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Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e MédioPraça Coronel Amazonas s/n° - Fone/ Fax: (42) 3523-1823 / (42) 3522-1643
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA: MATEMÁTICA
2011
1 APRESENTAÇÃO
"Assim como acontece com todo conhecimento, a Matemática é também um
saber historicamente em construção que vem sendo produzida nas e pelas
relações sociais e, como tal, tem seu pensamento e sua linguagem. Ocorre,
entretanto, que essa linguagem com o passar dos anos foi se tornando
formas, precisa e rigorosa, distanciando-se daqueles conteúdos dos quais se
originou, ocultando, assim, os processos que levaram a Matemática a tal
nível de abstração e formalização".
(DARIO FIORENTINI)
Todo conhecimento acumulado é resultado da experiência humana ao longo
da sua história, desde o princípio das civilizações até os dias de hoje. Como consta
na introdução do livro Conceitos Fundamentais da Matemática (CARAÇA): "Toda a
vida humana é uma lenta criação, fruto das interações do indivíduo e do seu meio,
do seu contexto".
Assim sendo, a Matemática como Ciência conhecida hoje, foi resultado do
trabalho de diversos povos, ao longo da história da humanidade.
O homem primitivo se comunicava por meio de gestos e grunhidos. Não
tinha muitas necessidades de fazer contagem. Quando queria fazer registros do que
caçou, deixava riscos em uma madeira, osso, ou paredes da caverna onde vivia. Até
hoje existem esses registros em cavernas, consideradas de grande importância
arqueológica. Esse homem primitivo viveu em épocas remotas entre 1 000 000 e
40 000 anos antes de Cristo.
Com o decorrer dos tempos o homem passou a criar animais e a cultivar a
terra, necessitando, mais do que antes de fazer maiores contagens. Eles precisavam
saber com maior precisão o número de rezes do seu rebanho ou a quantidade de
cereais colhidos. Nessa época já havia acontecido certo progresso, como a
construção de palafitas, maior organização da vida em sociedade e a construção de
instrumentos rudimentares.
O pastor dessa época, ao soltar suas ovelhas do abrigo pela manhã precisava
recolher pedrinhas. Uma pedra correspondia a uma ovelha, duas pedras, duas
ovelhas e assim por diante, sendo que estes faziam contagem por correspondência
biunívoca.
Segundo o matemático francês Georges Ifrah, o homem se vale dos
algarismos há 6 000 anos. Os sumérios, na região onde hoje é o Iraque,
representavam a escala sexagesimal - com base 60 e não 10, como a que usamos,
com figuras parecidas com as de seu alfabeto. Herdamos dos sumérios a nossa
contagem de tempo em 60 minutos, 60 segundos e também aos 360°da volta inteira
da circunferência.
Os egípcios também são citados como pertencentes a uma das civilizações
mais antigas que desenvolveram o estudo da geometria e de cálculo devido a
necessidade de serem efetuadas e registradas as marcações de terras férteis nos
vales do rio Nilo antes e depois das cheias.
Por volta de 2 000 anos antes de Cristo, os gregos tiveram um grande
progresso em sua cultura, desenvolvendo a Filosofia, Matemática, Música e
Ciências Sociais. (Podemos nos referir à escola Pitagórica).
Os romanos também faziam a relação das letras com os números - I, V, X, C,
L, D e suas combinações. Não é coincidência. Letras e algarismos nasceram juntos.
Na época do nascimento de Cristo os territórios sob dominação romana utilizavam
esse sistema de numeração.
No século V da nossa era, os hindus, a exemplo dos babilônios e maias,
usavam a ideia do princípio de posição para escrever os seus números. Usando
grupos de 10, os matemáticos hindus criaram um sistema que apresentavam uma
grande vantagem sobre os outros povos: dispunham de nove símbolos diferentes
para representar as unidades de 1 a 9 e combinavam esses símbolos para escrever
números maiores que 9. Somente muito tempo depois, sentiu-se a necessidade de
fazer uso do número zero (que em hindu significa vazio) para indicar posições que
apresentavam ausência de unidades e com um símbolo para representá-lo (0). Os
hindus deram origem à maneira como hoje escrevemos os nossos números.
Grandes comerciantes, os árabes sempre mantiveram contato com os
hindus e tomaram conhecimento das descobertas matemáticas dos mesmos. A
partir do século VIII, passaram a adotar todo o conjunto do sistema numérico hindu:
os símbolos, a numeração decimal de posição e os métodos de calcular.
Levados para a Europa pelos árabes, a partir da Espanha, esses símbolos
sofreram transformações na sua representação. Por isso, os símbolos ficaram
conhecidos como indo-arábicos. Um matemático italiano, chamado Leonardo de Pisa,
percebendo como o sistema indo-arábico de numeração tornava mais simples a
escrita dos números e era mais prático no cálculo do que os símbolos romanos foi
quem contribuiu de forma decisiva para que esses sistemas fossem difundidos e
adotados pelos europeus.
A partir do século XIV, os símbolos adquirem aparência definitiva que hoje
conhecemos, passando a serem chamados de algarismos ou dígitos (algarismo vem
de Al-Kwarismi, matemático árabe e dígito vem de dedo). Atualmente, os símbolos
indo-arábicos ou algarismos são usados na maioria dos países para representação
dos números.
Assim sendo, ao aportar em terras brasileiras no ano de 1500, os
colonizadores trouxeram esse sistema de numeração entrando em confronto com o
saber primitivo das diversas tribos que aqui viviam se valendo da sua linguagem e
contagem.
O conhecimento dos europeu-dominadores era dirigido para o exercício das
atividades comerciais, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da
navegação, da medicina e da guerra. Qual era o confronto possível, nesse campo,
entre o habitante-dominado e o europeu-dominante?
Segundo Cotrim, 1999, p. 181:
O índio pergunta: Para que cortar tanta madeira? O índio não entendia por que
os brancos, desde a sua chegada ao Brasil, precisavam tirar tanta madeira das
florestas. “Seria para levá-la a algum Deus?”, perguntou certa vez um índio
tupinambá, em diálogo ocorrido em 1558, relatado por Jean de Léry. O branco
explicou que a madeira seria levada para um homem do outro lado do oceano.
Ele ia fazer tinta com ela para tingir muitos tecidos e depois vendê-los. O índio,
porém, não entendeu para que vender tanto tecido e acumular tantos bens.
“ Esse homem não morre?” o indagou novamente. O branco respondeu que
sim, morria, mas que acumulava bens para deixá-los aos seus descendentes
quando morresse. O índio então concluiu perplexo: “Sois grandes loucos [...]
trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles
que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-
los também? Temos pais, mães e filhos a quem amam; mas estamos certos
de que, depois de nossa morte, a terra que nos nutriu também os nutrirá, por
isso descansamos sem maiores cuidados.” A Educação dos povos dominados e dos demais que aqui se instalaram
após 1500, ficou a cargo dos Jesuítas. Mas seu trabalho foi mais catequético, ensino
da língua dos dominadores, da música, da construção, de aculturamento europeu ou
de proteção (contra o trabalho escravo), do que em função de uma disciplina
específica como Matemática. (Conforme filme: A Missão, de Roland Josfe, com Robert
de Niro).
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de
Matemática, o pensamento aristotélico entre os séculos X e XV era baseado em um
conjunto de premissas consideradas verdadeiras e inquestionáveis, a história passa
ao período das matemáticas de grandezas variáveis, no século XVI, chegando
às matemáticas contemporâneas, século XIX. Essas etapas seguiram-se dentro
de academias, nas mãos de teóricos e voltados para os interesses maiores de
nações, passando pela Revolução Francesa e Industrial. Em nosso país, como
resultados dessas três etapas históricas, é ministrado o ensino matemático de
caráter técnico, preparando os estudantes para as academias militares, ou formando
engenheiros, geógrafos e topógrafos atendendo a demanda da época.
Era a Matemática que demarcava os programas de ensino, por ser a ciência
que daria a base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.
O primeiro aparelho a voar produto do estudo, planejamento e trabalho
técnico do brasileiro Santos Dumont e a teoria da relatividade, produto do trabalho
do físico alemão Albert Einstein são dois fatos históricos que, com todo o avanço
tecnológico e científico que provocaram, marcaram os rumos da Ciência e passaram a
influenciar a história da humanidade.
O século XX, marcado por dois grandes conflitos mundiais, exigiu toda a
tecnologia de guerra, construção e reconstrução do pós-guerra, exercia sobre o
ensino em geral uma característica tecnicista, voltada para a corrida armamentista e
da conquista do espaço.
Conforme o Marco Situacional do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual José de Anchieta, em 1950, a comunidade de União da Vitória, vivia sua
etapa de prosperidade, com a economia centrada na extração da madeira e com a
linha férrea em atividade para o transporte da sua produção e a entrada dos produtos
de consumo.
É neste cenário que ocorre a fundação do atual Colégio Estadual José de
Anchieta, então denominada Escola de Aplicação José de Anchieta. Nesse período
do ensino estava em alta a tendência da Matemática Moderna, valorizando os
desenvolvimentos lógicos estruturais das ideias matemáticas com a reformulação
e modernização do currículo escolar, com uma abordagem internalista da
Matemática e ensino centrado no professor.
Acreditava-se que o rigor e a precisão da linguagem matemática facilitariam
o seu ensino. Conforme MIGUEL e MIORIM (2004) temos "uma Matemática escolar
orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,
pela axiomatização. O resultado não foi o esperado e as críticas deram origem a
tendência da Educação Matemática."
A instalação do regime militar brasileiro, em 1964, oficializou a tendência
pedagógica tecnicista, com um método enfatizado na memorização, manipulação de
algoritmos, expressões algébricas e resolução de problemas. Centrada nos objetivos
e técnicas, tinha como função manter e estabilizar o sistema de produção capitalista,
preparando o indivíduo para ser útil e servir ao sistema, o que se firmou durante a
década de 1970.
Os educadores atuantes no Colégio Estadual José de Anchieta, sempre se
adequando ao que os dirigentes estaduais propõem para o bom andamento das
atividades escolares tendo em vista o melhor desempenho dos educandos, se
inteiraram da Tendência Construtivista, da Tendência Socioetnocultural e da
Tendência Histórico-Crítica, com suas características, seus pontos fortes, suas
buscas, análise dos resultados e retomadas dos pontos fracos.
Seguindo o momento de abertura política no país, cada vez mais foi possível
exercer a autonomia, opinar e se manifestar a favor ou contra determinadas
orientações recebidas.
Nosso Colégio não participou das discussões referentes à reestruturação do
Ensino de Segundo Grau, em 1987 e 1988, pois não atendia esses educandos, visto
que era uma Escola de 5ª a 8ª série.
Mas os educadores participaram ativamente das discussões e relatos que
culminaram no Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná;
momento este em que as ideias da Educação Matemática começavam a se firmar no
âmbito educacional tendo como fundamento principal que:
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina
de Matemática: “Aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer
contas ou marcar X nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus
próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes
mesmos problemas, desenvolver raciocínio lógico, a capacidade de conceber,
projetar e transcender o imediatamente sensível.” Após a aprovação da LDB, onde
trata como obrigatório o Projeto Político Pedagógica e a autonomia da escola para
sua execução, vêm sendo realizadas discussões e estudos constantes visando a
construção deste. Em 2004, momento de discussão e elaboração das Diretrizes
Curriculares, o Colégio Estadual José de Anchieta tem aprovada a implantação do
Ensino Médio para melhor atender os seus educandos, precisando assim, alargar as
discussões do Ensino da Disciplina de Matemática.
Nas discussões das Diretrizes Curriculares Estaduais da disciplina de
Matemática, Projeto Político Pedagógico e Propostas pedagógicas, optou-se pela
linha da Educação Matemática, sendo que seu objeto de estudo ainda está em
construção e esta têm seu centro na prática pedagógica, de forma a envolver-se
com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Assim, os objetivos básicos da Educação matemática buscam desenvolvê-la como
campo de investigação e de produção de conhecimentos, em sua natureza
científica e a melhoria da qualidade de ensino, em sua natureza pragmática.
O ensino da matemática trata da construção do conhecimento matemático
sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos e também influenciam na formação do pensamento
humano e na produção de sua existência por meio de ideias e das tecnologias.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-
se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um
educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Assim o professor
deve estar apto para acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento
progressivo, possibilitando aos alunos análises, discussões e apropriação de
conceitos e formulação de ideias; para que ampliem seu conhecimento, e assim
possam contribuir para o desenvolvimento da sociedade.
Os conteúdos foram organizados, conforme os Conteúdos Estruturantes - os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de uma disciplina escolar, sendo eles: Números e Álgebra;
Grandezas e Medidas; Geometrias; Funções e Tratamentos de informações -
Conteúdos Básicos, visando à adequação da Matemática à sociedade atual e ao
desenvolvimento do educando, valorizando-se as ideias e a compreensão do
mesmo, dando ênfase em estímulos ao raciocínio e construção dos conceitos
matemáticos, socialmente relevantes e as aplicações matemáticas decorrentes,
apresentando-se abordagens significativas para os educandos e procurando
valorizar o seu conhecimento extra-escolar.
A proposta para o Ensino da Matemática, construída sob orientação das
Diretrizes Curriculares assume a postura metodológica que permite a apropriação de
um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que promove
a organização de um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações
entre os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes,
de forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas,
partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
O Colégio Estadual José de Anchieta tem como objetivo primeiro a formação
do cidadão, e o exercício da cidadania passa pelo domínio da linguagem, da leitura,
escrita e interpretação de informações.
Com o ensino da Matemática, espera-se o desenvolvimento intelectual do
educando, promovendo sua autonomia, trabalhando a leitura e interpretação de
textos matemáticos e gráficos, ensinando-os a expressarem-se através da Matemática,
incentivando estratégias variadas de resolução de problemas, habituando-os à
procura dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a argumentação.
Cientes de que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresenta um
conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos
estudados, mas sim quando existe reflexão em face das várias situações que
envolvem uma mesma ideia, e que aprender com compreensão é mais do que dar
respostas certas, é poder construir o maior número possível de relações entre os
diferentes significados da idéia investigada, predispor-se a enfrentar situações
novas, estabelecer conexões entre o novo e o conhecido, saber criar e transformar o
que já se conhece, só assim, é que poderemos garantir que houve aprendizagem,
que o aluno é proprietário do conhecimento que ele o controla com a necessária
autonomia.
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS
Ensino Fundamental
Ano Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
6º ano
Números e Álgebra
• Sistema de numeração;• Números naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e radiciação;• Números fracionários;• Números decimais.
Grandezas e Medidas
• Medidas de comprimento;• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário.
Geometrias• Geometria plana;• Geometria espacial.
Tratamento da Informação• Dados, tabelas e gráficos;• Porcentagem.
7º ano
Números e Álgebra
• Números inteiros;• Números racionais;• Equação e inequação do 1°grau;• Razão e proporção;• Regra de três simples.
Grandezas e Medidas• Medidas de temperatura;• Medidas de ângulos.
Geometrias• Geometria plana;• Geometria espacial;• Geometria não-euclidiana.
Tratamento da Informação• Pesquisa estatística;• Média aritmética;• Moda e mediana;• Juro simples.
8º ano
Números e Álgebra
• Números Racionais e Irracionais;• Sistemas de equações do 1º grau• Potências;• Monômios e polinômios;• Produtos notáveis.
Grandezas e Medidas• Medidas de comprimento;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de ângulos.
Geometrias• Geometria plana;• Geometria espacial;• Geometria não-euclidiana;• Geometria analítica.
Tratamento da Informação• Gráficos e informação;• População e amostra.
9º ano
Números e Álgebra
• Números reais;• Propriedades dos radicais;• Equação do 2° grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações irracionais;• Equações biquadradas;• Regra de três composta.
Grandezas e Medidas• Relações métricas no triangulo
retângulo;• Trigonometria no triangulo
retângulo.
Funções • Noção intuitiva de função afim;• Noção intuitiva de função
quadrática.
Geometrias• Geometria plana;• Geometria espacial;• Geometria não-euclidiana;• Geometria analítica.
Tratamento da Informação• Noções de analise combinatória;• Noções de probabilidade;• Estatística;• Juros compostos.
Ensino Médio
Série Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
1ª série
Números e Álgebra• Números reais;• Equações e inequações
exponenciais, logarítmicas e modulares.
Grandezas e Medidas• Trigonometria• Medidas de área;• Medidas de volumes;• Medidas de grandezas vetoriais.
Funções
• Função afim;• Função quadrática;• Função exponencial;• Função logarítmica;• Função trigonométrica;• Função modular;• Progressão aritmética;• Progressão geométrica;
2ª sérieNúmeros e Álgebra
• Sistemas lineares;• Matrizes e determinantes.
Funções • Função trigonométrica
Tratamento de Informação• Análise combinatória;• Binômio de Newton;• Estudo das Probabilidades.
3ª série
Números e Álgebra• Números complexos;• Polinômios.
Grandezas e Medidas• Medidas de área;• Medidas de volumes;• Medidas de informática;• Medidas de energia.
Funções • Função polinomial.
Geometrias • Geometria plana;• Geometria espacial;• Geometria não-euclidiana;• Geometria analítica.
3 FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
Os educadores atuantes no Ensino de Matemática no Colégio Estadual José
de Anchieta acompanham, através de leituras e discussões, as teorias propostas
para o ensino da disciplina, propondo uma metodologia de trabalho que leve o
educando a realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de idéias, baseando seu trabalho nas explorações indutivas e intuitivas
do matemático SCHUBRING, citado nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
Nesse estabelecimento de ensino seguiremos a proposta das Diretrizes
Curriculares de Matemática, prevendo a formação de um educando crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, procurando garantir que
ele se aproprie de conhecimentos matemáticos, apropriando-se também de
conhecimentos que possibilitem a criação de relações sociais. Segundo as
Diretrizes do Estado já citadas anteriormente, (...) o ensino de Matemática, assim
como todo ensino, contribui (ou não) para as transformações sociais não apenas
através da socialização (em si mesma) do conteúdo matemático, mas também
através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização. Trata-se
da dimensão política contida na própria relação entre conteúdo matemático e a
forma de sua transmissão- assimilação.
Dentro da tendência da Educação Matemática será possível fazermos
leituras, participarmos de discussões em encontros pedagógicos e de grupos de
estudos, seminários e cursos, sabendo que esta postura de educador "implica olhar a
Matemática do ponto de vista do seu pensar, da sua construção histórica e implica,
também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando compreendê-los"
(MEDEIROS, 1987).
Partindo, não somente do senso comum para ter acesso à teoria científica
da Matemática, a metodologia a ser usada será a didático-científica que servirá
como recurso de observação, de análise de situações concretas e na reflexão das
práticas, onde o conteúdo é o instrumento do conhecimento.
Esta metodologia pretende explorar a experiência do aluno, usando a imagem
como recurso para observação e reflexão, onde as informações acumuladas
culturalmente serão utilizadas como recursos ou instrumentos de compreensão e
intervenção da realidade e de resolução de problemas, evidenciando a necessidade
e a importância do trabalho coletivo, da pesquisa, da abstração, da reflexão e
confrontação de dados.
4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Vincular o Ensino de Matemática ao domínio de um saber fazer Matemática
e de um saber pensar Matemática.
A presente Proposta Curricular descreve o trabalho de ensino
fundamentado nos princípios da Educação Matemática, como diz Fiorentini:
[...] poderíamos dizer que a EM caracteriza-se como uma práxis que envolve o domínio do conteúdo específico (a matemática) e o domínio de idéias e processos pedagógicos relativos à transmissão/assimilação e/ou à apropriação/construção do saber matemático escolar. (FIORENTINI, p. 5, 2006)
A LDBEN/96 assegura às pessoas com necessidades educacionais o direito
à educação e para isto, é necessária adaptação e/ou flexibilização do currículo para
atender às especificidades dos alunos. Para que aconteça efetivamente a inclusão,
os professores necessitarão ter como referência a situação do aluno, suas
potencialidades e dificuldades, ou seja, suas necessidades educativas especiais
para que ocorra a aprendizagem. Após definidas as necessidades, serão buscadas
estratégias e metodologias diferenciadas em sala de aula, procurando atender
todos os alunos e sempre verificando se as adaptações no decorrer do processo
ensino aprendizagem estão sendo eficazes.
Os encaminhamentos metodológicos estarão pautados na Educação
Matemática e fundamentadas nas seguintes tendências metodológicas:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Essa concepção envolve a leitura, a interpretação matemática, a coleta e
organização dos dados apresentados, o levantamento de hipóteses, o cálculo e a
comprovação ou não das hipóteses levantadas, e a retomada das hipóteses quando
não comprovadas, podendo ser concluída com uma resposta ou com o relato de
todas as etapas.
Abordando conhecimentos prévios, com o intuito de fazer o educando
pensar produtivamente, desenvolver o raciocínio, enfrentamento de situações novas,
dando a oportunidade de envolvimento com as aplicações da Matemática, tornando
as aulas interessantes e desafiadoras e instrumentá-los com estratégias de resolução.
ETNOMATEMÁTICA
Surgiu da necessidade de se dar ênfase às Matemáticas produzidas pelas
diferentes culturas. Tendo como papel reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzem conhecimento matemático, levando em consideração que não
existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante
que outro. Segundo Ubiratan D’Ambrósio, "ao reconhecer que o momento social está
na origem do conhecimento, o programa, que é de natureza holística, procura
compatibilizar cognição, história e sociologia do conhecimento e epistemologia
social, num enfoque interdisciplinar e inter cultural" (2004).
Consideramos como uma forma de trabalhar e valorizar as diferenças
culturais/étnicas, como indígenas, os afro-descendentes, e seus saberes.
MODELAGEM MATEMÁTICA
Visamos a problematização de situações do cotidiano, valorizando o
educando no contexto social, procurando levantar problemas que sugerem
questionamentos sobre situações de vida. Segundo Barbosa (2001), a modelagem
se define como sendo um ambiente de aprendizagem no qual os educando são
convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações oriundas de
outras áreas da realidade. Essas se constituem como integrantes de outras
disciplinas ou do cotidiano.
Essa prática favorece a articulação com outras áreas do conhecimento,
resgatando o verdadeiro papel da Matemática como uma das ciências que
estabelece relações a partir de observações e análise de fatos reais, o fazer
matemático.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
Começamos medindo com o corpo e fazendo marcas em madeiras e ossos.
Hoje temos ao nosso dispor desde calculadoras mais simples como as científicas,
computadores, internet, entre outros, portanto se faz necessário adequar o ensino a
realidade do século XXI.
Para Ubiratan D’Ambrósio (1998), atividades realizadas com o uso do lápis e
do papel, ou mesmo o quadro de giz como a construção de gráficos, por exemplo,
com o uso de computadores ampliam as possibilidades de observação e
investigação, visto que algumas etapas formais da construção são sintetizadas.
Por ser um recurso a mais a ser apropriado por educadores e educandos
precisaremos sempre nos reportar às afirmações de outrem referentes ao uso das
mídias. Como Borba e Penteado (2001) que consideravam as ferramentas
tecnológicas interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação
Matemática. Destacam que abordar atividades matemáticas com os recursos
tecnológicos enfatizam a experimentação. Sendo que os estudantes conseguem
desenvolver argumentos e conjecturas relacionadas às atividades com as quais se
envolvem, sendo as conjecturas resultados dessa experimentação.
As comunidades virtuais que abrangem o campo da Matemática promovem
trocas e ganhos de aprendizagem ao envolverem educadores, educandos e
interessados na área.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A proposta de trabalho que apresentamos visa vincular a descoberta
matemática aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes
filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de
cada época. A história permite refletir sobre exposições dadas aos porquês da
Matemática, bem como, para a promoção de ensino e da aprendizagem da
matemática escolar baseado na compreensão e na significação, dando
oportunidade ao estudante entender como o conhecimento matemático é construído
historicamente.
A elaboração de problemas, partindo da História da Matemática, favorece o
conhecimento de que a matemática é um campo do conhecimento que se encontra
em construção, dividindo com os educandos as dúvidas e questionamentos que
levam à construção da Ciência Matemática.
Ainda como História da Matemática ressaltaremos a importância do
continente africano como berço da humanidade, e consequentemente berço dos
saberes matemáticos, resgatando o fato de que os povos africanos, ao chegarem
em terras brasileiras possuíam seus próprios saberes, seus valores, sua cultura,
muito contribuindo para a formação do povo brasileiro.
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
Uma investigação é um problema em aberto que não será explicitado pelo
professor, mas sim, uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o
significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter
objetos de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. Podendo obter
resultados diferentes.
Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar provas e
refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o professor. Partindo
de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum
conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola promoverá a
difusão do conhecimento matemático já organizado.
Em síntese, a função da escola é a de sistematizar o conhecimento que o
aluno traz, incentivando-o para que seja capaz de assimilar também os
conhecimentos produzidos pela humanidade durante o seu processo de civilização.
E isso é um direito de todo cidadão em formação.
A dinâmica de sala de aula é sempre organizada em três momentos:
problematização, busca do conhecimento e sistematização do conhecimento,
constituindo uma forma de reflexão de onde podemos partir, aonde queremos
chegar e qual a direção que podemos dar ao trabalho pedagógico para que ocorra
realmente a aprendizagem matemática significativa.
O ensino da matemática partirá de situações problemas desafiadores,
trabalhando, no grande grupo a resolução destas em nível intuitivo, empírico e da
demonstração. Isso tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de cálculo e a
ênfase ao processo de construção do conhecimento e menor importância à
memorização de fórmulas e técnicas de algoritmos serão abordagens de
mecanismos para o processo ensino-aprendizagem nesta disciplina.
Esse processo será encaminhado com o auxílio de metodologias
diferenciadas como a História da Matemática, Resolução de Problemas, Conceitos
Matemáticos e Sociais, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos
e/ou Algoritmos, Jogos e Desafios. Expressando, assim, a articulação entre a teoria
e a prática, e explicitando a relação entre o signo, o significado e o sentido dos
conteúdos escolares nos diversos contextos sociais e históricos.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos serão desenvolvidos
em conjunto e de forma articulada, de maneira a proporcionar aos educandos a
possibilidade de observar, argumentar, verificar, generalizar, concluir e abstrair.
Abordagem esta, em que as conexões são favorecidas e destacadas, estimulando
assim, a intuição, a analogia e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
O ensino de matemática pretende, assim, desenvolver e promover alunos
com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para sua
inserção num mundo em mudanças e contribuindo para desenvolver as capacidades
que deles serão exigidas em sua vida social e profissional, além de dar-lhes
possibilidades de compreender conceitos e procedimentos, tirar conclusões, fazer
abstrações, fazer argumentações e resolver problemas. Para que isso ocorra serão
utilizadas as seguintes estratégias metodológicas:
Realização de atividades individuais e coletivas;
Resolução de exercícios para fixação de conteúdos individual e em grupo;
Construção de material didático de apoio, pelos alunos;
Utilização de recursos didáticos diversos tais como: textos, livros, televisão,
vídeos, jornal, TV pendrive, calculadoras e computadores.
Elaboração de situações problema (pelos alunos);
Atividades lúdicas para melhor fixação de conteúdos;
Demonstrações e construções (dobraduras, planificações);
Construção e análise de diferentes tipos de gráficos e tabelas;
Utilização de instrumentos como régua compasso e transferidor; Trabalhos
matemáticos com problemas do cotidiano.
Análise de dados e mapas enfatizando diversas culturas principalmente a
africana e indígena;
Pesquisa, análise, descrição, interpretação e discussão de dados.
Aulas expositivas para fornecer informações preparatórias para debates, para
análise e interpretação de dados coletados.
Procuraremos sempre abordar a cultura africana, indígena e os desafios
contemporâneos através de atividades sob a forma de sistema de numeração,
estudo de mapas, atividades lúdicas, palestras, pesquisas, gráficos, estudo das
crenças e culturas desses povos, bem como a diversidade social, procurando
desenvolver o senso crítico e o respeito pela diversidade cultural.
Serão oportunizados aos alunos a discussão de temas como os Desafios
Educacionais Contemporâneos necessários para desenvolver a criticidade dos
alunos em relação à cidadania e educação fiscal, direitos humanos, educação
ambiental, enfrentamento à violência na escola e prevenção ao uso indevido de
drogas, conforme a Lei 11525/07. Desenvolver o senso crítico e o respeito pela
diversidade cultural, através de atividades propostas em sala de aula e procurando
intervir quando as oportunidades surgirem, e assim contemplar a Lei 10639/03 -
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos
povos indígenas - e a Lei 9795/99 - política nacional da educação ambiental, Lei
13381/01, História do Paraná, Lei 11769/08, Música, Lei 1143/99, Portaria 413/02,
Educação Tributária. Possibilitar ao estudante criticar questões sociais, políticas,
econômicas e históricas.
5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
"A avaliação deve ser uma orientação para o professor, na condução de sua
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na
construção de seus esquemas de conhecimentos teórico e prático.
Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos, para isto ou aquilo
não são missão de educador" (Ubiratan D"Ambrósio -2001).
Estamos conscientes de que a avaliação tem uma importância social e
política no processo ensino-aprendizagem por permitir que se façam reflexões sobre a
prática pedagógica da qual está se utilizando para passar os conhecimentos aos
educandos.
O fato de estarmos propondo a metodologia da Educação Matemática, de
conteúdos estruturantes e específicos, significativos e trabalhados de forma a
garantir a construção do conhecimento por parte dos educandos, dentro do seu nível
e série, nos remete a uma avaliação diagnóstica e contínua efetuada em diversas
oportunidades e de trabalhos que envolvam registros de trabalhos individuais e em
grupos, anotações, observações e pesquisas, participações com perguntas e
respostas orais e socialização através de jogos.
O momento da avaliação do Ensino da Matemática no Colégio Estadual
José de Anchieta objetiva proporcionar aos alunos novas oportunidades para
aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como
fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (Diretrizes Curriculares
Estaduais, p. 69)
Assim, a avaliação do processo pedagógico da aprendizagem de matemática,
nos educandos, estará atenta aos seguintes pontos: verificação de todas as formas
de raciocínio, os procedimentos e métodos utilizados pelo educando para resolver
determinadas situações-problema; verificação dos métodos coerentes utilizados
pelos alunos e o processo de desenvolvimento do raciocínio matemático; utilização do
erro como ponto de partida para rever caminhos, compreendendo todo o processo de
construção do conhecimento matemático.
A avaliação realizada de forma concomitante aos conteúdos apresentados, é
contínua, dinâmica, frequente e informa por meio da observação um parecer
valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da matemática.
Para culminar, neste processo valorativo deixa-se evidente aos alunos os
objetivos, critérios da avaliação e correção, visando à verificação e a quantificação
do conhecimento matemático através dos comentários sobre os resultados obtidos,
dialogando e auxiliando os alunos a superarem as dificuldades apresentadas, e
oportunizando a recuperação concomitante desses estudos.
Os diferentes instrumentos utilizados para a avaliação estarão em
consonância com os objetivos, a metodologia e os critérios avaliativos, buscando
diagnosticar o nível de aprendizagem por meio de:
Avaliações, testes escritos objetivos e subjetivos;
Atividades de fixação, revisão e correção dos testes;
Observação, experimentação e relatórios;
Trabalhos, pesquisas, coleta de dados e exposições; Organização e
sociabilidade.
Os estudos de recuperação, de caráter obrigatório, representam uma nova
oportunidade de aprendizagem constituindo-se em uma conseqüência do processo
de avaliação diagnóstica e continuada e, devendo ocorrer de forma a garantir ao
educando a superação de dificuldades no seu percurso.
A recuperação será oferecida de forma concomitante, durante o período de
estudo da disciplina sendo a nota obtida após as avaliações em que o aluno
demonstre ter superado a defasagem inicial, substituindo as notas anteriores
referentes aos mesmos objetivos.
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