colégio paulo vi 44 jornal escolar uma verdadeira escola de … · 2009-02-06 · daniela 4 anos...

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44 Colégio Paulo VI Uma Verdadeira Escola de Valores Comparticipações do Ministério da Educação: - Subsídio para o Ensino Pré-Escolar (Contrato de Desenvolvimento) - Subsídio para o Ensino Básico (Contrato Simples) - Ensino gratuito no Ensino Secundário (Contrato de Associação) Informações Informações: (dias úteis das 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30) Av. General Humberto Delgado, 201 4420-155 Gondomar Tel.: 22 464 60 27 / Fax: 22 464 58 54 / Tel.: 91 230 19 89 / 96 204 42 44 www.colegiopaulovi.com mail: [email protected] Valências Creche Ensino Pré-Escolar Ensino Básico Ensino Secundário UM 1º CICLO PARA O FUTURO O 1ºCiclo – etapa decisiva do Ensino Básico – tem como principal objectivo assegurar uma formação geral, tendo como objectivos centrais o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, o desenvolvimento da capacidade de raciocínio e de espírito crítico, o conhecimento do meio físico e social, a iniciação de uma segunda língua, o desenvolvimento das capacidades físico-motoras, da musicalidade e da sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da liberdade, da responsabilida- de, do respeito, da autodisciplina e do trabalho em colaboração efectiva com a família. Competência linguística Agilidade de raciocínio Respeito Disciplina Determinação Civismo Serenidade Sentido de esforço Conhecimento do mundo Aprendizagem Desenvolvimento Bem-estar Excelência Rigor JORNAL ESCOLAR Ano I • Nº 3 www.colegiopaulovi.com [email protected] CONCURSO DE FOTOGRAFIA 2007 OS OCEANOS POSSAMOS NÓS SER CRIANÇAS TODA A VIDA! P.8 P.33 P.9 P.11 ORIGINALIDADE ARTE BELEZA P.4 SUPLEMENTO EM JULHO POEMA VISUAL CRIATIVIDADE RISCOS E RABISCOS P.38 GRAFISMO

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Page 1: Colégio Paulo VI 44 JORNAL ESCOLAR Uma Verdadeira Escola de … · 2009-02-06 · Daniela 4 Anos Bianca 4+5 Anos Bernardo 5 Anos José Pedro 3 Anos A 7 Destaques der, desenvolver

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Colégio Paulo VI

Uma Verdadeira Escola de Valores

Comparticipações do Ministério da Educação: - Subsídio para o Ensino Pré-Escolar (Contrato de Desenvolvimento) - Subsídio para o Ensino Básico (Contrato Simples) - Ensino gratuito no Ensino Secundário (Contrato de Associação)

Informações Informações: (dias úteis das 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30) Av. General Humberto Delgado, 201 4420-155 Gondomar Tel.: 22 464 60 27 / Fax: 22 464 58 54 / Tel.: 91 230 19 89 / 96 204 42 44 www.colegiopaulovi.com mail: [email protected]

Valências Creche Ensino Pré-Escolar Ensino Básico Ensino Secundário

UM 1º CICLO PARA O FUTURO

O 1ºCiclo – etapa decisiva do Ensino Básico – tem como principal objectivo assegurar uma formação geral, tendo como objectivos centrais o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, o desenvolvimento da capacidade de raciocínio e de espírito crítico, o conhecimento do meio físico e social, a iniciação de uma segunda língua, o desenvolvimento das capacidades físico-motoras, da musicalidade e da sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da liberdade, da responsabilida-de, do respeito, da autodisciplina e do trabalho em colaboração efectiva com a família.

Competência

linguística

Agilidade de

raciocínio

Respeito

Disciplina

Determinação

Civismo

Serenidade

Sentido de

esforço

Conhecimento

do mundo

Aprendizagem

Desenvolvimento

Bem-estar

Excelência

Rigor

JORNAL ESCOLAR

Ano I • Nº 3

www.colegiopaulovi.com [email protected]

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

2007

OS OCEANOS

POSSAMOS NÓS SER CRIANÇAS TODA A VIDA!

P.8

P.33

P.9

P.11

ORIGINALIDADE

ARTE BELEZA

P.4

SUPLEMENTO EM JULHO

POEMA VISUAL

CRIATIVIDADE

RISCOS E RABISCOS

P.38

GRAFISMO

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EDITORIAL

O Verão traz consigo o fi-nal do ano lectivo e, com ele, o terminar de muitos mo-mentos que irão fazer, para sempre, parte dos

nossos corações. Também o Sextinho se pre-para para encerrar a sua redacção para umas merecidas férias. Por ele, passaram todos vós, alunos, pais, professores, funcionários e Direcção, nas mais variadas situações, o que nos permitiu a nós, leitores, fazer parte do vosso mundo e perceber tudo aquilo que, muitas vezes, se sabe e se pensa e não se tem oportunidade de mostrar. O Colégio Pau-lo VI é uma grande família e, como em qual-quer família, todos os membros têm o seu papel único e insubstituível. Aos nossos fina-listas que, tendo crescido, nos vão “deixar” para iniciar um novo ciclo das suas vidas; a todos os alunos que enchem os nossos corre-dores de “barulho” e alegria; às auxiliares que cuidam dos alunos com carinho e dedica-ção; aos motoristas que, todos os dias, zelam pela segurança dos alunos; aos funcionários que tornam possível o funcionamento do Colégio; às educadoras e professores que, a cada momento, fazem dos alunos seus filhos, guiando-os com mão segura pelos caminhos da vida; aos pais que confiam em nós e à Direcção que vive a instituição como uma família e a ela se dedica de corpo e alma, a todos vocês um grande bem-haja. Parafra-seando Pessoa: “Deus quer, o Homem sonha, A Obra nasce”. Que os vossos sonhos possam sempre levar-vos tão longe até onde o vosso olhar não é capaz de alcançar.

Boas férias Dr.ª Daniela Alves

FICHA TÉCNICA

Coordenadoras: Dr.ª Daniela Alves Prof.ª Emanuel Vieira Educ.ª Clara Bessa

Coordenador técnico: Prof. Paulo Koch

Dinamizadoras de Redacção e Edição: Prof.ª Cármen Dolores Mota Prof.ª Isabel Koch Prof.ª Maria João Pereira Repórteres: Alunos do Programa Porta Aberta do 4ºA e 4ºB

Colaboradores: Dr.ª Dulce Machado, Prof.ª Carla Graf, Prof.ª Joana Santeiro, Prof.ª Sandra Viana, Prof.ª Vera Maia, Prof.ª Sónia Duarte, Prof.ª Andreia Almeida, Prof.ª Carla Ribeiro, Prof. Luís Cravo, Educadora Raquel Carvalho, Educadora Sofia Silva, Educadora Paula Graf, Educado-ra Carla Pinto, Maria do Carmo Brito, Conceição Viana, Cláudia Ferreira, D. Rosa, Dr.ª Sónia Silva, Tânia, Gina, D. Paula, alunos do 12ºF, alunos do Programa Porta Aberta e todos os alunos que contribuíram com artigos para o jornal.

Agradecimentos: Prof.ª Marta Rodrigues, Prof.ª Joana Magalhães, Sr. Arménio Santos.

Periodicidade: Trimestral

Tiragem: 1000 exemplares

Preço: Gratuito

P.4……...…………….………………………….………Destaques P.13.………………………….………... Pequenos Sextinhos P.21..………………………......Sextinhos em Actividade P.27…..…………………..……………….………………….Música P.28…………………………...….…………………………..Leitura P.31……………………………..Bem Falar a nossa Língua P.32.……………………………...…...…Somos Pequenos... P.34………….………..…..Porta Aberta aos Mais Novos P.36………………….……………….……....Área de Projecto P.37…………………….…………………….….…..Mãos à Obra P.38…………………….…………………....Riscos e Rabiscos P.39……………………...…………….……………Passatempos P.41……………………..………….A Bruxinha Desmiolada P.42……………………..…..………………………...Patrocínios

SUMÁRIO

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Patrocínios

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Patrocínios

1º - 04/07 a 15/07 2º - 18/07 a 30/07

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O PAULO VI CRESCEU… ...E CONTINUA A CRESCER!

Conhecer um Colégio significa, para além de tudo o mais, conhecer todos os que lá traba-lham e a história que os liga tão de perto a esta Instituição. Uma história que se constrói diaria-mente e que nos envolve a todos em pequenos pedaços que se juntam para formar um todo. A Professora Isabel Koch falou ao Sextinho, dan-do provas de que, apesar de ser a professora do 1º ciclo com mais anos de serviço neste Colégio, continua a encarar a profissão de pro-fessora como um desafio diário e do qual colhe a motivação necessária para, a cada dia, dar mais e melhor, mantendo sempre o carinho e o bom humor que tão bem a caracterizam. Sextinho – Como decidiu ser pro-fessora? Isabel Koch – Na realidade, pensei em ser muitas coisas: arquitecta, hospedeira e até professora de portu-guês. Desejava exercer uma profissão que me permitisse ensinar. A influên-cia familiar também pesou. Foi no 10º ano que decidi, finalmente, ser professora do 1º Ciclo. S – Qual é a sensação de ser a professora do 1º Ciclo mais anti-ga do Colégio? IK – A única diferença é que tenho mais experiência, porque aprendo sempre coisas novas com todas as colegas. S – O que mudou no Colégio? IK – Ui! Mudou tanta coisa. Primeiro, mudaram as instalações, porque dávamos aulas no solar da quinta. Em segundo, éramos muito menos pessoas, formando quase uma pequena família. A minha primeira turma tinha 34 alunos e agora tenho menos de 25. Também existia “a casta-nhinha” que era uma régua, mas que nunca foi usada para castigar os alunos. Já nessa altura não concordava com isso. S – Como é ser professora? IK – É um desafio todos os dias a toda a hora! É como ter que educar 21 filhos das 9h às 16h e ter que, ao mesmo tempo, ensinar-lhes a

matéria. É amar e ensinar ao mesmo tempo, porque sempre tive uma relação muito afec-tiva com os meus alunos. Por outro lado, dentro da minha sala, só há duas palavras proibidas: “não consigo”. S – Já trabalhou com crianças com necessidades educativas especiais? IK – Sim e o segredo para trabalhar com eles é ter muita paciência, motivação, cari-nho e pensamento positivo. Mas nem sem-pre é fácil. S – Qual é a sua área favorita? IK – Sem dúvida a matemática, porque faz o “nosso computador pessoal” trabalhar,

raciocinar e questionar as várias hipóteses. Também é um campo muito concreto. S – Qual o seu livro favorito? IK – O livro que, para mim, traduz uma mensagem importante é O Principezinho. Tanto nos leva para dentro do mundo imagi-nário, como nos dá conselhos de grande valor para a vida. É um livro maravilhoso! S – Que palavras gostaria de deixar aos leitores? IK – Muito sucesso a todos vós. Desejo que sejam profissionais competentes e verdadei-ros companheiros.

Os alunos do PA do 4ºA e 4ºB

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Destaques

O MELHOR DA ESCRITA ALIADO AO MELHOR DA ARTE GRÁFICA!

PORQUE TAMBÉM AS HONRAS MERECEM SER CONTEMPLADAS!

CALIGRAMAS A CONCURSO Um caligrama não se reduz à imagem, caracteriza-se pela interacção do dese-nho global e o título, palavras, grafe-mas, fonemas, caracteres, … É um texto que dispõe as suas palavras de forma a obter uma sugestão figurativa seme-lhante ao tema tratado. Foi assim que, no passado dia 18 de Junho, premiámos dois dos caligramas que melhor se pautaram pela originali-dade, criatividade e beleza, embora todos os outros sejam merecedores de um grande mérito. Os vencedores esta-vam radiantes, provando que o empe-nho e o esforço são sempre merecedo-res dos nossos sinceros parabéns!

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Adora os lugares ensolarados e onde a aventura começa ao peque-no-almoço. É apaixonado por des-portos náuticos. O ritmo das férias deve ser acelerado para gastar toda a sua energia física. É um aventureiro!

A Bruxinha Desmiolada

O nativo de Balança precisa de estar sempre rodeado de beleza e harmonia para preservar seu equilíbrio. Férias em lugares de estilo, sofisticados e elegantes são a resposta ideal.

Touro, signo da terra, adora a natureza, os climas temperados, a fartura, o conforto e a calma. O lugar ideal é aquele onde se come e dorme, sem precisar de fazer nada!

O nativo deste signo ama o desafio e os lugares onde encon-tra emoções fortes. Adora ambientes misteriosos e os sítios onde pode ser surpreendido.

Os Gémeos adoram férias cultu-rais. Jamais repete programas e não gosta de passar dois dias no mesmo lugar. Na bagagem, costu-ma levar livros e jogos intelectuais. Detesta o tédio!

Os Sagitários adoram o desco-nhecido e a aventura. Tentarão sempre, se o dinheiro chegar, tirar férias no estrangeiro. É um explorador nato, adorando activi-dades radicais.

Os lugares com tradição e uma his-tória própria atraem o nativo de caranguejo. Partir é complicado para ele porque costuma criar laços e deixar raízes por onde pas-sa...

Programação, antecedência e planeamento, é assim que come-çam as férias do Capricórnio. Estes nativos detestam o impre-visto, gastar dinheiro desneces-sário e perder tempo.

O Leão adora locais luxuosos e caros. Viagens de navio são ideais porque adora uma programação intensiva— festas, jantares e muita animação. Os nativos de Leão ado-ram tudo que é "especial"!

O nativo de aquário adora férias sem grandes planos de antece-dência. Adora descobrir lugares novos, pouco frequentados e que fogem da rotina. Detesta viagens fixas.

O nativo de Virgem é organizadís-simo! Geralmente sai de férias com um roteiro previamente estudado, hotéis reservados e tudo combina-do ao detalhe. Muito crítico, repara em todos os defeitos.

O nativo de peixes adora lugares onde se possa esquecer do mun-do. Tudo o que convide ao sonho é bem-vindo. Velejar pode ser uma opção. Nas férias, detesta disciplina, horários e obrigações.

Carneiro

21/03 a 20/04

Touro

21/04 a 20/05

Gémeos

21/05 a 21/06

Caranguejo

22/06 a 22/07

Leão

24/07 a 23/08

Virgem

23/08 a 22/09

Balança

24/09 a 23/10

Escorpião

23/10 a 21/11

Sagitário

22/11 a 21/12

Capricórnio

22/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 18/02

Peixes

19/02 a 20/03

TEMPO DE FÉRIAS...

ESPERAMOS POR VOCÊS EM SETEMBRO COM MUITAS NOVIDADES! BOAS FÉRIAS!

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MONSTERS Match the monsters with their descriptions and then do the word search. It lives in Egypt. DRAGON It has got a long tail. YETI It lives in the snow. NESSIE It comes from Transylvania. MUMMY It has got brown hair. WEREWOLF It lives in Loch Ness GODZILLA It is 100 metres tall and it is green. ZOMBIE It is a friendly ghost. KING KONG It likes the moon. VAMPIRE It is similar to a human. CASPER

Z X C V A T D E R T

Q W E R T G U I O W

K I N G K O N G P E

A S F Z G D J K N R

V B N O M Z N Y E E

A D L M Z I C E S W

M R N B B L V T S O

P A M I K L K I I L

I G R E T A Y P E F

R O C A S P E R Q W

E N X M U M M Y V B

A S D F H J K L M B

MÃOS NA MASSA Pudim Francês Ingredientes: - 12 gemas; - 12 Colheres de sopa de açúcar; - 1 Cálice de vinho do Porto; - Meio litro de leite e 2 colheres de sopa de farinha maizena. Preparação: Misturam-se as gemas com o açúcar e o cáli-ce de vinho do Porto. Mistura-se no leite duas colheres de farinha e depois junta-se tudo. Mexe-se e deita-se numa forma untada com caramelo. Vai a cozer em banho Maria duran-te 1 hora. Pescada à Rosa do Adro Ingredientes: - Pescada, sal, pimenta e limão, azeite, alhos, e batatas. Preparação: Arranja-se a pescada. Corta-se as postas e tempera-se com sal, limão e pimenta. Aque-ce-se o azeite com os alhos e passa-se as postas por pão ralado. Por último, molha-se no azeite e vai ao forno a alourar. Serve-se com batata a murro ou com puré.

Curiosidades e Passatempos

Fotomontagem Esta imagem é uma mistura dos rostos de quatro pessoas que tu conheces bem. Adi-vinha quem são.

Prof.ª Marta Rodrigues

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UMA FAMÍLIA DE PARABÉNS O dia de aniversário de cada um de nós assume-se como um dos dias mais especiais e que não é indi-ferente à Direcção. Assim, numa iniciativa que visa, acima de tudo, reconhecer com carinho a data que simboliza cada um de nós

como um ser único, a Dr.ª Dulce promove, todas as últimas 4ªs feiras do mês, um conví-vio onde todos os aniversariantes do mês apagam as tradicionais velas e são agracia-dos com calorosos parabéns por parte de toda a equipa. Por estes “miminhos”, o nosso muito obrigado.

Dr.ª Daniela Alves

A OBESIDADE No dia 13 de Abril, decorreu, no Colégio Paulo VI, uma acção de sensibilização apre-sentada por quatro estudantes do 5º ano do Curso de Ciências Farmacêuticas. O prin-cipal objectivo era alertar os alunos para o problema da obesi-dade e para as doenças com ela relacionadas. Começaram por explicar que a obesidade era o excesso de calorias acumuladas no corpo, devido a uma má alimentação e à falta de exercício físico. De seguida, sugeriram algu-mas formas divertidas e saudáveis de a evi-tar, como por exemplo: fazer exercício físico e ter uma alimentação equilibrada. Apresen-taram, também, a pirâmide dos alimentos onde se salientavam três divisões: a primei-ra, a vermelho, representava os alimentos que se devem comer menos; a segunda, a amarelo, representava os alimentos que se devem comer moderadamente; a terceira, a verde, representava os alimentos que se devem comer mais.

Destaques Para finalizar, os alunos foram medidos e pesados para avaliar a sua massa corporal. No final, ofereceram a cada aluno um marca-dor de livros, contendo algumas informações relacionadas com o tema em causa e algu-mas sugestões para uma alimentação equili-brada.

Luís Miguel 3º B

SER ALUNO NOS DIAS DE HOJE Ser aluno, na nossa idade, é um dos traba-lhos mais importantes. Estar na escola é que define o que queremos ser no futuro. Quando tiramos um curso na Universidade, caminha-mos para o mundo dos adultos, é por isso que

estudar se torna a missão mais importante das nossas vidas. As pessoas que dizem que as crianças não estão a fazer nada na escola estão erradas, porque é na escola que come-

ça todo o nosso esforço para caminharmos para o mundo complicado de responsabilida-des dos adultos.

Henrique Santos 3ºB

O MAR

O mar é azul-marinho, bonito como o céu, gigantesco e muito quentinho. O mar tem muitas rochas, caranguejos, peixes, algas, conchas, pedras, areia, … No mar pode-se nadar, brincar, andar de barco e subir às rochas. Quando estamos no mar, devemo-nos afastar dos barcos grandes e não deve-mos entrar na água a correr, nem ir para muito longe, onde é mais fundo. Eu gosto muito do mar porque gosto de nadar, brincar com o meu pai, andar na prancha, subir às rochas. Gosto de ir para o meio das ondas grandes e também adoro ver os raios de sol a bater na água límpida do mar!

César, 2ºB

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Destaques levo-as para casa. São muito bonitas e dou-as à minha mãe porque fazem parte da Natu-reza. A Natureza é muito linda! Gostei muito de falar convosco e até uma próxima.

Marta 1.º B

OS ANIMAIS SÃO NOSSOS AMIGOS

O meu animal preferido é o cão. Os cães são bonitos, bons, amigos e gostam das pessoas. Eu tenho três cães: o Leo, o Alex e o Gil. Eu gosto muito de brincar com os meus cães.

Eles são muito brincalhões. Há muitas raças e tamanhos dife-rentes de cães em todo o mun-do. Eu acho que era bom que todos os meninos pudessem ter um cão, para terem um amigo; há muitos meninos que não têm irmãos e assim tinham sempre

companhia para brincar. Telma 1ºA

OS REFUGIADOS NO MUNDO

Desastres, catástrofes, guerras, muitas coisas fazem as pessoas sair do seu país para se refugiarem num outro canto do mundo. Mui-tas dessas pessoas ficam magoadas e per-

dem todos os seus bens, sen-do “obrigadas” a procurar um trabalho sujo para se susten-tarem. Algumas não aguen-tam e acabam por sucumbir à doença ou morrem à fome. Por isso, temos de evitar que

isto continue a acontecer. Não podemos per-mitir que estas pessoas continuem a sofrer assim. Este é um dos grandes problemas do mundo. Temos de evitar guerras, abandonos e maus tratos. Vamos pôr mãos à obra.

João Pedro 4ºA

CHAMAR A MÚSICA…! Todos nós, directa ou indirectamente, chama-mos a música, todos os dias. Ou é porque estamos felizes e cantarolamos, ou o bebé

AMIGAS PARA SEMPRE Somos alunas do Colégio Paulo VI e conhecemo-nos desde os nossos 4 anos. Nós as quatro gostamos

da amizade. Nós as quatro gostamos muito da professora. Nós gostamos de brincar jun-tas. Todas somos amigas. Algumas gostam de chocolates, mas muitas gostam de fruta. Ter amigos é respeitar a diferença de cada um.

Beatriz, Inês, Juliana e Telma do 1ºA

OS DIAS NO COLÉGIO PAULO VI

O meu primeiro dia no Colégio foi de grande entusiasmo, curiosidade e aprendizagem. Todos os dias aprendo coisas novas com a minha profes-sora Joana porque estou sempre muito atenta ao que ela diz. Gosto muito de ler, escrever histórias e fazer contas. No recreio, gosto muito de brincar com as minhas colegas. O recreio tem muitas brincadeiras e é muito bonito. Adoro estar no Colégio. No final do dia, vou para a cama e adormeço com vontade de regressar a esse mundo de aprendizagem, que é o Colégio Paulo VI.

Camila 1.º B

A NATUREZA QUE NOS RODEIA

A Natureza é bonita porque tem flores, animais, plantas e mui-tos mares. Alguns meninos dei-xam lixo no chão, mas não devem fazê-lo porque podem provocar incêndios e estragar a Natureza. Quando vou para a Quinta das Freiras, encontro lixo e ponho-o no caixote. Digo-vos já que fico com muita

pena ao ver a Natureza suja. Quando fico em casa da minha avó, apanho flores e

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Curiosidades e Passatempos

DESCOBRE AS 6 DIFERENÇAS

ANEDOTAS O Professor diz ao Pedrinho: - Conjuga o presente do verbo “andar”. - Eu ando… tu andas… ele anda… - Mais depressa! Nós corremos, vós correis, eles correm!

O Jaime pergunta ao pai: - Papá, a sanita dá voltas? O pai, surpreendido, respon-de: - Claro que não filho! - Pois… acho que fiz xixi na máquina de lavar a roupa…

ADIVINHA

Dois irmãos do mesmo nome vão marchando com afinco, mas um dá sessenta passos, enquanto o outro dá cinco. O que é?

R.: Ponteiros do relógio.

Alexandre 4+5 anos

PROBLEMA Temos 2 garrafões de água; um tem capacidade para 5 litros e outro tem capacidade para 3 litros. Como posso obter 4 litros certos usando apenas os dois garrafões? Nota: pode despejar-se os garrafões sempre que se deseje. (a solução sairá no próximo jornal!!!)

DITADOS POPULARES Ande por onde andar o Verão, Há-de vir no S. João.

Para ensinar é preciso aprender.

LABIRINTO

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Riscos e Rabiscos

Ana Leonor 0 Anos

Ana 2 Anos

Diogo 1 Ano

Filipa 3 Anos B

Daniela 4 Anos

Bianca 4+5 Anos

Bernardo 5 Anos

José Pedro 3 Anos A

7

Destaques der, desenvolver estratégias e propostas de intervenção, responsáveis e de qualidade, num espaço de criação e reflexão sobre a minha prática psicológica. Aprendi muito nes-ta caminhada. Agora que chegou ao fim, só posso dizer de forma sincera muito obrigado a todos/as, especialmente à minha orientado-ra e a todas as crianças que, com um grande coração, me acolheram e fizeram com que me sentisse mais confiante e optimista sobre esta minha escolha e sobre o caminho que começo a percorrer.

Dr.ª Sónia Silva

O GRANDE PRÉMIO No dia 25 de Abril, reali-zou-se no Colégio Paulo VI o torneio de Karaté, com várias escolas e várias equipas com cin-

tos de muitas cores. O torneio começou às 9h 30m. Eram vinte e quatro equipas e a nossa equipa chamava-se “Os

Escorpiões”. Todas as equipas se empenha-ram muito nas provas. Todos os participantes tiveram direito a uma medalha e a muitas palmas de todos aqueles que nos estavam a ver.

André e Isac do 3ºB e Rodrigo do 3ºA

“A MINHA CASA…1ºS ANOS”

Esta exposição surgiu no âmbito da área do Estudo do Meio. No 1º ano os alunos têm de ser capazes de conhecer e reconhecer os espaços familiares, enquanto identifi-

está a chorar e “colocamos” uma música para o acalmar, ou é porque vamos no trân-sito e ligamos o rádio para nos fazer companhia ou simplesmente ouvimos o cantar dos passarinhos, o vento, o mar… No pré-escolar, foram muitas as

canções que cantámos: canção do dia de reis; das histórias infantis “O capuchinho ver-melho” e “Os três porquinhos”; a canção do Carnaval; do dia do pai, dia da árvore, da Pri-mavera, da Páscoa e outras mais. Também fizemos os bonecos dos sons graves e agudos e começámos a trabalhar as figuras musicais e os ritmos. Aprendemos o valor da mínima, da semínima e da colcheia. Continuem sem-pre a chamar a música às vossas vidas!

Prof.ª Carla Ribeiro

ESTAGIAR NO COLÉGIO Desde o dia em que aqui cheguei, fui acolhida de braços abertos por toda a comunidade escolar, desde a Direcção (nomeadamente a Dra. Dulce que esteve sempre presente e interessada), à psi-cóloga Dra. Daniela Alves (que me orientou de forma empe-nhada e sempre disponível), às educadoras e professoras (que são quem melhor conhece as crianças), às auxiliares (sempre com um sor-riso nos lábios) assim como por todos os res-tantes funcionários (da cozinha, da reprogra-fia, da secretaria, os motoristas, etc.) com quem contactei. A minha experiência como estagiária no serviço de psicologia foi guiada pela mão da Dr.ª. Daniela Alves, sempre incansável (mesmo!), que me deu todas as oportunidades para poder iniciar e desenvol-ver um espaço de trabalho autónomo, dispo-nibilizando-me todo o seu vasto saber e capacidade, bem como os materiais e instru-mentos necessários. Possibilitou-me, durante estes meses, um espaço seguro para apren-

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na cantina da escola. A adesão foi grande e a alegria contagiante, transformando-nos a todos numa grande família. O objectivo foi atingido, a ligação entre a escola e as famílias saiu reforçada, contribuindo para isso tam-bém a presença da Directora do Colégio e mãe, Dra. Dulce Machado. Esperamos para o ano surpreender novamente e dar mais uma alegria às nossas crianças.

Educadoras do Pré-Escolar

POMPA E CIRCUNSTÂNCIA Excelência, mérito, agradecimento e diverti-mento são palavras que se tornam singelas

quando usadas para descrever a 2.ª Gala do Colé-gio Paulo VI. A caminho do final

de mais um ano lecti-vo pleno de trabalho e, consequentemente, de conquistas na área da educação, não existiria melhor forma de prestigiar todos quantos permitiram tal alcance meritório. Daí que o Auditório Munici-pal estivesse recheado de expectativa e emo-ção que brotavam de todos os que fazem parte da família Paulo VI. No meio de tanta alegria, existiram momentos bem emotivos que chegaram bem pertinho do coração. E como é “de pequenino que se torce o pepi-no”, também o 1.º Ciclo foi presenteado. Este sector, diariamente construído por pessoas que dedicam muito da sua vida aos mais pequenos, evidencia esforço e qualidade gra-ças a uma equipa que se dedica plenamente ao desenvolvimento das crianças. Desta equi-pa mereceram destaque a Coordenadora e Professora Cármen Dolores, congratulada

cação pessoal e social, uma vez que será a partir destes espaços que conseguirão com-preender os outros espaços mais afastados das suas realidades. Deste modo, uma das formas que encontrámos para que melhor conseguissem representar a casa, que para eles é um espaço primordial de crescimento e desenvolvimento, foi lançando o desafio de construções de maquetas. O desafio foi acei-te, aliás, muito bem aceite, porque tivemos inúmeras surpresas, dos nossos talentosos alunos… e pais. Parabéns, pelo vosso esforço!

As professoras dos 1ºs Anos

MÃE HÁ SÓ UMA!

Realizou-se, no dia 8 de Maio, o jantar conví-vio do Dia da Mãe, organizado pelas Educa-doras e Auxiliares do Pré-Escolar. Mudando um pouco os hábitos e em colaboração com a maioria das mães, decidiu-se comemorar este dia especial com um jantar descontraído e divertido, que permitiu o convívio das mães e dos filhos com as suas educadoras e auxilia-res, no próprio Colégio. A ligação entre a família e a escola foi o nosso principal objec-tivo. Fugindo um pouco à rotina desafiamos as mães para, depois de um dia de trabalho cansativo, virem descontrair um pouco com os seus filhos e com aquelas que passam a maior parte do dia com eles. Antes, ainda passaram pelas salas dos filhos e viram ou reviram os seus trabalhos e deixaram uma

mensagem especial desse dia. Cada uma das mães levou uma “multa” e jantámos

Destaques 37

Mãos à Obra!

OBSERVA COM ATENÇÃO! PAPAGAIO DE PAPEL

Material: - Um saco de plástico com uma única cor; - Espuma de borracha de cores diferentes; - Olhos grandes de plástico; - Corda. Utensílios: - Tesoura; - Canetas de filtro; - Objectos redondos de tamanhos diferentes; - Cola; - Furador. Como se faz o palhaço: Faz o nariz e os olhos do palhaço. Com um objecto pequeno e redondo, desenha a mar-cador dois círculos e recorta-os. Em seguida, com outro maior, faz mais três círculos maio-res. Um deles servir-te-á para o nariz. Recor-ta também a boca (1). Cola dois dos círculos grandes como olhos; por cima, os dois pequenos. Ficará bem se colares uns olhos grandes de plástico. Cola o nariz e, por último, a boca (2). Agora, põe umas rosetas grandes e redondas no palhaço. Para as fazeres, recorta oito cír-culos de tamanhos e cores diferentes e cola-os a gosto sobre a cara (3). Para o cabelo, recorta um círculo grande com a ajuda de um prato de sobremesa. Recorta-o ao meio e volta a cortar em duas partes iguais uma das metades. Faz tiras com diver-sos cortes mais ou menos iguais e cola as três partes no saco (4). Para que o palhaço possa voar, faz dois furos nas extremidades da parte inferior do saco. Ata em cada um deles uma corda fina. Aperta bem os nós e deixa que a força do vento o faça voar, segurando-o bem.

“Cria com as Tuas Mãos” Barbel Merthan

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Área Projecto

1ºS ANOS “ O PALCO DO SABER”

Este ano lectivo, os primeiros anos propuse-ram-se a desenvolver o gosto pela leitura, através da Área de Projecto, que teve como tema “O Palco do Saber”. Sendo assim, desenvolveram-se, ao longo do ano, vários momentos de leitura de livros que estimulas-sem paralelamente o gosto pela escrita de pequenos textos. Os alunos tiveram ainda oportunidade de contactar com uma outra forma de expressão escrita: o Teatro. Este objectivo foi cumprido ao longo de todas as sextas-feiras e obteve resultados muito posi-tivos. Os alunos manifestaram desde sempre interesse e vontade de participar em todas as actividades fomentadas pela Área de Projec-to. Este tema irá ser trabalhado no próximo ano lectivo, pois consideramos que é muito importante estimular o gosto pela escrita e pela leitura nesta faixa etária.

Prof.ª Carla, Prof.ª Joana e Prof.ª Mª João

4ºS ANOS “O OUTRO LADO DAS LETRAS”

“Folhear um livro é espreitar para dentro de uma caixinha sem chave, uma caixinha ao alcance das mãos e dos olhos. Não há segre-dos.”

António Torrado Partindo da necessidade de se incentivar a leitura e o gosto de ler, um pouco afastados dos hábitos das pessoas, os 4ºs Anos dedica-ram a sua Área de Projecto ao conhecimento mais alargado do mundo da escrita. Assim, foram desenvolvidos alguns trabalhos de gru-po que envolveram a pesquisa e elaboração de registo biográfico e bibliográfico de auto-res como: Álvaro de Magalhães, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e Sophia de Mello Breyner Andresen, desenvolvendo o gosto pela leitura e competências linguísticas.

Prof.ª Andreia e Prof.ª Cármen

2ºS ANOS “A PORTA MÁGICA”

A Área de Projecto é uma área disciplinar não curricular que visa proporcionar meios moti-vadores de aprendizagem. Baseadas no pro-jecto curricular do Colégio, as turmas do 2º Ano trabalharam a área da Língua Portugue-sa, procurando abrir “uma porta” para o outro lado dos conteúdos. É uma Porta Mági-ca que se foi abrindo ao longo do ano, desen-volvendo, através de diversas actividades, o mundo da criatividade, da diversidade e da descoberta desta língua que é a nossa ferra-menta de trabalho diário, mas que também pode ser meio de descoberta e a chave que nos abre a porta de um mundo muito espe-cial que é a nossa pátria. Ao longo do ano, foram desenvolvidas actividades motivadoras e enriquecedoras do saber, onde os nossos alunos ansiavam semanalmente por “abrirem a sua porta mágica”.

Prof.ª Isabel, Prof.ª Sandra e Prof.ª Vera

3ºS ANOS “INTERPRETAR EM PORTUGUÊS,

RESOLVER EM MATEMÁTICA” A Área de Projecto do 3ºAno teve como objectivo nuclear o desenvolvimento de com-petências inerentes quer à área de Matemáti-ca, quer à área de Língua Portuguesa, que dotassem os alunos de uma melhor realiza-ção interpretativa das situações problemáti-cas. Os alunos envolveram-se no projecto e comprometeram-se com o processo ensino/aprendizagem, tornando cada vez mais efec-tiva a construção da sua aprendizagem. As actividades da Área de Projecto a desenvol-ver passavam não só pela interpretação e resolução, mas também pela elaboração de situações problemáticas por parte dos alu-nos. Outra das apostas fortes foi a explicita-ção oral e a representação por escrito dos passos seguidos ao efectuar os cálculos.

Prof.ª Emanuel e Prof.ª Sónia

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lho, estamos, em conjunto (educadoras e pais), a dar-lhes o exemplo, trabalhando nós

próprios em equipa. Estamos a contribuir para serem bem sucedidas na aquisição de competências sociais, assim como a motivá-las a encontrar soluções e estratégias na interacção com os outros. Agradeço, a todos os pais dos alunos desta sala, a ajuda, a par-tilha de ideias e a disponibilidade para todos os “trabalhos extra” solicitados ao longo do ano lectivo. Terminámos o ano de uma forma muito “fresca” e criativa! Parabéns a todos!

Educadora Sofia

PEQUENOS CANTORES As auxiliares do 1º ciclo não desistem! É impossível ficar indiferente à alegria dos nos-

sos meninos. Eles não param de nos sur-preender e, mais uma vez, tiveram to-do o nosso apoio. Descobrimos que temos

grandes talentos “danadinhos para cantar”! Durante este período, a pequenada não para-va de cantar. Vai daí, decidimos organi-zar um Festival da Canção, composto por

com o “Prémio Gratidão”, e a Professora Isa-bel Köch, que recebeu o “Prémio Carreira”. Ambas detêm um papel indiscutível na cons-trução daquele que actualmente é conhecido e reconhecido: o sector do 1.º Ciclo do Colé-gio Paulo VI. Muito temos a aprender com a experiência de vida destas duas professoras supracitadas, sejam os aprendizes pequenos ou grandes. O sector do 1.º Ciclo é reflexo disso mesmo, uma vez que diariamente toda a equipa procura absorver os ensinamentos que, em cada acto ou palavra, surgem natu-ralmente nestas professoras. Por isso mes-mo, e por toda a dedicação que sempre evi-denciaram, os nossos sinceros parabéns. Sentimo-nos honradas!

Prof.ª Joana Santeiro

EXPOSIÇÃO OS OCEANOS Sala dos 4 anos – Lápis de Cor

É no Jardim de Infância que as crianças de hoje crescem, vivem novas experiências, aprendem a partilhar, a conviver e a traba-lhar com os outros. Partilham espaços, aprendem regras de convivência, aprendem a interagir com os seus pares, a competir de forma saudável, pelo respeito e a ajuda aos outros. Neste contexto, os trabalhos de grupo são sempre uma forma de os motivar para o trabalho em equipa, para o respeito de ideias diferentes, para a capacidade de fazer cedên-cias, mas também de encorajar o pensamen-to criativo independente. Quando se propõe às famílias a colaboração neste tipo de traba-

Destaques

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que lá trabalham, as regras de funcionamen-to e outras coisas mais… mas vistas pelos olhos, explicadas e descritas através da lin-guagem dos alunos da turma dos 4+5 anos. Para a realização deste livro, eles realizaram várias actividades, desde a fotografia, entre-vistas, trabalhos de grupo, desenhos e outras, que também se encontravam na exposição. De referir que este livro foi dedi-cado a todos os que trabalham no Colégio Paulo VI, aos quais a Turma da Nocas envia um grande beijinho já com muita saudade. Até para o ano.

Sala dos 4+5 anos

PROVAS DE AFERIÇÃO

As provas de aferi-ção, que se realiza-ram no final do 1º e 2º ciclos do ensino básico, foram, pela primeira vez, aplica-das a todo o univer-so de alunos, nas escolas públicas e nos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo. Estas provas constituem, assim, um instrumento de avalia-ção que permite recolher dados sobre os níveis de desempenho dos alunos no que res-peita às aprendizagens adquiridas e compe-tências desenvolvidas. Deverão também constituir-se como instrumento, à disposição da escola e dos professores, que possibilite uma análise sobre a adequação de práticas lectivas, no sentido de alcançar o desejado sucesso escolar de todos os alunos. Foi com grande prazer que constatámos que os nossos alunos atingiram um alto desempe-nho nas referidas provas, provando que o estudo, o empenho e a dedicação são sempre recompensados. Felicitamos, assim, os nossos alunos pelos óptimos resultados que conseguiram e de que tanto nos orgulhamos.

Prof.ª Cármen Dolores Mota

um júri, pontuação e prémios para os vence-dores. Inscrições não faltaram e, no dia 13 de Junho, todos participaram de corpo e alma. O resultado foi espectacular.!

As auxiliares Ana Paula, Tânia e Gina

“ATRAVÉS DO NOSSO OLHAR”

Foi no dia 18 de Junho que a Turma da Nocas apre-sentou a toda a comunidade educativa do Colégio Paulo VI o seu livro em formato PowerPoint, no

hall do edifício do Pré-escolar. O livro digital deu pelo nome de “O Colégio Paulo VI através do nosso olhar”. Este livro contém

alguma informação sobre a Instituição, os espaços que a constituem, as pessoas

Destaques 35

HÁBITOS DE ESTUDO

Estudar assume-se, actualmente, como um dos mais importantes desafios que é colocado aos nossos filhos. A eles, é disponibilizada, todos os dias, uma panóplia de tecnologias que, por um lado, lhes permite aceder à informação a um ritmo alucinante, mas, por outro lado, lhes incute desde tenra idade os valores de uma competição agressiva a que todos os alunos são obrigados, se pretendem ingressar num estabelecimento de ensino superior. Tendo em linha de conta estes aspectos, os alunos do programa Porta Aber-ta elaboraram um questionário com o intuito de documentar os hábitos de estudo da comunidade escolar do 1º ao 4º ano de esco-

laridade. Deste modo, é possível constatar que 82% dos inquiridos gosta de estudar, sendo que 56% o faz todos os dias; 48% dos mesmos costuma estudar mesmo quando não tem tra-balhos de casa, além de que 91% faz sempre

os trabalhos de casa, não havendo nenhum aluno que nunca os realize. É também fulcral referir que, dos questionários realizados, é possível inferir que apenas 7% dos inquiridos necessita sempre de ajuda a realizar os tra-balhos de casa, contra 70% que apenas

Porta Aberta aos Mais Novos

necessita às vezes. Pode-se ainda salientar que 33% dos mesmos aproveita ainda os tempos livres para estudar, 48% às vezes e apenas 19% nunca. Conclusões: Fazendo uma pon-derada avaliação dos resultados aci-ma descritos, pa-rece-nos possível concluir que, de um modo geral, a comunidade es-colar do Colégio Paulo VI pos-sui bons hábitos de estudo, desde o 1º ao 4º ano de escolaridade. Não obstante os resulta-dos obtidos, parece-nos pertinente salientar a

necessidade de reforçar, junto dos alunos, a ne-cessidade de um estudo diário e sis-tematizado que poderá, a longo

prazo, conduzir a resultados académicos con-sideravelmente superiores. Por outro lado, e embora a percentagem de alunos que revela gostar de estudar seja bastante elevada, não podemos esquecer os restantes alunos que ainda não consideram o estudo como um pra-zer, tendo-o como uma obrigação. Os tempos são de mudança, e confiamos nos professores para fazerem dos nossos alunos os adultos do amanhã.

Os alunos do PA do 4ºA e 4ºB Dr.ª Daniela Alves

Educ.ª Clara Bessa Prof.ª Emanuel Vieira

Gostas de estudar?

82%

2%16% Sim

Não

Mais ou menos

Estudas todos os dias?

56%11%

33%Sim

Não

Só na vesperados testes

Fazes os trabalhos de casa?

91%

9% 0% Sempre

Às vezes

Nunca

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O TEMPO PASSOU… Juntos, crescemos e tornámo-nos amigos. É com grande saudade que constatamos que chegou a hora de vos ver partir para longe do nosso “colo”, mas em direcção a um futuro ambicioso, radioso, cheio de esperança, fé e um acreditar que vocês, jovens de hoje, irão construir um amanhã do qual teremos o pri-vilégio e o prazer de desfrutar. As saudades serão muitas, mas resta-nos o consolo de saber que, pelo menos, um pouco de cada um de vós ficou connosco, bem no fundo do nosso coração. Obrigada por nos terem dado a honra de vos conhecer e de compreender que um amigo é, sem dúvida, como o Sol: Uma nuvem pode escondê-lo, mas não signi-fica que não esteja lá! Brilhem intensamente e saibam que nós esta-remos sempre cá para vocês. Um milhão de beijos muito doces das amigas

Dr.ª Daniela e Prof.ª Emanuel

O FIM DE UMA ETAPA NÃO É APENAS ISSO…

Há muito mais no final de uma etapa da vida do que vocês possam pensar. No final de uma etapa, não devemos ficar tristes, é apenas uma etapa passada, mas também o início de outra mais complicada. Por vezes, pode-nos parecer impossível, mas é só mais um desafio da nossa longa vida. Nesta primeira etapa, fizemos várias coisas. No 1ºAno, aprendemos a escrever, a ler, a fazer contas. Aprendemos a fantasia do saber! No 2ºAno, aprendemos as tabuadas, os verbos e coisas mais compli-cadas! No 3ºAno, aprendemos o meio local, a calcular o perímetro e a área! No 4ºAno, últi-mo ano do 1ºCiclo, soubemos o que era o volume, aprendemos o esqueleto, o corpo humano, a história de Portugal! Acabado o 1ºCiclo, viajaremos ao mundo maravilhoso do 2ºCiclo! Agora que estamos no final do 4ºAno, prestes a entrar no 5ºAno, temos que nos esforçar muito mais, porque uma nova etapa está quase a começar! Agora é a nossa vez de sermos finalistas! Muito obrigado pro-fessoras. Sem vocês não teríamos chegado até aqui. Obrigado por nos ajudarem a ultra-passar as dificuldades.

Alunos do Porta Aberta do 4ºA e 4ºB

Porta Aberta aos Mais Novos 11

Destaques

BRINCAR NA PRAIA Esperámos ansiosamente por este dia, ou

não fosse este o “Nosso Dia”. No autocarro do Colégio, muito sentadinhos nos nossos lugares, partimos rumo à praia de Francemar. Quando lá chegámos, o sol brilhava e iluminava os nossos rostos sorridentes. A cada passo que dávamos, aumentava a vontade que tínhamos de pôr os pés na areia e brincar. Já na areia, entre bal-

des, pás, ancinhos e formas, fizemos um lindo castelo com a ajuda da Carmo, da Linda e da Cátia. Depois de tanta brinca-deira, o apetite estava aberto e nada melhor que batatas e panados para saciar a nossa fome. Bem cansados, no caminho de regresso, todos adormece-

mos. Mas as surpresas deste dia ainda não tinham acabado; quando acordámos, tínhamos um delicioso lanche à nossa espera, muitos balões e uma prenda para cada um de nós. Foi, sem dúvida, um dia inesquecível!

Sala dos 2 Anos

SER CRIANÇA É…

Este ano, o Dia Mundial da Criança foi festejado de uma forma bastante original e criativa. Para começar, cada criança pintou a sua própria t-shirt, que levou vestida no dia 1 de Junho; depois, partimos numa grande aventura que incluiu cinema, piquenique e parque de diver-sões. Quando chegámos ao Colégio, tivemos

uma grande surpresa! As nossas educadoras e auxiliares ofereceram-nos uma bela prenda. Percebemos como somos importantes para as pessoas que diariamente cuidam de nós com tanto amor e carinho.

Educadoras do Pré-escolar

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marcar presença neste dia dedicado aos mais novos. No final da tarde, o sucesso desta ini-ciativa estava estampado no rosto das crian-ças, onde se rasgava um sorriso sincero. Quando questionados sobre a opinião relati-vamente às actividades realizadas, os alunos do primeiro ciclo responderam de forma unâ-nime: “Foi um dia inesquecível e a repetir!”.

Da parte do 12º F, todos concordaram que foi uma experiência gratificante, para a qual valeu a pena trabalhar, já que todo o tempo dedi-cado à orga-nização des-ta actividade foi totalmen-

te recompensado pelas crianças, através de um sorriso ou de um olhar mais brilhante!

Os alunos do 12ºF

O DIA DA CRIANÇA NO COLÉGIO Sexta-Feira, 1 de Junho – Dia Mundial da Criança. Como é hábito, no Colégio Paulo VI, esta data não poderia deixar de ser comemo-rada! Assim, os alunos do 12ºF e o professor Joaquim Sá montaram vários jogos tradicio-nais, no pavilhão do Colégio, destinados a

fazer as delícias dos alu-nos do 1º ciclo. Paralela-mente, os professores de Educação Física prepara-ram diversos jogos de equipa, de forma a fomentar a competição saudável e o espírito de entreajuda. Deste modo, divididos em pequenos grupos, os alunos do pri-meiro ao quarto ano puderam testar a sua pontaria e coordenação motora mas, sobretudo, tiveram a oportunidade de se divertirem em grupo e aproveitarem ao máximo aquele que é o seu dia oficial! Todas estas actividades contaram com a participa-

ção activa das professoras, bem como da Dra. Dulce Machado, que fez questão de

Destaques 33

CONCURSO DE FOTOGRAFIA Com as férias à porta, todos sonhamos já com a praia, o sol e os dias plenos de descan-so. Como tal, propomos-te escolher uma das tuas fotografias de férias, devendo a mesma ser original e criativa. Regulamento: Todos os trabalhos têm que ser entregues até ao dia 30 de Setembro de 2007. Para partici-pares, deves fazer acompanhar o teu trabalho do cupão que se encontra abaixo (pode ser uma fotocópia) Júri do concurso: Dr.ª Dulce Machado, Dr.ª Daniela Alves, Prof.ª Emanuel Vieira, Educadora Clara Bes-sa, Profª Joana Santeiro Prémios: 1º Prémio Um livro 2º ao último Prémio Diploma de participação

tas de Freguesia, do Serviço Nacional de Bombeiros e de algumas entidades privadas. Sextinho – Quais os fogos mais difíceis de combater? Sr. Arménio – Os industriais. Nas grandes fábricas com produtos químicos há mais peri-gos. É onde o bombeiro arrisca mais e é onde é mais difícil tomar conta da situação. Sextinho – Há mais fogos na cidade ou no campo? Sr. Arménio – Há mais fogos urbanos na cidade e fogos florestais na área rural. Sextinho – Quando toca o alarme, o que fazem os bombeiros? Sr. Arménio – Dirigem-se de imediato para a casa das máquinas, onde estão os carros e aguardamos a instrução do chefe de serviço, que por sua vez dá a ordem ao chefe de via-tura. Sextinho – Como é composto o fato dos bombeiros? Sr. Arménio – Pelo capacete, calças, botas e luvas. Há ainda outros equipamentos, como máscaras com ar e a gárgula. Sextinho – Sr. Arménio, já salvou a vida a alguém? Sr. Arménio – Se calhar já. Nós não medi-mos os nossos actos. Estabilizamos a vítima e levámo-la ao hospital, algumas em estado muito grave, mas chegam lá vivas. Agora, não podemos ficar a pensar nessas pessoas para não ficarmos sensibilizados, caso contrá-rio, não conseguimos salvar outros. Sextinho – Como podemos ser bombeiros? O que temos que fazer?

...mas queremos crescer! Sr. Arménio – Na vossa idade é ir ao quartel dos bombeiros e dizer que querem integrar a escola. Temos cerca de 50 crianças entre a vossa idade e os 16 anos. Sextinho – Que conselhos daria aos alunos e professores do Colégio? Sr. Arménio – Que estimem e colaborem sempre com os bombeiros.

Alunos do Porta Aberta do 4ºA e 4ºB Dr.ª Daniela Alves

Prof.ª Emanuel Vieira

Cupão de Participação CONCURSO de FOTOGRAFIA

Nome _______________________________ Ano ___ Turma ____

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Sextinho – Gosta de ser bombeiro? Sr. Arménio – Gosto muito. Sextinho – É difícil ser bombeiro? Sr. Arménio – É muito difícil, porque temos situações de desânimo. A nossa missão é sal-var vidas e, quando não conseguimos, ficá-mos tristes e doentes. E quanto à parte física, é muito cansativo, porque, por vezes, passa-mos dias e noites sem dormir e sem comer. Sextinho – Qual é a altura do ano mais difícil para os bombeiros? Sr. Arménio – É no Verão, porque continua-mos a fazer o serviço de saúde, a combater os fogos urbanos, os fogos industriais e, nes-ta altura do ano, temos também os fogos flo-restais. Mas o trabalho mais difícil dos bombeiros é o resgate de pessoas, trabalho que leva os bombeiros aos limites. Sextinho – Como lidam com as altas temperaturas? E com o fumo? Sr. Arménio – Nós, bombeiros, temos que zelar pela nossa segurança e por isso temos dez equipamentos especiais, bastante caros, para podermos lidar com as altas temperatu-ras. Esse equipamento é composto por um capacete, ARIC (ar comprimido a baixa pres-são), um fato e botas especiais, porque não podemos salvar ninguém, se não garantirmos a nossa segurança. Sextinho – As pessoas apoiam os bombei-ros? Sr. Arménio – Apoiam. No local da actuação, 90% das pessoas apoiam os bombeiros e têm muito carinho por nós. Sextinho – Têm muitos fundos de apoio? Sr. Arménio – Alguns, não os suficientes. Precisamos de mais equipamentos e carros. Nós, por exemplo, não temos um carro de desencarceramento que custa cerca de duzentos mil euros. Só com muita compartici-pação é que o teremos. Todos os bombeiros de Gondomar têm o curso de desencarcera-mento, mas falta-nos o carro. Temos apoio da Câmara Municipal de Gondomar, das Jun-

Somos pequenos...

QUANDO CRESCER … QUERO SER BOMBEIRO!

Arménio Santos é bombeiro voluntário desde os 35 anos de idade nos Bombeiros Voluntá-rios de Gondomar. Numa agradável conversa de uma tarde de 4ª feira, falou ao Sextinho de uma das mais difíceis profissões do mun-do, deixando alunos e coordenadoras delicia-das com tamanha dedicação. O seu ar sério de todos os dias não deixa perceber o ser humano altruísta que, no alto desempenho das suas funções, dedica a vida a ajudar o outro. Das suas funções fazem parte diversas tarefas, mas provavelmente o momento mais difícil de todos é quando perde uma vítima e tem de continuar com motivação porque, há sempre alguém que precisa de ajuda. Ser bombeiro é, para além de tudo o mais, res-peitar a vida e ser a peça de um grande puzzle que todos devemos esforçar-nos por completar.

Sextinho – Quando começou a trabalhar como bombeiro? Com que idade? Aonde? Sr. Arménio – Foi no Verão de 1989, nos Bombeiros Voluntários de Gondomar, tinha eu 35 anos. Sextinho – É Bombeiro Voluntário há quan-tos anos?

Sr. Arménio – Sou Bombeiro com farda há 18 anos.

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SALA DOS FOFINHOS EM FESTA No dia 1 de Junho, as cri-anças da “Sala dos Fofinhos” celebraram o Dia Mundial da Criança. Prepa-raram umas lindas t-shirts nas quais cada bebé estampou as suas mãozi-nhas. Brinca-

ram com balões e lancharam com todos os amigos da Creche na “Sala do Ruca”. Pipocas, gelatina e bolo fizeram parte deste lanche especial. Alegria, música e boa disposição tornaram este dia um momento para mais tarde recordar.

Sala dos 0-1 Anos

SALADA DE FRUTAS

Nós estamos a aprender a importância de comer fruta e, por isso, aqui vai uma suges-tão: - Preparar uma salada de fru-tas com as fru-tas que já aprendemos: a maçã, a pêra, a banana e a laranja! Podemos garantir que ficou muito saborosa e, nesta altura do ano, é muito fresquinha. Não se esqueçam de comer, pelo menos, uma peça de fruta por dia e, assim, serão muito mais saudáveis! Este é nosso conselho para férias. Bom apetite!

Sala do 1 Ano

Os Pequenos Sextinhos

O RATO DENTOLAS A sala dos 2 anos, “Turminha do Ruca”, reali-zou mais uma visita. De manhã, depois de termos ouvido a história do “Rato Dentolas”, partimos rumo a um consultório de medicina dentária. O consultório era muito bonito e colorido e a médica dentista era muito mei-guinha. A médica observou a boca e os denti-nhos a cada um e aconselhou-nos o que devíamos fazer para termos os nossos dentes

sempre branquinhos e bonitos. Aqui ficam alguns conselhos que ela nos deu: - Não comer muitas guloseimas; - Não usar chupeta; - Lavar os dentes muito bem de manhã e à noite. No final, e para grande satisfação nossa, recebemos muitas surpresas: um diploma de bom comportamento, uma escova de dentes, pasta dentífrica e um livrinho para colorir. Gostámos tanto de lá ter ido que promete-mos que iríamos seguir com todo o rigor os conselhos que recebemos.

Sala dos 2 Anos

DENTES FRESCOS, BOCA SÃ… Durante este terceiro período, descobrimos que, para termos uma boca saudável e uns dentes bonitos, temos que fazer diariamente a nossa higiene oral. Trabalhámos este tema na nossa sala, através de jogos,

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Os Pequenos Sextinhos contribuem para garantir o cuidado com o próprio corpo como também se tornam essenciais para consciencialização, por parte das crianças, da importância de se realizar uma alimentação adequada. Neste âmbito, a sala dos peixinhos – 3 anos B - está a viver o projecto “Os Frutos”, partindo do que as crianças já sabem para daí explorar e investi-gar acerca de interesses desconhecidos. É desejo das crianças aprender: mais frutos, quais e como são as árvores de fruto, por que é importante comer fruta, e quantas vezes se deve comer fruta por dia. O projecto está a desenrolar-se com grande animação e entu-siasmo e tem trazido aprendizagens bastante significativas para as crianças.

Sala dos 3 Anos B

CANTIGAS DA ARCA DE NOÉ...

Os alunos da sala dos “Lápis de Cor” tiveram uma “aula extra” de música, orientada por

uma mãe de um dos nossos colegas da sala. Foi com muito gosto que assistimos a esta iniciativa. As crianças estavam bastante ani-madas e participativas. A mãe, também pro-fessora de música, teve que repetir as can-ções que ensinou algumas vezes. A Mariana, a filha, estava muito orgulhosa e vaidosa, com a presença e a atenção da sua mãe. E assim se passou uma agradável manhã de segunda-feira, com a presença da mãe da

Mariana.

análise de imagens, selecção de materiais, realização de trabalhos de grupo/individuais, histórias. Percebemos que os nossos hábitos alimentares nem sempre são os mais correc-tos e que temos que alterar algumas coisas na nossa vida, introduzindo novas regras. Em casa, os nossos pais ficaram admirados com os cuidados que passámos a ter com os nos-sos dentes e com os alimentos que começá-mos a evitar. No final, a Raquel e a Paula levaram-nos a um consultório de Medicina Dentária. Foi uma experiência muito divertida e interessante!

Sala dos 3 anos A

PROJECTO “OS FRUTOS”

Nesta fase da educação infantil, a aquisição de bons hábitos de nutrição tem a maior importância. Hábitos estes que não só

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Experimenta: Dá ____________ à tua família. Eu tenho uma cama com 2 metros de ______________. A professora Emanuel ______________ o Carlos e o Duarte. O ______________ das calças está bom. Todos os dias, eu _______________ os meus professores. Eu gostava de ______________ o Pai Natal. Os nossos quadros têm 2 metros de _____________. Ele deu os _____________ à professora. Esta mesa mede 1,80m de _______________________. Vá lá meninos, ___________ o novo colega.

Prof.ª Marta Rodrigues

O PORTUGUÊS COMO ELE É... O cariz internacionalista do povo português é inegável. Senão vejamos: - Quando um português tem um grande pro-blema pela frente costuma dizer: “vejo-me grego”; - Se uma coisa é extremamente difícil de compreender, ele afirma “isto é chinês”; - Quem trabalha de manhã à noite diz-se ser… “um mouro de trabalho”; - Uma invenção moderna e com tecnologia avançada… “é uma americanice”; - Quem mexe em alguma coisa que não devia… “é como o espanhol”; - Quem vive com luxo e ostentação… “vive à grande e à francesa”; - Se se faz algo para causar boa impressão aos outros “é só para inglês ver”; - Se tenta “regatear” o preço de alguma coi-sa… “é pior que os marroquinos”; Mas quando uma coisa corre mal ou alguém faz asneira da grossa, então aí… “é à portu-guesa”!!!

OS ERROS DO COSTUME 1. acento ou assen-to? Escreve-se acento quando significa sinal ortográfico: A palavra “ontem” não tem acen-to. Escreve-se assento quando indica o local onde nos senta-mos: O livro ficou no

assento do carro. Nota: um truque, quando te sentas, estás apoiado nas nádegas, que são duas, logo, é com dois s.

Completa, agora, as seguintes frases: O ________ da minha bicicleta saiu. Professor, esqueci-me de colocar _________ em amanhã. Será que “têm” leva _________ circunflexo? A Bia rasgou o ___________ do carro. Esta palavra tem ____________ agudo. No teste de Língua Portuguesa, só me faltava um __________ para ter Excelente. A Mariana deixou cair gelado no ___________ do carro. As palavras compostas de pôr não levam ____________. Realmente este _________ é muito confortá-vel. Esqueço-me sempre de colocar __________ no À. Os advérbios de modo não levam ___________________. O gato estragou o ________ da cadeira com as unhas. 2. comprimento ou cumprimento? Escreve-se comprimento, com o sentido de “medida”, “extensão”: Esta mesa tem três metros de comprimento. Escreve-se cumprimento, com o sentido de “saudação”: Dê-lhe os meus cumprimentos. Nota: Normalmente, quando nos cumprimentamos, damos um beijinho, ou seja, formamos um u com os lábios; assim, quando é de saudação, é com u.

Bem falar a nossa Língua

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Leitura Queria voltar a ser multicolor. Ser igual a toda a gente Não tem nenhum valor!” De repente como que por magia Do céu começou a chover E as cores que ele tanto queria Uma a uma voltaram a aparecer! Helmer, o elefante diferente Com tudo isto percebeu Que ser diferente é um presente Ao qual valor ele nunca deu. No 1.º B somos todos diferentes Altos ou baixos, com verdade E sentimo-nos muito contentes Por termos esta grande liberdade.

EU GOSTO DE LER Eu gosto de ler porque quero apren-der muitas coisas. O livro de que eu mais gostei até hoje foi o Leitão Azul, do Pedro Leitão. Aproveitem as férias para ler muito. Quem lê muito conse-gue ser muito, mas muito melhor alu-no.

Pedro Diogo 1º A

ESTUDAR E RIMAR Na escola vou estudar O meu futuro ela será Mas para o conquistar Vou ter de trabalhar. O aluno Daniel Gosta é de brincar Desenha no papel E começa a sonhar. Para comigo jogar O papá vem a correr Na bola vamos chutar Com alegria a valer É brincar e brincar Em casa ou no Colégio Brinquedos na sacola E livros para estudar. Daniel 1ºA

CONTAR DE OUTRA MANEIRA

Era uma vez um elefante Que não era muito “normal”. Como os outros era gigante Mas era muito mais original. O seu corpo era às cores Azul do céu, verde do alecrim. Confundia-se com as flores Se entrasse num jardim. O elefante estava contente Com a vida que levava. Era conhecido por toda a gente Onde quer que ele passava. Mas, um dia, sem se aperceber A tristeza entrou no seu coração. O elefante não gostava de ser, O centro de tanta atenção. “– O que posso eu fazer Para ter mais tranquilidade?” O elefante não se podia esconder. Tinha perdido a sua liberdade. Fazer as cores desaparecer Podia ser uma solução. Tinha então muito que fazer E depressa passou à acção! Em frutos cinzentos se esfregou Para ter a cor num instante. Cinzento como os outros ficou Não era mais o famoso elefante. Saltou, passeou e correu Com a cor tão desejada. Ninguém o reconheceu Mas que vida descansada! Descansada mas cheia de solidão Ninguém ligava ao elefantezinho E o nosso pequeno valentão Sentia-se agora muito sozinho.

“- Queria voltar a ser diferente.

Professora e Alunos do 1.º B

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para vê-las crescer mais. Aprendemos assim como o sol e a água são essenciais à vida das plantas e que nós também temos que ajudar para termos lindas plantas sempre. Estamos ansiosos por vos contar mais experiências, as muitas que fazemos na sala dos sabichões com a educadora Paula Graf e com a auxiliar Delfina. Beijinhos

Sala dos 5 Anos

ABECEDÁRIO SEM JUÍZO

A é o Artur e o Alberto a jogar bola por certo; B é a Beatriz a coçar o nariz; C é a Camacho e a Camões a agarrar 10 balões; D é o Diogo e o Daniel a comer o farnel; E é a Eva a passear na selva; F é a Filipa e o Francisco que gostam muito de marisco; G é o Guilherme que comeu o leite-creme; H é a Helga que matou uma melga; I é a Inês que só fala chinês;

Sala dos 4 Anos

A FAMÍLIA DA NOCAS “A nossa Família é a janela através da qual

começamos a ver a vida” A história familiar tem muito a ver com a investigação da própria identidade. A pergun-ta “Quem sou eu?” está intimamente ligada à pergunta “De onde eu vim?”, por isso, a construção da Árvore da Família pelos alunos da Turma da Nocas foi um exercício interes-sante de auto-conhecimento. Esta actividade foi realizada no dia 23 de Maio, Dia Interna-cional da Família.

Sala dos 4+5 Anos

OLÁ A TODOS!

Hoje vamos contar-vos uma experiência que fizemos na Sala dos Sabichões. Para vermos como as plantas e vegetais nascem e se desenvolvem, fizemos a experiência do fei-jão. Todos nós colocámos 2 feijões e um grão-de-bico envoltos em algodão dentro de boiões, acrescentámos água e colocámo-los ao sol. Fizemos isto a todos, menos a dois. Um deles foi colocado na água, à sombra dentro de um armário e o outro ficou fora do armário, mas sem água. As semanas foram passando e nós fomos observando os resulta-dos. No boião que não tinha água, nada nas-ceu, no que estava no armário nasceu uma folhinha pequenina que mal se via, e nos outros todos nasceram lindas plantas de fei-jão que alguns de nós levámos para casa e metemos em terra no jardim, ou em vasos

Laura 5 Anos

Os Pequenos Sextinhos

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João a conversar com o gigante e outros… O que era aquilo? Uma reunião de histórias? O lobo olhou para eles e começou a correr. Os meninos, assustados, fugiram do palácio numa corrida porque o lobo ia atrás deles. De repente, deixaram de ver o lobo mas, quando olharam para a frente, lá estava ele. Todos fecharam os olhos com muito medo. Como não acontecia nada, abriram os olhos e… já estavam outra vez no terraço. Mas afinal o que tinha acontecido? - Uau! Vocês tiveram o mesmo sonho que eu? Acho que o sono me está a pregar parti-das – disse o Luís. Despedem-se e o Pedro, assustado, aponta para o ar. Do céu cai um cartão com uma fotografia do lobo que diz “Para a próxima apanho-vos”. Tudo aquilo foi sonho ou reali-dade?

Os alunos do 1.º B

UM BEBÉ CHAMADO ANDRÉ Era uma vez, um bebé chamado André que andava só com um pé calçado e com o outro descalço. Em vez de mãos, tinha penas de várias cores e fofinhas com as quais fazia o pino, pinchava e até voava junto das borbole-tas. Bebia leite gelado e comia bolachas quentes. Sempre que estava contente, punha-se a chorar e sempre que anoitecia, o André sorria com estrelinhas nos olhos, pois fazia sempre aventuras divertidas no seu armário. A sua melhor aventura nocturna foi

Os Pequenos Sextinhos J é a Juliana e o João que puxaram o rabo ao cão; L é a Leonor que toca tambor; M é a Matilde e a Maria a lavar o cabelo na pia; N é o Nuno que, quando pensa, deita fumo; O é a Olga que está vestida com uma toga; P é o Pedro Diogo que só jogou um jogo; Q é o Quim que pôs o dedo no pudim; R é o Rodrigo que não ouve o que eu digo; S é a Sofia e o Samuel que põem manteiga no papel; T é o Tiago a nadar com uma bola no lago; U é a Ucha que ainda usa chucha; V é a Vera que põe na salada hera; X é a Xana que vai ter uma mana; Z é o Zeca que comeu uma panqueca; E assim chegamos ao fim. Espero que tam-bém tentem fazer um abecedário sem juízo! Como o ano já está terminar e para o 2º ano iremos passar, desejamo-vos umas boas férias e até para o ano!

Os alunos do 1ºA

SONHO OU REALIDADE? Era uma vez um grupo de amigos que adora-va aventuras. O Pedro, a Marta, a Érica e o Luís juntavam-se todas as noites no terraço do Pedro. Naquela noite, ouviram barulhos estranhos e apareceram luzes muito fortes no céu. - Olha, parecem foguetes! – disse a Marta, espantada. As luzes eram muito fortes e os amigos tive-ram de fechar os olhos. Quando os abriram, já não estavam no terraço. Olharam e viram um palácio que parecia feito de luz. Muito curiosos, decidiram ir até lá. Quando chega-ram ao portão, viram uma tabuleta que dizia “Não entrar sem convite”. Os amigos tenta-ram abrir o portão, mas estava trancado. A Érica viu uma janela aberta e os meninos decidiram entrar por lá. Numa sala grande estavam muitas pessoas à conversa. Sem fazerem barulho, olharam melhor e viram o

Capuchinho Vermelho a dançar com o lobo, a Alice a tomar chá com a Rainha, o

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çam as verdadeiras e incríveis Aventuras de João Sem Medo. Não vou aqui dizer muito mais sobre estas aventuras, porque é meu desejo que vocês as descubram e se deleitem com as fantásticas peripécias deste rapazinho que desafiou tudo e todos. Por ora, deixo apenas um cheirinho deste caldeirão de situa-ções inesperadas (algumas verdadeiramente hilariantes). O nosso João vai passar por epi-sódios completamente surreais, como quando conhece o Gramofone com Asas, ou o Prínci-pe das Orelhas de Burro ou ainda a Princesa número 46.734! Outro trecho delicioso desta grande aventura é quando João Sem Medo

conhece um tal de João Medroso! Bem, deixo-vos com água na boca e ficarei feliz se, pelo menos, um menino ou uma menina (ou o pai ou uma mãe de um menino ou de uma menina) me vierem dizer, um dia : “ Com-prei o livro As Aventuras de João Sem Medo!”. Este “Panfleto Mágico em Forma de Roman-

ce”, como designa o autor, foi escrito por um dos maiores vultos da literatura portuguesa das décadas de 60 e 70, José Gomes Ferrei-ra. Li-o, pela primeira vez, aos 9 anos e, des-de aí, perdi a conta às vezes que já o reli (Penso que, no mínimo, uma vez por ano, desde há muitos e muitos anos, porque já estou com 36). Este é o livro que me fez dor-mir melhor, sonhar muito, sorrir quando não me apeteceu sorrir (E chorar de rir, tam-bém...). Lamento que não seja de leitura obrigatória em nenhum dos currículos da dis-ciplina de Língua Portuguesa (do 5.º ao 12.º anos) porque é absolutamente magnífico! Ler um livro destes é motivar qualquer criança para a leitura… e aprender a amá-la.

Prof. Luís Cravo

CONHECEM AS AVENTURAS DE UM JOÃO QUE NÃO TINHA

MEDO?

Venho falar-vos de um dos meus heróis de infância...o seu nome? João! Menino astuto, corajoso, ousado e com vontade de conhecer aquilo que estava para além de um gigantes-co muro que se erguia em volta da sua aldeia, tinha tudo, menos medo! O João era um intrépido explorador do submundo, daqui-lo que, na sua aldeola, ninguém se atrevia a explorar e conhecer e, muito menos, questio-nar. Aquele muro gigantesco que se interpu-nha entre Chora – Que – Logo – Bebes e o resto do mundo oprimia os seus habitantes que passavam os seus dias a chorar, como se fossem as carpideiras mais perfei-tas deste e dos outros planetas. Um verdadeiro hino à tristeza! Ora, o nosso herói, este João Sem Medo, não se revia naquele ambiente de eterno velório e, curioso, passava os dias a olhar para o muro, como se este lhe dissesse: “Anda, João! Queres ver o que está do outro lado do muro? Então, salta, João! Anda, João!...”. João, farto daquela gente que chorava, chorava e chora-va, decidiu-se: ia saltar o muro! Anunciou a sua decisão à mãe que, banhada em lágri-mas, mergulhada num choro contínuo, rogou a todos os santos, alminhas, querubins, para que João fosse sensato e não fosse embora, pela sua saúdinha, de Chora – Que- Logo – Bebes. Pois sim! O nosso João estava decidi-do e mais que decidido! Do outro lado do muro, estava aquilo que era uma espécie de “Parque de Reserva de Entes Fantásticos...”. Estava lá e esperava-o: “ Graças ao arrimo de uma providencial trepadeira e auxiliado por sentinelas invisíveis que guardavam aquela selva misteriosa e pretendiam facili-tar-lhe a entrada, não sei com que intuitos secretos, chegou com agilidade ao topo da muralha...”. Do outro lado do muro, come-

Leitura

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Leitura O Segredo do Rio O Planeta Branco Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Todos os livros da colecção Uma Aventura.

Prof.ª Andreia Almeida Prof.ª Sónia Duarte

JORNAIS A CONCURSO O jornal “Público” tem vin-do a dinamizar, com enor-me sucesso, um concurso

que visa premiar o que de melhor se faz a nível de jornais escolares. Este ano, o jornal em causa promove uma nova edição do con-curso subordinada ao tema “Ler na Escola e no Mundo do Século XXI: Como? Quando? Onde? Porquê?”. Como jornal escolar, o Sex-tinho preocupa-se bastante com tudo o que envolve a comunidade em que está inserido, pelo que o tema proposto este ano vai de encontro às mais exigentes directivas que norteiam as nossas acções, nomeadamente no que diz respeito à leitura, que representa, para nós, uma das principais áreas a promo-ver, estimular e incentivar. Por outro lado, participar num concurso desta amplitude implica trabalhar cada número com afinco, motivação, criatividade, originalidade, quali-dade e inovação. Estas características fazem-nos desejar ir mais longe, melhorar sempre a cada número, motivar toda a comunidade escolar a colaborar connosco em cada edição e, acima de tudo, noticiar com rigor e isenção o que de mais importante acontece dentro de um Colégio que prima pela transparência, pela qualidade e pelo rigor do ensino. Por tudo isto, o Colégio Paulo VI aplaude todas as iniciativas deste género, desejando poder contribuir para que o concurso de jornais escolares possa manter o seu alto nível de excelência.

Dr.ª Daniela Alves

LER, SONHAR, CRESCER COM OS LIVROS…

É crucial ler e escrever todos os dias e desde o primeiro dia de escola. Ler e ouvir ler são actividades importantes para acres-centar riqueza e fantasia à vida da criança. Eis um punhado de títulos de livros e autores para pes-soas pequenas que, no

entanto, já aprenderam a ler e se preparam para voos mais altos. Luísa Ducla Soares O Meio Galo Poemas da Mentira e da Verdade A Cavalo no Tempo Álvaro de Magalhães Conto da Mata dos Medos O Homem que não Queria Sonhar O Limpa Palavras e Outros Poemas Um Menino Chamado Menino Maldita Matemática Isto É Que Foi Ser João Pedro Mésseder De que Cor É o Desejo Timor Lorosae A Ilha do Sol Nascente Versos com Reversos Breviário do Sol À Noite as Estrelas Descem do Céu Matilde Rosa Araújo Segredos e Brinquedos O Chão e a Estrela O Palhaço Verde O Sol e os Meninos dos Pés Frios Sophia de Mello Breyner Andresen A Menina do Mar A Fada Oriana Noite de Natal O Rapaz de Bronze O Cavaleiro da Dinamarca A Árvore

A Floresta Miguel de Sousa Tavares

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homens…) A fada Oriana ajudou o moleiro e a moleira, a velha, o lenhador e a sua família, o Poeta, os animais, as plantas, o Homem rico… Numa tarde, ao passear pelo rio, Oriana encontrou um peixe em apuros que, ao saltar para apa-nhar uma mosca, saltou para fora do rio. Oriana salvou-o! O peixe ficou muito agrade-cido e disse mais: - Sempre que precisares de alguma coisa estarei aqui! Ficaram muito amigos, encontraram-se todos os dias, mas a fada Oriana esqueceu-se dos seus velhos amigos e… Nem imaginam o que aconteceu! Se querem saber, procurem a fada Oriana que ela conta-vos tudo!

Os alunos do 2ºC

O 25 DE ABRIL - PELO OLHAR

DOS ALUNOS DO 3ºA Em 1926, instalava-se em Portugal um regime autoritário, que manteve o nosso país atrasado, fechado a novas ideias e cada vez mais afastado dos restantes paí-ses europeus. Não havia liberdade de expres-são: todos se mostravam descontentes, mas não se atreviam a dizê-lo; fazia-se censura à Imprensa, ao Cinema, ao Teatro, às Artes Plásticas, à Música e à Escrita. As escolas tinham salas e recreios separados para rapa-zes e raparigas. Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Quem se mostrasse contra o Governo de Salazar, e depois de Marcelo Caetano, era perseguido pela Polícia Política

a do dia em que pintou todas as suas roupas com pintinhas, estrelinhas e diversos dese-nhos com sonhos coloridos. Era sem dúvida um bebé virado do avesso… mas muito feliz!

Os alunos do 2º B

CONHECEMOS A FADA ORIANA Ao entardecer, os alunos e a professora do 2ºC descobriram que afinal há fadas. Conhe-

cemos a fada Oriana. Uma fada muito bonita! A fada Oriana, como sempre, andava a pas-sear pela floresta. Encontrou a Rainha das Fadas boas que imediatamente fez uma sugestão: - Oriana, a partir de agora vais tomar conta desta floresta (plantas, animais e dos

Os Pequenos Sextinhos

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anos 610 e 612. O concelho de Gondomar tem cerca de 138,72 Km2, 138000 habitantes e é composto por 12 freguesias. Como padroeiros da nossa cidade temos S. Cosme e S. Damião, que eram médicos na Síria. Tor-naram-se santos, porque apenas queriam curar os males das pessoas e animais sem receber dinheiro em troca; por isso, lhes cha-mavam “inimigos do dinheiro”. Como eram bons cristãos, despertaram o ódio de um imperador romano que os perseguiu e man-dou degolar. Para além da festa celebrada em honra dos dois santos padroeiros, em Outu-bro celebra-se, também, a principal festa do concelho de Gondomar, a Romaria da Nossa Senhora do Rosário, também conhecida por Festa das Nozes. Mas Gondomar tornou-se conhecido pela sua principal actividade, a ourivesaria, mais propriamente em filigrana de ouro e prata. Os ourives de Gondomar já foram referidos por alguns autores como os melhores do mundo no fabrico de determina-das peças. Outra indústria marcante deste concelho é a marcenaria, onde os artistas demonstram a sua habilidade natural para este trabalho, não esquecendo o uso do talha no mobiliário e nos objectos decorativos. E quem vem visitar a nossa cidade não pode deixar de provar os nossos pratos típicos como a lampreia à bordalesa, o sável no espeto ou o tradicional e saboroso caldo de nabos.

Os alunos do 3ºB

(P.I.D.E./D.G.S.). Não existiam eleições livres, porque o único partido aceite era o de

Salazar – União Nacional/ Acção Nacio-nal Popular. Os cidadãos não eram livres de se reunirem nem de se mani-festarem. Não se podia sair livremente do país e as mulheres que o pretendes-

sem fazer, precisavam da autorização escrita do pai ou do marido! Havia produtos, bens de consumo, que não podiam ser comercializa-dos, exemplo disto mesmo é a tão famosa “Coca-Cola”, que não podia ser importada dos Estados Unidos da América. Todos os rapazes de 18 anos deveriam ir para a Guerra Colonial em Angola, na Guiné e em Moçambi-que. Este foi, talvez, o motivo mais forte para a Revolução Militar do 25 de Abril de 1974. Este movimento militar depressa contou com o apoio do povo e era conduzido por oficiais intermédios, na sua maior parte Capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Os militares utilizaram duas músicas como senhas: “E Depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, e “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso. Estas músicas deram início à Revolu-ção dos Cravos que devolveu a Portugal a liberdade de pensar, de falar, de agir. 33 anos depois, e porque ainda há muito cami-nho a percorrer, cabe-nos honrar o dia 25 de Abril de 1974, sendo cidadãos responsáveis, merecedores desta liberdade reconquistada!! “Viver em Liberdade é Viver em Responsabili-dade. Mas não se deve confundir Liberdade com indisciplina: há sempre regras sociais a cumprir.” (Helena Machado, aluna do 4.ºB)

Os alunos do 3.º A, com a colaboração da Helena, do

4.ºB

A NOSSA CIDADE Diz-se que a denomina-ção “Gondomar” estará relacionada com o rei visi-godo chamado Flávio Gundemaro (Gundema-rus ou Gondemarus) que aqui terá vivido entre os

Os Pequenos Sextinhos 27

Música

A CRIANÇA E A MÚSICA A música desempenha um papel fundamental nos primei-ros anos de vida. De um modo muito particular, a prática musical activa processos rítmi-cos. A experiência do tempo e do espaço na infância é dife-rente da dos adultos. As crianças exploram o tempo e o espaço pelo peso corporal e fluidez do movimento, respondendo à música de uma forma muito sensata. Sem qualquer estímulo informal, o potencial musical da criança irá diminuir e finalmente desaparecer. Por isso, é extremamente importante expor o cérebro a variados estímulos musicais. A janela da aprendizagem para o cérebro musi-cal abre-se numa idade muito precoce. Cabe aos pais e educadores desenvolver o poten-cial que cada criança possui. Como refere Kodály: “A educação musical começa nove meses antes do nascimento e continua infor-malmente depois do nascimento, dependendo das actividades musicais dos pais. As crianças aprendem música como aprendem a língua e desenvolvem um "saber como" antes do "saber sobre"“. O conhecimento activo é a mais robusta representação do conhecimento musical. Assim, a música torna-se um meio natural de expressão e de comunicação. Por essa razão, é extremamente importante a partilha da responsabilidade de facultar às crianças a melhor educação possível, corres-pondendo às condições humanas gerais e às propriedades culturais individuais. Uma aqui-sição geral do conhecimento do mundo governa os nossos sentimentos e pensamen-tos e a nossa prática educativa. A educação musical desempenha, assim, um papel espe-cial na educação das crianças. A troca e inte-racção de diferentes culturas pode ser vista como o melhor meio de evitar o choque de culturas e de estabelecer uma simbiose pací-fica no mundo global, fazendo da música o instrumento universal de comunicação entre os povos. Prof. Paulo Koch

MÚSICA DIVERTIDA! Horizontais: 1. Autor de obras musicais. Verticais: 1. Voz feminina mais grave, situada entre a de meio-soprano e a de tenor. Verticais: 2. Pequeno objecto com que os maestros regem as orquestras ou os coros. Horizontais: 3. Conjunto de cinco linhas horizontais e de quatro espaços, contados de cima para baixo, onde se realiza a notação musical. Horizontais: 4. Composição musical para um instrumen-to, com acompanhamento de orquestra. Verticais: 4. Grupo de pessoas que cantam juntas. Verticais: 5. Pode ser binário, ternário ou quaternário. Horizontais: 6. Intérprete com uma tessitura de voz mui-to aguda. Verticais: 6. Músico ou cantor que executa sozinho um trecho musical. Horizontais: 7. Trecho musical escrito para quatro vozes ou para quatro instrumentos. Horizontais: 8. Texto ou argumento de uma ópera, ope-reta ou comédia musicada. Horizontais: 9. Conjunto de músicos que interpretam peças especialmente escritas para diversos instrumentos. Verticais: 10. Quinta nota da escala musical, entre o fá e o lá. Horizontais: 11. Pessoa que dirige uma orquestra ou um coro. Verticais: 12. Trecho musical, dentro de uma ópera, pró-prio para uma só voz. Verticais: 13. Sinal que, no início de uma pauta, serve para determinar a posição das notas. Horizontais: 14. Trecho independente de uma composi-ção musical constituída por várias partes. Verticais: 15. Terceira nota da escala musical, entre o ré e o fá.

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O passeio foi para nós uma experiência inesquecível, pois aprendemos mais um pouco sobre a nossa nação e tam-bém nos divertimos muito.

1ºA O dia do Passeio foi muito divertido. Adorámos andar de camioneta e gostámos muito da surpresa gelada. Soube mesmo bem!

1ºB O 1ºC gostou muito do pas-seio porque andámos muito

ao ar livre, visitámos uma igreja bonita que tinha estátuas e aprendemos muitas

coisas nas ruínas. 1ºC

Bom Jesus, Palácio dos Biscainhos, Ruínas romanas A descobrir por esta cidade! Gostámos, pois Alegria não faltou!

2ºA O Passeio foi super divertido!!! Braga é uma cidade mui-to bonita e grande como um gigante, rodeada de imen-sos monumentos fantásticos e muito antigos. Adorámos visitar Bracara Augusta.

2ºB O 2º C adorou o Passeio, cantámos, dançámos nas ruas de Braga. O S. João, para nós, em Braga começou!

2ºC Braga, cidade histórica, cidade antiga. Adorámos e elo-giamos o colégio pela bela cidade que escolheu.

3ºA Foi um dia exaustivo, mas repleto de emoções e de ale-gria! E graças a ele, obtivemos um conhecimento mais aprofundado acerca do património histórico e cultural da cidade de Braga.

3ºB O passeio a Braga foi espectacular e emocionante porque vimos com os nossos olhos os efeitos da romanização e conhecemos um pouco da vida de reis e princesas… Per-cebemos, também, porque a cidade de Braga é a “Roma” portuguesa.

4ºA

Entre igrejas, ruínas romanas, palácios e castelos, escu-támos, observámos, aprendemos e divertimo-nos à bra-va em Braga.

4ºB

PASSEIO DE FINAL DE ANO O dia estava chuvoso quando partimos para a cidade de Braga. A pri-meira paragem foi no Jardim da Avenida Cen-

tral, onde retemperá-mos forças para dar início à nossa visita

pela cidade. O 1º ciclo percorreu as ruas e avenidas movimentadas e históricas da cida-de, outrora denominada Bracara Augusta. Um dos sítios visitados foram as Ruínas da Cida-de Romana. Lá, havia vestígios de termas, indícios dos cuidados que os romanos tinham para com o corpo e a mente. Outro dos pon-tos que mereceu a atenção do Colégio foi a mais antiga Sé Catedral do país, que nos pro-porcionou uma viagem pelo tempo, dada a variedade de estilos arquitectónicos que a compõem. A viagem através da história levou-nos até ao século XVII, ao Museu dos Biscainhos, onde, por momentos, fomos todos príncipes e princesas. Este palácio per-tencia a uma família nobre espanhola, de Bis-caya. Não nos foi possível, visitar muito mais desta belíssima cidade, mas a “Porta de Bra-ga”, projecto do Posto de Turismo, ensinou-nos muito mais sobre a cidade de Braga, através de um documentário. A chuva não foi suficiente para diluir a nossa energia, nem a vontade de nos divertirmos à grande, apro-veitando da melhor forma possível mais um dia dedicado ao convívio entre os 213 alunos

do 1º Ciclo, do nosso Colégio Paulo VI. Alunos do 3º A

Sextinhos em Actividade 19

Ouço… … o canto dos pássaros. … as crianças felizes a brincar nos jar-dins. … o z… z… z… das abelhas que buscam o pólen das flores para fazer o delicioso mel. Gosto… … de saborear morangos, cerejas e amêndoas. … de vestir roupa fresca e bem colorida. Festejo… … a Páscoa com a família. … a Liberdade com os cravos. … o Dia da Mãe com muito carinho. … o meu Dia com muita alegria.

Vejo… … as árvores que se enchem de folhas verdinhas. … os campos cheios de belas flores de todas as cores. … as andorinhas que regressam aos seus ninhos. … os passarinhos que constroem os ninhos para porem os ovinhos. … as borboletas multicolores a voar no céu azul. Sinto… … os raios de Sol a baterem no meu ros-to. … o perfume das rosas vermelhas. … o cheiro a pão-de-ló e a folares acaba-dos de fazer. … a brisa fresca da manhã.

PRIMAVERA SENTIDA

Os Pequenos Sextinhos

O alunos do 1ºC

Os alunos do 2ºA

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A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS 25 DE ABRIL DE 1974

Um dia, no “País das Pessoas Tristes”, as pessoas resolveram reconquistar o seu tesouro. Os soldados reuniram-se nos quar-téis e pegaram nas armas para recuperar o tesouro perdido “A Liberdade”.

E toda a gente saiu para a rua e acom-panhou os soldados,

cantando e gri-tando: “Viva a Liberdade! Viva a Liberda-de!”

Os corações en-cheram-se de ale-gria e as janelas cobriram-se de ban-deiras e de cravos

vermelhos. As pessoas que há-viam sido expul-sas do país e obrigadas a re-fugiar-se longe

regressaram; as portas das ca-deias abriram-se e os presos voltaram para casa; os jovens

vieram da guerra.

Ao alunos do 4ºA

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Queremos agradecer à Professora Andreia, o apoio e carinho que nos tem dado ao lon-go destes quatro anos. Também queremos agradecer à Paula, à Tânia e à Gina, pelos “curativos” que nos fizeram ao longo destes anos que aqui passámos e, por tal, estamos muito gratos. Estamos agradecidos aos nos-sos amigos, porque nos deram amizade, confiança e estiveram sempre connosco nos bons e maus momentos. Gostávamos ainda de agradecer aos outros nossos professores que estiveram connosco neste percurso, ao Professor Paulo, Pedro e Abby.

Bárbara e João pela turma do 4º B

Neste ano tão difícil, A professora nos ajudou E ,com lágrimas, o ano acabou. O 1º ciclo foi uma maravilha, Tudo calmo, simples, perfeito, Uma professora brilhante, Iluminou o nosso futuro. Desejámos um professor activo, Isso nos apareceu, Nos momentos mais difíceis, Nos percebeu… Nos ajudou com compreensão E explicou com atenção.

Bruno Paulo e Inês Lucas do 4ºB

O primeiro ciclo passou a voar!... Aprende-mos a ler, a escrever…darmo-nos bem com todos! Mas acabou! Está na hora de nos despedirmos. Vamos abrir a porta imaginá-ria do próximo ciclo. Aí, muita coisa vai mudar: mais disciplinas, mais professores… Todos nós vamos recordar este ciclo acaba-do. Não só porque nos divertimos imenso, mas também pelas coisas novas que apren-demos… Cada hora, cada minuto, cada segundo, tudo foi aproveitado neste ciclo excelente. Às vezes, tivemos que ser cha-mados à razão para nos podermos corrigir. Isto sim, foi uma extraordinária infância. Mas agora crescemos e vamos ter que nos despedir com cheirinho a saudade!

Bruna e Bruno Miguel do 4ºB

Os Pequenos Sextinhos 25

Alunos do 4ºA e 4ºB

UM TEATRO ESPECIAL No passado dia 19 de Junho, um momento de magia encantou pequenos e graúdos, que se renderam à doçura do Principezinho. Os alunos do 2º e 3º anos do programa Porta Aberta dra-matizaram em for-ma de teatro de marionetas uma das mais belas obras literárias da escrita infantil, provando que é de pequeno que se alimenta a arte. Durante 50 minutos, todos rimos, batemos palmas e, para além de tudo o mais, aprendemos que um amigo é um bem muito precioso. A vocês, jovens actores, os muito merecidos parabéns.

Dr.ª Daniela Alves

CALOR, CALOR E

MAIS CALOR

Finalmente che-gou o mês de Julho! Já vamos poder ir para a

praia com o Colégio, brincar na areia e dar grandes mergulhos na água salgada do mar. É um mês sempre muito divertido: passa-mos o tempo a fazer castelos de areia, pon-tes gigantes e piscinas maravilhosas. Mas o mais animado é quando vamos à água, sempre com muito cuidado e com o nadador salvador a olhar para nós. Vamos para a praia!

Sala dos 2 Anos

VOANDO ATÉ

LISBOA No dia 11 de Junho, pelo pro-grama “Gondomar sabe voar”, desen-

volvido pela Câ-mara Municipal de Gondomar, nós, os alunos do 4ºAno fomos a Lisboa. Ainda o sol dormia e já todos chegavam ao Colégio prontos para “voar” até à capital. Estávamos felizes, mas o coração de todos batia fortemente, desde os alunos até aos pais e às professoras. Pelas 8h00, partimos. Depressa nos vimos sobre uma fofa camada de nuvens. Chegámos a Lisboa com a ale-gria estampada nos rostos. Com uma guia já à nossa espera, a primeira paragem foi para o pequeno-almoço dentro do Jardim Zooló-gico. Daí, passámos para a Baía dos Golfi-nhos para admirar a beleza e doçura destes animais e receber uma molhada beijoca do leão-marinho. De seguida, ingressámos num “circuito aéreo” no teleférico do Jardim Zoo-lógico, donde pudemos admirar toda a panorâmica. “Aterrámos” e mais um espec-táculo nos esperava. Agora, eram as araras, as catatuas e os falcões que, com a ajuda dos seus tratadores, nos encantaram com as suas habilidades. O dia ia aquecendo e a fome já espreitava. Depois de um saboroso almoço, visitámos a cidade, numa viagem de autocarro sempre guiados pela D.Mena. O dia terminou com uma viagem muito des-cansada de volta a casa com todos nós já a viajar pela terra dos sonhos, tal era o nosso cansaço. .

Sextinhos em Actividade

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dia 5 de Junho, todas as crianças da sala do Berçário e da sala de 1 ano estavam espe-cialmente bonitas. O dia do passeio tinha finalmente chegado. Encontrámos um espa-ço lindíssimo, muito bem equipado e harmo-nioso. Todos os bebés tiveram oportunidade de explorar os diversos materiais existentes e assistiram, ainda, a uma pequena peça de teatro. Foi simplesmente fenomenal. A ale-gria que sentimos e o orgulho que temos pelas nossas crianças cresceram a olhos vis-tos, como se mergulhássemos no mundo da fantasia.

Educ.ª Raquel Carvalho

VISITA À PADARIA

Vestidinho a rigor E com muita atenção A “Turminha do Ruca” Vai aprender a fazer pão. Água, farinha, sal e fermento Prestem todos atenção São estes os ingredientes Para se fazer bom pão. Depois de bem amassar De mexer e remexer Vai o pão num tabuleiro Ao forno para cozer. Hum! Que cheirinho tão bom Que se espalha pelo ar É o do pão muito “quentinho” Que está pronto para barrar. Barrado com “manteiguinha” Com geleia ou chocolate O pão é muito gostoso Da alimentação faz parte.

Alunos 3 Anos A e B

MUITO TALENTO! No passado dia 23 de Maio de 2007, nós, bailarinas do Colégio Paulo VI e algumas de outras escolas, tivemos o exame anual que nos possibilita a passagem para um grau superior. Foi um momento muito especial,

quer para nós, quer para as professoras Rute e Carolina que estavam tão ou mais ansiosas do que as suas bailarinas. Correu bem, passámos para o 3ºGrau e vimos o nosso empenho e a nossa paixão pela dança serem recompensados.

Catarina, Joana Maria, Eduarda e Patrícia 3ºA

SONHOS PARA BEBÉS Há muito tempo que a equipa da Creche andava desejosa por levar os bebés e crian-ças de 1 ano a passear. A inauguração da

Bebéteca, em Gondomar, proporcio-nou-nos a realização desse sonho. No

Sextinhos em Actividade 21

OS PEQUENINOS NO PORTUGAL DOS PEQUENINOS

No dia 24 de Abril, os alunos do Pré-escolar foram até Coimbra, visitar o Portugal dos Pequenitos. A viagem foi um pouco longa, mas tudo correu bem. Tivemos a sorte de não encontrarmos muitas escolas e do tem-po estar bastante favorável para as correrias e brincadeiras dos nossos meninos(as). A manhã ficou preenchida com a viagem e com a visita, pelo que o almoço foi um pou-co mais tarde do que é habitual. Ainda assim, as crianças estavam muito satisfeitas e prontas para mais brincadeiras! No regres-so, renderam-se ao justo “descanso do Guerreiro”. O balanço e a trepidação do autocarro embalaram-nos para um merecido soninho da tarde.

As Educadoras do Pré-Escolar

VISITA AO PAVILHÃO DA ÁGUA No dia 2 de Maio, pelas 14 horas, as turmas do 1ºs Anos foram visitar o Pavilhão da Água, situado no Parque da Cidade, no Por-to. Quando entrámos, vimos um enorme peixe com um barco dentro da sua barriga. Achámos muito estranho, mas a guia expli-cou-nos tudo muito bem. Essa experiência servia para percebermos como se faz elec-tricidade a partir da água. Também apren-demos como se faz um redemoinho. Repará-mos que o chão parecia estar inclinado, mas afinal tudo não passava de uma ilusão de óptica. Vimos outras experiências, mas

Sextinhos em Actividade vamos deixar que sejam vocês a descobri-las quando lá forem. Depois rolámos, saltá-mos e corremos no parque. Ficámos todos sujos, mas felizes. Foi uma tarde muito divertida!

Os alunos do 1ºA

O 3º ANO FOI AO TEATRO

“Há jardins imprevistos, mais subtis e com-plexos do que o imaginável. Jardins onde reconhecemos que a vida é um sonho do qual jamais acordamos.”

Sophia de Mello Breyner Andresen No dia 10 de Maio, o grupo do 3ºano foi à Biblioteca Almeida Gar-rett, no Palácio de Cristal, assistir à encenação de O Rapaz de Bronze de Sophia de Mello Breyner Andresen, pela Companhia Profissional de Tea-tro e Animação de Setúbal. Esta

peça foi encenada por Miguel Assis e, no elenco, contou com a presença de João Gas-par, Susana Brito, Sónia Martins, Isabel Ganilho, Maria Sobral e José Nobre. O grupo gostou muito, achou a história bastante interessante e só lamentou o facto da peça ter demorado tão pouco tempo. Contudo, para quem ainda não havia tido contacto com esta obra de Sophia de Mello Breyner, a encenação foi um convite irrecusável à leitu-ra da mesma, sem intervalos ou interrup-ções de qualquer ordem!

O grupo do 3º Ano

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DESCOBRIR O CORAÇÃO DE GONDOMAR

Nós, os alunos do 3ºA, 3ºB e 4ºB, nos dias 9 e 11 de Maio, tivemos a oportunidade de descobrir um Gondomar diferente daquele que vemos todos os dias. Iniciámos a visita passando pela Câmara Municipal de Gondo-

mar e pelo Monte Crasto, uma das mais importantes elevações do concelho. A nossa primeira paragem foi na CINDOR – Centro Industrial de Ourivesaria e Relojoaria - bas-tante conceituado e de onde saem verdadei-ros mestres na arte da filigrana. A filigrana é o ex-libris da nossa cidade e percebe-se logo porquê assistindo, como nós fizemos, a uma aula desta arte de trabalhar fios de ouro ou prata: é trabalhoso e requer muita paciência e, mais do que qualquer outro requisito, uma paixão pela tradição. De volta ao autocarro, rumámos à freguesia de Mel-res. Durante o percurso, a Dr.ª Isabel ia-nos chamando a atenção para outros pontos de interesse (o Pórtico do Monte Crasto, escul-tura em ferro, da autoria do conterrâneo Zulmiro de Carvalho; a Igreja Matriz de S. Cosme; o largo onde, todas as quintas-feiras, se realiza a feira de Gondomar; os painéis do Mestre Júlio Resende, que embe-lezam o Largo do Souto) e falava-nos das tradições e costumes do povo gondomaren-

se. Destacámos os concursos anuais de Caldo de Nabos, Sável e Lampreia, pra-

tos típicos da gastronomia de Gondomar, que contam com a presença de inúmeros visitantes, vindos de diversos pontos do país. A viagem foi muito agradável, ou não contássemos com a companhia do Douro, principal rio do Concelho, que embelezou todo o percurso. Chegados então a Melres, fizemos a segunda paragem. Aqui visitámos o Solar da Bandeirinha, actual Junta de Fre-guesia. Esta casa brasonada, que pertenceu a uma família abastada (os Porto Carrero), possui uns lindíssimos tectos em talha de madeira (outra das actividades mais reco-nhecidas de Gondomar) e, embora restaura-da, mantém a traça original. Aqui, no Solar, irá nascer o Museu Municipal de Gondomar (neste momento em fase de recolha de espólio), dedicado às actividades emblemáti-cas do concelho: agricultura; pesca artesa-nal; marcenaria e ourivesaria. Seguimos viagem até Valbom, onde visitámos o Lugar do Desenho, do Mestre Júlio Resende, que é uma das figuras de destaque de Gondomar, a par do escultor plástico Zulmiro de Carva-lho e do violinista Gerardo Ribeiro. Aqui fomos recebidos por um imponente quadro de pintura abstracta, da autoria do próprio Júlio Resende, que nos retracta uma loja holandesa, em época de saldos. Cor, pince-ladas de muitas cores, inundam este espaço dedicado, mais do que ao desenho, à imagi-nação. Pareceu-nos que toda a cor existente no mundo, estava lá, exposta, preservada “…nalguns centímetros de papel”, como tive-mos a oportunidade de ler num dos qua-dros. No final desta visita, o sentimento foi unânime: só nos apetecia voltar ao início e repetir a experiência.

3ºA, 3ºB e 4ºB

INDO EU, INDO EU,

A CAMINHO DE SERRALVES… Tudo aconteceu na bela manhã do dia 15 de Maio. Os meninos da sala dos 2 anos e da sala dos 3 anos A, colocaram os chapéus e partiram para uma bela aventura pelos Jar-

Sextinhos em Actividade 23

barriguita não perdoavam. Despedimo-nos com tristeza, pois tínhamos de regressar ao Colégio. Estes amigos são muito especiais e, por isso, vamos proteger o “seu-nosso” mundo.

Alunos dos 2º Anos

O DENTISTA NÃO É UM

PAPÃO No dia 22 de Maio, fomos visitar um consultório de me-dicina dentária. Todos tivemos a oportunidade de

mostrar os nossos dentes e de nos sentar-mos numa cadeira mágica; esta, ora subia, ora descia, parecendo que estávamos a sobrevoar o espaço. Uma luz forte apontava na nossa direcção e, calmamente, abríamos a boca tendo a sensação de que estávamos a ser observados por alguém muito especial. Bactérias e micróbios eram despistados e os nossos dentes bem cuidados. No fim, ainda recebemos um livro de actividades e uma pasta dentífrica para ficarmos com a boca fresquinha e os dentes lavados.

dins de Serralves, no Porto. As paisagens deslumbrantes, o cheiro da terra, as cores dos jardins, os animais, o som dos pássaros e o lago dos patos fizeram as nossas delí-cias. A nossa alegria contagiou todos aque-les por quem passámos e que de perto nos

observavam. No fim do nosso percurso, per-cebemos como a natureza é bonita se a sou-bermos cuidar e preservar. Prometemos vol-tar mas, desta vez, não nos vamos esquecer de levar almoço para, calmamente e ao rit-mo de Serralves, o saborear.

Raquel Carvalho Maria do Carmo Brito

OS MELHORES AMIGOS

No dia 18 de Maio, nós, os alunos do 2ºAno, fomos à Quinta de Sto Inácio ver os animais e descobrir algumas das suas característi-cas. A nossa primeira paragem foi no repti-lário onde vimos muitas cobras de várias espécies, dragões de vela, tartarugas, igua-nas, crocodilos e aligatores. Até parecia que estávamos na Pré-história! Vimos também uma demonstração de aves de rapina, mamíferos (lince, macaco, zebra, etc…), a estufa tropical (“Que maravilhosa selva amazónica!”) e as deslumbrantes aves exó-ticas vindas de outros continentes. Muito ainda ficou por descobrir, mas o relógio e a

Sextinhos em Actividade