rosjiosta, encondou o rosto nas mãos o soluçou por muito tom- po. Então o roi, commovido, falou solenne- monto doanto do toda a corto rounida: ²A princeza vai casar, Eu não co- nlicço o noivo. Iilas o noivo sorá o esco- lhido do sua vontade, seja ollo quem fôrl Houvo um espanto no salão do paço. Todos commcntavam baixinho, medrosa- monto, pelos cantos, nquolla imprevista resolução do monareha, E no outro dia, quando a princeza con- duziu pola mão, ató ao altar, aquollo mons- tro humano, um arropio do horror agitou os circu. ístautes. Todos uquellos rostos traduziam uma grando estupefacção. O volho rei, a um cnnto, derramava si- lonoiosamento uma caudal de lagrimas sen- tidos, e a nua cabeça honrada, coborta do cabolloB brancos, tombou para o peito, num desalento do morto. Um pesado silon- cio opprimia... No emtanto, mal o sacerdote abençoou o casal, a sala .toda tremeu num choque vio- lento. Uma nuvem passou por todos cs olhos. Quo eraP Nesso momento, o palácio do pae do principe so desencatara longe, e alli, naquelle outro palácio, om pleno altar, appareceu um jovon prinoipo, o mais lin- do do mundo, dando a mão de esposo á princeza mais formosa da terra. Baptista JUNIOR. <>.•>>•:••<•••:•••;•••:•••:•••:•••:»••:•••:••.:•••:••.:•••:•••:•« Realizou-se anto-hontom, om Paris, a cerimonia da transladação para o Consor- vatorio do Artes o Officios do aeroplano em quo o aviador Bldriot fez a travessia da Mancha. O «mairo» da cidado ingleza do Dou- vres, ondo o aviador fez o «terr isago», veiu especialmonte assistir á oerimonia. O cortejo que era numeroso o ladeado pólos guardas municipaes, seguiu pelos Campos Elyseos o os boulevardes, sendo o aviador vivamente acclamado pola multi- dão. Depois de feita a entrega do apparelho no Conservatório, o cortejo so dirigiu para a Prefeitura, ondo o prosidonto do Conse- lho Munioipal, se felicitou pelas demons- trações de sympathia entre a França e a Inglaterra, quo o feito de Blériot provocou. ' sr. Saimor, prefeito do Sena, falou tam- htm no «esmo sentido. quo so limitará a concedor premios ató í cifra do dez milhões do kilos. A potição foi encaminhada ás commissões do Agricultura o Fazenda. Ao regressar da estação do Salto Grande do Parahápariomá, ondo fôru assistir á inauguração da linha de Tibagy, da «So ro. ibana Itaihvay», o dr. Albuquerquo Lins, presidonto do Estado, or.viou ao dr. Nilo Peçanha, presidente da llepubli- oa, o seguinto telogramma: «Assisti ás festas dil inauguração da estação do Salto Grando do Parnnápano- ma. Congratulo-mo com v. exa., o felicito-o por esto auspicioso facto, om bom da prós- peridado da nossa pátria. 0 nomo de v. oxa. foi justamento nc- clamado, nas demonstrações do regosijo publico. Affectuosas saudações. Albuquerque Lins.» Ao Ui. Prnucluc.) BA, miniotro cio Viu ção, o dr. Gonçalves Barbosa, chofo do districto tolegraphico do S. Paulo, diri- giu o seguinto telogramma, sobro a inau- guração linha do Tibagy: iiCongrntulo-ino com v. oxa., pola inau- guração dn linha do Tibagy, evite as es- tações do Ourinhos o Salto Grando do Pa- raniípanoma, a quo acabo do assistir, no desempenho honroso da incumbência do representar v. exa. Respeitosas saudações. Gonçalves Barbosa.» Deverá seguir hojo do Rio Cloro para A- raras, om companhia do conogo Carlos Cer- queira, sou secretario particular, d. João Nory, bispo do Campinas, quo onda om vi- sita pastoral polas parochias do Bua dio- ceso. Em Rio Claro, d. João Nery foi alvo dns mais inoquivoens domonstrações do sympa- thia o respeito. Em substituição ao dr. Dino Buono, que partiu para Buenos Aire3, assumiu a dl» recção da Faculdado do Diroito o dr. Bra» silio Machado, lento mais antigo desso os- tabelecimento. Os luxuosos carros quo a Companhia Pau- lista mandou fabricar para passagoiros estão soffrendo experiências do trafogo no leito da estrada inglozn. Os passageiros quo quizerem utilizarão delles pagarão, além da pasagem do pn- moira, mais 25 por conto sobro o sou preço. Cada comboio levará um destes carros. A Santa Casa do Misoricordia o Hos- pitai do Morpheticos do Ytu', Santas Ca- sos de Misericórdia do Bragança o S. Car- los do Pinhal, foram declaradas om con- dições de receber ns subvenções votadas pelo Congresso do Estado. Com destino a Rotterdam o Hamburgo, sahiu anto-hontem do Santos, o vapor alie- mão «Habsburg», da Hamburgo America Linio, com um carregamonto do 102.270 saccas do café, sondo 93.200 para Rotter- dam o 9.076 para Hamburgo. Duranto a actual safra é osto o maior carregamonto do oafó quo tom sabido da- quollo porto. * Pola^estação do Vallinhos foram expor- tadas ató agora mais do 6.000 saccaB do oafó. Ponsa-se quo ató ao fim da safra a oxportação so clovará a mais do 9.000 sac cas. * O «Jornal do Commorcio» publicou hon- tom os seguintes telegrammas do Buenos Aires: «A «Pronsa» faz novos commontanos ao discurso do barão do Rio Branco no dia 0, com referencia á rectificação publicada no «Jornal do Commorcio» e que o «Diário» e a «Nacion» transcreveram na integra. Diz a «Prensa» que a idéa da «entente» cordial ontro a Argentina, Brasil e Chile ó antiga, tondo sido proposta pela Argen- tina em 1907, o quo o Brasil se oppoz a isso. Não preciso insistir na rectificação que o caso merece, porquo o «Jornal do Com- morcio» explicou por miúdo, ha um anno, tudo quanto se passou-então.. A idéa de uma cordial approximação politica ontre o Brasil, a Argentina o o Chile, partiu do Brasil o por ella trabalhou o sr. barão do Rio Bronco, mesmo antes da carta quo em 5 do setombro de 1905 os- creveu ao sr. Gorostiaga o se tornou bas- tante conhecida. Em 1907,* quando o sr. Zeballos foi ministro, ontrou a trabalhar, para uma alliança entro a Argentina o o Chile, com exclusão do Brasil. Dizia aos sous íntimos que o quo queria era soparar o Chile do Brasil, isolar o Brasil na Ame- rica do Sul. Tendo o Chilo íeito questão da entrada do Brasil no projectado accor- do, o sr. Zeballos não deu andamento ao seu projocto, e em 1908, instado pelo govorno chileno, ooncordou nisso, mas que- rendo que o accórdo fosse entre a Argen- ,tina e o Chile, para que o Brasil adherissc a ollo, como poderiam àdhórir o Poru' o outros nações do continonto. Por sor parti- dario do triplico accórdo urgontino-brasi- loiro-cbilono, foi o ministra argontino om Santiago, sr. Anadón, chamado a Buonos Airos, om 1908, incorrondoTno desagrado do sr.« .ohallos. A proposto zoballesca do 1907 foi. portanto, muito posterior A sug- gestão do sr. Rio Bronco do 1901 a 1903 o muito differento dollo, jhjís são cousas ossencialmonto divorsas ui». intelligencia cordial enfre a Argentina, o Brasil e o Chile e, uma alliança entre-a Argentina e o Chile.»,iái * ii Dizom do Londros para Borlim, quo o ministério das Colônias Allomanha on- carregou um syndicato db Antuérpia da venda dos diamantes quo . :'orani adiados no sudoeste da África nlloríi, , * -fS&L Hontem, ás 8 horas da lirdò, .o"saião da a Sociodado Paulista do líricultilra, ro- uniram-so om grando nuniflro industrifiiS com o fim do tratarem da 1 rganizáção do Contro Industrial Paulistajjtíioi ncclan.ado para presidir a rounião «Sonscllioiro dr, Antonio da Silva Prado£|ijtle accoitou o convidou para secrotarios "qá,'srs. Jcfforson Barreto o Oscal L. RiboiaÊ Lido o projocto do ostatuvbs e dopois do sobro cllo falarem os srs. Aloxondro . ici- liaiin, coronol Bonto Piros do Campes, Cao- tano Poppo, Nicolau Mattii-nzzo o Horacio Borlink, oprosontando cmenJns, quo foram approvadas com os estatuto, seguiu-so a oloição dn primoira directorjá, quo ficou as- sim composta: Presidonto, consolhoiro Antonio da Sil- va Prado; primeiro vice-prjsidento, condo Asdrubal do Nascimento;' sogundo dito, c, m. Francisco Mattorozzaíj torcoiro dito, coronol Bonto Piros do Cairmos; secretario gernl, cav. Rodolpho Cresta; primoiro so- cretario, Alcobiados dé.C^ftpos; segundo dito, Oscnr Luiz Ribeiro;primoiro thesou- reiro, com. Leoncio Gurgcb; .segundo dito, Jofforson Barroto."% Consollio fiscai: cav. Pi«.;tti Gambá, dr. Carlos do Campos, com. J_jó Puglisi Cor- bono. Conselho consultivo: Roôv«Ipho Miranda, Nicola Pugliso Carbono, Alexandre Sicilia- no, Manuel Guedes, coronol Bonto Qui- rino dos Santos, Luiz Manujpl Pinto do Quoiroz, Francisco Amaro, Mtôluol José da Fonseca o Carlos Ootteror, Jfc A nova directoria rasolvouBsunir-so sab- bado, ás 3 horas da tardo, _K» mesmo local para tomar doliboraçõcc sobtó o Contro. ' % Jft* *. VJ Por acto do liontem, a' Amara syndical do corretores deferiu o reqjicrimonto do corretor dr. Oscar Moreira* (podindo n co- tação o a negociação na" bjólsâ, do 2,000 acções da Companhia Cooperativa Constru- ctora o do Credite Popular, .«Jo volor nomi- nal do -TOI? cada uma, sondo/1.952 acções integralizndas o 48 ditas oo_Ú40 por conto realizados, no total do 100:000$. Nas declarações prestadas pelo oxplo- rador Roberto Poary ao Glub Arctico, de Nova York, o por esto publioa-las, citam- so os testemunhos dos esquimós do Etah, quo fizeram parto da oxpèdição do Cook, cm demanda do Pólo Nortç. V Segundo os referidos testemunhos, ontro os quaos não ha a menor !çoritrudição ou discrepância, «Cook não foi'além do pri- meiro corte do águas livros* nos gelos, ao norto do cabo Thomns -Jí»!,!*]) atd. Dahi, voltou-pura í». a;' * gywf**.* -- - p As declarações estão assignados por Pcary, capitão Bortlott, profossor Mao Millan Borup o o negro Hausen. Os esquimós foram interrogados, pri- moiro soparada, dopois conjuntamente. E quando elles iam falar, Peary ausentava- so, para quo so não pudosso dopcis dizer quo dollo haviam os esquimós recebido qualquor indicação ou traggestão. O engonheiro Josó Pires do Rio, man- dado aos Estados Unidos pelo sr. ministro da Viacão o Obras Publicas, pnra estu- dar o sorviço dos portos marítimos, don- tro do um anno, o incumbido ultimamon- to do examinar, naqúollo paiz, as instai- loções da «Mead Morrison», sobro a des- carga do carvão, manganoz o trigo no cáes, solicitou permissão para demorar-so alli mais tres mezes. O sr. ministro, dopois do ouvir a com- missão fiscal o administrativa das obras do porto do Rio do Janeiro, concedeu mais aquello prazo. Vai sor expedida, polo ministério da Fazonda, aos dolegados fiscaes do Thesou- ro nos Estados, a seguinte circular: «Na conformidade da decisão deste mi- nisterio, sobro os processos dy restituição do diroitos, a quo so roforo o offieio da Delegacia Fiscal do S. Paulo á directoria das Rondas Publicas, n. 72, do 7 de ngos- to ultimo, rccommcndo aos dolegados fis- enes nos Estados quo não enviem! ao» Thesouro processo nlgum para restituição do diroitos pagos nas Alfândegas, em quo os respectivos inspectores não tenham pro- ferido despacho nostes termos: «Restitua- so a importância do $, sendo $ em ouro o $ om papel. EBtando encerrado o exor- cicio por onde devia correr a deBpesa, so- licito-so da Delegacia Fiscal o eredito preciso pora o pagamento». cção sudoeste o voltaram ú torra do Hoi- borg, a um ponto situado a oosto daquol- lo ondo tinham doixado um rofugio. Nesso rofugio doscançarain, dormindo quatro ou cinco *»ozcs.» Os esquimós indicaram minuciosamonto num mappa o caminho porcorrido. «Tondo assim descançndo, puzoram-se do novo om marcha parn a terra do Amun" dikingucs, ondo mataram um boi.» Esta parto do testemunho dos esquimós comprohondo o periodo durante o qual Cook pretendi, ter ido no Polo Norto o voltado. Do conjunto das respostas dos esqui- mós, resulta quo não mataram mais caça, nom cavaram outro rofugio, nom perdo- ram cão algum, voltando á torra com os trem', carregados. E ois o quo torna mntcrialmonto impossível a historia do ha- vor Cook attingido o Polo, porquo, ontão, ter-lhe-ia sido necessário transportar vi- vores para tros homons o vinto cães, o pa- ra uma viagom do 1.040 milhas goographi- cos om dois tronos. SUPREMA ANGUSTIA O monitor «Pernambuco», que se acha cm construcção no Arsenal do Marinha, no Rio, será considerado uni .avio de torcoira classo, tendo por distinetivo o n. 43. A sua lotação sorá compgsta do um com- mandante, quatro officiaeslnforiorcs, um commissario, tres machinistaB, um fiel de segunda classo, um enfermeiro di sigun- da classo, tres mechanicos, dozo foguis- tas do differentes classes, üm contra-mos- tro, um sargento, dois cabos, quatorze marinheiros, dezoito grumetes, dois cozi- nhoiros, dois dispenseiros e cinco criados. O total da guarnição será do 71 ho- mens. Annuncia-se em Lisboa, que d. Manuel apresentará brevemente á Academia das Scienciás documentos históricos relativos ao periodo da invasão napoloonica, desço- bertos nos arohivós e na bibliotheca do sua casa. As previsões orçamentarias da Rússia para 1910 são as seguintes: Receitas ordinárias, 2.635,800.000 ru- blos; despesas ordinárias, 2.510.000.000, receitas extraordinárias, 10 milhões e des- pesas extraordinárias, 120 milhões. As alfândegas francozos nos primeiros novo mozes desto onno, arrecadaram em direitos de importação, 4.338.638.000 fran- cps e do oxportação, 8.988.409.000 fran- E' esta, nos seus tópicos principaes, a narrativa dos esquimós, de Etah, compa- nheiros do dr. Frederico Cook, na sua ex- podição ás regiões areticas: «Dopois do haver dormido num campo, em companhia dos quatro* ultimos esqui- mós, Cook mandou para trás dois delles o soguiu oom os outros dois na direcção norto-noroesto. Levavam dois trenós e 20 cães, Venoida a primeira «etapa», encontra- ram um corte de agua livre, margeada por um despedaçamonto de gelos, difficillimo ou impossivel de atravessar e que, de facto, não atravessaram. Dahi tomaram a dire- O acadêmico Armando do Azovedo Sodré representará a segunda sério medica do Rio do Jnnoiro no sogundo Congresso In- tc-rnacionnl do Acndcmicos Americanos, quo so reunirá om Buonos Aires. O prefoito do Di.*»»ricto Fodoral visitou anto-hontem a Exposição Parreiras, mos- trnndo grando interesso pelos trnbnlhos ox- postos. Apreciando o itcroquis» du «Morte do Estudo do Sá, o fundador da cidado do Rio do Janoiro, o prefeito cncommendou ao sr. Antônio Parreiras o quadro sobro o assumpto roforido o quo deverá ser collo- cado no salão do honra do palácio da Pro- feitura. O quadro terá quatro motros por dois metros o cincoonta, pelo preço ajustado do quinzo contos do réis, o doverá sor on- treguo no prozo máximo do tres annos. A Grando Companhia dos Telegraphos do Norto accoitará, a partir do 15 do cor- ronto, polas vias Kinchta o Vladivostok, tologrammas do imprensa trocados entro Allemanha, Áustria, Dinamarca, Hespa- nha, Franta, Grã-Bretanha, Hungria, Ita- li i o Noruega, do uma parto, o Japão, Co- réa, China, Hong-kong o ilha Formosa, de outra parto, o ontro Haspanlin, França o Grã-Bretanha, do um lado o Philippinns do outro. As condições do acecitação dos telegram- maa do imprensa são as das companhias Enstern. O Instituto Histórico o Geographico do S. Paulo transferiu o dr. José Boiteux dn! dnasq dos sócios correspondentes para a dos honorários, em nttenção nos serviços I quo prestou no primeiro Congresso Braai-.l leiro do Gcographia, no desempenho dol cargo de primoiro secretario.Foi eleito, por unanimidado do votas,! sikiío correspondente o dr. Augusto Olym* pio Vivoiros do Castro. Satisfazendo á requisição da commissão do Finanças da câmara federal, o sr. mi- nistro da Agricultura, enviou o relatório apresentado polo sr. I. C. Whito, chefo da commissão do estudos dns minas do carvão do pedra do Brasil, ondo estão detalhada- -monto -.-xposl^ os resultados das investiga- ções a quo 'procedeu a roferida commis- são. O mesmo ministro informou haver rro- vidonciado para quo o chofo do Serviço Geológico o Minoralogico do Brasil preste outras informações sobro o assumpto, ver- balmcnto ou por escripto. Ao siib-prefoito do Manaus dirigiu o sr. ministro da Viacão esto tolegramma: «Em resposta ao vosso telogramma com- municandn a installação do Congresso In- tornacional Seringuoiro do território do Acro, dovido á vossa patriótica iniciativa, congratulo-mo com os acroanos pelo grando acontecimento, promissor do nova ém do progresso o ongrandecimonto da riqueza nacional. Saudações. Francisco Sá.» O «Minas Geraes», como foi noticia- do, estará no Rio, om dezombro. O po- doro60 couraçado doverá partir do Glasgow no dia 20 ou 21 do novembro, virá com marcha econômica o tocará em S. Vi- cento. Essa escala, aliás, seria perfeitamon- to disponsavol si o sr. ministro da Mari- nha não desejasse quo o nosso primoiro «droadnought» soffressoom S. Viconto li- goira limpoza do machinas. Soria dispen- savol porquo o «Minas Geraes» podoria vir directamento ao Rio, o ainda voltar a Glasgow som ter nocessidado do tomar car- vão ou agua. A câmara dos doputados federal appro- vou ante-hontem, om segunda discussão, o projocto da commissão do Marinha e Guor- ra concedendo vitaliciamonte ás viuvas ou, na falta destas, ás filhas solteiras dos offl- ciaes o praças dos corpos de voluntários da pátria o da Guarda Nacional qu falle- coram om consoquencia do ferimentos re- cobidos na guerra do Paraguay, o moio sol- do, pela tabeliã vigente, correspondento aos postos em que se odiavam. * Diz o correspondente do «Daily Tole- graph», om Tanger, quo tendo o sul- tão do Marrocos, Mulny-Hufid, declinado toda o qualquor responsabilidade quanto á segurança doB extrangoiros nos districtos de Andjcra, Quadra o Fahs, as legações resolvoram responsabilizar o sultão pelo qué pudeBse sucoeder, não nos referidos districtos, como em qualquor ponto do Império marroquino. * O quarto anno da Faculdade de Medi- cina do Rio elogeu, anto-hontom, repro- sentante junto ao Congresso Internacional de Estudantes que se reunirá cm Buenos Aires, o sr. R. S. Toixoira Mendes. Durante a somana finda falleceram nes- ta capital 133 pessoas, sendo por: sarampo. 4 -, diphteria, 1; grippo, 1 -, febre typhoide, lj tuberculose, 11; syphilis, 2; cancros, 1; ankylostomiaso, 1; affecção do systema nervoso, 13; do apparolho circulatório, lí; do digestivo, 85; do respiratório, 29; do urinario, 1; accidontes puorperaes, 1; affe- cção da pollo, 1; dobilidade congênita, 1; mal definidas, 3; nascidas mortas, 16. Dos fallecidos oram do sexo masculino, 78, e 55 do feminino; 111 nacionaes o 22 extrangeiros. . Houvo na mesma semana 279 nascimon- tos o 35 casamentos. Os inspectores sani- tarios vaccinaram o revaccinaram, 1.&14 pessoas. AS AVENTURAS DE CAPESTANG. Romanco histórico do tempo de Luiz XIII, por Miguel Zévaco. Um volume nitida mente impresso, 2$000; polo correio, mais 500 róis para o porte. Â' venda no escriptorio desta folha. GUDERIN Anemia, fraqueza geral, moléstias das senhoras. —• L. QUEIROZ . OOMP. Fatigcda, norvosa, quasi suffocnda polo calor intenso quo fazia, Ella atirou-so sobro o canapó do vimo, ncnn_iogand<i. carinhosamonte, do corpo osbolto, floxivcl, as almofádas do seda malva o rocostando a bolla cabeça loura numa tropadoira do jas- mins floridos quo atapotava a parodo Jo terraço. Impulsivamonte tirou do soio um bilheto oscripto om papol azul, encimado por um inunogiamma do ouro, quo o criado na ves- pora lho ontrogara indifforontomonto o quo havia sido um aguilhão para a sua alma sontimcntal o amorosa. E, pelo quinta voz, lou as duas linhas traçadas nelio, opressadamonto, com uma artistica letra fina, uloganto o clara. «Clioguoi hontem do Oriento. A minha primoira visita é pora a minha Amiga. Es poro-mo ao moio dia». ²Não, docididamonto, isto precisa aca bar. Não posso doixar continuar esto esta- do do cousas. Sou a mais criminosa de todas us mulheros I Mas, apesar deste desojo supremo do dai- fim á aventura quo tanto a prcoecupava, desdo pola manhã Ella não fazia outra cousa sinão cuidar da recopção do sou hos- podo. Vestira-so do volludo negro, como ello gostava; espalhará pelos vasos violetas frescas, a sua flor predilocta, o ató fora í cozinha mandar arranjar um almoço sim- pios, bem á franceza, para ouvir dos seus lábios o ologio habitual do outros tempos —« aqui come-so melhor do quo no Ki- cho». O calor abafava, rim noroesto escaldante amortecia todas as energias o Ella, com os nervos frouxos pela emoção, cerrou lenta- monto as palpobras o começou, solitária, a evocar do coração, lembrança por lembran- ça, o reconstituindo-.!, toda a historia do scu trágico amor, quo agora parecia ir rccoiuj- çar mais forto o empolgante, a despeito Ji recusa apparente do sou espirito. » m « Casaram-n'a aos quinzo annos, com um homom rico. Nunca tivera até alli a ír.cnar emoção affccliva. Os seus paes julgavam quo a felicidado do uma mulher está uos estofos ricos, nas equipagons faustosas o nns joi.-u caros. Enganavam -so; o sou co* ração palpitava por alguém quo vivesse, sòritisso o amassa como Ella; o por isso tor- naram-n'a uma infeliz. O marido, a principio, foi um bom. A mo- cidado da esposa excitava-lho os sentidos gastos, o isso o contentava; tudo oram ca- rinhos, ternuras o moiguices. A sua lua dj mel, porém, durou pouco. Alguns mezos dopois, negócios retinham o seu companheiro fora do casa ató a dos- horas. As refeições Elln sompro as fazia só, chorosu, triste, longo dos seus. E uma bel- Ia noito, o dono do sou corpo ontrou para o quarto, ébrio, desalinhado, a gaguejar uma canção lubrica. Começara o mártyrio. As scenas suecediam-so todos os dias, até quo corta vez lho trouxeram o esposo dos- accordado, Bem sentidos, a estertorar como um agonii.. Fulminara-o uma congestão, no moio do uma orgia, entre cchampagno» e loureiros. Chamaram o primoiro medico quo onco.i- traram. Era um rapaz louro, recem-cliogu- do da Europa, quasi um desconhecido, nuo morava em fronte, num chalot suisso cerca- do do trepadeiras o do cyprestes. O medico, duranto a longa doença, havii sido mais do quo um amigo, um dedicado. E nas longas noites do vigilia, ambos con- versavam, trocavam opiniões o cresciam ua intimidado o na affoição. Ello nascera ao Rio. educara-so om Paris. Havia sido in- terno do grande Charcot, vagueara polas corredores da velha Salpotrièro o fizera- so um sábio. Mostrara-lho muitas vozes re* vistas cheias do trabalhos sous, livros, em idiomas estranhos, ondo o seu nomo era citado a cada pagina. Demais ora um tom- porainonto extrauho, indofinivol: mixto Je sceptico o do romântico. Vibrava como ella. tinha o mesmo pensar, possuia idontico son- tir. O amor era inovitavol, o, realmente, ello não tardou a vir; o o idyllio, nasci- do á beira do loito do marido,' fruetifi- cava nas entrevistas a dois passos do quar- to, ondo o doento, agora homiplegico, ar- rastando a lingua, com a faço desviada e os olhos encovados, pagava numa immobi- lidado mórbida os conseqüências dos seus vícios. E encorajados pela dobilidade do enfermo, quo não podia andar, elles lovavam á impu- doncia os sous carinhos. Bcijavam-so, abra- çavain-so, alli, a dois passos do desgraçado. üm dia, porem, quando estavam nos bra- cos um do outro, enlevados, som bo pro- oecuporom com cousa alguma, suecedera- lhes um facto assombroso. O marido ouvira o som dos beijos, quo cs- talavam, e, galvanizado pelo ciúme, recupe- rara os movimentos. Arrastara-se como um doido até ao aposento próximo, o, soguran- do no batente da porta, arrogalando os o- lhos, quo lhes saltavam fora das orbitas, hirte, tenebroso, com suas grandes barbas mal cuidadas, lançava sobre os dois um o- lhar do maldição. Depois, transformando o rictus sardonico da dôr, quo lho sulcava a faço macillonta, num sorriso leve e prazentoiro, om que se dissolvia a ferocidade do seu semblante, dea uma grande gargalhada, longa, sonora. Estava louco. E isso não estancara a sua desgraça. O sou amor ora mais forte do quo a loucura. O adultério continuou. As irns do marido, o medico os apagava oom bonlons o confoitos, como si so trotas- so de uma criança. Um bello dia, o amante partiu. O remorso viera o ambos combinaram separar-se. Elle foi rodear o planeta, oUa estabeleceu-so uo campo, junte do marido domente e do uma velha tia solteira. Mas hojo o homem adorado voltava. Era necessário acabar com isso. .*• Retiniu a campainha do portão. Um auto- movei entrou, no seu touf-touf isochrono, pelos alamedas do jardim. ²E' elle, meu Deus I Como está bonito 1 E, oomo uma criança, desceu as escadas do mármore, a correr, e atirou-se nos braços do joven doutor, que, correeto como um «gontlman», com uma gardonia na lopelln, descia radiante do coupé para dar-lho dois longos boijos na faço, sonoros, cantantes oo- mo a cascata quo a alguns passos so despo- nhava ontro um abysmo do rochas matizo» das do musgos vormelhos o do lichens poly- obremos... Jayme do LARA (•) E' o novo pseudonymo do Carlos da Maia, o fino literato do «Coso do Conscioncia», que resolveu adoptaho por oxistir, om San» tes, um jornalista quo usa o mesmo f;cu- donyrao. *4'P*P*P*P*p*p*p*p,*p*p*p*Q*p*p,»pi SABA0 INFANTIL Durável o bora, to UARUEL & COMP. »*• <>"!>»¦"_•«>•.;,»•..<'> «o «<•>•$»$»$ *p*p*pt VINHO UO PORTO BARUEL Puro do uvas. >.•«. «O•**>••>»?.?•<.•«.•>•«.•?.?•«•¦•..©oe», ¦ dpa Lffiai SENADO REUNIÃO EM 14 DE 0UTÜI1110 Presidência do sr. Duarte de Azevedo Ao moio dia, feita a chamada, verifica» so a presença dos srs. Pinto Feiraz, Ga- briel do Rezende, Alello Peixoto, Jorgo Tibiriçá, Cerqueira Cosar, Guimarães Ju» nior, Cesario Bastos, Almoida Nogueira, Duarte Azevedo, Siqueira Campos, Ro- drigo Loito o Horculunn do Freitas. Estando presentes api^nas dozo srs. se» nadores, deixa do ser lida a acta da ses- são anterior. O SR. l.o SECRETARIO seguinte conta do EXPEDIENTE E' lida o vai a imprimir, a seguinto nEnAOçÃo para 3.(i niscussÃo no pnoracTO N. 1, DE 1909, no SENADO .43 commissões dc Legislação e dc Jus- tiça ojjcreccm redigido, conforme o ven- vido em ultima discussão Senado, o' projecto seguinle: Art. l.o Emquanto niio fõr prcmulgado o Código do Processo Commercial, será applicado ás l.trns de câmbio õ notas pro» missorias o processo estabelecido pelo ca- pitulo 13, da lei federal n. 2.014, de 31 do dezombro do 1908. Art. 2.o As disposições processuáçs dn lei federal n. 2.024, do 17 do dezembro do 1908, o do decreto estadual ri 1.237,., de 23 do setembro do 190!, expedido em execução da loi n. 937, do 18 do agosto do mesmo anno, serão observadas nos pro- cessos do failencia. Art. 3,o Rovogam-so ns disposições em contrario. Sala dns commissões do Senado, 11 da outubro do 1909. Almeida Nogueira, Gabriel dc Rezende, Mello Peixoto, M. P de Siqueira Campos. Feita a segunda chamada, verifica-se não ter comparecido mais nenhum sr. se- nador. Deixam do comparecer, com cau- sa participada, os srs. Dino Buono, 1'ailua Salles, Bernardino do Campos, Rubião Ju- nior o Rodrigues Alves, o sem participa- ção os srs. Lacerda Franco, Bento Bicudo, Gustavo de Godoy, Ignacio Uchôa, Luiz Piza o Ricardo Baptista, Não hovondo numero legal, não ha ses- são. Lovanta-so a reunião, designada para 15 a mesma ORDEM DO DIA l.a parle Apresentação do projeetos, indicações o requerimentos. 2.a parle 2.a discussão do projecto r. 3. do 1909, da Câmara dos senhores Deputados, criai. do o districto do paz do «Miguel Calmou», no municipio o comarca do Rio Preto, com parecer favorável da commissão do Jus- tiça. 2.a discussão do projecto n. 10, do 1909, da mesmo Câmara, criando o convertendo escolas em vários municípios, com parecer favorável da commissão de Instrucção Pu- blica. l.a discussão da resolução icvocatorio n. 3, do 1909, com parecer n. 39, da commis- são do Recursos Municipaes, declarando nulla a tabolla do impostos approvada pela Câmara Municipal do ti. João da Boa Vis- ta o publicada por acto do prefeito do 4 do'novembro do 1908, na parto quo tributa os negociantes localizados fora do porimo» tro urbano em 2:000$000, por anno., (art. l.o, paragrapho l.o, letra A). CÂMARA 37.a SESSÃO ORDINÁRIA EM 14 DE OUTUBRO -Presidência do sr. Carlos de Campos Ao meio dia, feita a chamada, vorifica» so a presença dos srs. Cazemiro da Rocha, Antônio Mercado, Moraes Barros, Carlos do Campos, Cornolio Vioira, Edgard lor- roz, Estevam Morcolino, Eduardo Canto, Francisco Sodré, Gabriel Rocha, Ginlher- me Rubião, João Sampaio, Voiga Filho, Joaquim do Salles, Oliveira Coutinho, Froi- ta3 Vallo, Poreira de Queiroz, Josó Robor» to, Almoida Prado, Julio Prestes. Aura- liano de Gusmão, Mario Tavares, Paulo Nogueira, Vicente Prado e Victor Ayro» pa. Doixam de comparecer, oom causa participa,:-., os srs. Fontes Junior. Fran» cisco Martins, Azevedo Marques, Noguei- ra da Gama, Luiz Soares, Manuel Bento, o Oscar do Almoida, o, sem participação, os srs. Abelardo César, Alfrodo Pujol, An- tonio Lobo, Amaral César, Ataliba Leonel,. Benedicto Netto, Bento Bueno, Dano Bi- beiro, Moraes Filho, Paes do Barros, João Martins, Luiz Flaquer, Julio Mesquita, Pedro Gosto, Pedro de Toledo. Plínio do Godoy e Vicente Guilherme. Abre-se a sessão. 0 SR. 2.o SECRETARIO a acta in sessão anterior, que é posta em discussão, o sem dobate approvada. . O SR. l.o SECRETARIO conta do seguinte EXPEDIENTE Oppioio do juiz do diroito de Bobedouro, enviando as informações solicitadas sobre a conveniência da criação da comarca do Pi- tangueiras. A' commissão de Estatis» tica.. .... Petição de Eugênio Duchemin, solicitam do concessão de favores para o convenien» te aproveitamento de fibras textis» sem ônus algum para o Estado. A's commis- sões de Fazenda o Agricultura. São lidos, postos em discussão e, sem do* bote. approvados, os pareceres seguintes ¦. »',-'i y tmmtMii .;;„'..«;*.:.,.;.¦-., ''¦ ' ; . ; .:--.y. .'í«;;. ü*»íl»^^j^ sfeSfeii _u_^, . ^ m..mmym.:-mn-- »"¦_-»..• ,

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Page 1: com a Administração ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO … › Autores Espiritas... · 2017-08-02 · ,..,v

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1 .

|Mii l _B__m Js 11Itodiicçiío o Adminislrnçno

¦Praça Antônio PradoCaixa do oorrolo-D

!_ ELEPHONES - Itodaccuo n. 8Administração n, 620

Communlcados e annunciostratam-se

com a Administração

.W-N. 16.592Composto nm miioblnas «LINO»

TyiMC, o impresso oin prolo ro»lativo duplo.

ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO

ASSIGNATURAS

Brnsll — Anno.So mestro.

Extorlor — Anno .«Somostro

ÍIO.ÍOOOIfiÃOOOr,osuooHõfOOO

NUMI5BO AVULSO 100 réis

0 FLAUTISTAENCANTADO

(Conto para crianças)

iEra uma voz um roi quo maltratava o

Bou povo. Durante annos o annos, naqúolloToino, só so ouvia falar om forno, só soouvia falar om supplicio. Si acaso choga-vam ató oos ouvidos do roi na lainontaçõesdo povo, os gemidos do miséria, ello, ty-raunicamonte, mandava ropollir para lon-ge, para o desolação do um dostorro, nquol"los que o vinham importunar. O povo jánão podia mais com tantas opprossõcs. Opouquissiiro quo rendiam ns suas soarasmal dava para pagar ac pesadas contribui-ções do reino.

Uni dia o roi adoeceu gravomonto. Hou-ve por todo o roino um longo (suspiro doallivio, uma vasta oxplosão do ologria. Opovo, quo já não podia mais supportar a-quello roi, veria subir a rainha para othrono, a rainha, quo cra boa o generosa.E assim, os solfrimentos cessariam.

O rei adoeceu. Na agonia da morto, es-palhou polo quarto sombrio os olhos tris-tes do moribundo. Entro os áulicos quo ocorcavam, não havia um só quo tivesse abrilhar no rosto uma lagrima sentida. Omonareha fitou longamente o rotrato dosbous maiores, nobres o grandes, poudontesdas paredes. Esses haviam passado por nllio haviam sido bons. O rei tromou no loitode morto ante a sovoridado quo transparo-cia dos olhos das figuras. E, pola primeiravez, Bontiu-6o desgraçado. Pousou no malimmenso quo tinha feito no: homons. Son-tiú pesar sobro si a aceusação dos própriosmortos.

E tovo um longo estremecimento. Gon-templou por muito tempo o rotrato do suamãe. Só naquellcs olhares havia um clarãosuavo de perdão.

Anto a doçura inoxpriinivel daquello o-Ih ar do mãe, que tudo pordoa, o roi sentiupesar-lho r.o coração uma grando magna. Amagna de não ter sido bom na vida. A ma-gua do ter causado mal aos seus subditos.E o sou arrependimento foi tão profundoque cllo pediu quo todos so afastassem,poia queria rezar.

E rezou. Rezou longamente, com toda aMncoãò, com todo o ardor, com toda a fé.

No quarto escuro, um grando siloncio sofez. A espaços, ouvia-se somente um flobi 1respirar.

Depois, vieram chegando outros ruido.*..O escuro no quarto so fazia cada vez maisdenso. I.á fora, negra o feroz, a noite am-pia so extendia no espaço. E já vuravans paredes do aposento real o cortanteulular do vento no arvoredo. ,

..-, Do-repente, doutro do quarto do rei,voiu nascendo um clarão tonuo. O rei, nu-ma modorra, viu surgir uma mulher ex-tranhamento formosa, envolta numa chia-mydo aurorai, fulgurando num esplendorde pedrarias. A fada falou:

— O tóü arrependimento é sincoro. Uas6 preciso quo soffras. Tu não niorroriís; vi-verás petrificado, bom como toda a cortoquo to cerca, bem como tudo que é teu.Para teu castigo, só ficarás no goso do umEontido: a audição. Terás o ouvido somproalerta para ouvir as lamentações do teufilJio, que sahirá polo inundo a tocar uniaflauta, do torra em torra, de campina omcampina, do floresta rm floresta. E leufilho, quo é o principo mais lindo do mun-do, será transformado no lio moni maisfeio do universo. Para quo eu to descucau-te o desencante o teu filho ó preciso queello oncontro, feio assim, uma princezaquo o queira esposar.

Dopois, desapparc-ccti. A noito, negra oferoz, continuou a amedrontar lá fora,emquanto o vonto, a ulular sinistramenteno arvoredo, so insinuava pelas frinchasdas janèllas.

IIEm seguida tudo so immobilizou, potri-

ficando-se. As expressões do momento fo-ram conservadas. Pelos salões luxuosos dopalácio, nobres so conservaram em gestosde galanteios ás damas quo ficaram iiumo-veis com uma promessa a fulgir no olhar eum sorriso cantando na bocea. Pelas im-inonsas alêas do parquo real, crianças somarmorizaram a saltar os arcos, a porso-guir os pássaros esquivos. O vonto paroude rugir. O arvoredo, do um verdo inten-po, cobriu-rso do um lençol intormino donovo. E por tudo pesou a tranquillidadedo oncantamento.

Somente o moço principo não so achoupetrificado. Anto tal scona, olhou desvai-radamonte om torno: tudo silencio, mar-moro tudo. Só, a um lado, a sua flauta do•prata com incrustações do pedras precio-sas não perdeu a cor primitiva e rosplan-deoia na pompa da sua riqueza. Ello po-gou da flauta o tirou um som dulcissimofluo foi ecoar nos ouvidos do rei. Mas, nes-bo instante, o principe enfrentou um espe-lho o rocuou, num terror: cs pellos do suacarno rosada do moço tinham crescido des-mesuradamente. A expressão que tomou oBeu rosto ora uma expressão repulsiva demonstro. Uma baba viscosa escorria-lho doslábios trêmulos. 0B cabellos, do um louroardente, da cor do sol, tornaram-so do umacor negra e suja. As pernas lhe cambaram.Os olhos, que oram da oor azul do céo,tornaram-so vesgos.

E o principe, afogado numa tristeza im»men:a, sahiu sozinho pelo mundo, cboran-do pola sua flauta, unico bom que lhe res-tava, toda a angustia quo lho enchia ocoração.

. Vcgou por mares divorsos, andou portorras estranhas. Por toda a parte om quopassava, a sua figura inspirava horror.(Via fugir todos o quem dirigia a palavra.Ello ia pelo mundo afora, a pagar os ma-les quo sou pao causara na terra.

Uma noite, chegou a uma floresta espee-sa. Era uma noite clara do estio, com umpoo rutilante de constollaçõe.. O moçoprincipe fnha resolvido viver entre as fe-ros, as quaes dominava com o som magi-eo do sou instrumento. E foi numa rochanegra o áspera que elle encontrou umatoca para alojar-se. Primeiro sentou-se ®•entiu oo rosto o darão suavíssimo da qlua. Depois, pegou da flauta... ibt

A noite continuava do allucinar. Os pri-meiros sons ospnlharam-so pela florestacerrada, o houvo como quo um hiato narida agresto: os pássaros tremoram nos ni-nhos, espantados da melodia daqueila voz,as fontes pararam do gomor, porquo oagemidos daquolla voz oram mais maguadosque os sous gom idos.

E o principo encantado continuou a to-car por muito tompo, ató quo a lua se-rena desapparccou do outro lodo d» sorrao as cstrollas brilhantes foram morVondotranquillamonto no negror do céo pro-fundo.

IIIO principo, som sabor, foi morar naquol-

la floresta quo orn dominio do um roi po-dorosissimo, Esso roi tinha uma filha, quoori a mais formosa princeza da torra.

A princeza tinha ouvido, á noite, dajanella do sou quarto, aquollo som marnvi-lboso. Tovo, a principio, um estromechnon-to do susto, quo «so transformou logo numasonsação do encanto. Marcou, mais ou mo-no.i, ua floresta, o ponto do ondo sabiaaquollo som o no dia seguinto nada disso.

Mal dosahrochon, porém, a aurora, bar-rando o horizonte do sanguo, a princeza,quo não havia dormido duranto toda anoite, sabia acompanhada sômonto do seugalgo. E tomou o caminho da floresta, cs-palhando pela manhã luminosa todo o cs-plondor da sua belloza.

Quando chogou ao ponto marcado, pormais quo oxaminasso, sômonto viu nquollagrando rocha aspora, om cujas arestas his-pid,as o sol batia, arrancando vivas soin-.Ilações metallicas. Tovo um grando des-animo o sontou-so perto da rocha, á boirado uma Iympha crystallina, qv.-> fluia clarapola floresta abaixo, cantando timidamon-to nos soixos. E fitou domoradainento oregato tranquillo.

A princeza nunca amara na vida. Ao pa-lacio do son pao tinham accorrido muitos

NOTASNo Sonado não houvo, hontom, numoro

para sessão.Na câmara dos doputados o sr. João Sam-

paio oecupou-so dos projoctos n. 21, quo nu-toriza o govorno a contractar a constru-cção do escadas para poixes nos saltos dosrios do Estado, o n. 19, quo estabeleço asdivisas do Santa Cruz da Concoição com osmunicípios limitrophes.

Sobro oste projooto ficou com a palavrao sr. Almeida Prado.

A roquorimonto do sr. João Sampaio foienviado á comniissão do Justiça, depois Jeapprovàdo om primoira discussão, o pro-jecto quo dispõo sobro promoções na forçapublica.

Pelo adoentado da hora ficou mais umavoz adiada a continuação da discussão doprojecto do montepio dos funecionarios pu-blicos.

Na hora do oxpodionto o sr. Freitas Vai-lo mandou á mesa dois parecoros da com-missão do Instrucção Publica, o o sr. Mo-raos Barros pediu quo no projocto quo criaa comarca do Pitanguoiras fossem juntesdiversos documentos quo lho chogaram ásmãos.

O sr. Edgard Forraz mandou á mosaum projecto criando na capital o oitavo ta-bolüonato do publico o notas.

A roquorimonto das commissões reunidasdo Fazenda o Obras o da do Fazenda, cmparocores quo foram approvados, o podorexecutivo vai sor ouvido sobro a potição dosr. Cornolio Schmidt, solicitando concessãodo uma linha forroa do Santo Antônio doJuquiá a Itauna, o a respoito da propostado pintor Oscar Poroira da Silva; para quoo Estado adquira o sou quadro histórico «Afundação do S. Paulo».

Entro os papois do oxpediento, foi lidauma potição do Eugênio Duchotnin, soli-citando favores para o aprovoitamonto dasfibras toxtis existentes no Estado. O poti-cionario allndo á onormo quantidado do fi-bras quo possuo o torritorio do S. Paulo,om estado nativo, o nuggoro a convonienciado proparo dessas fibras por um processo .1.,sou invento, desonvolvondo-so, assim, umaindustria nova, accessoria da do café, e quo

. contribuirá para quo o paiz so liberto Japríncipes eclobres o ricos. Mas a todos a jmpò'rtação da matéria prima necessária aoprinceza recusara. Não onconfcrara ainda fabrico da saccaria. A exploração da in-um quo tivesso o podor do captar-lho o'dustria sorá feita sem ônus para o Estado,

coração. Podia ser tão mais felizI Tinha

ooiação o mocidado para amar com lante

ardor, o, :io emtanto, vivia tão só!.,.Elln pousava nessas cousas tristes, quan-

do üm som do queixumo, propagando-soni serenidade do ar chegou ató aos sous ou-

vidas angustiadamoiito. Ella sontiu uni

estremecimento: voltou o rosto: o, ao dar

com a vista naquello homem, recuou hor-

rorizadn. Qu«'z fugir: correu: corria-lho

atrás aquello som do mngua, a oxpressãodolorosa daquelle soffrimonto, quo a oha-mava, quo a prendia...

A princeza parou o tapou os olhos com

as mão3. Ficou por muito tompo. Ficou

it i quo a flauta cessou do soluçar.Em seguida, tomou o caminho do pala-

cio, impressionada o silenciosa. No outrodia voltou. E voltou duranto todos osdias que so seguiram. A principio, ouvia aItarrnpi.ift rliujunlla nnisirn. flo Tiwtn vírn.-do, adorando só mento com a alma, nãocom os olhos, aquollo estranho art. tn. De-

pois, foi-so acostumando a fital-o, ató quoum dia so approximou do principo.

E ollo contou-lho toda a sua desgraça.Seria sempro foio assim. Ignorava os moti-vos. Suppunha ter sido um castigo quomerecera sou pao polas mnldades quo es-

palhara na torra, Depois do uiri siloncio,o principo pediu quo a •princesa so afãs-tasso: ollo era um monstro; somentetinha o diroito do vivor entro us feras...

A princoza deixou cahir di.as lagrimasamargas. Ella amava-o. Amava-o, não jápelo encanto irresistível do sou instrumon-to, mas tambom pela infelicidade do prin-cipó. E foi chorando para o palácio. E lá,á proporção que os dias so passavam, ollamais a mais definhava do dor.

IV

No palácio todos ignoravam a avonturada princeza.

Sou pao, quo ora um roi benigno, mar-tyrizava-so com o seu soffrimonto, Pro-curava consolal-a por íoí.ob 03 meios, po-diiido-1!io insistentemente quo dissesso acausa do seu posar. E tante insistiu, quoum dia ella disso:

Amo, mou pao.Então o volho rei quiz saber o nomo do

preferido. Ella, em rosjiosta, encondou orosto nas mãos o soluçou por muito tom-

po. Então o roi, commovido, falou solenne-monto doanto do toda a corto rounida:

A princeza vai casar, Eu não co-nlicço o noivo. Iilas o noivo sorá o esco-lhido do sua vontade, seja ollo quem fôrl

Houvo um espanto no salão do paço.Todos commcntavam baixinho, medrosa-monto, pelos cantos, nquolla imprevistaresolução do monareha,

E no outro dia, quando a princeza con-duziu pola mão, ató ao altar, aquollo mons-tro humano, um arropio do horror agitouos circu. ístautes. Todos uquellos rostostraduziam uma grando estupefacção.

O volho rei, a um cnnto, derramava si-lonoiosamento uma caudal de lagrimas sen-tidos, e a nua cabeça honrada, cobortado cabolloB brancos, tombou para o peito,num desalento do morto. Um pesado silon-cio opprimia...

No emtanto, mal o sacerdote abençoou ocasal, a sala .toda tremeu num choque vio-lento. Uma nuvem passou por todos csolhos. Quo eraP

Nesso momento, o palácio do pae doprincipe so desencatara lá longe, e alli,naquelle outro palácio, om pleno altar,appareceu um jovon prinoipo, o mais lin-do do mundo, dando a mão de esposo áprinceza mais formosa da terra.

Baptista JUNIOR.<>.•>>•:••<•••:•••;•••:•••:•••:•••:»••:•••:••.:•••:••.:•••:•••:•«

Realizou-se anto-hontom, om Paris, acerimonia da transladação para o Consor-vatorio do Artes o Officios do aeroplanoem quo o aviador Bldriot fez a travessiada Mancha.

O «mairo» da cidado ingleza do Dou-vres, ondo o aviador fez o «terr isago»,veiu especialmonte assistir á oerimonia.

O cortejo que era numeroso o ladeadopólos guardas municipaes, seguiu pelosCampos Elyseos o os boulevardes, sendo oaviador vivamente acclamado pola multi-dão.

Depois de feita a entrega do apparelhono Conservatório, o cortejo so dirigiu paraa Prefeitura, ondo o prosidonto do Conse-lho Munioipal, se felicitou pelas demons-trações de sympathia entre a França e aInglaterra, quo o feito de Blériot provocou.'

sr. Saimor, prefeito do Sena, falou tam-htm no «esmo sentido.

quo so limitará a concedor premios ató ícifra do dez milhões do kilos.

A potição foi encaminhada ás commissõesdo Agricultura o Fazenda.

Ao regressar da estação do Salto Grandedo Parahápariomá, ondo fôru assistir áinauguração da linha de Tibagy, da «Soro. ibana Itaihvay», o dr. AlbuquerquoLins, presidonto do Estado, or.viou aodr. Nilo Peçanha, presidente da llepubli-oa, o seguinto telogramma:

«Assisti ás festas dil inauguração daestação do Salto Grando do Parnnápano-ma.

Congratulo-mo com v. exa., o felicito-opor esto auspicioso facto, om bom da prós-peridado da nossa pátria.

0 nomo de v. oxa. foi justamento nc-clamado, nas demonstrações do regosijopublico.

Affectuosas saudações. — AlbuquerqueLins.»

Ao Ui. Prnucluc.) BA, miniotro cio Viução, o dr. Gonçalves Barbosa, chofo dodistricto tolegraphico do S. Paulo, diri-giu o seguinto telogramma, sobro a inau-guração dá linha do Tibagy:

iiCongrntulo-ino com v. oxa., pola inau-

guração dn linha do Tibagy, evite as es-tações do Ourinhos o Salto Grando do Pa-raniípanoma, a quo acabo do assistir, nodesempenho honroso da incumbência dorepresentar v. exa. Respeitosas saudações.— Gonçalves Barbosa.»

Deverá seguir hojo do Rio Cloro para A-raras, om companhia do conogo Carlos Cer-

queira, sou secretario particular, d. JoãoNory, bispo do Campinas, quo onda om vi-sita pastoral polas parochias do Bua dio-ceso.

Em Rio Claro, d. João Nery foi alvo dnsmais inoquivoens domonstrações do sympa-thia o respeito.

Em substituição ao dr. Dino Buono, que

partiu para Buenos Aire3, assumiu a dl»recção da Faculdado do Diroito o dr. Bra»silio Machado, lento mais antigo desso os-tabelecimento.

Os luxuosos carros quo a Companhia Pau-lista mandou fabricar para passagoirosestão soffrendo experiências do trafogo noleito da estrada inglozn.

Os passageiros quo quizerem utilizarãodelles pagarão, além da pasagem do pn-moira, mais 25 por conto sobro o sou

preço.Cada comboio levará um destes carros.

A Santa Casa do Misoricordia o Hos-

pitai do Morpheticos do Ytu', Santas Ca-sos de Misericórdia do Bragança o S. Car-los do Pinhal, foram declaradas om con-dições de receber ns subvenções votadas

pelo Congresso do Estado.

Com destino a Rotterdam o Hamburgo,sahiu anto-hontem do Santos, o vapor alie-mão «Habsburg», da Hamburgo AmericaLinio, com um carregamonto do 102.270saccas do café, sondo 93.200 para Rotter-dam o 9.076 para Hamburgo.

Duranto a actual safra é osto o maiorcarregamonto do oafó quo tom sabido da-quollo porto. • *

Pola^estação do Vallinhos foram expor-tadas ató agora mais do 6.000 saccaB dooafó. Ponsa-se quo ató ao fim da safra aoxportação so clovará a mais do 9.000 saccas.

*

O «Jornal do Commorcio» publicou hon-tom os seguintes telegrammas do BuenosAires:

«A «Pronsa» faz novos commontanos aodiscurso do barão do Rio Branco no dia 0,com referencia á rectificação publicada no«Jornal do Commorcio» e que o «Diário» ea «Nacion» transcreveram na integra.

Diz a «Prensa» que a idéa da «entente»cordial ontro a Argentina, Brasil e Chileó antiga, tondo sido proposta pela Argen-tina em 1907, o quo o Brasil se oppoz aisso.

Não preciso insistir na rectificação queo caso merece, porquo o «Jornal do Com-morcio» já explicou por miúdo, ha umanno, tudo quanto se passou-então..

A idéa de uma cordial approximaçãopolitica ontre o Brasil, a Argentina o oChile, partiu do Brasil o por ella trabalhouo sr. barão do Rio Bronco, mesmo antesda carta quo em 5 do setombro de 1905 os-creveu ao sr. Gorostiaga o se tornou bas-tante conhecida. Em 1907,* quando o sr.Zeballos foi ministro, ontrou a trabalhar,para uma alliança entro a Argentina o oChile, com exclusão do Brasil. Dizia aossous íntimos que o quo queria era sopararo Chile do Brasil, isolar o Brasil na Ame-rica do Sul. Tendo o Chilo íeito questãoda entrada do Brasil no projectado accor-do, o sr. Zeballos não deu andamento aoseu projocto, e só em 1908, instado pelogovorno chileno, ooncordou nisso, mas que-rendo que o accórdo fosse entre a Argen-,tina e o Chile, para que o Brasil adherissc

a ollo, como poderiam àdhórir o Poru' ooutros nações do continonto. Por sor parti-dario do triplico accórdo urgontino-brasi-loiro-cbilono, foi o ministra argontino omSantiago, sr. Anadón, chamado a BuonosAiros, om 1908, incorrondoTno desagradodo sr.« .ohallos. A proposto zoballesca do1907 foi. portanto, muito posterior A sug-gestão do sr. Rio Bronco do 1901 a 1903o muito differento dollo, jhjís são cousasossencialmonto divorsas ui». intelligenciacordial enfre a Argentina, o Brasil e oChile e, uma alliança entre-a Argentina eo Chile.» ,iái

* iiDizom do Londros para Borlim, quo o

ministério das Colônias dá Allomanha on-carregou um syndicato db Antuérpia davenda dos diamantes quo . :'orani adiadosno sudoeste da África nlloríi, ,* -fS&L

Hontem, ás 8 horas da lirdò, .o"saiãoda a Sociodado Paulista do líricultilra, ro-uniram-so om grando nuniflro industrifiiScom o fim do tratarem da 1 rganizáção doContro Industrial Paulistajjtíioi ncclan.adopara presidir a rounião «Sonscllioiro dr,Antonio da Silva Prado£|ijtle accoitou oconvidou para secrotarios "qá,'srs.

JcfforsonBarreto o Oscal L. RiboiaÊ

Lido o projocto do ostatuvbs e dopois dosobro cllo falarem os srs. Aloxondro . ici-liaiin, coronol Bonto Piros do Campes, Cao-tano Poppo, Nicolau Mattii-nzzo o HoracioBorlink, oprosontando cmenJns, quo foramapprovadas com os estatuto, seguiu-so aoloição dn primoira directorjá, quo ficou as-sim composta:

Presidonto, consolhoiro Antonio da Sil-va Prado; primeiro vice-prjsidento, condoAsdrubal do Nascimento;' sogundo dito,c, m. Francisco Mattorozzaíj torcoiro dito,coronol Bonto Piros do Cairmos; secretariogernl, cav. Rodolpho Cresta; primoiro so-cretario, Alcobiados dé.C^ftpos; segundodito, Oscnr Luiz Ribeiro;primoiro thesou-reiro, com. Leoncio Gurgcb; .segundo dito,Jofforson Barroto. "%

Consollio fiscai: cav. Pi«.;tti Gambá, dr.Carlos do Campos, com. J_jó Puglisi Cor-bono.

Conselho consultivo: Roôv«Ipho Miranda,Nicola Pugliso Carbono, Alexandre Sicilia-no, Manuel Guedes, coronol Bonto Qui-rino dos Santos, Luiz Manujpl Pinto doQuoiroz, Francisco Amaro, Mtôluol José daFonseca o Carlos Ootteror, Jfc

A nova directoria rasolvouBsunir-so sab-bado, ás 3 horas da tardo, _K» mesmo localpara tomar doliboraçõcc sobtó o Contro.'

% Jft**. VJPor acto do liontem, a' Amara syndical

do corretores deferiu o reqjicrimonto docorretor dr. Oscar Moreira* (podindo n co-tação o a negociação na" bjólsâ, do 2,000acções da Companhia Cooperativa Constru-ctora o do Credite Popular, .«Jo volor nomi-nal do -TOI? cada uma, sondo/1.952 acçõesintegralizndas o 48 ditas oo_Ú40 por contorealizados, no total do 100:000$.

Nas declarações prestadas pelo oxplo-rador Roberto Poary ao Glub Arctico, deNova York, o por esto publioa-las, citam-so os testemunhos dos esquimós do Etah,quo fizeram parto da oxpèdição do Cook,cm demanda do Pólo Nortç. V

Segundo os referidos testemunhos, ontroos quaos não ha a menor !çoritrudição oudiscrepância, «Cook não foi'além do pri-meiro corte do águas livros* nos gelos, aonorto do cabo Thomns -Jí»!,!*]) atd. Dahi,voltou-pura í». a;' * gywf**.*

-- - p

As declarações estão assignados porPcary, capitão Bortlott, profossor MaoMillan Borup o o negro Hausen.

Os esquimós foram interrogados, pri-moiro soparada, dopois conjuntamente. Equando elles iam falar, Peary ausentava-so, para quo so não pudosso dopcis dizerquo dollo haviam os esquimós recebidoqualquor indicação ou traggestão.

O engonheiro Josó Pires do Rio, man-dado aos Estados Unidos pelo sr. ministroda Viacão o Obras Publicas, pnra estu-dar o sorviço dos portos marítimos, don-tro do um anno, o incumbido ultimamon-to do examinar, naqúollo paiz, as instai-loções da «Mead Morrison», sobro a des-carga do carvão, manganoz o trigo nocáes, solicitou permissão para demorar-soalli mais tres mezes.

O sr. ministro, dopois do ouvir a com-missão fiscal o administrativa das obrasdo porto do Rio do Janeiro, concedeumais aquello prazo.

Vai sor expedida, polo ministério daFazonda, aos dolegados fiscaes do Thesou-ro nos Estados, a seguinte circular:

«Na conformidade da decisão deste mi-nisterio, sobro os processos dy restituiçãodo diroitos, a quo so roforo o offieio daDelegacia Fiscal do S. Paulo á directoriadas Rondas Publicas, n. 72, do 7 de ngos-to ultimo, rccommcndo aos dolegados fis-enes nos Estados quo não enviem! ao»Thesouro processo nlgum para restituiçãodo diroitos pagos nas Alfândegas, em quoos respectivos inspectores não tenham pro-ferido despacho nostes termos: «Restitua-so a importância do $, sendo $ em ouroo $ om papel. EBtando encerrado o exor-cicio por onde devia correr a deBpesa, so-licito-so da Delegacia Fiscal o ereditopreciso pora o pagamento».

cção sudoeste o voltaram ú torra do Hoi-borg, a um ponto situado a oosto daquol-lo ondo tinham doixado um rofugio. Nessorofugio doscançarain, dormindo quatro oucinco *»ozcs.»

Os esquimós indicaram minuciosamontonum mappa o caminho porcorrido.

«Tondo assim descançndo, puzoram-sedo novo om marcha parn a terra do Amun"dikingucs, ondo mataram um boi.»

Esta parto do testemunho dos esquimóscomprohondo o periodo durante o qualCook pretendi, ter ido no Polo Norto ovoltado.

Do conjunto das respostas dos esqui-mós, resulta quo não mataram mais caça,nom cavaram outro rofugio, nom perdo-ram cão algum, — voltando á torra comos trem', carregados. E ois o quo tornamntcrialmonto impossível a historia do ha-vor Cook attingido o Polo, porquo, ontão,ter-lhe-ia sido necessário transportar vi-vores para tros homons o vinto cães, o pa-ra uma viagom do 1.040 milhas goographi-cos — om dois tronos.

SUPREMA ANGUSTIA

O monitor «Pernambuco», que se achacm construcção no Arsenal do Marinha,no Rio, será considerado uni .avio detorcoira classo, tendo por distinetivo on. 43.

A sua lotação sorá compgsta do um com-mandante, quatro officiaeslnforiorcs, umcommissario, tres machinistaB, um fiel desegunda classo, um enfermeiro di sigun-da classo, tres mechanicos, dozo foguis-tas do differentes classes, üm contra-mos-tro, um sargento, dois cabos, quatorzemarinheiros, dezoito grumetes, dois cozi-nhoiros, dois dispenseiros e cinco criados.

O total da guarnição será do 71 ho-mens.

Annuncia-se em Lisboa, que d. Manuelapresentará brevemente á Academia dasScienciás documentos históricos relativosao periodo da invasão napoloonica, desço-bertos nos arohivós e na bibliotheca do suacasa.

As previsões orçamentarias da Rússiapara 1910 são as seguintes:

Receitas ordinárias, 2.635,800.000 ru-blos; despesas ordinárias, 2.510.000.000,receitas extraordinárias, 10 milhões e des-pesas extraordinárias, 120 milhões.

As alfândegas francozos nos primeirosnovo mozes desto onno, arrecadaram emdireitos de importação, 4.338.638.000 fran-cps e do oxportação, 8.988.409.000 fran-

E' esta, nos seus tópicos principaes, anarrativa dos esquimós, de Etah, compa-nheiros do dr. Frederico Cook, na sua ex-podição ás regiões areticas:

«Dopois do haver dormido num campo,em companhia dos quatro* ultimos esqui-mós, Cook mandou para trás dois delleso soguiu oom os outros dois na direcçãonorto-noroesto. Levavam dois trenós e 20cães,

Venoida a primeira «etapa», encontra-ram um corte de agua livre, margeada porum despedaçamonto de gelos, difficillimoou impossivel de atravessar e que, de facto,não atravessaram. Dahi tomaram a dire-

O acadêmico Armando do Azovedo Sodrérepresentará a segunda sério medica doRio do Jnnoiro no sogundo Congresso In-tc-rnacionnl do Acndcmicos Americanos,quo so reunirá om Buonos Aires.

O prefoito do Di.*»»ricto Fodoral visitouanto-hontem a Exposição Parreiras, mos-trnndo grando interesso pelos trnbnlhos ox-postos.

Apreciando o itcroquis» du «Morte doEstudo do Sá, o fundador da cidado doRio do Janoiro, o prefeito cncommendouao sr. Antônio Parreiras o quadro sobro oassumpto roforido o quo deverá ser collo-cado no salão do honra do palácio da Pro-feitura.

O quadro terá quatro motros por doismetros o cincoonta, pelo preço ajustado doquinzo contos do réis, o doverá sor on-treguo no prozo máximo do tres annos.

A Grando Companhia dos Telegraphosdo Norto accoitará, a partir do 15 do cor-ronto, polas vias Kinchta o Vladivostok,tologrammas do imprensa trocados entroAllemanha, Áustria, Dinamarca, Hespa-nha, Franta, Grã-Bretanha, Hungria, Ita-li i o Noruega, do uma parto, o Japão, Co-réa, China, Hong-kong o ilha Formosa,de outra parto, o ontro Haspanlin, Françao Grã-Bretanha, do um lado o Philippinnsdo outro.

As condições do acecitação dos telegram-maa do imprensa são as das companhiasEnstern.

O Instituto Histórico o Geographico doS. Paulo transferiu o dr. José Boiteux dn!dnasq dos sócios correspondentes para ados honorários, em nttenção nos serviços Iquo prestou no primeiro Congresso Braai-.lleiro do Gcographia, no desempenho dolcargo de primoiro secretario. •

Foi eleito, por unanimidado do votas,!sikiío correspondente o dr. Augusto Olym*pio Vivoiros do Castro.

Satisfazendo á requisição da commissãodo Finanças da câmara federal, o sr. mi-nistro da Agricultura, enviou o relatórioapresentado polo sr. I. C. Whito, chefo dacommissão do estudos dns minas do carvãodo pedra do Brasil, ondo estão detalhada--monto -.-xposl^ os resultados das investiga-ções a quo 'procedeu a roferida commis-são.

O mesmo ministro informou haver rro-vidonciado para quo o chofo do ServiçoGeológico o Minoralogico do Brasil presteoutras informações sobro o assumpto, ver-balmcnto ou por escripto.

Ao siib-prefoito do Manaus dirigiu o sr.ministro da Viacão esto tolegramma:

«Em resposta ao vosso telogramma com-municandn a installação do Congresso In-tornacional Seringuoiro do território doAcro, dovido á vossa patriótica iniciativa,congratulo-mo com os acroanos pelo grandoacontecimento, promissor do nova ém doprogresso o ongrandecimonto da riquezanacional. Saudações. — Francisco Sá.»

O «Minas Geraes», como já foi noticia-do, só estará no Rio, om dezombro. O po-doro60 couraçado doverá partir do Glasgowno dia 20 ou 21 do novembro, virá commarcha econômica o só tocará em S. Vi-cento. Essa escala, aliás, seria perfeitamon-to disponsavol si o sr. ministro da Mari-nha não desejasse quo o nosso primoiro«droadnought» soffressoom S. Viconto li-goira limpoza do machinas. Soria dispen-savol porquo o «Minas Geraes» podoria virdirectamento ao Rio, o ainda voltar aGlasgow som ter nocessidado do tomar car-vão ou agua.

A câmara dos doputados federal appro-vou ante-hontem, om segunda discussão, oprojocto da commissão do Marinha e Guor-ra concedendo vitaliciamonte ás viuvas ou,na falta destas, ás filhas solteiras dos offl-ciaes o praças dos corpos de voluntáriosda pátria o da Guarda Nacional qu falle-coram om consoquencia do ferimentos re-cobidos na guerra do Paraguay, o moio sol-do, pela tabeliã vigente, correspondentoaos postos em que se odiavam.

*Diz o correspondente do «Daily Tole-

graph», om Tanger, quo tendo o sul-tão do Marrocos, Mulny-Hufid, declinadotoda o qualquor responsabilidade quantoá segurança doB extrangoiros nos districtosde Andjcra, Quadra o Fahs, as legaçõesresolvoram responsabilizar o sultão peloqué pudeBse sucoeder, não só nos referidosdistrictos, como em qualquor ponto doImpério marroquino.

*O quarto anno da Faculdade de Medi-

cina do Rio elogeu, anto-hontom, repro-sentante junto ao Congresso Internacionalde Estudantes que se reunirá cm BuenosAires, o sr. R. S. Toixoira Mendes.

Durante a somana finda falleceram nes-ta capital 133 pessoas, sendo por: sarampo.4 -, diphteria, 1; grippo, 1 -, febre typhoide,lj tuberculose, 11; syphilis, 2; cancros,1; ankylostomiaso, 1; affecção do systemanervoso, 13; do apparolho circulatório, lí;do digestivo, 85; do respiratório, 29; dourinario, 1; accidontes puorperaes, 1; affe-cção da pollo, 1; dobilidade congênita, 1;mal definidas, 3; nascidas mortas, 16.

Dos fallecidos oram do sexo masculino,78, e 55 do feminino; 111 nacionaes o 22extrangeiros. .

Houvo na mesma semana 279 nascimon-tos o 35 casamentos. Os inspectores sani-tarios vaccinaram o revaccinaram, 1.&14pessoas.

AS AVENTURAS DE CAPESTANG. —Romanco histórico do tempo de Luiz XIII,por Miguel Zévaco. Um volume nitidamente impresso, 2$000; polo correio, mais500 róis para o porte.

Â' venda no escriptorio desta folha.

GUDERIN — Anemia, fraqueza geral,moléstias das senhoras. —• L. QUEIROZ

. OOMP.

Fatigcda, norvosa, quasi suffocndapolo calor intenso quo fazia, Ella atirou-sosobro o canapó do vimo, ncnn_iogand<i.carinhosamonte, do corpo osbolto, floxivcl,as almofádas do seda malva o rocostando abolla cabeça loura numa tropadoira do jas-mins floridos quo atapotava a parodo Joterraço.

Impulsivamonte tirou do soio um bilhetooscripto om papol azul, encimado por uminunogiamma do ouro, quo o criado na ves-pora lho ontrogara indifforontomonto o quohavia sido um aguilhão para a sua almasontimcntal o amorosa.

E, pelo quinta voz, lou as duas linhastraçadas nelio, opressadamonto, com umaartistica letra fina, uloganto o clara.

«Clioguoi hontem do Oriento. A minhaprimoira visita é pora a minha Amiga. Esporo-mo ao moio dia».

Não, docididamonto, isto precisa acabar. Não posso doixar continuar esto esta-do do cousas. Sou a mais criminosa de todasus mulheros I

Mas, apesar deste desojo supremo do dai-fim á aventura quo tanto a prcoecupava,desdo pola manhã Ella não fazia outracousa sinão cuidar da recopção do sou hos-podo.

Vestira-so do volludo negro, como ellogostava; espalhará pelos vasos violetasfrescas, a sua flor predilocta, o ató fora ícozinha mandar arranjar um almoço sim-pios, bem á franceza, para ouvir dos seuslábios o ologio habitual do outros tempos—« aqui come-so melhor do quo no Ki-cho».

O calor abafava, rim noroesto escaldanteamortecia todas as energias o Ella, com osnervos frouxos pela emoção, cerrou lenta-monto as palpobras o começou, solitária, aevocar do coração, lembrança por lembran-

ça, o reconstituindo-.!, toda a historia do scutrágico amor, quo agora parecia ir rccoiuj-

çar mais forto o empolgante, a despeito Jirecusa apparente do sou espirito.

»m «

Casaram-n'a aos quinzo annos, com umhomom rico. Nunca tivera até alli a ír.cnaremoção affccliva. Os seus paes julgavamquo a felicidado do uma mulher está uosestofos ricos, nas equipagons faustosas onns joi.-u caros. Enganavam -so; o sou co*ração palpitava por alguém quo vivesse,sòritisso o amassa como Ella; o por isso tor-naram-n'a uma infeliz.

O marido, a principio, foi um bom. A mo-cidado da esposa excitava-lho os sentidos

gastos, o isso o contentava; tudo oram ca-rinhos, ternuras o moiguices. A sua lua djmel, porém, durou pouco.

Alguns mezos dopois, negócios retinham

o seu companheiro fora do casa ató a dos-horas. As refeições Elln sompro as fazia só,chorosu, triste, longo dos seus. E uma bel-Ia noito, o dono do sou corpo ontrou parao quarto, ébrio, desalinhado, a gaguejaruma canção lubrica. Começara o mártyrio.As scenas suecediam-so todos os dias, até

quo corta vez lho trouxeram o esposo dos-accordado, Bem sentidos, a estertorar comoum agonii..

Fulminara-o uma congestão, no moio douma orgia, entre cchampagno» e loureiros.

Chamaram o primoiro medico quo onco.i-traram. Era um rapaz louro, recem-cliogu-do da Europa, quasi um desconhecido, nuomorava em fronte, num chalot suisso cerca-do do trepadeiras o do cyprestes.

O medico, duranto a longa doença, havii

sido mais do quo um amigo, um dedicado.

E nas longas noites do vigilia, ambos con-

versavam, trocavam opiniões o cresciam uaintimidado o na affoição. Ello nascera aoRio. educara-so om Paris. Havia sido in-

terno do grande Charcot, vagueara polascorredores da velha Salpotrièro o fizera-

so um sábio. Mostrara-lho muitas vozes re*

vistas cheias do trabalhos sous, livros, em

idiomas estranhos, ondo o seu nomo era

citado a cada pagina. Demais ora um tom-

porainonto extrauho, indofinivol: mixto Je

sceptico o do romântico. Vibrava como ella.

tinha o mesmo pensar, possuia idontico son-

tir. O amor era inovitavol, o, realmente,ello não tardou a vir; o o idyllio, nasci-do á beira do loito do marido,' fruetifi-

cava nas entrevistas a dois passos do quar-to, ondo o doento, agora homiplegico, ar-

rastando a lingua, com a faço desviada e

os olhos encovados, pagava numa immobi-lidado mórbida os conseqüências dos seus

vícios.E encorajados pela dobilidade do enfermo,

quo não podia andar, elles lovavam á impu-

doncia os sous carinhos. Bcijavam-so, abra-

çavain-so, alli, a dois passos do desgraçado.

üm dia, porem, quando estavam nos bra-

cos um do outro, enlevados, som bo pro-oecuporom com cousa alguma, suecedera-

lhes um facto assombroso.O marido ouvira o som dos beijos, quo cs-

talavam, e, galvanizado pelo ciúme, recupe-

rara os movimentos. Arrastara-se como um

doido até ao aposento próximo, o, soguran-

do no batente da porta, arrogalando os o-

lhos, quo lhes saltavam fora das orbitas,

hirte, tenebroso, com suas grandes barbas

mal cuidadas, lançava sobre os dois um o-

lhar do maldição.Depois, transformando o rictus sardonico

da dôr, quo lho sulcava a faço macillonta,

num sorriso leve e prazentoiro, om que se

dissolvia a ferocidade do seu semblante, dea

uma grande gargalhada, longa, sonora.Estava louco.E isso não estancara a sua desgraça. O

sou amor ora mais forte do quo a loucura.

O adultério continuou.As irns do marido, o medico os apagava

oom bonlons o confoitos, como si so trotas-

so de uma criança.Um bello dia, o amante partiu. O remorso

viera o ambos combinaram separar-se. Elle

foi rodear o planeta, oUa estabeleceu-so uo

campo, junte do marido domente e do uma

velha tia solteira.Mas hojo o homem adorado voltava. Era

necessário acabar com isso.

.*•Retiniu a campainha do portão. Um auto-

movei entrou, no seu touf-touf isochrono,

pelos alamedas do jardim.E' elle, meu Deus I Como está bonito 1

E, oomo uma criança, desceu as escadasdo mármore, a correr, e atirou-se nos braçosdo joven doutor, que, correeto como um

«gontlman», com uma gardonia na lopelln,descia radiante do coupé para dar-lho doislongos boijos na faço, sonoros, cantantes oo-mo a cascata quo a alguns passos so despo-nhava ontro um abysmo do rochas matizo»das do musgos vormelhos o do lichens poly-obremos...

Jayme do LARA (•)

E' o novo pseudonymo do Carlos da Maia,o fino literato do «Coso do Conscioncia»,que resolveu adoptaho por oxistir, om San»tes, um jornalista quo usa o mesmo f;cu-donyrao.*4'P*P*P*P*p*p*p*p,*p*p*p*Q*p*p,»pi

SABA0 INFANTIL — Durável o bora,to — UARUEL & COMP.»*• <>"!>»¦"_•«>•.;,»•..<'> «o «<•>•$»$»$ *p*p*pt

VINHO UO PORTO BARUEL — Purodo uvas.>.•«. «O•**>••>»?.?•<.•«.•>•«.•?.?•«•¦•..©oe»,

¦dpa LffiaiSENADO

REUNIÃO EM 14 DE 0UTÜI1110

Presidência do sr. Duarte de Azevedo

Ao moio dia, feita a chamada, verifica»so a presença dos srs. Pinto Feiraz, Ga-briel do Rezende, Alello Peixoto, JorgoTibiriçá, Cerqueira Cosar, Guimarães Ju»nior, Cesario Bastos, Almoida Nogueira,Duarte dó Azevedo, Siqueira Campos, Ro-drigo Loito o Horculunn do Freitas.

Estando presentes api^nas dozo srs. se»nadores, deixa do ser lida a acta da ses-são anterior.

O SR. l.o SECRETARIO dáseguinte

conta do

EXPEDIENTE

E' lida o vai a imprimir, a seguinto

nEnAOçÃo para 3.(i niscussÃo no pnoracTON. 1, DE 1909, no SENADO

.43 commissões dc Legislação e dc Jus-tiça ojjcreccm redigido, conforme o ven-vido em ultima discussão n« Senado, o'projecto seguinle:

Art. l.o Emquanto niio fõr prcmulgadoo Código do Processo Commercial, seráapplicado ás l.trns de câmbio õ notas pro»missorias o processo estabelecido pelo ca-pitulo 13, da lei federal n. 2.014, de 31do dezombro do 1908.

Art. 2.o As disposições processuáçs dnlei federal n. 2.024, do 17 do dezembrodo 1908, o do decreto estadual ri 1.237,.,de 23 do setembro do 190!, expedido emexecução da loi n. 937, do 18 do agostodo mesmo anno, serão observadas nos pro-cessos do failencia.

Art. 3,o Rovogam-so ns disposições emcontrario.

Sala dns commissões do Senado, 11 daoutubro do 1909. — Almeida Nogueira,Gabriel dc Rezende, Mello Peixoto, M. Pde Siqueira Campos.

Feita a segunda chamada, verifica-senão ter comparecido mais nenhum sr. se-nador. Deixam do comparecer, com cau-sa participada, os srs. Dino Buono, 1'ailuaSalles, Bernardino do Campos, Rubião Ju-nior o Rodrigues Alves, o sem participa-ção os srs. Lacerda Franco, Bento Bicudo,Gustavo de Godoy, Ignacio Uchôa, LuizPiza o Ricardo Baptista,

Não hovondo numero legal, não ha ses-são. Lovanta-so a reunião, designada para15 a mesma

ORDEM DO DIA

l.a parle

Apresentação do projeetos, indicações orequerimentos.

2.a parle

2.a discussão do projecto r. 3. do 1909,da Câmara dos senhores Deputados, criai.do o districto do paz do «Miguel Calmou»,no municipio o comarca do Rio Preto, comparecer favorável da commissão do Jus-tiça.

2.a discussão do projecto n. 10, do 1909,da mesmo Câmara, criando o convertendoescolas em vários municípios, com parecerfavorável da commissão de Instrucção Pu-blica.

l.a discussão da resolução icvocatorio n.3, do 1909, com parecer n. 39, da commis-são do Recursos Municipaes, declarandonulla a tabolla do impostos approvada pelaCâmara Municipal do ti. João da Boa Vis-ta o publicada por acto do prefeito do 4do'novembro do 1908, na parto quo tributaos negociantes localizados fora do porimo»tro urbano em 2:000$000, por anno.,(art. l.o, paragrapho l.o, letra A).

CÂMARA37.a SESSÃO ORDINÁRIA EM 14 DE OUTUBRO

-Presidência do sr. Carlos de Campos

Ao meio dia, feita a chamada, vorifica»so a presença dos srs. Cazemiro da Rocha,Antônio Mercado, Moraes Barros, Carlosdo Campos, Cornolio Vioira, Edgard lor-roz, Estevam Morcolino, Eduardo Canto,Francisco Sodré, Gabriel Rocha, Ginlher-me Rubião, João Sampaio, Voiga Filho,Joaquim do Salles, Oliveira Coutinho, Froi-ta3 Vallo, Poreira de Queiroz, Josó Robor»to, Almoida Prado, Julio Prestes. Aura-liano de Gusmão, Mario Tavares, PauloNogueira, Vicente Prado e Victor Ayro»pa. Doixam de comparecer, oom causaparticipa,:-., os srs. Fontes Junior. Fran»cisco Martins, Azevedo Marques, Noguei-ra da Gama, Luiz Soares, Manuel Bento,o Oscar do Almoida, o, sem participação,os srs. Abelardo César, Alfrodo Pujol, An-tonio Lobo, Amaral César, Ataliba Leonel,.Benedicto Netto, Bento Bueno, Dano Bi-beiro, Moraes Filho, Paes do Barros, JoãoMartins, Luiz Flaquer, Julio Mesquita,Pedro Gosto, Pedro de Toledo. Plínio doGodoy e Vicente Guilherme.

Abre-se a sessão.

0 SR. 2.o SECRETARIO lô a acta insessão anterior, que é posta em discussão,o sem dobate approvada.

. O SR. l.o SECRETARIO dá conta doseguinte

EXPEDIENTEOppioio do juiz do diroito de Bobedouro,

enviando as informações solicitadas sobre aconveniência da criação da comarca do Pi-tangueiras. — A' commissão de Estatis»tica. . ....

Petição de Eugênio Duchemin, solicitamdo concessão de favores para o convenien»te aproveitamento de fibras textis» semônus algum para o Estado. — A's commis-sões de Fazenda o Agricultura.

São lidos, postos em discussão e, sem do*bote. approvados, os pareceres seguintes

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2 CORRFiO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 15 DE OüTÜBféOM. Í9gg^¦»^***K H ^ H ^ ¦*¦¦•» ¦ ^*v mmm^-m.Jm-—a9^9m9m9mMmÈmmmimaÊmmiMxmÈMmmmmmWm*m mmmWt I «n BMHHHaB nW4*i*k.U^«W^-W/CiT •^n*lW(riíaiJtW)*^*rjlWM«im»* ¦- Ml ...

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r,\nF.or,n n. 01, nr. 1009

As comniissõcs reunidas do Fazenda oObras Publioaâ da Ciunnra dos Deputados,tendo em consideração o requerimento oin«nuo o sr. Comelio Sehmidt podo pnra si ou».,-Dnrn empresa quo organiznr, medianto fa»vores, concessão do uma via férreo.quo,partindo do Snnto Antônio do Juquin va¦x Itniína, com uni ramal paro Iguapo, —

são do pnrocor que, por intermédio da mo-sn, sejam solicitadns informações acerca'doassumpto aos srs. secretários do Agricultu-ra o da Fazenda, cnviando-so-lhcs copiodo alludido requerimento.

Sala dns cominissôes, 14 do outubro do1909 — Pereira de Queiroz, Veiga 1'üho,'José Uohcrto, Gabriel Bocha, Paulo No-

gueira, Estevam Marcolino.PARECEI, n. 02, uk 1909

O artista Oscar Poroira da Silva propozno Congresso n vondn do sou quadro Insto-rico «A fundação dó S. Paulo», pela quan-tia do 18:00()$000 (dezoito contos do reis),ufim do quo aquello trabalho figuro na 11-naeothcca do Estado.

Para quo a commissiio do fazendo oContas l>ossa mnnifcstor-se sobre a con-voniorioia dá acquisição, ó do parecer quo,Acerco do assumpto, seja ouvido o sr. secro-tario dos Negócios do Interior, a quem soenviará umn cópia da petição dirigido nGuinara pelo proponente.

Sala dns commissões; 14 do outubro de-jgrjg. _ pereira de Queiroz, presidento;Jeiga Filho, José Itobcrlo. ,t

E' lido, julgado objecto do deliberação er-u a imprimir, ufim do ser incluído nn or-deu dos trobolhos, o seguinte

rnojBOTO k. 20. de 1009

O Congresso Legislativo do Estado de3. Paulo decreta:

Art, l.o Fica criado na eninni-cn da ca-

pitai 'um

8.o officio do tabollionnte publicoo notas. ...

Art 2.o Esta lei entrara em vigor im-modintniiionto depois da sua publicação.

Art. !).o Rovogam-so ns disposições cmcontrario.

Sala das sessões, 14 de outubro do 1009.— Edgard Ver raz.

O SR PRESIDENTE — Os srs. depu-tndos Nogueira da Goma o Manuel Bentocoinmunicam que, por motivo A.t torçamaior, nno têm comparecido as sessões odeixarão do comparecer ainda por nlgunsdins.

O SR. MORAES BARROS •- Sr. pro-sidente clt venho trazer á casa documon-tos quo me foram enviados pela CâmaraMunicipal de Pitanguoirijs, o quo se ro-ferem no projecto do criação Co cornar-'"'Esses

documentos são duas listas do

juiz do paz, das pessoas quo cstno em con-dições do serem qualificadas como jura-los. Essas Hstns nttingorh ao numero to-tal do trezentos o tantos nomes.

iVlém dessas listas, lin tambem um es-tudo comparativo, feito entro o municípiodo Pitahguoirás e a comarca de Ueuettou-ro, no tempo cm quo Bebedouro foi eleva-do a comarca. Esse estudo ó firmado pc-lo prefeito municipal do Pitangueiros.

«Trago também dois números de uni jnr-ilo Pitnngiieiras, sob n eptgrnpho «U

segundo pareceu nos mous disti netos com-pniil.ioirõs do copimissão, íieiihuina das dis-posições dello autorizo, legitiiiiainento, so-inolhniito Blipposição;

Quando do art. l.o não so pudesse oo»-cliili-, foro do quiilquor duvida, quo a con-cessão ó para o fim limitado, restricto,do construir o miinter escadas para fncili-to>' a subida do peixes, apenas facultou-do ao concessionário, iniplieitiimeute, oaproveitamento dessas escudas, para ooxercicio do industria da posca...

0 sr. Oliveira Coutinho — As escadasnãc são privilegio, nem meio do pesca, sãonpenas destinadas á inibida dos poixes,

n da

;rl(is 11

Irabalho.., o quo tratam da crioçnoeòmoroa, ministrando tambem dados esta-tisticos sobre o assumpto.

Envio á mesa esses documentes pnrnnm, olles sejam juntos no projeto do cria-rito do comarca; que se acha na commis-são do Estatística;

(Muito bem).Vão ií mesa os dopumontos eiiv

coirimissão do Estatística.

O SR FREITAS VALLE - Sr. pròsj-lente, por meu intermédio, n, coninussuouo Instrucção Publica vai enviar nines,o sou parecei: fa.*orovel ií approvaeao dn

projecto ii. 15- db corrente anno,; cr. nu d o

escolas en. Cerqueira César-, mumoipo¦ Io

Avaré, e tombem o parecer quo l.u.ou.

Favorável ao projécto n. V, cu-a.discussoofi,-ou interrompida com as emendes qno n

silo foram apresentados. . .Quanto n este parecer, a côinmissao p£dc

auo-ello seja dispensado do imprpssaoj afimL'ser incluído o projecto respectivo un

ordem dos trabalhos da próxima sessão.(Muito bem).

Vai ú mesa, ó lido, dispensado de im-

pressão, a requerimento do sr. *-to*l'1>>

Valle, pnrn quo o projecto n quo olhvsprofero «-ja ineluido na ordem dos traba

lhos, o seguinte

PAKROBn n. 03, nr, 1909, sonni; o rr.oji.CTON. 11, DESTE ANNO

A commissão do Instrucção PÕblii» Jã

Calhara dos Deputados ó do parecer quovolte á segunda discussão o projecto n. n,

do 1909, pnrn. o effeito de ser discutido o

apptevado pela casa; juntamente com as

emendas ntó esta hora apresentadas o quese justificam com cs dados estatísticos of-

foiooidos o com as maiores conveniêncialo ensino, offirmodos pelos represen tontos

dos districtos mais directamente, interessa-a°Snla

das commissões, U do outubro de

1009, _ Freitas V.àlle, relator; José ¦""-

berto, Mario Tavares.

0 sr. João Sampaio — ...quando não sodoprchcndosso claramcnto do disposiçãodesso artigo quo a conoes.são era rostn-ctissima, lia no mesmo projecto outras das-posições quo completam o sou pensamentoo que acnutelani, o nosso ver, siiíüoiento-mento, os interesses do Estado.

Aqui está o art. 3.o, declarando q«e,nn contracto quo fôr lavrudo com os con-cessionários, deverão sor incluídas, alómdos mnis quo forem julgadas necessários,clnusulns, pelas quaes so obriguem elles:a) a observar o fazor respoitar us lois, ro-gnlumentos o instrucções sobro a posca,emanados dos poderes competentes; c) anão embaraçar, do modo algum, quaesquerobras devidamente autorizadas, quor parno aproveitamento o transporto da forçalivdraulica dos saltos, mesmo dentro dosterrenos quo lho forem concedidos,, quorpnra o iiproveitmiiento o o uso das ogunso dessas terras para quaesquer fins deutilidade ou nocessidadò publica, som quolho Boja devido qualquer indemnização.

Desta limitação expressa da letra c doart. 3.0, Boconcluo, som duvida alguma,que o projecto, nbsoluòninoiito, não cogi-ta da concessão dos saltos o torras devolutasniiirgiiines pnrn n utilização das quódasdo agua, ou aproveitamento do sua força,pura qualquer lim quo seja.

ü Estudo não üciirá coiiipromcttido, domaneira alguma com os concessionários,com relação ás quedas do ngua; nem estespoderão, cm cnso iilgtiin, oppor obstáculosa futuras concessões, dictndns pela utili-dado publioa, ou á realização do quaesquerciuprelieiidlnieiitos, — nem mesmo prova-lecondo-so da posso das torras marginaes,taes as condições eni quo ns recebem.

Dados estas ligeiras explicações, cu creio,sr. presidente, ter resguardado o projectoem discussão dns orguições quo porventu-r,i contra cl!) pudessem ser feitns. sob oponto do vista do sua amplitude dcinnsin-dn, em prejuízo do interesso do Estado odo interesso publico.

Mas, ainda uma vez, aproveitando aopportuiiidndo dó eslnr na tribuna, eupediria a máxima attenção do todos ossrs. domitndca para o assumpto om do-bule, afim do quo fossem corrigidas quaes-quor faltas, qúnesjiüor omissões, quo, noentender delles, fossem servir mais tardopara fundamento do duvidas.

Não houvo por parto das commissões quosubscrovorain o projecto a intenção doconstituir um monopólio, nem do fazerqualquer liberiilidndò á custa do domínio doEstado sobro a força dos saltos do nossosrios. Si nro fornm felizes em suas expressôe.s, ó tempo do obviar os males, ou ossimple;; inconvenientes do quo so receia.

E, co-.n estus observações, sr. presiden-te concluo o que hojo tinha a dizer sobroa riiateriá.

Fozes — Muito bem I Muito bom!

ntlendor no» nccidcntes naturaes, afastou-so das divisas ntó então miiia OU monosreconhecidas' o propoz uma linha eviden-temente prejudicial aos iritoróssos do ban-ta Cruz da Conceição.

E' vordado (o justiça seja feita) quo acominissâo não àcoeitou in tolum o nlvitroda Commissão Goográpliica o procuroundoptar uniu divisa quo não ó tão preju-dicinl nos interesses do Santa Cruz, mnsquo om todo o cnso invodo território queesto municipio sompro considerou sujeitoá suo jurisdicção. *

Si o interesso publico, único movei quea commissão tinha em vista, lavou-a o tra-çar divisas novas entro Aiinnpolin o Santojrua da Concoição, por quo motivo sorá

esto ultimo municipio, já tão poquono, doextensão territorial tão restricto, o únicoa pordor com ossa nova divisa?

Seria mais cquitativo quo v linha dodivisa, procurando ncoidontes naturaes, soafiistasso, ora num ponto, oro noutro, dasposses actuaes, mus procurando estabele-cor...

0 sr. Antonio Mercado — ... compensa-ções.

0 sr. João Sampaio — ... cemponsa-ções justas o razoáveis.

0 sr. Moraes Barros — Como estabe-lccer compensações, si a commissão sus-tenta quo, om hypotheso alguma,. SnntaCruz da Conceição perdeu território sou?Snnta Cruz julga ter perdido território:ó direito sou julgal-o.

0 sr. Almeida Prado — O facto do sorella pequena não o rnzão pnra quo asinunicipnlidades circuniviziiilius sofframdesmembro mento.

0 sr. João Sampaio — Não 6 BÓmentoSnnta Cruz julgar-bo prejudicada por que-rcr julgal-o.

0 sr. Almeida Prado — E' preciso quodo fac-to provo quo está prejudicada.

0 sr. João Sampaio — Ho nina loi cio-ra, do disposição incontestável, eslabolo-condo como divisa, entro os dois munici-pios, a estrada do Rio Claro a Descalvn-do, num extenso trecho; o a nova'linhaproposto polu commissão do Estntistioa,abandonou essn ostrada, segundo mo pn-receu, pelos estudos quo fiz, om extensãomais longa do quo aquella o quo serioautorizada pela lei do 09, quo transferiupara Annapolis ns fazendas do dr. Candi-do do Andrade.

Si quizórinos ncceitnr n opinião do com-missão do Estntisticn, quando reconhecea necessidndo do estabelecer umn divisonova entro Snnta -Cruz do Concoição oAnnapolis, será preferível, om vez do ae,-ccilnr o plano da commissão gcograpln-ca que deixa muito internada em Anna-polis a estrada dc Descnlvado o Rio Qa-ro e vai procurar um ribeirão, o do Vi-clorinno, parn fuzor dello a linha do ll-inites; om vez do procurarmos esso riboi-rão, ou do acceitarmos o divisa propostapela commissão de Estatística, que ó, emcrntídò parto, uma linha do espigoes, sem-

pre sujeita a incertezas, será . preferívelque se mantenha a antiga divisa, da cs-Irada do Descnlvado a Rio Claro (estra-da quosi secular), ntó chegar na águas

que vêm dn Morro Orando.E' verdudo que, umn vez -estabelecida

voltaria n pertencer ao mu-

ceiras fizermos o quadro ordenada polaprovisão, havemos do deixar, oomo disso,ii fazenda Pinhoirinhos, no todo ou emgriindo portei om território do Pirnssu-nmigo, bojo do Santa Cruz.

Essa provisão, sr. presidente, ordenavaquo desso ponto cm quo ha pouoo ficámos,seguissem ns divisas com a freguezia doS. João, quo vem a sor procisaiiionto RioClnro, por ondo fosso mnifl próprio o maiscommodo, E si obedecermos o essas instru-cçõos salutares da velha loi, vorifiooromosquo a linha do limites outro Pirassunungao Rio Claro não poderia ter outro direcçãosinão a quo fosse alcançar a cabeceira maisalta do riboirão do Muquom, soguindo poreste ato ú barra do riboirão da Agua Bo-nita o subindo por este a procurar um go-lho quo vai ter á estrada do Rio Claro aDescalvodo. . .

Esso ora a divisa mais própria, a divisamais commoda, e.umo vez quo estamos omduvida sobro a oxistoncia do uma linhadoterminado, com oxoctldão, nada nos im-podo do adoptar uma do perfeito accordocom as disposições da provisão ecclcsins-tica do 1828. /,¦¦''¦:-. r„

Contra esta conclusão ollogo Rio Claroquo semelhante linha offendorio ú sua pos-se não obedeceria ao uíi possidetis.'Esta affirmação, porém, não ó tão corto,não o tão foro ilo duvida, tão bom provadacomo pareceu á illustrado commissão dcEstatística.

Pela leitura quo fizemos do3 papeis comquo Rio Claro i istruiu os suas informa-çõos, o polo quo iz o próprio parecer dncommissão do Es itistica, chegamos A con-olusiío do qro o u '

possidetis do Rio Clarosobre a fazenda Pinhoirinhos, so fundaom certidões do v-irias origons o espooiaos,dentro as quaes destacamos, por não ioreferirem o faotu3 isolados, oertidões donascimentos o óbitos oceorridos naquellafazenda o registados cm Rio Claro.

0 sr. Almeida Prado — Essas irrogiila-ridades notam-se' freqüentemente cm dt-versos munioipios.

0 sr. João Sampaio — Funda-so tam-bem om uma série do dopoimentos do pes-soas quo so confessam jurisdiccionadiis doRio Claro.

Mas, sr. presidente, em rolação ao pn-moiro argumonte, posso assegurar quo écommum ás duas partes o offoroço á oon-sidoroção da commissão do Estatística daCâmara uma certidão quo provo innurao-ros casos de registo do naseimontos o obi-tes Occorrido3 em território da fazendo Pi-nhoirinhos, feitos no sódo do municípioo districto do poz do Santa Cruz da Con-

Vai á mesa, ó lida, apoiada o posta' cmdiscussão com o projecto, a omoiiila do sr.João Biiiiipnio. .

Podo a palavra o sr. Almeida Prado.

O SR. PRESIDENTE — Não havendono recinto numoro lognl para prosoguiromos trabalhos, levanto u sessão, fioondo onobro doputado com a palavra.

Lovnnta-so a sessão, designado paro ÍCa seguinte

ORDEM DO DIA

Discussão único da omonda do Sonado aoprojecto da Cornara, n. 13, deste anno,criando os logares do 3.o o 4,o dologadosauxiliares, com parecer n. 68, favorável aessa emenda.

l.a discussão do projooto n. 24, destonnno, ronovando o disposição do art. l.odo loi n. 1.017, do 19 do outubro do 1900,sobro garantia do juros para o capital des-tinado á construcção do armazéns goraes.

l.o discussão do projooto n. 25, destoanno, autorizando a modificação do con-trocte celebrado ontro o gororno o o Ban-oo do Credito Hypothecario o Agricola.

3.a discussão do projecto n, 20, destoanno, fixando a Força Publica do Estadopara o oxorcicio do 1010.

3,o discussão do projecto n. 11, destoanno, criando o convortendo escolas nosmunicípios do Pirncicnba, S. João da Bo-caina o outros, oom parecer n. 63, fovora-vel áa emendas apresentadas.

Continuação do 3.a discussão do proje-cto n, 19, desto anno, ostabolecondo asdivisas do municipio do Santa Cruz daConcoição, com os do Pirassununga, RioClaro o Annapolis.

Continuação da 2.a discussão do projecton. 47, do 1908, criando a caixa benoficontodos Funecionarios Públicos do Estado, comsubstitutivo; constante do parecer n. 49,deste anno, o emendas.

rona da Silva Coolho e João Evangelista)orphams o niisontes, da comarca da ctiriUdn Olivoira. — Ao direetor da escola com- tal, para os fins convoniontes, por cópiuj

a correspondência trocada ontro o cônsuldo Drnsil no Porto o lis autoridades j.idi-

SI-SI';i=í""!"í"*!"'!'".'«'.',v,v,v".''

O molhor refresco.».;<o.;.i.;.«.;'t»:»t>:<i»:«»»:»«»>«i':«»»''»«>:'»''Z''»'{'»,j"''->t

.ACTOS OFFICIAES

Ninguém mnis pedindo a palavra, ó cn-cciu-.Mii ii discussão.

E' posto a votos o projecto, ai tigo porartigo, o approvado.

Entra cin 3.n discussão o

írnojE-ro n. 19, ue 1909

03tubolcoondo na divisas do municipiodc Snnta Cruz da Conceição, cem os dcPirasfiuimiiga; Rio Clnro e Annapolis.

linha,do

' _ a por'Santa Cruz da Conceição uma

E' lidorAuiicun n. 64

voo a imprimir o seguinte

nE 1909, somtK o rnÒJEOip15, IÍESTB ANNO

A commissão de Instrucção Publica daCâmara dos Deputados ó de pnrecer queo proiecto n. 15, do corrento nr.no, crinn-do uma escola para cada sexo, no aistri-cte dn pnz de Cerqueira Cesnr, municípioAe Avaré, consulta os interesses do cns'-no, devendo ser dndo para ordem do diao approvndo em l.o discussão.

Saio dns commissões, outubro de 18UU._ Frcifns Valle, relator; José Roberto,Mario Tavares.

Passn-so áORDEM DO DIA

Entra em l.a discussão, o

rnoiBCTO n. 23, nn 1909

dispondo sobro ns promoções nos corposla Força Publica do Estado.

O SR. JOÃO SAMPAIO - Sr. presi-¦lento, venho ií tribunn, não paru, discutiro projecto, mas para enviar á mesa umrequerimento pedindo quo ello seja_ en-piado á commissão de Justiça, som prejuízo3o discussão.

Vai á mesa c ó lido o seguinte

KUQUERIMKNTO

Requeiro quo o projecto n. 23 soja en-viado ó commissão do Justiça, sem pre-juizo da discussão.

Sala das sessões, 14 do outubro do 1909.— João Sampaio.

Ninguém mais podindo a palavra, ó en-cerrada a discussão.

E' posto n, votos o projecto o appro-pado.

E' posto em discussão o requerimento ciem deboto approvado.

Entra cm 2.a discussão, englobadamonte,a requerimento do sr. João Sampaio, o

riioiücio n. 21, ue 1909

autorizando o governo a contractar a•onstrucção de escudas pnra peixes, noslaltos dos rios do Estado.

O SR. JOÃO SAMPAIO — Sr. presiden-te em rigor não mo sentiria obrigado atoinnr a palavra nesta discussão, visto que,ati agora, nenhuma voz se levnnteu dentrodesta°cnsá para reclamar contra qualquordas disposições do projecto, ou para pro-cur.-.r mellioral-o com a apresentação doemendas.

Estou, porém, informado do quo temsido objecto do commentarios o assumptodo quo trntainos, e apresso-mo em dar ácasa algumas ligeiras explicações sobre omesmo. .

Hn quem supponjia, sr. presidente, quoesto projecto encerra em seu bojo a con-.cessão do um monopólio do forço hydrau-lica. dos saltos existentes nos rios do do-jninio do Estado, embora, a meu vor, o,

O SR; JOAQUIM SAMPAIO — Sr. pre-sidente, quando cõ deu n 2.n discussãodosto proiecto, c*,l vim ii tribuno paradecb.Víir que vòtnvn centra os seus doisparagraphbsi relotivos respectiva mento ásdivisas do Santa Crus; da Conceição como municipio do Rio Claro o com o mu-nicipio de Annapolis.

Nossa occiisião, declarei que não mohavia sl'.:o possivel fazer um estudo convo-niento da matéria, pnrn sustentar o meuvoto divergente, e prometti voltar no ns-sumpto na 3.n discussão, promessa quehoje venho cumprir.

Principiara, sr. presidento, deolarnndoqno iií!o tenho nenhum interesso nesjiaquestão do divisas uno so debuto pernn-to n Camarn dos srs. Deputados, visto co-mo não ú porte no litígio nenhum dnquoljles municípios que eu mnis directamenterepresento, no seio do Congresso, comodeputado polo oitavo districto.

Sou movido exclusivamente pelo espiritodo justiça, quo determinou o estudo quofiz, afim do contribuir, com o incu voto,porá unia decisão que so fundns-o, o mnisostrictnmento possivel, nos moldes do di-reitn o da equidade.

0 desenvolvido parecer elaborado pelaillustrada commissão do Estatística, doqunl foi relator o meu particular amigo,cujo nomo peço licença para declinar, osr. Moraes Burros, declaro, eni um dosseus tópicos relativos á linha divisóriaentro Santa Cruz da Conceição o Annapo-lis, quo as divisas nctünlméritó oxisten-tes nãn satisfazem ás necessidades do in-teresso publico, porque incidem nn censu-rn do ser ao mosmo tempo divisas dopropriedades pnrticulnrcs, sujeitas ás con-stiintos alterações por que podem estaspassar, por vontade dos proprietários, como rotalliamento o alienação dns terras que'is constituem.

Externada essa opinião, diz o parecer:(Lê)

«A continuidade, a rcgularidado das li;nhas pcrimotvaes das divisas publicas sótêm a perder com a adopção das divisasparticulares.

Estas considerações de simples bom son-so estão demonstrando, cm _ these, a ne-cessidndo do instituirmos limitações, com adescri pção escripta na lei, theso esta quo,applicada ao caso oceorrento, nos leva npropor uma nova divisa entre Annnpolis oSnnta Cruz, vasnda nos moldes do interes-so publico, sem embargo do acompanharcom insignificantes differençns o como quopor mera coincidência, os limites da pro-priedade particular, perfilhados poln lei n.010, do 1899, quando situou em Annanolisas fazendas do dr. Cândido do Andrade.»

A commissão, portanto, reconheceu o no-cessidade do uma divisa nova entro SantaCruz da Conceição e Annapolis, o declarouquo só por uma coincidência, ao traçar asnovas divisas, acompanhou a linha queservo ao mesmo tempo do divisa aos parti-ciliares. .

Ora, si está reconhecida e proclamadoa necessidade do estabelecer uma divisanova...

O sr. Moraes Barros — Acompanhandoa velha.

O sr. João Sampaio — ...acompanhandoo velha, sim, mas por simples coincidência,— por que razão não so traçará uma linhaque, por sous característicos naturaes, po-nha de uma vez para sompro foro de du-vida a divisa entro os dois municípios in-teressados na questão?

A própria Commissão Goographicn eGeológico, convidada a fornecer um planopara quo so ostabelecessem divisas certosentro Santa Cruz da Conceição o Annapo-íis, não so prcoecupou com as linhas peri-motraes do propriedado particular o pro-curou os accidentes mais pronunciados doterreno, para traçar a linha divisório quefoi offerecido ao estudo o consideração dodigna commissão do Estatística.

O sr. Moraes Barros — Ha engano dev. exa, A Commissão Geogrophica o Geo-lógica prestou suas informações, descre-vendo a linha divisória que projectou, ohe-decendo a um parecer da commissão deEstatística, em quo esta pedia quo fossetraçada a linha du accordo com as divisaslegues ou eom o uti possidetis, procurandoòs accidehtefl naturaes do terreno.

O sr. João Sampaio — Si foram essas,a quo so rofero o nobre deputado que mohonra com o seu aparte, ob bases segundo

Commissão Gcographica tru-

pequena parto do terras iiicontestavolmcivto pertencentes a Annapolis, por disposi-

ção da lei de 1899, a quo so retero o pa-^Mas

esso inconveniente ó tão secunda-rio, qúe não deve sor levado om conside-ração, quando tratamos de satisfazer a

„m verdadeiro interesse publico, estabele-eendo novns divisas entro os dois munici-

pios, assim como não se attendeu ao n-

conveniente do passar terras dc Santo

Cruz para Annnpolis,. com »PP™\»Ç»»ff,amesma lei do 99, do interesso mo» parti-cular do quo publico. .

Passarei agora, sr. presidente a tratar

da parte rolativo ás divisas entro Snnta

Cruz dn Conceição o R>o Claro.Pela lei n. 533, do i do julho do 1898,

000 criou o municipio do Conceição, fo-m

êXbelecidas as .seguintes Í.«Wn o municipio de Pirassunmuia, do quo

o novo era desmembrado, segumndo uma

So] PA°S RÍoioro o Annapolis as

""tStüludivel dessa lei. o miini-

cipio do »íraràs era reconhecido como con-

tingir aos limites do Araras»

Consequentemente, *jj»£™\

Santoquim do Góes não pertencesse o

iÔmós do concluir quo esto ...------ * -om o do Ararus, coi ,

terminantemonte, n loipio nno condeclarou, expressa o

t^y^rtâ!Tii.z

reitos sobro os torras «WW»^

v-"'""-.—;-• -, 7,'0f„+;Kflcn. um documontocommissiio do ltistaiisucii,

da Cornara o

P,'o1fer^^^^

pro Xiuo nascimentos, o óbitos^cecorn-dos na fozenda do Joaquim do Góes, tom

ido registados na repartição competenteda sódo do municipio do Santa Cruz da

XS'o o municipio do Rio Cloro quo

as suns divisas obranjom tombem£Jazeu-da denominada Pinhoirinhos que *M™

assim dizer, o ponte VrinciVa\ãa^a^Para fundamentar as suas allegações, es-

to município fez um esforço cxtraordmar o

e louvável. Mos, sr. presidente, confesso

qno do estudo dos papeis $%*&&&>¦não cheguei o umo conclusão clara o indu-

biTavel e"do quo a razão este,»ido.m. ado.

0 sr. Almeida Prado r- E Por<J"°T-exa. não dedicou bastante tempo o esse, «-

tudo, porquo os documentos sao muitos e as

nrnvas são valiosas. . ,1 0 sr. João Sampaio - E'

^wurn estudo móis aprofundado o outro.es-olarecimontos quo o meu nobre collega o a

digna commissão de Estatística, tragam oo

debote, me façam mudar do opinião; e eu

Si sem Milham constrangimentoporquo, segundo declarei ao começar estas

Pru palavras que estou proferindo sou

inspirado exclusivamente polo espirite do

1UMas,' Br. presidente, dizio eu que do es-

tudo a quo fui levado, conclui que nao so

nódo absolutamente dar como corta a.possede Rio Claro sobre a fazonda Pinheirinhos.Em primeiro logar, nós temos a provisãoccclosiastica do 21 do novembro*do 18^8,

quo estabeleceu as divisas entre Pirassu-nungo, do que Conceição ó um desmembra-mente, o Rio Claro.

Esta loi traça ai divisas do Pirassunungapolo ribeirão do Meio, mandando quo ellassubam este, seguindo por um galho quefaz cabeceira para a parte da villa deConstituição, hojo Piracicaba. E si nos ohe-dooermos a essa disposição do decrete ecclo-siastioo do 1828, chegoromos nos cabeceirosdesse galho do ribeirão do Meio, a um pon-to cm que, devendo fazer quadro,^ segundoo determinação legal, deixaremos á direito,paro o lodo de Santo Cruz dn Conceição,polo menos a' maior parte da fazenda 11-nhoirinhos.

O sr. Moraes Barros — E si tomar ou-tros galhos do ribeirão do Meio?

0 sr. João Sampaio—Respondo ao apartodo nobro doputado dizendo que o provisãodo 1828 referiu-se expressa o claramente _num galho que faz cabeceira para a íir.rto dePiracicaba o uma inspecção ocuiar feitano mappa da Commissão Gcographica doEstado, mostra quo não podo haver du-

as quaes a Uommissao ueograpiuca llx- vida quanto á determinação desso galho,cou a sua linha, não ó menos verdade quo Elle só podo sor um, esso o que mo retiro

esta, para obedecer ú rocommendocão de na minha argumentação, o si de buds caue-

001Ç.110.

Quanto A provi* testemunhai, podo bodizor, primeiramente, quo olla ó do ordi-norio suspeita nestas questões, o não podosorvir do orgumento deoisivo poro qual-quor deliboração quo devamos tomar...

0 sr. Moraes Barros — Estou do porfoi-to accordo nesso ponto com o nobro depu-tado.

0 sr. João Sampaio — ...o para donions-trar a vordado dosta arguição quo acabo dofazer, ou mo referirei o um faoto.

Consta dos dojjpmentes do Rio Claro, oestá incluída no parecer, a resposta dotenente-coronel Francisco do Amida Pon-toado, nestes termos:

«A fazenda Pinhoirinhos, quo antigamen-te so denominava S. Bento, foi do meu avô,Francisco do Almeida Camargo; dopois demou pao, Josó Manuel do Arruda Pontea-do, o sompro portonoou oo municipio ocomarca do Rio Claro».

Esto depoimento quo, por todos os titu-los, parecia um dos mais valiosos quo obto-vo o municipolidado do Rio Claro, ó in-teiramente invalidado por uma cortidão quoa Câmara do Santa Cruz do Conceição for-neco, concebida nos soguintos termos:(Ií.) , ,

iiCortifico, om virtudo de pedido verbaldo pessoa interessada, quo, rovendo o or-chivo da Thesouraria da Câmara Munici-pai desta oidado, de um livro do talõesdo impostos divorsos, consto o talão so.gum-to: « N. 104 —,0 cidadão Josó Manuol«do Arruda Pontqodo...» (isto ó, o pao do((testemunha, tenente-coronel Francisco do((Arruda Ponteado! «...pugou a quantia do»3G0$n00 do iiíT-Kv..? sobro novo mil ar»«i-òbus do oafó, doa.annos do 1899, 1900 o«1901.» ' .".' "•'".,

Do sorto quo, ao dopoimonte do tenente-coronol Francisco do Arruda Ponteado,oa opponho a cortidão, segundo o qual soprovo quo seu próprio pao, sou onteces-sor na fazonda, pagou, durante annos, oimpoBte lançado sobro esto oo munioipiodo Santa Cruz da. Conceição.

Si isso r.ão prova, de uma maneira irre-ousavol o indiscutível a posso do SantoCruz d-i Conceição sobro a fazenda «1--nlieirinhos», como pretendo esto município,pelo menos põo soriamente em duvida a

posso do municipio do Rio Claro sobro omesma fazendo.

F, devo acerescenter, sr. presidonte, quo,da vasto documentação feita polo muni-cipio do Rio Cloro, não consto umo provasomclhanto a esta quo o município doSnnta Cruz apresenta, isto ó, quo a fazen-da «Pinhoirinhos), houvesso pago impostosá municipalidade rio-claronse.

0 sr. Almeida Prado — Essa argumon-tação parece muito forto...

0 sr. João Sampaio — Além disso to-mos a lei n. 769, do 20 do julho do 1893,traçando o linha de Leme, e dando comoum dos pontos dello o espigão do fazondado Josó Manuol de Arruda Penteado, istoé, «Pinhoirinhos», do tal sorto que, tambempor esso lei, pelo menos uma porto doum lado ou do outro do espigão do «Pi-nlieirinhos» deveria ficar para o lado deSanta Cruz do Concoição.

Do modo quo, pelo menos, umo partoda fazenda «Pinheiriiihos», om hypothesoalguma poderio deixar do pertencer ao mu-nicipio quo fica á direita da linha do cs-

pigão, no sentido do caniinhomento so-

guido pela loi. ,0 sr. Moraes Barros — O projecto faz amesma cousa quo a loi do Lemo.

0 sr João Sampaio — Em faco dosargumentes expostos, sr. presidente, nãoó liquido o uti possidetis de Rio Claro so-bro o território em litígio, de modo anos obrigar a dor a osto município tudoquanto pode.

E' polo menos um ponto duvidoso. Djas duvidas são bastantes serias para quoo Congresso não sejo levado á tirar tudodo Santa Cruz o dar tudo a Rio Claro,quando deste modo do proceder resultarátalvez a diminuição do território o dupopulação do municijiio do Santa Cruz,ao ponte do serem sacrificados o> suluta-ros preceitos da loi n. 436 dc 1896. ..

Em conseqüência do exposto, vou en-viar á mesa uma emenda poro sor sub-mettido á consideração desta «lustro as-sembléa.

Do accordo com esta emenda, os divisasentro os municípios do Annapolis o Rio Cio-ro, do um lodo, com o de Santo Cruz daConceição, por outro, ficam sendo muitomóis commodos, muito mais claras, muitomais simples o até' muito mais csthcticus,sogundo demonstra um simples golpe devisto no moppa do nosso Estado.

Accresce ainda, qüo, o cominhamonto so-guido polo dispositivo da emenda é maislógico do quo o que soguiu o projeoto, por»quo não é mais quo o proseguimento das dl-visos que so vêmü descrevendo entre SantaCruz do Conceição' é Pirassununga, ao pas-so que, sogundo quer o projecto, tonamosquo interrompor duas vozes o de novo ro-começar a descripção, para chegarmos oum resultado semelhante.

Para completo esclarecimento da emendaque proponho, direi ainda que tive duvidas

1 * L -'1 .li « i.!Urnn An Mil*

Secretaria da FazendaAcham-se om condições do rocobor o au-

xilio orçatnontario votodo polo CongressoLegislativo a Santa Cosa do Misoricordiado Rragança, o Hospital do Morpheticos doYtu', o Hospital do Misericórdia do S. Cor-los o a Santa Casa do Misericórdia deYtu'.

— Estão quasi concluídos, na Secretariada Fazonda, os trabalhos do organizaçãodos tabellas quo servirão do baso para aelaboração do projecto do orçamento do Es-tado para o oxorcicio de 1910.

Sogundo esses dados a roecita do futu-ro oxorcicio será mais ou monos ogual ádesto auno, quo orço por quarenta o novomil contos do róis, approxiinadamonte.

Além da receita ordinária ha ainda aBobrotaxo, calculada om cincoenta milhõesdo francos, que so destina ao sorviço dosomprestimos contrahidos para a propagandado café.

Pagamentos requisitados pola Socrotariado Interior: — Do 70O$147, a divorsos for-necedores da Socrotaria da câmara dosdeputados; do 300,?, ao porteiro da escolacomplementar de Guaratinguetá; do119$S00, no porteiro do grupo oscolar doCarmo, o 79$600, no do grupo «Maria Jo-sé»; do 80$900, ao diroctor do grupo daLibordado, do OlífOOO, ao da avenida Pau-lista; do 3:200$, ao dr. Honriquo Coelho;do 032$, a Daniol Marti; do 3:350$300, oGanibogi o Sestini; do 35:698$300, a divor-bos fornecedores do Hospício do Alienados;do 4;3õ4$920, ao direetor do «Diário Ofli-ciai»; de Z :088ÜS, a Siqueira. Salles aComp.

— Pola Secretaria da Justiça o da bo-gurança Publica: — Do 20$40O, a E. Hol-leudor; do 95$, oo «Estado do 8. Paulo.>;do 472$, ao «Diário Popular»; do 0o8$140,á City of Santos; do 225$, a Faustino Vas-ques; do 491$080, a Miguel Russo; do1:450$, a Almeida, Silva o Comp.

* *Secretaria da AariculturaPediu-se no sr. secretario do Fazenda

providenciar sobre o acquisição do tor-reno com o suporficio do 2.904 metrosquadrados, cm Salto Grando do Paraná-piuiemo, do propriedade do d. Maria lo-drosa, o necessário para estabelecimentodc dependências da Estrada do Forro bo-rocabano.Officiou-so: .Ao diroctor da secretaria do Justiço

o da Segurança Publica, devolvendo, coma devida informação, contas referopt-os aosupprinicnto do gaz o do accessorios pa-ra bicos incandescentes ás repartições su-bordinadus, cm agosto ultimo;

ao representante do Compannio de boz,communicando o importância de multascorrespondentes a irregularidades observa-das na illuminação, na noite anterior;

ao mesmo, declarando o volume do gazo deduzir no conta mensal, o correspon-delito o extineções prematuras.

— Requorimonto despachado:Do Jacob Bersin, concessionário do lote

n B-l, do núcleo «Jorgo Tibiriçá», pe-dindo quo seja creditada, por conto da

prestação do sou lote, a importância do

180$000, em quo avalia serviços quo pres-tou. — Indoforido.

_ Officiou-so ao inspector do Thesourodo Estado, Bolicitondo-so providencias no

sentido de ser pormitt.do ao direetor do

núcleo «Nova Odessa» recolher aos cofresdnquella repartição o importando do......

912S0OO, correspondente a terceira presta-

ção do íote fc 15, do secção/azendoVc.lha, daquollo núcleo, concessão do August

Peterlowitz.**

Secretaria do IntericrCommunicou-60 á secretario do ?fen™>

que o adjunto do grupo escolar de, bao

Carlos, professor Ernest.no Lopes do Silva,

por acto do 30 de agosto desto anno ¦«.

ploineiitar do Firncicabo, pura informar;do Abelardo Gurjão Gotrlni, — Ao dire-

ctor da escola complementar do Campinas,para informar;

de d. Auta do Mollo Gaia. — Ao dire-ctor do grupo escolar do Guaratinguetá,pnro informar;

do diroctor do grupo escolar '• do lo-tuhy. — Ao inspector gorai do Ensino;

do d. Mario Antoniotto Ferraz, profes-sora do bairro do Recreio, om Pirncicnba,solicitando 00 dias do licença, om prorogn-ção. — Sim, por 16 dias;

do d. Dolores do Camargo, professorado bairro do Boronczo, om Tioto, fnzondoo mesmo pedido por 3 mozos. — Sim;

do d. Anteniotta do Oliveira, professorada colônia do Rio Grande, om fc. Bornar-do, fazendo o mesmo pedido por 3 mo-zes. — Exhiba attestado medico, provandoo allogndo, do accordo com o art. 4.o, daloi n. 495, do 30 do abril do 1897;

do d. Maria Froiro Toixoira, professorodo Villa Industrial, em Campinas, .fazendoo mesmo pedido por 60 dias. — Sim;

do d. Guilhormma Soares, professora doBella Vista, em TatuJiy, fnzondo o mes-mo pedido por 90 dias. — Sujoito-so á ins-pecção medico;

do João Alves do Siqueira, professor dosogudo escola do Igarapava, fazendo omesmo pedido por 2 mezes, — Von ha porintermédio da câmara;

ío sr. socrotario da Justiça o da Segu-ranço Publico, podindo o remesso do creo-lino em qunntidado sufficiente á cadeia daFranca. — A' Directoria do Serviço Sani-tario para ottondor;

do direetor do sogundo grupo escolar doBrnz, podindo a remesso do croolino. —A' Directorio do Sorviço Sanitário, paraattendor;

do direetor do grupo escolar «Dr. Car-doso do Almoida», do Botucatu', pedindoo romesso do creolina. — A' Directoria doSorviço Sanitário, para attendor.

Justiça e Segurança PublicaPor decretos do hontem foram oxonora-

dae» o nomeados as soguintos autoridadespoliciaes: ,

Piracicaba. — Exonorações: Supplentcedo delegado do policia: sogundo, Laurodo Paulo Loito; terceiro, Virgílio do Sil-va Ramos. .

Subdolcgado do policia, Joso Ferreira daSilva. , , , , .

Nomeações: Supplontes do delegado dopolicia: segundo, dr. Antônio Augusto doBarros Ponteado; te-Tcoiro. João Granner.

Subdelegado do policia, Josó AntonioCorreia Pacheco.

Supplontes do subdolgado do policia:primoiro, Joaquim Augusto Cestoin; bo-gundo, Cláudio Sovoriono Luiz Teixeira.

Santa Bronco. — Exoneração, o podido: ,sogundo supplento do subdologado do po-licia, Benediote Raymundo do Moraes.

Xarquoada. — Municipio do Pirocica-ba. Nomeações: supplontes do subdelega-ds do policia: sogundo, Avelino Domin-

gues Paes; terceiro, Francisco Jorgo uoMoraes. ....,,. • ,

Tanquinho. — Município do Piracicaba.Exonerações: subdolegado do policia, An-tonio do Almeida Rocha.

Supplontes do subdolegado: primeiro,João Baptista Bueno do Mattos; segundo,Salvador Hygino Ramos. Nomeações: sub-delegado do policia, Francisco do OliveiraFerraz. - ¦ . . .

Supplentes do subdolegado: pr*moiro,Estevam Leito do Ncgroiros; segundo, An-tonio do Almeida Leito; terceiro. JoãoRehdoro.

S. Simão. — Exonoração: terceiro sup-

plente do subdologado do policia, FranciscoPoroira das Chagas. Nomeação: terceirosupplento do subdolegado do policio. JulioCésar de Miranda. _

Bom Suecesso. — Exoneração, a pedido:Subdelogndo do policia, Sizenando do OU-veira Mello. Nomeações: segundo supplen-to do delegado do policia, Franoisco Ma-nuel do Oliveira. . . .

Subdelegado do policia, Floriano Aloxan-dro da Rosa.

Faxino — Exoneração, o pculdo: prr-meiro supplento do dclogado do policia,Crcscencio Forreira do Mello.

Pedregulho. — Exonoração, a pedido:segundo supplento do subdelegado do po-licia Hildebrando Alves Branquinho.

Itajuby. — Exonoração, a pedido: so-

gundo supplento do subdelegado do poli-cia Joaquim Ferraz dos Santos.

Monte Verdo. — Municipio do Barretos:Domissao, a bem do serviço publico: ter-ceiro supplento do subdelegado do policia,Arthur Botelho. ; _''.'>» „

Fiizueira. — Munioipio do Dois Uirre-•=*.-, -_ . „jm«-, Subdelegado

ciaria» daquella (lidado, acoinpnnhíida dosdocumentos rolntivos ao fallecimento do Jo-só Ignacio da Silvoiru, quo residiu nostn'capital, á rua Episcopal, n. 11-A, o a ar,rocodoção dos bens quo o mesmo nlli dei»xou, os qunes, dopois do vendidos om hnstapublica, produziram o liquido do 32 librasesterlinas, constante do chequo quo tam-bom acompanha aquelles papeis;

no dr. direetor da Penitenciaria, afim dosor ontroguo r.o soiitenciudo João Mathiasdo Almeida, recolhido aquello ostiiboleci-monto, a cópia do processo polo mesmo so-licitada.

Declarou-se no inspector do Thesourodo Estado, quo foi contractado o forneci»mento do alimentação nos presos pobres dnondoin do Porto Feliz com d, Anna Mar-tins do Camargo, ao preço do um mil réisdiários por preso.Officios o requorimentos despachados:

do distribuidor, contador o jiòrtidor dacomarca do Bebedouro, cidadão LucasEvangelista, podindo sessenta dias do licen-ça pira tratar do negócios. — Completocom 800 réis o sello do requorimonto;

do sentenciado Josó Mudcirn Filho, ro»colhido á cadoia de Capivary, podindo có»pio do Tcspcctivo procosso. — Ao juiz dodiroito da coinnrcn do Capivary, para quoso sirva providenciar o dovolver;

do bacharel Raymundo Pereira Smith,delegado do policio do Taubató, pedindopermissão paro gosar 8 dias do férias. —Sim;

do d. Benedicta Mario das Dores, —Junto certidão do casamento;

do Francisco Cardono, pedindo paga-mente do publioações sobro roconsoomontodo jurados. — Dirija-so á collectoria lo-col;

do «Tho S. Paulo Tramway, Light andPowor Gòmpony. — Indoforido;

do Mello Diliposto, sentenciado recolhidona cadeia do S. João da Boa Vista. —Indo-forido;

do delegndo do policia do Ytu. — Aoquarto dolegado pura procedor ás nocossa-rins investigações o devolver;

do Honriquo Mangcon. — Ao delegadodo policia do Serra Nogra, paro informaro respeite o dovolver.

Licença concedida:Ao bacharol João Chrisostemo do Macedo

GuimaTães, delegado do policia do DoiaCórregos, do 30 dias, paro tratar do suosaúdo.

— Alvará concedido: ,A Eugonio Corso, paro dor umo sério

do concerteos no thoatro SanfAnna.«,;...:.<,.;...;...:.r..t.»v •.>»•:.'•:••••:••• •:¦'•'."••:•«-'*•'•-•»

ANTARCTICA CULMBACH — Corvo-ja medicinal recommondado aos convoles-centes,

¦»-•»¦» «P»*»»" ¦ ¦*

líGamara 1íünicipalSecretaria da Câmara Municipal

gos. Exonoração, a pedidodo policia, Manuel Joaquim do Araujo

Monte Alegre. - Município do Amparo.Exonoração: primeiro supplento do sub-dolegado do policia, Claro Martins Bar-

°SiÍveirns. — Exonoração. a pedido: do-legado do policia, bacharel Joaquim Hor-íiordo Falcão Filho. Nomeação: dolegadodo policia, bacharel Clovis do Moraes Bar-

Ànhomby. — Exoneração, a pedido: se-

gundo supplente do delegado de policio,Antonio Morato do Amarah

Pedregulho. — Exoneração, a pedido,primeiro supplente do subdolegado do po-licia, Theophilo Almeida.

Foram concedidos 90 dias do licença,

para tratar do negócios do seu interesso,ao escrivão do paz o offloial do registoc -

vil do districto do Ibaté, Br. Paschoal Vol-

tri.Communicou-so:

Ao sr. secretario da Fazenda: .ÔSe a 26 do mez findo o bacharol Clovis

Cotrim da Cunho Canto, ,*«?^om°-toi publico da comarca do Ubatuba, pordecroto de 2 daquollo mez, assumiu o exer-

cicio do seu cargo;que, a 5 do mez findo, o bacharel Wan-

dorico Gonçalves Pereira, promotor publ •

co do comarca do Araraquara, reassumiuo exercício do cargo, desitindo do resto da

KXr-EDIUNTU D0 OU 11 DE OUTUMlO

Remotteram-so á Prefeitura iAs indicações do us. 354 a 359, o o ro-

querimonto n. 19, apresentados na ultima

Um requerimento do Antonio rcr»reira Amaro, om quo solicita indemnizaçãonos termos do parecer da commissiio ueObras, do 25 do mez ündo.

Requisitott-BO pagamento div quan»tio do 482*3800 to sr. Antônio Pinto Mo-reira, do publicações feitas no Correio 1 au-listano, duronte o me:: findo.

DIA ií

Officio da Prefoituro, informando ps in-ãicoçõos ns. 352, do 1908, do sr. José Us-

jvald, o 284, do 1909, do sr, dr. Rocha Azo-vedo, sobro a regularização das mus Sou-sa Lima o Sergipo. - Para a sessão.

Idem, informando a do n. IM, .9°1909, do sr. dr. Almeida Lima, sobro o•serviço do calçamento da rua Vi.sconde doParnahyba ató a do Hippodronio. — Mem.

Idem, informando a do n. 10o, uo1909, do sr. dr. Rocha Azevedo, sobre 03melhoramentos da parte não calçada uarua Sorgipo. — Idom. ¦

Idom, informando o recurso n. /,_rto1909, interposto pelo sr. J. Ramos Pena.sobro impostos, o communicando que, avisto do accordo feito, fica som cfieito omesmo Tecurso. — Idom.

—- Idom, devolvendo informada, nos ter-mos do parecer da commissão do Justiça,do 1 do corrente, uma petição dos IrmaoaMungiolli, om quo solicitam rclevação Aamulta. — A's commissões do Justiça aFinanças. , „ -

Requerimentos dos drs. Joce do ü roí-tas Guimarães o Adolpho Grazmni. —

Idom.Idem, de Antonio Ferreira Amaro.—

Idem. .-Recurso interposto por Joaquim «o

Moraes Pinte. — Tome-se por termo jun-te-so cópia do mesmo termo o romotta-saao Sonado, na conformidade dos leis omvigor.

/Sr*

licenço em oujo goso so ochovo;o 1 do corronte, por motivo do

sobre" qual devesse ser o riboirão do Muquem, dopois do . um certo ponto do sencurso. E, si ó verdade quo o illustradacommissão do Estatística considorou o nbei-rão do Muquem um dos galhos om quo sudivido este ribeirão, não é menos verda-do quo, pelo mappa.do commissão Geogra-phica, pódo-so suppôr quo soja um outro.

A minha omonda, oceeitondo nesto pontoa lieão do potamographia do Estndo, quonos dou a illustrada commissão do Estntis-tica, chama riboirão do Muquem o mesmoquo assim foi chamado pelo digno comuns-são, evitando dor denominação ao outro

ea-bo. ., .'•'''. , .Com estas considoroçoes dou por conclui-

da o minha tarefa, podindo a v. exa. o ácasa quo me excusom por ter oceupado asua preciosa attenção por tanto tempo.

Vozes — Muito boml Muito bom!Nota, — Os gryphos, no trecho do pa-

recor. são do orador.

usponso do oxercicio do seu¦ oarB», por »

dias, com fundamento no art..73, letra c,

do regulamento do 11 do janeiro de 1898,

tendo o mosmo iniciado o cumprimentodesta pena no dia 8 do corronte>.

; ^- Approvou-so o aoto do direçtor do

grupo escolar do Bananal suspondonde, o

funccionamento das aulas no dia 2, afim

do sòrom installadas os mesas eleitoraesno edificio daquollo estabelecimento

_ Transmittiu-se ao sr. ministro da Jus-

tiça o Negócios Interiores um requerimen»terem que André Alfono pode por certo

dão sua carta de naturalização. .1 Por acto do 13 do corrente foi oxo-

norodo a pedido, d. Maria Augusto Ra-

Zfl ca?go dó substituto effectiva do

nue mandasse creditar ao diroctor do «Dia

rio Official 3:884$000.-Officios e requerimentos despacha-

°Do d. Firmiano Alice dos Santos. — In-

BCdoVdSOArgentina Brasiliana Carneiro. -

Silj0; .i TT„„m:„;,, Castilho. - Prejudi-d. Herminia Castilho.

.""do'Paulino de Oliveira, pedindo quehè soja pa lado por certidão o parecer da

InspXna Geral.do Ensino sobro o b-

vro «Os nossos amigos», do quo ó autor.

SldV'.d. Francisco Marcondes Abreu.

Dde°rAndré Ohl. - Ao direetor paro in-

formar sobro as notas;do Lydonio Cavalcanti Maranhão Za-

v do Azevedo Marques, Jesmna Ro em-Alfredo Augusto Martins,

Floris^PabeliorDTbiemrJÕsoP*1'- 0m$tUvês de SanfAnna; Julia Palhaço o Mo-

nuel Barreiros. — Indeferido; .do Antônio Villela Júnior, Silvena Por-

tugal o Anna Teixeira Tinto. — Ao dire-ctor da Escola Normal, para informar;

de d. Anna candelária do Almeida, Erat-

moléstia, o bacharel Lafayette Salles, pro-motor publico da comarca do Bragança,interrompeu o oxercicio do cargo, reassu-mindo-o a 6, por haver cessado o impedi-mento, tondo sido nomeado para substi-tuil-o-' durante' aquelles dias o odvogadoJoão Alves do Cunho Lima; '¦

ouo, o 12 do corrente, por motivodomoléstia, o bacharel Castorino Guimarães,promotor publico da comarca de Itapetminca, interrompeu o exercício do cargo; _

que, a 11 do corronto, o bacharel JoãoRodrigues de Mirando Júnior, promotorpublico da comarca de Jahü, entrou no go-so de 15 dias do férias;

quo, a 11 do corrento, pelo respectivodireetor, foi exonorado, a pedido o cidadãoJosó Rodrigues Moreira, do logar do vigi-lanto do Instituto Disciplinar.

Ao mesmo o ao dr, ministro presidentodo Tribunal de Justiça:

que, a 4 do corrente, por motivo do mo-lestia, o bacharel Joaquim Cehdonio Go-mes dos Reis, juiz de direito da comoroa do

Dois Córregos, interrompeu o cxeroicio do

cargo passondo a jurisdicção oo seu substi-tuto legal, o reassumindo-a a 5, por havercessado o impedimento; ¦

que, o 9 do corrento, o bacharel Octo-viano da Costa Vieira, juiz de direito dacomarca de S. Carlos, reassumiu o exerci-cio do seu cargo; .

aue, a 11 do corrento, o bacharol Luir,Ayres do Almeida Freitas, juiz do direitoda segunda vara oriminal do capital, en-trou no goso de 30 dias do férias;

quo, a 13 do oorronte, o bacharel JoséMonuel Machado do Araujo Filho, juiz dedireito do Santo Cruz do Rio Pardo, en-trou no goso da licença de 15 dias, que lhefoi concedida.

— Transmittiram-BO:Ao sr. secretario da Fazonda:as duas vias do folho de pagamento dos

empregados contractados do Instituto Dis-ciplinar, relativas ao moz do setembro pro-ximo findo; .

cm resposta ao oviso do 16 do mez nn-

FwMicaç^csRecebemos o agradecemos:NEW BRAZILIAN REVIEW, n. 1,

publicado om Novo York, dirigida pelonosso prezado collega sr. Paschoal do Bia-si. E' uma rovista bem feito e dispostaa pugnar pelos interesses do Biasil na-

quella grando capital, üá pelo summarioso podorá aquilatar o valor dento publi-cação mensal. Eil-o:

The cover-page: A plantation of coifcein Brasil; Dr. Nilo Peçanha, prcsidentof the Republio (pages 4 and 5); lhoMcssago of tho president of tho State oiS. Paulo, dr. M. J. Albuquorquo Linsínane 6); Dr. Albuquerque Lins, presidentof the State (pages 7 and 8); Cotton inBrasil (page 8); Tho Brazilian Navy. riioWarship «São Paulo» (pages 9 and IU),Dr Antônio Condido Rodrigues, brasi-lian minister of Agriculturo (pages 11 and121: The Employmont of capital rattoState of S. Paulo - By Evcrardo do Sou-sa (pages 13, 14 ond .15); Teo ». Brasil

(pago 15); Dr. Joaquim Nabuco ambas-ador of tho United States of Brasil ot

Washington (pago 16); Tho shorc of Ame-rica in civilization (pages 17' nnd 18),

Plan Branch Banks for South America

(pago 18); Population of B. Paulo State

& 10 20 and 21); Dr WashingtonLuis, secretory of Justice and Public Sa-

fetv (pages 22 and 23); Industries of B.

Paulo - Importonco of tho State with

íegard to indíistry. The city of S. Pauloas an Industrial centre (pages 23 and 24) 5Sontos, the port of S. Poulo (pages 24««SI 25) • Tho Woter powor of S. PauloStoto - Hydro^lectric Wealth of the

líate Princ&al Rapids anl WaterfallsThcir Industrial utilization (pagos JS>ond 26); A coptoin of industvy of the

State of S, Paulo - Alessondro Sic.lio-no (pages 24 and 25); General Notes ipa-

ges 5* 6, 10, 12, 133, 15, 18 21; Noticio-rio Brasileiro (pagos 27, 28, 29 ond 10: .Advertisements.

— RELATÓRIO da directorio do Hos-

pitai Samaritano de S. Poab, apresenta-So A assembléa geral em 21 do fevereirodo 1909. Destacamos do presente lelato-rio o tópico seguinte: .

«Durante o anno de 1903 foram inter-.nados no hospital 607 doentes, dos quaca222 foram tratados gratuitamente, e doarestantes 385, alguns pagaram somenteuma parte da pensão.

O serviço clinico tem chegado ao pon-to de não se poder móis ougmcntnl-o sen»sivelmente, som quo tenhamos maior es-

poço e mais reoursos.Durante o nnno, vários clínicos do ca-

|SoCaCorrTogvtnaG°eme vorZ ^\ nossos agradecimentos pV coação

s^ cHmes do réos pobria condemnaaos. que aquelles clínicos sompro nos dispensa-,

1 no juiz do direito da segundo varo do I ram.»

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Page 3: com a Administração ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO … › Autores Espiritas... · 2017-08-02 · ,..,v

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.vlÜ'* CORREIO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 1909«Mí_«a--w»-»cw-*'ív«', -u •uwnwifnM— uàv^rjLmmmVnttffn

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Tclogrrainniwi cspeciae® do «dorrelo" e «das Agencias "Slava®" e "Amacrlcaiaa"

REGATAS DE NOVEMBRO — ENCER-|RAMENTO DE INSCRIPÇÕES

SANTOS, 14 — Na sedo ela FederaçãoPaulista das Sociedades do Remo ciicer-rnr-se-á amanhã a inscripção do concor-

GENERAL SOUSA AGUIARRIO, 14 — 0 gonoral Francisco Mnrcol-

lino do Sousa Aguinr, ox-profoito desta ca-pitai, que, desdo ha dias, so oncontra en-formo, começou a obter melhoras.A EMBAIXADA CTIINEZA — PASSEIO

AO COROOVADO — ALMOÇO NASPAINEIRAS — RECEPÇÃO NO«HOTEL DOS EXTRANGEIROS» —BANQUETE AO SR. RIO BRANCO

RIO, l«l — 0 sr. Liu-Ohe-Cbun, ombai-rentes ás rõgnthfl quo so realizarão nesto, xador chinez, em companhia do seu secre-porte no diivM do novombro próximo viu- t**r'°. sr* U-ko-Tsiío, dos uddidos, srs.Liu-dol,ro, j Nai-luing o Oorrupa, o do capitão ele cor-

,.,, ,„Nx,r,.,T „„,,„, veta Heraolyte da Graça Aranha, foz ho-UECE9,rJ)0 ^i™m, ^*;i» l-°*<* manhã' „m passeio no Corcovado,

NHOL - CONFEIttNOIA COM O niostranelo-so doslimibrado com a bellezaDELEGADO DL ÍOLIGIA j _0 pãiiorarria quo se descortina dalli.

SANTOS, 14 — O sr. Soóuudirio Tren-* No «Hotol cias Pninoirnsí foi-lhes depoiscoso, vieo-consul da Hespanha nesta cida- j sorvido lante almoço,do, conferenciou bojo, longamente, com o. _c Depois elo amanhã, o prinoipo Liu-Che-

',

>ím '

d,r. Biiis Bueno, delegado do policia, aJquoiit declarou roceiar um desacato, ávista du superexcitação do animas provo-cada pelo fusilamento do agitador hespa-hol Francisco Forror, om Barcelona.

EXCURSÃO DE AUT0M0BIL1STASSANTOS, 14 — Consta nos centros spor-

tivos daqui quo vários autemobilistas des-sa capital protendem fazer unia excursãofttó osta cidado, no próximo domingo.

CHEGADA DE OM JORNALISTASANTOS, 14 — Regressou hojo, do Euro-

po, paro ondo seguira ha mozes, o sr.Paulo Cunha, corrospondonto do «CorreioPaulistano», nosta cidado.

O sr. Paulo Cunha foi recebido a bordopor muitos amigos, quo lho offereceramum jantar.

COMÍCIO CIVIL1STASANTOS, 14 — No dia 16 do novombro

vindouro realizar-sc-á nesta cidado umgrando comicio contra o candidatura domarechal Hermes da Fonseca á presiden-cio do Republica.GRANDE CARREGAMENTO DE CAFE'

SANTOS, 14 — Zarpou hojo desto por-to, com destino a Hamburgo, o vapor alio-rnr.o (.Santo Helena», da (.Hamburg Sud-Amcrikanischo Dnmpfsohifffah-ts-Gcsols**chnft, quo leva para alli um carrogamen-to do 107.181 saccas elo café.

E' o maior carregamento do café destasafra.

Rio de JaneiroSENADO

RIO, 14 — Não houvo hojo sossão uoBenado por falta do numero.

— A commissão do Finanças, cm reuniãodo hojo, assignou vários pareceres sem im*porlancia. ' i

Cluiu dará recepção solenno no «Hotel doaExtrangeiros».

Antes do partir para a Europa, o illus-tro diplomata chinoz offòrocora uin ban-quoto ao barão do Rio Branco, ministroelus Relações Exteriores.

DESPESAS DA GUERRARIO, íi — Ficou resolvida a suppressão

do tros mil o seiseentos contos elo despesasadiiivois do orçamente do ministério daGuerra.

O CRUZADOR «AMETHYST»RIO, 14 — Zarpou hojo deslo porto, com

destino a Santn Catbarinn, o cruzadori «Auiothyst», da marinha do guerra in-: glczn.

EXPULSÃO DE UM EXTRANGEIRORIO, 14 — Foi autorizada a expulsão

do italiano José Marlotta do territóriobrasiloiro.

CAIXA DE CONVERSÃO

Mos, porquo dcaso jogo pcssoalissimo do capitães Podro Lustosa do Araujo Costa,ambições surgiu o nomo honrado do moro-chnl Hermes P

O sr. marechal Hermes não tinha no-nluiin passado politico, nom ropresontava amínimo forço oloiteral. Sú o prestigio dosuo farda poderio ter oxorcicio essa in-íluencio decisivo na assembléa dos po-pnveis. Nenhum outro.

O sr. Pinheiro Machado dá como razãoela escolha os sorviços prestados pclo ma-rcchal Hermes, o quo lho teriam dado umnimaginaria popularidade.

Mas, taes serviços são do caracter oxclu-

sivrimónte militar; o, da parte delles quoso entendo com a massa geral dos cidadãos,o próprio sr. Pinheiro Machado lavra ll-bello qunndo diz textualmente quo «quan-to á lei do sorteio militar, o marechaltratará do abrandal-a, pondo-a do occôrdo' moras frigoríficas para o'fruetas.

da 2.a companhia do 3.0 batalhão do 1 orogimonte pnra a 3.a do 8,o do 8,o o dostopara aquollo, Frederico Kiap da Costa Ru-bini o os majores Pamphilo. Guorrito do40.o do caçadores para o í(5.o batalhão odeste porá aquollo Francisco Cabral da Sil-voira; classificando, na 2.a componhia dò30.o batalhão do l.o rogimonte, o capitãoAntônio Forroiro Dios, o no" 1.6 rogimentodo oavallaria o capitão Honorio do Amo-rim Bozorro, o no 20.o grupo do artilhariao major Pantoja Itodriguos. '

0 NOVO ARSENAL DE MARINHA -CONCORRÊNCIA ANNULLADA

RIO, 14 — No despacho collcctivo dohojo, o govorno resolvou onnullnr a con-correncia paro a construcção do novo ars«*-nol do Marinha dovido oos proços elevadosdas propostas apresentadas; -

A EXPORTAÇÃO DE liRUCTASRIO, 14 — Na conforoacin^ministorial do

hojo, licou resolvido ontro o .ehofo da Na-ção o os titulares das pastas, da Agricultu-ra o do Viação, quo soja imposta aos na-

I vios quo pretendam as regalias do paquotoj o condição do estabolecoreiã, a bordo ca-

transporta do

Exterior

0 seu fusilamento

Demonstrações universaes de protesto

GRAVES DESORDENS EM PARIS

com o íonlimonto popular», o quo jirovaquo essa loi discordo do soiitimonte po-pular o tem rigores quo podem sor ubron-dados.

Não era nella, portanto, quo estava o«Niloio da tal popularidado ottribuido aomarechal Hornics.

O peso do sua espada ó quo decidiuentro as varias candidaturas.

Não bn.sca, paru tirar o caracter mili-

RIO 14 — Entraram hojo na Caixa do j tur de*_sa candidatura, quo a reunião quoConversão 25.1-1 libras esterlinos o 590marcos, equivalentes a 402:3991Í275.

As retiradas foram do 1.426 o meia ü-bias, 1:2.50$ em ouro nacional, 20.020francos o 5 dollars, correspondentes 37:822!j!052.

PARA ti. PAULORIO, 14 — Seguiu para essa capital, po-

lo nocturno, o deputado rio-grandenso dr.Ângelo Pinheiro Machado,

AINDA O FUSILAMENTO ÜE FER-RER — REUNIÃO NO CENTROACADÊMICO — MOÇÃO AO CON-

a proclamou fosso extremo do qualquorelemento militar.

A candidatura Boulungor não sahiu tam-

bem dos quartéis o tambom encontrou mais

fortes resistências no próprio oxorcito.Mns o residuo das paixões quo o fizeram

deputado por quarenta o quatro distri-

ctos as influencias reaceionnrias quo o am-

pararam, si quasi conseguiram anarchizarSELHO MUNICIPAL — A «GAZETA a França, não o-conseguiram fazer tirar daDE NOTICIAS» — REUNIÃO Dli!OPERÁRIOS

RIO, 14 — 0 Centro Acndomico con-vocou uma reunião para amanhã, afim doprotestar contra o barbara execução do

consciência franceza quo o quo so querianão era outra cousa sinão uma cândida-

tura militar, isto é, uma candidatura em

quo o apparelho da forço ormodo funecio-

.' >

professor FerrerOAMARA — O conselho municipnl, no sua sessão ....

RIO, 14 - Foram lidos no expediente I do hojo, approvou um voto do iiesor o de nnsso como uma gol.lho do constricçao oos podidos do concessão para construcçãú ] reprovação ao fusilamento do velho PI0'j nsphyxiu.de estradas do ferro de Ubatuba, da fron- fessor. , „, .„,*• _ A «Gazeta elo Noticias» tevo hoje a A convenção do maio tambem poderá,

sua edição oxgottada logo ás primeiras l*0" talvez, obter a victoria do sou candidato;ras do elia. _ .,.,.,.

Por esso motivo o brilhante matutino j mas, egualmonto, na0 poderá punais tirarreeditará as suas informações do hoje, pu- dcss- candidatura o caracter militar quoblicnndo tambom um importante nrtlgo da

teira ela Bolivia, elo ti. Francisco, do Pa-rniiàliyba e Amazônia.

O sr. Annibal do Carvalho criticou o pro-jecto da Assembléa do Estado do Rio sobroreforma eleitoral.

O sr. Joaquim Cruz justificou a criaçãodo pharol da ilha das Canárias, no Estado j autoria do Ferrer. ; cila própria procurou dar-lho o quo ati-

Nas concessões para estradas do forro, ogoverno estabolecorá uma cláusula no son-tido do obrigar as companhias a possuíremvagões frigorilicoB.

DEPÓSITOS NA OAIXA DE CON-VERSÃO

RIO, 14 — 0 dr. Leopoldo do Bulhões,ministro da Fazonda, communicou ao er,prosidento ela Republica, por oceasião daconferencia do despacho de hojo, quo osdepósitos na Caixa do Conversão attingeiná somma do cento o quinzo mil contos .loréis.

FALLENCIA DE UMA! FIRMAIMPORTANTE

RIO, 14 — Foi hojo decretada a fallon-cia da importante íirma desta praça Fortun nto Menezes o Companhia, estabelecidano largo da Carioca, com confeitaria o com*missaria do assucar dos produetores de Campos o do Pornambuco.

Consta quo essa falloncia occasionnrátambom a ela firma Alexandro da Costa oCompanhia.

NOTICIAS MARÍTIMASRIO, 14 — Entrnrom hojo neste porte os

vapores:«Orisso», do Colláo;«Bowter», do Cordiíf;«Pinto», do S. João da Barro;«Pampa», do Buenos Aires;«Principo Umbcrto», do Buenos Aires;«Crefcld», do Santos;«Provonco», do Marselha;Subiram 03 seguintes:«Maranhão», para Manaus;«Orissa», paro Livorpool;

'"«Baden», paro Barbiidaf;«Corso», para o Hovro;«Sinai», para Buenos Aires;«Principo Umbcrto», para Gonovo.

SergipeSENADOR GUILHERME DE OAMPOS

d°*iaul»y* _. ! - Õ» operários distribiiiran. lioje pda J mloM [ranm ^ d-o [rancaltl(illt(l ain(lll j ^y---- ;^com^;w™ j^*-

LONDRES, 14 - As fol'.afl inglozos, cmsuo maioria, condemnnm a execução doprofessor Froncisco Ferrer, considornndo-acomo um gravo orro politico da Hospanha.

Alguns jornnes dizem quo o fuzilomontodo notavol agitador foi uma nofanda in-justiço.

O «Morning Post» mostra-so algum tan-te reservado nas suas opiniões sobro ofacto.

O «Standard» ó o unico quo approva oocto do justiço militar hespanhola.

O «Times» diz querer crer quo a conde-rannção do Forror foi baseado om razõessérios, accrescontnndo, porém, quo toriasido proforivcl conduzir o. julgamento demaneira u dissipar toda a suspoito do in-justiça.

PARIS, 14 — 0 prefeito do policio, sr.Lópino, communicou ao sr. AristidesBriand, presidonto do consolho do minis-tros, todos os lamontaveis excessos quo oc-correram hontem no boulovard do Cour-cellos, próximo no odificio cm quo está si-tuado a embaixada da Hespanha.

Acerescentou o sr. Lópino, quo ossos oc-corr-ncias são, provavolmeuito, obro doum grupo do «npaches» quo so formou nosboulovards o_:teriore_ e começou a dorru-bar oa combustores do gaz, quobrondo or-vores, incendiando os «outebus» o tentandoarrombar os mostruarios das cosas do com-morcio o das suecursaes do «Comptoird'Escomptoi> o «Cródit Lyonais».

Foram precisas doz oargas suecossivasdo cavailaria para a autoridado ficar so-nhora daquelles pontos.

No encontro das forças cora os amotino-

Folou depois o sr. Eduardo Saboyn, que cidade innumeros boletins convidando torespondeu a um «o podido» do «.Jornal J.i | úas aa classes sociaes paro uma reunião, I agorn.»Commercio», atacando a Estrada do Ferro,| domirigo próximo, alim do sor lançado um. cil\NCELLER DA LEGAÇAO JAPO-"'" '1" '¦";'-'"'"! neza

RIO, 14 — No paqueto «Orisso» chegouhoje ela Europa o sr. Kiata-Arai, ohancol-

ARACAJU', 14 m- A Assembléa Esta-,dos, ficaram feridos muitos possoos.ial nomeou uma commissão'composta dos' tíoma ia ndoputados Manuel Nobro, Serafim Mo-' ltUMA. li — Consurando enorgicomen-

do Baturité, a propósito elo reducção do proteste contra a execução do agitadortarifas. j hespanhol.

Na primeiro parto da ordem do dia, eu- nrimiurin ir--ir vt \r<v\lcerradas as discussões, foram postos a vo-! DEPUTADO EM MAGEMtos o approvados: RIO, 14 — Tolegfapliam do Fortaleza'

quo embarcou bojo alli, com destino o estaem discussão unico, o parecor opinandopelo rejeição das emandas offorocidas uadiscussão única do parecer sob a indicaçãodo.s srs. Aleindo Guanabara o outros, queestabelece o logar de offioial-maior da Se-

cretaria da camora;em discussão única, o projeeto auteri-

_ando o Poder Executivo a abrir ao Mi

capital o deputado .dr. Euclydes Barroso.UMA

lor da legação japonezaMINISTÉRIO DA AGRICULTURA

RIO, 14 — 0 dr. Eugênio Lofévro, om

roira o Gonçalves Diniz para Cumprimentar te o fuzilamento do profossor Franciscoo desembargador Guilliermo do Sousa Cam.

nistorio da Justiça o Nogooios Interiores Nictheroy, o menor Henrique, c o ti cs o

DESASTRE ?teNI^^^3^Táí^_Jüi do outros chefes do serviço doCRIANÇA ESMAGADA POR BONDE, m-J&lelio da Agricultora; visitou bojo, áDE CARGA ^ j i j1Qra _a tardo, o palácio dos Estados pa*

RIO 14 — Um bonde do carga do Com-1 r(l acortlar no disposição •dos differentesinhia Cantareira matou esta tardo, om seções quo alli doverão ser installadas,panhi;

o credito especial de 850:000$, para a co.i-j meio annos do odad.õ, fi"clusão das obras do Instituto Oswaldo Soares do Azevedo

AP-

Cruz, devendo ser despendida no corrente! Jexercicio a quantia de 400:000$ e no exer-,cicio ele 1910 ode 450:000$OOÜ.

em terceira, o projeeto relevando a ponado còmniisso om quo incorreu o contribuintedo Montepio dos Funecionarios Publico.",Joaquim de Oliveira Catunda, professorda extineto Escolo Militar do Ceará, parao lim do ser sua viuva adiuitti.la á perco* jpção da pensão que lhe couber, descontadas;as contribuições não paga»; I

om discussão única, o parecer sobre iu i

O motorneiro ovadiu-se.

O EMBAIXADOR DA CHINA - VISITAAO COR 1'0 DE BOMBEIROS

RIO, 14 — O principo Liu-Che-Chun,embaixador da Chino, om missão especialjunto ao nosso governo, visitará amanha o

quartel contraído Corpo de Bombeiros.

NA ASSEMBLE'A FLUMINENSE -

RENUNCIA DE UM DEPUTADO—' A POLÍTICA DE BARRA MANSA ,

7-Íós'r. Henrique LINHA FÉRREA EM RECIFE -

PROVAÇÃO DO PROJEOTORIO, 14 — 0 sr. ministro da Vinção ap-

provará o projocto quo lhe foi apresenta-dd paro uma linha férrea ontro Recifo oComportas, destinada ac transporte do pe-dras para as obras do porte do Recife.

A EXECUÇÃO DE FERRERRIO, 14 — Está convocada paro domin-

go próximo, ás 2 horas da tardo, no salãocio Contro dos Syndicatos Operários, uma

| reunião para protestar contra o fuzilamon-to do professor Forror o redigir um mani-

:¦')'

A

emendas apresentadas na terceira discils*Bão do projeeto quo autoriza o sr. presiden-te da Republica a abrir ao ministério JaJustiça e Negócios Interiores o credito ox-traordinario do 16:800!$, ouro, para oceor-ror ao pogamento do prêmios do viagensconferidos aos bacharel Luiz Estevam JeOlivoira, Leonidio Marcondes Homom doMello e outros;

em discussão única, as omondas do Sena-ao projeeto da câmara, quo concedo a pen-Bão monsal do 70$ ao sargento reformado I

^j"; -^r

^jjé do delegado fiscal dodo Exorcito, Ouofre Gonçalves Marins, a",T-Klsouro Fekíerãl no Estado do Pará.brindo o governo para isso o necessário cre-1 „„„,„ ,, .,, .,-.™t-i.ttdito (vido avulso n. 204, do 1909); CONTRA O DECRETO DAS ACCUMU-

em segunda o projeeto autorizando o

RIO, 14 — Na sessão do hoje da As- foçto n-esto scl,t,iclo.sembléa Fluminense, o deputado sr. Ary, pAPTTAn VICTOR OMNOFontenelle, dovido a umo desintolligonoia CAIU AO VilUOK UUllNU

com o sou colloga sr. Pouco do Leon, quan-| MO, Ll — Amanhã, ás 9 horas, rezam-to á politica de Barra Mansa, renunciou Se missas na egreja da Santa Cruz dos Mi-o sou mandato; i luares por alma elo inditoso capitão Victor

O sr. Ponco' de Leon dou explicações,! Obino, ajudante do ordens elo sr. ministroFontoncllo] ún Guerra, victima do um desastre ua Es-declarando esjiornr quo o sr

rotiro a sua renuncia.DELEGACIA FISCAL DO PARA'

RIO, 14 — 0 sr. Erico Souto não roos-

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r

governo a pagar aos 34 alumnos da extinetaEscola Militar, promovidos a alfcrcs-ala-ninos om 14 do março do 1906, os voncimenlos desso posto, relativos ao período de-corrido de 23 do agosto do 1905, doto d'jsua antiguidndo no mesmo posto, a 14 d;niarço do 1906, abrindo 03 credites necosüa-rios ató á quantia de 76:3«15$776, otc.;

em terceira, o projeoto fixando o soldoe as otapas dos primeiros o segundos sar-Bentos dos corpos do Exercito o dos officiae-s{nferioros da Armada quo possam sor cqui-parados aos elo Exercito;

em sogunda, o nrojecte autorizando opresidonto da Republica a abrir ao minis-terio da Fazonda o credite extraordináriode 3:327$2O0, para oecorrer ao pagamen-to devido a Madeira o Comp., om virtudode sentença judiciaria;

em terceira, o projeqte tornando exton-givos ao ox-tenente da Armada Luiz doPaula Mascarenhas, os favores constantesido decrete n. 1.687, do 13 de agosto do.1907, com emendo substitutivo do commis-pão de Finanças;

om terceiro, o projocto determinandoquo, para os effeitos da aposentadoria, so-lá computado ao inspocter de terceira ciasse da Ropartição Gorai dos Telegraphos,•Manuol Josó Alves, todo o tempo om queeorviu om divorsas commissões do antigojninisterio da Agricultura, Commercio oObras Publicas;

em discussão única, o projeeto concedon-do seis mezes do licença, para tratar de(sua saude, ao dr. Julio Afranio Poi-xote;

em discussão umea, o projocto auteri-zando o podor executivo a concedor 90dias de liconça, com ordenado, para trata-monte de saude, a Antônio Joso Victor doSenna, conduetor do sogunda classe da Es-trada do Forro Central do Brasil;

em discussão única, o projeeto concedon-flo um anno do liconça, som voncimentospara tratar do sua saudo. ao monsenhorVicento Godofredo Macahyba, professor da"Escola de Approndizes Marinheiros doCeará.

Terminadas as votações, o sr. Raul Fer-nandes, oecupando a tribuna, respondouao discur_o do sr. Annibal do Carvalho,sobro o projeeto do reforma eleitoral vo-tado pela Assombléo Fluminense.

Orou om seguido, o sr. Montoiro Lopes,protestando vehomentomnnto contra a exo-cução do professor Francisco Ferrer.

No sogundo parte da ordem do dia, con-tinuou a segunda discussão do projocto re-guiando a omissão o circulação do che-gues.

O sr. Plinio Costa falou contra esse pro-jecto. eiiji. discussão ficou adiada.

LAÇOESRIO, 14 — O almirante Nopomuceno Ba-

ptisto propoz bojo umo ocção contra o do-creto do governo sobro ocoumuloções remu-ncradas.OS ESTUDANTES E A POLICIA — O

INQUÉRITO MILITAR - DEPOI-MENTO DO GENERAL AGUIAR

RIO, 14 — Sob a presidência do gonoralMarciano, do Magalhães; foi. iniciado hojeo inquorito polieial-miütar sobre os lamen-taveis suecessos quo so desenrolaram o 22do setombro no largo do S. Francisco doPaulo.

Depoz om segredo do justiça o goneralAntônio Geraldo do'SotiRo Aguiar, ex-com-mandante da Força Policial.

«INTERVIEW» COM O SR. PINHEIROMACHADO — COMMENTARIOS DA

«A NOTICIA»RIO, 14 — Em suo edição dosta tardo,

«A Noticia publica nos sous «Pequonos

ecos», o seguinte((Como sorviço da nova agencia ameri-

cana do informações, foi publicado hojo o

resumo da entrevista quo o correspondente

da «Tribuna Italiano» de S. Paulo, tevo

com o sonador Pinhoiro Machado, a pro-

posito das candidaturas presidonciaes.A explicação dado pelo "'Ilustre chefe

politico não traz novidade, mas tem o me-

rito do sor mais claro.O sr. marechal Hormes não foi um can-

didate quo surgisso espontaneamente no

pensamento politico do vários ohefes, quooonfobulovom: foi o resultado do fracos-so do ambições dossos cbofes. •

Como olles não obtivessem para si pro-prios o commando quo pretendiam, oceor-darom «bon gré, mal gré», conferil-o aomarechal Hormes.

A explicação ó tante mais insuspeita

quanto ó dada por quom, honra lhe sejofeita, nunca pretendeu a presidoncia daRepublica, quo, aliás, poderia pretender,oom muito mais titulos que o candidatoescolhido.

trado de Ferro Central do BrasilEsso neto do religião é mandado çolobrar

pela familia do morto e pelo estado-maiordo gr. ministro da Guerra.

CHEGADA DE UM DIPLOMATARIO, 14 — Regressou do Europa, o dr.

Manuel do Lizardi, ministro do México,junto no governo brasileiro.DELEGACIA FISCAL DO AMAZONAS

RIO, 14 — Foi hojo submettido á son-cção presidencial o resolução do Congres-so regulando o numero, classo o voncimen-tes dos funecionarios ela Dologacia Fiscaldo Thesouro Federal no Estndo do Amazo-nns.VISITA A' FORTALEZA DE lANTA

CRUZRIO, 14 — O sr. presidonte ela Repu-

blico, acompanhado do sr. ministro daGuorra, visitará sabbado a fortaleza doSanta Cruz.

DESPACHO MINISTERIALRIO, 14 — Na conferencia semanal d.

despachos dos ministros do Estado com cohefo da NaVão, hojo realizada 110 paláciodo Cattete, foram, ontre outros, ossigno-dos os seguintes docretos:

Do ministério da Viação o Obras Publi-cas —r concedendo aposentadoria ao enge-nhoiro da Ropartição Fedoral do Fiscali-zação das Estradas do Ferro, dr. AntônioFreiro do Carvalho; approvando os estu-dos do primoiro seeção elo Estrada do For»ro do Diamantina; approvando a planto pa*ra construcção da Estrada do Forro doRecifo a Comportas o autorizando o des-apropriação dos terrenos necessários.

Do ministério da Agricultura, Industriae Commorcio — abrindo o credito de ses-sonta contos do réis para o pagamonto doprêmios aos sericultores.

Do ministorio da Justiça o Negócios In-teriores '—concedendo medalhas ao com-mandante, officiaes o praças do Corpo deBombeiros, transforindo o alionista da :o-lonio de Alienados da Ilha do Governador,dr. Simplieio Bronlo Pinte, para o HospícioNacional; nomeando alionista daquolla co-lonia o dr. Jofforson Lonsburg.

Do ministorio da Fazonda — promovendoa primeiro oscripturario da Alfândega de8* Francisco, ó sogundo da mosma reparti*ção, sr. João Goraldo da Silva. '

Do Ministorio da Marinha — nomeandooommandonto do novo couraçado «S. Pou-lo», om construcção na Inglaterra, o capi-tão do mor o guerra Poroira do Sousa,

Do ministorio da Guorra — reformandoo major módico do Corpo do Saudo do E-xercite dr. Vicente Borges Duarte; promo-vondo ao posto do eoronol, o tononte-coro-nol Basilio Pyrrho; adoptando o plano douniformei para os funecionarios civis daSecretaria da Guerra o respectiva Conta-bilidado; fazendo promoções nas armas docavailaria, artilharia o infantaria, trans-ferindo do l.o regimento do infantaria pa-ra o quadro supplementar, o-coronol Car-loa Augusto do Campos; transferindo ts

pos polo sou reconhecimento no Senado Fe-deral. *'-. .; ; 5*1.-- <-*•

Sua oxa. tom sido felicitado pelos seusamigos do interior o de fóra do Estado.

O novo senador parto hojo para o Riado Janoiro, afim do assumir a sua cadeirano Senndo.

Pernambuco

Forror, as folhos desta capital são unani-mea em acreditar quo o decisão do rei Af-fonso XIII o do govorno do Hespanhaterá para olles as mais terrivois oonsequen-cias.

0 sr. Ernesto Nathan, «sindacoo»dosta capital _ grão-mestro da Maçonaria,

APPREHENSÃO DE UM ÜONTRABAN- vorborou acorbamento a execução do FranDO DE JÓIAS - A BORDO DO PA-!„:_ y«*

uo _ran

QUETE «S. PAULO» — AMEAÇAS 0r ° aPresontou «m proteste cmDE UM REPRESENTANTE DO nome do povo romano.LLOYD-MUITOS CURIOSOS LANÇADOS AO MAR — VÁRIOS FERIDOS

RECIFE, 14—0 paquete «S. Paulo»,ontrado hojo nesto porto, trouxo um gran-do contrabando do jóias, desembarcado naBahia o para aqui enviado pelo estabeleci-monte denominado -Regulador da Mari-nha». ,

O contrabando, quo ó calculado em maisdo cincoenta contes do réis, foi descober-te polo guarda-mór da Alfandoga, sr. An-nibal Pires, a quom a imprensa teco porisso grandes elogios.

Ao paquoto «São Paulo» affluíram mui-tas visitas. O seu commandanto, poróm, sófranqueou uma escada o, como innumeraspessoas tentassom subir pela mesma, o sr.José Custodio Alves do Lima, representan-to do Llojd Brasileiro om Nova York, sa-cou do uni revólvor o alvejou os curiososquo subiam. « .

Estes, tomados do pânico, recuaram, pre-curando fugir. Nesso momonto, a escadaquebrou-se o muitos pessoas- forom lança-dos ao mar, escapando algumas milagre-samento da morte. Outras-ficaram foridas,sondo quo varias so acham em estadogravo..

BahiaSENADOR JOSE' MARCELLINO

S. SALVADOR, 14 —A «Bahia» pu-blica hojo um oditorial folicitando o sonadorJosó Marcollino polo mallogro da tentati-va do assassinato contra a sua pessoa, om14 do outubro do 1905, por Antônio Circum<cisão.

Ainda por esso motivo, foram transmitti-dos desta capital innumoros tologrammasde cumprimentos ao illustre senador, quoso acha actualmento om sua propriedadeagricola.O DISCURSO DO SR. RUY BARBOSA

S. SALVADOR, 14 — Tom sido muitoapreciado nesta capital o notável discursopronunciado polo dr. Ruy Barbosa 110 thea-tro Lyrico do Rio do Janoiro, no dia 3 docorrente, por oceasião da grandioso mani-festação popular que lho foi feita.

A «Bahia» publicará amanha a parto íi-nal da extraordinária peça.

Projocta-so fazor uma tiragem om folho*tos do magistral discurso afiin do facilitara propaganda civilista. _';,

Espirito SantoA FESTA DAS ARVORES

VICTORIA, 14 — Consta que será mar-cada definitivamente para o dia 12 do no-vembro próximo a projeetada festa dasarvores.ELEIÇÃO DE UM DEPUTADO FE-

DERAL — FORTE CABALA -FUN-CCIONARIOS AMEAÇADOS DE DE-MISSÃO

VICTORIA, 14 — Josó Ignaoio dos San-tos, que aqui so aclia empregado no nu-clco colonial «Affonso Ponna», "está dosou-volvendo forto cabala em favor.da facçãomunizista para a eleição do um doputadofedoral, marcado para domingo próximo.

Os empregados subalternos da Alfando-ga foram ameaçados do demissão caso uãovotem no dr. Graciano Neves.;

Commcnto-so muito o facto, visto comoo delegado fiscal do Thosouro Federalmantém neutralidade om questões politi-cas,

ROMA, 14 — Tologrammas procedentesdo Napoies referem quo os estudantes dosdifferentes cursos da universidade dalli,em reunião hoje realizada, decidiram apre-sentar um violento proteste pela execuçãodo agitador Forror ao cônsul hespanholnaquella cidado.

«Sondo -cientificada dossa resolução, apolicia impediu quo os estudantes, reuni-dos cm massa, so approximassom do edifi.cio do consulado.

FLORENÇA, 14 — Os operários destecidado oontinuam em greve geral comoprotesto pclo fuzilamento do professor For-ror.

ROMA, 14 — Informam do Livorno queos operários daquello porto deliberaram«boycottar» todos og navios hespanhóes quealli fundearem.

MILÃO, 14 — 0 cônsul da Hespanhanosto cidade, sr. J. Brocca, dirigiu umtelegramma ao sr. Perez Caballero, ©m-baixador hespanhol, declarando resignar oseu cargo, em consequenoia do bárbaro fu-zilamonto do professor Forror.

PARIS, 14 — Por oceasião das domons-trações do proteste contra a execução deFerrer, hontem realizadas, os manifeetan-tos incendiaram dois «autebus» om plenavia.

A guarda ropublicana, avisada, compa-rcoeu, carregando sobro a multidão.

Houve, então, diversos conflictos ontro aforça o o povo qu© resistia, resultando nu-morosos feridos do parto o parte.

PARIS, 14 — Segundo Informa a Pro-feitura do Policia, duranto as desordensde hontem ficaram foridos setenta o soisagentes do policia, havendo morrido um.

• Quatro guardas republicanos foram tam-bem feridos.

O sorviço do manutenção continuaa sor foito hoje, rigoroBamente, nas im-mediações da embaixada hespanhola.

Sabo-se quo a municipalidade rece-berá uma proposta, para sor dado o nomodo Forror a uma das ruas desta capital.

BERLIM, 14 — As folhas radioaes des-ta capital censuram violentamonte o go-verno hespanhol polo' fuzilamonlo do Francisco Forror.

Os jornaes consorvadores não commen-tam' poróm, a execução do velho agita-dor. .

ROMA, 14 — A câmara do trabalho ro-solvcu a grévo ató á moia noite do ama-nbã.

O pessoal dos bondes o dos fiacres, assimcomo todos os operários das minas, deixa-ram hoje o trabalhe.

Todas as casas commorciacs ostão fecha-das.

As autoridades tomaram onorgiens medi-das afim elo evitar a porturbaçõo da or-dom.

Diversos grupos tentaram fazor manifes-tações, 110 que foram impedidos pola poli-cin, quo prendou alguns oxaltados.

Os jornaes publicaram edições espo-oiaos ao moio din por não podorom oircularhojo ó tordo o amonliã,

A cidado ostá ilhiminado, poróm apro-senta um aspecto tristonho, por sor dimi-nuto o numoro do pessoas quo transitam

pelas ruas.Chegam noticias do quo nas principaes

cidades da Italia os oiiororios ostão omgrévo pacifico.

Têm sido roolizodos manifestações o co-micios do proteste polo oxeoução do For-rer.

MADRID, 14 — O govorno lamenta os*suecessos quo so desonroluram om fronte áombaixado hcflpanhola ora Paris, confiandoquo o govorno francoz soborá impedir o ro-potição dos mesmos.

ROMA, 14 — A comnra do trabalhoresolveu o fechamento das casas de nogo-cios, thoatros, cinomatographos o cafés.

Todos ossos estabelecimentos deverão af-fixar boletins declarando quo so conservamfechados por motivo do lute univorsal.

A mesma câmara do trabalho convidou oconselho municipal a çolobrar uma sossãoextraordinário em homonngom o FranciscoFerrer.

Os jornaes dosta capital reprovam adeclaração da grévo gorai.

O «Avanti!» concito os oporarios á col-mo o a ovitor domonstrações porturbodo-ras da ordem.

Na praça de Colônia, o deputado rqpublicano Borzilai falou aos manifestantes,convidando-os a quo cessassem as domou-strnçõos tumultuosas o so reunissem ama-nhã cedo om um grando «meoting» do pro-teste polo cruol fuzilamento do agitadorForror,

Como os proprietários do divorsas casascommorciacs da «via» Nozionalo so recusassem o fechar os sous estabolocimontos, osmonifestontes quebraram as vitrines dosmesmos.

Centenas de cidadãos auxiliaram os agen-tes do policia a reprimir esse acto do von-dalismo.

Tolographam do Milão quo so reali-«ou na Arona um «meeting» do protestopola execução do Ferrer, ao qual assisti-ram milhares do pessoa..

O commorcio daquolla cidado está aber-to.

LISBOA, 14 — Chogam noticias referiu-do quo os estudantes revolucionários dauniversidado do Coimbra o um grupo doliberaes distribuíram um manifeste eonvi-dando o povo livro a abandonar amanhã otrabalho como affirmoção do sua solidário-dado ao proteste univorsal polo bárbarofuzilamento do Francisco Ferrer.

TRIESTE, 14 — Os operários sooiolis-tos proclamaram a grévo geral, como pro-testo pola injusta oxeoução elo professorhespanhol Froncisco Forror.

Ainda pelo mesmo motivo, os estudan-tes abandonaram as escolas.

PARIS, 14 — A Profoitura do Policiacommunicou quo foram prosos novo onor-cl Istas, quatro dos quaes tinham cm seupodor varias armas.

Vai sor apresentado uma propostapara quo a municipolidodo so oncorreguodo educoção do um filhinho do Francis-co Forror, quo está residindo cesto caiu-tal.

O Syndicato do Imprensa Socialis-ta o o conselho do Grando Oriente apre-sentaram tambem vehomonto ptoteste con-tra a execução do Ferrer.

Telegrapham do Havro quo os osti-valores grevistas fizeram manifestações,

protestando contra o fuzilamento do Fer-rer.

A policia está guardando o consuladohespanhol naquella cidodo.

LONDRES, 14 — Um telegramma reco-bido do Barcelono, noticio quo explodiuhojo umo bomba do dynamite naquella ci-dado.

Faltam pormenores Bobro o fueto.ROMA, 14 — Despoohos aqui recebidos,

informam quo a municipalidade do Flo-ronca decidiu quo a rua do Arcobispado

passará a chamor-so rua Forror.Noticiam do Ancona quo foi declara-

da, alli, a grévo por vinte e quatro ho-ras.

Em Floronça, a grévo durará dezoitohoras.

Communicam do Spozzia quo os ope-rarios decidiram a grévo geral.. — Informam do Milão quo a municipa-lidade ,fcz hastear a bandeira em funo-ral.

Na noite passado, dois padres fran-cezes foram aggredidos o espancados, porcinco ébrios, nesta capital.

Na sóde do Maçonaria, aa bondoi-ras o laboros estão cobertos do crépe.

Muitos associações, cm reunião hojo roo-lizado, votaram ordens do dio protestan-do contra o fuzilamento do professor Fer-ror.

A sra. Giocinto Martini, em nomodas mulheres romanas, tinha telcgrapha-

do á rainha Viotoria Eugenia do Hespa-nha, podindo-Iho quo intercedosso junteao roi Affonso XIII, para qno Forrorfosso pordoado.

ROMA, 14 — O manifesto do «sindaccoiidesta capital, sr. Ernesto Nathan, distri-buido hojo, está tarjado do luto.

Diz o «sindacco» quo «Roma so associaao lute quo cobro o mundo civilizado, pelamorto do Francisco Ferrer.»

«O assassinio do pensador o do oposto'lo das escolas livres significo umo offon*sa á santiilado do vida humana o á li*bordado da consciência civil; ó o progros-so om luta com a reacção.»

«Roma, sagrada pola libordado do con-sciencia o pelo progresso civil, levantoa voz contra o acto do barbaria prati-cado pela Hcspunbo.»

O sr. Nathan assim concluo o bou bri-lhanto manifeste:

«Quo o manifestação do protesto, colmo, solonno o digno do população doRoma, sirva para eircumdnr 1 auréolado victima cujo sangue fecundaiá a idéapela qual vivou o morreu.»

As autoridades policiaes tomam me-elidas rigorosíssimas, para evitar pertur-boções da ordem.

Os arredores do Vaticano, o interior dabosilico do S. Pedro, 03 conventos o cs-pccialmcnto a sódo das ossocioções lies-

ponholas, estão guardadas por numero-sos contingentes do tropas.

LISBOA, 14 — Despachos recebidos nos-ta cupital referem quo o consulado diHespanha, no Porte, ostá guardado pelapolicia.

Alguns centros republicanos portaen-sos cerraram as suas portas e janella?,hasteando o bandeira cm funeral, om ci-

gnol do pesar pelo bárbaro fuzilamentodo agitador Francisco Ferrer.

Um padro quo sabia hojo da ostaçãoforro-viaria do Rocio foi apupado polopovo.

PARIS, 14 — Em sou numero do bojo,«Lo Tenipa» publica um tclogrammo doCerbéro, r.a fronteiro hespanhola, noti-ciando, sob reservas, quo dois agitadoresfrancezes foram fuzilados hojo pela ma-nhã, cm Barcelona.

PARIS, 14 — Communicam de Lyon

quo, durante as manifestações do protestopelo fuzilamento do Ferrer, oceorreram

graves desordens, tfendo trocados muitostiros de revólver e do espingarda.

Diversas pessoas ficaram feridas.Os «apaches» misturaram-se aos mani-

festantes.TRIESTE, 14 — Os alumnos das os-

colas secundarias abandonaram tambem asaulas, juntando-so ao povo quo fazia mo-nifestoções do proteste polo assassinio deFerrer.

Os oporarios deixaram o trabalho ao

meio dia.Os estabelecimentos commerciaes, os co-

fés, hotéis, theatros o cinomatographos

fecharam as suas portas.Deram-se varias desordens duronte na

monifestnçõcs, sondo offectuodas oito pri-soes.

ROMA, 14 — São oxtrnordinorios as do-monstrações do protesto pela execução doFrancisco Ferrer, não só por parte do povocomo tambom pelo elemento official.

Nas principaes cidades do reino foramfeitas demonstrações hostis ao governo lios*

panhol.Os oporarios declararam-so em grévo ge*

ral.LISBOA, 14 — Revostiram-se do grande

imponência as manifestações pacificas de

proteste pola execução do Forror, quo sorealizaram não só nesta capital como omdifferento. cidades do paiz.

As associações operárias o republicanasdecretaram o lute, pretendendo effcctuaidiversos comícios.

PARIS, 14 — Os jornaes socialistas pu-blicam artigos violentíssimos contra o go-vorno hespanhol o principalmente contra oroi Affonso XIII, quo classificam dó prisio-neiro do clericalismo © do maléfico domi-nador da Hespanha.

Accrescontam essas folhas quo a Françaó impotente para impedir a justa hostili-dado do povo contra a Hespanha, porquo©Ua ó essencialmente liberal o por isso nãopode pactuar oom o vizinho roino, cujo go-verno demonstra um autocratismo, um oom-

ploto atraso o uma negação absolula dasidéas liberaes, hoje voncedoras ©m todo omundo civilizado.

PARIS, 14 — Sabe-so quo foi estabeleci-do rigorosa censura telographica na Hes-

panha.Consta, poróm, quo oceorreram grave,

distúrbios om Madrid, Barcelona o outrascidades, entre os populares © a força quetenta disporsal-os.

Diz-se tambem quo ó grande o numerodo feridos.

BERLIM, 14 — 0 jornal «Worwaortsiiinsere hojo um artigo em quo diz quo amorto do Francisco Forrer constitue umaaffronta atirada á foco do todo o mundo oi*vilizodo,

MADRID, 14 — Consta quo o rei Af.fonso XIII regressará brevemente a estocapital.

PARIS, 14 — Informações paiticularesrecebidas do Madrid dizem quo os rodosdiplomáticos daquello capital mestram-senssás desgostosos com o fuzilomonto d«

Ferrer, o fazem acres censuras a«v gover.110 hespanhol.

Accrcscentam essas informações quo va

rios diplomatas pedirão o suo remoçai

por motivo do indifferentismo do Br. An

tonio Maura, presidente do cabinete hes*

g_álífe yy::y%ii.-: ...... V ..A.Ã. •*..*-..,¦.-.*¦>.

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CORREIO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 1909u»ZA*mJe r -TmiiiOTmiT*™^

pnnhol, nuto ns univcrsaes sympothins dis-

pensndns u Forror.BUENOS AIRES, LI — Alguns oporn-

rios nbnndonnrnm o trnbnllin, como pro-testo poln execução do Forror.

Acredita-se quo so declarará o gróvo go-rnl.

Notn-so intensa agitação em todas asclasses sociaes, originada pelo inaudito

orimo do governo hespanhol.ROMA, 1-1 — A' tardo, osta capital

estevo cm completa calma.— Telegrammas procedentes ilo Floren-

ja noticiam quo os manifestantes tenta-

ram dirigir-so pnra o consulado hespa-

nhol.Travou-se, então, renhida lueta ontro o

povo o a forço publico.A cavallaria conseguiu, a muito custo,

lisporsur os manifestantes, quo oppiinhom

imn resistência tenaz.Ficaram feridos quatro soldados, um

manifestante, quatro agentes do policia o> tenente Guidotti.

Morreu um cnvnllo.ROMA, 14 — Roforom do Nápoles quo

)B oporarios daquella cidado decidiram,

paru amanhã, a gróvo geral.ROMA, 14 — Despachos dc Milão no-

ticiom quo, no praça do Duomo, realizou-eo um novo (imeoting» do protesto, polamorto do Fcricr.

Fornm pronunciados discursos violontoB

contru o soberano hespanhol o o seu go-vorno.

Após o comicio, o povo dirigiu-so pnrn;» praça Monforto, afim do atacar o edi-

ficio do consulado do Hespanha.As tropas intervieram, para evitar o

attentado, tendo, poróm, do truvnr lueta

com os manifestantes, quo bo mostravam

sxnltadissimoB.Os manifestantes luotavam corpo u cor-

po com os soldados, no mesmo tempo quourromessiivam projecteis contra ns junol-Ins do consulado, quo ficaram cem todosos vidros partidos.

Ficaram feridas muitas pessoas, inclusi-

vó um couimissnrio do policia.Amanhã será proclamada a gróvo gorai

em Milão.Estão projectndas novas demonstrações

hostis ú Hespanha.BUENOS AIKFS, 14 — A imprensa des-

ta capital cpmmènla, unanimemente a no-

ticia do fuzilamento do notável ugitador

hespanhol Frnncisco Ferrei*.

Os jornacs consideram esso acto como

mum burbaridude perigosa o vaticinain

graves perturbações nu politica do Hespa-

nha.Realizou-se á noite, no thcatro Victoria,

um grando «meetiiigii socialista pura pro-

testar contra a execução de Ferrei*.

Por essa ocensião íoi appròvada uma

moção quo qualifica o fuzilamento do cri-

ano horrendo, nunca visto o uma violação

du justiça.Essa moção foi tolegrnphada á Bolsa do

(Trabalho de Bruxellas.-— Os .Miarchistas reuiiirum-so, hoje ú

tnrde, 0111 um grnnde comicio, findo o qunl•percorreram as ruas, protestando om ul-

tos Lindos contra o fuzilamento de Fren-

cisco Ferrei*.Em fronte ú reducção do jornal «La Ar-

gentina» houve uma séria desordom.

Om cadete o um policial fornm atrope-

lados.A multidão feriu gravemente um oporá-

rio.Contiuur.m os conflictos om vários pon-

tos da cidade.A policia tomou providencias para ovi-

tar qualquer attentado contra a legação c

j consuludo du Hespanha.BUENOS AIRES, 14 — Telegrammas

transmittidos do Rosário de Santa Fó noti-

ciam quo em frento no edifício do consula-

do hespanhol explodiu uma bomba do ai-

godão pólvora.A policia encontrou um indivíduo com

uma das mãos decopnda o conseguiu alcnii-

çar um outro quo fugia.Esses indivíduos foram presos como au-

tores do attentado.

CANHONEIRAS ARGENTINAS EMDOUVRES

LONDRES, 14 — Tólogrnmmns trans-mitlidfis do DouvrcB notieinm qun nlli che-gnrnm hojo ns conhoneirns «Rosnrio» o «Pa-rnnáj, dn marinha de gunrra do RepublicoArgentina.

- Os dois navios, oo onlrarom no porto, snl-vnrnm á torro.

A QUESTÃO DO ORÇAMENTOLONDRES, 14 — Consta quo o minis-

tro dns Finanças} sr. Dnvid Lloyd Georgo,bo domittini dosso enrgo, por motivo duquestão do orçamento.COOK NAO ATTINOIU O CUME MO.

KINLEYLONDRES, 14 — «Tho Globo» recebeu

um tologrnmina do sou correspondente omNova York, affirmando quo um dos guiasdo dr. Cook prova irrefutavelmente quo oexplorador não attiugiu o ciirao do montoMac. Kinloy.

O CASO BARACHO-HOMEM CHRISTO

LISBOA, 14 — Corro quo o general S)an-tas Buracho pediu exoneração do cargo doajudante do campo honorário do rei dManuol II.

O CONSELHEIRO JOAO FRANCOLISBOA, 14 — O ox-chefo do gabinoto,

coiisolhóiio Joõo Franco, vai passar ai-

guns dins om Estoril.O REI AGRACIADO

LISBOA, 14-0 sr. F. H. H. Wodol-(Jarlsbdrií, ininisitro plonipotenciiirio daNoruega, entregará por estes dias ao reid. Manuel 11 o grando collar da ordemdo Santo Olavo.

A MOLÉSTIA DO REILISBOA, 1*1 —• Os jornacs dizem quo

amanhã não haverá despacho ronl no paçodus Necessidades, devido á ligoira onfer-midudo do rei.

O PROCESSO BARACHOLISBOA 14 — O goneral Dnntas Ba-

racho declarou quo quer ser julgndo pela«juiiinrii dos purês o não pelo foro militar.

A pendência Baraçbo-Albuquorquo seruliquidada ímr arbitragem.D. MANUEL II, GRAO-COLLAR DE

SANTO OLAVOLISBOA, 14 — Arinúriciom os jornacs

quo o rei recoborá no dia 18 o ministro no-rueguez quo lho fará Óntregn, por iricum-boiiciu especial do rei Huiikon VII, do col-Inr dn ordem do Santo Olavo.

A GUERRA EM MARROCOSMADRID, 14 — Despachos procedentes

de Melilln noticiam que os fortes do Suk-El-llnd coiilionenrani divorsos grupos do moj-ros. .

Estes responderam com viva fuzilaria;Os marroquinos foram repollidos tendo

soffrido muitas buixns.

O CONDE ZEPPELIN NO POLO NORTE

BERLIM/ 11 — No próximo verão ocondo Zeppelin o o principe Henrique duPrússia visitarão o archipolngo do Spita-berg, ondo procederão uos csiudos prepa-ratorids pnru a expedição uo polo norto.

OS SUICÍDIOS - A DECADÊNCIA DAFAMÍLIA ALLEMÁ

BERLIM, 14 — O professor Bornhardtpublicou um artigo «obre o grande numerode suicídios, registado ultimamente, do jo-vens allõmãos, o diz ijue esse fucto ó devidoá deoudeiiuiii da familia ulloiiiã, porquo uescola só não pôde formar o caracter dacriança. .

«E* preciso, diz o profossor UornliarUt,(jue u criança não encontre no lur uniu .it-mósptierá constante do rebellião, origem dossiiicidios». ,.

Concluo o referido professor o seu artl-go, dizendo quo u fuinilia alterna precisarofórmar-só; afim do so evitarem os sui-oiijiós dos jovens, o quo constituo unia ver-

gonhósa mancha uu civilização.

A MISSÃO INSTRUCTORA ALLEMÁPARTE PARA CONSTANTINOPLA

BERLIM, 14 — Partiram pura Constan-tinopla os officiaes allemães iiistructoros doexercito tm o.

A COMPANHIA AUSTR0-AME.1U0ANA-O SERVIÇO SDF, VAPORES MIREA ÁUSTRIA E A AMERICA DOSUL

VIENNA, 14 — Os jornues tecem gran-dos elogios ao sorviço do vapores entroTriesto o os portos brasileiros c argentinos,contractado pelo governo iiustro-hungarocom a companhia Austro-Amencaua, o sn-lientum os benefícios quo essa linha pres-tora uo commercio austriaco com as duosprincipaes republicas sul-americanas.

UM DIPLOMATA PERUANOSANTIAGO, 14 — Chegou hoje o sr.

Arturo Garcia, encarregado do nogocios doPoru'.

O ASSASSINO BECIÍERSANTIAGO, 14 — Guilherme Bookor,

autor do assassinato do secretario o doincêndio da legação allomü, o condcniniidoá morto, mostra-so esperançado do com-mutação da sua pona.

guayGRANDE BAILE

MONTEVIDE'0, 14 — No sedo do ClubCotholicxi roulizou-flo liojo um brilhantebailo, ao qunl compnrocernm o mundo offi-cinl o us principaes famílias desta capital.

VISITA DO SR. RIO BRANCOMONTEVIDE'0, 14 — Fulo-«o com in-

sistencin nu próxima visita do burão doRie Branco, ministro dns Rclnçõcs Exlc-riores do Brusil, a osta capital;

O SR. BACCHINI NO RIOMONTEVIDÉO, 14 — 0 sr. Antônio

Bncchiiii, riünistro d.is Relações Exteriores,presidirá a delegação quo vni ao Rio doJanoiro saudar o Brasil a 10 do noveiii-bro.OS PROTÓCOLLOS URUGUAVÜ-BRASI-

LEIROSMONTEVIDÉO, 14 — O Senado appro-

vou hoje, em sessão secreta, os protocollosuruguuyo-brasileiros.

OS GAFANHOTOSMONTEVIDÉO, 14 — Umn nova ijiivem

do gafanhotos invadiu n eidndo o imme-dinções do Salto Oriental.

raguayA REVOLUÇÃO EM DECLÍNIO

ASSUMPÇÃO, 14 — Acabo de chegar aexpedição militar commnndada pelo sr.Mnnuel Gondra, onviuda puru bater os to-volucionnrio.s do norto do paiz.

A expedição, quo foi recebida com accla-mações por cnormo multidão, trouxe va-rios prisioneiros.

A EXPORTAÇÃO DE TABACOASSUMPÇÃO, 14 — O govorno negocia

com o ministro residonto da França, sr.Fabre, u oxpórtaçõp do tabaco paraguuyoparn aquello paiz.

ATAQUE A ENCARNACIONASSUMPÇÃO, 14 — Noticias recebidas

nesta enpitnl dizem cstnr iniminonto umataquo a Encarnucion,

W

NO VATICANOROMA, 14 — Sua santidade o papo

Tio X deu hojo, no Vaticano, numerosasaudiências.O HANGAR DO DIRIGIVEL MILITAR

ROMA, 14 — 0 commando da brigadaespecialista do engenharia militar autori-zou os jornalistas a visitarem, em Bruc-chiano o hangar do dirigivol militarul Bis».

O SEQÜESTRO DE MONSENHORVERGA

ROMA, 14 — Foram presos os dois au-tores do seqüestro do monsenhor Verga.

EM TRIESTE — O IRREÜENTISMO -«FILMS» PATRIÓTICOS ITÁLIA-* NOS PROHIBIDOS

ROMA, 14 — O «Socolo» publica umtolograuima do Triesto, noticiando quo asautoridades alli prohibiram a exhibição, notheatro «Fenicc.i do fitas cinematographi-cns das festas italianas commemorativasdas batalhas do Solferino o San Martino.

Essa modida foi posta om execução por-ijuo o publico, quo hontom enchia aquellothcatro, applaudira estrondosamente os re-trutas dos róis da Itália.FUNCCIONARIOS ADUANEIROS PRE-

SOS

ROMA, 14 — 0 sr. Pedro Locava, mi-nistro dns Finanças, ordenou a prisão doalguns funecionarios da Alfândega do Na-polcs, cúmplices do desfalquo verificado namunicipalidade local.

A SITUAÇÃO NA PÉRSIAPETERSBURGO, 14 — O iiNovoié Vro-

myuii diz quo, iipesar dus notieius con-Iradictórias sobro a situação nus provin-cins,' u Pérsia continua cm completa des-ordem.

Apenas existem ordem, trabalho o com-mercio nns localidades protegidas pelastropas russas, o quo não podo contiiiuur— diz a referida folha — porquo a Rússianão podo policiar a Pcrsia eternamente. .

UM DISCURSO DO MINISTRO DAS FI-NANÇAS

PETERSBURGO, 14 — Despachos pro-voniontes do Moscou referem quo o sr. Ko-kovtzofí, ministro das Finanças, pronun-ciou um importante discurso ua bolsa da-quella cidado.

Entro outras declarações, o ministro dis-so quo, durnnto tres annos os valoros doEstudo augmeutaram do vinto o uinjiorcento o que o orçamento ordinnrio ttj>re-sentará um saldo do vinte o cinco milhõesdo rublos.

O ENSINO PRIMÁRIOBUENOS AIRES, 14 — O congresso

das sociedades de educação votou moçõesfavoráveis ao augmento dos fundos desti-lindos á diffusão do ensino primário, ex-cluidos os professores do serviço militar.

A IMMIGRAÇÃOBUENOS AIRES, 11 — Durnnto os no-

vo primeiros mozes do 1000 entraram nesto

pniz 123.500 immigrantes.Calcula-se que, no movimento ímmigrn-

torio haverá um soldo a favor du Repu-blica, do 1G0.000 immigrantes.

03 NOVOS «DESTROYERS»BUENOS AIRES, 14 — Diz-so quo os

novos «destroyers» serão cncoinmeiidadosuos estaleiros francezes, ullomães o inglo-zes.A SENATORIA POR BUENOS AIRES

BUENOS AIRES, 14 — «El Diário» no-licia quo o sr. Bernardo Irigóyon não sorasenador federal por Buenos Aires.

O candidato provável é o sr. VicenteCnsnres,

AS FESTAS DO CENTENÁRIOBUENOS AIRES, 14 — O progrnmma

ofliciul dos festejos commemorativos docentenário da independência desta Repu-blica óoniprohendo recepção, rovista min-tar o naval, a inauguração do monumentoda independência, a reunião dos -c-ngres-

sos pán-áinoricanO, scientifico, dos america-mistas, do hygiòne e feminino; exposiçõesagrícola, industrial, de hygiene, do arteso do transportes, nlém do muitos festejos

populares.A SITUAÇÃO EM SANTA FE'

BUENOS AIRES, 14 — 0 govorno soli-citará do Congresso a intervonção na pro-vineia do Santa Fó. ¦_

— O chefe do policia Valicnto Guardey,tendo-se recusado a passar o enrgo ao sousubstituto, foi preso, depois de haver resis»tido á intervenção dos tropas.

SERVIÇO DE VAPORES PARA A PA-TAGON IA

BUENOS AIRES, 14 — A Hamburg A-merika Linio estabeleceu um sorviço dovanoros rápidos para a Patagônia.

o sr: alcorta enfermoBUENOS AIRES, 14 — Confirma-so a

noticia do que o sr. Figucrôa Alcorta, pro*sidente dn Ropublica, está grovomonte on-formo.

0 SR. SAENS PENA

BUENOS AIRKS, 14 — Sabe-se quo odr. Roque Saenz Pena so domorará algumtempo na Europa apesar dos chamados ur-gentes para quo regresso.

A REVOLUÇÃO NO PARAGUAY

BUENOS AIRES, 14 — Telegrammas o-

qui recebidos referem que os revoluciona-rios paraguayos apresaram hontem o guar-da-eosta governista «Presidente Baez».

glaterra

UM GRANDE DESASTRE — EXPLO-SAO NUMA LANCHA-TORPEDEÍ-RA

NOVA YORK, 14 — Annunciara doMaasluis quo, om conseqüência de umaexplosão a bordo do uma luncha-iorpc-deiru, poroctiram cinco ppssous da re-spectiva tripulação o um tenonto.

A REVOLUÇÃO EM NICARÁGUA

WASHINGTON, 14 — Informam doBluefiólds, Nicarágua, quo a revoluçãoso extendo naquella Republica, contra ogovorno do gonoral Snntos Zcluyu.

Toda a região littoral do Corinto a Ri-vas, tem sido devastada pelos revolucio-narios, estando uquellus duna cidndes crasou podor.

0 coronel Ugnrte, com com revolucio-nnrios, apoderou-se do Sun Juan dol Nor-te, no din 12, npós um sério combato,«n quo houvo diversas mortes.

NASCIMENTOS0 Inr do dr. Francisco Vnz Porto, ndvo-

gndo do nosso foro. osl.ú pm festn pelo nos-cimento, no dia 12 do corrento, do suaprimogênita, quo rcooborá o nomo do Mer-cedes.

A oxmo. esposa do nr. Rodolpho dnPaula Arngão, dou á luz umo moniiin».,quo sorá baptizoda com o nomo do Di-norah.

HOSPEDES E VIAJANTESRegressou do sua fazenda, no intorior

do Estado, o dr. Antonio Prado, profoitomunicipal.

Estão na capital:O dr. Dias Martins, lento da Escoln

Agrícola do Piracicaba.Vindas do Sorocaba, oebam-so a pas-

soio as ncnhorites Sylvia Prestes o RosaNunes do Olivoira.

Regressou hontom, paro Minas, o dr.Aureliano Alzamora, juiz do diroito dacomarca do Tres Pontos.

O dr. Eduardo Teixeira Junior, advo-gado cra Espirito Santo do Pinhal,

O sr. Antonio Palmiori, gerento doBanco Commoroial Italo-Brasiliuno.

O Bi, Antônio Eugênio do Moraes, ro*prosontaiito da «Cidado» do Ribeirão Pre-to.

Acham-ao tambom na capital, hospo-dados:

Na i(RotÍBSorio Sporlsmnn», os srs. Mn-nuel Moreno, Loon llonzebat, J. Lislxia oCésar Hoffmann;

no «Grondo Hotol», a sra, d, MnrioNery Champl ny o filha o dr, Alfredo Ca-jado;

no «Hotol Bolla Vista», os srs. AmndouAndrado, Antônio Josó F. Guimarães, Fo-lippo Siqueira, Donionico Caraorini, Fran-cisco Bittliusski, Antônio do Olivoira Pen-toiido, dr. J. Mathoux, Alves Martins, Vi-ctor

'Curvollo, Guido Maradci, Alberto

Clarck, Antonio P. Vallo Junior, Marcosdo Cnstro o Arthur Lczoy.

NECROLOGIARoíilizou-so hontom, ás 9 horns da ma-

nhã, o enterro da voneranda sra. d. Fran-cisca Carolina Garcia Redondo.

O feretro sahiu da rua Conselheiro Nc-bins n. G5, pnra o comiterio da Consola-Jtttt.

No grando acompanhamento, vimos esBrs. dr. Josó Redondo, dr. Garcia Rodon*do, Domingos Rodrigues do Nascimento,dr. Alfredo Redondo, Jnymo Redondo, Do-mingos o Edgardo Redondo do Nascimento,membros da familia enlutada; professorAlbergaria Montoiro o Oswaldo Breves,pelo Orphcon Carlos Gomes; Josó VicenteSobrinho, dr. Estovnm do Oliveira, Lnu-rindo Ponnn, coronel Josó Eusebio da Cil-nha, Raul Janson Tomm, dr. BoltoncourtRodrigues dr. Podro Vicento do Azcve-do, dr. Eduardo Vicento, dr. Pedro Vicen-te do Azovedo Junior, dr. Lúcio Rodri-gues dr. Josó Edunrdo Macedo Sonres,dr Adolpho Pinto, Moreira Campos, Mu-nuel Luiz Alonso, Damião F. Braga, Ch-ninco Ccsar do Oliveira, dr. Adolpho SaPereira, dr. Cândido Espinhoiros, dr. Vi-riato Brandão, Octavio de Sousn, dr. Ju-lio Xifior, dr. Edmundo Xavier, dr. Au-roliano do Amaral, professor Gervnsio doAraujo dr. Mnrio Vicente do Azevedo, drCamarà Lopes, Augusto Barjona, coronelJoão Penteado Marcilio do Cnrnnrgo, dr.Vicento do Carvalho, dr. J. A. CapoteVnleiite, dr. Hellndio Capoto Valente dr.Gniiiu Corquèira, Domingos Leopoldiiio.dr. Cândido Duarto do Azovedo, dr. Au-gusto Fomm, Alberto Fomm, João Daptis-ta du Silva, Eurico Sodró, ValdomlroAguiar, dr. Ramos do Azovedo. dr. ElinsRocha, Emvaldo Jordão, dr. Mollo Nogucl-ra o muitas outras pessons, cujos nomesnão pudemos obter.

Sobro o feretro foram collocados ns so-guintes coroas:

«A sua adorada esposa, saudado o ter-

«Á sua idolatrada mão, soudades do Nè-nô o Nascimonto»; .¦ •

«A sua querida o boa mão, saudados doJucá o Loura»;

«A sua querido o boa mão, saudades doMancco o Elien» , ,

«A' querido vovó Chiquinha, saudadesManuolito, Alfredo o Jayme»;

«A' vovó Chiquinha saudades do Mona,Noomia, Domingos c Edgardo»;

«A' boa d. Chiquinha, saudades da f*»-milia Macedo Soares»;

«A' boa d. Chiquinha, soudades do An*tonio o Kunyco»; . .

«Saudades do Josó Vicento o Christi-na», flores naturaes;

«A' boa amiga d. Chiquinha, saudadosdo d. Maria o dr. Lopes»;

«Saudados do Augusto Fomm o fami-üo» *, ,,-,„•

«A' tia Chiquinha, saudades do Mana-nita»; .*.'¦"._. ,.

«Saudades da sobrinha Qcorgina o ri-lhos»; .„

A' boa d. Chiquinha, saudades do Alber-tina Guedes»:

«Frodorico Fomm o familia».— Fallecou hontom, victimado por uma

synoopo cardíaca, o estimado cavalheiro Br.Antônio Ferreira da Rosa. ' _

O finndo era irmão dos srs. dr. Josó 1) o-liciano Ferreira da Rosa, Martinho For-roira da Rosa, Joaquim Forreira da Rosao das sras. dd! Mariana Clara Rosa, AnnaEsmcroldina do Lima, Dorothóa Rosa Cor-rêo o da fallecida d. Maria Carolina RosaCorrêa. .

Deixa os seguintes filhos: Maria, Joaquim, Laudelino, Cândida, Antonio, Or-laudo, Affonso o Alberto Forroira daRosa. ., ,.

O feretro sahirá da avomdo Angélica n.106, hojo, ás 0 horas da manhã, para o co-mitorio da Ordom Tcrcoira do Carmo.

Nossas condolências.

Theatros e Salõesmmmmtm i—«uu. tstaiia&nm&vacmums-asmm

POLYTI-IEAMAA pittoroscu o bizarro oporá Oo Mosco-

gni — íris — tovo hontom um dosempo-nho bastante regular, por pnrte dn troupelyrica do Br. Torncsi.

A protophonia desta oporá 6 bclÜBsima,porquo descrevo o nascer do sol, brandaa principio, dopois mais forte, mais im-poiionte, ato quo o primeiro raio do gran-do nstro vom dourar a alegro casinha doíris, quo sáo ncsHo momento parn, o jur-dim, saudando a luz nascente. A orches-tra, apesar doa sous minguados recursos,traduziu com orte, com calor, com vido,essa formosa o inspirada pnginn musical.

A ma. Amnlin di Roma (íris) phroscoucom expressão o racconío do sonho —Hofalto un triste sogno pauroso, qu«* termi-n-i apresentando graciosamente no sol asun pequeno boneco. E' uma scena estu,do primeiro acto, repassada do ingonuoo simples poesia, quo chego ató o noscommovor.

Outro racconío, Un di, ern piecina, nosegundo octa, foi tambom phrasoado comarto pela distineto artista, bom como apliraso finnl — Ancora il triste sogno j.«u-roso, no terceiro.

A sra. Roma, nlém do cnntur bom, rc-presontou do modo a ngrndnr, pela cx-pressão dramática quo deu uo seu papelo pola Bun graciosa caracterização domoiumií.

O tenor Pietro Navia (Osaka) trnbn-lhou hontom a contento da assistência,oanlando regularmente o Apri Ia tua fi-ncslra, nn primoiro neto, o a phrnso Oh,come, ai tuo sotlilc corpo t'aggira, no so-gundo. Sua dramatização foi melhor doquo cin outros pajicis.

0 barytono Zònzini foi um oxcollentoKyoto, cantando c representando somprobem, como consciencioso artista quo 6.Com quo arte não phrnseou olln, no pri-meiro neto, o trecho — Lá che, ci fatc an-cora màscherate? Tambem foi bem no duocom Osaka — Lunga loltn. m'annoia.

Domnis, seu pnpcl ó cnnçntivo a va*ler, o, no emtanto, não esmoreceu na suainterpretação, conduzindo-o ató ao fimcom a mesmo moticulosidado.

Quem nos poreceu fraco foi o sr. Eini-lio Sezonn, no pnpol de cfgo, não só naimprecação do primeiro neto, quando, de-pois do maldizer n sun filha íris, lançao supór-ogudo grito do desespero o amor,o um tompo: Iria!... Mia vila], sinãotambom nn scena em quo íris, no varnn-dim do Kioto, ostenta a sun provocantebelleza do mousmé nos olhos do publico, cque se npproxima o cego o apunha nochão, a duas mãos, um punhado dó torru,ntirnndo-o sobro ella o exclamando: 71eiego Tá, sul tuo díso!... To, »iiHa tuafrontal Tó, nella boceà) E ncHuoi oechi...fangol

A srn. Virginiu Ferrnresi foi uma (lis-oróta guf.cha, cantando soffrivelmente oMiscral Ognor qui sola] pura theatro dosbonecos.

A dança das tres guêchas, representan-do a Belleza, a Morte o o Vampiro, foibem executada por tres bailarinos.

Scennrios o veslnnrios característicos,regulares.

A orchestra, quo foi cscrupnlosnnieiitoregidn pelo bravo o fogoso maestro Pu-ilovnni, executou com bravura o esplen-dido 77i*m7io nn sol, uma das mnis lmdascomposições do effeito orehostral quo co-nhecemos.

— Hoje, o Ffiii.ff, do Ooiinocl.** *

BIJOU THEATBEA empresa Serrador annuncia para bojo

um tfilm» de grundo sonsaoão: «Os suecos-sos flo Barcelona».

E' quasi corta, pois, uma concorrênciacolossal, á noite, no confortável thoatri-nho da rua do S. João.

po quo fazia pulsnr do goco ósthotleo ocoração do enda ouvinte. Numa pnlnvra:a oxeciição desto poema lyrico tovo re-levo, brilho o colorido.

todos os tempos o do todos na paizes, 0perigo dosto methodo do I/iuíh Adnm estáunicnmento na confusão qun possa hnvoünestas duas ordens do esttido planistico,vi), ..rimo n ijiíhiiiiiii. i »"*w»n uuud uíuuiio uu w^imu |_íimhh>u.wuj

Demais, a Pátria 6 uma corripÓsIçSo bem mns ha nm mnio do nvitnl-o: d ter sempre^ 1 .. .*l ..--- -_ ^- -«— _X _ ^.u ._.«^*«i*.*1.. **. . i >(«-,•« t « «• HB^fn^nA- .. r.1 m «.lllriai í\ nm r*% -. /1 rt

TRATADO DE COMMERCIOLA PAZ, 14 — 0 congresso nacional ao-

provou hojo o tratado do commoroio colo-brado com o Allemanha.

• '*""' -J~''-vrr *»-«se*> -» éwu»;»i*v«"i.

THEATRO CASINODo esplendido programma do hojo, do

Cnsino, consta o grandioso «film» dramático«A lenda do bordado».

* *CINEMA RECLAMETodas as noites, annuncios luminosos o

vistas novas, prnça Antonio Prado.

*¦*-¦*)•

CINEMATOGRAPHO RECLAMEHojo, altas novidades no sympathico oi-

nema do largo do Mercadinho.* *

CINEMA PINONE0 programma do hoje, á noito, 6 inteira-

monto novo, o dello constam sonsacionaescriações cincmatographicasdas melhorescasas européas o norte-americanas.

***CINEMA-FASOLIAnnunciam-so para hojo, neste **&»&*

cinema, empolgantes «hlms «Parti. Orchestra do primeira ordom.

***SPORT-HALLHojo, interessantissimos torneios do tiro

ao alvo._a»*»-«B» ?««=>»

tratndn, qun so presta n ser executada,pois o tbemn prineipnl tem o preciso oproporcionnl dnnonvolvimonto o tudo nel-ln cRtá harmonizado com vordadoirà mnes-trin, guardando as partos a devida uni-dado na variedade, o quo constituo a leifundamental da esthotioo om gernl.

Não so imagino a vibração do nnísonodo palmns quo ostrugíu, por to.los os re-onntas do snlão, quando o desempenhodn Pátria foi terminado.

Estn foi a primeira pnrte do snrau —um» verdadeira chave do ouro com queolln so abrin.

A sogunda pnrto oonstou do primeiraneto d'0s solteirões (traducção d-* LntiimCoelho), pelos iiIiimnoB do competente ndevotado professor dn representação col-loetivn, dr. Gomes Cardim. São elles: Cos-mina Pe.dnto o João Gomes da Silvn, nlu-mnos do terceiro anno; Francisca Alonso,Carmelita Mnlnvoglio, Josophina Buggin-ni, Josó Lnlo, Jnymo do Queiroz n Ar-thur Centilc, do segundo nnno; BinncnGiuliodori, Felico Mnestrangolo o LuizGonzaga Exel, do primeiro nnno.

Os solteirões 6 nma fina comediu decostumes, quo dá azo n quo **s nlumnosdo representação collectivn patenteiem,respectivamente, ns Ritan nptidões. A es-colhn destn peça, pnra uma exhibição ncCnnservntorio, foi, po'*', fp'tn pelo pro-fer.sor com perfeito cónhccimonto dos ro-cursos nrtisticos do todos os interpretes,levnndo em linha do conta o tacto essen-cinl do qun endn. parle, estivesse, nns for-

çns do endn qunl ou qun lhe ostivosso nacaixa, como so usn dizer nm calão then-trnl.

0 dr. Gomes Cardim, eomo professordo representação collectivn, demonstrou,hontom, de soboje, n sun capacidade nnregência dc sua endeirn do Curso Drama-tico. Como so sabe, ó olln o incumbido deescolher a j/efre pnru representar, do fu-zer a sua leitura nn ouln, de distribuiros papoisjtendo em vista n índole o ogrnu do odoantámonto de endn alumno,de 7iror«r os papeis, do fnzer o ensnio demarcação, o ensnio de apuro o o onsniogeral, nté quo o conjunto so nfine o hnr-monize, para n primeira representação.Sú na prova dos papeis' nos ensaios denpuro o marcação o no ensaio gemi, quan-to trabalho, quanta fadiga, quanta jincien-cinl Que differença entre o personagemescripta o o personngr\,\ oxtoriorizado omscena I

0 nutor produz a sua obra, fria, som

luz, som cór, sem movimento, o o aotoi ó

quem lho encarna o personagem, lho dá

vida, calor o movimentação por meio da

criação do typo secnico. Demais, numa co-mediu ou drama, os typos são varies: ho

o gnlã dramático ou cômico, ha o galã mauou o cynico, hu o galã tímido, ha o centro

dramático, ha o centro cômico, ha a in»

genun, ha a dama galã ou a cofjucítc. ha

a dama central, ha u carienta, ha a sou-

breite, etc.Ora, ajustar ou movimontar todo esse

pessoal num todo liàrmonioq o afinado,rcgulandoJho as entrndns o sahidas o a

suo disposição om scena, o attentando, ao

mesmo tempo para a interpTotóçãq indivi-dual do endn netor, no tocante á dicção o

á dynainica do gesto — eis o trabalho do

professor do representação collectiva, quo,além disso, tom do cuidar da mise-en-secne,o do fazor, ás vozes, do ponto, do contra-regra, do aderecista, o quojandas cousas.^

Aocresco quo, no caso portinonte, não

so trata do um actor feito, mas om em-

bryuo, cujos sentimentos, gostos, impres-sões, preferencias, aptidões, têm do, forço-

samento, sor consultados o attondidos, alimdo quo nello não so abafo o grito do sua

natureza, como so exprimo Véron, do fôrma

quo bo lho conservo intacta a originulidndoindividuul, u plona indopondencia do sua

inspiração pessoal, a medida do sou próprio

gemo. ,, ,Do sorte quo, só nessa parte rcspoitanto

ell&ilftcs

A DEMISSÃO DO MINISTRO DASFINANÇAS

LONDRES, 14 — Em sou numoro dehojo o «Daily Télegraph» diz quo não foramainda confirmados os boates da demissãodo sr. Lloyd Georges, ministro dns Finun-ças, julgando, entretanto, possivel quo amesma so verifique.OFFICIAES ALLEMÃES NO EXERCITO

DA TURQUIALONDRES, 14 — Um despacho do Ber-

lim publicado no «Daiiy Télegraph» noticia[jue partem hojo daquella capital com dos-tino a Constantinopla onzo officiaes afiemães quo vão servir do instruetores do exor-cito ottomano.

TAXA BANCARIALONDRES, 14 — 0 Banco do Inglaterra

afflxou hoje a taxa de quatro por contopara descontos.

0 MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIOEM NICARÁGUA

COLON, 14 — 0 sr. Estrada, dizem doNicarágua, marcha sobro Cabo do Gracias,ondo dois mil soldados de tropas legaes es-tão preparados para a resistência.

e0 SR. SANFUENTES

SANTIAGO, 14 — Chegou o sr. JuanLuis SanfuontoB, chofo do partido liLorul-democrata, presidento do Senado e condi-dato á presidência da Republica,

0 SR. VILLAZON NO CHILESANTIAGO, 14 — Assegura-se quo o

sr. Eleodoro Villazón, presidento da Boli-via, virá a esta capital no anno próximo.

ANNIVERSARIOSFazem nnnos, hojo:

a sra. d. Christina S lvoira, esposado dr. João Baptista da Silvoira, advo-gado om Caso Bronca; '

o Br. Julio Borges do Figueiredo;a senhorita Maria Laura do Macedo,

Teixeira, filha do er. Francisco Silva Toi-xcira; . _ , T.a sra. d. Bellarmina do Rooha Lima,esposa do dr. Lupercio da Rocha Lima •

a sra d. Genebra do Paula Salles;a sra. d. Virgínia Taveira, esposa

do sr. João Tavoira;o pr. Ismael do Barros;a sonhorito Leonor Villalva, filha do

dr. Carlos Villalva;o sr. Affonso do Castro Filho ja professora d. Benedicta Leite Fa-

rio; . „ .,n sra. d. Theresa Augusto do Brito,

cunhada do major Firmino do Godoy jii senhoritn Mnria Boschini, filha do

sr. Alberto Boschini;a sra. d. Theresa Cardeal, esposa do

sr. Miguol Cardeal;a sra. d. Virginia de Carvalho, espo-

sa do sr. Julio de Carvalho, nogooianto emBebedouro; ,

o menino Oscar Puchetti, filho do sr.Henriquo Puchotti; ¦

a senhorita Colita Azovedo, filha dodr. Affonso Azevedo;

o menino Arnaldo, filho do sr. Ma-nuel G. do Curvnlho;

a senhorita Maria Laura MacedoTeixeira, filha do sr. Francisco da SilvaTeixoira;

o sr. João da Silva Fontes, agente cenegócios chi Snntos.

NUPC1ASRonlizou-sc, om Barretos, o consórcio do

sr. Raymundo Mariano Dias com a se-nlioritu Judith Moraes. '

Contrataram casamento:Em Araraquara, o sr. Laurian'o dos

Santos com u senliorita Maria Bordim;om Espirito Santo do Pinhal, o sr. Uiys-ses Torrai, diroctor do grupo escolar, coma senhorita Adelaide Leite, filha do_ coro-nel Joaquim Leito do Sousa, presidenteda Câmara MuniciDal

Registo ele Arte

Cuifo Ça-iholko

FESTA DE SANTA THERESA — Ho»jo, dia do Santa Theresa, haverá, ás 8horas da manhã, missa rezada oom com-munhão gorai.

Em seguido & missa, os irmãos recebo-rão a absolvição geral o a bonçam papal.

A's 0 o moia da tardo, havorá entradado aspirantes ao noviciado o de noviços aprofissão, o bençam do Santissimo Sa-cramento.

No próximo domingo, a Ordom lorceirado Carmo celebra, com. todo ô pompa, afesta annual om honra da sua matriarcha,Santa Theresa do Jesus.

Nesso dia havorá missa do communhaogeral do irmãos o irmãs terceiras, ás Shoras da manhã, o solenno missa cantada,n grando orchestra, com exposição do San-tissimo Saoramonto, áa 11 horas. Pregaráao Evangelho um dos melhores oradoresBacros dosta oapital. .

A' tarde, ás 6 horas, sahirá a tradiclo-nal procissão do Santa Theresa, logo apóso juramento o posso do prior quo hojo fôroloito. A procissão percorrerá ns ruas doCarmo, Boa Morto, Tabatiuguora o tra-vessa da Sá.

A' entrada da procissão, sorá cantadosolenuo «Te-Deum laudamus», dando-seem soguida a bonçam do Santíssimo e fa-zendo-Bo encominendação das almas dos ir-mãos faUecidos.

Os vorsiculos o ((Libera-mo» Borão a grando orchestra e cantados poloa Terceiros.

¦*•**

SANTA THERESA — Hojo, ás 11 ho-ras da manhã, missa eolenno, sondo cole-branto o conego Antonio Augusto Lessa,acolytado pelo conego Josó Rodrigues deCarvalho o padro Moirollcs, vigário daparochia do S. João Baptista do Belóm.

Prógará ao Evangelho o padro Looher,S. J. .. ,A's 0 o meia da tarde, por oceasiao do«To Doum», oecupará a tribuna sagrada oarcodingo, dr. Francisco dó Paula Rodri-gues.

As solennidades terão encerradas com abençam do Santissimo Sacramento.

* *CONGREGAÇÃO MARIANA — N0 pro*

ximo domingo, dopois dos actos religiosos,haverá na capella da congregação, rounião

, dos noviços, para vários fins.

A FESTA DO CONSERVATÓRIOUma realidade brilhanto

Mais significativo nem mais imponente

pódio ser a festa realizada hontem, neste

importante o já prestodio instituto do ar-

to, installado em predio do suo próprio-

dado, o qual foi previamente acccmmoda-

do ás condições do ensino n quo so des-

tino. 0 solão nobro em quo eo cumpriu,

& risca, o progrnmma do festival dado

para solonnizar tal installação, apresento-

va um aspecto agradobilissimo á vista,

já pela fina soeiedado do quo ro compu-

nha a sua assistência, cm quo fo notavam

os srs. presidente do Estado o seorotario

do Interior, o prefeito municipal, o fiscal

do Conservatório, senadores, doputados,

vereadores, altas autoridades civis, artis-

tas o homens do letras, o todo um bollo

grupo do elegantes senhoras o senhoritas,

trajadas com o mais apurado gosto, já pe-

Ia eua luxuoso, apropriado o csthetlca do-

coração, que resaltava pela profusa illu-

minação, o ondo bo destacavam os rotra-

tos dos beneméritos membros do conselho

Buporior dosto oxocllonte instituto do ar-

te, coronol Lacerda Franco, drs. Carlos

do Campos o Gomes Cardim.Alóm do conselho superior, achavam-se

tambem presontes a esta fosta cs lentes

cathedraticos do estabelecimento, drs. Pi-

nheiro da Cunha, Wonccslau d? Queirozo Br. Felippo di Lorenzo, do Curso Dro-

matico, o maestros João Gomes do Araujo,

Gomos Cardim, Wancolle, Bastiani, An-

tonio Carlos e Roochi, e mais cs professo-ros contrariados maestro Agostino Can-

tiV, Gervasio do Araujo, madamo Frey-

man o outros.O sarau começou polo execução do poe-

ma lyrico Pátrio, do maestro Jcão Gomos

do Araujo, pelo curso coral, acompanha»do a orchestra e regido pelo autor, quo6 o profossor dessa oadoira.

E' indoscriptivel a impressão que pro*duziu na assistonoia a execução desse nu-

moro do programmo, tal foi a habilidadecom quo o dedicado professor ee Berviudas massas sonoras, compostas da) vozes,convenientemente agrupadas, dos alumnoso alumnas quo tomaram parto no coro.Pode-se, som exaggero, dizer quo o offei-to alcançado por esto foi majestoso, prin-cipnlmento no crescendo, quo foz resoarfortemente todo o salão, ao mesmo tem-

a individualidades em quo entram facto-

res artisticos tão comploxos, como sejam

a voz, palavra o gesto; as puusns, com-

plemcntos o sentimontos; a entonção ou

tom; o riso o as lagrimas; o estudo da

pbysionomio; oa temperamentos, as transi-

ções, os apartes, a caracterização o todos

03 artifícios theatraes quo lhes büo concer-

nentes, só nisso o professor so dcsíibra o

so consomo numa faina do todos os dias.

O dr. Gomes Cardim mereço, portanto,os nossos louvores, pelo bou adestrado gru-

po do alumnos o alumnas, que, rclati-

vamonto, já sabem dizor com oxpressão,

gesticular com alguma naturalidodo o mo-

vimentar-so om scena com desombaraço.A assistência foi desso mesmo parecer,

porquo prodigalizou, á farta, a todos os

alumnos interpretes d' Os solteirões, vi-

brantes o calorosas palmas.Esta foi a brilhante o promissora amos-

tra do Curso Dramático.A terceira parto compoz-so do oito nu-

meros do musica, para piano, canto «

flauta.Não Boguimos, daqui por deanto, nor*

dem do programma, por mora convonion-

ci.v da redacção methodica destas linhas.

0 sr. Wancollo, professor cathedratico

do piano, apresentou duas alumnos, ns se*

nhoritas Nair do Carvalho e Ruth Vor-

gueiro, executando a primoira o JVoctur-

,io, em fá maior, do Tschaikowslri, o o

Capriccio, em estylo antigo, do Longo; o

a sogunda o Sonata (op. 33, n. 2), P"-

meiro tompo, o Papillonn (improviso), de

Longo.A sonhorito Nair do Carvalho, quo

6 alumna do quarto anno, revelou^ desdo

logo o excellente mothodo do onsino do

sou oximio professor, cujo diploma pro-fissional, conquistado num dos mais afa-

mados Conservatórios da Itália, não é um

mero enfeito para sou nomo, mos uma cro-

donciol da sua provada habilitação paroa cadeira quo oecupa em o nosso instituto

do orte. Vê-so, do prompto, quo sou me-

thodo, no ensino pianistioo, ee divido om

duas partes bem distinctòs: a parto P»ramento technica, em quo so revelam as

regras do mecanismo, o a parto que se

podo ohamar esthotica, o quo 7Ísa dirigir

o g*sto da alumna e dar-lhe o sentimentodas hellezas da arto. Parece que esto é o

mothodo de Louis Adam, que so distingue

pelos bons principios da dedilhação, porum gosto apurado, pelos trechos quo sor-

vem do exemplo, o por um conjunto de

preciosas qualidades estheticas e toohnicos,, Tambom ó só quanto ás regras sobro o mo-conismo, quo caracteriza a natureza do

piano — quo difforom os methodos, porque,no quo toca á outra parto, quo exprimo

as verdades geraes da razão o do senti-

prosonto o professor uma olnnmfionção dooxoroicíos graduados, o quo constituo umestudo do preparação parn a execução dnsobras móis notáveis don musicistnfl.

O profctisor Wancollo, alóm do onsinarpor esso mothodo, quo, sobro nor rigorosa»monto scientifico, 6 porfoitamonta racio»nal, rouno um conjuneto dn qualidadesquo so entendem não só com o caracter dohomem propriamonte dito, sinão tambomoom os oonliocimontaa do mostro. Saberoollocor-so oo alcanoo dos alumnos, gra-duar sous conselhos tans brusquerie, comoensina Lomoino, sor claro o sóbrio do polavras imiteis, ndoçar o rigor dos prinoi-pios por encorajamentos quo excitam aemulação som dospprtar oedo do mais avuidndo do brilhar, insistir oom doçurasobro as mínimos detalhes quo dizoin re**-

licito ao mochanismo, avançar lontiimontoo com prudoncia, linda desprezar do quopossa esclarecer o alumno quo o escuta, onão o deixur transpor o limiar do mundomoral sinão dopois do estar bom seguro da

quo possuo a habilidado nooossaria puraeximir todns as nuançaa do estylo o doBontimento, ois como procedo, na sua aulado piano, o oximio professor Wancollo.

Dahi o triumpho alcançado hontom poluasuns duus discipulns na oxnctn intorprota»

ção quo domin ín composições aoima reforidns.

Outro professor do piano, Ago-stino Cnn-tll, npresonteu cgualmonto duas alumnas,as senhoritas Maria Odotto do Figuoirodoo Mnria Lncnz Machado, exooutnndo a pri-moirn, alumna do quinto anuo, o Nel bos-

co, do Longo, o a sogunda, quo está tom-bem muito odenntuda no sou curso, o ,S'íu»

dio di concerto, do Mortucci. 0 mothododo ensinar piano do Cantú não difforo do

do Wancolle, si liem quo esto professor so

ja menos impetuoso do quo oquollo, o quoeo nota pnra logo na vivácidado do oxo-

cução de qualquer dus suns duus alumnas.E' questão do temperamento, uponas, c nãoCo competência, — quo ambos a possuom do

sobra.Ambos eeguom, certo, o quo diz Adam

no ecu methodo do piano: «Quo o discípulo

so uppliquo, dopois do tor apprendido afundo as regras du dedilhação, da modula-

ção o do acompanharaonto, a não produzirjamais uma nota sobro o piano som quulho ellu exprima alguma oousa...»

O professor Cantil dovo estar, pois, sa-tisfoito com o suecesso quo hontom cbti-veram suns duas ulumnus, quo pntentou-rnm possuir, na execução das composiçõescitados", n clareza o a elegância do gostofrancoz nlliançadas com o encanto da escola

italiana.O professor Roochi apresoutou o alumno

do flauta, o menino J. Theodoro, quo tocouCanto dc Primavera, do lí. Koblcr.

Snhiu-so bem o distineto ulumiiozinho, cujo

sopro â siiuvo o seguro na emi.shão das no-

tns, alóm do quo possuo nlgo do sontimon-to no modo do comprelionder o trooho queinterpretou.

0 conhecido mnestro puulista João Go-

mes do Araujo, professor do canto, apro-

sentou as suas alumnas Hercilia Supplicyo Rosita Woinborg, quo cantaram o «Vo-

clurnor., do Luiz D., o Alico Fischor, quocantou uma ariti du opera «/ í,ilt«nii», do

Ponchiclli. Escusado será oncareçer o mo-

thodo do canto seguido pelo esforçado pro-fessor, quo, nlém do tudo, ó um oporista o,

portanto, subo realçar o vnlor da expres-são, tão necessuria ao canto thoutral ooim

ao cnnto individual.0 sarau oncorrou-so com o bella oompo-

sição uLcs Nymphcs des boisn, do Léo Do-

libes, pelo curso coral, acompanhado u

orchestra o regido pelo respectivo profes-sor, maestro João Gomes do Araujo.

Forto impressão recebeu u assitoucia :1a,

audição desto formoso trecho musical, quoas vozes, sabiamente combinadas, dos alu-

mnos o alumnas traduziram com verda-

deira arto o vivo sentimento.Ocioso será dizor quo, após a execução

do coda numoro do programma, a numoro-

sa o soleeta assistência, composta de pes-soas do educudo gosto csthctico o, mcs-

mo, do ciitendiiuoiito musicul qunnto á

technica, bo desfez om enthusiasticos ap-

plausos tantos aos alumnos do Conserva-

torio como aos respectivos professoros.Por esta forma, o Conservatório Drama-

tico o Musical do S. Paulo provou a sua

brilhanto vitalidade, o sou valor no onsino

dtarto, a sua incontestável proficuidadena educação esthotica do nosso moio, onde

tal instituto, ha quatro annos atrás, não

passava do um sonho na cubeça do um

homom do lotras, quo, entretanto, não des-

cançou por coiivorlol-o em realidado,

mas numa grando realidado, porquoolle é hojo um cstabolocimonto do

arto procurado o amparado pelo favor pu»blico o polo govorno estaduul o munici-

pai, quo, favorocotido-o, reconhecem a suo

instante necessidodo.E* o caso do dar parabous uo publico

paulista o a todos os quo contribuíram

pura a implantação, om nosso moio, desto

importante o já util estabolociinonto do

cnsino dramático e musical.Não nos esqueçamos do quo S. Paulo,

neste ponto, ainda consorva a dountoira

sobro a Capital Federal, ondo só agora kx

cogita do criar uma Eseola Dramática em

quo so possa formar um núcleo do artistas

nacionaes. * *Concerto

Roaliza-so hojo, no salão Carlos Gomes,ás 8 horas da noite, o annunciado saraumusical da gentil senhorita AntoniottaVeiga, com o auxilio dos professores Bas-

i*'ani, Rocchi, Aroolaní Bonoinini e Porão»ohi. 0 programma const» dos seguintes nu-meros:

Primoira partoBach — Suito em mi maior, Allomande,

Courante, Sarabando, Gavotte, Polo-nalse, Monuet, Bourréo Cigne.

Ramorau — Gavotte com variações.Sohumann — a) Berceuso;

b) Arabescos.Mondolssohn — Capricho brilhante.^ com

acompanhamento do segundo piano «

quintetto do cordas.Sogunda parto

Oswald — a) Bobó s'ondortjb) Pierrot so mourt;o) Chauvo souris.

Chopin — Nocturno, mi menor.Beethovon *— Rubinstoin — Maroho S loi

turque, des Ruines d'Athenes.Godard — Valsa de concerto.Mozart — Concerto om ró menor (cadeiw

cias de Linder) com acompanhamenteide segundo piano o quintottq de &*•.

das.

mento.'o conjuneto do Brincipios é do 1 Alegro - Romanza. Rondo

„„..,.,-.;„;¦ :*-_-*,^-. ^_^. ¦» **- ...'.*..-.. ¦¦¦ -•¦<-•-.- -.yú.-làfiiitt •z&?r&x,-.*.-r-..M^, ^_ „__,„__.»_.,.,. .Md.j^^j^af^iHfe^ijs.^^.v-i.—*«. ^-u-a»*..,!—-,—

Page 5: com a Administração ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO … › Autores Espiritas... · 2017-08-02 · ,..,v

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CORROO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 15 DB OUTUBRO DE 1909WÊM ggjgjggggj

-iA»irjiii».i.«'.i'.'.»'»»'.-n"»''^g^'y^/t^^tt*k™w''i:iVK*'jr'™^

MIECIO HORSZOWSKI

Grando concerto

Esto notavol pianista, qno já cs levo omJ3. Paulo ha coroa dó quatro nnnos atrás',Tonppnreco hojo permito o nosso pulilico,

i io, nesse tempo, não passava do umn cri-aiiçii, òmqtianto que, hojo, já ó um garbo-so ndolósoonto; com um levo buço n som-bràar-Mio o hiliio suporior.

Já hontem publicamos o program nin doconcerto quo Mioclo realiza liojo; ás .8 omoia horas da noite, no theatro Sant An-

quo aindn guarda a lembrança do sou ox-. nn.'.ruxtvr.-^i2st!.mmtrmii*maittiMit,iiiainmiiiium^aam^amiai

Factos diversosExtranhas jmanifestações

NUMA CASA DE PENSÃO

Escrúpulos do nnturczn roligiosa, quorespeitamos, impedem o nosso distineto in-

formante, no cnso dns mystoriosas manifes-

tações n quo vimos nlludindo, do continuar

i prestar-nos o sou intelligente concurso.Dnmos, u soguir, n curta cm quo o illus-

tro moço — advogado o antigo rodnctor-chofo do uma folhn dn mnnhã desta capi-tnl — fundamenta os motivos pelos qunesdoixa do nos prestar novos esclarecimentos.

«A minha intervenção, puramente infor-•motiva, cessa hojo. Pnreeou-mo do grnndointeresso a sório do phenomenos quo mooram diarinmnte rclntiulos por testemunhasocculnrcs o fidcdignns. Trnnsmitti-ns no«Correio», visando um fim elevado: cha-mnr pnra ossa ordem do idéas a attençãodo uma sociodado por domnis immorsa nummntorittlismo pratico quo desola.

Longo, muito longo estou da theoria, ouantes, das muitas tlicorins om que so dividoo espiritismo. E' convicção minha, arraigadn, do quo muitos dos phenomenos hojoconsiderados maravilhosos entrarão um diano quadro das sciencins.

Repetirei o quo já tivo oceusião do cx-

pender: diz a loi do gravidade quo os cor-

pos deixados sem npoio cáom cm direcçaoso contro da terra. Entretanto, o fumotóbe. Ha uma derogação da loi physica?Do modo nlgum. Dií-so apenas um embutedo lois; a da gravidade foi, num dado mo-nicnto, sobrepujada pela dns donsidndes,em virtudo du qual os corpos bo sobropõonina ordem decrescente dns densidades, a

partir do bnixo. Quem nos diz quo o mos-mo não sücccdo com relação a muitos dos

phenomenos hojo tidos por maravilhosos?Na apparontó derogação do lois conheci-

dns não haverá simplesmente umn inter-vonção do outras, ainda não enunciadas?

Provòjo a objecção: por serem produzi-dns por espirites desencarnados', não dei-snm taça plicnoiiicnos do ser nnturnes. E'ama questão do palavras. O mou pensa-mento ficou clnrnmonte expresso no para-grapho [interior.

Entretanto, o egualmente crença minha,liem tudo no cliiiiiiiidu espiritismo poderá«or oxplicado como resultado do jogo doleis quo disciplinam a matoria. Alguma -

... , . , ! Muitos curiosos passaram a noite nos ar-cousa, pareco-mo, ficara como subtrnctiim i m](ms (U ^^ do Mo]ltiuich) fiondoírroduotivol uo fatalismo materialista. Obo-1 ns tropas obrigadas a ufustal-os continuadeço no.-do ponto, como nos domnis, á mente.»orientação da egroja infnllivo], quo impõoa seus filhos uma áttitudo do reserva oprudência".

Eis porquo ns minhas informações cos-fam. Tratava-se a principio do manifesta-ções espontâneas o uno vi mal em publi-cnl-ns. As pancadas primeiro ouvidas vio-ram surprchender duas jovens despreveni-dns, assustando-as, Do mesmo caracter iorevestiram os transportes do objectos.

Agora tudo mudou. Espiritistas appa-recernm para tratar os plienoiiienos so-gundo o sou ponto dc vista. Era fatal.Não lhes bastam os acontecimentos aiinim-ciados. Querem provocar outros, queremdevassar mundos incógnitos, povoados doespíritos desencarnados, o tngnrellar sobromil cousns, quo não farão a intelligonciahumana dar um passo para a fronte, maspoderão oncaminhar «médium» o ussisten.tes pola sonda escura dn insania.

Considerem um momento as pessoas rcflcctidas. Não precisam lor os pareceresdos tbeologos; leiam os estudos dos psy-chiatras, leiam o quo sobro o assumptotomos do portas a dentro, escripto pelo drFranco da Rocha. E vorão quo pura o Ju-niicry muitos so encaminharam pola sondado espiritismo pratico, desse passa-tempoperigoso, muito mitigo o muito inútil. Ebom fora si só imiti}.

Eis porquo cessa a minha intervenção ii.»

— O «Correio» continuará, por interino-dio do sua reportagem, a fornecer aos loi-tores novas informnções sobro as mysterio-ias oceorrencias.

A moça pensionista acha-so sob uma for.to impressão nervosa, ha dins, tendo tidohontem nlguns accessos fobris. E' sou mo-'lico nssistente o dr. J. Luuriston Lnno.

Sua mão, snbcdora dns mnnifcstaçõcsilo que tomos dudo noticia, ohogou do in-terior, anto-hontom, com o propósito doa retirar do S. Pnulo. Tratá-so do umafnmilia a todos os respeitos distineta.

Os loitoros terão, naturalmente, adivinhado os motivos quo nos impodom do do-clinnr nomes.

so enviasse um officio do congratulnçõos aSobnstião Faure, o mais ardoroso discípulodo Forrer, nn França, pelo modo por quotom pugnndo pelas idóns dn escola mo-derna.

Esta proposta foi approvada.Devido no lutuoso acontecimento, os

nluninfls da Escola do Commorcio pedirama fiiisponsão dns niilus nocturnns, no quofornm attendidos pelos lentos.

Nessa ooensião, oraram os ¦jogundo-nnnis-tns Raul Dutra o Silva o Naroiso do Al-meida Snntos.

O Grêmio dn Fnculdndo do Direito-realiza hojo, no meio dia, umu sessão ox-traordinnria para manifestar a sua atti-tudo dennte do fiisilstmcnto do Forror.

O «Jornal do Commorcio» publicouhontom os seguintes telegrammas:

«PARIS. — Dizem do Biarritz quo osenndor Ortega, «lcndor» ropublicnno noSenado hespanhol, declarou quo ora umvivo admirador dna idóns do Forror, o quoollo provo a profunda impressão quo causará em toda u Europa o acto do govornohespanhol, mandnndo-o fusilnr

Desso acto resultará, segundo o sonadorOrtega, um robustecimento do soliduricd-i-do ontro os libornos hespanhoes. bom comolim nctivnmonto das perturbações latentesna Hespanha! a revolução social está im-miiipnta.

A execução do Ferror — disso o cheforepublicano — representa o mais gravodos oitos no ponto do vista dns idóns quoForrer encnninvn.

Dcclnron nindn o sr. Ortega quo ollo nãocensura proprinmonto o roi, mns os clori-enes, c quo a situnção do sr. Antonio Mau-rá, presidente do conselho, so torna inte-lernvcl.ii

«MADRID. — Conformo estava annun-cindo, desdo hontem, foi fusilado hojo, domãnhãi na fortaleza do Monjuich, o pro-fe.s.sor Forrer.

Ferror foi fusilado cm pé, com os olhosvendados, tendo antes foito o sou testamon-to, cujos termos são ainda ignorados.

Os soldados onoarrogados do fusilnmcn-to fornm previamente sorteados.

No momendo om quo levaram a vendanoi olhos o professor Forrer pediu quo onão vondnssem, e, ao ouvir a descarga quoo dovia matar, dou -5m grito do «Viva aEscola Modernnl»

«PARIS. — Segundo tolcgrnmmns trans-niittidos parn os jornaes daqui, o ministrodo Interior da Hespanha, sr. do la Cicrva,antiunciou quo publicará ns nmcnçns re-cébidas pelo govorno hespanhol desdo oonenreeramonto do professor Forror.

Aceresoontam os correspondentes dos jor-mies, nn Hespanha, reinar alli sovorissimacensura telegraphica.»

«PARIS. — O «Temps» informa quo oprofessor Ferror passou q dia do hontomescrevendo tranquillamente numerosas car-tns, ás quaes juntava a sua brilhante do-fesa, feita no conselho do guorra pela ca-pitâo Golccran.

Forrer, fiol no testamento mandou con-slruir um magnífico edifício, quo destinouá Escola Moderna, fundou numerosos con-tros (lo educação nicioiinlista, cslabelocousubsídios a muitas oscolns leigas o editouoehtònnres do publicações, quo distribuiugratuitamente pelos, quo não podiam cem-prar livros.»

Por oceasião do attentado da «calloMnyom, Forror foi apontado como um dosresponsáveis o estovo preso. Nada so pou-do, onfrelanto, apurar contra ollo, sendo-lho dada a liberdndo.

A noticia da coiidomnação do Forror es-talou om todo o mundo o um clamor go-rnl levniitou-so contra olla. Do nnda, po-.rém, isso vaiou, o. o sr. Maura, presidontedo conselho do ministros, soubo fugir a to-dns as intercessões.

Entro os numorosos pedidos do perdãopnra Forrer, constava figurar o dn Pio X,sympathicnmente ao Indo do doloroso gn-te do desespero quo a filha do rovolucio-nario orivioü polo telogrnplio no roi Af-fonso XIII.

E* difficil prosagínr o quo, do agora omdennte, vai oceorrer na Hespanha, onde nagitação recrudesce com a morto do diro-ctor da Escola Moderna. A energia do go-vorno ó tão inflexível que o movimente dosrovoltosos vem imniediatamonto como umproteste terrível contra a sontença quo o-cnba do sor cumprida nos fossos do Mon-juich.i

FR1GM FERRERO FUSILAMENTO DO VELHO AGITADOR

REUNIÕES EM S. PAULO

iTelenrammas do «Jornal do Commercio»

Estovo muito concorrida o animada asessão ordinária quo o Centro Acaderaioo,«Onzo do Agosto» realizou hontem, paratrntar do fuzilnmouto do pensador hespa-nhol Frnncisco Forrer o resolver sobro nsmçdidns a temnr a rospoito, bom comosobro as homenagens a prestar ao morto.

Aberta a sessão pelo presidente do Cen-tro, pediu a palavra o socrotario A. NardvFilho, quo proferiu rápido discurso.

O orador terminou, propondo quo so lan-casso na, neta um vote do profundo pesar,quo a directoria do Contro promovosse umaBessão civica no trigesimo dia da morto deFerror.

Entrando om discussão estas propostas,manifestaram-so vários oradores, propon-do o sr. Franco do Godoy quo so onvinssotambem ns escolas livres do Barcelona, fun-dadas polo professor Ferror, uma moção dopesar pelos factos anormaes do quo foi thea-tro aquolla oidado.

Postas em votação, foram approvadas ospropostas apresentadas, -nomeando o presi-dento, por indicação do sr. Franco do Go-doy, a seguinte commissão pnra redigir nmensagem: Josó do Sousa Soares, LoopoJdoTeixeira Loito Filho, o Demotrio JustoSeabra.

Em seguida falou o sr. Pedro Marques3o Almoida, que discorreu longamente so*bre o assumpto, fazendo diversas propôs-tns.

Correios do EstadoEis a clnssificnção quo tiveram os 11

nmnnuensos que fizeram concurso pnrnterceiros officincs:Primoiro lognr — Alfredo do Queiroz,

Mnnuel Pedro do Oliveira, Isnel do Quei-roz o Amndor Gnlvão do Oliveira Frnn-ça;

segundo logar — Arthur Lourenço doAraujo •

tercoiro logar — Carlos Arthur Pereira ;qunrto lognr — Ruy Cnbrnl Botelho;quinto lognr — Luiz Antonio dn Ro-

cha;Boxto logar — Weiiecsluu Rodrigues da

Costa, Mnnuel Francisco Mondes Guima-rães o Alipio Lopes dn Silva.

O muis novo desses funecionarios contn12 nnnos do serviço postal.'— Foi oxonerndo o agente postal doQuilombo, sr. Eduardo Aguirrn, sendonomendo pnra substituil-o o sr. AndróTeixeira Pinto.

MANOBRASEXERCÍCIOS ANNUAES

Do «Corroio dn Manhã»', do hontom:«Nos fossos da' fortaleza do Monjuich,

foi hontem fuzilndo o professor Frnnois-co Ferror.

Frnncisco Forrer, cujo nomo ó, desdanlgum tompo, nlvo dns attenções do mun-do inteiro, foi condomnndo á pena ultimipor um conselho do guerra encarregadodo julgar os implicados no movimento ro-yoluoiònário da Catalunha. Ferror, pelusun posição o pcln nutoridndo moral quoexerceu sempro sobro os rovolucionnrios,viu-se logo npontndo como o responsávelpelos factos anormaes quo so deram na-quolla província.

Envolvido no processo, não conseguiulibertar-so das malha** da justiça militar,quo lho foi implacável. Formou-se, nomundo inteiro, um movimento d.; sympn-thia polo condemnado. Esso movimonto foimuito além do* circulos oporarios rovOlè-cionarios) obtendo em França o apoio doAnntole Franco, quo ¦— nutoridndo noa-tada o festejada — nindn mnis conseguiuavolumar a onda do interesso polo proces-so.

Com Forrer, fórum apontados como on-volvidos nos acontecimentos os deputadosLerroux o Sol y Ortega. Lerroux ucnba dofnzor uma viagom á America do Sul, c,aindn não ha muito estevo no Rio. Am-bos, poróm, não fugirnm do Hespanha si-não qunndo os nconteciniontos chegaram num ponto om quo cra temerário fienrompor mnis tempo nn terra quo lhos servirade berço o ondo n perseguição do governoso manifestava tennz o irroductivel,

Forror, aconselhado a proceder da raes-mn fórmn, proferiu nrrostnr todos os po-rigos dn sua estadin om ITesponha, o so-ronamento continuou n viver ondo os ecosdn perseguição nos rovoltosos lho chega-vnm terríveis o decididos. Foi preso nodia 1 dn setembro, em Hnrcelonn, quan-do so dirigia a uma casa bancaria, ondoreclnmnvnm a sun presença, pnrn podorlovnntnr n quantia de duzontas mil poso-tns, que nlli, momentos nntes, fôrn negn-dn á sun companheira, Soledad Villafran-ca.

Do correr do processo o julgamento doFerror, estão inteirados os leitores, pelostelegi-nmmns destes últimos dins.

O quo determinou a revolução da Cata-lunha, foi, eomo so sabo, umu insurreiçãocontra o alistamento militar, quo alli ogoverno pretendia fnzor, parn enviar tro-pus n Mnrrocos. Os furtos chogarnm aoextremo do sorom quoimndos diversos oon-ventos, o quo obrigou umu roneção sove-rissimn por pnrte do govorno hespnnhol.

Essn roneção, ncnlmndos os nnim^ oo-meçou a so manifostnr na perseguição aFerror e aos deputados Sol y Ortega oLerroux, ao primeiro, notadnmente, porser o diroetor da escola moderna, cujosprocessos do ensino infiltram no espiritodo povo o ódio no militarismo o consequen-te adhesão ás doutrinas libertárias, quotrate dominam om Hespanha.

A respeite da vida do Forrer, escrovouEduardo Rozón, nrdonto jornalista, qno«O Mundo», do Lisboa, encarregou do tra-tar dos suecessos da Catalunha:

«Forror ora um modesto ompregado doscnminhos do ferro, nascido do umu familiaultrn-cloricnl. Ello próprio, no sou mister,obrigado pola educação recebida foi emtempo um fanático. A leitura, o estudoporsistento da vida. fizeram-no mudar te-tnlmonta do opiniões.

Já homem, oonvortido a# idéas tatalmcn-te diversas das que na infância o ensi-navum a amar, decidiu trabalhar sem des-canso polo triumpho do progresso çm te-ds ns suns manifestações. Ruiz Zorrilla cs-timavn-o muito o auxiliavn-o. Morte aquel-lo insigne patriota, mestro do rovolucio-nnrios, Forrer não desanimou o prosegulusendo amigo dos quo o oram do Zorrilla.

Por esso tompo conhocou umn^ sonhorado edndo nvançnda, fanática roligiosa, ter-rivol, quo destinava a sua fortuna colossala proteger convontes o a encher a bolsainsnciavol dos padres. Forror fez-lho con-stnntes exortações pnra a lovar ao cnmi-nho da vordnde, fazondo-IRo ver quo cmvoz do praticar o bom, estava praticandoo mnl. A principio a volha millionaria to-mou-o por um embaixador do diabo o po-Wiu ao confessor o a todos os frades quoconhecia quo rezassem para ella so vor li-vro do «onorgumono».

Annos depois, morria aiuella sonhora odeixava por seu herdeiro universal o porexecutor da sua vontado posthuma Fran-

O sr. Demetrio Justo Seabra propoz quo cisco Ferrer Guardiã.

Exercicios annuaes

Sogundo as instrucções do gonoral Cao-tano do Faria, já os corpos do Exercite,da guarnição do Rio, inioinrnm o poriododo oxorcicios, cora a incorporação dos vo-luritarios o oxorcicios do nerviço do campa-nhn, por companhias, esquadrões o bate-rins.

Anto-hontom, todos os corpos daquellaguarnição iizoram oxorcicios do bivaquo,construcção do ontriiiehelrnmonto o marcliado campnuhn.

Os corpoB do 2.o regimonto, quo são os4.0, S.o o O.o batalhões, partiram do bousrespectivos quartéis, om marcha do guer-ra, indo ató á estação do Maduroira, ondubivacaram, regressando depois o 4.o o oO.o para Deodoro o o õ.o para Roalongo.

Grandes manobras não haverá esto nn-no, limitando-se os corpos a oxecutnr o so-guinte programma:

l.o — Murcha do guorra do companhiaisolada.

2,o — Exercicios do bivnquo, om linhado columun, o construcção do entrincheira-mente.

3.o — Marcha do companhia como van-guarda do batalhão, o formação do ônltoguurdndo. ô

4.o — Compnnbia nos postos avançadoscobrindo um batalhão ncampndo.

õ.o — Roconhccimoute do localidades odo caminhos.

Nos armas montadas, o esquadrão, oubateria substituirá a companhia.

Aos cominandnntes do corpos compotea oxpedição dns ordens o do poquonoB the-mas para quo cada unidade cumpra, dontroda somnnn, o progrnmma acima; cabe-lhestambom, uxiliudos pólos outros officiaes suporiores, a fiscaliznção do sua execução.

Cada commandante do unidade dará dopois um pequeno relatório dos trubalsosfeitos.

Nesses exercicios se oprovoitnrão todasos opportunidades para onsinar as forma-ções do combato; em todos elles a tropa le-vara o oquipamonte.

O programma somanal so complotará como oxoreicio do batalhão.

Na Bcmaua soguinto começarão os oxòr-oicios do dupla ucção por companhias, bo-guiudo-so os do unidades maioroB, confoi-mo ordens quo sorão dadas ojVportuna-monte».

O gonoral Monna Barroto, commanduntoda l.a brigada estratégica, acompanhadodo sous ajudantes do ordens, irá examinaros terrenos do Morro d'Agua, ontro as es-tações do Engenho Novo o Meyer, ondodovorão ser foitos, nn próxima sogundn-fei-ra,. exorcicios do ovoluções, marchas o mu-nobras.

Em Villa Guarany deverão os corpos fu-zer, na próxima Bomnnn, alguns exerci*cios do destacamentos o marchas do guer-ra.

Além dosso oxoreicio, haverá um com-bato simulado entro o 2.0 o o 3.0 rogimon-tos, dovondo, para esso lim, partir ás pri-meiras horas da manhã o S.o regimento,sob o commando do coronol Tito Escobar,que irá atacar a unidade aquartellada emDeodoro.

O thema desso oxoreicio, Bimultaneamon-to executado pólos coronéis Manauol Car-noiro da Fontoura, commandante do 2.o to-gimonte do infantaria, o Tito Escobar.

O general Menna Barroto sorá o directorda manobra entro as duas unidades com-batentes.

Após outros oxorcicios, será encerradoo poriodo das manobras annuaes, com umoxoreicio do dupla acção, constituído porduas brigadas, sondo uma commandada po-lo gonoral Dantas Barreto o outra polo jo-ronel Percilio da Fonseca.

Esso oxoreicio ronlizar-so-á no dia 80 docorrente, no Arpoador, om Copncnbana,dovondo a ello assistir o sr. presidonto daRepublica, altas autoridades civis o outraspessoas.

O director dessa manobra sorá o go-noral Caotano do Faria, inspector da O.aregião.

Y CTIA DÍÍMRALHOAos trozo annos de cdade!

Morto violenta de uma jporaria

No interior do uma officina

No fabrica do tecidos do juta existenteá rua Florida, no bairro do Braz, ocoorrouhontem á tardo horrivcl desastre, quofundamento emocionou a todos os opera-rios.

Quntro horas tinham acabado do dnr hapoucos momento» quando a tecolã AngelinaSophia, uma monina moign, do 13 nnnos doodnde, muito dedicada ao trabalho, o cum-pridora dos buiis obrigações, foi obrigada npnrnr o bou sorviço om conseqüência doum accidente ocoorrido no tear. Um dasfios dosvinrn-6o do lognr convonionte, om-maranhnndo-BS nn machina.

Angelina Sophia, ao enver, de tomar nsprovidoncias rocommondndns no cnso, queseria communicar uo cóntra-mostro o no-cidonte, pnra quo este o ropnrnsso, quizcila própria romover o impecilho quo soantepunha á continuação do sou trabalho.

E, retrocedendo alguns pnssos, impru-dentemento, sem olbnr pnrn trán, deixou-socolhor poln correi* do uma polia quo giravaa grando velocidodo.

Em monos do meio sogundo a infelizcriunçn foi pròjeçtadaj á altura do dois mo-tros, indo bnter violentamente com a ea-boca no montante ondo cstavnm instnlladosos fusos.

Qunndo cahiu ao chão, estava morta, comos cnbollos empastndos do snnguo o do mas-sn oncophnlica.

Tomadas do pnnico, todns ns opornrinsabandonaram sous teares, cstabólecorido-sono interior dn fabrica indoscriptivcl cóiifu-são. Houvo desmaios o gritarins.

Tendo conhecimonte do lamentável desas-tro, o goronto da fabrica, sr. AloxundroSelior, mandou suspender immodintnmonteos trabalhos, cra lignnl do posar, o fp.zscienti ficar a poliein do triste nconteci-monte.

Logo depois compareciam o dr. EnénsFerraz, quinto delogado, o o modico-logistndr. Marcondes Machado, quo procedeu noexumo cndnvcrico.

A infeliz Angelinn tinha suecumbido numa cominoção cerebral trauinnticn, emconseqüência do oxtensu fractura do ossooccipitnl direito.

O endavor, reclamado pela fnmilin, foiconduzido pnra a casn do dcsolndo pne,PiiKchonl Sophia, á run Carneiro Loão.

O enterro quo sorá foita a oxponsns dncompanhia do seguros «Cruzeiro do Sul»,a quo pertencem todos os operários daqurl-lu fabrica, snhirú hojo, ás ,1 horns da tardo,para o cemitério do Arnçá.

A mesma compnnbia dará uma pensão iifnmilia, do accordo com o bou regulamento.

UM ENFORCADOFim trágico de um maníaco

PROVIDENCIAS DA POLICIA

Declarações do um açougueiro

Desastre e ferimento

NUMA CASA EM CONSTRUCÇÃO

SOCCORROS AO OFFENDIDO

O sorvonte dc podroiro Raphael Gon-çalves, do 22 nnnos do odade, reBidente árua Major Diogo n. 76, quando vasculha-va, hontem, ás O o moia horas da ma-nhã, o andaime do uma casa om constru-cção, A travessa do S. João, tocou acoi-dontnlmente com a vassoura numa latado tijollos, quo se dospenhou do alto,cahindo-lho na cabeça.

Com uma extensa brecha no ocoipitaldiroito, a victima foi transportada paraa Repartição Contrai da Policia.

Tendo recebido abi os primeiros soe-corros, Raphael Gonçalvos foi removidopara o hospital du Snnta Casa do Míbo-ricordia, onde ostá om tratamento.

fôenor ilesapparecidoA prota%Iai-in Gouesia do Amaral com-

muuicou hontem, ú policia, o dc-supparo-cimento do sou primo Dmgo Emilio dnConceição, do 14 nnnos do edndo, filhode Edwino Emilio da Conceição, residen-te em Ribeirão Freto.

Esso menor chegara ante-hontem daquol-la cidado, cornmeltando a imprudência dosahir só n uassoio,

Durante tros mezes, pouco mais ou mo-nos, o itnlinno Victorio Regini, do 30 nn-nos do edndo, foi. omprcgndo no nçoiiguodo Pedro Bazini, á rua Brigadeiro Galvão,n. 1, ondo passou n residir, oecupando umcommodo acanhado i quo llio reservaramcontíguo á sala do açouguo c por baixodo uma escada.

Regini, quo a principio fora excollontecumpridor dos seus doveres, diligente o ex-pedito, ternnrn-ío do tempos a estn pnrtepouco trabalhador, o desanimado.

Era o começo do umu moléstia nervosa,quo o lornrln A p-Biea do seu desatinodo hontom. Regini. estava eoffrondo damanitt de persoguiçâo.

liontem á tardo, ás 4 horas, approxima-damento, o açougueiro, no chegar á casa,encontrou o ompregado bebendo nlegro-mento om companhia dc um amigo.

Indo para o intorior do estabolceinion-to, i açoug -oíro ontrotove-so nhi om convoBa com a fnmilia ató á hora do jantar,quando mandou a sua filha Thereza clia-mar o omprcgndo para a refeição.

Thereza procurou-o primeiramente no a-çouguo o, porquo o não oncontrasso, foiaté ao quarto do dormir de Regini, porbaixo da esenda o sepnrndo do corredorpor urna tapngom do mndoira.

A porta estava somi-rorrada. Therezabateu com o nó dos dedos, despreoccupn-damento, o estovo por nlguns instantes nespora do uma resposta.

Nonhum_ signal do vida. Suppondo quoRegini estivesse a dormir, bateu novamen-te e, como ainda dessa vez não prcsentifsoo monor ruido no interior do aposento,empurrou a porta receiosa.

Fcchnndo-a norvosnmonte, com um gritodo espanto, Theroza deitou a correr npn-vorndn pnra o interior dn cnsa, indo com-muntçar no seu pne quo Vieterio Bogini«estava pendurado no meio do quarta.»

Pedro Bazini, tomado do suste, enen-minbon-so immcdintnmonto pura o com mo-do de Rogini, encontrando o desatinado mo,ço enforcado, com a própria cinta de cou-ro enlaçada no pescoço o atada fortementea um dos ganchos-do açouguo quo o suici-da collocarn sobro urra viga. Seus pés olo-vavnm-so apenas 50 centimetros do solo.

Communicado o fneto para a RepnrtiçãoContrai da Policia compnrecou no locnl odr. Enéns Ferraz, quinto delegado, o omedico logista, dr. Marcondes Machado.

O cadáver; retirado da posição em queso achava, foi oxaminndo minuciosnínonte,nenhuma lesão externa npresentando u-lém do profundo sulco produzido poln cin-ta do couro.

Podro Bazini, o dono do açouguo, foilovndo pnru n Policia Contrai, ondo pres-teu ns suns declarações.

Está aberto inquérito sobre o facto.

te estipulada a importância do credite quoso obriga a concodor no outro corron-tistn.

Art. 3,o Todos 0 qúnosquor negócios en-tro os corrontifitns, bom como todos oqunosquer valores transmissíveis om pro-priedado, podom constituir remessas o, co-mo taes, formarem ns partidos dn contn.

Art. 4.o — Si o contrario não for con-vencionndo, presume-so quo todns ns ro-mossas do tim pnra outro corrontista sãodestinadas a entrar em conta corrente.

Art. 5,o O contracto de conta corrontofica porfoito o aeabndo pelo simples con-sontimonto oxprosso ou tácito, o podo serprovado por qualquer dos moios do provandmittida nu legislação cm vigor, com ox-copção especiaes da provu testemunhai quocm cnso algum, sorá ndmittida.

Art. O.o São effeitos do contrnete daconta corronto:l.o A transferencia da propriedndo docredite indicado/om conta corrente paraa pessoa quo por ollo so dobita;2.0 A novação entro o creditado o o

debitado, da obrigação anterior do quo ro-Biilton o credito om contn corrente;

3.0 A componanção reciproca entro oscontrn.hontes, até á concurrencin, dos res-pectivos credito o dobita do termo do cn-corrnmento da conta corrento •

4.o A exigibilidade só do saldo rcsultan-to da conta corronto.

Co O vencimento de juros dns quantiascreditadas em conta corronto a cargo dodebitado, desde o dia do effectivo recebi-monto.

Parngrapbo unico. O lançamento emconta corrente do titulos de credito pro-sume-so sempro foito gob n condição ro-Bolutiva, «salvo embolso»,

Art. 7.0 No cnso do nrtigo antecedeu-te, pnrngrnpho unico, si o titulo não forpago no voncimento, podo o corrontistu, ounnniillar o credita respectivo, dobitnndo óromotlcnte por somma equivalente nddi-cionnda dns despesas com n cobrança, pro-testas o devolução dn titulos, ou, á suaescolha' propor a acção quo o titulo con-foro contra todos os co-obrigados, inclusi-sivo os remottentes.

Pnrngrnpho unico. Do mesmo modo, po-(lo o corrontista nnnullnr o credite nbor-te sob a olnusula «salvo ombolso», qunndoo romettonto for declarado fnllido nntes dovencimento do titulo.

Art. 8.o A oxistonoin de contrneta doconta corrento não excluo o diroito aqualquor commissão o do reembolso dnsdespesas dns negociações quo lho dizemrespeite.

Art. O.o O encerrnmonto da conta du-rnnto o contracto o os conseqüentes bnlnn-ços pnreines hnvorão lognr nos prazos fixa-rios no contracto o, na falta do tnl esti-pulnção, todos os annos no dia 81 do do-zembro.

Art. 10 — Si 'surgirem contestações eo-bro os balanços pa reines por ocensião doencerramento da conta duranto o contrn-cto, qualquer dns partes podo requerersojaella verificada por meio dã acção sum-marin, na forma dos artigos 2*!7 o 242 in-olúfliyu, do regulamento n. 737, dp. 25 denovembro do 1850, cabendo, porém, einvoz do nppollaçãOj o recurso do aggravoda sentença definitiva.

Art. 11. A conta corrente dissolvc-sé:l.o No prazo da convenção.2.o Por vontade de qualquer das parteso pelo docesso quando não haja prazo cs-

tipulndo.3.o IVir morta, interdicção ou fallencia

do qualquer dos corrontistus.Art. 12. O encerramento ou liquidação

definitiva da conta produz de pleno direitoa compensação do debito com o rredilo con-corrento o determina a pessoa, do credor odo devedor.

Art. 18. O sãldd podo ser garantido romhypotheca, fiança ou penhor.

Sala'das sessões, 13 do outubro do 1009.- Elpidio Mesquita;»

Almoirindo Moycr Gonçalves, 4, 40, 18(centro); Silvorio Rodrigues do Mollo, O,00, 14; Carlos do Mornos Andrado, C, 60;18.) Rennt0 Mnin, 4, 40, 18 j Ronnto doAlbuquerque Salles, 4, 40, 13 j Raul dnCunha Bueno, 4, 40, 12; Annibal do Cnm-pos, 4, 40, 12; Vidal Azovedo, 4, 4, 11;Cyro Mondini, 4, 40, 12; Boccooio Bada-ré, 2, 20, 8; Francisco Villaniieva 2, 20,7; Siqueira Franco, 2, 20. 8; VasquesNetto, 2, 20, 0.

Resultado final: Disparos, 220; impa-ctos, 100; porcentagem, 45,4.

Loteria de S. PauioO bilhota n. 84.705, premiado com

80:000$000, na Loteria do S. Puulo, hon-tam oxfcrahidu, foi vendido nesta capitnlpolo «Valo quem tem», agencia gorai árua Direita 4.

Santa Oasa rie MisericórdiaMovimento no dia 13 do outubro jExistiam om tratamento, 735; entrnrnm,

20; subiram, 20; falleceu. 1; existem cmtratamento, 734.

Fornm dados 187 consultas, sondo 130do medicina, 21 do cirurgia o 30 do ophtal-molbgia,

Foram applicadós 79 pequenos curativoso feitas 0 operações, sondo 1 dc alia oi-rurgin o 5 do pequeno cirurgia.

A pbarmociii do hospital aviou 791 ro-coitas, sendo 472 pnrn o serviço interno,253 parn o serviço externo o Cl pnra uCasn dos Expostos.

Fnlleceu no hospital Esperança Mnrcon-des, brasileira.

Te.egrammas retidosAchum-so retidos, nu repnrtição geraldos telegraphos, os seguintes despachos,

pnrn:Hiena Misckol, rua S. João n. 30; Vn-

lente Andrade; línco: Alvnro Cnrvnllio,rua Consolhoiro Olirispininriò n. 02; JoséRodrigues Padaria, S. Bosn, mu do S..Tono; Tiinno Diuilirny, Poiísion Bertina;Lnlir, Rotisserio Sportsman; IldofónsoSousa, Santa Cnsn.

Do nCorroio Paulistano», de soxta-foira,15 do outubro do 1809:

Realiza-so no paço municipal a eleiçãodos mombros da .assemblén provincial, poloprimoiro districto, o quo tem do sorvir nalegislatura do 1870 a 1871. A votação nocollegio da capital, dou o soguinto. resul-tado: Vigário João Vicento Valladão, 73votes; dr. Ignacio Wnllaco d,a Gama Co-chrano, idom; dr. Joaquim Lopes Chaves,idem; dr. Francisco Libero Escobar, idom;dc João Mendes do Almoida, 72 votes; dr.José Antenio Magalhães do Castro Sobri-nho; idom; d". Rodrigo Augusto da Sil-va, idem; dr. Antenio Rodrigues do Azo-vedo Ferroira, 71 votas; dr. FranciscoAntônio do Araujo, 70 votos; dr. JoaquimFernando do Barros, idem; dr. ManuelFirmino Pereira Jorgo, 68 votos; o co-ronol Zeforino Jorgo Damnscono, 65 votos.Todos os suffragndos portencom ao parti-do conservador do S. Paulo. — Reina gran-do secca na Corte.

Contracto de conta correntePelo sr. Elpidio do Mesquita, foi ante-

hontem apresentada á camara federal dosdeputados, por oceasião do debate sobro oprojecto do cheques bancários, a soguintoomonda ndditiva ao mesmo projooto, o de-finindo o regulando o controote do contacorrente:

tComo matoria preliminar ás disposiçõesBobro os cheques:

Art. l.o Dá-se contracto do conta cor-rento todas ns vezes quo duas pessoas,comnierciantes ou não, concedam-so teinpo-rariamente o diroito reciproco do so debi-tarem, um oonta, polas remessas recebidas,para o fim do sei* BÓmente consideradocredor aquello a favor do quem so mani-f estar saldo na liquidação dof ini tiva daconta.

Art. 2.o Nonhum dos corrontiitas ó o-brigado a acceitar do outro, contra ello,salvo si, uo contracto. ficou exürcssamen-

Escola de GommercíoÁlvares Penteado

Os srs. Brombnrg, Haçlcer o Comp., ro»presèntantes nestn capital dá importantefabrica dns caldeiras «Stoi-imuller». offe-rçcorám á Escola do Commorcio «AlvaresPonteado», pnra ser usado no son gabinetedo teolinologia dns profissões olonipiitarcs,Üní interessante modelo cm nço dessas onl-deirns, nuo fúrieciorinm no Brasil há trintaaiinos, importando esto donativo om mnisdo quinhentos marcos.

A directoria da escola não tom poupadoesforços pnra qno nlli seja fci.to o ensinocompleto dessa disciplina, tendo pnrn ossofim mandado vir da Europa machinas apor-foiçoadá-s, qtio já so acham ria Alfândegado Santos.

0f.!cR[acia PiscaiSessão dn Junta de Fazenda

A Junta do Fazenda, cm sessão de hon-tem, resolveu:

não tomar conhooimonto do recurso in-terposto por G. Santos;

negar provimento nos recursos interpôs-tes por E, Johnston o Comp., Antunesdos Santos o Comp., o Leite Bustos oComp., do decisões da Alfândega doSnntos;

manter os netas do divorsos collectoresfederaes do Estudo, julgando improco-dentes os processos do infracção do regula-mente do.s impostos do consumo, intenta-dos contrn João Arnatti, Virginio Suardi,Ignncio Rodrigues, M: Vieira da Costa oL. Queiroz o Comp.;

accoitar a fiança prestada por Edmuri-do (f."..vn, thesoureiro da agencia do corroiodn Franca;

mandar pagar 818S7Q4 a José JeronymoRodrigues;

impor uma multa do 200'? ao negocian-te .Toso Motlious China.

O dolegadò fiscal solicitou do minis-terio da Fazenda o credito necessário pnrao pagamento dn quantia devida uas drs.'"•raf-a, Teixeira Mendes e :'.nino dn Veiga.

Solicitou-se tambem do ministério daGuorra o credito de 1:115$, parn o paga-mente do carvão fornecido á co-nniissãodo defe.';*! do porte do Santos, cm julho oagosto últimos.

5vn*tnat

Administração dos correiosOs sollos commomorativos

Do sr. João Baptista Cardoso, ndminis*trndor dos correios, recclioinos a seguintecarta:

iiSolioito-vos dignois dnr oonhooimonlono publico, polnB oolumniis da vossa folha,do quo os bilhetes pontues o os teilos com-mcmorntivofl dn «Abertura dos porto»» odo «Congresso Pnn-Amoricnno», só toraciirBo dentro dò tarritario du Ropublica.E que, nessas condições, as correspondem,cms dostinadllS no exterior, solladas coraestas fórmulas do franquia, estarão tu.jeitiiB, no correio do destino, á multa ro-spootiva, snlvo si tivorem sido iinnquoa-dns, convenienteinonto, por meio dos sol»los ordinários. Qiiunte aos bilhetes pos-tues, não serão Oxpodídos, a monos quo,cm relação a cllos, não so proceda da-qucllo mesmo modo, isto o, iippondo-lhosos competentes sellos ordinários.

Rogo-vos, outrosim, fnçncs snlwr no mos-mo publico quo só us correspondências nquipostadas o_ quo tenham do ser distribui-(lns nns çaixns ou levadas a domicilio po»los carteiros; gosum da tnxn do 100 réis,por 15 grnmmns, pelo quo, estarão sujei,tns á franquia ordinária, ou 'loju do 200réis por 15 grammas, aquollns que, cm-lioru postadas nqui, (íovnm «er expedida»pnru qualquer das n^encins bUburhanas,como Ponha, Agua Brnncn, SanfAnna,Villa Miiriunn, otc.

O seu frnnquon monte nponnB com 100réis, dnrá lognr á cobrança dn multa nodobro da insuíficiencia do franquia.»

Hospedaria de ImmigrantesBoletim do 14 do outubro do 1909.Procuras:

3S0 pretendentes procuram nosta Hoo»podaria:

1.035 familias do colonos para a lavou»rn caféeira, pngnndo, pelo trato do milpés do cafó, por nnno, do G0$000 a lOOSOOO; por cnrpn, do 12$000 u 1G$0Mo por alqueire do cnfó colhido, do $400 a$000.

35 familias do apanhadores do cafó, pa<gnndo, por nlqueirc, do $400 a $000.

111 camaradas pnra a lavoura, pngando,por din do serviço, do 1$500 u 3$000.

532 trabalhadores do terra, pnra cons-trucção do estradas do forro, pagando f!salário do 8$400 a 4S60O,

Ofrertas:2 ndníinistrndorcs de fazenda, 1 ajudan*

te da administrador, 1 jnrdineiro o 1 guar»dn-livros.

Iinmigrnntos:Chegados, 59.

Esperados: boje, 05; om 19, 12 fami-lins puni núcleos.

T.ntes de (errai-- n venda:Nos nucleos: -Jorge Tibiriçá» -- tCnm»

pos Salles» — iS.ihauiin» — «Pr.riquora»Assu'» — «Condo dn Pinhal» — «São Por»nardo» — oNova Paulicéa» — «Novn En»riipa» — «Gavião Peixoto» o «Nova Cam-pinas» o nns fnzondas «Quilombo» — «Ca»chcoirai e «MónjoV-.

Contractos effeetnndos:Direetamei.te: 2 familias do colonos e

'10 trabalhadores tio t-orra.Destino certo: 10 familias do colonos 0

0 camaradas.

0 juiz da segunda vara de orphams oausente-; julgou por sentença o calculo fei-te no invontnrio dc d. Maria AntoniettaSorbi.

Brutal assassinato0 dr. Adalberto Garcia, primeiro pro-

| motor publico, quo recebera pela ràanhã dinquérito policial, offereceu hontom mes-mo denúncia contra Juvenal Morato doCnrvnllio, como incurso no nrt. 294, paru-grnpho 2.0, do Código Penal, por bnverassassinado, com um tiro do revólver, nFrancisco CnseJIii, no din 9 do corronto,

i á alameda Glótte.0 sumínario d' culpa começará hoje ás

! 11 horas.

Pojicia finn!rpJEstá nssim distribuído o serviço para

hoje:Delegado de din, o primeiro auxiliai-,

dr. Pinheiro e Prndo; do noito, o dr. Snm-pnio Vianna, primeiro delegado interino.

Medico dc dia, o dr. Aròhor do Castilho;do noito, o dr. Honorio Libero; do servi-ço externo, o dr. Xavier do Barros.

A paiíGÍa e os váhioulosPolo dr. Pinheiro e Prado, primeiro dc-

legado auxiliar, encarregado do sorviço dofiscalização do vehiculos, foram hontem muitndos om 10$: o cocheiro dn carrocinha n001, José Pngiirio, por tor nbandonndo .jvehiculo no largo do Rinobuelo; os condn-etores dns carroças 010 o 245, João Doriiin-gos o Domingos Lopes, por tarem condu-zido os sous vehiculos com materiaes deconstrucção polo centro da cidndo, depoisdns 3 horas da tardo.

Habeas-corpusOs drs. Adolpho Mello o Vicente do Car-

valho, juizes da primoira o torcoira varascriminaos, julgaram prejudicadas as or-dens do «haboas-corpiisii irnpetródas emfavor do Quintino Baylão, por já ter sidoporto em liberdado o paciento.

0 dr. Clementina do Cnstro, juiz da so-gunda varn do orphams o ausentes, man-tevo a nomeação do sr. Manuol Curvo-lho no cargo do inventarinnte dos bonsdeixndos por Mnnuel Antônio do Cnrvnllio.

0 acervo monta a cerca do 000:000$000.

Guarda NacionalServiço para hojo:Estado-maior, um officinl do 7.o bntnlhão

do infantaria. O lO.o da mesma arma daráas ordonançns ao quartel-general.

Uniformo, o 3.oApresentau-6o uo commnndo superior

o tenente do nono bntnlhão de infantariadesta capital, Arthur BaTros.

Foram entregues pela secretaria ge-ral, dovidamonto legalizados, as patentesdos alfores Josó Coppio o Joaquim dosSantos Magalhães, da comarca do Lorena.

Com o commandante superior esti-veiam hontem cm sou gabinete o coronolOctaviano Olivoira, chefo interino do Es-tndo-Maior, tenente-coronel R. P. do Si-queira Campos, capitão J. Motta, dr. Da-niol Ramos o varias outras pessoas.

O coronel João Morato do Carvalho,de Piracicnbn, mandou recolher A thesou-rnria desta milícia a quota do contribui-ção da 106.a brigada do infantara daquel-ín oomnron, do quo é commandnnte. refe-ronto oo corrento oxoreicio do 1909.

Instrucção militarFACULDADE DE DIREITO

Renlizou-so hontem o vigésimo quartooxoreicio do tiro ao alvo, para os alumnosdo õ.o anno do Direito, achando-so, dos140 alumnos deste anno, aponas 30 nascondições do obter u endernota do reser-vista, pela nssiduidado em todos os exer-cicios exigidos.

Sério uuica, 300 motros, alvo n. 2, tirodo guorra, nns trcs posições regulamon-tnres, 10 disparos cada atirador:

Herculano Pereira de Sousa, 7, 70, 31;Victor Carmo Romano, 7, 70, 27 (contro);Ar.tenio Martins Franca, 7, 70, 25; Jay-mo Chaubot, 0, 00, 21 (centro); FranciscoGlycerio do Freitas, 6, 60, 23; AlfredoFreire, 5, 50, 22 (centro); João AlfredoCorreia do Sampaio, 6, 60, 22 (contro);Lcurival do Azovedo Soares, 7. 70, 19 i

Em liberdade0 dr, Adolpho Mello, juiz das exceu-

ções, mandou rostituir á liberdado o sen-tonpiado Antônio da Silva Jesus, quo hon-tem acabou do cumprir a pona de quatromezes e quinzo dias do prisão cellular aquo fora condemnado pelo jury da capi-tal, por crimo do furte.

— Eni virtudo do decisão do Tribunaldo Justiça, o mesmo magistrado expediualvará do soltura em favor do réo JoséCãssolátò.

0 tempoA Secrolnrin dn Agricultura do listado de í-3.

Pnulo, Bocçfio motoorologicn, forneceu A im-pnuisn í«s soguint-is Informnçõos:

Boletim do dis lõ do Outubro do HKX).Niifcnr do sol, d li. o üi) ni.; nnseor ila lua,

0 li, ](J m. M,; occiiso do nol, G h. o4 m,(occnnn <!n lim 7 li. o 12 ni. T.

1 iiiiirtn crescente a 'íi, ds II h. &7 m M.KpIikIo do temiin hontom :Céo claro em l'*:ixinn.Céo meio encoberto om Avnré.Céo onooberto nos domnis postos.Com oxppçRo do Iguapo, Fnxlnn, oceorro.

rnihj chuvas om todos os domnis pnstos 'loKstnil.i, ttovojnndo em í-Juntos, S. Pnulo, Tiiubii-té Piiiicicnbn, Amidos, Urutus o Ytú, o mu-nifcslnndorso com enrneter tompostuoso om Ri-bcírilo Prelo!

Extremos dn temporntilra no Estado a 13 docorronto :

Mnximn, 'l !"íiem Avaré.Minima, 10-J em Avare.Prnbnbllidiido pnrii bojo:^'iiio encoberto. Neblina.\'i.iilos do quiidrnnto SE. Temperatura do-

sccnilo.

Holotini motoorologico dn capital om 14 docorrente.

Bnroniotro n 0»; fis 7 horns dn manha, (i!)8,0mm.; ís 2 horns (lil tarde, li'..'7,(i nun; ás !) ho-rns dii noite do liontem, i;'.i7,4 mm.

Temperatura minima, 15"*fJ. Tomporntura maxiiiin, 'íí°ü,

Vento predominante, nté 'í. horna da tardo,Sul.

Chuva cm :!l liorns, 'J,8 mm.I Tompo geral, variável.

0 dr. Urbano Marcondes, juiz dos feitosda Fazenda, julgou procedente a acçãoordinária intentada contra o Estudo pelosprofessores José Silvério do SanfAnna,Alexandrina Achilles o Rita Ribeiro, con-domnando o réo a rostituir nos nutores nsquantias que lhes tôm sido descontadasnos sous vencimentos, dosdo novembro do1904.

Gása da diversõesCom o titulo nS. Paulo Sport», inaugu-

ra-se, amanhã, á rua Florencio do Abreuns. 2 o 2-A, uma casn do diversões, dopropriedndo dos srs. Garcoz o Comp.

Pnrn o acto inaugural, quo se realizans 0 lioras da tardo, recebemos um do-liendo convite.

Ofínup.clas0 dr, Sylvio do Campos, terceiro pro-

motor publico, offereceu denuncia contraManuel Cerqueira Braga o Looncio Mnio-rnno, necusados, respectivamente, comoincursos nos nrts. 207 o 200 do Código Pe-nnl.

Summarlos de culpaNo juizo da segunda varn iniciou-se o

encerrou-se hontem o summario do culpado processo a quo respondo Elvira VellosoTolotino, por crimo do furto.

— Poranto o mosmo juiz começou a for-mnção do culpa contra Joaquim Brnnco,donuncindo por crime do ferimentos le-VC3,

Suecessos emPltangnelrasUm bando de ciganos

INTERVENÇÃO da POLICIA

RESISTÊNCIA FEROZ

MORTE E FERIMENTOS

Attendondo A determinação do dr. Wa-shington Luis, secretario da Justiça e daSegurança Publica, seguo hoje pela mo-nhã para Pitangueiras, o dr. Augusto Lei-te, segundo delogado auxiliar.

A autoridade vai abrir inquérito sobroos suecessos oceorridos próximo aquella ci-•dnde entro um bundo do oiganos o umaforça do quarto batalhão, commandadapelo tenente João Antonio do Olivoira.

Sogundo telegramma hontom recebidopolo sr. secrotario, o facto oceorreu já nacomarca do Nuporanga, no lado opposto dorio.

O tenonto Jão Antenio do Oliveira per-seguia com a força um bando do corca de00 oiganos, ohofindo por Antenio Appare-cida, quando estos, entrinchoirados, oppu'zoram terrível resistencia.

Do tiroteio resultou a morto do um sol-dado o ferimentos om outros o no official.Houvo egualmente ferimentos, da partedos ciganos.

Antonio Aparecida já so acha nas mãosda policia, tendo-so apresentado ás autori-dades de Sortãozinho.

Movimento do .Matadouro Municipal no dia1 I i!n corrente :

Poram abatidos: 3 leilões, luG bovinos, 70suiiies, "J ovinos e 8 vitello?,

Fornm rogòitados dois vitollos por não cns-Irados.

fornm inutilizados: I tuino, '10 pulmOos, 22 fl»("tidosõ 1 intestino dêlgiido do_bovinos; li pul»móis, <) figudos o 2 intestinos delgados do euí»nun.

Foi ihutilisndp um suino por cysticercua.Emblema do ciirimlio — Jíarrele.

¦a-ia-rírrí^a? ? M£f& <V

Secção JudiciariaCAMARA CRIMINAL

SESSÃO OIIDINA1UA BM 14 DE OüTünilO DB1909

Presidência do ministro dr. Xavior doToledo.

Secretario, o dr. Luiz do Araujo.Passagens dc autos

0 sr. Almeida o Silva passou no sr. Cam*pos Pereira, a crimo 4805, do 1'irncicaba.

O sr. Philadelpho Cnstro no sr. Rodrigues Sotto, a crimo 48-12, de Botucatu*,o os aggravos 5002, do Cnçapnva o 5012,da cnpitnl.

O sr. Rodrigues Sotto no sr. Cunha Can"te, os aggravos 5008, do Tiete, o 5598, deSnntn Rita do Passa Quntro, o ns crimes48-19 do .'. Josó do Rio Pardo, 4853 dacapital o 4858 do Atibaia.

Foram expostos os aggravos 5618pelo sr. Almeida 0 Silva; 5573, 5583 o 5593pelo sr. Campos Poroira e 6614, polo sr.Rodrigues Sette.

O procurador gorai do Estado deupnrecer na uppellnção crimo 4856 da ca»pitai o no processo do responsabilidade 64de S. Roquo.

JULGAMENTOSAppellações crimes

N. 4824 — Soecorro — Appollante, Be*nedicto Antenio da Costa; appellada, ajustiça. Rolator, o sr. Cunha Canto. — i)o-rnm provimonto pura modificar a pena.

N. 4839 — Riboirão Preto — Appellan»'te, Guilhermo Bocha; appellada, a justiça.Relator, o sr. Cunha Canto. — Deram pro*vimonto «ab initio».

N. 4810 — Capital — Appollante, dpromotor publico; appollado, Josó Casso*late. Rolator, o sr. Almoida o Silva. —'Nogarnm provimento.

N. 4850 — Patrocínio dq Snpuoahy —<Appollante, o juiz do diroito; appellado,João Miguel Ferroira. Rolator, o sr. Alimeida o Silva. — Negaram provimento.

N. 4825 — Espirite Santo do Pinhal -*Appellante, João Chrysostomo Ribeiro %appollnda, a justiça. Rolator, o sr. Almeidao Silva. — Deram provimento.

N. 4843 — Descaivado — Appollante,o promotor publico; apellado, Antenio Loi-te Riboiro. — Deram provimento.

AggravosN. 5597 — Aggravante, d. Adelina da

Carvalho; aggravados, Murio Junqueira eisua mulher. Relator, o sr. Campos Perei-ra. — Negaram provimento, contra o votodo Br. Campos Poreira o designado o sjj,R. Sotto, rolator do accordam.

N. 5584 —- Agudos — Aggravantes, Alifredo do Oliveira o Sousa o outros; aggra«vado, o curador «a lido». Rolator, o sr»Philadelpho Castro. — Deram provimento,

N. ... — Santos — Aggravante, ManuelFerreira Trindade; aggravado, GuilhermeAralho. Relator, o sr. prosidonte. •—> Juk

. garam deserto o aggravo.

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6 CORREIO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 1909

*s

Tribunal do JuryPresidonto, dr. Viconto do Corvolho,Promotor publico, dr. Sylvio do Cam-

•pos.Escrivão, sr. Josó do Mattos.Na sessão do.hontom ontrou om julga-

monto o réo Manuol (lo Carvalho, quo nono dia 8 do agosto do corronto anno, noestação do Pilar, assassinou eom um tirodo espingarda a João do Oliveira.

Produziu a defeso o acadêmico Atugas-mim Mediei.

Fizeram parto do conselho do sentençaos srs. Guilherme Prauin da Silva, Theodo-miro Bastos, Antônio Marcello, dr. Romi-gio Guimarães, Epaminondas Luiz do A-morim, Manfredo Mover, dr. Pedro Ar-lm os dn Silvn, Josó Vorguoiro Stoidol, An-tonio Monteiro Sonres, dr. Cnrlos Ribeirodr. Ernesto

"Kiilmann o Joaquim lopes Lo

bro Filho.O jury negou o facto doliotuoso, obsol

vondo o aceusado por unanimidade do vo-tos.

Servindo o mesmo conselho, foi em so-guida julgado, sondo tambem absolvido po-la negação do crime, o réo afiançado Hor-toncio Gasprini, pronunciado como incur-su no art. 303, do Código Penal.

Kncarregou-se da defesa o sr. AtugasmimMediei.

Juizo FerüeraSO dr.

"Wcnccslnu do Queiroz, juiz fo-

dornl substituto, pronunciou a AntônioRodrigues do Sá, por crimo do pnssngomdo notas fnlsas eni S. Josó do Rio Pardo.

&§@C9aCQ<gSSOCIEDADE LITERÁRIA E RECRKA-

TIVA UNIÃO FAMILIAR SANTA CECI-LIA — Fundou-se no bairro do Santa Co-cilia a Sociedade Literária Rccroativn U-nião Familiar.

Sua primeira directoria ficou assim orgi-nizado:

Presidente, Armando Gomos do Araujo;vice-presidento, Mnrio Ferreira Alvos; ora*dor, dr. Carlos Cyrillo Junior; thesourei-ro, Antônio Pedro do Jesus Sobrinho; pri-moiro secretario, Franoisco Alvos Mourão; segundo secretario, Victor SchomborgAyrosa.

* *

CENTRO ACADÊMICO «ONZE DE A'GOSTO» —Roaliza-so hojo, na sedo JoCentro Acadêmico «Onze do Agosto», ás 8horns dn noito, o annunoiada conforonciado sr. Pedro Marques do Almeida, sobro«Dolicto, delinqüente o penas».

Foram distribuídos muitos convites.

»-*-«» 4a--MM

§POBT_ oot-Ball

PAULISTANO VS. PALMEIRASVai despertando grando enthusiasmo nas

rodns sportivas o sensacional match quoserá disputado dopois do amanhã, no belloground do Velodromo, ontro os primeirosteams do C. A. Poulistano o do A. A. dos'-Palmoiras.

Como já noticiámos, grando parto daronda dessn importante provo ó destinadaIs obras do matriz da Consolação, tendouma commissão do quaronta senhoras osenhoritas so encarregado do passagem dosingressos.

Até hontom essa commissão já havia pas-sado cerca do oitocontos ingressos paro ar-ehiboncadas. esperando possor o dobro atóo dia do match.

Autos do match, as 2 horas da tardo,lera disputado no Velodromo um interos-santo encontro entro os teams infantis doPalmeiras c do Paulistano, cujas condiçõesdo preparo são oxcollontes.

Conformo foi combinado, servirá do ro-fereo no esperado encontro dos primeirosteams do Palmoiras o Poulistano, o sr. A.D. Hnntehison, do S. C. Amoricano o rc-gistado na Liga Ingleza.

* *S. BENTO VS. MACKENZIE

Realiza-so hojo, ás 3 o meia horas -lotardo, no campo do Mackenzie College, ummatch amistoso ontre os teams dos clubsacima mencionados.

A organização do,5 teams ó o seguinte:

Mackenzie

WcstortnonGodinho — Lofévro

Salorno — Pedro — FrankJohn — Isaias — Aris — Renato —Castro

Blandy — Déo — Fritz — Irineu —JarbasVallo — Euclydes — Lúcio

César — UrbanoAranha

S. Rento . :

Amiga, tros annos, por Almaviva o Chi*na, M. Lema.

Pelito DucliesBO, quatro annos, inglozn,por Mellon o Bonnio Duohoss, F. Arcuri.

Timido, 6 annos, por Tonio o Monono, F.Licori.

TÍFOTIRO BRASILEIRO DE S. PAULO

N, 2 du Confederação(Cantaroira)

Tiveram crescida concorrência c nninin-ção os exercícios (16 instrucção realizadoshontein, ií noito, lia sedo central desta sociedade, sob a direcção do ínstructbr, te-nente Campos, o com assistência do dire-ctor do tiro, tenente Mello Mattos.

O sócio dr. Edgard Garcia Vieira, apro-sentou-se piomplo, irisorevohdo-so pnra temnr pnrto na grando parada militar, uronliznr-So no Rio do Jnnoiro, a 15 donovembro nroximo.

As inseri pções pnra essa parada conti-nuorão abertas nté 31 deste mez, devondoos interessados onteiidor-so pofEoaJmprito com o d'rector do firo, assumindo, des-do logo, o compromisso do so apresenta-rem competentemente uniformizados : .srespectivos exercícios.

Antes da partida para o Rio, quo seráprovavelmente n 18 do novembro, o ba-talbão do Tiro Brasileiro de S. 1'aulo for-maru com todo o bou effectivo o respecti-va banda do musica, fazendo exercícioso evoluções militares em úm los arrobai-des da capital, que será escolhido oppor-tiirihinento.

O nrmninente o equipamento, mandadofornecer no batalhão pelo genoral CarlosEugênio, ministro da Guerra, será rece-bido dentro do poucos dias.

? a*k

TIRO BRASILEIRO DE SANTOS

A'. 11, da Confederação

(Santos)

Ronlizou-so ontc-hontein no vizinha ci-dado, conformo estava annunciado, pnracommemorar a data do descoberta da Ame-rica, um combato simulado o no qual to-mou parto uma companhia do caçadoresdo Tiro Brasileiro do Snntos, cuja ordemtactica era a seguinte:

Vanguarda, banda do eorneteiros e tam-botes, tres pelotões do caçadores o na ro-cta guarda uma secção do corpo de saudo

A's 5 horns da manhã foi hasteada obandeira nacional no sedo dessa sociedade,tendo sido, por essa ocensião, prestada odevida continência, por um pelotão do so*cios, sendo executada a marcha Lati-la re-

gulamentar polo bonda do eorneteiros otambores. A's 6 o meia da manhã, foi dado

por um cometa dada a voz do «reunir», edentro do doz minutos, estava a compa-nhia, com um effectivo do 85 sócios,

prompta paro receber o voz do «marcho».Effectivamento, ás O o 45, pelo instru-

ctor capitão A. Sattamino era dada o vozdè «marcha o.u columna do soeções». O ro-ferido official tinha como seus auxiliaresos srs. Arnaldo Xavier o Arlindo Biorn-sthein.

A's 9 horas da manhã, chegava a com-

panhia do caçadores a S. Viconto. ondoestava postada uma banda do musica, quoexecutou o Hymno Nacional.

No largo Baptista Poreira, o sr. MilitãoAzovedo, om nomo da câmara municipal,saudou os sócios dessa sociedado.

Terminando a sua Bnudnção, levantouum viva á imprensa do S. Paulo, quo, eomderodo, vem prestado seu valioso concur-so cm prol da diffusão do ensino militar,nc Brasil. Esso vivo foi frenoticomentocorrespondido pela compacto mossa popu*lor. O major Joaquim Alves Figueiredo,vivamente emocionado, convidou os gua*pes amadores para toinovem parto num nl-moço. Duranto o almoço, fornm feitos va*rios brindes, sendo do destncnr o do sr.coronel Soptiniio. Wernor, que. om pala-vrns repassadas do alto patriotismo, con-citou a mocidado a não abandonar ns so-ciedades do tiro, pois alli ó quo verdadei*ramente so npprendo a defender a pátria,con. amor o desinteresso. Terminou o seudiscurso levantando um vivn á Republica,que foi calorosamente correspondido.

No meio d v maior harmonia, retiraram-se todos para tomar a direcção do campo,onde so i.. ferir o combato.

Era uma hora da tardo.Dividido a força em duas, umo foi to*

mor posição, emquanto a outra so pre-parava para o atnquo, procurando obstniquo os sitiados guarnecessem tres ponti-lbões «pio passam sobro um regato.

Num dado momento, depois do vivo fogo.n força atacante sai victoriosa. escalandoum pontilhão quo não estava perfeitamen*te guarnecido.

Organizada a força, tomaram bondes es-

pcciae.s, em direcção a Santos, ondo chega-ram ás 4 horas da tarde, recolhendo-se iisedo social dopois do fazerem urn passeiopelo centro da cidade.

Essa sociedado brevemente virá a estncnpitnl poro fnzer um exercício de cam-piinhn, sendo muito provável que sejn ncompnnhia com um effectivo do.110 sócios.

do d. Mario Antônio, podindo rolova-monto de multa. — lndcforido. Prosiga-sonos tormos da loi;

do Empresa do Limpozo Publica, pediu-do rolovamonto do multo. — Mantenho odespacho do 24*0-909, monos quanto á mui"ta do 40.1*000 rolutiva á fnlto do vorredu-ro dn rua Livro o travessa do Rosário.

Ao Deposito Municipal foram rocolhi-dos 38 caos vadios,

Acham-so approvadns no Diroctoriade Obras Municipaes as plantas nprosonta-dns pólos srs. Mnnuel Belleza, Ivo do Cam-pos, Graziano Pilani, F. Mntiirnzzn, Fra-tolli Burti, R. Gciso, dr. Clementino doSousa o Castro o Carlos Cnmnrn.

Dovom comparecer á mesma ropnrti-ção, pnra osolnrooimuiitos, os srs. PinottiGambá, dr. Homem do Mollo o AntônioFerroro.

Devo compnrccor ií portaria da Se-crotario Gorai o sr. José Bocha para pa-gar o tnxn do oxpedionto do sou roqiieri-monto, afim do podor o mesmo sor despa-chado. - . , ,-

b. 1'AtTI.o, 16 ni--. ou-rtnino nn 1009

O CaféJUNDTATIY, 14.

Pniinío c dls fornm recebida- 88.402 encon-rnn cnlY-, ---xlnrom declino n 9.1'nulo 8,553tncrnF r. 70.030 i/nrn f-nnlos.

l*'n, trnnrilo „„,l.ccílido rm ,lirridlnhy'dn l-niillsto*). . 00,855

rm ü. Limpo (dn Brngnnt). . 482» fln Porecnbnnn . . . , 7.084» ro Prnz 2.054

i.o Paiy e ti. Pnulo . - . . 5.251

tondo os sous saques sobro Londres r.vbnso do 15 5/32.

Logo depois, o Banco Commorcio o In-dustria' do S. Paulo, passou a sncnr nabaso melhor do 15 3/10 d.

O Banco Commercialo Itnlo-Brnsilinno,pnra os nogooios om papel ropnssndo ndo-ptou o ootação do 15 11/04.

Nesta posição oncorrou-so o moroado quoon. cnlmo.

O Bnnco Commorcio o Industra do S.Pnulo, sobro Hamburgo, nogoclava o 777róis por marco. . ,

O movimento do negócios ronlizndoe dur..t,to «, din foi considorndo poquono.

A tnxn do 15 3/32, quo foi o officinl delimitem paru ns letras n 90 dias á vistn, -ilibra esterlina valo 15$835; o franco 029réis o o marco 777 róis.

A' vista, 15 1/32; a libra valo 15$9GG;o franco, 035; o marco, 783; o lira, 635;cem réis fortes, 827 o o dollar 3$290.

Sobro n Hespanha:Banco Commorcio o Industria 690Banco do Alinho 090Banco Cominorciajç Italo-Brasiliano 6U0

CÂMARA SYNDICALPraças 90 d/v

Londres 15 5/32

280*000

á vista15 1/32

035783635327

3$200

15 3/1015 5/32

tolhi, , 31.02(1¦"AN TOS, 14,

Foi feitatrega, no sr,

ante-hontem, no Rio,Alvarenga,Alberto

dor do concurso do gonls-kcepers, dolindo bronzo, representando tres «í

a en-vence-

um- -•-. «foot

bnilers sbootando o goal».O sr. Alborto Alvaronga ó do America

F. C, filiado A Liga Metropolitana.

Tur-íVARIAS

DO RIO — Umo importante cotidelariaJesta capital pretendo adquirir om Fran-ça a ogua do tros annos Silvor Streak, fi*lha do Illinois II ou Holma, pensionistado opulento «turfman» W, Wandorbilt.

Silver Stroak conta diversas victoriasnas pistas francezas.

Dove reapparocor brevemente a po-tranca Myosotis, pensionista da Ecurie Pa-ris.

Vai entrar cm morecido doscansò apotruncá Thénis.

Fakir, o riograndenso, do stud Galopin,íó estreará no grando premio «Ypiranga»,quo o Jockoy-Ciub fará disputar breve"monto.

-— O stud Capital receberá brovomonto -leFrança um «poulain» do dois annos, do ele-Vado preço o superior classo,' para disputarna próxima temporada sportivá, Os prin-oipaes provas clássicas, sob a hábil direcçãouo veterano e estimado «ontraineur» Lou*íonço Alcobo.

Estreará, domingo, o poldro france'llon Garçon, filho do Ellsmore o Laliiit,'importado com o nomó do Lingburst.

Os srs. Avelino o Mouro não aceni-iram a offerta do 3:000$, foita polo. studernambucano, polo cavallo Prosidonto.

Sontiu-so, domingo ultimo, o cavalloOronadior.

Está em curo o riogrondonso Moltke.Acham-se á venda paro reproducçao:

Monitor, Brasil, Royal Visitour, Iguassu',Tartano, Marechal, Brindo, Galimoor, Po-trio o Juca Tigre. -

' — A. digna directoria do Dorby-Club iniluirá no programma da sua reunião do 7Io novombro, o grando premio «Dr. Fron*ln», no qual se adiam inscriptos Soborano,ugurtha, Lo Monillet o todos os mais «cra-

cks» do nosso «turf», com oxeopção do Cia-raart e Tosca.

' DA ARGKNTINA - Foi disputado a 7do corronto, om Buenos Aires, o premio!*>lassico «Mendoza», om 2*200 metros, com12.000 pesos (10:800$) ao vencedor.

I Tomaram parto na prova 13 animaos, on*tro elles, o valcnto filho do Neapolis o Ma*facanã, El Chaco, Corlono, Seilo o Norto,quo foi o fovorito.

Pionoor, nascido na Inglaterra, filho dePictormaritzburg e Lonclmess, do stud Donponzajo, dirigido por Daniol Cardoso, foio heróe do pareo, doixando om 2.o, a moiocorpo, Sarah Bernhardt, o om 3.o, Aspe-ro.

- Os 2.200 motros foram percorridos em140 3/5 segundos.

j —No mesmo dia ganharam os demais pa-troos: Sa tenaz, quatro annos, por Ovacion,t Satânica, C. Bustos.

j Roxana, tros annos, pelo Rústicos o Ito*lolano, D. Torterolo.. Master John, tres annos, por M. Willi'}> Lady Clifden, D- Torterolo.

mines»-s> «a»* *- *_5-,i-,-íi« . . *~

Prefeitura MunicipalSecretaria Geral

Vrndí,*, 8*" 010 inccn*P'*ie,;4$orn."Mrrcrido;

firmo.T-to .7, «-f.rp.Prirln -omnniil, 4"P rói*.

K-rirUrria l-o-j- em primoirne legúndn mãos. .1'nfFípen-, hoio. . ,Perflé 1.° Ão mez. .Perde ]." fle julho • irnliniiim hoje . , ¦ •Dffde 3." flo mez. - •Prrfle ].° fle julho • • .Média . ..'-'¦¦•'-'.Prrvncrndo ...Dnflp í.*> dn mezBcipnchnfln- cm cp-unl dnln

(lo r.nno pn--ndo ,Kninnini,--:Bojo fqrnm.ènibhrcndn*. , ,KmbníciidiiF cm cpunl dnln flo

nnno pnt-ído R(').4I2crnburnve flerflo 1.° do moz . 1.400.097Fnhidn-:

Eúron* ...FijídcB I nldos . , -fliiçnir-s Aires.Mcntéiirtdo • 5Horário. ..;..'Viiljunnifo. - - '•

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101.803 »

371.011 >820.400 »

2.208 »153 »

»>

Paris 031Hamburgo 777Itnlia , .Portugal .-Nova York

Extremos:Contro bonquoiroí.v 15 1/8Contro caixa matriz ... 15 1/8

Em cgunl dota do anno passado:

Extremos: >'Contra banqueiros,; 15 1/10 15 1/8Contra n caixa riiatriz... 15 1/16 15 1/8

Soberanos, 16$200.O fechamento do cambio para as malas

é ó* segundas o torças-foiras.SANTOS, 14.O merendo abriu calmo com oe bancos

sacando na baso do 15 5/32 o comprandoa 15 1/4 o com offortas do lotras a15 7/32.

A's duos horas o mercado continuavaestável o os bancos sacavam o 15 5/32 comoffertas do lotras o- 15 7/32 com compra-dores o 15 1/4 o o Bonco do Brasil sacavao 15 7/32.

RIO, 14.O merendo abriu firme, com o Banco do

Brasil offortnndo a taxa do 15 7/32, sa-cando os demais bnncos o 15 5,'32.

Compradores o 15 1/4 d. o lotras a15 7/32.

A's 2 horas o Banco do Brasil affixa-vn n taxa do 15 7/82, outros bancos a do15 b 32 d., o compradores a 15 1/4 d.

O merendo fechou firmo , com as mes-mns taxns.

In, reuni dr.ln do inno jEnlnidn rlo dinEntrada flrfflo I/do mezKnlír'dh dr-dc ].* do inibo'"•'•cel*'. . . . ' ,Vrr.dne llie ..,,,, :"Mediu

SANTOS, H.Compradores cm Hnr.tos

1'oJf, <!o -Novn York:Typo I!Typo 4 - .Typo fi ¦ • ,1 y io o .- j•';'¦'¦-.Typo 7 -Typo - ,Typo. Ilílrlm nípcrlor, lato

n>i.'f,.,lo .

179

n-slido:80,811

773.2764.149,7091.639.687

58.103¦l.ilOO

55.233

],nrn os Ivpos

, 4*100, 8Í000, S?800, 3S700, 8.*600

s\nm., 2Í400

.V

45400COMPANHIA ÍÍKGISTADOHA

FANTOfr-JJ.

Af vir.dii-(lelicjo fornm 10.000sacca-.OBaborNn liue flo typo 4—10.Ü00.

COTAÇÔJÍS DO FECHAMENTO4$075 o¦1Í076 a

. 4Í07Ó a• 4í-'075 a

DO FECHAMENTO

Outubro.NovembroHezcmbro.Innoiro .

CÒTüuliibró.NovembroDezembro.Innoiro .

í*ANTü,S,M,Eíiflinm hontem nos nrmnzons

til.ii, Pàuliftri do armazéns Rornes,

4 fim4--KK)4$1094?100

((

Nominal

dn Compa'140,087 Ene*

ut; (riliium,,, 7.297; total 1-17.831; sahiram019 c ii existeneiu bojo é do 141.405.

MERCADO DO ÍUOÍUO, 14.

Jjilnidns . . . , ,Jdí-n, desdo 1 flo mez. ,ldcm desde 1 do julho.l-mlrniciidiisIdom desdo 1 do moz. ,ldcm deirde 1 de julho,

Snccns14.1100

204.9091.623.748

21.619106.907

1.105.770

KXnrDIHNTE DO DIA 14 DE OÜTUUIlO DR 1909

Reniettou-so á Directoria do Serviço Sa-nitario do Estado a relação dos alvarásMe licença paro construcções, expedidos'pela Profoitura nesto data.

Dovidamento informado devolveu-so áCâmara o roquorimonto do dr. Plinio daSilva Prado, podindo pagamento do umaindomnizaçno pela perda do uma nica deterrono á ruo da Boa Vista.Romoltoram-so á Câmara o projectoo o orçamento para ns obrns do nssen-tamento do guias o calçamento das ruasBaroneza do Ytu', e Immaculado Concei-ção, na importância de 32:501$700, confor"nio pediram os srs. vereadores RaymundoDuprat, Sampaio Vianna e Jonquiin Mor-ra.— Detormin oram-se os seguintes paga-mentes:

do 150$000, o Felicio Rosa do P*ula, pe-lo serviço do passagem em balsa entroa Barra Funda o o bairro do Limão, cinsotombro do corronto anno;

do 90$000, a Leonidio Itovao, por iden-tico sorviço feito no porto João Floroncio,no moz do sotombro findo.

:— Requerimentos despachados:Do Guinetti Antônio o Comp., Carmino

Gallo, Rocco Giuseppo, Froncisco Miguel,dr. Álvaro Guimarães, Felippe Scatura,Guilherme Guimarães, Cassio M. Rezende,Manuel Noves, Manuol dos Sontos Vinagreiro, Antônio Carvalho dos Santes,Francisco Genovo, Thomaz Concilio, Com-panhia Cooperativa Predial, José Lainoni-ca, Lindo Kollc, Antônio Q. Nogueira, Fio-rovanti Gormoni, Antônio Alvos do Cas-tro, Roborto Moi, João Giordauo, JoãoPierroni Irmão, Julietta do Sá, PossidonioIgnacio das Noves, Vicente Acceito o Da-vid Ferreira, pedindo approvação do plan-tas o sobro construcção, — A' Directoriado Obras, para os devidos fins;

do dr. Alberto "Caldas, pedindo prazo

para cumprimento de intimação, José dolCiopo o João Barbosa, podindo roloyamen-to do multa. — Doforido;

do Josó Biecher, Corlos Ulond o JesualdoFoculo, pedindo liconça. — Sim;

do Marques de Sousa o Comp., AntônioPecora, Eugênio Corso, pedindo licença;Giulio Bastina o Josó Fioravanto Filhos,sobro imposto o João Francisco Esteves,pedindo licença. — Sim, cm termos;

do Joaquim Besso, sobre aforamonto. —Concedo o prazo do 30 dias quanto aosforos;

do David Ferreira, sobro construcção.—Indeferido, porque o casa não está de ac-cordo cóm o padrão;

do Light and Power (req. n. 90) pedin-do appro vação do planta. — Approvada;

do Hermes Ferreira e Comp., sobro im-posto. — Não tem logar o que pedom;

do Bonez Abrahão, pedindo dispensa demulta. — Sim, pagando o imposto no pra-zo do cinco dias;

do Antônio Francisco, pedindo dispen-sa do multa. — Sim, pagando no prazo dedez dias;

MOVIMENTO DO MERCADO

Existoncio n*> dio 11, do tarde...Entradas do dia 12

Saccas

263.0615.319

Existência no dia 12, do tardo... 208.380

As vendas do segunda-feira, poro expor-tação,. não excederam do 4.000 snceas.

0 merendo abriu hontem indeciso, des-envolvendo-so móis tardo ns negócios, quoforam feitos na baso do corco do 6$700 pororrobo para o ty- * ii. 7, não tendo sidovolumosa a quantidado do amostras oxpos-tns pelos commissnrios.

Pnra exportação n procuro não era des-envolvida, mns houvo vondns regulares nocorrer do din, com baixn nns cotações, con-servnndo-se parto dos possuidores do gene-ro retrabidos, por não so conformnrem coma baixa, fechando o mercado estável.

flteü-catSos estrangeirosHAVRE, li— Hontom fechou osto merende

cnlmo, com baixa parcial do 1|4,' CotnçOes : pnra ' dezembro 42 1*4 pnrn mnio

421|4.Vendar-, 14.CC0 tacens,IlAVliK, 14 — Hojo osto merendo nbriu

cnlmo, com alfa do 1|4 a 1|2.Colações : parn dezembro 42 3|4, para moio

42 ]|2.BAVlfE, 14— Ao moio dia o merendo apre

tentoiiBd cem alta do 1|4,'

HAjüI IfUi.MiO; 14— 1! ontem 'odiou o mor-endo cnlmo, eom alta do S\l, cotando-so 83 lj4piira dezembro o 38 1-4 pnrn maio.

Vendas, 89,000 sacens.HAMBUHGO, 14 — Hojo nbriu esto mer

cado esla vol, com nltn do 1(2, cotando-so 33 3|4parn dezembro o 33 3(4 pnrn muio.

HAMBUHGO, 14- A'u 2 horas da tarde, omerendo uprceenlou-se com osproçoa inut*terndos.

LONDHES, 14 — Esto morcado abriu hojefirmo, com a cotação do 34 s. 0 d, para dozombro.

NOVA YOEK, 14-Hontom fechou esto mor*irado com nlta do 20 pontos.Colnçüos: pura dozombro C.80, pnrn março0.06, pura mnio CIO o para julho 0.16,

Vendas, 71.000 buccos.NOVA YOHK; 14- Hojo abriu esto merca

do com altn parcial do 10 pontos.NOVA YOllK, 11 — Ao eogundo slgnal dsBolsa, o morcado apresoiitou-so com os pro-ços inalterados.

O cambioDurante todo o dia de hontem foi man

tida pelo London and Brasilian Bank, TheBritish Bank of South America, BaneoCommercialo Italo-Brasiliano e Brosiliani*cho Bank fur Dcutschland e Banco Com-mercio o Industria, a tabeliã de 15 1/8 d;sobro Londres, o pelo London and Ri verPlate Bank a de 15 3/32 d.

O nosso mercado de cambiaes abriu hon-tem estável, com os bancos em geral offer-

106$. 105$

flSSOIO«".«OCO9fl$D00flüiOOÒOÒjíXJOn2íoooD2$00U9r?$00U

ÍOOSOOO06*000

-—-.;. -«.. . '80ÍC0O

S, O. Italo-Brnsllolra ... -S. liornnrdo Fabril, . , . 250$Sul Paulista Bi F. Col. o

NavcgaçAo •¦-Salto Enbril 260$ 280$0O0Toloplionica 170$ —ldcm n 80 dins ..... —Tocelngom do ooda. , , , —V. Santo Marina, . , , 100$ —lhermal do unidas. , , , —Companhia Pugllsi. ... 2-10$000Oompnniiin Llthogrnphlca

«llartinnnn-lloichonbnoh». —Comp. Einçfio o Tocidos «S.

Bonto». 260$ 230*000Vinçfto ti. Pnulo-Miitlo Oros*,,60 -"--riipbica

Paulista .... —

DEBIiNTUKKSToloplionica 1208000 1O0Í000Industrial do 8. Paulo , , —Enbril Paulistana . , —K. A, IC. Rlbnlrilo Proto, —Thormnl do Cnldns. . , —Mollioíomóti {os 05í 91 $000S. A. «O 15. H.Paulo). . 0fl$ 01*0,0Si Bernardo fabril. . . 200$ 170$000Itédo Tolephon. Urnjrnntlna

cx-juroa ;.;...: 80?0I'0E. do Forro do Araraquara 97$ 06$000Vidraria Santa Marina ; , «l? 89$000Idom a 80 dins , . , , —H, do F. do Honrado , . 00$ O6$000Tecidos ti. Bonto . , , . 02$ OOiüOI,Idom a 30 dins . . . , —Empresa do Molhoramon-

tos Urbanos —Comp. Onmpinolrn Agua oExgottos lOOÍOOü*

Santo Kosnlin 196$ 100*000Aj-ricola Si Paulo, frs. 600 80l$OOi)ti. Martliihõ ...,,, 92$ 90fnre,Idom a 30 dins . , , , 01 ÍO:*1Salto Fabril 88$ 80ÜUU0Empresa Melhoramentos no^'iii-niiií .87$ 85$000Fabrica do Fui-roEsníaltndoSilex 80$ 85ÍOJ0

LETRAS HYPÒTHÊOABIASBnnco do Credito Bonl. . —Bnnco União do ti. Pnulo ox-juros 73$ 72Í000

ldcm n 80 dias —

00$00$

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nbnl (1,'em) . . SX-m—.~Diln 2." omissão • ¦XA,''- 85$'Cnmnrn do Sertãozinho*: i .

' 86$000Diin da l-odrdrn: . "i? i : *- 85$000Cumaru do Capivary (1.*

emissão) .... . f. . --Uita (2.* emissíío) , ' '¦, —Dita da 3." om . , —•CumnrodoYlúdol.- , , , 05$ 87$'W0Dita da 2." —Camnra (lc Tatuhy . , . 98$I00Cnmoro de ti. Simíio 1» e 2*. 70$000(.'nmririi do ti. Bernardo . . 88$ 8l!$000Câmara do Itatlba . , GOÍOOOCnmara dejundinby . , . —Ciunnrn do Pirnjú. .', 90$ 87S000Cumaru do Itapira .... 93$ 88Í0O0Cnmara do Santa Kit» ão

Passa Quatro —Cnmara do Santa Cruz do

ltio Pardo. ...... —Cnmnrn do Santa Cruz das

Pnlmoirns ......Câmara do Araras. , -. . — 100$000Cnmnrn do Jnrdinopoli", . —Cnmura do Limeira ¦ . , —" ÍOOSOOOCnmara de Caçapava. ';•'¦',", — 70Í009Cnmara do ltio Claroi ¦— —Cnmnra do liiboiruozinho. . —Cnmara do S. Pedro.- . . —Cumara do Botucatu . , OflÇOOO(.'nmnra do Jaboticabal. , —ldcm dn '2,a omissão ... —Camarn do Bnriry .... 00$ —''nmnrn do Ituverava. . . — —Bebedouro • — R0$000Jacarehy íti. José dos Cnmpo*.-Câmara do Avaré, , , , —S, Joilo dn Bocaina , . : —S. José do Kio Pardo' i! . 05$ 00$000Cnmara Cnsn Brnncn K* .' , 80$000Idom dn ü," emissão f- • — 80$00Ü

ACCÕES DE BAN003Commercio e Industria, a —S. Pnulo ...;.. 127$ 123$000Idem a 30 dins ..,..-— —União do ti. Pnulo .. t l 00$ 90$000Idom n 30 o'ios ..... -»Commercialo Italo-Brasiliano 265$000Agricola S. Pnulo fts, 600 . * —

COMPANHIASAnlnrclien cx-dividondo , , — —ldcm n 30 dins. , .

' -. . i —Armazéns Geraes doS. Pau-

A rua e Exgollo do Mocóca. — —Emp; do Agua Exgotto R

Pic.lo ...... — -Brasil ICxpress (int.) . , — —Idem com 70 .)' , . , *— — •Obimico Industrial .... — —Central do Armazéns Ge-

rnes . . . , ¦ '

, — —Ido», com 60 °t,. . v -.""''.'— —Cooperativa o do Credito Po-

pular (int,) • • ..'.; ' 60$ -ldcm com 40 o|o ¦¦• — —

Cotoniíicio «Kodolnho Cros-T,i, . 200$ B40$C00

Comp. Campineira Agua eExgottos ¦.....,. . .,.. . 110$ . 180$000

IliversOns ....... —» —Emp. Paulista Molhoramon»

(os Paraná . . . ,". — — . -Empreza Frigorífica ...Tau»listn — "•;

Iflcm, idem, ci 00 ••• ,*,,. -. — ¦ '—Empreza do MelhoramontosUrbanos — —

E. de A. o E. Jundiahy. . — ***,K. do Ferro do Araraquara. — 70:00015. do Ferro Itntibonse' , — —E. do Forro'do.Dour«4o ... 250$ 230;000Enbril Paulistana .... — —FiaçãooTecidos«S.Martinho» 260$ 230$090Eabrica do Cimonto '

Ítalo-Brasiliano — --

FabricadoradonapolcL40ol- 46$ 80$000Enbrico do Forro Esmul-

todo Silox ...... ."'-. 260$00)industrial do S. Paulo .. — . . 10BWXWInter. do Arm. Goraôs' . " — 8U$000Industria o Commercio (OasaTolle) - 100$000

Iniciadora Predial c. 40 "l" — —.Mogyana exdividondo '. . 820$ B16Í00ODito, o 80 dias . . , . — —Melhor, do S. Paulo ,:, , 104$ 100$000Idom a 80 dias . . , , — —Moinho Santiata. . • 226$ 220S000Mechanica ...... — 12õ$000M. Hardy. . . ,Paulista . . .Idem a 80 dias . .Paulista ds Seguros com

40. .1" 102$Paulista do Eloetricidadò, —Paulista Explosivos. '-"'."- —«Previdência» Caixa Paulista

do Ponsilos. . , . . —Uegistadoro do Santos —KcSnadorn Pnulistn. ... — 75?000Hêdo Toloplionica BragantinaS. _ «O. E. S. Paulo». - £00$000

Valores da BolsaVcndns do dio 14:

FUNDOS PÚBLICOS16 letras da câmara do Rilioi-

rão Prelo, l.a, a 97?000

COMPANHIAS30 acções dn Companhia Mo-

gyana, a 319$00030 acções da Companhia Pnu-

listn, 329$000100 acções da Companhia Mo-

lboramciitos, a 100$000

DEBENTURES0 debentures da E. de ForroArnrnquura, 90$000

100 debentures da CompanhiaFinção o TccidoB S. Marti-nho, 91$000

50 debentures do ComponhioMelhoramentos, a 91$000

Companhias do estradas do forro:

Viação do Snpucnhy: 103, a ...Victorio o Minas: 100, a Dito: 25, a

30$00035$00030ÍÜOOO

E-Sendimentos fiscaesSANTOS, 11.

A Alfundogn rondou hojo iPapolOuro. , ,ConsumoKstnmpilhnjVorbn ,TelegraphoCuias , .Licenças .

180:070-^10197:01 «$400

4.-208$540•2.157*81008$800

78$720408000

Total.'

A Kòoobodorin rondou hojo ,Hx portação ,..,,,Importnção ..,.,.-.Estampilhas . ...

. ¦ 243:47l¥330SANTOS, 14.

261:I33?9S88:876$õ10

:118?80U

2ój!128$208

li fni 15 ltio030 n*i778 731

«H51125578

8.81016.150

13 PDDLIOAS

Venaas Compr.H

1J 1(1 15 9|H2

15 IU 15 9|"r*

15 Õ[18 15 IM

15 5182 15 1(1032 1(2 031

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Letra* dn Camnra do Santo* 1."omlssAo a 80 ilia*. •

Letras da Câmara do Santos 3.'cml-sSo A vista.

Lctrn.- da Câmara doSantoi 2.»cmlssfio a80 dias.

Lotras da Câmara do Santos 3*emlesito A vista. . .

Letras da Cnmara do Snntos, 8.*omissão, a 80 dias

Letra- da Câmara do S. Carlosdo Pinhal

Letras da Câmara do IttbolríoPrelo

Letras da Cnmara do KIbotrJo*¦In . Letras do Banco de Credito

lteal de S, Paulo .Aceões,

Aecfios da Companhia Santlsttde Te-el-t*™ r.r.

Ac-Oes da Companhia Paulista.Ac(6es da Companhia Mot-yana.AcçOcr, da Companhia Ko*lita*

dora dB Snntos. . .AcçCes da Companhia MoinhoSantista

AcçGesda Companhia PauUstido A, (Icrnos ....

Açodes da Companhia Pastorildo R. Pires ....

Acções «la Companhia Pui-llsl.Aceões da Companhia Interna-

clonal de Armazéns Oeraes .Vondns.-Verlflco„*so no dia 18 do corrento mez, a venda

de Li 2*0.01,0, francos 487.103.32 Letras da Cnmnra de Snntos 8,n

emissão a, .... >

Í01$000

101$000

10"".'"00

03*000

99*000

97$000

07$003

97.f0")0

07$000

99$000

919)00

«'"iOOO

Total . ,Imposto do cafó minoiro

l£m papel —Em ouro ."• _

llpndii om francos, 607,811,—ICii) Of-uiil datn do anuo passado:A Alfiúidoga romlau. .... 103:2266510A Kocobodoria rondou , ; , 20:000*040

EXPORTADORES• SANTOS, 14.

Relação dos exportadores quo hojo, pa-naram direitos:Brado Chaves o Comp 28:255$50Ò

Francos..; 50.873Theodor Willo o Comp 20:082$000

Francos 52.500Hard; Hand o Comp 24:822$012

Francos 50.872Naumann Gopp o Comp 23:908$5()0

Francos 48.125Michaelscn Wright Comp.... 23:508$Ò0Ü

Francos 47.500Baldwin o Comp 21:1Í4$00()

Francos 42.500Bnrhosa o Comp 17:512$200

Francos 35.259S. Caldeira o Comp 14:90415000

Frnncos 30.000Zerrenner Bulow o Comp. ... 1Í':18Ó$78I

Francos 22.505Roxo o Comp 10:879ffi920

Francos 21.900Léon Israel o Dros lOrlSfiSSS-l

Francos 20.505Levy Álvaro o Comp 7:452$000

Francos 15.000Ooorp-o Rosenbcim •; 5:589.?000

Francos \. 11.250Societú Financiéro 6:347$080

Francos 12.000Nossack o Comp 4:582$872

Frnncos 9.9S6Mc. Lárighlin o Comp 3:018$0G0

Frnncos 6.075Holworthy Kllis o Comp 2:608$200

Francos 5.250C. Hollwig 2:484$0Ó0

Frnncos 5.000Schmidt o Trost 2:484$000

Francos 5.000E. Johnston o Comp 2:142$2fi0

Frnncos 0.325Cnrlos L. Grosi 1:192$320

Francos 2.400Ldon e Comp 648$356

Frnncos 1.295Bento Cnrvnlho o Comp. ... 51 $018

Frnncos 110R. Vnsconcellos o Comp. ..- 15$000P. Ribas 14$90l

Francos .'10Guido Cbie--7.a 12$420

Francos 35Flli. Martinelli e Comp 10$700Victor Broithaupt o Comp. ...- 7$800Arnaud do Castro 4$90S

Francos 10Runos o Bari- 4$000F. Macchiorlatti o Conip._..; 8$600Wilson Sons Company Limi*

tod 3$300P. Amazonas 2$200J. Klaunig 2$000H R. Wnnner 1*5800Américo Martins o Bnssila ... 1$400Companhia Puglisi 1Ç300Rombatier e Comp 1$000Diversas 5$400

PELA ALFÂNDEGASANTOS, 14.

5 $500 4$JO0

88Q|000B21'í00'J

325Í00081.'$000

— 110*000

— 100$000

100$00) fisfooomoí oo j

110$000 100$OOI)

102$000

Bolsa do RioULTIMAS OFFEHTAS

Findos publicosApólices p-eraes de 6 "!*. ,Empréstimo do 1897 . . , ,'¦ Empréstimo do 1903 , ¦ , ,

I Empréstimo ,1c 1*09 . , . ,Empréstimo Municipal. . <Dito (nom.)Cito (1900). ,Dito (1909)Dlto(£ 20)Estado do Espirito Santo. . <Estado de MinasEstado do Rlo (l,C). , , ,Dito (0 „l») Pito (nom.)Emp. M. doNtctheroy, ¦ ¦ .Dito (nom), , , , , ,

Bancos.-Brasil í'.'"..':'.Commerclal •••«••<CommercloLavoura o Commorclo. . .

O, ile estradas de ferro iMinas do S. Jeronymo. . . ,Viação do Sapucahy. . . .Vlcroilnii Minas. . . . , .

C de canis de ferro:Jardim llolanlco. ....

C. de seguros.-Argos Flumlnonso. . . ,ContlnnenIndemnlzadoraPrevldelite. ..',,,.VaroJIstns ..,,,,,

C. ile tecidos tAlliança ...,,,,,BolaIo-,'0 ,Brasil Industrial. , ,"'•', .CariocaConllnii'.-,» Industrial ...Corcovado .......Mogóouso. •*/-¦• . . « <Manuliiciora Flumlnonso ,iviropulllniia ......Progresso Industrial , . ,.Santo Aleixo .......S, Fellx. .',...¦...S. Joaquim ...... i8. Pedro do Alcantnra. , ,

380$ 826$00í'

B7$0í).2Ol|?.0ü3

V.1.009$000

l:OO9$OO01.002Í000

188SO0O192 $000180S00Oír.oíono293ífOOO755$00081OS00OSá$000

4J2$000438Í000182$000

18SÍO0O92Í0O0

i2tifooo102-5000

15Í700SlIilHWSOfdOO

82$0008S()$'J00

230$000

íbojooo202*000

1C0500OaõB-íouo' 278.^900 .I7$õõrj

iiü$ooo

C.1:0038000I:015i0001:000$OM

flí)0$008185$W)019OM00178*800140?000200$50O

844"*0,»82*500

480*000430"S0O0180*000181*000

186*500DOtióOO-125*000

ÍSÍ-JÕO86*00081*.r,00

201*090

510.$00DSISÇOrWS8*000

870*0,,70*0(«

270Í001210*000220*000208*0:)0170*030

105*000

376*00|,'95Í00015*000

100*000100*000

ULTIMAS VEM DAS.Fundos publica»:

Apólices geraes do 5 por conto1, a

Ditas: 25, a .'Ditas: 4, 5, 6, 11, 6, 19, 14,

4,4, 5, l, l, a.;.....;....:Ditas (200$): 1, "2, á razão doEmpréstimo municipal (1906):,

25, 22, 20, a Dito (1909): 20, a Dito (lbs. 20): 10, a Dito: 7, 20, a Est, do E. Santo: 18, a Estado do Minas: 1, a Dito: 1, 10, 10, a Estado do Rio (4 por cento):

50, 50, a Dito: 10, 30, 30, a

Bancos:Brasil: 6, 16, 150, 22, a Dito: 10, a

Í Braail: 1/2, á razão doCommercial: 60, 118,

1:006$0001:007$000

CORR1ENTESO paqueto «(Miranda», do Lloyy liras",

leiro, sahiu paia Montevidéo.MARANHÃOO pnquoto uCenriiii, do Lloyd Brasiloiro,

chegou íis 0 liorns da manhã, o sahiu os 3horas da tardo para o Pará,

RECIFEO paquote húngaro «S/eged,,, da Compa*

nhia Real Húngara do Nnvogação Muri-tinia (íAdriní), chegou ás 3 horas da tardo,procedento do Fiumo o escalas.

O paqueto (iS. Paulo», do Lloyd lira-sileiro, obogoti ás 2 horns da tnrdo, o sa-hiu para Barbados.

O paqueto «Icanoma» chegou do Ma-cció,

FLORIANÓPOLISO paqueto «Florianópolis», do Lloyd Bra-

sileiro, chegou ás 9 horas da manhã, o sa-hiu ás 9 horas da j.oito pura o RieGrando.

IGUAPEO paquete ((Industrial» seguiu A tardi

para Laguna.RIO GRANDEO paqueto «Itapcruna» chegou do Rie

do Janeiro.O puqiieto (iltutyain» chogou do Rie

de Janeiro.PORTO ALEGREO pnquoto <(Sirio», do Lloyd. Brasiloiro,

chegou ás 8 horas da manhã, o sahiu pario Rio Grande.

SANTOS

Vapores esperados

Antuérpia o escs., belga «Orion» 15Huenos Aires, italiano .Argentina» ••• 16Southnmplon, ingle-! «Amazon» IHHuenos Aires, italiano «Tomaso di Sa-

voia» IUGonova o escs,, italiano «Florida» 10Huenos Airc", inglez «Araguaya» 18Hamburgo o escs., nllcmão «Dahia» IUBuenos Aires; italiano «Luisiana» 22Hamburgo e os"s., allemão «Ypiranga» í'áHuenos Aires e escs., italiano «Ró Ura-

berto» 2QItália, italiano «Siona» L0Havro o escs., francez «Coylan» 28Huenos Aires, italiano «Ravcnna»... 30Amsterdam o escs., hollandez «Trisia» 30Buenos Aires, italiano «Florida) 31

Vapores a sahir

Nova York, inglez -Vasari 15Itaüa, italiano «Argentina» .-.-.... 16Gênova o escs., italiano «Tomaso di

Savoia» IVBuenos Aires, itnlinno «Florida» ISSouthampton o escs., inglez «Ara-guaya» 19

Buenos Aires, ingloz «Amazon» '9Hamburgo o escs., allomão «Cap Ver»

det ..... L0Gênova o escs., italiano «Luisiana»... 22Buenos Aires, italiano -Siona» -3Hamburgo o escs., allemão «Bahia» ... 27;Novn Yorl-', inglez «Tennvson» 29Buenos Aires, hollandez «Frisia» 30Gênova o escs., italiano «Ravenna»... 30Kio da Prata, francez «Ccylan» 30Gênova o escs., italiano «Florida 31

PORTO DO RIO

Vap-,, r-rndos

Esta repartição entregou bojo 200:000$000 á agencia do Pauso do Brasil,por conta do saldo do exercicio corronte.

— Requerimentos.Foram despachados os soguintes:Ns. 11900, A. Moroira do Araujo. — Ao

sr. Roborto Lopes; 11835, A. Trommel oComp. — A commissão de tarifa; 11837,Antônio Carlos Silva e Comp. — Idom;11438, dos mesmos. — Idem; 11818, Amo-rico Martins o Bnssiln. — informo a so-cretaria; 11862, dos mesmos. — Ao sr.Gontil; 11770, Companhia Mecânica. —Ainorcadoria om questão, está sujeita ao a*batimento de 5 por conto; 11861, Fioritao Comp. — Informo a sogunda secção;11867, dos mesmos. — A' primeira secçãok11872, Flli. Martinelli o Comp. — Exami-no o informo o sr. João Marcos; 11878,Fiorita o Comp. — Pormitto o quo pedemom presença do sr. Werner; 11487, G. San-tos; — Informo a primeira secção; 118; 1,J. P. Machado. — Examino e informo o sr..Américo Ferreira.

PASSAGEIROS ENTRADOSSANTOS, 14.

Vindos polo vapor allomão Cap Verde»,procedonto do Hamburgo o escalas:

Gust Riclionbacli o familia, Gaspar Hof*fmann o familia, F. P. Reich, Antônio Mo-ritz e familia, Francisco Romfeld, AnnaFischor, Adriano José do Queiroz, Fran-cisco Corrêa da Costa, Eduardo Corroa daCosta, Paulo Cunha, Casimiro Cunha, Ma-nuel da Silva Novita o 90 em terceiraclasso.

Pelo vapor hespanhol «José Gallart», procedente de Buenos Aires:

2 em torceira classo o 69 om transito.

:008$000:015$000

179$500148$000290$000292$000750$000840$000844$000

82$5008à$000

186$000187$000215$000

91$600

Rflovimento marítimoSANTOS, 14.

Entradas, dia 13 (ultima hora):Do Buonos Aires, com 3 dias de viagom

o vapor allomão «Tuhingon», de 3.609 to-noladus, carga vários gêneros, consignadoa Zerrenner Bulow e Comp.

Dia 14:De Hamburgo e escalas, com 28 dias de

viagem, o vapor allomão «Cap Verdo», do3.789 toneladas, carga vários genoros, con-signado a E. Johnston o Company Limited

do Mariohestor o escalas, com 31 dias deviagem, o vapor inglez «Canova», de 2.929toneladas, carga vários goneros, consigna*do a F. S. Hampshiro o Company, Limi.ted;

do Buonos Aires, com 6 dias de via-gem, o vapor hespanhol «Josó Gallart»,do 2.314 toneladas, carga vários gêneros,consignado a Zerrenner Bulow é Comp.;

do Porto Alogro e escolas, com 6 diasdo viagem, o vapor nacional «Itatiba»,dò 553 toneladas, carga vários gonoros, comsignado a G. Santos;

do Rio do Janeiro, com 20 horas de via-gem, o vapor nacional «Itapacy», do 510toneladas, carga vários gonoros, consigna-do a G. Santos.

Sahidas:Vapor allemão «Santa Helena», oom ca-

fó, para Hamburgo;vapor ingloz «Voltairo», cou cafó para

Buenos Aires;vapor nacional «Itatiba», com vários ge-

noros, para Pernambuco;.vapor nacional «Itapacy», com vários ge-

noros, pára Porto Alegro;vapor allemão «Destorro», cm transito,

paru o Rio Grando;vapor ingloz «Dongola», cm lastro, para

Dunclos;vapor nacional «Aracaty», com vários

gêneros, para. Manaus;.vapor hespanhol ((Josó Gallart», com ca-

fó, para Barcelona.GOTHEMBURGOO paqueto sueco «Oscar Friodorik», da

Johnson Line, sahiu directumento parao Rio do Janeiro o Buenos Aires.

LISBOAO paqueto «Oriana», da Companhia do

Pacifico, chegou, procedento da Americado Sul.

— O paqueto «Magellan» chegou ás 2horas da madrugada,

Nova York o escalas, ((Hamilton» .Portos do Sul, «Itatiba• Rio da Prata, «José Gallart» .. .Liverpool o escs., «Tintórettó» ....Antuérpia o escalas, «MiltonPortos do Sul, «Saturno» Rio da Prata, «Argentina»Gênova o escs., «Florida» Rio da Prata, «Vasari»Southampton o escalas, «Amazon»Portos do Norto, «Sergipe» Amsterdam o escs., «Frisia» Hamburgo o escs., «Cap Vilano» Cadiz «Cadiz» Rio da Prata, «Araguaya,) Santos, «Cap Verde» Portos do Norte, «Olinda-, Rio da Prata, «Konig Wilholm II» ...

Vapores n mhir

Nova York, «Nordpol» Portos do Slll, «Ibiapabá» Bromon o escalas, «GrofoldVilla Nova o escalas, «Satellite» Portos do Sul, «Ibiapabá»Rio da Prata, por Santos, «Provence»Hromon o escs., «Crefeld» Barcelona o escs., «Josó Gallart» Portos do Sul «Júpiter» S. Fidelis o escs., «Pinto»Portos do Sul, «Itapuca» Barcelona o Gonova «Argentina» Pará o escs., «Bragança» S. Francisco o escs.. «Mnqiiy» Caravelas e escs., «Guanabara» -.Nova York o escalas, «Vasari» Rio da Prata, por Santos, «Amazon»Pará e escalas, «Araguary» Rio da Prata, «Frisia» Portos do Norte, «Acro» Rio da Prata, «Cap Vilano»Santos e Buonos Aires, «Florida» Southampton e escs., «Araguaya» ...Rio da Prata, «Cadiz» Caravollas o escs., «Murüpy» Hamburgo o escs., «Cap Verde» Rio da Prata c escs., «Orion» Nova York o escs., «Sergipe»Portos do Norto, «Aracaty» .'..Florianópolis, «Anna» Hamburgo e escs., «Konig Wilhelm II»

VAPORES PORTAE3Durante o mez de outubro seguem de

Rio, para a Europa, os seguintes vaporespostaes:

Dia 20 — «Araguaya»Dia 27 — «iCordilléro».Para Nova Yoik:Dia 18 — «Vasari».Para o Rio da Prata:'Dia 8 — «Amst-llánd»'Dia 19 — «Grisia».

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Varias informaçõesPAGAMENTOS DE JUROS

A câmara municipal do S. José doRio Pardo, por intermédio do corrotor sr,Franoisco do Azevedo Junior, sstá pagamdo os juros do suas letras.

A Companh'* Vidraria Santa Marina,por intermédio do corretor sr. LconidatMoreira, á rua Alvares Ponteado, 50, estápagando os juros de suas debentures.

A camar» municipal do Amparo, porintermédio do corretor sr. Leonidas Mo-roira, está pagando os juros do seu pri-meiro omprestimo.

A câmara municipal do S. Carlos, porintermédio do corretor sr. Leonidas Mo iroira, está pagando os juros do suas lotraj do primeiro e sogundo cmr-restimos-,

A companhia Fiação o Tecidos «Sã<Dento», está pagando á rua de S. Bento/n. 8-B, cs juros do suas debentures.

A câmara municipal do Sertãozinho,por intermédio da Sociedade Incorporado*ra, á rua Alvares Penteado n. 32, est»;pagando os coupons referentes á ultimi.prestação do juros desto anno do suaaletras. ,'.'-".

A câmara municipal do Itatiba, pov,intermédio do corretor sr. Celestino doAzevedo, está pagando das 12 ás 2 horasda tarde, om sou eseriptorio, á rua AlvaresPonteado, n. 19-B, os juros vencidos d-'suas letras o ns lotras sorteadas.

NOTAS EM RECOLHIMENTO

De 1 do jn.eiro do 1910 om deante começam a soffrer o desconto de 2 % as W/>guintes cédulas do Thesouro-.1 -

6$000, da 8.;» r 9.a estampas.10$00ü, dt 8.» o 9.a estampai.20S09Ü, dns fabricadas na Inglr.torra",50$000, «

10ü$000, a200$000, (( ((' ti (í50ü$000, '« Ü

5$000, da lO.a estampa.200$000, da lO.a estampa.-

— Continuam em recolhimento, sem H«mitução de prazo, as cédulas de t$000 o2$00ü, oxceptuando-se as da 7,a o O.a e*>tampas, de 1$000 c, 2$000, que não estât*o-n recolhimento.

bIÍ^'.'..* -' ....-':'*.. ^..SSySiSXSyMS'- ../_,.:*_..- «*__... ___ £-*_ «itswisn :,- kí_. .yu&litÊSyMiM ¦-..Xá ^-^-*^a^---i-W_-^W'^

Page 7: com a Administração ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO … › Autores Espiritas... · 2017-08-02 · ,..,v

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CORREIO PAULISTANO - SEXTA-FEIRA, 55 DE OUTUBRO Dir 1909 7'^*!*^!!S*Tal?!!!*^^™

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\^Mmeíkr<ioMmdo\ x^hÈÊ/ »$ *- Jjv^iKy / >»u»«i—¦ «'¦¦¦. «HHBgresgsagBgsgiaEasBBi saga»

DISPENSARIO HOMCEOPATHICO. — subscrevi. Frnnoiseo Mondos — FranciscoSorviço módico gratuito: dr. Alberto Soa-, Silveira — Egberlo M, Ponido. E pnra qunbrn, das 2 iís ü. Dr. Augusto Pnclioon, I o prosento protesto clioguo no conliooimon-dos 8 o moin iís 4. Dr. Affonso Azevedo,; to do todos, mandei oxpodir o presonto e;lidas 4 ís íi. Dr. Leopoldo Ramos, dns 5 ds- tal quo seni afflxado o publicado nn lórnn0. — Run Quinzo do Novembro n. 4. do loi o por ollo intimado, fiou Salvotoro

——- Büglioiio por todo o contendo do peli.;ão,CASA DE SAÚDE DO DR. HOMEM DE dospnWo o tormo do protesto, nesto trnn*

É um alimento poderoso do mais alto valornutritivo no tratamento da

sica oA cura d'esta enfermidade é somente questão danutrição, e a EMULSÃO DE SCOTT imparte aocorpo o máximo da nutrição com o mínimo deesforço para o apparelho digestivo. Commuuicaaos tecidos orgânicos seu grau máximo de eff sciencia,transforma o corpo de débil e extenuado em fortee robusto o o colloca na condição mais vantajosa pararesistir a invasão das bactérias ou micróbios, que éprecisamente no que consiste a cura da Tuberculose.

A ÚNICA EMULSÃO RECOMMENDADAPOR TODOS OS MÉDICOSSCOTT &. BOWNE, Chlmleós, Nova YorS;

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MELLO, cxolusivnmcnte pnrn dnontos domoléstias nervosos e mentaes. Situada noAlto das Perdizes. Informações com o drHomem do Mello, & run do S. Bonto n41, do 12 iís 2 horns.

MEDICO HOMCEOPATHADR. AFFONSO AZEVEDO. — Interna

por concurso do clinica dns moléstias cuta-nons o sypliíliticns dn Faculdado do Medi-oinn do Pio do Janoiro, osr-chefa da clinicodos moléstias do garganta, ouvidos n narizdn Polycliniea dn Rio do Janoiro, Especln-listo das moléstias das orinnçns o_ sonho-rns. (Módico hommopitha). — Rosidcncio:rua Conselheiro Nobins n. 117. — Cônsul-torio: rua do Thosouro n. S, sobrado, de 1ás 2 o meio horos da tordo. 'tolophone n.070.

AdvogadosDR. HENRIQME ITIBERÊ. - Advopa-

do. — Rua do 8. Douto n. 7-A. Acceitacausas nn capital e no interior.

SPENCER VAMPRÉ' — Advogado etoterproto publico jiirnmcnjndo de japonoz,francez, inglez, nllomão, italiano - ner?pa-nhol. — Rua do Quitanda n. 0.

0 ADVOGADO DR. VIRGÍLIO DECARVALHO PINTO tem o sou osor.itoriu& rua do 8. Bento n. 45.

DR. GABRIEL DE REZENDE. — Advogado. Ruo Direita n. 15 (Banco do Cro-dito Real), do 1 As 4 horns da tarde.

scriptos. S. Paulo, 14 do outubro do lílOS).Eu, Manuol Robouçns da Silva, ajudante,o oscrovi. E ou, Climnco Cosar do Oliveira,escrivão, o subscrevi. — Josó Maria Bourroul.

SECRETARIA DA AGRICULTURA,COMMERCIO E 0L**AS PUBLICAS

Dlrectorla de Gbra» Pt''>'*c„jPENITENCIARIA DA CAPITAL

Dc ordem do oxmo. sr. soorettrlo dn A xx\.onlturn, Commeroio e Obras Publloas, fio»nberto pelo prozo do 4 mezes, n contardesta data, a concorroncia poro apresen-tação do projectos o orçomcin**' pmn aconstrucçío do edifício da Ponltoncínria 3»capital. Os concorrentes rlevorílo npreson-tar os bous trabalhos rigorosorr-iife doaccôrdo com os disposições geraoi dost/ odi-tal, observando o programma geral abaixotrnntcripto o n tabeliã 'o proços olomonta-res, quo so nclinrit & sua disposiçüo na Di-rectoria do Obras Publicas.

Pronrnmma neralO estaboleeimento deverá tor capaoida-

fle parn alojar mil o duzentos prosos, moso projecto devo comprohondor uma partea construir, logo quo i.iaior augmonto dopopnlnção carcerária o exija, nflm do guar-dnr-so o homogonoidado architectnnica,salvaguordondo-so os fins industrir- i o con.dições hygienions do futuro estaboleoi-mento.

A Penitenciaria destina-se no cumpri,fflento da prisão cellular, oom trabalhoobrigatório, devendo, portanto, possuir col-lulas pnra isolamento o offlcinas para otrabalho cm commum, om numoro do cinco.

O estaboleoimonto doverá ter snlm para™hÀ?2r,'n «ES^LADRENTINO ^»^SiB^^»DE AZEVEDO E RENATO MALDONADO. — Advogados — Rua Bonjamin Cons*tant, 20. - S. Pnulo.

O ADVOGADO, dr. Gomo Corqnoira,(lento dn Faculdade do Direito): — Bsori-ptorio, rua Diroito n. 20, i.o andar. —Residência-, lnrgo do Paysandu' n. 12-B.

DentistasDR. JORGE OROZIMBO — Dentist» —

Rua Quinzo do Novembro n. 45, sobrado(altos da Cnsa Clark).

ÁLVARO CASTELLO E ALFREDO DEALMEIDA — Cirurgiões-dentistas — Con-sultorio: rua do S. Bonto n. 58, sobrado.—Telepliono n. 1.320.

BOITES ALVARES -- Cirurgiil-dontista— Residência e gabinete: largo do Arou-cho n. 100, antigo n. 100).

AUBERTIE — Cirurgiõo-denlista, mo-lestins da bocea. Largo do S. Bento n. 12(sobrado) — Telophone n. 1.838.

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DR. ALBERTO SEABRAMedico homoDopatha

Consultório: rua Quinze do Novombro u.4, do 12 ás 2. Residência: ruo Liberdaden. 148. Telophono n. 1.184.

DR. ANTONIO G. DE CAMARGO, tue-dico-òporndor. Cirurgia em geral, üyneco-logia, partos o vias urinarias — Consulto-rio: das 12 ás 3 lioras da tardo, á rua deS Ilcnto n. 2õ (alto dtt Drognrio do I.oiin)Telephone do consultório, 1.604. — caidoncia: rua Itogo Kreitas n. 03. Tolepluiueda residência, 1.S73.

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E. H0LLENDER, traduetor publico, rnaSonndqr Feijó n. 27; tolophono n. 681, parao inglez, allemão, francez, i.nliano, Vospa*nhol o hollandez.

CARLOS MOULLER, PROFESSOR,traduotor publioo para ns línguas alterna,franceza, ingleza, italiano o hespanholaRua Josó Bonifácio n. 03.

PRIVILÉGIOS — Moura & Wilson, ruaPrimoiro do Mnrço n. 37, enoarregam-scdo obter potentes do invonçSo o registarmarcas do fabrica o commorcio, no Brasile no extrangeiro. (Informações e eircularesgrntis).

b)

e3**&'$x scçâo LivreLOTERIA DE S. PAULO

Os bilhetes ns. 84.705, 80.059, 0.334 o58.992, premiados com 80:000$, 8:000$,4:000$ o 2:000$ na loteria do S. Paulo,oxtrohida hontom, foram vendidos, o pri-meiro pela agoncia geral «Valo quem touu>á rua Diroita, n. 4; o sogundo pola «CnsaDolivucs», agencia geral, á rua Direita, n.10; o terceiro pela tiiesouraria, á rua iía-rõo do Paranapiacaba, n. 10, e o quartopelo sr. Amancio Rodrigues dos Santos,agente geral, á Praça Antonio Prado n. 5.

Aos doentes de hydrocele- O dr. I jeonUHo JRttociro, especialista do moleslias das rias urinarias, com

pratica de 23 annos, curo a h.V("roccle, por mais antica oa volumosa quo seja, Inclusiveas quo se icnlmin reproduzido dopols do emprego dos processos comniiins, sem operaçãocortante e eem Injecções dolorosas (lodo, saes do prata, cobre, cto pcrigoslsslmits), simples-incuto cora uma unlca nppücação do sou procisso sem dòr, som lebre o Isento do repro-(lucçilo da moléstia, como o provam conhecidas curas radlcncs, publicadas na Imprensa ollrnrdas por innumeros clientes do Hlo, 8. Paulo, Santos, Campinas, etc, bem como conür.madas e atlcstaclas por dlstlnctos collegas. Nilo produzindo a nppllcnçfto do seu processolcsftcs materiacs nos orgilos genltaes Internos, ob hydrocelicos subníettldos ao dito processollcurfio tambem restabelecidos do cilraqueclmento viril ou pordu dn tiincçito rcspoctlva, cora-püciiçôes tão (requentes e graves da lindmc.le. Sendo a tiydniale moléstia mullo Ircquenta(mnls de 00 por cento dos casos do volume anormal dos órgãos gcnllaes), bem com.) geral-menle contundida pelos doentes com otit-as moléstias locaes tnos como: orebits, hérnia(quobradura) homalóccle (sangue) etc, é de convlnlencln própria que cada «loentc ee]p exarainado o curado em tempo do evitar complicações mais 6erlas. Preçoss Conrilta e oxamilocal — 20ÍC!)0; iippllcaçfio do processo — ajuste prévio e pagamento adiantai!

Residência e consultório:' B Paulo, avenida Tlrodentes n.» 32 Telephone o.» tM

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DASEGURANÇA PUBLICA

SECUNDA DIRECTOKiAReuniões publicas

Do ordem do oxmo. sr. dr. Secretario doJustiça o da Segurança Publica, faço so-ber quo, om bonelicio da ordom o do transito publico, todas as possoas quo convo-carem o povo ou os mombros do qualquerclasse, agremiação ou partido, para so ro-unirom cm logar publico, devem participar

DR. ULYSSES PARANHOS. — Medico o seu intuito n esta ÍJocrotnria, 24 horos,do Hospital da Misericórdia o do Instituto pelo menos, antes do momonto designado,Pasteur. Clinica medien cm geral. — Con- declarando, além do seus nomes:sultorio: rua do S. Ilcnto n. 85, do 4 ás 5. I a) qual o logar ondo so deve cffectuarResidência: travessa da Consolação n. 13. o reunião;

b) qual o dia o horac)d).DR. A. P. NUNES CINTRA. — Espe-

cialista nos moléstias do estômago, pul-aiões, coração o das senhoras. Residência:alameda Barão do liiniàirá n. 20. Telephone ! percorrer,n 912. Consultório: rua do S. Bento n. S. Paulo, 14 do outubro do 1909,

teor seguinte: Exmo. sr. dr. juiz de direitoda segunda vara commercial. Dizem IrnrãjsJDòllüoo o Comp., credores do Salvador Bugliono, pola inclusa letra do 1 rSGOyDOO,quo para ovitor a píoscripção do referidotitulo, achando-so o devedor em logar m-certo e não sabido, requerem a citação loacceitante, oxpedindo-so para osso fim osrespectivos editaes, pelo prazo do 30 diaso publieando-so pela imprensa, entregando-so dopois os autos aos supplieantes, comod do diroito. D. A. ao terceiro officio. Pp. deferimento. S. Paulo, 13 do outubro do1909. I1. p. Frnncisco Mendes. Em cuja peti-ção profori o despacho do tôor soguinto: Dao terceiro. A. sim. S. Paulo, 14 do outubrodo 1909. Bourroul. Nada mais so continhaem*dito despacho, por bom do qual foi la-vrado o seguinte — Termo do protesto. Aosquatorze do outubro do 1909, nesta cidadodo S. Paulo, em íneu cartório, compareceu odoutor Francisco Mondos, procurador doqual o objocto da reunião;

si esta so dissolverá no mesmo logar I Irmãos Dollucn o Comp., o por ello perante

72, de 1 ás 3. Tolophono n. 1.592.

o, nesto caso, qual o itinerário a ns testemunhas abaixo assignados mo foidite quo polo presente proteste, como dofacto protestado lom, contra a prescripçãoda letra do 1:809$000 acceita por SalvateroBuglioni, voncida om 14 do novombro do1899, cuja prescripção já foi interrompi

O Direetor,Alfredo Ribeiro dos Santos.

DR. THE0D0MIR0 TELLES, oculistn ......Consultório: rua Diroita n. 38, dos 12 ás 0 dr. José Maris Bourroul, juiz Í3 di- do polo protesto do 14 do outubro do 19042 horos da tarde. Residência: run Amador! coito da scfluhda vara cornai-.riril deiBueno n. 29. — Tolíphone n. 870.

DR. VIRIATO 3RANDA0. — Do volta3a Europa, ondo novamente freqüentou nsmelhores clinicas, encontrn-so á disposiçãoie seus clientes. Trata especialmente mo-lestias do apparelho genito-urinario, pellob syphilis. — Consultório: de 1 ás 3 horas,& rua da Roa Vista n. 41. Reside. !u :iro-risoria: Grando 'otel.

DR. W. GORDON SPEERS, medieo-oporador o parteiro. Consultório: rua do SBonto n. 63, sobrndo, do 2 ás 4 horas dalardo. Telephone n. 1.028. Rosidcncio*. alameda Burão do Rio Branco r. 1 (antigalamcda dos Bonibu's). Telephone n. i'..—

HYDROCELE, íacento ou chronica,curo radical, sem oporação cortante, poloespecialista dr. Leonidio Ribeiro, com umasimples applicação do seu processo sem dôr,S6m febre e isento do roproducçõo da ino-lestia. Rosidoncia e consultório: avenida.Tiradontes n. 82. Telepliono n. 468.

ta comarca de S. Paulo.í Para constar fiz lavrar esto termo quo as-

1'

signo cora as testemunhas abaixo. Eu, Ma-nuel Rebouças da Silva, ajudante, escrevi.

,„ „ _,„!,., ...„ .„. „...„ ,.»..., Eu, Climaco Cosar do Oliveira, escrivão, o

celebração das cerimonias do culto oxtomoe accornmodações nocessarínsaos serviços ro-nltariog, taes como pharmocia, saiu de opo-rações, enfermaria paro as moléstias náocontagiosas, bom como dependências no-cessarias, constantes dn loóutorios, padaria,dispensa, refeitórios, lavodo*.iros, latrinas,banheiros, cozinha, alojamento por» vigi-Jantes, enfermeiros, guardas e oj necosso-rios para umo guardo perrenonto do cen-to e sessenta praças.

Disposições geraes— Projecto goro! — O projecto geral

deverá compreheiider os documentos so.guintes:

g) Plano geral da locaçáo d : diver-sos c-Vfioios quo constituírem o Pe-nitencioria, cora indicação dos mu-ros de fecho, do rido de água oexgottos, das dependências do hor-ticnltura, jardins, etc., estabeleci-do na escala de 1/600.Plantas cspooiaes do todos 09 pa-vimentes de coda nm dos edifícios,estabelecidos na escala de 1/100.

— Orçamento gorai — O orçamonto go-rol dove ser apresentado em resumo ooma discriminação das verbas por cada um dosedifioioB o acompanhado ae tantos orça-mentos parciaes, minuciosamente estabelo-cidos, qunntns forem as edificações distin-ctas.

— Memória justificativa do projecto —Cada concorrente apresentará uma momo.ria justificativa das disposivõoa quo hou-ver adoptado em son projecto, em rolaçáoá distribuirão e conveniência das accommo.dações, ao mothodo de construcção, ao es-tylo architeotonico escolhido, oto., addu-dndo ainda todas as consideraçõos quojulgar uteis á perfeita coinprohons"-> o aojulgamento do seu trabalho.

— Cada projecto levará um lemmo,devendo o nomo do outor encontror-so on-cerrado em um enveloppe fechado o onicuja porto externa constará o me^mo lom-ma do projocto.

6 — Ficam estabelecidos tros prcmio3 pa-ra os tres melhoros projeotos aprontados,Bendo o primeiro do trinta contos(80:000$000), o sogundo do vinto contos(2O:00O$000) e o terceiro de dez contos(10:000$000).

— 0 Govorno nomeará nm jury poraclassificar os tros *projecto9

qno julgar mo-recodores dos promios ocima estabelecidos,ficnndo-lho o liberdndo do occoitar ou rojoi-tar o proposta do jury, nSo tondo os con-correnteB, nesto vitimo eoso, direito a no-nhuma reclamação ou indemnização. Um»ve» acceitos ob tres projectos, sorão abertos os enveloppes, contendo os nomos dosrespectivos autores, sendo ob rostontes do-volvidos medianto apresentação do* reciboquo fôr expedido no acto da ontroga dosprojectos com o dizer do lommii c^. os-pondente.

Ao governo ficarão pertencondo os tresprojectos premiados.

O prazo para o julgamento dos projectosnão poderá exceder do tres mozes, contadosda data do encerramento da coneorrencio.

— Escolhido o projeoto mais convo-niento, poderá o govorno encarregar seuautor da edministrnção das obras, que so-rão executadas por empreitadas parciaes,opportunaraento postas em cc-ncorroncia,recebendo por esse trabalho a cc ifisãodn 10 por cento sobro o orçamonto gorai,perdendo, nesto cnso, o direito oo promio.

— O pagamento das obras do constru-cção será feito em apólices do Estndo.

— Não sorão tomados em consi- .açãoos concorrentes quo por qualquer firmo ioafastarem das condições geraes do presen-tc edital.

10 — Todos os dados, planos o informa-ções estarão á disposição dos interessadosna Directoria do Obros Publicas, çm todosos dias uteis, nas horns do expediente.

11 — Os projectos sorão recebidos naDirectorio do Obros Públicos, da Secreta-ria do Agricultura, Commeroio e ObrasPublicas, ato* o dia 27 do novembro proxi-mo futuro.

S. Paulo, 27 de julho de 1909.J. Wallace da Cma Cochrane,Direetor das Obros Publicas.

SECRETARIA DA AGRICULTURACOMMERCIO E OBRAS PUBLICAS

DIRECTORIA DE OBRAS PUBLICASObras do augmento, reparos e i.istatlaçãa

sanitária na cadeia de CacondeDo ordom do sr. dr. direclor faço publi-

co que, no dia 20 do outubo próximo fu-turo, ao meio dia, cerão abertos nesta Di-rectoria, cm presença dos interessados, aspropostas que forem apreaontadas paraoxocução d;s obras acima referidas o or-çadas em 12:626$673. : .

As propostas fechadas, devidamente sei-ladas, com as firmas reconhecidos, não po-dorão conter omendas nem rasures e men-cionarão o proço total \,.t extenso o em al*garismos; a declaração expressa do sub-missão ao rcgularento em' vigor; os pra-zos de inicio, conc'usno e «ocnforvaçõo daa

obras. No invólucro sorão declarados o no-mo do propoiionto, residência o o obiectivodn proposta, o qunl virá acompanhada doutn documente do idonoidadi o do eortifi-cado do deposito uo Thesouro do Estado,do quantia de 300$000, paro garantia dooontrncto o boa oxocução dos obras. A guiapnra sor feito o doposito será fernecidnpor esta Repartição M ás 3 horas dn tar-(lo do 19 do referido mnz. Os orçamentos,projectos, cláusulas goraes o especiaes docontracto, bom como exemplares do regula-monto, quo bnixou com o decreto n. 1765,do 27 do julho do 1909 o quo será observa-do nesta concorroncia, serão franqueadosnosta Repartição no oxamo dos interessa-dos, quo tambem os encontrarão parnmesmo fim nn Secrctarlii da Camnra Mu-nicipal do Cncondo. S. Paulo, 22 do setem-bro do 1009.

Rlcard.i Alfredo MedinaChofo do Socção do Archictotmn.

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA SE-GURANÇA PUBLICA

EditalDo ordem do oxmo. sr. dr. Secretario

da Justiça e da Sogurança Publico, façopublico que, nos termos do artigo 92 dodecreto n. 1414, do 24 do outubro do 1900,toda a pesson quo achar um objocto, quernns ruas o praças publicas, quor tios veui-culos do transporto, quer nos thontros, ca-saa do divertimentos públicos ou allittrcs,devo ontrogal-o no primoiro rondante quoencontrar ou no posto policial mais proxi-mo ou directiunonto ao Cl.cfo do Gabinetedas Quoixn<: ou Reclamações o dos ObjootosAchados, na Repartição Contrai, sob penado, conservando-o om seu poder, ser consi-dorndo passível do crime do furto .o comotal processado do conformidade com o ar-tigo 331, paragrapho .o, do Código 1'onal.

Gabinete dns Queixas ou Rprlamaçõw odos Objectos Achados, aos dois dc outubrodo 1909.

Polo hof* (lo gabinete,Djalma Forjar.

—g——u mu iMiwmiii'1'iwniii » inirrr

LOTERIA DA CAPITAL FEDERAL"iesumo

honlem t14TÒ0. .KW, ,

1*2780. .

dos promios da loteria oxlrállliU

,...-•• 10:000$... -¦'.-.. 2)000$.... 1:000$

Premio» de fiOOi-.POO'Mim 8SD16

Premiou de 200$000

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2003521)088

181 tí 17783861)02

1877*180627

Prêmios de tOOUOOO86110026

2ÍÜ1Ü831062

f)i'l7 670010261 1430825011!) 20816«11110 86600

A pproxi inações

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LOTERIA DE 3. PAULOResumo .lon prêmios da lolcrla de :-'. Panlo, o*

'r-thldn honlcin i84708;80050,

933 i,»J2,7«iül)9.65628,

UG02C0«1'JI

SÍI202«¦Wlll60818

S860886047116508

1«1!!70173381B00224112

8470180053

038868011

&17018(!0.-)l

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44050 00827 705'J.iPremios de 200^000

855 4150 2500780t81 451-10 50207617U0 05781) 711137

Prêmios de 100*00081818 43332 0810088800 45050 7341884200 4tM6') irm85187 46004 7058585540 60105 80.-.7188171 62802 8222340008 65080 83074482114 07150 83650

ApproximaçGes8470080(100, , , , ,

088C.68003

80*000 f0008:COÜ.tO004:000 .$«00SlOOOSOOOliOOOÍOOO1:000 $000

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Üecçáo ds loteriasOrande vantagem tio publico

Os bilhetes brancos da Loteria Pedcialrendidos por calo cnsn, cujos numoros tVr.minarom (jelus unidados, unterior on pos-lorior ó unidiidé cm (juo terminar o - o-mio mnior, terão direito no reembolso -omesmo dinheiro.

•Carlos dc Campos_ is -

SySi/io de Campos

ÀJttVOGAOOSEscriplorio: Casu Marünico • Sobrado

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CENTRO INDUSTRIAL PAULISTA

São convidados os srs. industriaes do

THE S. PAULO TRAMWAY, LIGHTAND POWER COMPANY, LIMITED

Aviso ao publicoDo dia lõ do corronto cm deanto soriio

modificados o itinerário o horário dalinha do «llom llctirot.

Os intcrvnllos sorão do 7 o 14 minutos1oo ponto do partida sorá da praça Anto.nio Prado, sondo n primoira pola via Pri-gádòiro Tobias ti« 5,00 A. M. o n ultimaiís 12,22 V M.j pela via Santa Iphigonia,a primeira soriS (is 6:14 A. M., e a ultimnils 12,20 1». M.

O.s ilinonirios serão: «Via Brigaiiolroj Tobiius»: Praçíi Antônio Prado — ruas do

llosnrio — Iloa Vista — Largo S. Ilentoruas Libero Bailará — S. João — Semi-

nario — Brigádoirõ Tobias — TiradontosRiboiro do Lima — largo dos Congo-

nhas — ruas Alegro da Luz — Guarany —¦Conceição — Italianos — Silva Pinto —iImmigrantes — Bom Uotiro — Aurora —'Santa Iphigenia — Sprainario — S. .T >ííoo prnoa Antonio Prado.

«Via Snntn Iphigonia»: O il.!norario i-rfifoito cm sentido contrario.

Da mesma data em deanto, serão tam-horn modificados os horários o itinerariotidn actunl linha do Nothmann, quo pas-sara a denominar-f.o «Campos Elyseos».

O novo itinerário dosta linha sorá: «VitlSanta Iphigonia»: Praça Antônio Prado—ruas S. Bento — Barão dn ttnpotininga —*Traça da República — ruas Tymbiras —•Aurora — Santa Iphigonia — Barão do i-riieicaba — Itibeiro da Silvn — Barão doLimeira — Ocnornl Osório — ConselheiroNebias — Aurora — Praça da Ropublica

rna Rarão de Itapotininga — Vinductoruas Diroita — Quinze do Novembro o

Praça Antônio Prado.«Via Conselheiro Nobias» — O itinoro»

rio será ffito em sentido contrario.Os intervnllos serão de 0 o 12 minutos)

Estado do S. Paulo a so reunirem no dia sonj0 ^ „ primoira partida da Prnçn An-14 do corrento, ás 3 horns da tardo, no tonio Prado Rorá ás 5,00 A. M. e a ultimaa_l3_ .1.. _Or,..w.11 ii 111. /1— A ,/•«• 111111 ( 11 r-„ ,, n ¦

84701 d 81800 20S000scooi a 80700 mooo

0301 n 0100 12Í00058901 a 60000. . , . . 12fO"iO

J'*t'iiíie»Todos os números torralnndon em 5 tem 1?!K)0,

salão da «Sociodado do Agricultura», árua Direita n. 12-B, afim do rcsolvor-so jsobro a organização do .Contro IndustrialPaulista», discussão o approvação dos es-tutu tos, eieição da directoria o qnaesqiioroutros assumptos attinentcs no mesmo fim.

Eslo convito ó egualmente extensivo átodas as empresas do viação, mnnufacturci-ra ou fabril o cujo comparecimento so so-

licita no interesso commum.S. Taido, 12 do outubro do 1909.

A Commissão Onjanizadora

^»BBiH^^-lMlM*!:,^*^gtfa.*J^a^-'3^S

Dr. Gucno da MirandaMOLÉSTIAS DOS OLHOS, OUVIDOS,

GA1MJANTA U ÜAK1Z

Rua [iírciía, 3 - Dc 12 ás 3

iís 12.30 P. M.S. Pauln, 11 do outubro de 1009.

COMPAMHIA FABRIL DE 1 UVASPrimeira chamada do capitrl

Convidam-se aos srs. quo subscreveram'acções desta companhia a antratem, ndprazo de ' dias, parn os cofres sociaes, cou20 pnr conto do capital subsoripto ou s-iavinte mil réis por ncção.

Os pognirientõs devem ser feitos nn .-edaprovisória dn companhia, A rua Boa \ is<ta, ti. 00, mediante recibo do ineorporndol'nr Fnnrv T* **t.

S, Pnulo, 5 do outubro do 1909.A Directoria.

IIII WHWBMIjl»W^MB««»"««*«l''^^

1" "IIiüioh"

CABRAa3 despesa

Appareceu nn travessa doMorcndo n. -14. unia cabiamm serA ontreguo a («.uniidor os signaca certos o piip;a>*

^^^l^Em^SSfiSS&^SS^SB^^^SBBS^Í^^^Sm^^

Dinheiro! Dinheiro! Dinheiro!SO' UNICAMENTE SO', NO

Mais uma voz esta Agencia Geral da Companhia de Loterias Nacionaes do Bra-sil o do Estado de S. Paulo, vendeu no seu popular e felizardo varejo o bilhete n.

premiado com a importante somma de

da Loteria de S. Paulo, hontem extrahida.

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Habilitai-vos nomule aoEm mmAgencia geral das loterias da Capital Federal e do Estado de S. PauloMONTEIRO & TAVARES

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DR. AMARANTE CRUZ — Operador «parteiro. Consultório: rua do Thesouro :i.9, dna 12 áa 2 boraa dn tardo. Telephonan. 709. Residência: rua Soto do Abril n. 63,S. Paulo.

DR. SILVA RODRIGUES, medico o par-teiro. Residência o consultório: travessados Guayanazes u. 10. Consultas, do 2 ís4. Telepliono n. 618.

DR. REZENDE PUECH. — Da SantuCasa do 8. Paulo. Consultório: rna de SBento n. 41. — Das 3 ás 4 horas, lleai-deneia: rua D. Voridiana n. 10. — Telouho-na n. 1:583.

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Direetor M. G. LaunayHOJE-Sexta-feira, 15 de outabro-HOJE

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H0JE-6.a-feira, 15 de outubro-HOJE

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Variadas sessões

Enlre ellas seni exhibido o grandioso íilm na-tural

Os últimos sumosNesta bella Sta aprcela-se, além de outros qua-

dros, muito Eensacloimcs, os seguintes; Queimadoconventos—Aspecto exterior — O interior—Profanação de sepulturas—Aa sepulturas—A porta prlncl-pai—Unia Imagem derrubada—As ruínas do con-vento, vistos do alto-Umu rua bombardeada pelastropas.

Preços (lu costumoKsta Empresa, sondo possuidora do um

enormissiino (istock» do fitas cinomato-graphicas, rondo aluga fitas, tanto para

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actos, do maestro Gounod:

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chestra, oav. Armando Galleani.

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Domingo-Grande matinée-Domingo

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Hoje HojeSexta-feira, 15 de outubro

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Page 8: com a Administração ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO … › Autores Espiritas... · 2017-08-02 · ,..,v

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CORREIO PAULISTANO - SErXTA-P&iRA, 15 PE OUTUBRO DE 1909^*r. ^m*r —¦———i ——«__—___ ¦¦««¦¦¦ m—ii i— nnm «¦ miam 11 II mui I lllllill lliilll iiuiiiim m 1111111 —¦_¦ lin ¦¦¦¦¦ ¦ —— —_¦_¦_¦MMPjBWgjMiljMigggjggjaMagjaM^

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pnro, tendo fallecido mulher o filhos;CGiii Botcntn o tantos nnnos do idado oalquobrndo pelas molostias quo o collo-cam nn Irlstn impossibilidade do ganharn vida polo trnbalho, recorro uo vossocornçilo bondoso pedindo um poquonoauxilio pnrn poder vivor os poucos (liasque lho restam.

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FOLHETIM(80)

ponte dos suspiros(KioiuHuvu histórico)

XVI

Imperia

Bombo ©m Roma I Isto era para ella umpresngio tio desgraça.

Que voiu fazer aqui? perguntou ollaem voz tremula. Haverá mais alguma cou-»a do commum entro nós?

Do certo quo ha I disso Bombo.— Quo «SP interrogou, altiva, a corta-

in.Sua filha, minha sonhora, respondeu

Bombo numa voz torrivolmonto tranquilla.

XVII

Bianca

Doixando a cortezã, ú qual toromos dovoltar dopois, somos obrigados pelas neces-Bidades da narrativa a levar o loitor aosarrabaldes de Venoza, aquella floresta quobo elevava ontão ontro a laguna e a peque-Ba povonção do Mestre.

No momonto cm que Bombo alcançouBi.inca, esta encontravn-so presa do um ter-lor supersticioso, provoondo polo horrivolscennrio daquolla noito negra e sinistra.

Acreditava firmemente quo o quo a per-seguia era o phantastico personagem dailonda quo muitas vezes lho haviam con-lado,

Entretanto, Bombo, offeganto, oontom-«plava-a em silencio. Pensava:

Agora ó minha; nada no mundo m'apode' tirar I

De repente, Bianca orgueu a oabeça, re-conhecendo Bombo. „

Lovantou-so de uni salto.Por momentos,, o homom pardo o Bombo

confundiram-se na 6ua imaginação e ellafereditou que o personagem da lenda hainuito que tomara as feições de Bembo parapi perseguir. Mas esta impressão durou pou-feo. Bm pwssnça do homem auo odiava, des-

vaneceram-so os sous terrores supersticiosospara darem logar a um terror mais positi-vo, mas quo, ao menos, lho dava vontadedo so defender.

Levantando-so, oncostou-so ao tronco doum cypresto.

Bembo collocou numa saliência do umpenedo a lanterna furta-fogo, quo illumioucom o sou pallido clarão esta scena quaiiplianfastica, o approximou-so do Bianca.Não so apressava, pois tinha a cortezã doque olla não lho podia escapar o do quonem Biquor tentaria defender-so.

Parou junto de Bianca, pallido, a tre-mor, voidndoiramonte horrível.

Quem 6? perguntou Bianca.B ficou admirada quondo viu quo a mão

lho tromia.Bombo, cm voz baixa, supplicantò:

Não sabe?Sim, já o vi, conheço esse sorrso hor-

rivcl, esses olhos quo incutem pavor j masquem ó?

Ello suspirou e rospirou profundamente.E' o mou nomo quo quer saber? Com

certeza, por já ouvir pronunciar com res-peito. Porquo eu sou alguém 1 aocrescen-tou ollo, endireitando-so com orgulho; cha-mo-ine Bombo. Quem souP TJm dos grandesdignitnrios do Estado. Sou o oardeal-bispode Veneza. Um gran-sonhor, como vô. Sourico. Amontoei riquezas om ouro, pedraspreciosas, obras de arte. Tonho um palncioquo se levanta quasi em frente do palácioducal. Toda ft gonte mo olha com respeito,pois todos sabem que o cardeal-bispo temo dogo na mão o quo, quando ello quor,cáom as cabeças o quando quer abrem-soas portas das prisões. Bembõ foro quemquor, perdoa quando quer e distribuo he-noficios. Riqueza o podor, possuo ambas ascousas.

Parou o respirou com força.Quo quor do mim? perguntou Bianca.Pôr o meu poder, a minha riqueza a

sous p«5s. Disse-lho qüom son. Agora youdizer-lhe quem a menina é. Chama-se Blan-ca o sua mã© açode pelo nome do Imporia.

E' filha de qualquer capricho do acaso,do qualquer amor accidentalj isso é pouco,quasi nada. Sabe o que significa o nomede sua mãe, o nome de Imperia? Signifioaamor venal, paixões vergonhosas, Não hadeepreso que sua mão não tenha ccnhoci-do. Ella é a vergonha que passa. AssimBianca, a filha do cortezã, é a filha da vor-gonha. Que lhe parece?

Bianca não respondeu, mas o eeu olharfalou por ella.

Bembo leu nelle mais do que despreso,mais do auo horror, porquo estremeceu.

O quo! diss? ollo, sor insultado colafilha da cortezã, cu, Bombo, cardeal-bispodo Vonczn I relizmonto quo a tenho emmeu poder.

E aecrescentou:Agora já sabe quom sou o quem ó.

Comprohondo qu© a minha riqueza o omou podor mo fazem senhor das mais for-mosas mulhores quando as desojo, e quo asi nenhum homom a. olhará com olhos desincero amor. Não ó vordado? As filhasdas cortezãs não so amam, compram-seoomo as mães. Pois ou vonho dizer-lhe:ponho o meu podor o a minha riqueza aseu pés...Como ello é foiol murmurou Bianca.

Bata resposta não a procurou, veiu-lhonaturalmente, como si encontrm-sso no ca-minho qualquor animal horrivol.

Bombo comprehondou o rangeu os dou-tes.

Todavia, fez um «forço para se acalmar,na esperança do quo Bianca so lhe ontro-gasso por querer, a ollo, a quem nunoa¦íiylher nenhuma so tinha dado por von*tade.

Sou feio, é bem verdado, disse ello,quasi com um soluço; mas quo importaa fealdado do rosto si a alma ê formosa,si o ««spirito é grando 1 Não mo conh«*-cobem; não sabo que eu, o cardeal temido,o grande dignitario do Estado, ha poucosannos ainda, era menos quo o derradeirodos barqueiros; veja que paciência fo-cunda, qu© imaginação violenta, que_ von-tado. enérgica, que coragem, quo scienciamo não foi precisa, pnra conquistar somo-lhant© situação om tão pouco tempo j vejado que eu fiou capaz ê polo caminho anda-do calculo o quo ainda po^o andar. Balo-lho como nunca falei a ninguom no mun-do. -

Ouça-mo, Bianca. Filha do cortozã, siviesse a sor companheira de um papa? Quosonho para um ser intelligonto *E porquo'6

qii© o cardeal Bembo, considerado umdosluminares da Egreja, não_ ha de pôr a tinrana cabeça-, qunndo o miserável Bombo, opobro Bembo, um humildo escriba alcan-çou o barreto cardinalicio?

E, omquanto assim falava, Bombo ten-tava engrandecer a estatura^ Tentava darao rosto um roflexo do ambição que con-seguisse embollozal-o o, ao mesmo tompo,por uma oxtranha contradição com o son-tido do sou discurso, a sua voz era humil-do, supplicante.

Tal foi a declaração de amor do oardealBombo, declaração admirável © absurda.Admirável, porque Bombo, conscio da suafealdado tAysica, não omittiu nada do

ciu© podia «seduzir uma imaginação de mu-lhor. Absurda, porquo não conhecia Biancae os sous argumentos não faziam nella im-pressão alguma. ¦*&

Em todo ocaso. ora um curioso especta-culo. A joven onoostada. a um velho oy-presto, do bruços cruzados sobro o seio co-mo para so preparar para uma supromadefesa, do cabeça erguida, immovel, semum frêmito j o homem, a dois passos delia,curvado, descomposto, a suar, procurandogestos o attitudes, fazendo lombrar um fei-ticoiro nocturno ;a luz da lantorna furta-fo-go illuminava-os a ambos com clarões ;os ramos do cypresto rormavnm sobro as suascabeças um doool funobro, Era sinistrocomo o sonho da imaginação de qualquorpintor em delírio.

Bembo, calado, esperava uma palavTa,um gesto, ura signal que lho provasse quetinha tocado uma fibra, uma só, si não nocoração ao menos no espirito d© Bianca jmas i.ada lho dou essa esperança.

Ouviu o que ou dwse? perguntou omvoz surda.

Não, respondeu Bianca.Tenho a certeza de quo mo ouviu o

mo comprehondou. Não ha uma só das mj-nhas palavras quo não palpito no seu ©spi-rito. Ouça-me ainda: ou nunca lho falei,não mo oonhece, não pode odiar-me © apes-a1"disso não vejo sinão ódio nos seus olhos.E eu quero só servil-a, sor o instrumentoda sua gloria, da sua riqueza, da sua for-tuna. Diga-me, diga-mo por piedado si omeu profundo amor não desperta, ao mo-

is, a sua compaixão.Não, disso Bianca.

Ello, então, teve um soluço (le raiva.Não disso mais nnda. Mas suspiros rou-cos inflaminaram-lhe o peito o estendeu asmãos para deanto.

Bianca reuniu todas ns suas forças paraa lueta, mas continuou com as mãos cruza-das sobro o «seio.

Bombo dou um passo, murmurando:Has do sor minha 1

E como olla não dizia nada, do repente,com uma espécie de rugido, o olhar em bra-za, delirante, precipitou-so sobre olla.

No mosmo instante deu um salto paratraz oom um grito do dor.

Ahl desavergonhada! filha de dosa-vergonhadaI

Agora da booca convulsionada jorravaminsultos, emquanto andava em volta doBianca, agitando a mão da qual corriamgottas do sangue.

O qué Bianca tinha nas mãos crispadnsora um punhal inuito poquonino, muito af iado, uma graciosa obra prima.

Bombo tornou a precipitnr-so e tornoua recuar ferido no braço.

Bianca, immovel, attonta, sem respirar,gelada de horror, aterrada com a sua pro-pria audácia, não fazia um gesto inútil;amparava-a um extraordinário sangue frio ¦o seu podor do visão centuplicado pelo pe-rigo fazia-lho vêr e prover o ataque.

Esta luota silenciosa durou alguns ins-tantes. Bianca comprehondou quo, si Bom-bo conseguisse deitar-lho a mão, olla esta-va perdida.

Mas ello não o conseguiu. A' torcoira fe-rida quo recebeu, rocuou alguns passos, res-pirou com força o onxugou o rosto a escor-rer de suor; dopois limpou o cangue quolhe corria dns feridas.

Está bem, falou por fim, está bom...estoja descançada quo eu não lho toco.

Procurava um derradeiro meio d© vencerBianca. Do repente perguntou:

Quo vai sor de si, sozinha, nesta flo-resta? Consinta no monos om voltar com-migo para Venoza.. Bianca fez um signal do cabeça nega-tivo.

Então não quor vir commigo? conti-nuou Bembo. Pois então, ouça-mo bom.Si vier commigo juro-lho rospoital-a, nãolhe dizor nada polo caminho. Si não ac-ceitar, a minha vingança será torrivel. Jáquo não ó minha não quoro que soja domais ninguom. Ha pouco faloi-lho de suamãe. Pensa que sua mão è aponns umacortozã?... Pois está enganada.

Ella habita om Veneza um soborbo pala-cio o toda a gonto ignora como ó quo ella6 dona de um palácio. Oh 1 de uma manoirabom simples. O dono dosso palácio chama-va-se João Davila. Era do Consolho dosdez. Era um patricio. Ora, Joã<) Davilamorrou nsisassinado dois dias depois do torfeito testnmento ©m quo logava o palácioa sua mão, a cortozã Imporia. Compre-hendo ngora? Foi sua mão quo assassinouJoão Davila.

Horror I gemou a jovon dosfallecida.Ah I Ah! Parece quo começo a interes-

sal-a. Agora fiquo sabendo quo ou tonhoprovas o testemunhas do assassinato, tes-temunhas irrecusáveis pelo seu caracter opola sua alta situação. Quo lho pareço?Cala-se ?

E continuou:Si Bianca mo acompanhar a Veneza,

ou não digo nada... Si ou voltar sój log«jque chegue, faço a denuncia; sua mão sorápresa do manhã o, instruído o processo, pas-sados quiuzo dias, será degolada pelo car-rtqco.

Si Bombo insistisse, Bianca talvez pen*-

Basso quo era montira. Mas Bembo, ditasestas palavras, voltou-lho as costas o, soco-gadamonto, a passos lentos, mettou polafloresta.

O momonto ora torrivel para Bianca. Ti-nha do escolhor entro a sua morto e a damãe. Venceu o amor de filha e, assim, foiseguindo atraz da luz que so balouçava namão do cardeal.

Caminhava muito pallida, com uma sin-guiar dignidade quo a transformava. Bom-bo sentiu-a atraz do si, ma-, não se vol-tou.

Sontia uma profunda alegria ao lem*brar-so quo domara a roboldo -, mas, do vozom quando, a dôr das feridas arrancava-lhoum surdo gomido o pensava quo, si nãofora o lindo punhal, Bianca seria dello. Epouco a pouco, sem tirar a imaginação dopunhal'da jovon, começou a meditar nosmeios do a desarmar.

Do repente, no espirito surgiu-lho estepensamento: ¦

Elle ia adeante, muito tranquillo o ellaatraz, armada oom o punhal.

Com certeza que olla esporava o instantefavorável. Com certeza quo ia do repenteentorrar-]h'o nas costas. Bombo voltou-serápido» com uma cara terrível. Bianca pa-rou.

Viu-a tal qual estivera debaixo dos oy*prestes, as mãos armadas sobro o soio,o punhal a brilhar oomo uma ameaça mu-da; mas, no rosto do Bianca havia umatal desolação, um tal anniquilamonto doforças, quo o cardoal sorriu, tranquillo,pondo-so em marcha.

Chegou em brevo á margem da laguna,ondo oncontrou a gondola.

Apontou-a com o dedo a Bianca quo, do-pois de uma ligeira hesitação, tomou lo-gar dontro da ombarcação.

XVIIIVirgem

Como os nossos leitores dovom estar lem-brados, no decorrer do festim do Imperia,Rolando Candiano suggorira a Pedro Are*-tino a idéa do levar a cortozã para qual-quor sala deserta. Arotino tinha obedecido;no momonto om quo ia a entrar com Im-poria uo tboudoirii, Rolando detovo-o pelobraço, entrou no logar dello o Aretino doucom o nariz na -porta fechada.

Primoiro não sontiu nenhuma contrarie-dàde, voltaudo para aa salas da festa. Mas.dahi a pouco o seu ospirito, fortil em com-binaçõos o a sua imaginação fácil om alar-mar-so, puzcrnin-áe om movimonto. Roflo*ctiu quo Imporia tinha mais do um motivo

do ódio contra Rolando. Concluiu que, siRolando tinha querido ter uma conversacom a cortozã om condições tão mysterio-sas, ora com cortozã porquo algum dramaso ia passar.

E sem duvida, Imperia, vencida por Cãn-diano, ia fazer recahir o sou furor sok-equom a tinha mystificado, isto é, sobreArotino. Ora, esto furor podia traduzir-sepor uma boa punhalada.

Desdo quo osto pensamento so lho mettouna cabeça, considerou-se um homom mor*to. Entondou quo ern uma loucura ficarmais tompo, um minuto quo fosse, naquellacasa, na casa da mulhor a quem offeirdera gravomento o quo, sem duvida, sevingaria delle.

Assim, atravessou as salas o mais rapi-damento quo poudo o, chegando fora, met*teu-so na gondola como um homom quo «jperseguido. Logo quo chegou ao palnciomandou fechar todas as portas.

As Arotinns ainda não estavam «loitndas.Tinham supplicado, om vão, ao sou amo «sonhor que as levasse á festa de Imperia.E como olle lhes ponderasse quo ellas uãopassavam do criadas, seoretamonto eleva-dns á dignidado do amantes, tinham-lhe po*dido para passarem ao menos aquella noite,numa festa intima, o quo Arotino generosa*niento lhos tinha concedido.

Foi qunndo a festa estava uo seu nugaque Aretino entrou precipitadamente o or'denou quo fechassem bom as portas to-daa.

Ahl oxclamou Chiara, então estamos a-meaçadas do algum cerco?

Parece quo ostá perturbado, queridísonhor, disso Porinn na sua doco voz.

Boba um golo de vinho velho, uimiMarghorita, onchendo um copo, que Are-tino esvasiou do um trago.

Dopois de dar cstalos com a lingua, sen-tou-so reconfortado o ns Arc-tinas o rodoa*ram, disputando umas com r.s outras n verqual so lhe havia do sentar nos joelhos. .

Vamos, acommodom-SR, quo mo aba'fam, bebedasl , ,,

Abafado com beijos, que bella morto,.querido senhor I

Abafado com oariciaslAbafado com amorl

Estas exclamações foram todas pontua-dns com beijos. . .

Má posto vos matei vociferou Are-tino. Então vós julgaes quo ó ngradavo-ouvir taes desejos quando acabo de escapaia um terrível perigo? I

Querido amigo 1Tem tantoB inimigos l

«JContiiiua)

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