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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR FRANCISCO GAWLOUSKI
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA DE ARTE
SÃO ROQUE- PAULO FRONTIN - PARANÁ
2016
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, católica denominada
Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem portuguesa, indígena e
africana, uma educação de tradição religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da
arte. O trabalho de catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e
ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes
manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e Renascentista, mas valorizavam
-se, também, as manifestações artísticas locais.
Esse contexto foi importante na constituição da matriz cultural brasileira e
manifesta-se na cultura popular paranaense.
No mesmo período em que os jesuítas atuaram no Brasil – século XVI ao XVIII – a
Europa passou por transformações de diversas ordens que se iniciaram com o
Renascimento e culminaram com o Iluminismo. Cuja característica principal era a
convicção de que todos os fenômenos podem ser explicados pela razão e pela ciência.
O governo português do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do
Brasil e estabeleceu uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia.
Apesar dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas mudanças. Nos
espaços dos colégios jesuítas passaram a funcionar colégios- seminários. Uma educação
estritamente literária, baseada nos estudos de gramática, retórica, latim e música .
Constituídos no início do século XIX, incluíam em seus currículos estudos do
desenho associado à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a
razão na educação e na arte, o que estava de acordo com os princípios do Iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, uma série de obras
e ações. Entre essas ações, destacou-se a vinda de um grupo de artistas franceses
encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.
Havendo nos estabelecimentos públicos houve um processo de dicotomização do
ensino de Arte: Belas Artes e música para a formação estética e o de artes manuais e
industriais.
Os positivistas defendiam a necessidade do ensino de Arte valorizar o desenho
geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento científico. Os liberais
preocupados com o desenvolvimento econômico e industrial defendiam a necessidade de
um ensino voltado para a preparação do trabalhador.
Benjamin Constant, direcionou o ensino para a valorização da ciência e da
geometria e propagou o ideário positivista no Brasil. Essa proposta educacional procurou
atender aos interesses do modo de produção capitalista e secundarizou o ensino de Arte,
que passou a abordar, tão somente, as técnicas e artes manuais.
O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade, espontaneísmo e
criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente
incorporada para o ensino de outras faixas etárias. Apoiou-se muito na pedagogia da
Escola Nova, fundamentada na livre expressão de formas, na individualidade, inspiração
e sensibilidade, o que rompia com a transposição mecanicista de padrões estéticos da
escola tradicional.
No final do século XIX, com a chegada dos imigrantes e, entre eles, artistas, que
vieram com novas ideias e experiências culturais diversas, como a aplicação da Arte aos
meios produtivos e o estudo sobre a importância da Arte para o desenvolvimento da
sociedade. As características da nova sociedade em formação e a necessária valorização
da realidade local estimularam movimentos a favor da Arte se tornar disciplina escolar.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela.
Propunham uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de acontecer com o
endurecimento do regime militar.
Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7° determinava a
obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5a
série) e do Ensino Médio, na época denominados de 1º e 2º Graus, respectivamente. Seu
ensino foi fundamentado para o desenvolvimento de habilidades e técnicas, o que
minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. A Educação Artística
passou a compor a área de conhecimento denominada Comunicação e Expressão. Na
escola, o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas e o
ensino de música enfatizou a execução de hinos pátrios e de festas cívicas. Tais
propostas curriculares pretendiam fazer da escola um instrumento para a transformação
social e nelas o ensino de Arte propôs a formação do aluno pela humanização dos
sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Esta disciplina tem como objeto de estudo a articulação entre os conhecimentos:
estético, artístico e contextualizando. O conhecimento estético é o conhecimento teórico
prático sobre a arte, produzido pela própria arte e por outras ciências humanas, o
conhecimento contextualizado envolve o conhecimento estético e artístico conjuntamente,
além de estudar a origem histórica e social do conhecimento da arte e envolve também o
conhecimento do aluno e da sua comunidade relacionado com o conhecimento
sistematizado sobre a Arte.
Atualmente o ensino de Arte tem função de fazer com que o educando se aproprie
do conhecimento artístico acumulado pela humanidade e desenvolva o seu próprio
espírito criativo, o que contribui na sua formação como pessoa humana. A Arte não é para
poucos privilegiados, os ditos “artistas talentos”, mas devem ser acessíveis a todos os
seres humanos para que estes possam expressar as suas manifestações artísticas e
através delas os seus sentimentos, anseios, desejos e ideias sobre o contexto em que
vivem.
Possui como objetivos gerais:
Possibilitar e entender que a arte historicamente se relaciona com o modo de
organização da sociedade;
Conceituar arte;
Analisar, ler e interpretar as obras de arte;
Buscar acesso aos bens artísticos em seus diferentes espaços através de
observação, tanto da sua comunidade como os universais;
Conhecer a expressão artística em diferentes épocas e culturas;
Desenvolver a crítica visual;
Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais;
Apresentar as contribuições artísticas culturais africanas e afro-brasileiras;
Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e artes
visuais, para que possam familiarizar-se com as diversas formas de produção de
artes;
Apreciação e apropriação das obras artísticas, de acordo com as experiências e
conhecimentos em Arte que o aluno tiver em sua vida;
Propiciar a apreciação e apropriação do conhecimento sobre arte, para que o aluno
possa interpretar as obras e a realidade humana e social;
Desenvolver trabalhos com os produtos da indústria cultural para que os alunos
percebam os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da
homogeneização do gosto e da aplicação do consumo.
No entanto, a Resolução CNE/CEB nº 1, de 31 de janeiro de 2006, não o
acompanha, estabelecendo, para o Ensino Fundamental, o termo "Artes" e não "Arte"
proposto pelo Parecer. Solicitamos a adequação do termo "Artes" para "Arte" no Ensino
Fundamental, visando não fragmentar a unidade da Educação Básica, pois a área do
conhecimento é a mesma, os professores da rede pública estadual lecionam em ambos
os níveis de ensino e, para justificar e explicitar a diferença entre a nomenclatura do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, demanda gastos desnecessários em termos de
recursos humanos. As ações desta Secretaria de Estado da Educação: Diretrizes
Curriculares da Educação Básica, Livro Didático Público e Formação Continuada dos
Profissionais da Educação, também dispensam o mesmo tratamento para a disciplina de
Arte.
Em relação à nomenclatura, na lei (LDB nº 9.394/96) no artigo 26, parágrafo 2º e
nos PCNs de Arte (BRASIL,1997), que foi distribuído por todo Brasil, veio como ARTE, no
entanto, o PARECER CEE/CEB Nº 1116/10 (PARANÁ, 2010) é que o nome da disciplina
altera-se em toda Educação Básica no Paraná com efeito retroativo a partir do ano de
2006.
As alterações mais recente, em relação à disciplina de Arte, diz respeito a Lei n.º
11.769, publicada no dia 18 de agosto de 2008 no do Diário Oficial da União, que inclui na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira a música como disciplina obrigatória
(BRASIL, 2008). Em 23 de fevereiro de 2016, foi aprovado pela Comissão de Educação,
Cultura e Esporte proposta que altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) onde a música, o
teatro, as artes visuais e a dança serão as linguagens que constituirão o componente
curricular do ensino de Arte (VIEIRA, 2016).
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Esta Proposta Pedagógica Curricular de Arte contempla as seguintes Leis, em
momentos e conteúdos em que estes se enquadrem:
Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana.
Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas.
Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Lei 11.525/2007 – referente aos direitos das crianças e dos adolescentes.
Educação do Campo
Desafios Contemporâneos: Cidadania e Educação Fiscal, Educação
em/para os Direitos Humanos, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na
Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
Elementos formais:
Artes visuais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz.
Música: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Teatro: Personagem - expressões corporais, vocais, gestuais e faciais -, Ação, Espaço.
Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Elementos compositivos:
Artes visuais: Bidimensional, Figurativa, Geométrica, Simetria, Técnicas -pintura,
escultura, arquitetura...-, Gêneros - cenas da mitologia...
Música: Ritmo, Melodia, Escalas - diatônica, pentatônica, cromática -, Improvisação.
Teatro: Enredo, Roteiro, Espaço Cênico, Adereços, Técnicas - jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... -, Gênero (tragédia, comédia e
circo).
Dança: Kinesfera – eixo, ponto de apoio, movimentos articulares, fluxo (livre e
interrompido), rápido e lento -, Formação Níveis (alto, médio e baixo), Deslocamento
(direto e indireto), Dimensões (pequeno e grande), Técnica – improvisação -, Gênero –
Circular.
Movimentos e períodos:
Artes visuais: Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental, Arte Pré-Histórica.
Música: Greco-Romana, Oriental, Ocidental, Africana.
Teatro: Greco-Romana, Teatro Oriental, Teatro Medieval, Renascimento.
Dança: Pré-história, Greco-Romana, Renascimento, Dança Clássica.
7º ANO
Elementos formais:
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Teatro: Personagem - expressões corporais, vocais, gestuais e faciais -, Ação, Espaço.
Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Elementos compositivos:
Artes visuais: Proporção, Tridimensional, Figura e fundo, Abstrata, Perspectiva, Técnicas -
pintura, escultura, modelagem, gravura...-, Gêneros - paisagem, retrato, natureza morta...
Música: Ritmo, Melodia, Escalas, Gêneros - folclórico, indígena, popular e étnico -,
Técnicas - vocal, instrumental e mista-, Improvisação.
Teatro: Representação, Leitura dramática, Cenografia, Técnicas - jogos teatrais, mímica,
improvisação, formas animadas...-, Gêneros - rua e arena, caracterização.
Dança: Ponto de Apoio, Rotação, Coreografia, Salto e queda, Peso (leve e pesado), Fluxo
(livre, interrompido e conduzido), Lento, rápido e moderado, Níveis (alto, médio e baixo),
Formação Direção, Gênero - Folclórica, popular e étnica.
Movimentos e períodos:
Artes visuais: Arte Indígena, Arte Popular Brasileira e Paranaense, Renascimento,
Barroco. Música: Música popular e étnica (ocidental e oriental).
Teatro: Comédia dell’ arte, Teatro Popular Brasileiro e Paranaense, Teatro Africano.
Dança: Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana Indígena.
8º ANO
Elementos formais:
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Teatro: Personagem - expressões corporais, vocais, gestuais e faciais -, Ação, Espaço.
Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Elementos compositivos:
Artes visuais: Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Estilização, Deformação, Técnicas
- desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Música: Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, modal e a fusão de ambos, Técnicas - vocal,
instrumental e mista.
Teatro: Representação no Cinema e Mídias, Texto dramático, Maquiagem, Sonoplastia,
Roteiro, Técnicas - jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Dança: Giro, Rolamento, Saltos, Aceleração e desaceleração, Direções (frente, atrás,
direita e esquerda), Improvisação, Coreografia, Sonoplastia, Gênero - Indústria Cultural e
espetáculo.
Movimentos e períodos:
Artes visuais: Indústria Cultural, Arte no Séc. XX, Arte Contemporânea.
Música: Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock, Tecno.
Teatro: Indústria Cultural, Realismo, Expressionismo, Cinema Novo.
Dança: Hip Hop, Musicais, Expressionismo, Indústria Cultural, Dança Moderna.
9º ANO
Elementos formais:
Artes visuais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Música: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Teatro: Personagem - expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, Ação, Espaço.
Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Elementos compositivos:
Artes visuais: Bidimensional, Tridimensional, Figura-fundo, Ritmo Visual, Técnica - pintura,
grafitte, performance...-, Gêneros - paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Música: Ritmo, Melodia, Harmonia, Técnicas - vocal, instrumental e mista-, Gêneros -
popular, folclórico e étnico.
Teatro: Técnicas - monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...-,
Dramaturgia, Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.
Dança: Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo, Quedas, Saltos, Giros, Rolamentos,
Extensão (perto e longe), Coreografia, Deslocamento, Gênero - performance e moderna.
Movimentos e períodos:
Artes visuais: Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte Latino-Americana, Hip Hop.
Música: Música Engajada, Música Popular Brasileira, Música Contemporânea.
Teatro: Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do Absurdo,
Vanguardas.
Dança: Vanguardas, Dança Moderna, Dança Contemporânea.
2.2. ENSINO MÉDIO
No Ensino Médio é proposto uma retomada dos conteúdos de 6º ao 9º ano e o
aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e
cultural dos alunos do Ensino Médio, priorizando o estudo da estética e da ideologia nas
artes havendo a seleção dos conteúdos.
Elementos formais:
Artes visuais: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz.
Música: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade
Teatro: Personagem - expressões corporais, vocais, gestuais e faciais -, Ação, Espaço.
Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Elementos compositivos:
Artes visuais: Bidimensional, Tridimensional, Figura e fundo, Figurativo, Abstrato,
Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Simetria, Deformação, Estilização,
Técnica - pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e
esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...-, Gêneros - paisagem, natureza-morta-,
Cenas do Cotidiano - Histórica, Religiosa, da Mitologia...
Música: Ritmo, Melodia, Harmonia, Escalas - modal, tonal e fusão de ambos -, Gêneros -
erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop..., Técnicas - vocal, instrumental,
eletrônica, informática e mista -, Improvisação.
Teatro: Técnicas - jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio -, Teatro-Fórum,
Roteiro, Encenação e leitura dramática, Gêneros - tragédia, comédia, drama e épico,
Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia - sonoplastia,
figurino e iluminação -, Direção, Produção.
Dança: Kinesfera, Fluxo, Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro, Rolamento, Movimentos
articulares, Lento, rápido e moderado, Aceleração e desaceleração, Níveis Deslocamento,
Direções, Planos, Improvisação, Coreografia, Gêneros - espetáculo, indústria cultural,
étnica, folclórica, populares e salão.
Movimentos e períodos:
Artes visuais: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Brasileira, Arte Paranaense,
Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultural, Arte Contemporânea, Arte Latino-
Americana.
Música: Música Popular Brasileira, Paranaense, Popular, Indústria Cultural, Engajada,
Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana, Latino-Americana.
Teatro: Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense,
Teatro Popular Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial,
Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro Renascentista, Teatro
Latino-Americano, Teatro Realista, Teatro Simbolista.
Dança: Pré-história, Greco-Romana, Medieval, Renascimento, Dança Clássica, Dança
Popular Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, Hip Hop, Indústria Cultural, Dança
Moderna, Vanguardas, Dança Contemporânea.
3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia aplicada em sala de aula será baseada na relação que o aluno,
como ser humano tem com as artes, como ele percebe as obras artísticas e como ele é
capaz de produzir artes.
O educador procurará levar o educando à prática criativa, dando-lhe subsídios
teóricos que permitirão que ele entre em contato com saber artístico produzido em toda a
história da Humanidade.
Os educandos serão levados a conhecer sobre as produções artísticas produzidas
pela humanidade através de conteúdos, exposições orais e pesquisas próprias e também
serão conduzidos a manifestar as suas próprias expressões artísticas através de
produções particulares ou grupais, tais como: desenho, pintura, dramatização, expressão
oral e corporal, que poderão incluir: a música, o teatro e a dança de outras manifestações
artísticas que incluam artes visuais.
Desta forma os alunos terão a oportunidade de familiarizar-se com as diversas
formas de produção artística, aprendendo a transformar o mundo material a ao mesmo
tempo nesse processo o próprio sujeito se recria e se transforma.
Ampliar o conhecimento do educando na linguagem visual estilizando diversos
objetos e materiais. Desenvolver o olhar perfeccionista, crítico e a sensibilidade diante de
uma obra ou objeto. Conhecer o contexto histórico, identificar as formas e os diferentes
tipos de linhas, reconhecerem as obras de alguns artistas e a característica cultural e
também nacional.
Ampliar o conhecimento do educando na linguagem visual estilizando diversos
objetos e materiais. Desenvolver o olhar perfeccionista, crítico e a sensibilidade diante de
uma obra ou objeto. Conhecer o contexto histórico, identificar as formas e os diferentes
tipos de linhas, reconhecerem as obras de alguns artistas e a característica cultural e
também nacional. Ampliar o conhecimento do educando na linguagem da música
utilizando diferentes objetos e materiais. Desenvolver as habilidades de articulação,
percepção e imaginação, sensibilidade. Descobrir no aluno seus valores, desenvolvendo
suas potencialidades e sensibilidades artísticas através da dança. Ampliar o
conhecimento do educando na linguagem do teatro utilizando diferentes objetos e
materiais. Desenvolver as habilidades de articulação, percepção, imaginação,
sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte terá um caráter diagnóstico e processual, isto é,
servirá de base para o educador perceber os acertos e identificar os erros cometidos no
processo de ensino-aprendizagem possibilitando assim uma revisão no planejamento de
suas aulas futuras visando um melhor aproveitamento no processo como um todo.
Este diagnóstico poderá indicar como se dá a construção da aprendizagem do
aluno e apontar para as melhores formas de desencadear esta aprendizagem. Desta
forma a avaliação deixará de ser meramente classificatória e se tornará uma maneira de
perceber como e o que os alunos aprenderam e qual foi o acréscimo que eles
proporcionaram na sua bagagem de conhecimento.
Além disso, possuirá um caráter processual, pois contemplará a totalidade do
processo de ensino-aprendizagem, não se detendo a nenhum momento particular, ou
específico.
O processo avaliativo será continuo e os educandos serão avaliados com base em
todas as atividades desenvolvidas, onde, conforme Projeto Político Pedagógico quando a
disciplina possui apenas duas aulas semanais o mínimo de avaliações diferenciadas
bimestrais são duas. Estas avaliações diferenciadas são somadas e divididas pelo
número de atividades obtendo-se assim a média. A recuperação de conteúdo será
realizada concomitantemente às avaliações e para a recuperação de notas será realizada
uma prova escrita ao final do bimestre abrangendo todo o conteúdo estudado, que
resultará em uma nota de peso 10. Sendo que será considerada a nota maior, seja esta
da média ou da recuperação.
Assim será possível avaliar as dificuldades e os progressos alcançados por cada
aluno a partir da sua própria produção.
Através da participação do aluno bem como atividades práticas, escritas. Trabalhos
apresentados individualmente e coletivamente, respeitando a avaliação diagnóstica de
cada um. Estes podendo ser apresentado de várias formas como: trabalhos artísticos,
debates em forma de seminário e simpósios, avaliações teóricas e práticas, registros em
forma de relatórios, portfólios, entre outros.
5 REFERÊNCIAS
BOSI, Alfredo. Reflexão Sobre a Arte. São Paulo; Ática, 1991. BRASIL.Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996 : Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996.
______. Lei nº 9.995, de 25 de julho de 2000: Obrigatoriedade do Ensino da Música. Brasília, 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/ l11769.htm>. Acessado em: 25 fev. 2016. ______. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria e Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: artes. Brasília, 1997. COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR FRANCISCO GAWLOUSKI. Projeto Político Pedagógico. São Roque, Paulo Frontin, 2012. FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. Rio de Janeiro. Campus 1993. PARANÁ. Conselho Estadual da Educação. PARECER CEE/CEB Nº 1116/10. Disponível em: <http://www.cee.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/Pareceres2010/CEB/pa_ceb_1116_10. pdf>. Acessado em: 25 fev. 2016. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio. Versão preliminar. Julho 2006. ______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte, 2008. VALDARES, Solange. Arte no Cotidiano Escolar. São Paulo, FAPI, 2003.
VIEIRA, Sergio. Comissão quer ensino obrigatório de artes visuais, teatro, música e dança. Senado Federal : Brasília, 2016. Disponível em: http://www12.senado.leg.br/notici as/materias/2016/02/23/comissao-quer-ensino-obrigatorio-de-artes-visuais-teatro-musica-e-danca-nas-escolas>. Acessado em: 25 de fev. 2016.