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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CÉU AZUL –PR
2017
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 8
2 MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 10
3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ......................................................... 11
3.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ............................................................................ 12 3.2 REGULAMENTAÇÃO .................................................................................................................................... 12 3.3 DIRETORES .................................................................................................................................................. 13 3.4 PRIMEIROS PROFESSORES .................................................................................................................................. 13
4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR......................................................... 16
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................................................................................. 16 4.2 ENSINO MÉDIO REGULAR ............................................................................................................................ 16
4.2.1 Período Matutino ................................................................................................................................ 16 4.2.2 Período Vespertino .............................................................................................................................. 16 4.2.3 Período Noturno .................................................................................................................................. 17
4.3 ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE – SECRETARIADO ............................................................................ 17 4.4 ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO .................................................................................................................... 17
5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO (FUNÇÕES ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS) ....................................... 21
5.1 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................................................... 21 5.1.1 DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO ................................................................................................ 22 5.1.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR: ............................................................................................. 23 5.1.3 CONSELHO ESCOLAR- Vigência 20/04/2016 a 20/04/2018 .................................................................. 24
5.2 EQUIPE DE DIREÇÃO .................................................................................................................................... 24 5.2.1 COMPETE AO DIRETOR: ....................................................................................................................... 25 5.2.2 DIRETOR AUXILIAR .............................................................................................................................. 28
5.2.2.1 Compete ao diretor auxiliar:..........................................................................................................................28 5.2.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 29
5.3 EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................................................................................................. 29 5.3.1 COMPETE AO PEDAGOGO: .................................................................................................................. 29 5.3.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 33
5.4 CORPO DOCENTE......................................................................................................................................... 33 5.4.1 COMPETE AO CORPO DOCENTE: ......................................................................................................... 33 5.4.2 QUANTO AOS TRABALHOS DE PESQUISA: ........................................................................................... 35 5.4.3 QUANTO AS ATIVIDADES EXTRA-CLASSE: ............................................................................................ 36 5.4.4 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 36 5.4.5 PROFESSORES COORDENADORES DE TURMA ..................................................................................... 38
5.4.5.1 Atribuições do Professor(A) Coordenador(A) de Turma: ...............................................................................38 5.5 REPRESENTANTES DE TURMAS .................................................................................................................... 39
5.5.1 ATRIBUIÇÕES DO REPRESENTANTE DE TURMA: .................................................................................. 39 5.6 BIBLIOTECA ................................................................................................................................................. 40
5.7.1 COMPETE AO RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:.................................................................................. 40 5.6.1 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 41
5.7 PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO ............................................................................................. 41 5.7.1 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE DIGITAÇÃO: ......................................................... 41 5.7.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO ....................................... 42
5.8 AGENTES EDUCACIONAIS I .......................................................................................................................... 42 5.8.1 COMPETE AO FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: ..................................... 42 5.8.2 COMPETE AOS FUNCIONÁRIOS QUE ZELAM PELA SEGURANÇA E ATUAM NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ........................................................................... 43 5.8.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS (AGENTES EDUCACIONAIS I) .................................................................. 44
5.9 AGENTE EDUCACIONAL II ............................................................................................................................ 45 5.10 SECRETARIA ............................................................................................................................................... 45
5.10.1 COMPETE AO SECRETÁRIO: ............................................................................................................... 45 5.10.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................. 47
5.11 DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES ............................................................................................................. 47 5.11.1 GRÊMIO ESTUDANTIL ........................................................................................................................ 47 5.11.2 APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS................................................................. 48
5.12 CORPO DISCENTE ...................................................................................................................................... 51 5.12.1 COMPETE AO CORPO DISCENTE: ....................................................................................................... 51
5.13 TURMAS DE ATENDIMETO ESPECIALIZADO E AMPLIAÇÃO DE JORNADA................................................... 52 ESCOLAR ........................................................................................................................................................... 52
6 APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA E APROVAÇÃO. .......................................................................................................... 53
7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO) ........................................ 55
7.1 AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS ............................................................................................. 55
8 MARCO CONCEITUAL ......................................................................................... 56
8.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................................... 56 8.2 ANÁLISE CONJUNTURAL DA EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 57 8.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ................................................................................................ 58 8.4 OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ESTABELECIMENTO ...................................................................................... 60 8.5 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA ................................................................................................... 64 8.6 – PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS: ............................................................................................................... 66 8.7 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS ................................................................................................................... 67
9 CONCEPÇÃO CURRICULAR: O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE. ............ 67
10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR .................................................. 68
10.1 ORIGEM DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................................ 68 10.2 O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 68 10.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO CENTRADOS NA QUALIDADE ................................................................. 69 10.4 AVALIAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL ............................................................................................................. 69 10.5 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ................................................................ 70
10.5.1 A AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... 70 10.5.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..................................................... 71
11 AVALIAÇÃO DO P.P.P ......................................................................................... 73
12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................ 73
13 CONSELHO DE CLASSE .................................................................................... 74
13.1 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE: .................................................................................................. 75
14 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO .......................................................................... 77
14.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ................................................................................................... 78
15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ........................................................................... 79
15.1 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS ........................................................................................................... 80
16 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................. 81
17 CONCEPÇÃO DE CULTURA ............................................................................. 82
18 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ........................................................................... 84
19 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA ............................................................................... 85
20 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ....................................................................... 87
21 CONCEPÇÃO DE HOMEM ................................................................................. 89
22 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .......................................................................... 89
23 GESTÃO DEMOCRÁTICA .................................................................................. 92
24 MARCO OPERACIONAL .................................................................................... 94
25 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................... 95
26 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE .................................. 96
27 ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA EM CONTRATURNO ................ 97
28 EDUCAÇÃO ESPECIAL ...................................................................................... 98
28.1 INCLUSÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 98 28.1.1 INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS –EDUCAÇÃO ESPECIAL..... 100 28.1.2 CONSTRUINDO A INCLUSÃO EDUCACIONAL .................................................................................... 101 28.1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS I: ....................................................................................... 101 28.1.5 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS II ....................................................................................... 103 28.1.6 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL III – ALTAS HABILIDADES ................................................... 107 28.1.7 PROFESSOR DE APOIO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL EM SALA DE AULA (PAEE) ........................ 110
29 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS .... 111
30 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................... 111
30.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA.................................................................................................. 112
31 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ........................................................................... 112
31.1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/2017: .............................................................................. 113 33.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016 ................................................................................. 114 31.3 AVALIAÇÃO .............................................................................................................................................. 116
32 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA E PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS ........................................................................................ 116
33 GENERO E DIVERSIDADE SEXUAL................................................................ 117
34 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO ................................................... 118
35 HISTÓRIA DO PARANÁ .................................................................................... 119
36 PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES-DEFESA CIVIL NA ESCOLA ........... 120
36.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................... 120 36.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................................... 121 36.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................................... 121 37.4 ESTRATÉGIAS ........................................................................................................................................... 122 36.5 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR NA IMPLEMENTAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR: ............................... 122 36.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO: ......................................................................................................................... 124 36.7 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ................................................................................. 124 36.8 BRIGADA ESCOLAR: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ................................................................ 124
37 PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO ............................................................. 125
37.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – EATES ............................................................. 125 37.1.1 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE FUTSAL ................................................................................................................................ 125
37.1.1.1 Objetivos: ..................................................................................................................................................126 37.1.2 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE VOLEIBOL ............................................................................................................................ 126
37.1.2.1 Objetivos: .................................................................................................................................................. 127
38 EMPREENDEDORISMO.................................................................................... 127
38.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO .................................................................................................................. 128 38.1.2 METODOLOGIA ................................................................................................................................ 129
38.1.2.1 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina – 6 E 7 ............................................................................129 38.1.2.2 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina .......................................................................................129
39 CELEM ............................................................................................................... 130
40 AÇÕES PROPOSTAS: ...................................................................................... 131
40.1 ALUNOS ................................................................................................................................................... 131 40.2 COMUNIDADE ......................................................................................................................................... 132 40.3 PROFESSORES .......................................................................................................................................... 132 40.4 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS I E AGENTES EDUCACIONAIS II .............................................. 133 40.5 ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO .......................................................................................... 134
41 RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS .......................................................................... 135
MATERIAL PEDAGÓGICO ................................................................................................................................. 138
PLANO DE AÇÃO .................................................................................................. 140
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................................................... 141 DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................................................................................ 145 DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA ......................................................................... 151 DIMENSÃO: : FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II) ......................... 154 DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO ................................................................................................................ 157
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA ......................................................................... 160
8
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola é tarefa dela mesma, processo
nunca concluído que se constrói e se orienta com intencionalidade explícita, porque
é prática educativa. Construí-lo significa ver e assumir a educação como processo
de inserção no mundo.
Pensar no Projeto Político Pedagógico significa pensar como a escola irá
desenvolver a tarefa que lhe compete, pois sua finalidade política social perpassa
pela prática educativa, isso implicará na formação dos sujeitos, tanto na formação
humanística possibilitando o desenvolvimento para a compreensão do mundo do
trabalho.
A conquista da autonomia da escola é atingida quando se entende o
significado de sua proposta pedagógica, porque é fruto da ação de todos os
envolvidos na dinâmica do ensino-aprendizagem, participantes na reflexão do
trabalho educativo, portanto um ato político.
Temos a necessidade de uma visão geral e total, de um saber global a
respeito da sociedade, sua teia de relações, instituições e suas funções. Quer dizer,
impõe a exigência da superação do linear, do fragmento, do unilateral, do ponto, do
melhor, do mais forte. Nestes novos tempos é preciso reconhecer a necessidade da
busca da re-conceitualização da escola, de sua função e de seu fazer pedagógico.
A construção do novo conceito, na relação com o já existente, é possível somente
num ambiente livre de inibição de colocar-se, do falar em igualdade de condições.
Isso ocorre num ambiente democrático, lugar do divergente, da diversidade, da
explicitação interativa das vontades e vozes coletivas.
Importante também construir junto o entendimento do que é a educação, a
necessidade e relevância da construção da proposta pedagógica da escola pelos
educadores que nela atuam. Isso significa resgatar a escola enquanto espaço
político, pelo processo da discussão aberta e séria que recupera a capacidade de
reflexão por parte dos professores, alunos e pais no interior dos coletivos
pluralmente organizados e com identidades próprias.
Considerando que o espaço escolar se constitui no lugar do embate de ideias,
posturas e entendimentos na direção do esclarecimento necessário, o espaço se faz
público quando “habitado” por homens esclarecidos, o que resulta de um longo
processo de interlocução em reciprocidade de condições, e como consenso de
9
opiniões publicamente confrontadas, ou seja, reflexiva.
A escola assim definida institui o princípio e a prática de que todos os
integrantes do processo educativo têm a capacidade de ouvir e serem ouvidos na
disposição de participar da livre discussão na busca da elaboração das propostas
pela explicitação conjunta de todas as explicações e concepções.
O Projeto Político Pedagógico sempre em construção, cria as possibilidades
de definição de metas coletivas que possam conduzir à busca da elaboração de uma
identidade.
Convém ter claro que já não se trata de entender o Projeto Político
Pedagógico da escola como, até então, sendo um conjunto de objetivos, metas,
procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente
pensados e propostos, tecnicamente bem organizados e, devidamente bem
fundamentados em uma teoria eleita como a mais adequada à prática de educação
desejada e posta como a ideal a todas as escolas, pois não podemos esquecer que
ao construirmos um Projeto Político Pedagógico estamos planejando as intenções
de fazer e realizar.
É a partir da consideração e da hermenêutica que o PPP, fundado na reflexão
coletiva, será construído no interior das práticas cotidianas, da singularidade de cada
escola compreendendo que é um processo de discussão permanente.
Logo, é preciso entender o Projeto Político Pedagógico da escola como um
situar-se num horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo
uma direção que deveria dar respostas a um feixe de indagações tais como: que
educação se quer e que tipo de cidadão se deseja para o projeto de sociedade? A
direção se fará ao se entender e propor uma organização que se funda no
entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais interessados em
educação.
É o PPP um permanente processo de discussão das práticas, das
preocupações (individuais e coletivas) dos obstáculos aos propósitos da escola e da
educação e de seus pressupostos de atuação.
É a “marca da escola”, é sua vida concretizada na dinâmica curricular,
dilatando-o em espaços de possibilidades, motivações e ações concretas,
otimizando seu tempo, seus recursos, meios e procedimentos.
O PPP é a expressão operativa da intencionalidade da educação desejada
pelos sujeitos da ação que estabelecem seus planos e seus compromissos num
10
processo em que estão auto implicados nos propósitos que definem e projetam. O
PPP é a ousadia da escola em assumir sua autogestão.
A educação é um processo de longo prazo, por isso o projeto pedagógico da
escola está sempre em construção. Isto requer um novo modo de ver e de fazer a
escola. Propõe que o educador redefina a sua atuação no entendimento da mesma,
como ação integrada com seus iguais e numa perspectiva interdisciplinar.
Significa repensar e abrir-se para novas formas de organização para as
práticas pedagógicas. Uma organização para a prática e integração.
Os pressupostos e instrumentais teóricos - metodológicos de como construir o
Projeto Político Pedagógico da escola, geram-se no coletivo escolar pelo processo
de discussão, e cada escola deve ser capaz de implementar no seu ritmo e tempos
próprios e nas vontades dos pares nela atuantes. Construir um Projeto Político
Pedagógico de escola é mantê-la em constante estado da reflexão e elaboração
numa esclarecida recorrência às questões relevantes do interesse comum e
historicamente requeridos.
Não existe, na construção do Projeto Político Pedagógico da escola, um ponto
final senão pontos de partida sempre renovados, realimentados de acordo com a
necessidade. É um projeto de ousadia, de construção e reconstrução, do
envolvimento e de corresponsabilidade de seus agentes num momento importante
de renovação da escola, num verdadeiro processo de conscientização e de
formação cívica.
2 MARCO SITUACIONAL
Um dos caminhos para uma escola de qualidade é encurtar as distâncias
entre a teoria e a prática, entre professor e aluno, entre ensino e aprendizagem,
entre informação e compreensão, entre escola e vida.
Embora a práxis pedagógica deve ser a essência do trabalho do professor,
ainda possuímos um ensino fragmentado como: a falta de compreensão para
trabalhar com alunos de inclusão, pouca participação dos pais no processo de
aprendizagem dos filhos, o difícil envolvimento da comunidade local na instituição
escola, série não condizente com a idade do aluno, grande número de alunos
distribuídos em sala de aula, além do impacto dos alunos oriundos da 5º ano ao
11
ingressar no estabelecimento de ensino.
O trabalho vem sendo desenvolvido com a participação efetiva do Corpo
Docente, Direção e Equipe Pedagógica, procurando um direcionamento e ações
pedagógicas conjuntas para superar os desafios, e estabelecer mudanças
significativas no processo educativo.
Atualmente a escola apresenta um quadro de professores, na sua maioria do
Quadro Próprio do Magistério (QPM), com formação adequada para a disciplina que
leciona, bem como Professores de Atendimento Especializado (PAE).
No quadro dos funcionários em vários setores ainda há falta de recursos
humanos para suprir a necessidade na efetivação do trabalho escolar.
3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO-ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E
PROFISSIONALIZANTE.
Código: 0001-0
Endereço: Av. Vereador Rubino Pasquetti nº 555 - Centro
Município: CÉU AZUL
Código: 0530
Núcleo Regional de Educação (N.R.E): CASCAVEL
Código: 06
Entidade Mantenedora: Governo Do Estado Do Paraná
Cód: 02
Ato de autorização da Escola/Colégio: DECRETO Nº 8949/68 DOE 14/02/68
Ato de renovação da Escola/Colégio: RESOLUÇÃO Nº 2774/81 DOE
21/12/81
Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Fundamental:
RESOLUÇÃO Nº 5340/13 DOE 18/12/13
Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Médio: RESOLUÇÃO
Nº 5341/13 DOE 18/12/13
Ato de autorização de funcionamento do Curso Técnico em Secretariado-
Integrado: RESOLUÇÃO: 843/2015 DOE: 04/05/2015
12
Parecer no NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº 042/2012 de
09/05/2012
Distância da Escola/Colégio do NRE: 50 KM
Local Urbana/Rural: URBANA
Site do Colégio: www.clomonteirolobato.seed.pr.gov.br
E-mail: [email protected]
Língua Estrangeira Moderna Ofertada: Inglês
3.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
O Município de Céu Azul, Estado do Paraná, localiza-se as margens da BR
277, ao KM 642, via asfáltica que liga Paranaguá à Foz do Iguaçu. A altitude é de
661 m, latitude Sul 25º 08º e longitude Oeste 54º 52º. Sua área é de 1.183 Km²,
sendo que apenas 331 Km² é solo aproveitável para ocupação e 852 Km² pertencem
ao Parque Nacional do Iguaçu. Sob a denominação de “Ginásio Particular de Céu
Azul”, foi criado no ano de 1963 o Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino
Fundamental e Médio, situado à Rua Rubino Pasquetti nº 555.
Atualmente o Colégio está localizado no mesmo endereço, porém com uma
estrutura de 10 mil metros quadrados, contando com 18 (dezoito) salas de aula,
laboratório de Química, Física, Ciências e Biologia, laboratórios de informática
Paraná Digital e Proinfo, Biblioteca, Sala de Professores, Refeitório, Cozinha, sala
de Hora Atividade, sala do Grêmio Estudantil, salas de Equipe Pedagógica,
banheiros masculino e feminino no piso térreo e 1º piso, banheiros adaptados para
cadeirante e deficientes visuais, rampas de acesso, quadra de esportes, ginásio de
esporte com banheiros, vestiários com chuveiros e depósito de material esportivo.
Foi inaugurado em 27 de dezembro de 2010 e oferta:
- Ensino Fundamental - trimestral – 6º ao 9º anos
- Ensino Médio – trimestral.
- Ensino Profissionalizante Secretariado – trimestral.
3.2 REGULAMENTAÇÃO
O ato nº 2 da Portaria Ministerial nº 422 de 17 de outubro de 1963, cria o
Ginásio Particular de Céu Azul, em Céu Azul, município de Matelândia – Paraná,
13
tendo como local de funcionamento o Grupo Escolar John Fritzgerald Kennedy sito a
rua Curitiba s/n, sendo fundador o Sr. Antônio Bordin.
3.3 DIRETORES
1º - Ir. Hermenegildo Alzola – Ginásio Particular /63
2º - Frederico H. Fischdick – 1968
3º - Valdir Sabadin – Resolução nº 8949 ano 1968 até 1969 – Ginásio
Estadual de Céu Azul.
4º - Antônio Waldrick – Resolução 1726 ano 1970 até 1974.
5º - Idevir Giordani – Resolução 461 ano 1975 a 1976 – Ginásio Estadual
Monteiro Lobato.
6º - Antonio Waldrik – Resolução 1046/76 de 03/06/76.
7º - Carmen Maria Gollo de Oliveira – Posse 07/03/77 até 20/06/77.
8º - Luiz Zanella – Resolução nº 1119/77
9º - Idevir Giordani – Resolução 00245 de 20/02/80.
10º - Luiz Zanella – Resolução 026851 de 27/07/83.
11º - Idevir Giordani – Resolução 05572 de 30/12/85.
12º - Luiz Zanella - Resolução 05571 de 28/01/86.
13º - Idevir Giordani – Resolução 1452 de 18/05/88.
14º - Leci Maria Cemin Biazzi – 04/05/89.
15º - Marlene Cavallari de Castro – Resolução 03377/89.
16º - Carlos Roberto Pereira – Portaria 167/93.
17º - Veralice Fracischini – Resolução nº 3069/2001, DOE 30/01/02.
18º - Paulo Britzke de Moura – Resolução nº 4254/03, DOE 23/01/04.
19º - Taíza Lira Ferrari Rech – Resolução nº 58/2006, DOE 16/01/06
20ª – Taíza Lira Ferrari Rech-5909/08, DOE 24/12/2008
21ª- Lilianne Blauth Baú-6012/2011, DOE 06/01/2011
22ª- Lilianne Blauth Baú- Nº 741/2016, DOE 04/03/2016.
3.4 PRIMEIROS PROFESSORES
Álvaro Dilembirg
Álvaro Rabelo
14
Darci Caetano Bazzo
José Paulo Ruaro
Luiz Carlos Ruaro
Origenes Capelani dos Santos
Pe. Rafael Pivetta
Terezinha de Jesus Rigolon Viccari
Vitalino Mondadori (diretor interno)
A lei 16/64 de 05 de maio de 1964, cria o Ginásio Estadual de Céu Azul, no
distrito de Céu Azul, município de Matelândia, que passou a funcionar no Prédio da
Pinho e Terras Ltda.
Através do Decreto nº 8949/68 de 14 de fevereiro de 1968, cria o Ginásio
Estadual e no mesmo ano implanta pela Portaria nº 40.909/68 o Ginásio noturno.
Neste período a escola ficou sob a Direção do Sr. Frederico H. Fischdick (nomeado
pela portaria 4.909/68 de 02 de maio de 1968).
Em 16/09/70 foi nomeada pela Inspetoria Regional de Ensino a Professora
Vivian de Aguiar Ruaro pela portaria nº 2/70 para responder pela direção da escola
até anterior deliberação, em substituição do Diretor Frederico H. Fischdick.
Em 14 de setembro de 1970, conforme Portaria 8.415/70, iniciou o período de
direção do Sr. Antonio Waldrich. Neste mesmo ano o Ginásio Estadual de Céu Azul
passou a denominar-se Ginásio Estadual Monteiro Lobato.
O Decreto 5.317/78 de 02 de agosto de 1978 cria e autoriza o Complexo
Escolar Céu Azul incluindo o Colégio Monteiro Lobato.
A Resolução nº 2.774/81 reconhece o Curso de 1º Grau regular da Escola
Monteiro Lobato Ensino de lº Grau.
Na Resolução nº 3.607/82 autoriza o funcionamento de 2º Grau, Habilitação
Magistério, incluindo no Complexo Escolar e altera a denominação do Complexo
para Complexo Escolar Céu Azul – Ensino de lº e 2º Graus.
A Resolução 1.927/83 altera a denominação para Colégio Estadual Monteiro
Lobato – Ensino de lº e 2º Graus, e reafirma a autorização do Curso de 2º Grau
Habilitação Magistério.
A Resolução nº 7.925/84 de 23 de novembro de 1984 autoriza por 02 anos o
Curso de 2º Grau Propedêutico e homologa o Parecer 412/84 do D.E.S.G.
A Resolução 903/85 de 01 de março de 1985 reconhece o curso de 2º Grau
Habilitação Plena Magistério.
15
Resolução nº 670/87 de 24 de fevereiro de 1987: reconhecimento do curso de
2º Grau regular – propedêutico.
Resolução nº 2.373/87 de 10 de maio de 1987: Cessar temporariamente as
atividades escolares da 1ª série do curso de 2º Grau Regular Propedêutico.
A Resolução nº 4.421/92 de 03 de dezembro de 1992, autoriza o
funcionamento do curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal.
A Resolução nº 1.445/94 de 01 de março de 1994, autoriza o funcionamento
das Habilitações Auxiliar de Contabilidade e Técnico em Contabilidade.
Resolução nº 2.613/96 de 21 de junho de 1.996, prorroga o prazo de
autorização de funcionamento da Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.
Resolução nº 3.110/97 de 10 de setembro de 1997, reconhece em caráter
excepcional a Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.
A Resolução nº 3.678/95 de 22 de setembro de 1995, prorroga o prazo de
autorização de funcionamento do curso de 2º grau – Educação Geral – Preparação
Universal.
A Resolução nº 3.279/96 de 29 de setembro de 1995, reconhecimento do
curso de 2º grau Educação Geral.
Parecer nº 017/99 – aprova Plano Curricular do Curso Ensino Médio –
Educação de Jovens e Adultos.
Parecer nº 743/99 de 08/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino
Médio –Educação de Jovens e Adultos, de forma gradativa.
Resolução nº 848/99 de 19/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino
Médio – Educação de Jovens e Adultos.
Resolução nº 2525 de 21/10/2003 – Renovação de Reconhecimento do
Ensino Médio.
Resolução nº 1708 de 16/07/2003 – Renovação de Reconhecimento do
Ensino Fundamental.
Resolução nº 1322 de 15/05/2006 – Autorização de funcionamento da Sala de
Recursos / Ensino Fundamental.
Ato - 157 de 13/12/2000 – Aprova o Regimento Escolar.
Ato – 91 de 04/04/2005 – Adendo referente a alteração de média para
aprovação.
Resolução nº 3848/02 de 11/11/02 – Reconhecimento do Ensino Médio
Educação de Jovens e adultos.
16
Resolução nº 2223/03 de 22/09/03 – Cessar definitivamente o curso de
Habilitação no Magistério.
Resolução nº 3189 de 16/08/99 – Cessação definitiva gradativa do curso
Técnico em Contabilidade.
4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
4.1 ENSINO FUNDAMENTAL
Período Matutino/Vespertino
ANOS TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS
6º 5 146
7º 5 148
8º 5 136
9º 5 135
TOTAL 20 554
4.2 ENSINO MÉDIO REGULAR
4.2.1 Período Matutino
SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS
1ª 1 37
2ª 1 17
3ª 2
TOTAL 5 117
4.2.2 Período Vespertino
SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS
1ª 1 28
2º 1 40
3º 1 22
TOTAL 3 90
17
4.2.3 Período Noturno
SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS
1ª 1 30
2º 1 42
3º 1 43
TOTAL 3 115
4.3 ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE – SECRETARIADO
Período Matutino
Série Turma QUANTIDADE DE ALUNOS
1ª 1 38
2ª 1 22
TOTAL 2 60
Total de alunos devidamente matriculados no ensino regular: 914 alunos.
4.4 ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO
Com o princípio de oportunizar a vivência da teoria versus prática, o estágio é
o momento em que o aluno aplica o conhecimento adquirido em prol da empresa,
contribuindo com ela e ao mesmo tempo agregando o que é a prática desta teoria no
seu dia a dia. Essa vivência não só embasa o que o professor ensina, mas também
subsidia o aluno a agir por si próprio com base no que se aprendeu.
No Colégio Estadual Monteiro Lobato o Estágio Não Obrigatório para os
discentes passou a vigorar de acordo com a Lei nº 11.788/08, de 25 de setembro de
2008, revogando-se as leis anteriores sobre o Estágio. Dessa forma, o Estágio como
atividade que visa à preparação para o mundo do trabalho, conforme a Lei nº
11788/2008, vem ao encontro do projeto de formação desenvolvido no Colégio.
A Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED, orienta os procedimentos do Estágio
dos estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, e que, de acordo com a Lei Federal nº 11.788/2008, o estágio é o ato
18
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social dos discentes, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo. Poderão ser estagiários os discentes que frequentam o
Ensino Médio e o ensino de Educação Profissional, desde que tenham idade mínima
de 16 anos.
O Estágio não-obrigatório é assumido pela Instituição de Ensino a partir da
demanda dos discentes, desenvolvidos como atividade opcional para os mesmos,
acrescida à carga-horária regular e obrigatória. O Estágio obrigatório ou não-
obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato
educativo intencional, é atividade pedagógica de competência da instituição de
ensino e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos
propostos para a formação profissional dos estudantes, em conformidade com os
objetivos no Plano De Curso, previsto no Projeto Político Pedagógico/ Proposta
Pedagógica e descrito no Plano de Estágio.
4.5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Monteiro Lobato possui 558 alunos matriculados no
Ensino Fundamental, 272 alunos no Ensino Médio Regular e 55 alunos no Curso
Técnico Profissionalizante – Técnico em Secretariado, totalizando 885 alunos. 353
alunos frequentam atividades extracurriculares como ampliação de jornada, nas
seguintes modalidades:
-3 turmas de empreendedorismo – SEBRAE, sendo 2 turmas do fundamental
e 1 do Ensino Médio;
-2 turmas de aulas especializadas de treinamento esportivo – AETEs futsal
masculino e voleibol feminino;
-2 turmas de apoio a aprendizagem – Matemática;
-2 turmas de apoio a aprendizagerm – Português;
-2 turmas de sala de recursos Multifuncional I-Deficiência intelectual;
-1 turma de sala de recursos Multifuncional II-Deficiência Visual;
-1 turma de sala de recursos Multifuncional- Altas Habilidades;
-2 turmas de CELEM – Espanhol básico.
19
Em pesquisa realizada com os alunos observou-se alguns dados relevantes
para compreender como se estrutura da comunidade escolar do Colégio Estadual
Monteiro Lobato-EFMP.
No ensino fundamental 51,01% são do sexo masculino e 48 % são do sexo
feminino. No ensino Médio Regular e profissionalizante temos 62,07 % do sexo
masculino e 37,93 % são do sexo feminino.
Dos alunos observados 51,95 % identificam-se como brancos, 44,12 % como
negros (incluindo aqui pardos e pretos) e 3,93 % se declaram amarelos e indígenas.
As novas estruturas familiares, as modificações no comportamento, a situação
da mulher no mercado de trabalho, da sua escolaridade, a diminuição da taxa de
fecundidade são alguns dos fatores que interferem no envolvimento e incentivo dos
responsáveis nas atividades escolares.
O grande desafio atual é fazer com que as características familiares e as
desigualdades existentes não afetem negativamente no desempenho dos alunos e
cabe a escola realizar as articulações necessárias para reduzi-las ampliando as
chances de sucesso escolar dos alunos.
Com o objetivo de compreender como estão estruturadas as famílias que
compõe a comunidade escolar do Colégio Estadual Monteiro Lobato perguntou-se
aos alunos com quem eles moravam e obteve-se as seguintes respostas:
Com quem você mora?
Mora só com o pai 3,48 %
Mora só com a mãe 21,55 %
Mora com o pai e com a mãe 65,70 %
Mora com os avós 3,48 %
Mora com os tios 0,35 %
Mora com outras pessoas 5,44 %
Com os dados observados conclui-se que 34,30 % dos alunos tem uma
estrutura familiar diferente da tradicional. Analisa-se também em atendimentos
individuais realizados com os alunos, que a dinâmica familiar atual não propícia o
desenvolvimento integral do sujeito. Tem-se também famílias em que possui-se
apenas um dos pais, pai ou mãe, que atendem as necessidades das crianças,
adolescentes e jovens.
20
Nos dados coletados constata-se que 40,83 % dos alunos moram em 4
pessoas em suas casas e 24,65% dos alunos em 3 pessoas, conclui-se então que a
maioria das famílias é composta de 1 e 2 filhos. Comprovando que a taxa de
natalidade diminuiu nos últimos anos.
No critério de localização de moradia pode-se observar que 79,16 % dos
alunos residem na zona urbana do município e que 20,84 % dos alunos moram na
zona rural do município.
Dos alunos do Médio diurno 70,30 % não trabalham e 29,7 % tem uma
ocupação profissional no período contrário ao da frequência dos alunos a escola. Já
no Ensino Médio noturno ocorre uma inversão onde 81,48 % deles estão inseridos
no mercado de trabalho e possui uma independência maior na organização pessoal,
bem como de sua vida escolar. O diferencial do ensino noturno é o trabalho e a partir
dele os alunos pautam toda as demais atividades que realizam em sua vida: lazer,
estudo e descanso. Em muitas circunstância a escola precisa adequar sua proposta
pedagógica para atender a demanda desses sujeitos.
Os dados que foram coletados servirão como subsídios para implementar as
ações desenvolvidas no Colégio, bem como no processo ensino-aprendizagem.De
acordo com os resultados apresentados podemos constatar que o nível idade série
está compatível, isso nos remete a encaminhamentos metodológicos adequados.
Outo fator que podemos destacar é o grande número de inclusões, que
merece um atendimento diferenciado com uma retomada de ações e estudos sobre
a peculiaridade que cada aluno apresenta, e uma reflexão acerca do material
pedagógico utilizado para melhoria do ensino-aprendizagem.
Como referencial do nível sócio econômico a comunidade constitui-se de
poder aquisitivo médio, pois a grande maioria tem residência própria e trabalham
nas empresas estabelecidas no Município, e ou ainda, residem na zona rural em
suas propriedades.
Outro dado relevante apontado no resultado da pesquisa foi constatado a
carência de atividades culturais, tendo em vista que o Município não tem salas de
cinemas teatro ou outras atividades de lazer, limitando-se na grande maioria aos
encontros nas igrejas e reduto familiar.
21
5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO (FUNÇÕES
ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES,
FUNCIONÁRIOS)
A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:
1. Conselho Escolar;
2. Equipe de Direção:
a) Direção
b) Direção Auxiliar;
3. Equipe Pedagógica:
a) Corpo Docente;
b) Conselho de Classe;
c) Biblioteca;
d) Mecanografia;
4. Equipe Administrativa:
a) Secretaria;
b) Serviços Gerais;
c) Inspetor de Alunos;
5. Órgãos Complementares:
a) Associação de Pais e Mestres;
b) Grêmio Estudantil.
5.1 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola,
critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores deste estabelecimento, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
22
5.1.1 DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
1. Diretor;
2. representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação Educacional;
3. representantes dos Professores atuantes em sala de aula por grau e
modalidade de Ensino;
4. representantes da Equipe Administrativa e Auxiliares de serviços Gerais;
5. representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau
de modalidade de Ensino;
6. representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados, por grau de Ensino.
Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos
segmentos sociais organizados comprometidos com a Escola Pública, assegurando-
se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
O número de representantes do Colégio (alíneas 2,3,4 e 5 ) deverá ser igual
ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da
sociedade), obedecendo ao critério de paridade.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará
com igual número de professores.
Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas
alíneas 3,4,5 e 6, a paridade se confirmará com igual número de pais.
No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,
devendo entretanto, manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de 2 (dois) anos, não
coincidente com o do Diretor.
A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
Os representantes das categorias que foram escolhidas por seus pares, terão
seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de
Ensino ao órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, para
23
designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, menos representantes das categorias contidas nas alíneas 5,6 e §1º
do artigo 13 do regimento interno, não acarretando qualquer vínculo empregatício
com o Estado.
No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste
regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições,
comprovadas as irregularidades, poderá substituí-lo.
5.1.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR:
1) analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
2) acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
3) analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação, e aprovar se for o caso;
4) apreciar e deliberar em grau de recurso os casos de alunos que
infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
5) apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões do seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;
6) apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de
Recursos Financeiros;
7) apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas
neste Regimento, encaminhando-o ao órgão competente;
8) supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina
Comercial, conforme a Lei vigente;
9) aprovar o Calendário Escolar da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação;
10) deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes
ao âmbito de ação do Estabelecimento;
11) agir juntamente com a Direção em todas as promoções que se realizarem
24
no estabelecimento;
12) apreciar e aprovar o Projeto Político Pedagógico.
O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas no
Estatuto próprio.
5.1.3 CONSELHO ESCOLAR- Vigência 20/04/2016 a 20/04/2018
SEGMENTO - REPRESENTANTES NOME
Presidente LILIANNE BLAUTH BAÚ
Eq..Pedagógica TAIZA LIRA FERRARI RECH
Eq. Pedagógica - Suplente ADRIANA PIATI LOCATELI
Funcionários-Ag. I APARECIDA AITE DA SILVA
Funcionários -Ag. I - Suplente VILMA FERREIRA DA SILVA GASPAR
Funcionários-Ag. II REJANE TEREZINHA BAZZO PARADA
Funcionários-Ag. II - Suplente HEDI ELTEVOGT
Prof.Ensino Médio EDINEIA AUGUSTA DORNE
Prof.Ensino Médio - Suplente LUCIANE SCHMITZ
Prof. Ens. Fundamental ROSELI MARIA PESCADOR BRANDALISE
Prof. Ens. Fundamental - Suplente ADRIANI DE FATIMA LUCAS
Alunos Ens.Médio MARIA EDUARDA AGUIAR (2ºD)
Alunos Ens.Médio - Suplente WHUSLEY DE COSTA LOURENÇO (2ºD)
Alunos Fundamental MIGUEL FREDERICO FERREIRA DA SILVA (9ºB)
Alunos Fundamental - Suplente FERNANDO EUGENIO ZIMMERMANN DORNE
Pais Ens. Médio ADEMIR PAULO ASCHIDAMINI
Pais Ens. Médio - Suplente JOCELI AGUSTINHO DA SILVA (Luis F. 1ªA)
Pais Ens.Fundamental LIRIS ROSA BAZZO ZIMERMANN (João O.(7A)
Pais Ens.Fundamental Suplente ANTONIO MATKIEVICZ (Guilherme (7A)
Movimento Estudantil THIAGO ASCHIDAMINI (2ªA Secretariado)
APMF RAFAEL TESSARI BALDREZ
Conselho da Mulher MARIA MARGARETH ALVES
5.2 EQUIPE DE DIREÇÃO
À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino,
25
definidos no Projeto Político Pedagógico.
A Equipe de Direção mencionada é composta por Diretor e Diretor Auxiliar,
designados por ato próprio.
5.2.1 COMPETE AO DIRETOR:
1. submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
2. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar
3. elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de
contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
4. elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração do Estabelecimento, em consonância com as
normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
5. elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas
de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
6. submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar;
7. instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza
pedagógica, administrativa e situações emergenciais;
8. propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de
turnos e turmas e a composição de classes;
9. propor à Secretaria de Estado da Educação, após a aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;
10. coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
11. aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
12. analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
13. tomar decisões, após discussão com equipe, com vista ao processo de
desenvolvimento e melhoria do currículo;
26
14. representar o estabelecimento responsabilizando-se por sua organização
e funcionamento, perante os outros órgãos;
15. promover o intercâmbio com outros estabelecimentos, instituições e
comunidade visando a integração cultural;
16. programar a distribuição e o adequado aproveitamento dos recursos
financeiros, humanos e materiais do Estabelecimento de Ensino,
discutindo as prioridades com o Conselho Escolar e APM;
17. tomar as providências cabíveis nos casos de aplicação de penalidades
disciplinares, previstas em Lei, aos membros do magistério e funcionários
que incorram em faltas referidas no presente Regimento;
18. aprovar as normas e funcionamento dos serviços existentes no Colégio;
19. vistar e encaminhar o Boletim de Frequência dos funcionários, professores
e pedagogos,
20. aprovar, coordenar e encaminhar a escala de férias dos funcionários;
21. detalhar o Plano de Ação em consonância com o Plano Anual do Colégio;
22. manter os recursos financeiros depositados em estabelecimentos oficiais
do Estado, em contas específicas;
23. manter em dia as Fichas de Controle do Movimento Financeiro de modo a
poder informar em qualquer momento sobre a situação dos recursos
recebidos;
24. efetuar pagamentos, arquivando os comprovantes pelo prazo mínimo de 5
(cinco) anos;
25. manter a conta bancária com cheques nominais assinados pelo
responsável;
26. elaborar a prestação de contas dos recursos recebidos e dos gastos
efetuados mensalmente;
27. zelar pela disciplina escolar;
28. discutir, aprovar e viabilizar projetos pedagógicos propostos pela Equipe
Pedagógica;
29. planejar e executar periodicamente reuniões com os diferentes setores
para estudo de funções e avaliação dos serviços prestados;
30. criar e propor projetos visando a melhoria do processo ensino-
aprendizagem;
31. oportunizar a constante atualização do corpo docente e dos especialistas;
27
32. aplicar as penalidades disciplinares previstas neste Regimento a
alunos(as) que incorram nas faltas nele especificadas;
33. zelar pelo Estabelecimento e a manutenção de um clima favorável de
trabalho dos(as) professores(as) entre si e dos professores(as) e
alunos(as);
34. promover a prática constante do trabalho coletivo;
35. envolver os(as) professores(as) no processo de construção e reconstrução
do conhecimento;
36. rever o Plano Anual sempre que necessário, redirecionando as ações a fim
de melhor efetivá-lo;
37. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;
38. manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
administração de funcionamento de ensino;
39. supervisionar a exploração da Cantina Comercial, respeitada a Lei vigente;
40. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de
estudo e outros eventos;
41. discutir todas as ações e projetos a serem propostos com o Diretor
Auxiliar, antes de encaminhá-los à discussão com os demais membros da
Equipe Pedagógica e Conselho Escolar;
42. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que
concerne à especificidade de sua função;
43. supervisionar a Merenda Escolar recebida, designando funcionário para
elaboração de mapas e relatórios;
44. tomar as necessárias providências para que o Serviço de Merenda Escolar
se processe de acordo com as instruções recebidas.
As atribuições do diretor da Instituição Escolar na implementação da Brigada
Escolar são as seguintes:
a) Organizar e implementar o Grupo da Brigada Escolar;
b) a direção da instituição de ensino, indicará os funcionários para compor o
Grupo da Brigada Escolar, conforme critérios descritos no Programa
Brigadas Escolares- Defesa Civil na Escola;
c) a direção deverá encaminhar, ao Núcleo Regional, ofício com as
informações dos componentes da Brigada Escolar e cópia da Ata de
28
reunião de aprovação do Conselho Escolar;
d) a direção deverá participar na organização do Plano de Abandono pelo
Grupo da Brigada Escolar;
e) o Plano de Abandono se dará por meio de execução de exercícios
simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário
escolar;
f) a direção escolar deverá promover reuniões bimestrais entre os
integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes a
segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico
ao Programa;
g) a Direção escolar deverá apresentar anualmente relatório circunstanciado
referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da
edificação;
h) após a implantação das medidas básicas de segurança contra incêndio,
caberá ao diretor da instituição de ensino a fiscalização da
operacionalidade dessas medidas, devendo informar imediatamente ao
NRE a alteração ocorrida;
i) a Direção escolar deverá possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas
Escolares como processo orientador de proteção, assegurando a
formação integral dos sujeitos de direitos e de responsabilidades
individuais e coletivas.
5.2.2 DIRETOR AUXILIAR
A Direção Auxiliar é o órgão coparticipante da administração do
Estabelecimento de Ensino, responsável pelo assessoramento das atividades
técnico-administrativas que dizem respeito ao todo do processo escolar, sendo
corresponsável pela organização e encaminhamento de soluções aos problemas
e/ou trabalhos a serem efetivados.
A Direção Auxiliar será exercida pelo educador qualificado nos termos da
legislação vigente, designado pelo órgão competente.
5.2.2.1 Compete ao diretor auxiliar:
1. participar efetivamente de todas as etapas do processo de Gestão Escolar,
assessorando a Direção na determinação de normas gerais de
29
organização e funcionamento do Estabelecimento;
2. colaborar para a efetivação dos atos correspondentes à Equipe de
Direção;
3. substituir o Diretor em suas faltas e impedimentos;
4. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.
5.2.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS
Nome Formação Função
Lilianne Blauth Baú Licenciatura Matemática Diretora
Daniel Frederico Schultz Licenciatura Língua Portuguesa Diretor Auxiliar
5.3 EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, e pela efetivação das propostas e
projetos necessários à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.
A Equipe Pedagógica, mencionada é composta pela Direção, Professores
Pedagogos, Corpo Docente, responsável pela Biblioteca Escolar, Conselho de
Classe e mecanógrafo.
A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia,
é de sua atribuição e responsabilidade o acompanhamento do trabalho pedagógico,
coordenando o processo de planejamento, dinamização e avaliação do currículo.
5.3.1 COMPETE AO PEDAGOGO:
1. subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
2. elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares da Secretaria de
Estado da Educação;
3. assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;
4. elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
30
responsável;
5. orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu
espaço pedagógico, e sugerir, após consulta ao corpo docente, a
aquisição de livros;
6. acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua
melhoria;
7. subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações
relativas aos serviços prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do
trabalho escolar;
8. promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de
ensino;
9. elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados;
10. analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de
recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente;
11. propor à Direção a implementação dos projetos de enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-los;
12. coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, adotados pelo
Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos
pela Secretaria de Estado da Educação;
13. instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do
acompanhamento de egresso, de consultas e levantamentos junto à
comunidade;
14. orientar os Professores na elaboração de planos de trabalho docente,
abordagem dos conteúdos básicos, utilização de técnicas e recursos,
elaboração e aplicação de instrumentos de avaliação;
15. propiciar condições favoráveis e necessárias ao bom desempenho da
atividade docente;
16. manter trabalho integrado com a Equipe Pedagógica visando a melhoria
do processo ensino-aprendizagem;
31
17. participar do processo de integração escola-família-comunidade;
18. apresentar à Direção relatórios periódicos das atividades do serviço,
procedendo a avaliação do mesmo;
19. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;
20. realizar sondagem, junto aos(as) Professores(as) sobre os recursos
necessários ao desempenho docente e encaminhar as solicitações ao
quem de direito;
21. realizar reuniões sistemáticas para a atualização curricular e reuniões da
programação em desenvolvimento;
22. coordenar as reuniões pedagógicas;
23. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de ocorrerem problemas
relacionados à metodologia, conteúdo e avaliação;
24. orientar os(as) professores(as) quanto ao preenchimento adequado dos
Registros de Classe, no que se refere ao registro dos conteúdos
trabalhados e processo de avaliação;
25. acompanhar a efetivação do programa curricular, desenvolvendo
estratégias de controle e registro, em cada disciplina, série e turma;
26. manter registro sobre as orientações e sugestões dadas aos(as)
professores(as);
27. coletar e registrar dados referentes ao aproveitamento escolar dos(as)
alunos(as) para o encaminhamento das discussões do Conselho de
Classe;
28. participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos;
29. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que
concerne à especificidade de cada função.
30. participar da elaboração, execução e avaliação de Plano Ação do
Estabelecimento;
31. colaborar na obtenção de clima favorável ao entrosamento dos(as)
alunos(as), professores(as), pedagogos e demais profissionais do Colégio,
com vistas à integração de todos;
32. participar do processo de integração escola-família-comunidade;
33. orientar os(as) estudantes na eleição dos(as) professores(as)
conselheiros(as) de turma;
32
34. coordenar, acompanhar e avaliar, em conjunto com a Equipe Pedagógica,
as atividades dos(a) Conselheiros(as) de Turma;
35. orientar o Grêmio Estudantil e colaborar com as demais instituições de
Serviços;
36. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Classe;
37. assessorar a Direção nos casos que requeiram de sanções disciplinares;
38. colaborar com a Equipe Pedagógica quanto a coleta e registro dos dados
referentes ao aproveitamento escolar dos(as) alunos(as) para o
encaminhamento das discussões do Conselho de Classe;
39. controlar os atrasos e saídas antecipadas de alunos(as), mantendo
registro permanente;
40. organizar controle de frequência dos(as) alunos(as), averiguando junto aos
responsáveis a justificativa das faltas;
41. investigar causas de comportamento divergente, individual ou grupal,
oferecendo alternativas de soluções;
42. elaborar e executar projetos visando discutir temas referentes a hábitos de
estudo, relacionamento, sexualidade, representatividade, organização
social, etc;
43. retornar aos(as) alunos(as) e pais/mães sobre o resultado do
aproveitamento escolar e discussões do Conselho de Classe;
44. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de ocorrerem problemas de
relacionamento;
45. promover estudos e discussões visando a melhoria do aproveitamento
escolar;
46. organizar e estimular as apresentações em datas importantes para a
comunidade e/ou comemorações cívicas.
33
5.3.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS
Nome Formação Função
Cleison André Wolfart Licenciatura em Pedagogia e
Matemática
Professor
Pedagogo
Eloneide D.Mailho Licenciatura em Pedagogia Professora
Pedagoga
Juciane I.Z.Lamb Licenciatura em Pedagogia Professora
Pedagoga
Silvana Arengheri Licenciatura em Pedagogia/PDE Professora
Pedagoga
Taiza Lira Ferrari Rech Licenciatura em Pedagogia/PDE Professora
Pedagoga
5.4 CORPO DOCENTE
O Corpo Docente é constituído por todos os professores que ministram aulas
no Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento de Ensino.
5.4.1 COMPETE AO CORPO DOCENTE:
1. elaborar, com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes
Curriculares da Secretaria de Estado da Educação;
2. escolher, juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais
didáticos comprometidos com a Proposta Pedagógica Curricular do
Estabelecimento de Ensino e as diretrizes do Currículo para Escola
Pública do Paraná;
3. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
4. proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
5. promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,
34
seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
6. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de
cor, raça, sexo, religião e classe social;
7. estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno;
8. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com diversos „segmentos da comunidade;
9. participar da elaboração de planos de Recuperação de Estudos a serem
proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados;
10. proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem;
11. efetivar o processo ensino-aprendizagem através de uma metodologia
dinâmica e diversificada, adequada à natureza do conteúdo e às
capacidades a serem envolvidas;
12. estimular a continuidade dos estudos e o hábito da pesquisa constante;
13. instrumentalizar o(a) educando(a) com o domínio dos saberes inerentes e
necessários para a vivência na sociedade moderna;
14. garantir a efetivação dos conteúdos programáticos, através da realização
de um trabalho integrado e contextualizado;
15. colocar à disposição dos(as) estudantes diferentes meios e instrumentos
para que se possa ler e reler o mundo a partir de um quadro referencial
crítico;
16. manter trabalho integrado com a Equipe Pedagógica visando a melhoria
do processo ensino-aprendizagem;
17. participar do processo de interação escola-família-comunidade;
18. participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudo, Conselho de Classe e outros eventos;
19. exercer as demais contribuições decorrentes do Regimento Escolar e no
que concerne à especificidade de cada função;
20. rever o Plano Anual sempre que necessário, redirecionando as ações
educativas a fim de melhor efetivá-las;
35
21. contextualizar o saber escolar, desvelando sua intencionalidade e
demonstrando sua aplicabilidade;
22. cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
23. manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que
possível, os atrasos e faltas eventuais;
24. cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento Escolar, no
seu âmbito de ação;
25. manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e
durante as atividades extraclasse;
26. registrar a frequência dos alunos, assuntos de aula e outras tarefas
docentes e resultados da aferição do aproveitamento escolar dos alunos;
27. zelar pela economia do material e pela conservação do que for confiado à
sua guarda e uso;
28. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que não devam ser
divulgados;
29. justificar suas faltas ou atrasos, cabendo à Direção do Colégio analisar
essas justificativas. Em caso de reposição de horário o mesmo deverá
ocorrer no prazo máximo de 30(trinta) dias;
30. encaminhar atividades à Equipe Pedagógica, sempre que participar de
reuniões, cursos, encontros ou similares, convocados por quem de
competência.
5.4.2 QUANTO AOS TRABALHOS DE PESQUISA:
1. professor deverá conhecer a bibliografia existente na Biblioteca do
Colégio;
2. fornecer ao aluno a bibliografia, de preferência a existente no Colégio;
3. quando desenvolver atividades de pesquisa com os alunos no horário de
aula, deverá acompanhá-los durante todo o tempo de aula;
4. em caso do trabalho de pesquisa ser realizado na Biblioteca, deverá ser
comunicado à Bibliotecária ou reservado com antecedência;
5. os trabalhos de pesquisa, sejam redigidos obedecendo as normas de
pesquisa científica, independente da disciplina, de acordo com a
determinação do professor;
6. comunicar à Bibliotecária, com antecedência, o conteúdo da pesquisa a
36
ser realizada para que possa providenciar o material necessário.
5.4.3 QUANTO AS ATIVIDADES EXTRA-CLASSE:
1. sempre que determinar atividades extras para serem realizadas, o mesmo
deverá cobrá-las junto aos alunos;
2. professor deverá sempre acompanhar a turma no seu horário de aula em
todas as atividades propostas (laboratório, visitas, comemoração cívica,
passeios, projetos, etc...).
5.4.4 QUADRO DE PROFISSIONAIS
Nome Formação Função Ademir Cornélio Martelli Educação Física Professor Ensino Fundamental
e Médio Adriani de Fatima Lucas Geografia Professor Ensino Fundamental Andre Almiro Fabrini Rieger
Arte/musica Professor Ensino Fundamental
Adriana Piati Locatelli Pedagogia Ensino Religioso Alessandre Sell Pires História Ensino Religioso Bruna Victoria Maria Stasiak
Geografia Professora Ensino Fundamental
Gisele O. da Silva Diehl Bacharel Secretariado Executivo
Coordenadora Curso Técnico em Secretariado/Metodologia Científica e Téc. em Secretariado
Claudenira Vieira dos Santos
História Professora Ensino Fundamental
Cleison Andre Wolfart Pedagogia/Matemática
Professor Pedagogo
Cleonilda Vieira dos Santos
Pedagogia/Ed.Especial
Professor PAEE
Daniel Frederico Schultz Letras/Inglês Professor Ensino Fundamental e Médio
Dariane Catafesta Fiúza Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Edineia Augusta Dorne Física Professora Ensino Médio Eliane Marli Vicente Matemática Professora Ensino Fundamental Douglinara Laiza Cruz Letras/Inglês Professora Ensino Fundamental
e Médio Eloneide B Mailho Pedagogia Professora Pedagoga Fernanda Maria Colleonni Sociologia Professora Ensino Médio Elissandro Batista Soares Educação Física Professor de Ensino
Fundamental e Médio
37
Gezânia B. Schultz Matemática Professora Readaptada Hayani Fabrizia N. de Melo
Arte Professora Ensino Fundamental e Médio
Ivalda Vieira dos Santos Matemática Professora Ens. Fundamental Ivane Luiza Ely Minuzo Educ Esp/ Pedagoga Professora PAEE Ivonete do C. L. Gebauer Ciências Biológicas Professora Ensino Médio Juliano Portolan Matemática Professor Ensino Fundamental Jonatan Miotto Bacharel em
Administração Contabilidade
Keyth L. Dorne Ciências Sociais Professor Ensino Médio Lenice S. M. de Moura Letras
/Inglês/Ed.Especial Professora Sala Multifuncional I
Loreni Vera Gross Educação Física Professora Ensino Fundamental Luciane Schmitz Filosofia Professora Ensino Médio Lourdes Maria Saldanha Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Leonardo A. P. Verderio Ciências Biológicas Professor Ensino Fundamental
e Médio Luciane Pires Kunz Matemática Professora Ensino Fundamental
e Médio Marcia M. G. Miranda Geografia Professora Ensino Fundamental
e Médio Maria Celia Dalpiva Letras Professora Ensino Fundamental Maria Saldanha Abatti Matemática Professora Ensino Fundamental
e Médio Marilene da Silva Jung Letras Professora Ensino Fundamental
e Médio Marlene Cardoso Educação Física/Arte Professora Ensino Fundamental
e Médio Marissol Pereira da Cruz Fiorese
História Professora Ensino Fundamental e Médio
Marlei F.D. Martelli Letras Professora Ensino Fundamental Marlene de Castro Letras Professora Ensino Médio Mauricio Dezordi História Professor Ensino Fundamental
e Médio Nelsi Kaiser Diesel Letras Professora Ensino Fundamental
e Médio Maricelia Veloso Letras/Espanhol Professora Espanhol Marines Rosa Bonifácio Letras/Inglês Professora Ensino Médio Neusa Casagrande Letras/Inglês Professora Ensino Fundamental
e Médio Paulo Roberto B. de Moura
Matemática Professor Ensino Fundamental e Médio
Rafaela Bernardi Letras/Inglês Professora Ensino Médio Rafaelly Oliveira Geografia Professora Ensino Médio Rosemeire L. da S. Carminati
Química Professora Ensino Médio
Roseli Maria P. Brandalise Letras Professora Ensino Fundamental e Médio
Silvana Arengheri Pedagogia Professora Pedagoga
38
Sueli Gedoz Letras /Inglês Professora Ensino Fundamental Sebastiana Salete Masera História Professora Ensino Fundamental Simone Casagrande Educação Especial Professora PAEE Shirley Alberti Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Simone Frank Fontana Arte Professora Ensino Fundamental
e Médio Sueli Ferreria Rocha Letras/Educação
Especial Professora Sala Multifuncional II /DV
Taiza Lira Ferrari Rech Pedagogia Professora Pedagoga Vania de F. T. Lipert Matemática Professora Ensino Fundamental
5.4.5 PROFESSORES COORDENADORES DE TURMA
O(a) Professor(a) Conselheiro(a) de turma é um(a) Professor(a) da classe que
coopera com a Equipe Pedagógica no desenvolvimento das atividades curriculares
em nível de turma.
O Professor(a) Conselheiro(a) será indicado pela Equipe Pedagógica.
5.4.5.1 Atribuições do Professor(A) Coordenador(A) de Turma:
1. cooperar com a Equipe Pedagógica no desenvolvimento das atividades
curriculares em nível de turma;
2. reunir-se periodicamente com a Equipe Pedagógica para discutir
problemas de sua turma, prestar informações e propor soluções
alternativas;
3. ajudar na resolução de problemas rotineiros e encaminhamentos de casos
especiais à Equipe pedagógica para orientar os(as) alunos(as) em suas
reivindicações, sugerindo providências necessárias;
4. participar das reuniões para informar aos pais, mães e/ou responsáveis
sobre o desempenho escolar do(a) aluno(a);
5. orientar os alunos quanto à escolha dos representantes Turma sob sua
orientação, acompanhando sua atuação;
6. propor atividades que promovam o bom desempenho e entrosamento
dos(as) alunos(as);
7. trabalhar em consonância com os objetivos da Equipe Pedagógica para
integrar o Conselho de Classe, colaborando na coordenação dos
trabalhos, quando na discussão de sua turma;
39
8. informar aos(as) alunos(as) da turma o resultado das discussões do
Conselho de Classe;
9. acompanhar a atuação ideal e global dos alunos e alunas da turma;
10. incentivar e colaborar na atividades de caráter cultural, esportivo e
comunitário de sua turma.
5.5 REPRESENTANTES DE TURMAS
O Representante de Turma é um(a) aluno(a) regularmente matriculado(a) na
turma e de frequência regular, eleito por seus pares, para representa-los perante a
Equipe Pedagógica e Administrativa do Estabelecimento de Ensino.
O Representante de Turma será eleito através de voto secreto, tendo direito a
voto todos(as) os(as) alunos(as) regularmente matriculados(as) na turma.
5.5.1 ATRIBUIÇÕES DO REPRESENTANTE DE TURMA:
1. representar a turma sempre que necessário;
2. coordenar as discussões, encaminhando-as para tomada de decisão;
3. colaborar com a Equipe Pedagógica e Administrativa na manutenção da
ordem escolar;
4. comunicar os casos de indisciplina, faltas e não cumprimento das
obrigações escolares ao Professor(a) Conselheiro(a) e/ou Equipe
Pedagógica
5. controlar a frequência diária dos alunos, comunicando as saídas
autorizadas pela Equipe Pedagógica e/ou faltas justificadas aos
Professores(as) da turma;
6. comunicar à Equipe Pedagógica as saídas dos(as) alunos(as), sem a
devida autorização;
7. manter listagem atualizada com nome, endereço e telefone dos colegas de
turma.
40
5.6 BIBLIOTECA
O serviço da Biblioteca tem por objetivo contribuir para a melhoria do
processo ensino-aprendizagem e constituir-se em espaço permanente de divulgação
da cultura e do conhecimento.
O acervo bibliográfico está a disposição de toda a comunidade escolar.
A Biblioteca está a cargo de profissional indicado pela Direção do
Estabelecimento de Ensino.
5.7.1 COMPETE AO RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:
1. conhecer o material disponível do setor;
2. organizar todo o acervo bibliográfico do Colégio, realizando o fichamento
do mesmo;
3. manter controle permanente dos empréstimos de materiais comunicando à
Direção eventuais desvios ou anormalidades;
4. divulgar o acervo bibliográfico junto aos(as) alunos(as), Professores(as) e
Equipe Pedagógica;
5. estimular o hábito da leitura e da pesquisa, junto às turmas;
6. organizar painel divulgando obras literárias, revistas, jornais e outras
publicações;
7. colaborar com sugestões para o melhor aproveitamento do acervo
bibliográfico do Colégio;
8. desenvolver campanhas informativas quanto à melhor utilização do acervo
bibliográfico, primando pela sua conservação;
9. orientar os(as) alunos(as) quanto ao uso e guarda dos livros;
10. providenciar a carteira de usuário da Biblioteca para cada aluno(a)
devidamente matriculado;
11. atender e orientar os(as) leitores(as);
12. organizar, em conjunto com a Equipe Administrativa e Pedagógica, um
horário especial para atendimento dos(as) alunos(as);
13. apresentar e submeter à avaliação da Equipe Pedagógica e Administrativa,
o planejamento anual das atividades do setor.
A Biblioteca tem regulamento próprio, onde estão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
41
O regulamento da Biblioteca é elaborado pelo seu responsável, sob
orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho
Escolar.
5.6.1 QUADRO DE PROFISSIONAIS
Nome Formação Função
Jaquelini Antonioli da Silva Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
Iria Wengrat Verderio Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
5.7 PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO
O serviço da Digitação tem a seu encargo a multiplicação de textos e
elaboração de trabalhos correlatos ao setor.
As atividades do serviço de Digitação são executados por um elemento
indicado pela Direção.
5.7.1 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE DIGITAÇÃO:
1. providenciar a reprodução de textos, provas e exercícios solicitados pelos
professores e/ou Equipe Pedagógica;
2. organizar e divulgar o material de apoio didático-pedagógico necessário ao
trabalho docente tais como: listas de vídeo, mapas, retroprojetor, slides,
etc;
3. providenciar a manutenção periódica dos equipamentos sob sua
responsabilidade;
4. comunicar a Direção os reparos que se fizerem necessários;
5. manter sigilo sobre a reprodução de textos, provas e exercícios,
mantendo-os em local seguro, entregando-os somente ao(à) professor(a)
solicitante ou mediante autorização por escrito;
6. supervisionar a conservação, estocagem e consumo do material;
7. controlar, através de instrumentos próprios, o movimento do material de
consumo, procedendo ao levantamento das necessidades e
42
encaminhando a quem de direito;
8. receber e conferir o material;
9. digitar textos, provas e/ou exercícios desde que respeitados os prazos
estabelecidos no regulamento do setor.
5.7.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E
DIGITAÇÃO
Nome Formação Função
Claudia Regina Stringari Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
5.8 AGENTES EDUCACIONAIS I
Os Agentes Educacionais I têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e Merenda Escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção.
Compõe os Agentes Educacionais I: Serviços de Manutenção e Limpeza,
Alimentação Escolar, previstos em ato específico da Secretaria de Estado da
Educação.
1. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
responsabilizando-se pelo uso adequado do material fornecido pelo
Colégio;
2. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção e/ou
responsável pelo setor;
3. comunicar à Direção qualquer irregularidade ou estragos no patrimônio do
Colégio.
5.8.1 COMPETE AO FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR:
1. preparar e servir a Merenda Escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente
43
2. informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição de estoque;
3. conservar o local de preparação da Merenda em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;
4. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção e/ou
responsável pelo setor;
5. manter registro dos produtos utilizados, fornecendo dados para
orçamentos e relatórios;
6. zelar pela conservação do material e pelo consumo adequado dos gêneros
alimentícios;
7. cooperar com campanhas educativas sobre hábitos saudáveis de
alimentação;
8. receber os gêneros alimentícios controlando a qualidade e a quantidade
dos mesmos.
5.8.2 COMPETE AOS FUNCIONÁRIOS QUE ZELAM PELA SEGURANÇA E ATUAM
NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
1. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança
do Estabelecimento de Ensino;
2. impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e
sem autorização, como medida de segurança;
3. comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu
plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;
4. zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer
fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;
5. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção.
São profissionais que dão suporte e desempenham suas funções de acordo
com a distribuição nos setores conforme a necessidade de cada turno, e suas
atribuições são estabelecidas em comum acordo com a Direção:
1) zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos
sobre normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no
Estabelecimento de Ensino;
44
2) percorrer as diversas dependências do Estabelecimento de Ensino,
observando os alunos para detectar irregularidades, necessidades de
orientação e auxílio;
3) encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos
que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
4) observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações
dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
5) controlar a entrada e saída dos pais, mães e visitantes, encaminhando-os
ao devido setor;
6) efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção;
7) auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino, no controle de horários,
acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas.
5.8.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS (AGENTES EDUCACIONAIS I)
Nome Formação Função
Aparecida Aite da Silva Ensino Fundamental Agente Educacional I
Arminda de Quadros Rosa Ensino Médio Agente Educacional I
Dalva da Veiga Ensino Médio Agente Educacional I
Eloina M. de Morais Ensino Médio Agente Educacional I
Ivonete A. da Silva Bodanese Ensino Médio Agente Educacional I
Laines F. Savaris Ensino Medio Agente Educacional I
Lucia B. Guilardi Ensino Médio Agente Educacional I
Maria Janete D`agueti Tecnóloga em Gestão
Comercial
Agente Educacional I
Marlene Dranski Ens. Médio incompleto Agente Educacional I
Sirlei Pereira Ensino Fundamental Agente Educacional I
Vilma F.da S.Gaspar Ensino Médio Agente Educacional I
45
5.9 AGENTE EDUCACIONAL II
É o setor que serve de suporte e desempenham suas funções na área de
concentração: administração e operação de multimeios escolares, na Secretaria,
Biblioteca e Laboratórios. sendo coordenado e supervisionado pela Direção da
Instituição de Ensino ao funcionamento de todos os demais setores do
Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos
cumpram suas reais funções.
5.10 SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do Estabelecimento.
Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção
ficando a ela subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pela Direção do Estabelecimento de acordo
com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
O Secretário terá tantos auxiliares, quanto permitidos pela Secretaria de
Estado da Educação, em ato específico.
5.10.1 COMPETE AO SECRETÁRIO:
1. cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
2. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
3. organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
4. rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
5. elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
6. apresentar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados;
7. organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
46
assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares;
8. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;
9. coletar bibliografia atualizada referente a escrituração escolar;
10. arquivar recortes e publicações de interesse do Colégio e ao serviço de
Secretaria;
11. participar de reuniões, secretariando-as;
12. manter organizado e atualizado os registros referentes à vida funcional
dos(as) professores(as), Equipe Pedagógica, funcionários(as) e
servidores(as) do Colégio;
13. providenciar a publicação de editais;
14. integrar o Conselho Escolar;
15. informar os(as) professores(as), especialistas e funcionários(as) sobre as
alterações de sua vida funcional;
16. entregar, em mãos, toda documentação, correspondências e/ou
comprovante de pagamento;
17. redigir a correspondência, elaborar relatórios e instituir expedientes;
18. incinerar documentos, obedecendo a prescrição oficial vigente;
19. lavrar ata das reuniões do Conselho de Classe e/ou designar
funcionário(a) do setor;
20. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptações e conclusão de curso;
21. zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;
22. organizar o horário semanal das aulas com subsídios da Equipe
Pedagógica;
23. comunicar a Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;
24. organizar e controlar a frequência dos(as) professores(as), funcionários e
Equipe Administrativa em Livro Ponto;
25. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que não devam ser
divulgados;
47
26. auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,
acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em turnos de funcionamento do
estabelecimento.
Deverão justificar suas faltas ou atrasos, cabendo à Direção do Colégio
analisar essas justificativas. Em caso de reposição de horário o mesmo deverá
ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob a coordenação da Direção e/ou
Secretária.
5.10.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS
Nome Formação Função
Diana Kaninoski Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
Hedi Altevogt Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
Neide Ferreira de Brito Ensino Superior Agente Educacional II
Rejane T. Bazzo Parada Ensino Superior e Pós Agente Educacional II
5.11 DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES
O Grêmio Estudantil e a Associação de Pais e Mestres e Funcionários
(APMF), constituem-se em coadjuvantes do processo de Gestão Escolar.
5.11.1 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil do Monteiro é o órgão máximo de representação dos
Estudantes do Colégio Estadual Monteiro Lobato localizado na cidade de Céu Azul,
e fundado em Céu Azul com sede neste estabelecimento de ensino.
As atividades do Grêmio são regidas pelo Estatuto aprovado em Assembleia
Geral convocada para este fim.
O Grêmio tem por objetivo:
48
I - representar condignamente o corpo discente;
II- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;
III- incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV- promover a cooperação entre colaboradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
V- realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional;
VI- lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da escola.
O Conselho de Representantes de Turma (CRT) e a instância intermediaria de
deliberação do Grêmio, e o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será
constituída somente pelos representantes de turmas, eleito anualmente pelos
estudantes de cada turma.
O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e\ou
Equipe Pedagógica, e compete:
a) Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do
Grêmio;
b) Velar pelo cumprimento do presente Estatuto do Grêmio e deliberar sobre
os casos omissos;
c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa
administrativo
d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros.
e) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo
discente de cada turma representada;
f) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio
5.11.2 APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, é um órgão de
representação da comunidade escolar do Colégio Estadual Monteiro Lobato que não
tem caráter politico partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus dirigentes e Conselheiros.
Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcionários com a
comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas
49
coletivos do cotidiano escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem-
estar e formação integral dos alunos. Todos os envolvidos no processo são
igualmente responsáveis pelo sucesso da educação gratuita e com qualidade nas
escolas públicas estaduais do Paraná. As associações de pais, mestres e
funcionários tiveram, até agosto de 2008, o apoio e o acompanhamento da
Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação de Assuntos da
Comunidade Escolar (Cace). Agora, tal trabalho é realizado pela Coordenação de
Gestão Escolar (CGE), que, através dos trabalhos de capacitação que vem
desenvolvendo, tem conscientizado a comunidade sobre a importância de ir às
escolas para discutir, participar, colaborar e avaliar as decisões coletivas.(NRE-
Cascavel).
Para que a APMF possa receber recursos financeiros de órgãos municipais,
estaduais, federais e até internacionais é necessário que ela apresente os seguintes
documentos:
Estatuto registrado em cartório de títulos e documentos – Registro Civil de
Pessoas Jurídicas;
Ata da Eleição da Diretoria Atual, registrado em Cartório;
Cartão de Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ;
Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado;
Lei de Utilidade Pública;
Certidão Negativa de Débito do INSS;
Declaração de Imposto de Renda;
DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Financeiros.
Segundo o estatuto da APMF os objetivos desta associação são:
Discutir ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e
integração família-escola-comunidade, enviando sugestões que estão em
consonância com a Proposta Política Pedagógica;
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada com o
contexto escolar, discutindo-se a política educacional de forma
contextualizada;
Proporcionar condições de participação do educando em todo o processo
escolar, estimulando a organização de Grêmio Estudantil com apoio da
APMF e o Conselho Escolar;
50
Representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a
melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública e universal;
Promover a integração de pais, alunos, professores, funcionários e de toda
a comunidade escolar através de atividades socioeducativas, culturais e
desportiva, em parceria com o Conselho Escolar;
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem
repassados através de convênios, de acordo com prioridades estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância
desta ação.
A eleição da Diretoria da APMF e Conselho Deliberativo e Fiscal são
realizadas bianualmente, sendo que a durante uma assembleia Geral será composta
a Comissão Eleitoral que será composta por presidente, Secretário e Suplentes que
conduzem todo o processo de eleição da diretoria. Após a indicação da Comissão
Eleitoral deverão ser apresentadas ou compostas as chapas que concorreram às
eleições, incluindo o Conselho Deliberativo e Fiscal os trâmites deverão ser
conduzido de forma que toda a comunidade escolar tenha possibilidade de tomar
conhecimento, participar e propor composições de chapas e participar de forma
democrática de todo o processo de escolha dos representantes.
No Colégio Estadual Monteiro Lobato a eleição da diretoria ocorreu da forma
como orienta o estatuto e a Assembleia Geral foi realizada em 03 de junho de 2015 e
está composta da seguinte forma:
Presidente: Adriana Lopes Prado Ferreira
Vice Presidente: Flaviana Ferreira Rios
1ª Secretário: Dioneide Baú da Cruz
2ª Secretário: Iria Wengrat Verderio
1ª Tesoureiro: Noris Helena Avila Pla Zschornack
2º Tesoureiro: Suzana dos Santos Perinazzo
1º Diretor – Sócio Cul. E Espor.: Antônio Alves da Cruz
2º Diretor –Sócio Cul. E Espor.: Reinaldo Barreto dos Santos
51
Conselho Fiscal E Deliberativo:
1. Sandra Folchini Korp
2. Ingo Kafer
3. Marcos Ademar Van Der Sand
4. Ivete Fátima Ghiotto Bilert
5. Elisandra Patricia Moretti Petrolli
6. Vânia de Fátima T. Lippert
Funcionários:
1. Ivonete Ap. Da Silva Bodaneze
2. Hedi Altevogt
Professores Ensino Fundamental:
1. Maria Rosani Werlang
2. Sueli Ferreira Rocha
Professores Ensino Médio:
1.Maurício Dezordi
2.Nelsi Kaiser Diesel
Assessoria Técnica:
1. Lilianne Blauht Baú
2. Juciane Indianara Zicatto Lamp
5.12 CORPO DISCENTE
O Corpo Discente é constituído por todos os(as) alunos(as) regularmente
matriculados(as) no Estabelecimento de Ensino.
5.12.1 COMPETE AO CORPO DISCENTE:
1. cumprir as determinações da Direção, dos Professores e Funcionários,
nos respectivos âmbitos de competência;
52
2. zelar pelo bom nome do Estabelecimento e pelo cumprimento das
obrigações escolares;
3. ser pontual e assíduo às atividades escolares;
4. participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento;
5. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares responsabilizando-se inclusive financeiramente, por danos do
patrimônio do Estabelecimento ou das pessoas que fazem parte do
mesmo;
6. observar o Regimento Escolar e Disciplinar e comportando-se de acordo
com os princípios éticos condizentes com a boa convivência social em
todas as atividades propostas pelo Estabelecimento de Ensino;
7. entrar e sair das salas de aula e outras dependências sem tumulto;
8. providenciar e dispor de todo o material solicitado e necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
9. saldar os compromissos assumidos com o Estabelecimento;
10. manter durante as aulas, atitudes de respeito e atenção;
11. tratar de forma respeitosa os professores, funcionários e colegas,
proibindo-se o uso de palavras ofensivas e brincadeiras agressivas;
12. os alunos que danificarem móveis, materiais esportivos, materiais de
laboratório, instalações sanitárias ou outros pertences do Colégio, estão
obrigados a indenizá-los;
13. aluno de outro turno ou visitante deve permanecer no local da atividade,
para a qual foi previamente autorizado, sendo vedada sua permanência
nas demais dependências;
14. apresentar justificativas para suas faltas até 48 (quarenta e oito) horas do
dia ou início das faltas, à Equipe Pedagógica e Professores, as quais
serão passíveis de confirmação quando gerarem dúvidas.
5.13 TURMAS DE ATENDIMETO ESPECIALIZADO E AMPLIAÇÃO DE JORNADA
ESCOLAR
01 Turma de Espanhol Básico- Período Noturno- com 21 alunos.
01 turma de Espanhol Básico- 2ª série- com 12 alunos
53
01 turma de Aulas Especializadas de Voleibol- Período Intermediário com 22
alunos.
01 turma de Aulas Especializadas de Futsal- Período Intermediário com 19
alunos.
01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo 6º e 7º anos – Período
da Tarde- com 30 alunos.
01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo 8º e 9º anos – Período
da Tarde- com 25 alunos.
01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo Ensino Médio – Período
Noturno- com 33 alunos.
01 turma de sala de Recurso Multifuncional I – Período manhã – com 15
alunos.
01 turma de sala de Recurso Multifuncional I – Período tarde – com 16 alunos.
01 turma de sala de Recurso Multifuncional II – Período manhã – com 02
alunos.
01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Português- Manhã- com 20
alunos.
01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Português- Tarde- com 20 alunos.
01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Matemática- Manhã- com 20
alunos.
01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Matemática- Tarde- com 20
alunos.
Total de alunos devidamente matriculados: 255 alunos.
6 APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA E APROVAÇÃO. ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
Índice de Aprovação em 2014: 82,2% Índice de Aprovação em 2014: 81,3%
Índice de Reprovação em 2014: 16,9% Índice de Reprovação em 2014: 10,4%
Índice de Evasão em 2014: 0,9% Índice de Evasão em 2014: 8,3%
54
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
Índice de Aprovação em 2015: 86,8% Índice de Aprovação em 2015: 85,9%
Índice de Reprovação em 2015: 8,8% Índice de Reprovação em 2015: 5,4%
Índice de Evasão em 2015: 4,4% Índice de Evasão em 2015: 8,7%
ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
Índice de Aprovação em 2016:
83,18%
Índice de Aprovação em 2016: 80,0%
Índice de Reprovação em 2016:
13,60%
Índice de Reprovação em 2016: 6,88%
Índice de Evasão em 2016: 3,22% Índice de Evasão em 2016: 13,12%
ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Índice de Aprovação em 2016: 79,31%
Índice de Reprovação em 2016: 17,24%
Índice de Evasão em 2016: 3,45%
6.1 IDEB
O Índice de desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB) foi criado para medir a
qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com
base nos desempenhos dos estudantes e nas taxas de aprovação. Diante do
exposto, segue os resultados obtidos pelo Colégio Estadual Monteiro Lobato e
metas a serem atingidas.
6.1.1 IDEB observado:
ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Col. Est. Monteiro
Lobato
3,5 4,6 4,6 4,0 4,8 4,1
6.1.2METAS PROJETADAS
ESCOLA 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Col. Est. Monteiro
Lobato
3,6 3,7 4,0 4,4 4,8 5,0
55
7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO)
7.1 AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS
Térreo
Nº Especificação Quantidade
01 Sala da Direção 01
02 Sala da Direção Auxiliar 01
03 Sala de reuniões 01
04 Sala de Funcionários 01
05 Sala de Mecanografia 01
06 Rampa e escada de acesso ao 1º piso 01
07 Cozinha 01
08 Refeitório 01
09 Laboratório de Informática 01
10 Biblioteca 01
11 Dispensário de alimentos 01
12 Recepção 01
13 Secretaria 01
14 Cantina comercial 01
15 Sanitário masculino 01
16 Sanitário feminino 01
17 Sanitário com acessibilidade 01
18 Sala DML Limpeza 01
19 Saguão 01
20 Rampa e escada de acesso ao ginásio 01
21 Ginásio poliesportivo 01
1º Piso
01 Sala pedagógica 01
02 Sala de aula 06
03 Sala dos professores 01
04 Sala do uso múltiplo 01
05 Sala DML limpeza 01
56
06 Sala de hora atividade 01
07 Sanitário masculino 01
08 Sanitário feminino 01
09 Sanitário com acessibilidade 01
10 Rampa e escada de acesso ao 2º piso 01
11 Laboratório de Física e Química 01
12 Sala Multifuncional I 01
13 Sala Multifuncional II 01
2º Piso
01 Sala de aula 12
02 Sala pedagógica 01
8 MARCO CONCEITUAL 8.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Escola com qualidade de ensino, democrática, onde todos têm acesso e
garantia ao saber. Garantia de ingresso e permanência na escola com equilíbrio para
conduzir a formação do indivíduo para a vida, juntamente com o conhecimento
científico como base para a promoção pessoal. Ter acesso a tecnologia e ao
conhecimento levando em conta os valores éticos e morais. Uma escola com mais
autonomia com profissionais, bem como aumento de demanda de funcionários e
pessoal de apoio com melhorias na infraestrutura.
Pensamos em uma escola que se distinga por um ensino de qualidade, capaz
de formar cidadãos para essa sociedade mais desenvolvida e humanitária, que
promova a interatividade entre os alunos, entre os familiares e o projeto escolar.
Uma escola em que nas suas práticas e métodos predomine as co-autorias de
saber, a experimentação, a cooperação, protagonizados por alunos e professores,
pais e comunidade. Nessa escola o que conta é o que os alunos são capazes de
aprender hoje e o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvam em um
ambiente verdadeiro, estimulador de suas potencialidades. Em resumo uma escola
de qualidade e um espaço educativo de formação de pensamento crítico e inovador.
Nesse ambiente educativo queremos propor aos alunos a valorização da
diferença pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores e
57
profissionais da educação, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima
sócio afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar – extensões
competitivas.
Queremos em ambiente agradável e convidativo à permanência do aluno no
Colégio, onde se estimule o ensino da cidadania e o apreço por projetos
interdisciplinares e outra relacionadas ao meio ambiente.
Um compromisso a ser atingido plenamente é aproximar a família da escola,
investindo-se na autonomia dos seus alunos e no compromisso com a
aprendizagem.
8.2 ANÁLISE CONJUNTURAL DA EDUCAÇÃO
Nos últimos vinte anos intensificou-se o debate sobre as políticas
educacionais desenvolvidas em todo o Estado brasileiro. Cônscios disto, todos nós
trabalhadores da educação conjugamos ideias que nos levam à reflexão pedagógica
sedimentada à concepção de uma educação problematizadora onde aponta a escola
como instituição que tem a função social e política, a transmissão do conhecimento
sistematizado e universal.
Neste aspecto, a ótica de classe e a ideia de educação segundo Gadotti, “é
um compromisso político que se encontra em cada um de nós”. Todos os que
trabalham na escola são sujeitos politicamente comprometidos não apenas com a
educação, mas com toda a sociedade através da educação” (GADOTTI, 2004, p.48).
Como resultado desse processo, é evidente a importância que temos de atuar
como agente condutor e transformador do ensino–aprendizagem, contribuindo para
a construção da análise crítica sobre o papel da escola pública e sua função
pedagógica. É com esse pensamento que entendemos ser possível uma mudança
dialética na educação, construindo uma qualidade de ensino e destacando como
elemento primordial de nosso trabalho, o aluno.
Estamos convencidos que é preciso reconhecer que a forma mais confiável
para saber se ela está cumprindo seu papel, é avaliar os resultados pela
aprendizagem dos alunos através da práxis, que resulta não somente no sujeito e
objeto, mas entre os sujeitos e a sociedade. Só assim pode-se afirmar a efetiva
universalização da escola, embora isso não queira afirmar que o indivíduo esteja
garantindo uma educação sistematizada e eficaz. Mesmo assim, a educação deve
58
conceber-se, planejar-se e realizar-se como prática intencionada, buscando
contribuir, a partir de sua própria especificidade, para a construção e humanização
das sociedades para então assegurar a qualificação das diferentes classes sociais.
Essa discussão precisa ser situada no contexto macroestrutural da sociedade
capitalista moderna e relacionar a política educacional em sua especificidade e o seu
impacto sobre as estruturas de classes da sociedade brasileira.
Na ofensiva antidemocrática e excludente pelo ambicioso programa de
reformas estruturais impulsionados pela palavra neoliberal, Pablo Gentili afirma “que
as instituições educacionais tendem a ser pensadas e reestruturadas sob o modelo
de certos padrões produtivistas e empresariais” (GENTILI, 2000; p.28), portanto, nas
últimas décadas do século XX, as evidências apontam para resultados de um
processo acumulativo e de absorção de aprendizagem de ordem quantitativa e de
má qualidade de ensino e que os projetos políticos pedagógicos estão direcionados
para uma fábrica de se fazer alunos aprovados no final de ano.
Inserido neste contexto já posto pela política de ensino do Banco Mundial,
este PPP se propõe a atender o que é imposto através das políticas determinadas a
serem cumpridas e buscar manter o equilíbrio do processo de ensino entre o
quantitativo e o qualitativo.
Diante desta problematização criar-se-á mecanismos e ações que evidenciem
qual escola que queremos. Propondo mudanças, discutindo-se valores morais, a
importância da família, a função da escola, a respeito a diversidade cultural, a
valorização do ambiente escolar, procurar-se-á envolver a comunidade escolar em
atividades extra curriculares, que ressaltem a socialização saudável. Sendo assim a
escola deve propor:
Um projeto educativo[...]precisa atender igualmente os sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.(DCE-PR, 2008,P.15)
Portanto, para que isto ocorra, a instituição escolar se propõe a oportunizar a
participação de todos na tomada de decisões e efetivação conjunta dos projetos
idealizados pela escola, tendo sempre em mente a formação do educando.
8.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
59
No mundo contemporâneo em que vivemos alguns princípios são
questionáveis gerando incertezas sobre os valores que devem ser construídos no
processo educativo. Não há como estabelecer padrões de referência mas através do
contexto do ensino podemos realizar uma “transformação dinâmica das estruturas
econômicas, sociais e culturais da sociedade” (Lundgren, 1981).
No contexto que a escola e a sociedade estão imersas, temos como
protagonista os sujeitos, os quais possuem uma identidade individual e social, porém
precisamos conhecer quem são esses sujeitos, quais suas expectativas a fim de
criar espaços de estudos, discussão e decisões partilhadas para a construção
coletiva buscando a resolução de situações assegurando seus direitos e o livre
exercício da cidadania.
Entendemos que os desafios encontrados nos fazem perspicazes na
elaboração de ações integradoras entre os diferentes conhecimentos, a fim de
mobilizar situações desafiadoras que possibilitem a relação dos conceitos
específicos com a prática, promovendo um protagonismo autônomo desses sujeitos.
Parece-nos um caminho desafiador, que exige esforço na construção de uma
proposta diversificada que visa as diferentes demandas de nossa comunidade
considerando a realidade social. Assim:
Assegurar a unitariedade da educação partindo do pressuposto que todos os jovens, independentemente de sua origem de classe, tenha os mesmos direitos de acesso ao conhecimento, na perspectiva da cidadania, que pressupõe a participação na produção, no consumo, na cultura e na política. (Kuenzr, 2005, p.46)
Os princípios norteadores do Colégio Estadual Monteiro Lobato resume-se
em:
O ALUNO – a razão do nosso trabalho educativo;
CONVIVÊNCIA FRATERNA, ALEGRE E RESPEITOSA – traço essencial da
comunidade exercida de forma recíproca entre professores, alunos e funcionários;
AUTONOMIA E COMPROMISSO COM A SOLIDARIEDADE – característica
definidora das pessoas;
QUALIDADE ACADÊMICA – a marca do nosso trabalho escolar considera
que a formação do sujeito está além da legislação, pois acreditamos no
compromisso do trabalho realizado pelos profissionais da escola do qual se
fundamenta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ou seja, a LDB 9394/96 que
traz em seu Art. 3º a seguinte redação:
60
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013).
8.4 OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ESTABELECIMENTO
Considerando que os aspectos sociais e a pluralidade que permeiam a
educação nos remetem a um enfrentamento das diversidades, e os problemas
causados pela desigualdade social, econômica e cultural, os quais são percebidos
no ambiente escolar que interfere na formação integral do sujeito, para tal a escola
propõem uma mudança visando uma cultura de participação e transformação.
Sendo assim, cabe à escola oportunizar e garantir o acesso as aprendizagens
possibilitando a formação unilateral (todas as dimensões da vida humana).
Para compreender essa dimensão a escola propõem a realizar os objetivos e
atividades que viabilizem o conhecimento. Portanto:
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando
o outro e exigindo para si mesmo o respeito.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
61
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de permanência ao país;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais ;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio (social)ambiente;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de inter-
relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca
de conhecimentos e no exercício da cidadania.
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
Utilizar diferentes linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
Proporcionar aos indivíduos que o espaço escolar seja o local em que se
promova os direitos humanos, permitindo com que os sujeitos sejam capazes
de superar as desigualdades e possam produzir condições necessárias a sua
existência.
O desafio da escola é subsidiar a formação dos sujeitos para que estes sejam
os autores da sua própria história e existência.
A efetivação do trabalho está fundamentado na legislação que prevê o
62
embasamento das ações nela proposto como estabelece o Art. 32 e Art. 35 da LDB
9394/96:
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de
2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em
ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem
adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem
prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas
e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais.
§ 5° O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo
que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a
Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do
Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático
adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).
63
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema
transversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472,
de 2011). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - matemática e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 1° A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26,
definida em cada sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base
Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico,
econômico, social, ambiental e cultural. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 2° A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá
obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e
filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
64
§ 3° O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três
anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a
utilização das respectivas línguas maternas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 4° Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da
língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter
optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de
oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino. (Incluído pela Lei
nº 13.415, de 2017)
§ 5° A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum
Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga
horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino.
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6° A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o
ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a
partir da Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 7° Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do
aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu
projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 8° Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e
formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades
teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades
on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. (Incluído pela
Lei nº 13.415).
8.5 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA
“A escola pública é uma instituição que tem o compromisso voltado à
democratização do ensino. Democratizar o ensino é permitir a todos o acesso aos
65
bens culturais produzidos pela humanidade”. (LAGAR et al., 2013, p. 44)
A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de
uma nação. É através da apropriação do conhecimento sistematicamente
acumulado pela sociedade que a qualidade de vida do sujeito se amplia. Trabalhar
adequadamente esses conhecimento é papel inerente dos professores e dos demais
segmentos que fazem parte da escola – dentro e fora - e que deverão estar
articulados para garantir a apropriação dos conteúdos que permitam aos alunos
compreender e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de senso
comum. Dessa forma a escola deve priorizar a valorização dos conteúdos e
conhecimentos sistematizados sem ser conteudista: sem passar uma quantidade
enorme de conteúdo descontextualizado, sem se preocupar com o desenvolvimento
intelectual, cultural e de raciocínio do aluno. A ideia é socializar o saber
sistematizado e historicamente acumulado pelo homem, garantindo a
democratização desse saber. Nesse sentido, cabe a escola propiciar as condições
necessárias para a transmissão e a assimilação desse saber. E para que a escola
possa promover essa formação do sujeito, ela deverá se unir as demais instituições
sociais do município e do Estado, e juntas, buscar atender as necessidades do
sujeito e consequentemente , a qualidade do ensino.
Segundo Libâneo (2007), são três os objetivos da escola: (1) “a preparação
para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-
informacional; (2) formação para a cidadania crítica e participativa; (3) formação
ética”.
Em relação ao primeiro objetivo, a escola deverá preparar o sujeito para o
mundo do trabalho, inseri-lo no meio tecnológico, capacitá-lo para a compreensão e
uso das novas tecnologias, bem como promover a sua formação sociocultural.
O segundo objetivo aponta para a formação de um aluno capaz de exercer a
cidadania, compreender e aplicar os direitos de cada sujeito, ser crítico e participar
dos processos de transformação da sociedade, opinando, interferindo.
O terceiro objetivo aponta para uma formação ética, que compreenda os
valores morais, a ideia de limites, de certo e de errado.
Comungamos com a ideia de que “O trabalho educativo é o ato de
produzir,direto e intencionalmente, em cada indivíduo singular a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens.
Acreditamos que embasado nas ideias abordadas estaremos propondo que a
66
escola cumpra com sua função social, desempenhe seu papel, ou seja, estimule os
sujeitos a apreensão dos conteúdos para que este desenvolva sua autonomia tendo
como “ objetivo de construir uma sociedade justa, onde oportunidades ( educativas)
sejam iguais para todos” ( DCE,2008,p.16).
Diante do que explicitamos podemos afirmar que a organização do nosso
trabalho educacional se dá a partir da Teoria Materialista-Histórico Dialética, escolha
esta justificada por essa ser a expressão de educação, homem e sociedade que
queremos, levando em consideração o desenvolvimento histórico dos homens,
sendo que entendemos como função da escola a garantia do ensino com qualidade.
8.6 – PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS:
Entendemos que é necessário compreender a síntese do homem como ser
biológico, histórico e social. Considerar o sujeito inserido na sociedade. Assim,
temos como norteadora de nosso trabalho a teoria de Vigotsky, vendo o ser humano
com ênfase da dimensão sócio histórica e na interação do homem com o outro no
espaço social. Sua abordagem sócio interacionista busca caracterizar os aspectos
tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as
características humanas se formam ao longo da história do indivíduo (Vygotsky,
1996).
Levando em conta tal teoria, podemos afirmar que nosso objetivo enquanto
escola é ensinar os conceitos científicos, sabendo que sua apropriação pelos alunos
não acontece sem o „encontro” desses conceitos com aqueles apreendidos
espontaneamente no cotidiano.
Os conceitos cotidianos se desenvolvem a partir da prática social dos sujeitos,
se organizam e se elaboram cada vez mais a partir do aprendizado e apreensão dos
conteúdos científicos.
Sendo assim, afirmamos que nossos pressupostos filosóficos, bem como a
nossa teoria de aprendizagem justifica-se pela filosofia de Vigotsky, onde afirma-se
que a perspectiva sócio-interacionista, sócio-cultural ou sócio-histórica, a relação
entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano
viver em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso quer
dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.
Os conceitos sócio-interacionistas sobre desenvolvimento e aprendizagem se
fazem sempre presentes, impelindo-nos à reflexão sobre tais processos.
67
8.7 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS
A educação e por consequência a escola, é a forma e o local nos quais se
repassa as novas gerações,( assim entendemos, aos nossos educandos, alunos), os
conceitos elaborados ao longo da história da humanidade. Nesse sentido, podemos
citar Saviani e explicitar que buscamos pressupostos pedagógicos, baseados no
Materialismo Histórico Dialético,
(...) o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas de atingir esse objetivo ( SAVIANI, 1991, p. 21.)
Sendo assim, compreendemos que é tarefa da educação mediar a formação
dos indivíduos e a produção da cultura universal humana, sem ignorar o
conhecimento cotidiano, porém, não sendo refém de tal conhecimento, deve-se
superá-lo.
Quando falamos de educação devemos compreender que neste processo
estão envolvidos ativamente o professor e o aluno. Ao aluno cabe aprender os
conteúdos mediados pelo professor e a este é necessário conhecer os elementos
que estão envolvidos no processo de ensino afim de que possa direcionar sua ação
de forma coerente.
Afirmamos que nossa teoria pedagógica didática se baseia no materialismo
histórico dialético, teoria que pedagógica didática se baseia no materialismo-
histórico –dialético, teoria que busca superar o senso comum, a maneira de pensar
dominante, indo além da reflexão que se esgota em si mesma.
Temos a certeza de que seguindo uma teoria que se dá a partir da crítica, da
construção do conhecimento e da transformação da realidade, estaremos garantindo
um ensino de qualidade a nossos educandos.
Neste sentido, nossa Teoria Pedagógica Didática, baseada no materialismo
histórico dialético, busca através da singularidade, particularidade e universalidade,
proporcionar uma educação reflexiva e enriquecedora.
9 CONCEPÇÃO CURRICULAR: O PAPEL DO CURRÍCULO NA
FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA
PRÁTICA DOCENTE.
O currículo, como se costuma afirmar, é uma seleção da cultura, trata-se,
68
entretanto, de uma cultura sui generis, uma versão particular da cultura... ao falar de
cultura e currículo na escolarização é preciso estabelecer não apenas as relações
entre ambos os termos, considerando que a cultura diz respeito a conteúdos,
processos ou tendências externas à escola e o currículo a conteúdos e processos
internos à escola. (SACRISTÁN, 1996).
O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No currículo
se produz sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais, nele se
trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais
existentes. Considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais. (SILVA,
1999).
Educar alguém é introduzi-lo, iniciá-lo, numa certa categoria de atividades que
se considera como dotadas de valor, não no sentido de um valor instrumental, de um
valor enquanto meio de alcançar uma outra coisa (tal como o êxito social), mas de
um valor intrínseco, de um valor que se liga ao próprio fato de praticá-las; ou ainda é
favorecer nele o desenvolvimento de capacidades e de atitudes que se considera
como desejáveis por si mesmas. (FORQUIM, 1993).
10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
10.1 ORIGEM DA AVALIAÇÃO
Avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir o valor e mérito ao objeto
em estudo. Portanto, avaliar é atribuir um juízo de valor sobre a propriedade de um
processo para a aferição da qualidade do seu resultado, porém, a compreensão do
processo de avaliação ensino/aprendizagem tem sido pautada pela lógica da
mensuração, isso é, associa-se o ato de avaliar ao de “medir” os conhecimentos
adquiridos pelos alunos.
10.2 O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO
Gadotti (2004), diz que a avaliação é essencial a educação, inerente e
indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão,
sobre a ação. Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessária
para que possamos refletir, questionar e transformar nossas ações.
69
O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus
fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por
diversas gerações. Acredita-se em um processo avaliativo mais eficaz, a avaliação
vai muito além da nota, revela um papel de investigação. A sala de aula não deve ser
vista como o final de um processo de ensino, mas como uma etapa na qual deve ser
analisado o trabalho feito pelo docente e discente, e através dos erros e dos acertos,
fazer a leitura no sentido de diferenciar o que foi assimilado ou meramente
memorizado.
Dessa forma, os mecanismos de percepção e de leitura da realidade são
ampliados, facilitando a identificação dos sinais de que o aluno está sendo posto à
margem do processo e das pistas para viabilizar a reconstrução do seu trajeto.
Segundo Luckesi (2002), “a forma como se avalia, é crucial para a
concretização educacional. É ela que sinaliza aos alunos o que o professor e a
escola valorizam”.
A avaliação deve ser um auxilio para saber quais objetivos foram atingidos,
quais ainda faltam e quais devem ser as interferências do professor que podem
ajudar o aluno na sua aprendizagem.
10.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO CENTRADOS NA QUALIDADE
Os estabelecimentos de ensino devem preocupar-se com o presente e o
futuro do aluno, especialmente com relação a sua inclusão social (percepção do
mundo, criatividade, empregabilidade, intereção, posicionamento, criticidade). O foco
da escola passa a ser o resultado do saber do aluno e não mais a sua média na
escola.
10.4 AVALIAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito destorcido e um
movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e
social. No entanto, inserir alunos com déficits de toda a ordem, permanentes ou
temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que
garantir o direto de todos a educação. É cumprir e fazer cumprir as Leis.
O principio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas
educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles,
70
é preciso partir de que todas as crianças podem aprender, que se respeite e
reconheça as diferenças de idade, sexo, etnia, língua, deficiências ou inabilidades.
O processo de avaliação é investigativo e deve ser realizado através de uma
observação em diferentes momentos, com propostas de diferentes atividades que
sejam significativas. Mediante o que foi exposto com o amparo legal a educação é
um direto de todos e deve ser igual para todos.
A avaliação dos alunos da educação especial devera adotar diferente critérios,
instrumentos, procedimentos e temporalidade para atender a especificidade de cada
um sendo a mesma flexibilizada.
10.5 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
10.5.1 A AVALIAÇÃO
Tem de adequar-se a natureza da aprendizagem, levando em conta não só os
resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no
caminho, o processo. Para isso deve-se observar: Que tentivas o aluno fez para
realizar a atividade? Que dúvidas manifestou? Como interagiu com outros alunos?
Demostrou alguma independência? Revelou progressos em relação ao ponto em
que estava? A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação
a continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do
processo. Ela precisa ser transformadora:
* Dinâmica, não é estática;
* Integrada, não é isolada do ensino;
* Progressiva, não é estanque;
* Voltada para o aluno, não só para os conteúdos;
* Abrangente, não é restrita a alguns aspectos da personalidade do aluno;
* Cooperativa, não realizada somente por professores;
* Versátil, não se afetiva da mesma forma.
Esta proposta de trabalho de ensino/aprendizagem, no entanto, não pode ser
a avaliação o fim do processo. Fazendo de cada etapa uma forma de captar as
necessidades dos alunos diante do conhecimento, faz com que a avaliação seja o
diálogo entre se ensinar e aprender.
71
10.5.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
De acordo com o que encontramos esboçado na Diretriz Curricular da
Educação Básica, documento oficial do Estado do Paraná, a avaliação deve se fazer
presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto
como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume
uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou
a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da
prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o
trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho
futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito
do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem
dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se
concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um
todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos,
devendo constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do
passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação
pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno. Nas salas de
aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto
intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do
aluno como referência.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
72
decorrência da recuperação de conteúdo.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos deve
oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação do
seu rendimento escolar. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino-aprendizagem. A recuperação será organizada
com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do
ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita
aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelos estudantes.
Deve ser contínua, cumulativa e processual, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais.
Deve dar relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
do estabelecimento de ensino. O aluno não será submetido a uma única
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
A avaliação dos estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada,
adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma
a atender às especificidades de cada aluno.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelos estudantes e pelos professores, observando os avanços e as
necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
73
11 AVALIAÇÃO DO P.P.P O momento de criação coletiva significou, neste trabalho, o conjunto das
ações e reflexões do grupo de alunos, professores, coordenação pedagógica,
direção, funcionários e pais ancorada pelo longo, porém produtivo, processo de
elaboração deste documento.
As ações elucidadas vem ao encontro das reais necessidades apresentadas
pela escola e que deverão trimestralmente ser apreciadas pelo Conselho Escolar,
Conselho Pedagógico, Comunidade Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, para que
sejam analisadas o seu êxito ou dificuldades surgidas na efetivação das expectativas
levantadas no presente texto. Estas discussões ocorrerão por meio de reuniões
onde discutir-se-á avanços e retrocessos de atividades e concepções desenvolvidas
neste estabelecimento de ensino.
A avaliação é o termômetro que permite confirmar o estado em que se
encontram os elementos envolvidos no contexto. Esta, tem um papel altamente
significativo dentro do processo de efetivação das ações e reflexões do projeto
Político Pedagógico da escola.
A melhoria da nossa prática condicionada a uma avaliação eficiente e eficaz
da organização, bem como, o desenvolvimento pessoal só se concretizará se houver
parâmetros que incentivem e motivem o processo de crescimento.
Os instrumentos para analisar este P.P.P partirão de fichas avaliativas,
reuniões setoriais, assembleias e palestras para avaliar e então informar a toda
comunidade escolar o resultado do trabalho realizado. E verificar se as ações estão
surtindo efeito naquilo que foi planejado.
12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Segundo consta no regimento do Colégio Estadual Monteiro Lobato, a
Avaliação Institucional é o processo que busca avaliar de forma global a instituição
de ensino com a participação da comunidade escolar. Os mecanismos adotados
pelo estabelecimento de ensino para avaliar o desempenho e formulado de acordo
com os critérios adotados pela escola, afim de estabelecer parâmetros para
constatar a dimensão do conhecimento apropriado pelos sujeitos envolvidos no
processo ensino aprendizagem, com vistas a uma nova tomada de decisões que
subsidiaram a avaliação e organização do Plano de Ação da Escola para o ano
subsequente.
74
13 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, com objetivo de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino-
aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados no Pré-Conselho, é a intervenção em “tempo hábil no
processo ensino-aprendizagem, oportunizando aos estudantes formas diferenciadas
de apropriar-se dos conteúdos curriculares” (DALBEM, 2004). É da responsabilidade
da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem
analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico educativa, estão coerentes com a Proposta Pedagógica descrita no
Projeto Político pedagógico tendo como referência o Plano de Ação que será
realimentado anualmente.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações pedagógicas educativas que possam vir a superar
necessidades/dificuldades apresentadas no processo de ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe deve compreender uma oportunidade para que todos
os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem (alunos, pais representantes de
turma, professores, equipe pedagógica, coordenação de curso, direção, direção
auxiliar, secretária) possam repensar o trabalho pedagógico.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, equipe
pedagógica, Coordenação de Curso e por todos os docentes que atuam numa
mesma turma/série/ano, incluindo os docentes atuantes no Atendimento Educacional
Especializado, Salas de Apoio e da representação facultativa dos estudantes, dos
pais ou responsáveis.
O Conselho de Classe será organizado a partir de três dimensões:
1) PRÉ-CONSELHO:
a) realizado em sala de aula com todos os estudantes da turma, sob a
coordenação de um pedagogo e/ou do professor representante da turma;
75
b) realizado pelo pedagogo com todos os professores da turma
individualmente;
2) CONSELHO DE CLASSE: composto pela equipe gestora - direção,
direção auxiliar , coordenadores de curso e pedagogos, secretário,
professores e pais representantes, de forma facultativa, que se reúnem para
discutir os dados, problemas e proposições levantados no Pré-Conselho;
3) PÓS-CONSELHO: são os encaminhamentos das ações previstas no
Conselho de Classe, que podem implicar em: retomada do PTD
(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e
instrumentos de avaliação), retorno aos pais ou responsáveis e aos
estudantes, além de encaminhamentos para situações mais específicas e
individuais.
Todas as ações e os encaminhamentos do processo pedagógico devem ser
registrados em ata.
O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as
ações e registros, para fundamentar, avaliar e definir, dentre os estudantes com
rendimento insuficiente, aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e
acompanhar o ano subsequente. A ata final também deve expressar e registar,
objetivamente, as reflexões e encaminhamentos de todo processo pedagógico.
A atas do conselho de classe trimestral e final de todas as turmas do
estabelecimento de ensino devem ser arquivadas em local apropriado para
consultas posteriores.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias do Conselho de Classe,
deve ser divulgada em edital, e as convocações das extraordinárias deverão ser
divulgadas, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente, em datas previstas em
Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata, pelo secretário e
ou pedagogo e ou professor coordenador da turma, como forma de registro das
decisões tomadas.
13.1 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
76
processo de ensino aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos
estudantes, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da
instituição de ensino;
IV. discutir o processo de avaliação de cada turma, analisando os dados
qualitativos e quantitativos do processo de ensino-aprendizagem;
V. atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço dos estudantes para série/ano subsequente ou retenção, após a
apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o seu
desenvolvimento integral;
VI. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar ao
estudante impossibilitado de frequentar as aulas por problemas de saúde
ou por licença maternidade, devidamente comprovados por
atestado/laudo médico, conforme dispositivos legais;
VII. analisar os documentos dos estudantes solicitantes de revisão do
aproveitamento escolar (resultado final), recebidos na secretaria da
instituição de ensino, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, após sua
divulgação em edital;
VIII. divulgar, por meio de edital, o resultado da análise do aproveitamento
escolar imediatamente após o término da revisão;
IX. reanalisar os documentos dos estudantes solicitantes, recebidos na
secretaria da instituição de ensino no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
após a divulgação do resultado da revisão, prevista no item anterior, em
conformidade com as orientações emanadas pela SEED;
X. divulgar, por meio de edital, o resultado da reanálise do aproveitamento
escolar imediatamente após o término da revisão.
§ 1º Os prazos mencionados nos incisos VII e IX deverão excetuar
sábados, domingos e feriados.
§ 2º A análise e reanálise do aproveitamento escolar está condicionada à
frequência mínima dos estudantes em 75% (setenta e cinco por cento) do
total de horas letivas.
77
14 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO Prezamos por uma educação de qualidade, que permita que os sujeitos,
sejam autônomos, e que possam ter o acesso ao conhecimento historicamente
acumulado, trabalhamos numa concepção fundamentada na ideia “ onde o
educador seja aquele que ensina os conteúdos de sua disciplina com rigor e com
rigor cobra a produção dos educandos, mas não esconde a sua opção política na
neutralidade impossível de seu que-fazer” (Freire, 2000).
A escola deve ser um lugar de aprendizagem, de ensino, o local privilegiado
para se pensar, é pois a esfera social que tem esse papel, e entendemos que nesse
sentido afirmamos que através de uma educação de qualidade podemos ter uma
sociedade crítica e transformadora.
Compreendemos que tanto o professor quanto o aluno são agentes sociais, e
que através da educação de qualidade podemos permitir uma sociedade igualitária.
Sendo assim, concluímos que é na escola que deve ocorrer a prática
educativa, pois ao pensar em educação pensamos em escola, pois comungamos da
concepção trazida por Saviani, “o ambiente escolar é o lugar propício para as
transformações.”
Se através da educação é a forma de pensar que sujeitos a sociedade deseja,
é pensar em formas de passar adiante saberes e costumes legitimando formas de:
pensar e agir, como valores culturais, conhecimentos científicos, hábitos, ritos e
crenças. Todos os sujeitos vivem num processo constante e dialógico de educar e
ser educado, independentemente das esferas sociais que participa, seja família,
escola, associações, igrejas que são meios que proporcionam aprendizados dos
mais variados possíveis, e são os espaços de convivência de aprender para saber e
conviver. Considerando as discussões de alguns autores, Rocha (2004) ressalta que
“a educação favorece a criação de normas e valores que, por sua vez, dão
movimento às subjetividades”.
Partindo desse princípio e da percepção de que a sociedade como um todo é
corresponsável pelos cidadãos que dela fazem parte, alguns referenciais teóricos
apontam que a educação tem sido normalmente utilizada para explicar
(DURKHEIM,19950,p.25)” [...] “o conjunto de influências que, sobre nossa
inteligência ou sobre nossa vontade, exercem os outros homens, ou, em seu
conjunto, realiza a natureza e (KANT 2002) complementa que a função final da
educação é “desenvolver nos indivíduos toda a perfeição que este seja capaz, sendo
78
que a educação deve pensar no sujeito como um todo, e não fragmentá-lo à apenas
uma dimensão como exclusivamente para o trabalho.”
Portanto se através da prática educacional podemos promover a consciência
crítica dos sujeitos, como participantes ativos no processo ensino-aprendizagem
através da conscientização, capacitando-o para sua emancipação, GONZÁLES-REY,
2004, p.36), afirma que: “a meta fundamental da educação consiste em formar um
indivíduo capaz de tornar-se sujeito de seus conhecimentos” e ressalta que “a escola
deve propiciar uma cultura de proximidade professor-aluno” porém a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-Lei n.9394/96), que a educação
deve ser voltada para a construção da cidadania, o desenvolvimento das
potencialidades do educando e a preparação para o trabalho. Sendo assim essa
formação deve proporcionar uma preparação para sua vida em sociedade.
14.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
O respeito e a valorização da diversidade no espaço escolar exige que a
escola defina sua responsabilidade e possibilite a criação de espaços inclusivos.
Sendo assim a escola coloca-se a disposição do aluno, possibilitando que esse
sujeito atinja os objetivos da educação geral.
O planejamento e a melhoria consistentes e contínuos da estrutura do
sistema, com vistas a uma qualificação crescente do processo pedagógico para a
educação na diversidade, implicam ações de natureza política, técnico-científica e
pedagógica.
Entendemos a educação como a garantia do direito a escolarização de todos
aqueles que estiveram historicamente excluídos da escola.
Educação Inclusiva se configura na diversidade inerente à espécie humana,
buscando perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os
sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de
forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças
significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana
dos professores e nas relações família-escola.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o
contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da
79
Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência
diversificada como: mental, física, surdos, cegos, etc. com transtornos globais do
desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação
infantil até à educação superior.( Esta definição de educação inclusiva foi usada
durante o seminário sobre Educação Inclusiva do International Disability and
Development Consortium (IDDC), Agra, India, em 1998. Desde então foi
incorporada, quase palavra por palavra, no Relatório Branco sul-africano sobre
educação inclusiva (South African White Paper on inclusive education), em Março de
2000.)
15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para
dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as
desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, se quer construir uma
outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,
organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam
força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma
nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.
De acordo com Boff (2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social que
capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de
elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de
passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.
Assim:
“A cidadania é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, de participação e de solidariedade. Só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade democrática, como sistema aberto, que se sente imperfeita mas ao mesmo tempo sempre perfectível.” Boff (2000,p.53).
Reafirmando a citação de Boff,(Martins, 2000,p.53) diz: “...a construção da
cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e
social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A
realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras
segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou
seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela
participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,
80
reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma
vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a
tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto,
ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre
necessários e instrumentais”.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar
cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de
construção político-social e cultural.
15.1 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
A Educação em Direitos Humanos é uma ferramenta para elucidar a falta de
conhecimento do tema, intrinsicamente ligado ao direito natural assim definido
“eterno e imutável, válido em qualquer lugar e em todos os tempos” (Arruda, Aranha,
2013) os direitos humanos propõem que todos são iguais independente do costume
e da norma escrita. Conhecer profundamente esses direitos promove a cultura e o
entendimento, portanto buscar a efetivação e as formas para promover a
sensibilização colocando em prática e garantindo a universalização dos mesmos,
nos trará conscientização e mudança do status quo. Trata-se de uma ação educativa
para criar uma cultura de respeito aos direitos de todos os cidadãos não na forma da
lei, mas imprimir uma nova maneira de entender as diferenças, criar um valor
civilizatório para perceber que cada sujeito respeite e seja respeitado em suas
particularidades. O contexto social que vivemos onde o preconceito está posto de
uma forma generalizada, o maior desafio é romper com essa cultura que impede de
ver a face violenta da sociedade.
Há uma crescente evolução dos direitos que são essenciais embora não
suprimem os direitos anteriores e os que surgem são emergentes as necessidades
criadas pela própria evolução da sociedade, sempre apontando os novos direitos a
serem conquistados. Na sociedade brasileira o estereótipo de sermos um povo não
violento segundo Marilena Chauí descreve:
Um dos preconceitos mais arraigados em nossa sociedade é que “o povo brasileiro e pacífico e não violento por natureza”, preconceito cuja origem e antiquíssimo, datando da época da descoberta da América, quando os descobridores julgavam haver encontrado o Paraíso Terrestre e descreveram as novas terras como primavera eterna e habitada por homens e mulheres em estado de inocência. É essa “Visão de Paraíso” que provém a imagem do Brasil como “país abençoado por Deus” e do povo brasileiro como cordial, generoso, pacífico sem preconceitos de classe, raça e credo. Diante dessa
81
imagem, como encarar a violência real existente no país? Exatamente não a encarando, mas absorvendo-a no preconceito da não violência. (CHAUÍ, 1996/1997, P.120).
Uma alternativa para superar e desconstruir esse conceito e reparar esse
equívoco que até então está posto em nossa cultura, é repensar uma prática
pedagógica com estudos reflexivos para discutir não somente os direitos
historicamente instituídos, mas aos que são necessários para assegurar os demais
direitos, como o respeito a dignidade da vida e todas as diversidades. O desafio
maior para a escola é realizar uma atividade educativa ajustada a um processo de
transformação e a efetivação dos direitos humanos fundamentais para a formação
de uma sociedade democrática.
16 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho.
Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de
seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o
trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.
Segundo Marx e Engel “a classe que tem à disposição os modos de produção
material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por
essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam
subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será
o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire
diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo
diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre
o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
82
obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. “O
conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento
científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. (Veiga, 1995,
p, 27). Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e
generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
Para Boff (2000, p.82), “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a
partir dela ganhar consciência e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer,
portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o
conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a
conversão do conhecimento em ação”.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Conforme Freire (2003,p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma
coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois
como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com
a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de
que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua
existência real”.
A concepção de conhecimento no Colégio Monteiro Lobato, deve propor
questionamentos do tipo: que tipo de pessoas queremos formar através do
conhecimento? Com certeza pessoas conscientes de seus saberes e valores, que
possuam criticidade para atuarem em nossa sociedade tornando-a melhor. Que não
fique o conhecimento apenas pelo conhecimento, mas que elas saibam identificar no
seu dia-a-dia, as necessidades reais, trazendo soluções com base em
conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida escolar.
17 CONCEPÇÃO DE CULTURA A partir da definição do dicionário Michaelis (2014) cultura de constitui em um
“sistema de ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de
comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade”. Não há ser
humano que não tenha cultura, porque ela é o seu próprio ambiente, composto por
83
crenças, valores, conhecimentos. O resultado de uma ação transformadora
consciente do ser humano podem ser considerados bens que são constantemente
produzidos e reproduzidos.
Se cultura é aquilo que vivemos e vivenciamos, há uma intencionalidade
histórica, porque ao passo em que eu crio, reproduzo essa realidade passa a ser
modificada pela ação intencional do sujeito. Ao mesmo tempo existe a prevalência
de um caráter transitório da ação nessa realidade.
A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para
sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os
meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da
natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p, 19).
Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo
o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra
literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a
ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as
instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”. (Sacristán,
2001, p, 105).
Todo conhecimento na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo
conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder “(Tomas Tadeu,
1999)”.
É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se
lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.
É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com
fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.
Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões
culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais
produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais
aparecem de forma destacada as produções culturais em sua dimensão material e
não material.
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa
completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na
escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades
culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a
84
levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da
escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao
saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político
fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p, 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita
cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço
motivador, aberto e democrático.
Deve-se aproveitar a bagagem cultural do aluno auxiliando-o a desenvolver-
se como um todo. Criando um mundo de cultura através da sistematização de seu
conhecimento, respeitando as diversidades de manifestações culturais. Há
necessidade de termos consciência da diversidade cultural tendo a função de
trabalhar as culturas populares de forma a levá-los a produção de uma cultura
erudita, saber espontâneo ao saber sistematizado.
18 CONCEPÇÃO DE TRABALHO Partindo do conceito de trabalho como uma medida central do processo de
produção da existência da vida humana, no sentido antológico é a mediação da
relação entre homem e natureza, que possibilita a produção da existência humana, e
está associado à concepção de ciência e tecnologia. Para além dessa dimensão,
esses conhecimentos produzidos serão sistematizados e legitimados socialmente ao
longo da história, como resultado de um processo de transformação. Sendo o
trabalho compreendido como uma ação humana transformadora da realidade é
mister afirmar que: “realização inerente ao ser humano e como mediação no
processo de produção de sua existência, produz conhecimentos que sistematizados
sob o crivo social e por um processo histórico, constitui a ciência” (BRASIL,2011)
Na dimensão do trabalho evidencia-se o mesmo como princípio educativo
onde o entendimento deve ser ontológico, assim:
“O trabalho é parte fundamental da ontologia do ser social. A aquisição da consciência se dá pelo trabalho, pela ação sobre a natureza. O trabalho, neste sentido, não é emprego, não é apenas uma forma histórica do trabalho em sociedade, ele é a atividade fundamental pela qual o ser humano se humaniza, se cria, se expande em conhecimento, se aperfeiçoa. O trabalho é a base estruturante de um novo tipo de ser, de uma nova concepção de história.’ (FRIGOTTO; CIAVATTA; RAMOS, 2005 ).
É através da mediação do professor, com o trabalho pedagógico, que se
85
estabelece a relação trabalho-educação quando o aluno passa da anomia à
autonomia durante o seu processo educativo garantindo a transformação da
realidade e a transformação de si mesmo pelo trabalho.
O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas,
condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que
envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”
(Andery, 1998, p, 13).
Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o
homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de
bens. Porém é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila,
estando sobrecarregado pelas relações de poder.
Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não materiais.
Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já
nos bens não materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é
nesta dimensão que está posto a formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o
entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma
atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a
formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo)
do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos
conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações
para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de
criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do
domínio do conhecimento”. ( Kuenzer, 1985, p, 33 e 35 ).
A concepção de trabalho para escola é de caráter formador, levando o aluno a
desenvolver o relacionamento interpessoal, sua criticidade, criatividade e
responsabilidade.
19 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA Na busca de compreender o os diversos conhecimentos, principalmente os já
adquiridos no âmbito extra escola, a concepção de ciência vem para nortear e
86
organizar esses conhecimentos de forma a adequá-los a coerência do processo de
ensino-aprendizagem.
Em sentido amplo, ciência pode ser compreendida como qualquer conhecimento
adquirido. Num sentido mais materializado, é o conhecimento adquirido diante de
uma prática, de uma vivência de forma sistematizada. Visto é que diante da
necessidade de saber o porquê dos acontecimentos, surgiu a ciência
(LAKATOS;MARCONI, 2003).
Podemos dessa forma, também definir ciência como o esforço para descobrir
e aumentar o conhecimento humano a respeito do que se aprendeu, e com isso
abrangendo os diversos estudos que a escola se propõe a ensinar, a ciência é
apresentada como uma nova forma do aluno adquirir conhecimentos, seja partindo
da realidade concreta ou mesmo no processo de aprendizado do novo sendo trazido
para o seu mundo, sendo assim:
É necessário potencializar o fortalecimento da relação entre ensino e pesquisa, na perspectiva de contribuir com a edificação da autonomia intelectual dos sujeitos frente à (re)construção do conhecimento e de outras práticas sociais. Isso significa contribuir, entre outros aspectos, para o desenvolvimento das capacidades de, ao longo da vida, interpretar, analisar, criticar, refletir, rejeitar ideias fechadas, aprender, buscar soluções e propor alternativas, potencializadas pela investigação e pela responsabilidade ética assumida diante das questões políticas, sociais, culturais e econômicas (SILVA, 2013).
A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma
sistematizada utilizando métodos.
Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do conhecimento produzido
pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada
pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo
tempo em que nela interfere”.
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será
a concepção da ciência.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou
transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de
forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do
processo histórico, não atingindo a totalidade da população.
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes
científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência
merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de
87
conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos
estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para
que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com
isto saibam nele atuar e transformá-lo.
A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados no mundo,
ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes
o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam
e saibam interpretá-lo, mas também saibam atuar nele e transformá-lo.
20 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA Atualmente nos deparamos com um grande desafio quanto as novas
tecnologias que podem ser definida como “transformação da ciência em força
produtiva” (Brasil,2011). Trata-se de reconhecer que temos como ponto de partida o
fator econômico, que define a transformação pela necessidade tecnológica
caracterizada pela chamada revolução técnico-industrial, na qual os avanços da
microeletrônica têm um papel relevante que a partir década de 80, se acentuaram no
País. A denominada “revolução informática” promoveu mudanças radicais na área do
conhecimento, e passou a ocupar um lugar central nos processos de
desenvolvimento. É possível afirmar que, a educação é o meio de transformação
mais rápida do que em muitas outras, em função de uma nova compreensão teórica
sobre o papel da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias. Trata-
se de reconhecer que historicamente que o homem pela necessidade de sua
subsistência criou novos mecanismos de produção que exigiram mudanças no
conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações
sociais de modo geral. Nesse contexto a formação específica do aluno deve ter
como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos e a capacidade de criar e
formular e buscar as informações quanto, “a preparação científica e a capacidade
de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação” (LIBANEO
2007).
Nas escolas públicas do Estado têm sido implantadas ações para incorporar
as tecnologias de informação e comunicação como recursos didáticos de uso
pedagógico de forma significativa, criativa e inteligente. Trata-se de um recurso que
auxilia na prática pedagógica do professor, a inserção das tecnologias em sala de
88
aula devem ser acompanhadas por uma metodologia adequada às necessidades
dos alunos, e utilizadas de maneira significativa, questionando o objetivo que se
quer atingir, levando-se em consideração o lado positivo embora ainda temos
limitações quanto aos equipamentos disponíveis como internet e outros .
O compromisso com a formação dos professores e pedagogos no processo
educacional torna-se fundamental, pois é importante conhecer as possibilidades
metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar e repensar o processo
ensino – aprendizagem. Por tanto:
Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da aprendizagem a ser desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento. . (LORENZATO, 1991).
Partindo desse pressuposto, que as tecnologias ampliam as possibilidades
dos professores ensinarem e dos alunos aprenderem, quando utilizadas
adequadamente, auxiliam no processo educacional. LIBÂNEO (2007, p.309) afirma
que: “o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização
escolar necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem”.
Faz-se necessário que a escola cada vez mais proporcione a utilização dos
recursos tecnológicos, para que a sala de aula se torne um espaço de aprendizagem
e o fazer pedagógico saiba conduzir o uso dos meios tecnológicos que seja
significativo na aprendizagem dos estudantes.
Para as escolas e educadores, a necessidade criada pelo uso da TIC, é saber
como aplicar todo o potencial existente no sistema educacional, especialmente nos
seus componentes pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem. Para
Moran, “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes
professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de
modernidade, sem mexer no essencial”. (MORAN, 2000, p. 63) .
Podemos concluir que com a utilização das tecnologias integradas em sala
de aula, exercem um papel importante no trabalho dos professores pois podem
produzir ou não os resultados esperados, é mais um desafio a ser superado.
89
21 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, assim: “O homem
necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se
adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo
trabalho”. Saviani (1992).
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade.
O homem ao reconhecer-se como sujeito de sua história, “é aquele que na
sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e
reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua
emancipação participante da história coletiva” (Santoro-2012 ) .
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a
realidade.
22 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a
natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa,
“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão
de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas”
(Gómes, 1998). Para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo
de sociedade estamos inseridos.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências
individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da
90
atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,
instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito
específico do homem realizar sua humildade, sendo que:
“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do
grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que
oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si “. (
Pinto, 1994).
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis
naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem
historicamente.
Para Boron (1986) “questiona que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos’. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo (BORON, 1986).
Assim: “uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os
governantes são eleitos pelo voto”.(OlIVEIRA,2013) A democracia pressupõem uma
possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro,
etc.
Raul Pont(ano) no texto sobre democracia representativa e democracia
participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos
ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o
Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e
91
que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios
éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em
suma, nossa utopia para a humanidade.
A escola deve buscar a estruturação de uma sociedade diferente,
oportunizando recursos e condições para proporcionar ao aluno subsídios básicos
que venham facilitar e garantir qualidade de vida, oferecendo-lhes uma melhor
socialização.
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do
homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para
benefício do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história
individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo
constitutivo do ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a
sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da
expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de
homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário desenvolver
uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um
tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano
para gestar uma democracia aberta.
São eles:
_ “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma
visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
_ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
_ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos
de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-
lhe novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas
92
humana...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação
tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita
para constituir-se e transformar a realidade.
A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações
com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-
os em conhecimento científico, interagindo como sujeito critico, democrático,
socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante
transformação.
A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações
com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-
os em conhecimento cientifico, interagindo como sujeito crítico, democrático,
socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante
transformação.
23 GESTÃO DEMOCRÁTICA A construção, manutenção e bom funcionamento das relações entre escola,
família e comunidade requer uma gestão escolar forte e democrática.
Procuramos uma gestão intensamente participativa capaz de atender às
necessidades dos alunos, no processo ensino-aprendizagem amplo ou seja, aquele
que além de produzir conhecimentos prepara para a vida pessoal e profissional e
para o exercício da ética e da cidadania.
O gestor democrático é aquele que volta suas ações planejadas por meio de
planejamentos coletivos para os bons resultados da educação e esse objetivo é
buscado pela divisão de tarefas e integração de ideias e ações, de forma a solidificar
um grande compromisso com as famílias e a comunidade.
A Gestão Democrática nasce a partir da participação e pode inicialmente, se
manifestar por meio de pequenos projetos e ações coletivas importantes para o
resgate da qualidade da educação.
O envolvimento da família e da comunidade em discussões democráticas de
suas ideias e aspirações e a realização de um trabalho integrado são requisitos
essenciais para o exercício da gestão escolar democrática. Tem-se consciência que
os pilares ESCOLA-FAMILIA-COMUNIDADE, que embasavam a vida do cidadão,
encontram-se enfraquecidos, e a partir dessa constatação tomou-se consciência que
93
a responsabilidade da escola aumentou e muito. De modo a focalizar os desafios, a
escola desenvolve vários projetos com a intenção de mobilizar e conscientizar a
comunidade escolar, no sentido de descobrir e promover os verdadeiros valores que
precisam e devem fazer parte de nossa vida.
Quando se fala em Gestão Democrática precisamos rever qual a função da
escola, ou seja, a contundência da prática pedagógica, visto que a escola é um
espaço histórico construído para a concretização da prática social da educação. O
sentido social da Educação requer um grau de integração dos grupos envolvidos.
Para que a gestão democrática se efetive dentro da escola é preciso refletir
sobre a participação da comunidade dentro da escola pública. Nesse sentido, a
criação dos órgãos colegiados: Conselhos Escolares, Associações de apoio a
escola, Agremiações de alunos, são de fundamental importância para a
concretização deste processo.
Pensando-se na participação da comunidade precisamos garantir os
mecanismos de integração que possibilitem, de fato, que o poder de decisão e ação
na escola seja compartilhado e a Gestão Democrática seja experimentada por todos
os sujeitos da escola. Levando-se em consideração que essa prática é conquistada
por todos os segmentos da escola, faz-se necessário que professores, alunos, pais e
funcionários, sejam sujeitos de sua história e compreendam a importância de cada
um.
Conforme verificamos na constituição Federal de 88:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na
forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação
escolar pública, nos termos de lei federal.
Ainda, podemos citar a LDB 9396 – 96, em seus respectivos artigos:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
94
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.
E também embasarmos nossa prática pautados na Deliberação 16-99 –CEE- PR em seu Art. 6º, o qual discorre:
Art. 6.º - A gestão escolar da escola pública, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção um colegiado.
24 MARCO OPERACIONAL
Acreditamos numa escola mais humana, participativa, integrada com a
comunidade, onde o aluno possa participar como cidadão e seus pais façam parte
atuante na Direção do Colégio.
Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz
de formar cidadãos para uma sociedade mais desenvolvida e humanitária, quando
promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a
escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e
métodos predominam as coautorias de saber, a experimentação, a cooperação,
protagonizadas por alunos e professores, pais e comunidade. Nessa escola o que
conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes
oferecer para que se desenvolvam em um ambiente verdadeiramente estimulador de
suas potencialidades. Em uma palavra, uma escola de qualidade é um espaço
educativo de produção de pensamento crítico e inovador.
Nesse ambiente educativo propõem-se aos alunos a valorização da diferença,
pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores, pelo ensino
ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio afetivo das relações estabelecidas em
toda a comunidade escolar - sem tensões competitivas.
Temos um corpo docente qualificado e empenhado juntamente com toda
estrutura corporativa (Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II) na
produção do conhecimento de nossos alunos, e queremos fazer com que o
95
ambiente se torne agradável e convidativo à permanência do aluno no Colégio,
onde mobilize ( promova) também o ensino da Cidadania e o apreço por projetos
interdisciplinares e outros relacionados à preservação do Meio Ambiente.
Para a produção do conhecimento se concretizar de uma forma agradável,
estaremos empenhados em buscar parcerias (projetos) com a comunidade, em
especial com Indústrias, Empresas e o Comércio, envolvendo-os nos projetos
escolares. Dessa forma a comunidade ceuazulense estará mais presente e
empenhada juntamente com a comunidade escolar na concretização da construção
do conhecimento de seus próprios filhos. Projetos esses, que muitos professores,
pais e alunos estão solicitando.
25 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação,
na perspectiva da especificidade de sua função. É necessário, portanto, que o
docente esteja em constante processo de formação, procurando qualificar-se, o que
contribui significativamente em sua prática bem como em seu conhecimento
profissional, levando em consideração a sua trajetória e interação com o coletivo.
Dessa forma, ele será capaz de se adaptar as diversas e rápidas mudanças no
campo educacional, enfrentando assim as dificuldades encontradas em sua prática.
Para Arco-Verde:
“A formação continuada traz como princípio a necessidade de manter a articulação teoria e prática na compreensão da prática docente como práxis, onde a prática é teoria e prática ao mesmo tempo e a formação teórica não prescinde da prática, pois deve ter seus pés atados à realidade. [...] numa reflexão constante da conjuntura na contemporaneidade, do quadro político e institucional que os professores têm pela frente, faz da formação continuada a grande possibilidade de avanço na educação”. (ARCO-VERDE, 2008, p.185).
Estudar sobre assuntos pedagógicos e das áreas do saber faz com que a
escola possa:
a) Valorizar os trabalhadores em educação, proporcionando condições dignas
de trabalho;
b) Viabilizar ações pedagógicas com momentos de reflexão e de estudos.
c) Privilegiar recursos que ajudem a acessar os conteúdos de múltiplas
maneiras;
d) Propiciar a participação de professores e funcionários em eventos
96
promovidos pela SEED – Secretaria Municipal de Educação, pela própria
escola e/ou autoridades afins;
e) Desenvolver nas horas atividades dos professores uma prática de
colaboração que permita o intercâmbio entre os docentes, a troca de
experiências, a organização do trabalho pedagógico, pesquisas e buscas
de ações e recursos pedagógicos como forma de conduzir de maneira
eficiente sua prática pedagógica;
26 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE De acordo com a Instrução nº02/2004- SUED que normatiza a hora-atividade
das escolas públicas do Paraná: é o tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, avaliação e planejamento.
A organização da Hora-Atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento , tendo
em vista a implementação do processo de elaboração das Diretrizes
Curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;
o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), ou
ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;
a formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações
que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores,
direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de
alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar.
A organização da Hora-Atividade deverá garantir, também, carga horária que
permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao
exercício da docência.
Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da Equipe
Pedagógica ou Direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a
serem desenvolvidas durante o cumprimento da Hora-Atividade.
97
Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar
as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a Hora-Atividade.
Cabe à Direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da
hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e
informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do
professor aos alunos e pais.
É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição
e a verificação do cumprimento da Hora-Atividade.
Será atribuído 20 % de Hora-Atividade sobre o total de horas-aula assumidas
pelo professor em efetiva regência de classe.
27 ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA EM CONTRATURNO A Secretaria de Estado da Educação possibilitou as instituições de Ensino da
Educação Básica da rede estadual do Paraná a Política de Educação Integral em
Jornada Ampliada, através do Programa de Atividade Complementar Curricular em
contra turno que tem como objetivo “ampliar os tempos, os espaços e as
oportunidades de aprendizagem, com vistas ao desenvolvimento integral das
crianças, adolescente e jovens matriculados nas instituições públicas estaduais do
Paraná”. (ORIENTAÇÃON 022/2015 – DEB/SEED).
O programa é constituído através de atividades integradas ao Currículo
Escolar, oportunizando a aprendizagem e formação do aluno. O público a ser
atendido neste programa são alunos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, diante das necessidades sócio educacionais, considerando o
contexto social mencionado no Projeto- Político-Pedagógico da Escola.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão
regulamentadas na Resolução n.º 1.690/2011 e na Instrução n.º 007/2012-
Seed/Sued. Através desse programa, cada escola pode propor uma atividade de
ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é:
Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas em contraturno, na escola ou
no território em que ela está situada, a fim de atender às necessidades
sócio educacionais dos alunos;
98
Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade;
Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
È compreendida uma carga horária de quatro horas-aulas semanais, com o
mesmo grupo de alunos, sendo estas distribuídas em dois dias da semana.
O Colégio Estadual Monteiro Lobato trabalha com seis atividades autorizadas:
Aulas Especializadas De Treinamento Esportivo (AETE)
Voleibol e Futsal;
Atividade de Ampliação de Jornada Periódica/Educação Empreendedora
(SEED/SEBRAE) - a Educação Empreendedora desenvolvida através da
Atividade Empreendedorismo, ofertada no Ensino Fundamental, além dos
conteúdos interdisciplinares definidos na Proposta Pedagógica Curricular
da Atividade Empreendedorismo, deverá ofertar o Curso Jovens
Empreendedores: Primeiros Passos (JEPP) elaborado pelo SEBRAE, já no
Ensino Médio, além dos conteúdos interdisciplinares definidos na Proposta
Pedagógica Curricular da Atividade Empreendedorismo, deverá ofertar o
Curso Despertar elaborado pelo SEBRAE;
O Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM, oferta Curso Básico
de Língua Estrangeira Moderna na Modalidade Espanhol, com duração de
dois anos e carga horaria de 320 horas. As aulas são ministradas duas
vezes por semana no período noturno.
Ao desenvolver uma proposta de trabalho, tanto no ensino regular, como na
ampliação de jornada periódica, é necessário que haja uma maior integração entre
estudantes, escola e comunidade escolar, democratizando assim o conhecimento
bem como os bens culturais, onde os alunos enquanto sujeitos sociais, ativos e
reflexivos possam estabelecer relações sociais, culturais entre seus pares.
28 EDUCAÇÃO ESPECIAL
28.1 INCLUSÃO EDUCACIONAL
A educação especial constitui a prática mais recente no processo de
universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à
99
aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa,
à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade
humana.
A educação inclusiva surgiu a partir de 1994, onde seu conceito deu-se a
partir da Declaração de Salamanca, sendo este um processo recente de
universalização da educação. Seu objetivo é fazer com que crianças com
necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular.
Demonstrando assim uma evolução da cultura ocidental, que defende a idéia de que
nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de
deficiência.
Assim a integração entre os sujeitos possibilitam um desenvolvimento em
conjunto. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consiga
oferecer condições e estímulos capazes de atender as diversas necessidades
destes sujeitos. Diante de cada especificidade faz-se necessárias adequações tanto
no ambiente físico com a eliminação das barreiras arquitetônicas. como curricular,
estas imprescindíveis, com a elaboração de planejamentos que contemplem as
possibilidades de adequações ou flexibilizações nos conteúdo, atividades e
avaliações sendo uma das alternativas mais discutidas como opção de estratégias e
práticas pedagógica.
Para que o processo educacional possa atender as especificidades das novas
demandas escolares, é necessário a existência de apoios ou serviços
especializados, os quais podem ser oferecidos aos alunos que demandam de
atenção individualizada bem como as adaptações curriculares.
O Colégio Estadual Monteiro Lobato, possibilita o atendimento aos alunos
com Deficiência Intelectual, Transtornos Globais do desenvolvimento, Altas
Habilidades através da Sala de Recursos Multifuncional I, Para alunos com baixa
visão ou cegueira atendimento na Sala de Recursos Multifuncional II, Professor de
Atendimento Especializado para alunos Autistas.
O Colégio procura através dos atendimentos especializados favorecerem que
cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de
direito que exige para si e que possam aprender dentro de suas possibilidades
cognitivas.
100
28.1.1 INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS –EDUCAÇÃO ESPECIAL
As definições do público alvo devem se contextualizadas e não se esgotam na
mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência,
transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam
continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige
uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a
importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os
alunos.
A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de
modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática
pedagógica da educação inclusiva, a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais
e políticos-filosóficos:
1. Constituição Federal, Titulo VIII, da ORDEM SOCIAL, nos artigos 208 e
227.
2. Lei nº 10.172/01, Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras
providencias.
3. Lei nº 853/89, Dispõe sobre o apoio à pessoas com deficiências, sua
integração social, assegurando o pleno exercício de seus direitos
individuais e sociais.
4. Lei nº 8.069/90, Dispõem sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente no
seu artigo 2º.
5. Lei nº 9.394/96, Estabelecem as diretrizes e bases da educação nacional,
nos artigos 4º 58,59, 60.
6. Decreto nº 3.298/99, Regulamenta a Lei nº 7.853/89, que dispõe sobre
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,
consolida as normas de proteção e dá outras providencias.
7. Portaria MEC nº 679/99, Dispõe sobre requisitos de acessibilidade a
pessoas portadoras de deficiência para instruir processos de autorização e
de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições.
8. Lei nº 10.098/00, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida e dá outras providências.
9. Declaração de Salamanca.
101
Esses dispositivos legais e políticos-filosóficos possibilitam estabelecer o
horizonte das políticas educacionais, de modo que assegure a igualdade de
oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo. Tais
dispositivos convertem-se em um compromisso ético-político de todos, nas
diferentes esferas de poder, com responsabilidades definidas na sua
operacionalização no espaço escolar.
28.1.2 CONSTRUINDO A INCLUSÃO EDUCACIONAL
A Educação Especial insere-se nos diferentes níveis de educação escolar. A
política de inclusão dos sujeitos que apresentam necessidades educacionais
especiais na rede regular de ensino, não consiste somente na permanência física
desse sujeito junto aos demais, mas representa a ousadia de rever concepções e
paradigmas, bem como desenvolver o potencial desses sujeitos, respeitando suas
diferenças e atendendo suas necessidades.
O respeito e a valorização da diversidade no espaço escolar, exige que a
escola defina sua responsabilidade e possibilite a criação de espaços inclusivos.
Sendo assim a escola coloca-se a disposição do aluno, possibilitando que esse
sujeito atinja os objetivos da educação geral.
O planejamento e a melhoria consistentes e contínuos da estrutura do
sistema, com vistas a uma qualificação crescente do processo pedagógico para a
educação na diversidade, implicam ações de natureza política, técnico-científica,
pedagógica e (completar)
Para tanto a escola desenvolve alguns programas para atender os alunos
com necessidade educativas especiais como:
28.1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS I:
O Colégio Estadual Monteiro Lobato E.F.M.P, tem como prioridade a
aprendizagem de seus alunos, apoiando em todo processo escolar, respeitando as
individualidades e diferenças de seus educandos, buscando sempre oportunizar
diferentes formas para que todos tenham acesso ao saber cientificamente elaborado
com igualdade de oportunidades .
Quanto ao ingresso do aluno na Sala de Recursos, este dá-se através de
avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita reconhecimento das
necessidades educacionais dos alunos com indicativos de Deficiência Intelectual,
102
Deficiência Física Neuromotora , Transtornos Globais do Desenvolvimento,
Transtornos Funcionais Específicos, Distúrbio de Aprendizagem e Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade( TDAH).
Sendo assim o colégio conta com o Apoio Especializado de Atendimento
Educacional de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos
que apresentam Deficiência Física Motora, Transtornos Globais do Desenvolvimento
e Transtornos Funcionais Específicos , matriculados na rede Pública de Ensino. A
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo l, funciona com características próprias em
consonância com as necessidades especificas de cada aluno nela matriculada.
Podendo também atender alunos de escola pública da região. Quanto ao
funcionamento tem autorização para de 20 horas aulas/ aulas semanais, sendo 15
horas/ aula para efetivo trabalho pedagógico e 5 horas/ aula de atividade do
professor, de acordo com a legislação vigente. Nesse estabelecimento de ensino a
Sala de Recursos Multifuncional atende com 40 horas /aulas no período da manhã
e tarde sempre atendendo os alunos no período contrário ao que está matriculado e
frequentando a classe comum. O atendimento é realizado por cronograma que pode
ser em grupo ou individual de acordo com as necessidades dos alunos e deve
contemplar um tempo para que o professor estabeleça contato com os professores
de classe comum desenvolvendo assim um trabalho colaborativo. O aluno deve
frequentar a Sala de Recursos o tempo suficiente para superar suas dificuldades e
obter êxito de processo aprendizagem na classe comum, quando isto acontece o
aluno deve ser desligado da Sala de Recursos por meio de consonância com os
professores da classe comum, pais e da equipe pedagógica, sendo feito um relatório
formal que será arquivado em sua Pasta Individual.
Quanto a documentação exigida na Pasta Individual de cada aluno, além de
conter os documentos exigidos para classe comum , deverá conter os relatórios de
avaliação pedagógica no contexto escolar que indicou o atendimento especializado,
relatório pedagógico do aluno elaborado no conselho de classe e Plano de
Atendimento Educacional Especializado, individual de cada aluno com suas
especificidades. A matrícula, deve ser feita no Sistema Estadual de Registro ( SERE)
de acordo com os códigos próprios do serviço. A frequência do aluno deve ser
registrada no livro de chamada, de acordo com o cronograma de atendimento.
103
28.1.5 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS II
O Colégio Estadual Monteiro Lobato possui uma Sala de Recursos
Multifuncional para atendimento de alunos do Ensino Fundamental (anos finais) e
Ensino Médio-Deficiência Visual, sendo Atendimento Educacional Especializado-
AEE, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de estudantes que
apresentam deficiência visual (cegos e de baixa visão) ou outros acomentimentos
visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e doenças progressivas),
matriculados na rede pública estadual de ensino. A classe poderá ser composta de
até 10 alunos, com atendimento por cronograma.
O principal objetivo da Sala de Recursos Multifuncional II-Deficiência Visual é
a garantia de oferta de AEE, a organização, a disponibilização de recursos, serviços
pedagógicos e de acesso ao atendimento às necessidades educacionais específicas
dos estudantes com deficiência visual. O programa também disponibiliza os
seguintes atendimentos: apoio à escolaridade básica com o trabalho colaborativo
entre professores especialistas e professores da escola comum e atividades de
orientação e mobilidade.
O Programa prevê 20 horas semanais de atendimento e deverá ter a
autorização da Secretaria de Estado da Educação, em conformidade com a
legislação vigente. O espaço físico precisa ser salubre, bem iluminado, ventilado, de
acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050-
2015).
A mantenedora da Instituição de Ensino deverá prover recursos didáticos-
pedagógicos, de tecnologia assistivas, materiais adaptados, técnicos ou tecnológicos
específicos que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educaçãoo
dos estudantes com deficiência visual.
Atualmente a Sala de Recursos Multifuncional II atende dois alunos: Otávio
Augusto Chiuza com laudo médico oftalmologista: de deficiência visual profunda em
ambos olhos devido a atrofia de nervo óptico, em sua acuidade visual relatou a
percepção luminosa, uso do óculos não faz diferença. Emily da Silva Leal com
diagnóstico de baixa visão conforme o laudo médico do Dr José Renato da Silva.
A instrução 06-2016 SEED –SUED, poderão também ser atendidos, pessoas
da comunidade com cegueira ou baixa visão (bebês e adultos) não matriculados nas
instituições de ensino e que necessitam de atendimento complementar e
suplementar como estimulação autônoma e social, informática educacional
104
acessível, até serem supridas suas necessidades.
Alguns critérios precisam ser estabelecidos para que a Sala de Recursos
Multifuncional II-Deficiência Visual funcione regularmente, dentre eles:
Ser autorizada por Resolução da Seed.
Estar contemplada no Projeto Político Pedagógico da Instituição de
Ensino.
A Sala de Recursos Multifuncional II realiza os atendimentos através de
cronograma, os alunos recebem o suporte que necessitam individualmente ou em
grupo, cada atendimento pode ter a duração de duas horas ou mais conforme a
necessidade do aluno. O cronograma comtempla:
Apoio à escolaridade;
Informática;
Atividades de vida autônoma;
Orientação e mobilidade;
Estimulação visual.
Os alunos estão matriculadas no SERE e na sala regular em período contrário
da Sala de Recursos Multifuncional II conforme código próprio, a documentação está
organizada na secretaria em pastas onde é denominada as turmas e a
documentação individual da cada aluno.
O Programa de Atendimento Educacional especializado é uma proposta de
intervenção pedagógica que deve atender a especificidade de cada estudante, a
partir das informações da avaliação pedagógica com vistas a atualização do Plano
de Atendimento Educacional Especializado, da investigação do desempenho visual e
do laudo oftalmológico que comprove a deficiência oftalmológica, seguindo as
orientações pedagógicas do Departamento de Educação Especial da SEED. A
elaboração e execução são de competência dos professores que atuam no
atendimento educacional especializado em articulação com os demais professores
do ensino comum.
Todo o trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recurso Multifuncional II
- Deficiência Visual deverá atender os interesses, necessidades e dificuldades de
aprendizagem específicas de cada estudante, oferecendo subsídios pedagógicos,
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se
ainda metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da
105
autonomia, independência e valorização do estudante.
Trimestralmente os professores especialistas devem realizar relatório de
avaliação qualitativa da aprendizagem.
São atribuições do professor:
a) Promover a triagem visual dos estudantes e orientar para o
encaminhamento oftalmológico quando necessário.
b) Realizar a avaliação pedagógica com vistas a atualização do Plano de
Atendimento Educacional Especializado dos estudantes visando
desenvolver proposta pedagógica que contemple a especificidade de
cada estudante.
c) Preencher Ficha de desempenho Visual de cada estudante com
informações oriundas do laudo oftalmológico e informações recebidas da
família.
d) Elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento Educacional
Especializado do estudante, contemplando: a identificação das
necessidades educacionais específicas dos estudantes; a definição e
organização das estratégias metodológicas, serviços e recursos
pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as
necessidades educacionais específicas de estudantes; o cronograma de
atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos grupos.
e) Garantir e apoiar a alfabetização pelo sistema braile, desenvolvendo
práticas de letramento.
f) Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas de estudantes e os desafios que
estes vivenciam no ensino regular, a partir dos objetivos e atividades
propostas no currículo.
g) Realizar a transcrição de materiais, Braille/tinta, tinta/Braille, de textos
avaliações, adaptação de gráficos, mapas, e outros materiais didáticos
para estudantes cegos.
h) Promover a utilização de recursos ópticos (lupas, manuais e eletrônicas) e
não ópticos (cadernos de pauta ampliada, iluminação, lápis e canetas
adequadas) para uso de estudantes de baixa visão.
i) Promover adequações necessárias para o uso de tecnologias assistivas
de informação e comunicação e desenvolver o ensino para o uso do
106
sorobã.
j) Realizar reuniões com a equipe pedagógica e professores do ensino
comum da turma em que o estudante está matriculado, para orientações
quanto: formas de comunicação/interação com os estudantes cegos, de
baixa visão ou outros acometimentos visuais com utilização de estratégias
metodológicas alternativas que viabilizem o acesso ao conhecimento.
k) Desenvolver atividades de apoio pedagógico especializado, de acordo
com as necessidades educacionais específicas de estudantes com
deficiência visual, tais como: ensino de sistema Braille, metodologia do
sorobã, ensino das técnicas para orientação e mobilidade, atividades de
vida autônoma e social, ensino da informática educacional acessível,
apoio à escolaridade básica com o trabalho coloborativo entre professor
especialista e o professor do ensino comum, estimulação visual, entre
outros.
l) Oportunizar ao professor do ensino comum critérios de avaliação
coerentes com o aprendizado do sistema braile e metodologia do sorobã
(estudantes cegos), na elaboração e correção das provas escritas,
valorizando e reconhecendo as especificidades desse estudante.
m) Organizar cronograma de atendimento pedagógico especializado
individualizado ou em pequenos grupos, devendo ser reorganizado,
sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento acadêmico e
necessidades do estudante, com participação da equipe pedagógica da
instituição e família.
n) Realizar relatório descritivo de desenvolvimento integral do estudante e
da apropriação do conteúdo acadêmico, além de outros aspectos julgados
relevantes.
o) Orientar os professores do ensino comum e equipe pedagógica quanto
aos ajustes curriculares necessários, a avaliação e metodologias que
serão utilizadas em sala de aula propiciando o acesso ao currículo.
p) Registrar sistematicamente todos os avanços e dificuldades do estudante,
conforme Plano de Atendimento Educacional Especializado e interlocução
com os professores das disciplinas.
q) Participar do Conselho de Classe, bem como orientar o professor da
classe comum sobre os procedimentos didáticos-pedagógicos
107
necessários que oportunizem ao estudante o acesso à aprendizagem.
r) Registrar a frequência do estudante em livro de chamada próprio.
s) Orientar as famílias dos estudantes, com o objetivo de discutir e somar as
responsabilidades sobre as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
28.1.6 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL III – ALTAS HABILIDADES
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação é um espaço organizado com materiais didático-
pedagógicos, equipamentos e profissional especializado onde é ofertado o
atendimento educacional especializado que visa atender às necessidades
educacionais dos alunos público-alvo da Educação Especial na Rede Pública de
Ensino.
O objetivo principal deste programa é apoiar o sistema educacional, no
atendimento às necessidades educacionais especiais do aluno com indicativos de
altas habilidades/Superdotação matriculados na rede estadual de educação, que
requeiram ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares.
Terão direito a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação os alunos que demonstrarem potencial elevado em
qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes, bem como aqueles que apresentam grande
criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse.
O Colégio Estadual Monteiro Lobato-EFPP conta com sala adequada para a
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas Habilidades/Superdotação que
seguem os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT, e o
estabelecimento conta com um aluno avaliado conforme as orientações pedagógicas
da SEED/DEEIN, regularmente matriculado e frequentando a sala comum da
educação básica, mas precisamente no 8º ano B, possui também professor
especializado em Educação Especial.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação funciona com características próprias e em consonância
com as necessidades específicas do aluno nela matriculado. Possui carga horária de
20 horas semanais. É o primeiro ano de funcionamento da turma e está se buscando
108
equipá-la com jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, que estimulem
a criatividade, a cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos
processos cognitivos.
O aluno é atendido por cronograma três vezes por semana, em período de
contra turno escolar, que oferecem suporte necessário às necessidades especiais
dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. É estimulado também o
trabalho colaborativo com professores do ensino regular e família. Outros alunos de
escolas públicas podem ser matriculados.
Na organização pedagógica cada aluno inscrito precisa contar com um Plano
de Atendimento Educacional Especializado que é proposta de intervenção
pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a especificidade de cada aluno e é
elaborado a partir das informações da avaliação pedagógica no contexto escolar e
orientações pedagógicas da SEED/DEEIN.
A ação pedagógica deverá ser organizada de forma individual para atender às
intervenções sugeridas no Plano de Atendimento Educacional Especializado,
devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, que tenham como
objetivo o enriquecimento a aprendizagem, oportunizando intervenção nas áreas das
habilidades e interesses dos alunos, com parcerias estabelecidas pela escola e
outras instituições e organizações afins.
A ação pedagógica oportunizará o desenvolvimento nos relacionamentos intra
e interpessoais, priorizando o autoconhecimento e a socialização das pesquisas. O
trabalho pedagógico oportunizará autonomia, independência e valorização do aluno,
bem como a orientação a flexibilização curricular juntamente com a equipe
pedagógica da escola e os professores da classe comum, quanto ao enriquecimento
curricular necessário, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas no ensino
regular, em atendimento às necessidades educacionais especiais do aluno
superdotado. O Plano de Atendimento Educacional Especializado deverá objetivar a
suplementação curricular.
O acompanhamento da prática docente deverá acontecer periodicamente e a
constante reavaliação do trabalho proposto para o aluno deve ocorrer, com a
finalidade de realizar ajustes ou modificações mo processo de ensino e de
aprendizagem.
Os resultados pertinentes à avaliação pedagógica, deverão ser registrados
em parecer pedagógico, com indicação de procedimentos de intervenção para o
109
trabalho individualizado ou coletivo, bem como os demais encaminhamentos
necessários, datados e assinados por todos os profissionais que participam do
processo. Esta avaliação pedagógica deverá ocorrer semestralmente.
As atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para
Altas Habilidades/Superdotação são as seguintes:
a) Identificar as necessidades educacionais especiais dos alunos com altas
habilidades/Superdotação.
b) Elaborar Plano de Atendimento Educacional Especializado, com
metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação
psicoeducacional no contexto escolar.
c) Organizar cronograma de atendimento pedagógico de forma
individualizada ou em pequenos grupos de forma flexível, devendo ser
reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento
acadêmico e necessidades do aluno, com participação da equipe
pedagógica da escola e família, se possível.
d) Registrar semestralmente os avanços do aluno, conforme Plano de
Atendimento Educacional especializado.
e) Orientar os professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, no enriquecimento curricular, avaliação e metodologias que
serão utilizadas na classe comum.
f) Acompanhar o desenvolvimento acadêmico do aluno na classe comum,
visando à funcionalidade das intervenções e recursos pedagógicos
trabalhados na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação.
g) Desenvolver um trabalho colaborativo junto aos professores da classe
comum através do qual, com diferentes experiências, encontrem soluções
criativas para desenvolver práticas pedagógicas inclusivas.
h) Desenvolver um trabalho colaborativo junto às famílias dos alunos
atendidos na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação com objetivo de discutir e somar as
responsabilidades sobre as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
i) Participar de todas as atividades previstas no calendário escolar.
110
28.1.7 PROFESSOR DE APOIO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL EM
SALA DE AULA (PAEE)
Com o professor regente de sala há um professor de apoio especializado em
sala de aula realizando mediações direta com o aluno, como: posiciona-lo de modo a
favorecer as condições de audição na sala, facilitar a locomoção e o deslocamento
do aluno, explicar verbalmente, de forma detalhada todo o material utilizado
visualmente em sala, para que o aluno tenha noção do que e de como está se
desenvolvendo a atividade; oferecer suporte físico, verbal e instrucional, para a
locomoção do aluno, no que se refere à orientação espacial; ampliar o tempo
disponível para a realização das atividades e provas.
Atendimento à alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento: No
próprio Ensino Regular, o currículo a ser desenvolvido com alunos com Transtornos
Globais do Desenvolvimento deve ser o mesmo estabelecido para os demais alunos.
É necessário que se tenha cuidado e preocupação em se associar ao trabalho
acadêmico as questões nas áreas sócio emocional que muitas vezes esses alunos
requerem. Assim, além das capacidades cognitivas e linguísticas há que se propôr
ações pedagógicas que estabeleçam o desenvolvimento das capacidades
relacionadas à interação e integração social, bem como ao equilíbrio emocional. De
modo geral, a atuação do professor deve visar a potencialização do
desenvolvimento cognitivo, emocional, social e psicomotor, nas relações sociais, nas
adaptações organizativas e no desenvolvimento emocional. Dentre várias citamos: É
importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites
necessários para a convivência no coletivo; é fundamental que seja identificada a
forma mais adequada de comunicação, para cada aluno, de forma a permitir que ele
trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível; é
importante que o ensino seja individualizado, quando necessário, embasado por um
Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e
a elas responda pedagogicamente; é importante que o aluno possa, sempre que
possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua
própria vida; é importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um
ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno; a
previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade
do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é importante que o
professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a realização das
111
atividades, de forma a diminuir ao máximo a ansiedade que um ambiente complexo
pode representar para esse aluno; estimular o aluno saber, ouvir; levá-lo a refletir
sobre seus atos e suas consequências; criar condições para que o aluno possa
expressar verbalmente e de outras maneiras, seus sentimentos; Oferecer
alternativas diversificadas para diferentes problemas; desenvolver a consciência
corporal, buscando o conhecimento de si mesmo e do que o rodeia;
Rede de Apoio: buscando parcerias com o CRAS(Centro de referências de
Assistência Social), para atendimento psicológico e de Assistência Social em casos
de alunos em que o emocional está interferindo diretamente na aprendizagem
escolar.
29 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS
O programa Sala de Apoio à Aprendizagem trabalha as defasagens
referentes a aquisição dos conteúdos. Foi implantado no Colégio no ano de 2005,
com o objetivo de diminuir os índices de reprovação e evasão nestas séries, criando
condições favoráveis para que o direito do aluno à aprendizagem seja garantido.
Oferta 4 turmas em contraturno, sendo 2 turmas de Língua Portuguesa e 2 turmas
de Matemática e atende aos alunos do 6ºs e 7ºs anos. A sala de apoio à
aprendizagem segue normas da Instrução nº 010/2014 – Sued/Seed.
30 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Através do processo histórico de reivindicações e avanços sociopolíticos a
Educação para as Relações Étnico-raciais no Brasil, passou a ser institucionalizada
com vistas a compreender e atuar diante das especificidades das relações sociais
do país. Ao longo do tempo, foram discutidos e desenvolvidos um conjunto de
dispositivos legais a fim de executar uma política educacional voltada para a
afirmação e inclusão da diversidade cultural referente a Educação para as Relações
Étnico-raciais nas escolas buscando a promoção da igualdade racial na sociedade.
De acordo com Alei 10.639 de 9 de janeiro de 2003, que inclui no currículo oficial da
Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,
buscar-se-á um resgate histórico da cultura, das lutas e a formação da sociedade
bem como a contribuição na áreas sociais, econômicas e políticas relativas a historia
112
do nosso país. O tema deve perpassar todo o currículo, com valorização da
pluralidade cultural nas práticas de ensino-aprendizagem.
Para que o professor tenha sucesso em suas atividades curriculares, é
preciso que ele tenha um olhar e uma prática educativa humanizadora, assumindo
uma postura política e sensível diante das relações raciais para com os alunos. Esta
postura deve estar pautada em praticas e tratamentos igualitários, considerando e
respeitando a singularidade de cada sujeito em suas dimensões culturais, familiares
e sociais.
30.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A Lei nº 10.639/2003 inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, sendo que deverá
ser desenvolvido estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política
pertinente à História do Brasil. Portanto propõe-se discussão do assunto no decorrer
do trabalho pedagógico, em parceria com as disciplina de Artes, Literatura e História,
realizando-se trabalho interdisciplinar.
As ações serão realizadas pela equipe multidisciplinar.
31 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações
pedagógicas relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, bem como as diversidades
presentes no meio social, ao longo do período letivo.
De acordo com a INSTRUÇÃO N° 010/2010 – SUED/SEED, compete à
Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica:
1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho
Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias,
sobre a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e
Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político-Pedagógico e
legitimado pelo Regimento Escolar.
113
2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores
na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER
3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de
educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História
e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações
expedidas pelo DEDI/SUED.
4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,
funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e
o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao
preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando
professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar,
funcionários/as, pais, mães e alunos/as.
6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando
for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo,
denunciadas nos estabelecimentos de ensino.
7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano
Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
ERER e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e
Indígena.
8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de
conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de
ensino.
9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe
multidisciplinar.
O estudo sobre a Cultura Afro é reconhecer a importância da cultura africana
e afrodescendente no Brasil. Trata-se desfazer a mentalidade discriminatória e
racistas que está irraigada na mentalidade de muitos sujeitos. Entender que todos,
independente de cor, ou credo fazem parte de uma sociedade e que podem
produzir tanto quanto outros grupos étnico-raciais. Cabe a escola elucidar “a
valorização da história dos povos africanos e da cultura-afrobrasileira na construção
histórica e cultural brasileira.”(buscar autor e bibliografia).
31.1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/2017:
114
1. Aparecida Aite da Silva
2. Claudia Regina Stringari
3. Dalva da Veiga
4. Gabriel Luiz Lourenço de Freitas
5. Hedi Altevogt
6. Jaquelini Antonioli da Silva
7. Laines Franch Savaris
8. Lenice Moreira Souza de Moura
9. Lucia Bernadete Ghilardi
10. Marilene da Silva Jung
11. Marlene Dranski
12. Simone Frank Fontana
13. Sueli Ferreira Rocha
14. Taíza Lira Ferrari Rech
15. Vânia de Fátima Tluszcz Lippert
33.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016
a) IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Monteiro Lobato. Ensino Médio e
Profissionalizante.
Município: Céu Azul
NRE: Cascavel
Coordenadora: Eliane Marli Rheinheimer Vicente
b) JUSTIFICATIVA:
O trabalho realizado pela Equipe Multidisciplinar no Colégio Estadual
Monteiro Lobato utiliza como base a Constituição Federal e as leis nº 10.639/03 e
11.645/08. Desenvolve encontros que discutem a diversidade e as Relações Étnico-
raciais no cotidiano escolar e previnem atitudes preconceituosas, em busca da
igualdade social e cultural.
115
Percebe-se que a existência de muitos desafios no cotidiano escolar.
Necessitamos avançar no reconhecimento, respeito e aceitação da cultura afro-
brasileira, africana e indígena, bem como, buscar a superação das diversas formas
de discriminação.
A equipe Multidisciplinar desenvolve a integração com todas as disciplinas do
currículo escolar, propondo um trabalho interdisciplinar através de estudos,
pesquisas, sensibilizações, seminários, discussões, documentários, histórias de vida
e outras propostas didáticas de forma a garantir o pleno desenvolvimento do
educando na cidadania e igualdade racial.
c) OBJETIVO GERAL
Implementar ações pedagógicas que discutam as relações étnicos-raciais,
bem como , promover o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena no Colégio Estadual Monteiro Lobato, afim de produzir atitudes e valores
que conduzam os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha. As equipes
tem a função de elaborar o plano de ação a ser desenvolvido, subsidiando as ações
da equipe pedagógica na elaboração dos Planos de Trabalho Docente, realizando
formações permanentes com professores e demais segmentos da comunidade
escolar, na busca da superação da discriminação, do preconceito racial e do racismo
denunciadas no interior da escola. Todas as discussões realizadas devem fazer com
que a comunidade escolar perceba e reconheça as influências da identidade destes
povos na composição cultural e na formação da sociedade brasileira.
d) PLANEJAMENTO DE AÇÕES
1) Realizar encontros regulares da Equipe multidisciplinar, conforme
cronograma disponibilizado pela SEED/PR.
2) Leitura e síntese de textos que reflitam e discutam a diversidade étnico
raciais, bem como a História da Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
3) Construir coletivamente o Plano de Ação a ser desenvolvido durante o
período de 2016.
4) Promover entrevistas/História de vida com pessoas afrodescendentes.
116
5) Projetar o filme: Quase Deuses para realização de discussão e
conscientização da temática.
6) Ensaiar com todas as turmas a música: Maracatu, para apresentação na
semana da Consciência Negra/2016.
7) Envolver os projetos de Atividade Complementar de Ampliação de
Jornada/Teatro e Coral, em apresentação na semana da Consciência
Negra/2016.
8) Realizar com auxílio de toda a comunidade escolar uma feijoada durante a
Semana da Consciência Negra/2016.
9) Divulgar ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar para toda a
comunidade escolar.
31.3 AVALIAÇÃO
A avaliação da Equipe Multidisciplinar ocorrerá no cotidiano escolar
observando as relações étnico raciais, a participação e contribuições dos
participantes da equipe multidisciplinar nos encontros presenciais. Observar-se-á
também a implementação e cumprimento das leis que organizam e normatizam a
Educação Étnico raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena na Escola Pública.
32 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA E PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS
A violência na escola é parte de um processo histórico e torna-se preocupante
pois espaço escolar é um ambiente institucionalizado de desenvolvimento do sujeito
pela educação, sendo este um processo de socialização e de desenvolvimento
intelectual, científico e filosófico do sujeito.
A abordagem referendada ao enfrentamento à violência na Escola, oportuniza
a reflexão, a compreensão a fim proporcionar uma consciência crítica nos sujeitos
sobre a violência, procurando transformar a escola num ambiente onde o
conhecimento ganhe cada vez mais espaço e torne-se o principal objeto de
discussões.
117
Para que o trabalho ao Enfrentamento à Violência na Escola seja efetivo,
requer formação continuada dos profissionais da educação, através de reflexões,
discussões em grupos de estudos, oficinas sobre as reais causas da violência e
suas manifestações, assim como desenvolver a produção de material de apoio
didático-pedagógico aos docentes para que possam elaborar suas reflexões em
grupos e trabalho em sala com seus alunos.
Com a finalidade de articular e promover a construção de mecanismos e
ações que viabilizem o Enfrentamento à Violência nas Escolas, a SEED através da
CDEC, integra e articula a Rede de Proteção na construção do Plano Estadual de
Enfrentamento à Violência.(http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/).
Nas Escolas Públicas Estaduais, a violência pode ser compreendida como um
processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, de maneira
cautelosa e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,
desprovidos de preconceitos e discriminações.
Para o estudo, reflexão e debates existem os Cadernos Temáticos de
Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas -
impressos e encaminhados às escolas da rede estadual de ensino, além de
compreendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente,
principalmente para dissiparmos falas de senso comum do que traz o ECA a culpa
pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social
e histórico. É afirmativo que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres,
diante disto cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e
adolescentes, ter clareza desta questão.
Através da Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos
Adolescentes, do qual a Educação faz parte, se faz necessário a integração, ente a
sociedade civil diante, das políticas públicas na área da educação, saúde,
segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras, mediante um
trabalho planejado, o diálogo e o comprometimento, a fim de garantir os direitos e
possibilitar o reconhecimento de uma ação articulada e integrada diante a temática.
33 GENERO E DIVERSIDADE SEXUAL As discussões em torno da inclusão das questões de gênero são ainda muito
recentes no ambiente escolar, pois discutir a identidade de gênero e orientação
118
sexual na educação brasileira a partir de uma perspectiva de valorização da
igualdade de gênero e de promoção de uma cultura de respeito e reconhecimento
da diversidade sexual. Assunto este tomado como desafio educacional
contemporâneo, pois o trabalho educativo através dos conteúdos elencados nas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.
O assunto Gênero e Diversidade Sexual devem ser compreendidos como
uma construção social, histórica e cultural, e que necessita ser discutida no
ambiente escolar, de maneira pedagógica através de conteúdos abordados nas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
considerando um aporte a esse tema. A Secretaria Estadual de Educação através
da formação continuada e da produção de materiais de apoio didático-pedagógico, a
fim de subsidiar os educadores através do conhecimento científico nas formações.
Diante de nossa realidade social, cada vez mais, enquanto educadores
precisamos nos instrumentalizar para compreendermos e enfrentarmos as
diferentes formas, de discriminação e exclusão social, e todos precisam
compreender a dimensão pedagógica e educativa de sua ação.
De acordo com Ribeiro (1990), a escola é um dos locais e organização social
mais propícia ao desenvolvimento de projetos relacionados a Educação Sexual,
seu trabalho consiste no auxilio e promoção da cidadania, buscando refletir no
coletivo escolar sobre o tema. São realizados estudos e debates com exposição dos
trabalhos realizados pelos alunos.
34 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso procura propiciar uma cultura de bioética, sendo um dos
maiores legados que deixamos para as futuras gerações por meio de uma
educação voltada para o respeito aos direitos humanos e a cidadania. Só é possível
uma harmonia quando existir o respeito e a valorização do outro, da natureza e da
humanidade.
As transformações sociais são notáveis, porém precisamos estar conscientes
e preparados para enfrentar esta nova realidade que constantemente priva os
direitos humanos e a cidadania de muitas pessoas. Diante disto, surge a
necessidade da criação e elaboração do estatuto do Idoso, Art. 1o É instituído
119
o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 60 (sessenta) ano.
De acordo com o Estatuto do Idoso são previstas as seguintes leis de
proteção à terceira idade e o direito do idoso: Na Saúde, Para Transportes
Coletivos, Casos de Violência e Abandono Nenhum idoso poderá ser objeto de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, Entidades de
Atendimento ao Idoso, Lazer, Cultura e Esporte, Trabalho na Terceira Idade,
Habitação.
Assim, este assunto deverá ser trabalhado com os adolescentes e jovens de
forma a transmitir tais informações e esclarecimentos em torno do assunto durante
as aulas.
A escola proporciona visitas ao clube do vovô realiza-se entrevistas, tarde da
leitura e atividades recreativas nos de encontros da entidade.
35 HISTÓRIA DO PARANÁ De acordo com a Lei nº 13381 de 18/12/2001, é obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina de
História do Paraná. Essa lei define qual o objetivo desse ensino, conforme o teor do
artigo 1.º: “a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado” (PARANÁ, 2001:2). De acordo com a lei este conteúdo
deverá permanecer como parte diversificada no currículo.
A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e
atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania
paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do
Estado.
A Lei n.° 13.381, sancionada pelo governador Jaime Lerner em 18 de
dezembro de 2001, foi proposta a partir de uma preocupação com o ensino da
História do Paraná por parte da comissão da Academia Paranaense de Letras. O
estudo organizado pela comissão teve como objetivo, segundo a relatora, a
Acadêmica Chloris Casagrande Justen, identificar as “possíveis causas do
desconhecimento da história do Paraná pela população”. E, esse desconhecimento
seria um dos motivos, no dizer de Justen, da “ausência de um sentimento paranista
que projete o Paraná e os paranaenses” no cenário nacional (JUSTEN, 2001:1).
120
Fica evidenciado que a elaboração da lei está vinculada à retomada de um
sentimento de identidade paranaense, dito de outra maneira e utilizando o conceito
da professora Etelvina Trindade (1997: 65-72) de um “sentimento de paranidade”.
Ademais, essa lei foi promulgada num contexto em que se iniciaram as solenidades
para a comemoração do Sesquicentenário da Emancipação Política do Paraná, em
19 de dezembro de 2003. A comissão do governo responsável pelas comemorações
e instituída em 2002 tinha como tarefa coordenar os preparativos para os 360 dias
de comemoração, de 19 de dezembro de 2002 a 19 de dezembro de 2003 (GAZETA
DO POVO, 2002b:4). Segundo RIBAS NETTO (GAZETA DO POVO, 2002a:14), “a
programação será orientada para „levantar a auto-estima do paranaense, nascido
aqui ou não, e fazê-lo conhecer melhor o Estado‟.”
36 PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES-DEFESA CIVIL NA ESCOLA
A Secretaria de Estado da Educação, juntamente com a defesa Civil Estadual
e o Corpo de Bombeiros Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida
preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação dos Atos
Regulatórios das Instituições da rede estadual de ensino.
A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuará em situações emergenciais e terá como uma das suas
funções garantir a implementação do Plano de Abandono na escola, como medida
preventiva de enfrentamento as emergências e desastres naturais ou provocadas
pelo homem que comprometem a segurança da comunidade escolar. A constituição
do Grupo da Brigada escolar deverá ser aprovado pelo Conselho Escolar e
registrado em ata.
Após constituída a Brigada Escolar, esta deverá passar por capacitação e
efetuar dois Planos de Abandono, que consiste na retirada de forma segura de
alunos, professores e funcionários das edificações escolares, com data prevista em
calendário escolar da instituição de ensino.
36.1 JUSTIFICATIVA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
121
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
36.2 OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento e eventos danosos, naturais
ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em uma segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná.
36.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar os estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,
assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas
nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente
escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o
122
socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e
combate a princípios de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo
de Bombeiros, da Polícia Civil e dos Núcleos de Educação.
37.4 ESTRATÉGIAS
Segundo a Instrução 024-2012 –SEED-SUED do Programa da Brigada
Escolar são atribuições do Diretor da Instituição escolar:
Organizar e implementar o grupo da Brigada Escolar.
Indicar os funcionários para compor o Grupo da Brigada Escolar, oficiar ao
Núcleo Regional de Educação quem são os componentes e enviar cópia da
Ata de Reunião de aprovação do Conselho Escolar;
Participar da organização do Plano de Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do Estabelecimento de
ensino, com registro em ata específico ao Programa.
Fiscalizar a operacionalidade das medidas básicas de segurança
implantadas pela equipe da Brigada escolar;
Possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas Escolares como
processo orientador de proteção, assegurando a formação integral dos
sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.
Ainda considerando a Instrução 024-2012 –SEED-SUED o Pedagogo da
Instituição de Ensino necessita fazer as alterações necessárias nos documentos da
Escola: Projeto Político Pedagógico-PPP e Regimento Escolar –RE, para a
regularização do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, bem como,
registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre, em que
serão realizados os Exercícios do Plano de Abandono na Instituição de Ensino.
36.5 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR NA
IMPLEMENTAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR:
a) Organizar e implementar o Grupo da Brigada Escolar.
123
b) A direção da instituição de ensino, indicará os funcionários para compor o
Grupo da Brigada Escolar, conforme critérios descritos no Programa
Brigadas Escolares- Defesa Civil na Escola.
c) A direção deverá encaminhar, ao Núcleo Regional, ofício com as
informações dos componentes da Brigada Escolar e cópia da Ata de
reunião de aprovação do Conselho Escolar.
d) A direção deverá participar na organização do Plano de Abandono pelo
Grupo da Brigada Escolar.
e) O Plano de Abandono se dará por meio de execução de exercícios
simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário
escolar.
f) A direção escolar deverá promover reuniões bimestrais entre os integrantes
da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do
estabelecimento de ensino, com registro em ata específico ao Programa.
g) A Direção escolar deverá apresentar anualmente relatório circunstanciado
referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da
edificação.
h) Após a implantação das medidas básicas de segurança contra incêndio,
caberá ao diretor da instituição de ensino a fiscalização da
operacionalidade dessas medidas, devendo informar imediatamente ao
NRE a alteração ocorrida.
i) A Direção escolar deverá possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas
Escolares como processo orientador de proteção, assegurando a formação
integral dos sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e
coletivas.
124
36.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO:
a) Fazer as alterações necessárias no documentos da Escola: Projeto Político
Pedagógico – PPP e Regimento Escolar – RE, para regularização do
Programa Brigada Escolares – Defesa Civil na Escola.
b) Registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre,
em que serão realizados os exercícios do Plano de Abandono na instituição
de ensino.
36.7 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas
condutas rotineiras da comunidade escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos
componentes da Brigada Escolar;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de
ensino, com registro em ata específico ao Programa.
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações que oferecem riscos a comunidade escolar, comunicando
imediatamente o diretor para providências necessárias.
Observar em caso de sinistro e-ou simulações, o organograma elaborado
pela Instituição de Ensino.
Participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de Ensino
a Distância e também presencial.
36.8 BRIGADA ESCOLAR: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
Coordenador Geral: Lilianne Blauth Baú
-Neide Aparecida Ferreira de Brito
125
-Laines Franch Savaris
-Vânia de Fátima Tluszcz Lippert
-Jaquelini Antonioli da Silva
-Vilma Ferreira da Silva Gaspar
37 PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO
37.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – EATES
37.1.1 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS
ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE FUTSAL
A atividade de Ampliação de Jornada Periódica Curricular em Aulas
Especializadas Treinamento Esportivo – Futsal, está incluída no Programa de
Atividades de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa subsidiado, em
primeira instância, pela Coordenação de Educação Integral, do Departamento de
Educação Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação – SEED/PR, e
organizado em atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à Orientação nº
22/2015 – SUED/SEED. A Política de Educação Integral em Jornada Ampliada da
Secretaria de Estado da Educação (SEED) está consolidada por meio de duas
propostas de ampliação de jornada escolar – Educação Integral em Tempo Integral -
Turno Único (ETI) e Educação Integral em Turno Complementar – que têm como
objetivo ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de
aprendizagem, com vista ao desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e
jovens matriculados nas instituições de ensino públicas estaduais do Paraná. A
prática das atividades físicas vem desde o principio da historia do homem que, para
garantir sua subsistência, já praticava de forma espontânea aos atos de correr,
marchar, lançar, saltar, arremessar, escalar atacar e defender. Através das culturas e
educação física sempre existia nos rituais em forma de danças expressionistas,
ginásticas imitativas, guerreiras, satíricas, fúnebres e religiosas em pares ou grupos.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de
formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
126
pela expressão corporal, jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginástica e
esportes (DCE – SEED 2008).
37.1.1.1 Objetivos:
Possibilitar aos alunos o acesso a prática do futsal, visando o
desenvolvimento das habilidades técnicas da modalidade.
Promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos no
âmbito da escola.
Possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação dos
Jogos Escolares do Paraná e outros eventos similares.
Proporcionar a integração entre os alunos.
37.1.2 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS
ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE VOLEIBOL
A atividade de Ampliação de Jornada Periódica Curricular em Aulas
Especializadas Treinamento Esportivo – Modalidade Voleibol, está incluída no
Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa
subsidiado, em primeira instância, pela Coordenação de Educação Integral, do
Departamento de Educação Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação –
SEED/PR, e organizado em atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à
Orientação nº 22/2015 – SUED/SEED. A Política de Educação Integral em Jornada
Ampliada da Secretaria de Estado da Educação (SEED) está consolidada por meio
de duas propostas de ampliação de jornada escolar – Educação Integral em Tempo
Integral - Turno Único (ETI) e Educação Integral em Turno Complementar – que têm
como objetivo ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de
aprendizagem, com vista ao desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e
jovens matriculados nas instituições de ensino públicas estaduais do Paraná. A
prática das atividades físicas vem desde o principio da historia do homem que, para
garantir sua subsistência, já praticava de forma espontânea aos atos de correr,
marchar, lançar, saltar, arremessar, escalar atacar e defender. Através das culturas e
educação física sempre existia nos rituais em forma de danças expressionistas,
ginásticas imitativas, guerreiras, satíricas, fúnebres e religiosas em pares ou grupos.
127
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de
formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
pela expressão corporal, jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginástica e
esportes.( DCE – SEED 2008)
37.1.2.1 Objetivos:
Difundir e desenvolver a prática do voleibol.
Conhecer os principais fundamentos e regras do voleibol;
Praticar atividades relacionadas a esta modalidade esportiva.
Aprimorar o ensino-aprendizagem dos fundamentos com a participação do
aluno nas atividades individuais e coletivas.
Oferecer aos alunos uma atividade física através da prática do voleibol.
Aplicação da técnica nos fundamentos do esporte na sua prática.
Socializar o aluno com a participação nas atividades coletivas com a turma.
Preparar o aluno para jogar o voleibol em equipe.
38 EMPREENDEDORISMO
A Metodologia do curso Despertar que será utilizada neste projeto procura
propiciar estímulo ao empreendedorismo, transmitindo uma visão de mundo mais
ampla, para que lhes seja possível identificar suas potencialidades, e para tal, é
utilizado o CAV – Ciclo de Aprendizagem Vivencial, um processo de reflexão, crítica
e internalização do que é vivido. Mediante esta metodologia os alunos terão a
oportunidade de trabalhar de forma harmônica os três dimensões cerebrais (pensar,
sentir e agir). Fases:
1. Vivência: realização das atividades. Exemplos: apresentação de filmes,
dinâmicas, técnicas, jogos, etc.
2. Relato: expressão e compartilhamento das reações e sentimentos, através
de questionamentos e diálogos.
3. Processamento: análise do desempenho, discussão dos padrões, através
de perguntas sobre situações e momentos, passagens que provocaram impacto
emocional e estímulo intelectual.
4. Generalização: comparação e analogias com situações reais fazendo um
128
paralelo entre a vivência da dinâmica e a vida real.
5. Aplicação: compromisso pessoal com as mudanças, planejamento de
atitudes e ações. Incentivar o grupo usar novos conceitos adquiridos mais eficazes e
da utilização dos novos conceitos no dia a dia. Também será incluída a participação
em palestras, aulas teóricas e práticas, pesquisas de mercado, desenvolvimento do
plano de ação, busca de recursos mediante parcerias e organização e a realização
da Feira do Empreendedor.
38.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Atividade de Ampliação de Jornada Periódica – Atividade Empreendedorismo.
O Projeto Educação Empreendedora está incluído no Programa de Atividades
de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa subsidiado, em primeira
instância, pela Coordenação de Educação Integral, do Departamento de Educação
Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação – SEED/PR, e organizado em
atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à Orientação nº 22/2015 –
SUED/SEED. Dentre as Atividades de Ampliação de Jornada Periódica encontra-se
“Atividade Empreendedorismo”, que abrange, portanto, o Projeto Educação
Empreendedora. Esse projeto é, então, uma ação ofertada como projeto piloto, a
partir do ano de 2016, em escolas públicas paranaenses que aderiram a essa
proposta, a qual, partir do referido ano, passou também a ser regulamentada pela
Orientação 04/2016 – DEB/ Educação Integral.
Essa descrição acima já foi citada com os demais projetos.
A Educação Empreendedora se pauta no trabalho com a cultura
empreendedora, buscando a proposição de práticas de aprendizagem voltadas ao
conhecimento teórico e prático acerca do empreendedorismo na vida do aluno. O
foco do projeto é o desenvolvimento de ações e atitudes que permitam ao aluno o
gerenciamento de sua própria vida (pessoal, profissional e social), além de
desenvolver e/ou aprimorar o sentido da coletividade. Há uma preocupação também
com o aspecto transformador da educação, sendo esta entendida como um
instrumento que pode incentivar os sujeitos sociais (neste caso os alunos) a romper
conceitos/paradigmas e promover o desenvolvimento de comportamentos
empreendedores.
129
Tomando o empreendedorismo na vida pessoal, profissional e social como
objeto de trabalho para este projeto, as atividades desenvolvidas pautar-se-ão em
encaminhamentos lúdicos, práticos e teóricos para a aprendizagem e no
desenvolvimento da sensibilização acerca de tomadas de decisões. Além disso,
também propõe-se que o aluno desenvolva uma perspectiva observadora da
realidade que o cerca e que perceba oportunidades de inovação em diversas
situações de sua vida.
38.1.2 METODOLOGIA
38.1.2.1 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina – 6 E 7
Aulas teóricas e práticas sobre o conceito de empreendedorismo;
Aulas com atividades desenvolvidas a partir do material “Jovens
Empreendedores” – Primeiros Passos – 6º ano (Ecopapelaria) e 7º ano
(Artesanato Sustentável).
Trabalho com imagens e ilustrações;
Leitura de textos que promovam o entendimento e a interpretação do
objeto de estudo do curso;
Atividades em duplas e em equipes;
Atividades desenvolvidas no caderno e em forma de portfólio (arquivadas
no colégio);
Jogos relacionados aos temas tratados;
Visitas técnicas ambientes em que ocorre o empreendedorismo social;
Confecção de materiais diversos com ecopapelaria;
Confecção de materiais diversos em forma de artesanato sustentável;
Organização da “I Feira de Ecopapelaria e Artesanato Sustentável” para
exposição e venda de produtos desenvolvidos a partir da perspectiva da
sustentabilidade.
38.1.2.2 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina
Aulas teóricas e práticas sobre o conceito de empreendedorismo;
130
Aulas com atividades desenvolvidas a partir do material “Jovens
Empreendedores” – Primeiros Passos – 8º ano (Empreendedorismo Social)
e 9º ano (Novas ideias, Grandes negócios).
Trabalho com imagens e ilustrações;
Leitura de textos que promovam o entendimento e a interpretação do
objeto de estudo do curso;
Atividades em duplas e em equipes;
Atividades desenvolvidas no caderno e em forma de portfólio (arquivadas
no colégio);
Jogos relacionados aos temas tratados;
Visitas técnicas ambientes em que ocorre o empreendedorismo social;
Elaboração e aplicação de um projeto de empreendedorismo social.
39 CELEM
O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) do Colégio Estadual
Monteiro Lobato é um programa da Rede Estadual de Educação Básica do Estado
do Paraná, ofertando a disciplina de Espanhol em contraturno escolar,
concomitantemente ao início do período letivo das aulas da Matriz Curricular.
O curso básico de Espanhol tem duração de 2 (dois) anos, com carga horária
de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentas e vinte)
horas/aula. A carga horária semanal é de 4 (quatro) horas/aula de 50 (cinquenta)
minutos, distribuídas em 2 (dois) dias.
A oferta dos cursos básicos em LEM é destinada a alunos da Rede Estadual
de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), médio e
profissionalizante, bem como aos professores e funcionários, num total de 20% das
vagas e a comunidade também poderá participar num total de 30% das vagas sobre
o número máximo de alunos por turma.
No colégio são ofertadas no ano de 2017, 2 turmas; uma de 1º ano e outra de
2º ano, no período noturno. As turmas são atendidas por professora QPM com
habilitação em Língua Portuguesa/Espanhol, que ministra suas aulas e desenvolve
seu trabalho de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação
Básica para LEM, com Proposta Pedagógica Curricular e referenciais teórico-
metodológicos definidos pela coordenação do CELEM/SEED.
131
40 AÇÕES PROPOSTAS:
40.1 ALUNOS
Atendimento às necessidades do aluno quanto a base curricular do ensino
Fundamental e Médio;
Promoção de palestras aos alunos com profissional qualificado, maratonas,
gincanas culturais, em que o objetivo seja a melhoria da qualidade de vida em seus
diversos aspectos: meio ambiente, saúde (drogas, gravidez na adolescência),
desenvolvimento comunitário e cultural, exigências do mundo do trabalho,
convivência familiar;
Construção conjunta da realidade social e do saber, por meio dos quais os
alunos, como cidadãos, tenham pleno desenvolvimento individual, comunitário e
social;
Conscientização dos alunos quanto ao valor da Escola na preparação de um
cidadão ativo para o trabalho e especialmente para a vida;
Acompanhamento pedagógico permanente quanto ao aprendizado do aluno;
Promoção de atividades extracurriculares para o desenvolvimento comunitário
e intelectual do aluno, como:
Mostra de Ciências, de trabalhos manuais e artesanatos, enfocando a
reciclagem e diferentes temas das diversas áreas de ensino;
Festival do Folclore – Músicas, danças e paródias;
Gincana cultural e esportiva;
Gincana solidariedade;
Formação de time para representar o Colégio;
Incentivo a formação do grupo de teatro;
Concurso de oratória, poesia;
Fecalim;
Semana do Livro;
Semana dos Jogos Interescolares;
OBMEP;
Simulados;
132
Projeto de xadrez para representar o Colégio em campeonatos locais e
regionais;
Seminários/exposições de Química, Física, Biologia, História, Geografia e
Arte.
Apoio aos Formandos do Ensino Médio, para que possam realizar eventos
para arrecadação de recursos necessários para conclusão de curso;
Criação de um Jornal –mural relacionado às datas comemorativas;
Ressaltamos, contudo que, entre os projetos educacionais citados acima
serão selecionados aqueles que sejam mais relevantes de acordo com os conteúdos
curriculares e que visem mais conhecimento aos educandos, juntamente com os
professores e equipe pedagógica.
40.2 COMUNIDADE
Buscar uma integração do Colégio com a comunidade, ampliando a Gestão
Democrática desta com a Escola Pública;
Ministrar e promover palestras aos pais, com o objetivo de subsidiar com
informações que possam auxiliar em sua vida prática e familiar, proporcionando
assim, maior aproximação destes com o Colégio;
Aproximação da APMF e Conselho Escolar com os professores e alunos,
consequentemente, com o Colégio, realizando reuniões específicas para coletar
sugestões e reivindicações dos pais acerca dos problemas no Colégio;
Discutir e reavaliar os eventos lucrativos para a escola como festa junina,
rifas, almoço, jantar e bailes;
Estudo para a criação do Clube de Mães, com objetivo de integrar as mães às
atividades escolares;
Envolver os pais nas promoções e campanhas realizadas no Colégio com o
objetivo de arrecadar fundos à manutenção do mesmo.
40.3 PROFESSORES
Incentivo e apoio total aos educadores, subsidiando-os com os recursos
didáticos necessários, a fim de que promovam o saber, desenvolvendo suas aulas
com maior qualidade.
133
Subsidiar os professores quanto a legislação vigente no que se refere a
Conselho de Classe e Recuperação de Estudos.
Formação de grupos de estudo periodicamente (por área), incentivando maior
aprofundamento dos conteúdos e desenvolvimento de projetos interdisciplinares,
melhorando assim a qualidade de ensino.
Avaliação anual dos professores, equipe administrativa e pedagógica, com o
objetivo da melhoria da qualidade do ensino.
Estudos para reelaboração do Regimento Interno do Colégio.
Promoção do bom relacionamento entre direção, equipe pedagógica,
administrativa e professores com respeito, reconhecimento e valorização de cada
um como ser humano e profissional.
Passar todas as informações aos professores e coletar sugestões para
melhorar o ambiente escolar e o bom relacionamento entre todos.
Distribuição de horários entre direção, direção auxiliar e Equipe Pedagógica.
Discutir com os professores as atividades que serão desenvolvidas no ano
letivo, visando maior rigor no cumprimento do planejamento dos conteúdos a serem
desenvolvidos (Semana Pedagógica).
Formar Comissão Organizadora para eventos a serem realizados no Colégio
envolvendo Direção, Supervisão e Professores, para evitar transtornos, visando
assim o máximo possível a permanência do aluno em sala de aula.
Incentivar a formação continuada do professor.
40.4 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS I E AGENTES EDUCACIONAIS
II
Integração dos funcionários nas reuniões em assuntos pertinentes ao trabalho
escolar;
Estudo sobre implantação de trajes personalizados para funcionários, equipe
pedagógica e direção;
Readaptação do espaço e horário de lanche;
Encontros de grupo de estudo buscando conhecimento e melhorar o
relacionamento;
Readequação do trabalho e do espaço das inspetoras de alunos;
Grupo de estudo integrado aos professores para conhecer os projetos com
134
finalidades educativas.
40.5 ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO
Maior abertura (diálogo) entre direção, equipe administrativa, professores e
alunos.
Manutenção e aprimoramento do acervo bibliográfico.
Manutenção do equipamento de apoio (TV, vídeo, fitas, retroprojetor)
subsidiando o professor no desenvolvimento dos conteúdos.
Atualizar o acervo de vídeos e CDs.
Fazer indicações de prioridades para aquisição de materiais respeitando as
indicações dos professores e equipe.
Criar mecanismos que propiciem a inclusão digital.
Manutenção de aparelhagem e materiais para laboratório de Ciências Físicas
e Biológicas.
Adequação da merenda escolar (renovação do cardápio).
Continuação do projeto horta escolar.
Encaminhar junto aos órgãos competentes (SEED, FUNDEPAR) projetos para
readequação do espaço físico da escola.
135
41 RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS QUANT. NOME SEED FUNDEPAR APMF
03 Rack para TV e vídeo X
1 Vídeo cassete GMI X
01 Retroprojetor GMI X
01 Microcomputador BID completo X
01 Impressora X
01 Mesa para micro/ terminal X
01 Mesa para impressora X
02 Armário de aço 02 portas X
03 Geladeira residencial 270 lt X
4 Estante aço c/06 prateleiras X
02 Cilindro a gás P-45 X
12 Cadeira estofada fixa X
3 Arquivo de aço 4 gavetas X
1 Fogão s/ind. 6 bocas c/forno X
1 Liquidificador ind. 8 lts X
01 Vídeo cassete 4 cabeças X
01 Máquina de escrever eletrônica
Olivetti
X
01 Picador X
01 Fogão a gás doméstico X
01 Antena parabólica X
01 Guilhotina X
05 Armário X
12 Armário de aço X
10 Escrivaninha X
01 Mimeógrafo X
01 Projetor de slides X
12 Cadeira fixa estofada sem braço X
07 Mesa de leitura X
03 Mesa escrivaninha c/3 gavetas X
02 Armário de aço 2 portas Proem X
136
05 Estante aço c/7 prateleiras X
16 Mesa refeitório c/ 2 bancos-
Proem/Funde
X
01 Mesa copa X
02 Freezer 300 litros PCL X
01 Armário aço p/copa com 2 portas X
2 Armário aço 16 portas X
03 Mesa máquina escrever mod.MM-
FMI-1
X
01 Mesa para reunião X
01 Televisor tela plana 21 “ X
01 Vídeo cassete 5 cabeças X
200 Cadeira estrutura tubular verde
(FDE/3)
X
15 Cadeira estrut. Retang. Metal largo X
539 Conjuntos escolares X
15 Banquetas para laboratório X
10 Mesa de professor X
123 Cadeiras polipropileno branca X
01 Mesa de polipropileno X
93 Cadeiras empalhável monobloco X
01 Batedeira semi-industrial 12 litros X
10 Mesas de informática cor argila-
Paraná digital
X
20 Cadeiras estofadas giratórias- Paraná
digital
X
35 Banquetas (mocho) X
01 Freezer horizontal X
01 Vídeo cassete X
01 Televisor a cores X
01 Maquina de reprografia X
01 Escrivaninha X
137
01 Amplificador X
01 Fax símile X
01 Bebedouro X
01 Botijão de gás X
01 Circulador de ar X
01 Fichário X
01 Geladeira doméstica X
01 Mesa de reunião X
01 Retroprojetor X
01 Câmera fotográfica digital X
4 Impressora jato de tinta –Proem X
2 Impressora multifuncional X
01 Armário cozinha Realme X
01 Escrivaninha Germani Zozo X
01 Mesa X
01 Retroprojetor 3M X
02 CPU X
04 Monitor para microcomputador X
04 Teclado para microcomputador X
06 Estabilizador X
01 HUB X
01 Bebedouro inox com 4 torneiras X
01 Máquina twist ligth X
01 Lavadora alta pressão SK PLUS 127 X
01 Liquidificador britânia X
01 Batedeira britânia X
01 Batedeira planetária Arno X
02 Microsistem NKS PCD X
01 Bebedouro pressão inox X
02 Prateleira hospimetal X
01 Amplificador PA 3000 X
01 Mesa de som X
138
01 Pedestal X
01 Microfone X
4 Carteira Esc. Deficiente Fisico X
1 Microfone Leson X
1 Projetor Multimidia X
2 Filmadora X
1 Centrifuga Turbo X
1 Ventilador de parede X
1 Microcomputador Intel Duol X
1 Lavadora Alta Pressão X
1 Projetor Epson X
1 Mesa de leitura X
MATERIAL PEDAGÓGICO
QUANT. NOME SEED FUNDEPAR APMF
01 Enciclopédia barsa X
03 Microscópio multivisão-marca focal
model
X
01 Esqueleto humano X
01 Estufa X
01 Globo mundi X
01 Microscópio binocular X
01 Medidor de PH X
1 Conjunto de Material Didatico-
Pedagógico Completo
4 Kit Pancake
2 Rolo de TNT
40 Banquetas madeira
40 Flauta doce Soprano
1 Relógio Didatico
2 Conjuntos Sólidos Geométricos
2 Tangram em Madeira
139
3 Torre de Hanói
8 Jogo Alfabeto Silabico 372 pçs
6 Jogo de Dominó Assoc. Ideias
6 Jogo Vamos Formar Palavras
6 Jogo Sequencia Lógica
20 Fantoche família Branca
10 Jogo de Memória c/ antonimos
1 Conjunto Barras de Medida
1 Blocos Lógicos c/ 48 em madeira
2 Conjuntos Números e Sinais 40 pçs
4 Dominó Educativos
2 Escalas Cuisinare c/ 294 pçs
2 Conjunto Material Dourado 611 pçs
2 Conjunto Réguas Numéricas
2 Jogo Perfil
1 Jogo Imagem e ação
1 Jogo Lince
1 Jogo Batalha Naval
1 Jogo Scotland Yard
1 Jogo Palavras Cruzadas
1 Jogo Can Can
140
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
PLANO DE AÇÃO 2017
DIREÇÃO: LILIANNE BLAUTH BAÚ
DIREÇÃO AUXILIAR: DANIEL FREDERICO SCHULTZ
EQUIPE PEDAGÓGICA:
SILVANA ARENGHERI TAÍZA LIRA FERRARI RECH
ELONEIDE DEBACHER MAILHO JUCIANE ZICATTO LAMP
CLEISON ANDRE WOLFART
141
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS
AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Informação democratizada
Continuar buscando transparência total. Antecedência no repasse das informações, WhastApp, priorizar informações, cumprir combinados. Nem todos possuem o aplicativo. Continuar usando a TV e e-mail. Continuar a prática da transparência total. Antecipação, prioridade no repasse das informações. Cumprir os combinados. Nem todos possuem os aplicativos Continuidade no uso da TV, e-mail e WhastApp para repasse das informações
Vários meios para repassar informações. Anteceder as informações. Antecipar as informações e repassar pelos meios já definidos.
Grupo para repassar Informações inst. Definir um “Meio” seguro; Fornecer informes Por vários meios. WhatsApp E-mails Mural sala prof./Func. TV-Sala de Prof.Reunião semanal com Agentes I e II.
(Definir um meio seguro para repassar as informações, que deve ser utilizado vários meios como: WhatsApp, e-mail, mural da sala de professores/funcionários, TV de avisos, reunião semanal com Agentes I e II.)
Imediato Todos Devem se inscrever; Optar por Um meio funcional Pelo qual receba informes; Todos devem optar imediatamente e informar um meio para receber as informações
Todos Envolvidos; Em especial Responsáveis por disseminar Informes aos Departamentos (Eleger representação) Eleger um representante responsável para disseminar as informações aos demais setores.
Atingir a todos Em especial os Interessados, Com a informação pertinente; Interessante que sejam repassados rápido (Rapidez no repasse das informações e que todos os interessados no assunto sejam informados)
Informação clara e rápida Ocorreram avanços com a utilização do acesso tecnológico: whastsApp, e-mail , mural, reuniões samanais e mensais Informações claras e rápidas, e ocorreram avanços devido ao acesso tecnológico como: whatsApp, e-mail, reuniões semanais e mensais
Equipe, Direção,
Representantes
dos segmentos.
Conselhos Dificuldade dos Mobilizar Ativação do mural Reuniões A Participação Conselho Todos os
142
escolares atuantes
conselheiros e APMF de repassar informações a seus pares. Divulgação das ações tomadas. Muitas decisões que são tomadas nas reuniões não são seguidas são modificadas
grupos e garantir a participação dos segmentos: Direção Equipe Professores Agentes Ed. I e II. Grêmio Alunos Pais,Representantes; Cada seguimento reunir-se antecipadamente para apontar as sugestões e apresentá-las nas reuniões do Conselho Os representantes dos segmentos devem reunir-se antecipadamente para registrar as sugestões de seus pares e apresentar na reunião do Conselho Escolar.
Do Cons. Esc. APMF
ordinárias Mensais
comunidade Escolar
efetiva. Permanencer o que já foi decidido com as instâncias colegiadas
Escolar atuante. Reuniões mensais aberta à todos, divulgar ata do Conselho Escolar por e-mail à comunidade escolar.
Envolvidos; Direção Fazendo convocações necessárias-
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou resp. legais e comunidade em geral
Falta de participação em geral. Falta de atuação da Rede de Proteção.
Convocar e convidar segmentos interessados. Trabalho de conscientização de resgate dos pais e alunos na escola.
Divulgar em diversas mídias;
De acordo com a
necessidade; Pelo menos
Trimestralmente.
Toda a comunidade
Escolar;
Maior envolvimento de todos com a escola. Cobrar das autoridades municipais atenção aos alunos das
Maior participação Dos pais/resp.; Tomada de consciência para o melhoramento da escola. (escola de
Direção Corpo
Docente. Conselho.Esc
olar;
143
escolas estaduais.
pais)
Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos
Buscar maior Apoio do poder Público municipal, Bem como de empresas. Buscar maior valorização Escola estadual no Ambiente municipal; Ampliar e implementar a assistência aos alunos.
Promover encontros entre a escola e os serviços públicos como Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, CRAS para traças metas de interesses comuns. .
Reuniões em rede; Solicitação de serviço via ofício e correspondências.
-Durante o ano letivo;
-Comunidade Escolar e Poder Público.
-Resolução de problemas que não afetam apenas a escola e sim são problemas sociais que estão presentes na escola, bem como, na comunidade. -Diminuir a evasão;
-Melhoria na aprendizagem. Menor aprendiz. Quanto aso serviços públicos ainda há defasagem.
-Direção e Equipe Pedagógica, APMF, Conselho Escolar e Movimento Estudantil.
Tratamento dos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
Manter a mesma postura diante os combinados;
Encaminhar a Direção; Acionar a família e paralelamente o Conselho Escolar; Conscientização dos alunos sobre normais regimentais e seu efetivo cumprimento. Proferir registro formal de todos os atendimentos e reuniões; Respeitar os combinados.
Regimento escolar disponível a todos; Reunir mais os pais na resolução dos conflitos; Comunicação formal ao Conselho Tutelar e a Polícia quando se tratar de Infração Disciplinar; Atas detalhando as situações apresentadas e encaminhamentos adotados;
Durante o ano letivo de 2016; Em situações que ocorram no cotidiano escolar;
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, APMF, Conselho Escolar, APMF, Movimento Estudantil, Agentes Educacionais I e II; E da sua função pois alguns decidem situações que não são de trabalho.
Diminuição dos conflitos Que cada qual se conscientize de sua responsabilidade
Conscientização; Paz no ambiente escolar; Responsabilidade e comprometimento de todos. Cumprir as regras e combinados. Atuação dos alunos líderes de turma.
Comunidade escolar.
Participação da escola no repasse de recursos
-Transparência nos recursos recebidos; As planilhas se encontram a disposição
-Gestão Financeira; -Caixa Geral com resumo de todo
-Planilhas;
-Diariamente. Setor financeiro do Colégio Estadual
-Transparência na aplicação de recursos.
-Confiabilidade da comunidade escolar na
Setor Financeiro do Colégio/ Tesoureiro
144
públicos e recursos da APMF.
de todos na secretaria do Colégio.
recursos recebidos e toda a aplicação realizada a disposição de todos na secretaria do colégio. -Planilha com todas as despesas realizadas a prazo e qual o recurso será disponibilizado para honrar o compromisso. Balancete financeiro que deverá ser apresentado mensalmente nas reuniões oridinárias do Conselho Escolar, APMF e Movimento Estudantil. Ampla divulgação dos eventos realizados
Monteiro Lobato, Direção, Direção Financeira da APMF, Escritório de Contabilidade.
gestão financeira do estabelecimento. Ampla divulgação, convite à todos e atas digitalizadas por e-mail.
APMF/Direção.
145
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS
AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Proposta pedagógica curricular definida por todos
Falta clareza com relação à Proposta Pedagógica curricular. Todos os Professores necessitam conhecer a sua ementa e as demais ementas que contemplam a turma trabalhada. Falta de conhecimento da PPC e ementa bem como um tempo necessário para estudos e elaboração em grupo.
-Intensivo assessoramento da Equipe Pedagógica; Responsabilização do professor que não cumprir a ementa do curso de docência; Cada professor deverá inteirar-se da PPC -Avaliar situações em são necessárias adaptações curricular em turmas do estabelecimento.
-Proposta Pedagógica curricular a disposição do professor; -Redesenho curricular e o documento que propõe o diálogo indisciplinar disponibilizado aos professores, equipe pedagógica e Direção;
No início do ano letivo; Na inserção do professor no quadro do magistério de nossa escola, preferencialmente, antes do seu contato com os alunos.
-Equipe Pedagógica, Direção e Professores;
-Cumprimento da Proposta Pedagógica Curricular em cada uma das etapas do ensino; -Que todos tenham conhecimento da proposta pedagógica curricular, principalmente os professores novos;
-Melhora na qualidade de ensino. Troca de informações. Encaminhamento das ações seguindo as mesmas.
-Equipe Pedagógica, Direção Professores
Planejamento Executar efetivamente (Tanto quanto possível) PPC, PTD e Planejamento Diário; Estamos em processo
-Elaboração do Planejamento diário, seguindo a PPP e PTD. Orientar o
-Planilha de planejamento; -Reuniões de orientações específicas
-Durante o ano letivo de 2016.
Direção, Equipe
Pedagógica, Professores. Plano diário.
-Melhor organização do cotidiano escolar; bem como a
-Melhorar o processo ensino-aprendizagem e consequentemente a qualidade de
-Professor, Equipe Pedagógica.
146
de construção, pois na realidade o planejamento diário não foi atingido em sua totalidade. Mais espaço para discussão e orientação. Tempo hábil
professor da importância da organização diária de suas aulas;
sobre planejamento
diário;
valorização da disciplina. Professores inteirados e preparados na sequência do currículo.
ensino.
Contextualização Cada professor Deveria buscar uma Maior contextualização / Ressignificação De seu conteúdo Face aos desafios da atualidade. A ressignificação dos conteúdos não estão sendo realizadas de acordo. Resistência à determinadas mudanças
Cada professor deve acompanhar as atualizações da sua disciplina. Mobilidade para contextualização. Oficinas para os docentes. Curso para os professores e palestras de motivação para os alunos
Partir dos conhecimentos trazidos pelos alunos para contextualizar o conteúdo novo com algo que já conhecem, com fatos atuais.
Durante as aulas, no ano letivo.
Professores e Equipe.
Significação dos conteúdos
Atingir todo o coletivo escolar
Professores Equipe pedagógica e Direção
Variedade das estratégias e dos recursos de ensino aprendizagem
Diversificar metodologias para fazer frente às novas demandas de interesses; Dificuldades em atender a diversidade presente em cada turma. Não diversidade nas metodologias. Falta de recursos materiais como computadores e projetores.
-Utilizar as várias metodologias e tecnologias. -Melhoria da rede interna de internet. Buscar novas estratégias e metodologias, aprimoramento. Diversificar as metodologias e procurar atender o maior nº de alunos
Data show, computadores, dvd, televisão
pendrive, lousa digital, jogos.
Ano todo Professores, equipe e direção.
Promover melhor
aprendizagem.
-Uso pelo professor de equipamentos tecnológicos. -Maior participação dos alunos nas aulas. -Melhora da qualidade da educação. Não engessamento à um único recurso didático pedagógico.
Professores, equipe e direção.
147
Incentivo a autonomia E ao trabalho coletivo
Buscar maior participação coletiva. Individualismo. Falta de tempo para planejamento entre as disciplinas respeitando o cronograma de hora atividade.
Fazer que as reuniões ordinárias tenham a representatividade de todos os segmentos da comunidade escolar.( que as reuniões ordinárias tenham a representatividade de todos os segmentos da escola) Compartilhar ideias e experiências. Conscientização à realização de um trabalho coletivo. Envolvimento de todos nas atividades propostas.
-Cartaz na entrada da escola para divulgação dos dias e horários das reuniões.
Durante todo o período letivo de 2016. -Reuniões em todas as primeiras quartas-feiras de cada mês. Envolvimento de todos nas atividades propostas.
Toda a comunidade
escolar.
-Desenvolver a cultura de participação
coletiva. Troca de
experiências e integração interdisciplina
r
-Gestão Democrática. e participação coletiva
Todo o coletivo da escola.
Pratica pedagógica inclusiva
Dificuldade em garantir a Inclusão. Buscar formação. Falta de conhecimento sobre a dificuldade do aluno. Dificuldade em possibilitar atendimento individual ao aluno, diante da demanda da sala.
-Atendimento individualizado, através da diagnose no início do ano letivo. Adaptando e flexibilizando o conteúdo de acordo com a necessidade do aluno
-Profissionais especializados e materiais adequados e avaliação
Ano todo Professores e equipe.
Melhorar o desempenho
de alunos com
necessidades especiais.
Melhoria da aprendizagem.
Equipe e professores.
148
Formação específica de acordo com as nossas demandas.
149
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
Acompanhar os Problemas; Intensificar o acompanhamento pedagógico.
-Acompanhamento pedagógico.
Ano todo. Comunidade Escolar.
Diminuição dos problemas.
Minimizar os problemas de aprendizagem.
Equipe e professores.
Mecanismos de avaliação dos alunos
Não realização de atividades; Alunos faltam às avaliações.
Encaminhamento a equipe e ações com a família.
Ano todo. Quando houver demanda.
Professores, equipe e família.
Diminuir a incidência de ausências às aulas e a falta de entrega de trabalhos.
-Alunos comprometidos com sua aprendizagem.
Equipe, professores e alunos.
Participação dos alunos na sua aprendizagem
Horário de estudo em casa; Desinteresse dos alunos.
Palestra com as famílias.
Ano todo. Professores, equipe e
comunidade escolar.
Cumprimento por parte dos alunos das responsabilidades escolares.
Melhorar a aprendizagem.
Professores, equipe e alunos.
Avaliação dos profissionais da escola
Estudar mecanismos De avaliação Do desempenho Profissional. Estabelecer critérios claros. Auto-avaliação.
Discussões ao longo do ano para estudarmos mecanismos de avaliação profissional.
Ano todo. Professores, funcionários, equipe e Direção.
Melhorar o desempenho profissional.
Melhorar a qualidade do serviço público prestado.
Todos.
Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação
Falta de interpretação dos dados da escola e ações sobre os resultados.
Encontros para discussão dos resultados.
Planilha de dados da escola: IDEB,
-Em todas as reuniões pedagógicas.
Professores, equipe pedagógica, Direção, alunos
Melhorar os índices de aprendizagem.
Melhorar o sistema de avaliação do Colégio
Coordenação Geral: Direção Responsabilidade técnica: Equipe
150
da escola e das redes de ensino
Planejamento de ações de enfrentamento aos principais desafios comprovados estatisticamente.
SAEP, SAEB..
e pais. APMF, Conselho Escolar, Movimento Estudantil.
Estadual Monteiro Lobato.
Pedagógica.
151
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Falta dos alunos A ausência dos alunos interfere diretamente na aprendizagem. Maior incidência de ausências no ensino Noturno. Falta de comprometimento da família. Falta de apoio da sociedade para com a escola. Consciência do aluno em relação a escola.
-Pais devem encaminhar e supervisionar a frequência dos filhos. -Reuniões com pais e alunos para conscientizar sobre a importância da assiduidade. -Identificar os alunos faltosos e continuar monitoramento dos mesmos.
Livro de controle de faltas pelo líder. Contato da equipe da escola com os responsáveis; Encaminhamento ao Conselho Tutelar dos casos em que as ações da escola não resolveram o problema.
Ano todo Equipe, direção, professores, alunos líderes e conselho tutelar.
-Minimizar as faltas;
Retorno e permanência dos alunos à escola. Diminuir o índice de reprovação; Encaminhamento dos alunos faltosos aos órgãos competentes e responsabilizar os Pais pelo controle da frequência dos filhos na escola.
Equipe, direção, professores, alunos líderes e conselho tutelar.
Abandono Abandono de muitos alunos a escola, principalmente no ensino noturno, por diversos fatores: Questão financeira, familiar, faixa etária, drogatização e trabalho. Falta de expectativa.
Escola deve ser mais atrativa. Conscientização dos alunos através da valorização dos ex-alunos do colégio.
-Palestras com profissionais motivadores.
Ano todo. Direção, equipe, Família, escola.
Diminuir o abandono.
Permanência do aluno na escola. Monitoramento da frequência e permanência do estudante.
Direção.
Atenção aos alunos com alguma defasagem de
Salas numerosas; Falta de apoio especializado; Alunos que apenas
Diminuir alunos em sala; Buscar parcerias com NRE, CRAS,
-Ofício solicitando parcerias; -Reuniões em
Ano todo Comunidade escolar.
Acompanhamento individualizado e sistematizado dos alunos com
Melhoria da aprendizagem individual dos alunos.
Direção Professores Equipe Pedagógica.
152
aprendizagem comparecem a escola por “obrigação” (bolsa, vale, Diversidade em sala de aula.
Secretaria da Saúde, CAMU, ACAZUL que possibilitem encaminhamento de alunos aos serviços públicos municipais. Organização de pasta com todos os atendimentos realizados com os alunos para centralização de todas as informações. Comunicar aos professores problemas envolvendo seus alunos.. -Oferecer o Programa de Aceleração de Estudos aos alunos em defasagem idade e Série no 8º ano, no período vespertino.
rede; -Pasta de informações; -Montagem de processo do Programa de Aceleração de Estudos.
defasagem de aprendizagem.
Melhora na disciplina dos alunos envolvidos no projeto. Especialização por parte dos professores para melhor atender as diversidades de sala de aula.
Secretaria
Atenção às necessidades educativas da comunidade
Abertura de Cursos Profissionalizantes. Atendimento de alunos em ampliação de jornada. Falta de interesse dos alunos em participar das atividades em
Implantação de cursos profissionalizantes; Trabalho junto a SEED e Conselho Estadual de Educação; Organização de
Ofícios. Articulação política da direção junto aos órgãos competentes. DET, NRE, SEED/PR.
Durante o ano letivo de 2016.
Comunidade escolar;
Atendimento da demanda da comunidade de Céu Azul.
Cursos profissionalizantes na escola.
Direção Conselho Escolar.
153
contraturno, e não valorização da comunidade.
uma extensão do Curso de Formação de Docentes do Wilson Jofre ou Vital Brasil: Seguir orientação do NRE, departamento de Educação e Trabalho.
Acompanhamento dos formandos/2016.
Falta de informação aos formandos com relação as universidades que poderão cursar e também falta orientação profissional;
Divulgar os resultados dos alunos 2015, como forma de valorização dos egressos, bem como, motivar os alunos cursistas da 3ª série do Ensino Médio. -Explanar aos alunos do 3ª série sobre o ENEM, PROUNI, SISU e FIES.
Discussões com trocas de experiências com alunos que cursam a universidade e formados, juntamente com os alunos da 3ª série do Colégio Estadual Monteiro Lobato.
Durante o ano letivo.
Alunos das universidades. Profissionais de nosso município e autoridades. Professores. Alunos da 3ªsérie. Direção Equipe Pedagógica;
Possibilitar aos formandos que tenham as informações para melhorar a tomada de decisão quanto a sua continuidade de estudos.
Maior ingresso de alunos no 3º grau.
Direção Equipe Pedagógica Professores Coordenadores E demais professores.
154
DIMENSÃO: : FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I e II)
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS
AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Formação inicial em uma área e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)
Defasagem na formação inicial dos professores; Questões do cotidiano escolar não são abordadas.
Contato com as universidades que ofertam as licenciaturas para sugestões e proposições de quais os requisitos são necessários serem abordados na graduação. Discussão com professores novos para que conheçam quais são os principais procedimentos adotados pelo Colégio, para que saibam como agir em situações que acorram no dia a dia escolar. Materiais didáticos práticos: Orientação por parte da equipe, quais são os livros utilizados pela escola em cada uma das séries e cada uma das disciplinas, bem como, a PPC PTD precisam ser apresentadas aos professores de forma
Materiais didáticos práticos; Reuniões coletivas e individuais; Informações socializadas nos meios de comunicação da escola.
Sempre que necessários.
Professores, Funcionários, Equipe, Direção,
Melhorar a prática pedagógica; Fazer com que o professor estabeleça um contrato didático com seus alunos para observar o Regimento Escolar e Normas internas do estabelecimento
Domínio de classe pelo professor; Metodologias que propiciem a aprendizagem de todos os alunos.
Direção; Equipe Pedagógica.
155
detalhada para que os mesmos conheçam a ementa de sua turma e possam desenvolver trabalho pedagógico de qualidade.
Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo
Pouco tempo no cotidiano escolar para reflexões e apontamentos.
Adequar conteúdos a prática pedagógica.
Vídeos; Teleconferências Troca de informações com outras escolas e com Técnicos do NRE;
Nas reuniões pedagógicas realizadas no Colégio.
Equipe; Professores; Direção; Técnicos NRE; IES;
Melhorar a formação para exercício de docência. Melhorar o desempenho profissional, tendo mais conhecimento e experiências;
Melhorar a disciplina e a organização da dinâmica de sala de aula.
Equipe Pedagógica; Professores; Direção;
Semana Pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola(Professores e Agentes I e II)
Tempo reduzido para estudo. Discussão de assuntos e reflexões mais aprofundadas e relevantes para a prática docente e o trabalho desenvolvido na escola.
Solicitar a SEED via ofício que consultem as escolas quanto aos assuntos a serem estudados e sejam contínuos.
Tecnologia disponível no Paraná Digital e os dispositivos disponíveis na internet e na página do dia- a dia educação.
Na fase de elaboração da semana de capacitação.
Professores, equipe e SEED
Melhorar a qualidade e o aproveitamento do trabalho desenvolvido durante a capacitação.
Envolver efetivamente os profissionais da educação na realização da semana pedagógica. Ter mais resultados positivos no momento de realização de estudos.
Equipe, professores e direção.
Hora atividade concentrada
Falta de encontro em horário de trabalho do professor com os professores que lecionam da mesma
Organizar o horário priorizando o dia da hora atividade concentrada previamente determinada pelo NRE.
Urânia; No momento da elaboração do horário.
Agente Educacional II/Professor readaptado. Equipe Pedagógica.
Reuniões disciplinares e capacitações dentro da carga horária do professor.
Reduzir os encontros fora da carga horária do professor.
Agente educacional II e Equipe Pedagógica
156
disciplina no colégio.
Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola
Teoria longe da prática.
Ter consciência da realidade da escola.
Aproximação da universidade com a escola pública.
Durante a realização dos estudos do PDE. Semana Pedagógica, formação em ação.
Professores estaduais e universitários.
Aproximação da realidade.
Ter projetos que façam a diferença no cotidiano escolar.
Professores PDE e Universitários.
Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (Professores e Agentes I e II)
Equipe Multidisciplinar na escola
Falta de profissionais especialistas: psicólogos, psicoterapeutas, fonoaudióloga, etc....
Gestionar junto a SEED a possibilidade de contarmos com esses profissionais na escola.
-Ofício ao NRE e a SEED.
Durante o ano letivo.
Conselho Escolar do Colégio.
-Atendimento a demanda existente na escola.
-Melhorar a qualidade de vida de alunos que sofrem discriminação e preconceito no cotidiano escolar e social.
-Conselho Escolar
Formação em Ação pratica profissional na escola (Professores e Agentes I e II)
Pouca formação.
Organizar um projeto de formação continuada.
SEED/PR. Ano letivo Comunidade escolar, NRE e SEED.
Ampliar o projeto de formação continuada.
-Melhorar a formação continuada do professor, agentes educacionais.
-SEED/PR
157
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS
AÇÕES (O que fazer)
RECURSOS (Como fazer)
CRONOGRAMA (Quando fazer)
ENVOLVIDOS (Participantes da ação)
METAS RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Ambiente Cooperativo e solidário
Falta de cooperação e solidariedade no ambiente de trabalho.
Valorização dos colegas e dinâmicas motivacionais
Fazer parcerias com as universidades para proferir palestras à todos os profissionais do Colégio
Início dos semestres
Funcionários Professores Equipe Direção
Respeitar as individualidades
Criar cultura de participação nas atividades do Colégio, respeitando as individualidades
Direção
Satisfação com a escola
Reconhecimento da escola
Divulgação das atividades realizadas pelos alunos e professores nas suas disciplina
Jornal da escola. Jornal da cidade. Rádio Recreio
Trimestralmente
Professores Alunos e Comunidade Escolar.
Divulgação e reconhecimento das atividades dos alunos e professores realizadas no colégio
Reconhecimento do Colégio pela sociedade.
TODOS
Comprometimento e participação
Falta de comprometimento e participação da comunidade (famílias)
Conscientização das famílias. Lançamento do Projeto Escola de Pais; Reunião com os pais dos 6ºs anos para informar como funciona a APMF e como eles podem se inserir na busca pela qualidade da nossa escola. -Realização de reuniões ordinárias do
Escola de Pais do Brasil: Programa a ser lançado no dia 15 de abril de 2016. Reuniões. Formação do Conselho de pais. Formação do
No 1º semestre;
Comunidade Escolar
Fazer com a comunidade escolar tenha ciência de todas as atividades que acontecem na escola e participem ativamente dos projetos desenvolvidos em seu interior.
Cultura da Participação; Modelo de Gestão Democrática;
-Coordenação Geral: Direção. Coletivo Escolar. APMF Conselho Escolar.
158
Conselho Escolar, APMF e Movimento Estudantil.
Conselho de Líderes de Classe.
Respeito nas relações escolares
Não falar do outro sem a presença da pessoa.
Diálogo aberto e discreto sobre aquilo que nos deixa desconfortáveis.
-Reuniões reservadas.
-Durante o ano letivo.
-Comunidade escolar.
-Melhorar o relacionamento interpessoal.
Relacionamento profissional pautado na ética, na cooperação e na solidariedade.
Todos.
Combate a discriminação
Diminuir a discriminação quanto a gênero, classe e cor.
Estudos e conscientização dos profissionais da escola para que sejam sensíveis as manifestações de discriminação e possam fazer intervenções que minimizem os problemas na escola.
-Textos; -Vídeos; -Formações; -Reuniões; -Estudos de caso.
-1º semestre: capacitação dos profissionais da educação dentro da Equipe Multidisciplinar; -2º semestre: Divulgação dos resultados e conscientização da comunidade escolar.
-Profissionais da escola; -Comunidade Escolar;
-Conscientização; -Respeito a diversidade; -Aceitação do diferente;
-Relações humanas saudáveis;
Equipe Multidisciplinar.
Disciplina A indisciplina reflete negativamente na aprendizagem; Falta de comportamento adequado em sala de aula, no pátio ou em qualquer ambiente escolar.
-Diálogo com o aluno quando este apresentar comportamento inadequado ou inapropriado ao ambiente escolar que venha a comprometer o trabalho pedagógico, por parte dos professores, equipe e direção. -Em situações mais graves, quando o aluno for menor de idade,
-Diálogo; -Reuniões -Atas; -Regimento Escolar;
Durante todo o ano letivo.
-Alunos, pais, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais I e II, Direção.
-Registro de ações realizadas na escolas e centralização das informações; -Repasse em conselho de classe de tudo que desenvolvido com o aluno no decorrer do trimestre; -
-Diminuição da indisciplina na sala de aula e em todas as dependências da escola; -Melhor organização da sala de aula e melhor aprendizagem dos alunos.
Coletivo escolar. Equipe Pedagógica.
159
deverá haver comunicação a família. -Seguir o Regimento Escolar; -Todas as ações devem ser registradas e centralizadas para que todos saibam dos procedimentos adotados.
Acompanhamento constante de todas as atividades desenvolvidas.
Respeito aos direitos da criança e dos adolescentes
Continuidade da parceria com o município.
Realizar parcerias com o Conselho escolar, CRAS, Secretaria de Assistência Social, ACAZUL, Secretaria de Saúde para garantir o respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes. -Conhecer o ECA: avanços e possibilidades.
Parcerias com os órgãos públicos municipais.
Durante o ano letivo.
-Coletivo escolar.
Respeitar e fazer respeitar os direitos das crianças e dos adolescentes, melhorando do relacionamento social.
-Cumprimento do ECA.
-Equipe Multidisciplinar.
Dignidade humana
Respeito ao próximo.
-Sermos éticos em nossos relacionamentos.
Honestidade, respeito e educação;
Durante o ano letivo de 2016
Coletivo escolar;
Melhorar o relacionamento interpessoal.
Haja respeito recíproco.
-Todos.
Direitos humanos
Falta de conhecimento da legislação. Desrespeito às diversidades.
Atividades com os alunos: „RODA DE COMVERSA‟. Para discutir os temas relacionados aos DIREITOS HUMANOS NO AMBIENTE ESCOLAR.
Recursos audiovisuais, manchetes jornalísticas. Cartazes, dramatização.
Durante os trimestres seguintes.
Professores, Alunos, Comunidade escolar.
Conhecer a legislação que garante o direito de todos.
Respeito mútuo.
Todos
160
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