cni relatorio de sustentabilidade (1)
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Relatório de SustentabilidadeTRANSCRIPT
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e 2013
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relatrio de sustentabilidade 2013
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PRESIDENTE Robson Braga de Andrade
1 VICE-PRESIDENTEPaulo Antonio Skaf
2 VICE-PRESIDENTEAntnio Carlos da Silva
3 VICE-PRESIDENTEFlvio Jos Cavalcanti de Azevedo
VICE-PRESIDENTESPaulo Gilberto Fernandes TigreAlcantaro CorraJos de Freitas MascarenhasEduardo Eugenio Gouva VieiraRodrigo Costa da Rocha LouresRoberto Proena de MacdoJorge Wicks Crte RealJos Conrado Azevedo SantosMauro Mendes FerreiraLucas Izoton VieiraEduardo Prado de OliveiraAlexandre Herculano Coelho de Souza Furlan
1 DIRETOR FINANCEIROFrancisco de Assis Benevides Gadelha
2 DIRETOR FINANCEIROJoo Francisco Salomo
3 DIRETOR FINANCEIROSrgio Marcolino Longen 1 DIRETOR SECRETRIOPaulo Afonso Ferreira
2 DIRETOR SECRETRIOJos Carlos Lyra de Andrade
3 DIRETOR SECRETRIOAntnio Rocha da Silva
DIRETORESOlavo Machado JniorDenis Roberto BaEdlson Baldez das NevesJorge Parente Frota JniorJoaquim Gomes da Costa FilhoEduardo Machado SilvaTelma Lcia de Azevedo GurgelRivaldo Fernandes NevesGlauco Jos CrteCarlos Mariani BittencourtRoberto Cavalcanti RibeiroAmaro Sales de ArajoSrgio Rogrio de CastroJlio Augusto Miranda Filho
CONSELHO FISCAL TITULARESJoo Oliveira de AlbuquerqueJos da Silva Nogueira FilhoCarlos Salustiano de Sousa Colho
SUPLENTESClio Batista AlvesHaroldo Pinto PereiraFrancisco de Sales Alencar
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Braslia2014
relatrio de sustentabilidade 2013
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2014. Confederao Nacional da Indstria (CNI).
Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.
CNI
Diretoria de Comunicao (DIRCOM)
FICHA CATALOGRFICA
C748r
Confederao Nacional da Indstria.
Relatrio de sustentabilidade Braslia: CNI, 2014.
52 p. : il.
1.Sustentabilidade. 2. Confederao Nacional da Indstria. I. Ttulo.
CDU: 502.131.1
CNIConfederao Nacional da Indstria
Setor Bancrio NorteQuadra 1 Bloco CEdifcio Roberto Simonsen70040-903 Braslia-DFTel.: (61) 3317-9000Fax: (61) 3317-9994
http://www.cni.org.br
Servio de Atendimento ao Cliente (SAC)Tels.: (61) 3317-9989/[email protected]
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Mensagem do presidente 8
Esta verso resumida do Relatrio Anual de Sustentabilidade 2013 da Confederao Nacional da Indstria (CNI) rene informaes sobre estratgia, iniciativas e resultados alcanados em 2013 e temas relevantes para a atuao da instituio, que defende os interesses da indstria brasileira. A transparncia institucional e o engajamento da indstria brasileira em prol do desenvolvimento sustentvel so temas de destaque.
A publicao integral orientou-se pelas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), instituio que rene representantes de organizaes no governamentais, empresas e governos de todo o mundo e a principal referncia de relato da sustentabilidade. Para acessar o relatrio na internet, utilize o endereo eletrnico: www.portaldaindustria.com.br/relatoriodesustentabilidade2013.
Boa leitura!
Sistema Indstria .............................................................. 22
A CNI 10
Dilogos pblicos 24
Educao ............................................................................ 36
Ambiente de atuao da indstria .................................. 40
Custos de produo e dos investimentos ........................ 43
Inovao e produtividade ................................................ 46
Estratgias e perspectivas 32
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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diloGo e transParnCia
Robson Braga de Andrade
Como entidade com atuao em todo o Pas, a Confederao Nacional da Indstria (CNI) se concentra em temas horizontais, com foco na melhoria da competitividade e do ambiente de negcios e no estmulo inovao. A nossa agenda est fortemente interligada pauta de crescimento do Brasil.
Nos ltimos anos, a CNI vem passando por um intenso processo de transformao, com o objetivo de aumentar a sua eficcia como a voz da indstria brasileira. Esse trabalho envolveu reforo profissionalizao, implantao de mtodos modernos de gesto e de planejamento, ampliao da base empresarial, prioridade a aes de influncia sobre as polticas pblicas, e foco em aes proativas e no desenvolvimento associativo.
Construmos nossas posies a partir de um amplo processo de participao que tem como eixo 12 conselhos temticos, interao com as 27 federaes estaduais e 59 associaes setoriais, contando com um conjunto de redes empresariais consultivas em assuntos como meio ambiente, inovao, relaes de trabalho, negociaes internacionais, tributao e investimentos.
Merece destaque, nesse conjunto, o Frum Nacional da Indstria, espao de coordenao que agrega as dimenses setorial e territorial, ampliando a base de representao. Com mais articulao, ampliamos nossa capacidade de influncia. O Frum rene periodicamente presidentes das federaes e das associaes para debater a conjuntura e planejar aes que beneficiem todos os segmentos.
A CNI mantm dilogo permanente e bastante ativo com o governo, o Congresso e as entidades representativas da sociedade. No Executivo, a CNI participa de mais de 200 instncias de representao e defesa de interesses, que atuam em setores dos mais diversos, do meio ambiente ao comrcio exterior.
Com o Legislativo, temos o maior canal de comunicao que o Congresso j estabeleceu com um grupo da sociedade. Isso feito principalmente pela Agenda Legislativa da Indstria, que est na sua 19 edio anual. Muito mais do que uma listagem dos projetos de interesse do setor em tramitao no Congresso, o documento contempla iniciativas que aumentam a competitividade das empresas e modernizam a economia brasileira.
No mbito do Poder Judicirio, o objetivo assegurar que a Constituio seja respeitada em leis e atos resultantes do Poder Pblico que repercutam diretamente
Por intermdio do Relatrio de Sustentabilidade, a CNI dialoga, franca e abertamente, com seus diferentes pblicos
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CNI MensageM do Presidente
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nos interesses da indstria. A CNI tem competncia constitucional para propor ao direta de inconstitucionalidade (Adin), ao declaratria de constitucionalidade (ADC), arguio de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e smulas vinculantes.
Alm disso, com a divulgao de pesquisas, sondagens, estudos, ndices e indicadores, a CNI fornece subsdios para a construo de posicionamentos e aes dos empresrios e para a formulao de polticas pblicas.
O modelo de governana da CNI se baseia em quatro princpios bsicos: transparncia, equidade, prestao de contas e responsabilidade corporativa.
Este Relatrio de Sustentabilidade, que divulgamos pela primeira vez e que ser anual, uma das formas de concretizao desses princpios. No se trata apenas de um conjunto de realizaes, bastante amplas e diversificadas, que vo da educao profissional preservao ambiental, demonstrando a importncia da entidade para o desenvolvimento do Pas. Por intermdio do relatrio, a CNI dialoga, franca e abertamente, com seus diferentes pblicos. O objetivo manter essa interao permanente e estruturada.
Com profuso de dados acessveis e didticos, o relatrio detalha o desempenho das entidades nacionais do Sistema Indstria, que engloba ainda o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Servio Social da Indstria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Alm disso, assinala as estratgias que tm orientado a atuao das entidades e as iniciativas planejadas para o futuro.
Um exemplo preciso da nossa preocupao com o futuro o Mapa Estratgico da Indstria 2013-2022, mais um instrumento
papel da CNI mobilizar a sociedade para construir um Brasil prspero, socialmente mais justo e ambientalmente equilibrado
de interveno no debate pblico sobre a importncia e as perspectivas da indstria. Queremos que o Mapa seja um catalisador de mudanas para o Brasil, em nome do aumento geral da competitividade da nossa economia. Uma das nossas metas fazer com que a indstria de transformao volte a ter participao acima de 20% do Produto Interno Bruto (PIB).
Tivemos como referncia o horizonte de 2022, quando o Brasil comemorar 200 anos de independncia. Esse marco histrico serve para estimular todo o Pas a se engajar numa estratgia clara para atingirmos o nvel de desenvolvimento que desejamos. Do estudo, emergiram 10 fatores-chave para aumentar a competitividade da indstria nacional: educao, ambiente macroeconmico, eficincia do Estado, segurana jurdica e burocracia, desenvolvimento de mercados, relaes de trabalho, financiamento, infraestrutura, tributao, inovao e produtividade.
A forma pela qual os empresrios se organizam tem impacto no resultado dessas aes. Nossa capacidade de agir condicionada pelas estruturas polticas, mas h um amplo espao para aumentar a eficincia da atuao empresarial. tambm papel da CNI mobilizar a sociedade, estimular consensos e favorecer as articulaes polticas no objetivo comum de construir o Brasil prspero, socialmente mais justo e ambientalmente equilibrado que tanto queremos.
Robson Braga de Andrade presidente da Confederao Nacional da Indstria (CNI)
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CNI a Cni
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defesa dos interesses do setor
A CNI o rgo mximo do sistema sindical patronal da indstria e, desde a sua fundao, em 1938, defende os interesses da indstria brasileira e atua na articulao com os poderes Executivo, Legislativo e Judicirio e diversas entidades e organismos no Brasil e no exterior. Representa 27 federaes de indstrias e 1.245 sindicatos patronais, aos
quais so filiados quase 700 mil indstrias. Administra diretamente o Servio Social da Indstria (SESI), o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Com eles, compe o Sistema Indstria (mais informaes na pgina 22), que congrega ainda as federaes estaduais de indstrias e os sindicatos patronais.
A Confederao Nacional da Indstria uma organizao privada. Representa o setor industrial brasileiro e congrega federaes industriais, sindicatos patronais e empresas
A CNI
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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Tem sede em Braslia, Distrito Federal, e um escritrio de representao em So Paulo. O escritrio de So Paulo facilita a interlocuo com as associaes nacionais setoriais e , atualmente, a sede das reunies da Mobilizao Empresarial pela Inovao (MEI), movimento liderado pela CNI que pretende colocar a inovao no centro da estratgia das empresas brasileiras. tambm no escritrio em So Paulo que ocorrem as reunies do Frum Nacional da Indstria (FNI), que rene 65 lderes
empresariais, entre presidentes de associaes nacionais setoriais e federaes de indstrias, presidentes de conselhos temticos e integrantes do Conselho Nacional de Poltica Industrial, e responsvel por acompanhar a evoluo das metas e aes traadas no Mapa Estratgico da Indstria (para mais informaes, consulte as pginas 33 a 35). A proximidade com essas entidades facilita o dilogo e a elaborao de propostas sobre temas de interesse comum dos empresrios de diferentes setores.
A CNI representa 27 federaes de indstrias e 1.245 sindicatos patronais, aos quais so filiados quase 700 mil indstrias de diversos segmentos
GovERNANAO rgo mximo de governana da CNI o Conselho de Representantes, que tem carter deliberativo e formado por dois delegados de cada uma das 27 federaes de indstrias filiadas. O Conselho define a poltica geral, as diretrizes, os programas de trabalho e o oramento anual. Reportam-se ao Conselho o presidente da CNI e a diretoria eleita, composta de um presidente, 15 vice-presidentes, trs diretores financeiros, trs diretores secretrios e outros 15 diretores. A diretoria eleita conta com o apoio consultivo de diversas organizaes (ver figura da pgina 13) e atua na esfera estratgica. A gesto do dia a dia fica a cargo da diretoria executiva, que tem carter tcnico administrativo.
Nmeros dA CNI
representa
700 mil indstrias de todos os
portes
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI a Cni
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estruturA de goverNANA
AltA governAnA
Frum NACIoNAl dA INdstrIA
CoNtrole de ProCessos
gAbINete dA PresIdNCIA
CoNselho CoNsultIvo emPresArIAl
CoNselho setorIAl dA INdstrIA
CoNselhos temtICos
PresIdNCIA
CoNselho de rePreseNtANtes
estruturA tcnico-AdministrAtivA
JurdICA deseNvolvImeNto INdustrIAl
CNI/sP
servIos CorPorAtIvos
PoltICAs e estrAtgIA
ComuNICAo relAes INstItuCIoNAIs
dIretorIA gerAl do seNAI
suPerINteNdNCIA do sesI
suPerINteNdNCIA do Iel
dIretorIA de INovAo
eduCAo e teCNologIA
DIREtoRIAS
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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Reunio do Conselho Temtico Permanente de Integrao Nacional, presidida por Jorge Crte Real (segundo direita)
CoNSElhoS tEMtICoSO fluxo de tomada de deciso inclui 12 conselhos temticos (ver figura da pgina 15), que renem representantes de federaes industriais, empresrios e especialistas. Suas principais atribuies so: discutir e realizar proposies s questes de interesse do setor industrial e a projetos legislativos; oferecer subsdios ao processo decisrio da CNI; ampliar a participao de setores representativos, organizaes e associaes do setor industrial; orientar e avaliar a atuao dos representantes da CNI em rgos colegiados do poder pblico e de outras instituies, nas respectivas reas temticas.
Cada um dos 12 conselhos temticos rene 30 representantes de federaes industriais, empresrios e especialistas
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI a Cni
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CoNselhos temtICos
Monitora a aplicao das polticas pblicas, estimula o debate e prope melhorias que promovam o desenvolvimento industrial e tecnolgico.
PoltICA INdustrIAl e deseNvolvImeNto teCNolgICo (CoPIN)
Prope a modernizao da legislao trabalhista. Examina as tendncias do mercado de trabalho, as polticas de empregos e salrios no Pas, a legislao e as relaes internacionais do trabalho.
relAes do trAbAlho e deseNvolvImeNto soCIAl (Crt)
Acompanha o desenvolvimento da economia brasileira e mundial. Estuda as mudanas na poltica econmica, debate tendncias, avalia e prope polticas nas reas monetria, cambial, fiscal, tributria e de crdito.
PoltICA eCoNmICA (CoPeC)
Estimula o debate sobre a educao brasileira com o objetivo de promover uma formao de qualidade e focada nos desafios do mercado de trabalho.
eduCAo (Coed)
Avalia a qualidade do sistema de transportes, portos, aeroportos, saneamento bsico, energia e telecomunicaes e prope melhorias em infraestrutura e nos marcos regulatrios relacionados rea.
INFrAestruturA (CoINFrA)
Apoia a integrao da indstria com o mercado mundial por meio de aes de promoo comercial, de investimentos e de acordos comerciais bilaterais e multilaterais e de integrao econmica. Tambm analisa a poltica e regras de comrcio exterior brasileiras.
INtegrAo INterNACIoNAl (CoINter)
Estuda as especificidades regionais e prope aes para reduzir as desigualdades e promover o desenvolvimento econmico e social equilibrado em todo o Pas.
INtegrAo NACIoNAl (CIN)
Estimula o desenvolvimento integrado e em rede de aes e iniciativas de responsabilidade social nas federaes, associaes e empresas industriais. Identifica formas de atuao, resultados e perspectivas e promove a difuso das boas prticas.
resPoNsAbIlIdAde soCIAl (Cores)
Prope polticas de incentivo expanso dos pequenos empreendimentos e estratgias para assegurar o investimento em inovao tecnolgica, capacitao empresarial e acesso ao mercado internacional.
mICro e PequeNA emPresA (ComPem)
Analisa e orienta a ao poltica da CNI no Congresso Nacional e articula apoio a projetos importantes para o setor industrial.
AssuNtos legIslAtIvos (CAl)
Acompanha leis e polticas de licenciamento, controle e qualidade ambiental, biodiversidade e florestas e tratamento e disposio de resduos, entre outras. Prope polticas pblicas e estimula prticas de conservao e uso eficiente dos recursos naturais.
meIo AmbIeNte (CoemA)
Acompanha a legislao e estuda e debate o aperfeioamento das regras, dos regulamentos e da tributao que tm impacto na agroindstria. Busca estreitar o dilogo entre empresas, governo e parlamentares para garantir a expanso do setor.
AgroNegCIos (CoAgro)
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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GESto fINANCEIRADo total das receitas das entidades nacionais do Sistema Indstria, 97,04% vm de contribuies compulsrias. Em 2013, o valor adicionado dessas entidades, em conjunto, cresceu 14,81% em relao a 2012 e alcanou R$ 1,84 bilho.
Do total gerado, R$ 1,27 bilho foi transferido a diversos parceiros. Desse valor, uma parcela de 60,77% foi repassada diretamente a entidades do Sistema Indstria nos estados, para o desenvolvimento de projetos e programas estratgicos, como construo de escolas e compra de unidades mveis.
9,02
69,17
21,59
dIstrIbuIo do vAlor AdICIoNAdo (%)
resultado patrimonial transferncias correntes Pessoal e encargos
destAques FINANCeIros 2013 (r$)
Entidades nacionais do Sistema Indstria CNI SESI SENAI IEL
1. Receitas 2.211.187.798,19 265.257.888,94 1.095.560.075,87 805.673.277,56 44.696.555,82
2. Materiais, energia, servios de terceiros e outros 423.383.335,37 140.059.506,94 139.000.804,62 124.630.802,28 19.692.221,53
3. Receita aps deduo dos gastos com insumos (1 - 2) 1.787.804.462,82 125.198.382,00 956.559.271,25 681.042.475,28 25.004.334,29
4. Depreciao e amortizao 17.815.627,52 6.076.116,62 1.465.191,38 9.289.138,48 985.181,04
5. Receita aps a deduo das depreciaes e amortizaes (3 - 4) 1.769.988.835,30 119.122.265,38 955.094.079,87 671.753.336,80 24.019.153,25
6. Receitas financeiras e variaes patrimoniais 70.875.435,94 1.948.825,65 46.122.784,63 22.311.675,92 492.149,74
7. Receita total a distribuir (5 + 6) 1.840.864.271,24 121.071.091,03 1.001.216.864,50 694.065.012,72 24.511.302,99
Pessoal e encargos 166.083.399,85 59.153.501,18 45.568.214,38 52.393.771,54 8.967.912,75
Impostos, taxas e contribuies 1.319.445,36 671.179,71 95.249,02 329.648,52 223.368,11
Despesas financeiras 2.647.039,86 328.582,00 20.075,12 2.279.860,46 18.522,28
Repasses a federaes e convnios 1.273.302.820,21 40.017.471,98 740.103.201,00 482.701.523,78 10.480.623,45
Supervit do exerccio 397.511.565,96 20.900.356,16 215.430.124,98 156.360.208,42 4.820.876,40
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI a Cni
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destAques FINANCeIros 2013 (r$)
Entidades nacionais do Sistema Indstria CNI SESI SENAI IEL
1. Receitas 2.211.187.798,19 265.257.888,94 1.095.560.075,87 805.673.277,56 44.696.555,82
2. Materiais, energia, servios de terceiros e outros 423.383.335,37 140.059.506,94 139.000.804,62 124.630.802,28 19.692.221,53
3. Receita aps deduo dos gastos com insumos (1 - 2) 1.787.804.462,82 125.198.382,00 956.559.271,25 681.042.475,28 25.004.334,29
4. Depreciao e amortizao 17.815.627,52 6.076.116,62 1.465.191,38 9.289.138,48 985.181,04
5. Receita aps a deduo das depreciaes e amortizaes (3 - 4) 1.769.988.835,30 119.122.265,38 955.094.079,87 671.753.336,80 24.019.153,25
6. Receitas financeiras e variaes patrimoniais 70.875.435,94 1.948.825,65 46.122.784,63 22.311.675,92 492.149,74
7. Receita total a distribuir (5 + 6) 1.840.864.271,24 121.071.091,03 1.001.216.864,50 694.065.012,72 24.511.302,99
Pessoal e encargos 166.083.399,85 59.153.501,18 45.568.214,38 52.393.771,54 8.967.912,75
Impostos, taxas e contribuies 1.319.445,36 671.179,71 95.249,02 329.648,52 223.368,11
Despesas financeiras 2.647.039,86 328.582,00 20.075,12 2.279.860,46 18.522,28
Repasses a federaes e convnios 1.273.302.820,21 40.017.471,98 740.103.201,00 482.701.523,78 10.480.623,45
Supervit do exerccio 397.511.565,96 20.900.356,16 215.430.124,98 156.360.208,42 4.820.876,40
nota: o item 1 composto das seguintes rubricas: receitas de contribuies, receitas de servio, outras receitas correntes, transferncias correntes e receitas de capital.
reCeItAs totAIs
contribuies compulsrias
representam 97% da receita
Para reforar as aes das federaes de indstrias, do SESI, do SENAI e do IEL nos estados, as entidades nacionais do Sistema Indstria tambm repassam recursos fsicos, como materiais didticos e equipamentos adquiridos de terceiros.
Ainda em 2013, o supervit do exerccio, que representou 21,59% da receita total a distribuir, ser destinado integralmente manuteno e ao desenvolvimento dos objetivos sociais do Sistema Indstria, conforme estabelecido na Lei 9.532/97.
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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GESto DE PESSoASA CNI quer estar entre as melhores empresas para se trabalhar e considera que um bom lugar de trabalho aquele em que cada colaborador tem orgulho do que faz, confia em seus lderes e gosta das pessoas com quem trabalha. Para atingir esse objetivo, desde 2012 desenvolve o Evolua, que busca aliar o desenvolvimento de seus profissionais ao alcance de melhores resultados para a organizao.
Com o programa, a CNI implantou e aperfeioou ferramentas de gesto de pessoas e promoveu a gesto integrada dessas ferramentas. As iniciativas, que visam atrair, manter e desenvolver profissionais de excelncia, dividem-se em quatro dimenses:
Gesto de desempenho estabelece diretrizes, procedimentos, competncias e comportamentos, considerando tanto os objetivos da organizao quanto os individuais para obteno de melhores resultados;
Desenvolvimento e carreira identifica oportunidades de carreira e desenvolve colaboradores, equipes e gestores, bem como sucessores;
Estratgia de remunerao busca fortalecer a cultura de foco em resultados e motivar os empregados por meio de prticas e polticas de remunerao e benefcios;
Ambiente organizacional identifica oportunidades e promove aes que garantam um ambiente de trabalho saudvel e motivador e, para isso, realiza periodicamente diagnsticos de clima organizacional.
dIretor/suPerINteNdeNte
gereNte exeCutIvo
gereNte
Assessor
CoordeNAdor
estAgIrIo
AssIsteNte
APreNdIz
ANAlIstA
AuxIlIAr
CoNsultor
esPeCIAlIstA
ColAborAdores (%)
hoMENS% MulhERES%
8317
7921
6040
5347
6733
4555
4951
6733
3961
6040
3070
298
4456
seCretrIo
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI a Cni
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PERfIl DoS PRofISSIoNAISUm total de 861 colaboradores integram a fora de trabalho das entidades nacionais do Sistema Indstria em 2013. A maior parte se concentra na faixa etria de 31 a 50 anos, e h uma ligeira predominncia de mulheres, que representam 55% do total. O quadro de colaboradores caracterizado ainda pela alta escolaridade: 82% possuem nvel superior. Desses, 56,5% possuem ttulo de especializao, mestrado ou doutorado.
No que se refere ao tipo de contrato de trabalho, 91,8% tm vnculo de tempo indeterminado (CLT).
treINAmeNtos 2013
49,02 horas
de treinamento, em mdia, por colaborador
sIstemA INdstrIA
conta com 861
profissionais
CAPACItAoCom foco no desenvolvimento humano, a CNI coloca em prtica uma ampla estratgia de formao e aprendizagem contnua, que engloba cursos internos e externos, alm de apoio financeiro a cursos de graduao, ps-graduao e idiomas. Em 2013, a CNI investiu R$ 2,79 milhes em programas de capacitao e desenvolvimento, contando com 1.738 participaes.
Relatrio de Sustentabilidade 2013
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At 30 anos de 31 a 50 anos mais de 50 anos
dIstrIbuIo etrIA (%) grAu de esColArIdAde (%)
especializao, mestrado e doutorado superior completo superior incompleto mdio completo e abaixo
46,3466
7,43
35,6619 10,56
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O Diagnstico de Clima um importante instrumento para acompanhar resultados do programa Evolua. Ele permite monitorar a percepo interna e desenhar planos de ao para melhorar cada vez mais o ambiente de trabalho. A pesquisa interna, realizada no final de 2013, revelou uma melhora na percepo que o pblico interno tem da organizao. O total de profissionais que classificou a CNI como um excelente lugar para trabalhar subiu para 75% (oito pontos percentuais acima do registrado na edio anterior da consulta). A consulta anual e conta com a participao voluntria.
O resultado do Diagnstico de Clima reflete o investimento no desenvolvimento de profissionais por meio de programas de treinamento e na qualidade de vida dos colaboradores, com iniciativas como campanhas de vacinao e ginstica laboral, e o compromisso com o dilogo aberto e transparente.
ClImA orgANIzACIoNAl
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI a Cni
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grAu de esColArIdAde
MULHERES HOMENSTOTAL
CNI IEL SENAI SESI TOTAL CNI IEL SENAI SESI TOTAL
Doutorado completo 0 1 1 4 6 6 0 15 2 23 29
Mestrado completo 13 5 17 10 45 27 4 14 5 50 95
Especializao 55 13 39 58 165 52 8 25 25 110 275
Superior completo 89 20 40 43 192 47 1 41 26 115 307
Superior incompleto 18 3 7 6 34 14 1 9 6 30 64
Mdio completo 13 3 7 7 30 20 1 4 17 42 72
Mdio incompleto 1 1 0 1 3 4 1 0 1 6 9
Fundamental completo 0 0 0 1 1 3 0 0 2 5 6
Fundamental incompleto 0 1 0 0 1 1 0 0 2 3 4
TOTAL 189 47 111 130 477 174 16 108 86 384 861
91,75
Perodo integral meio perodo estagirios
0,35
5,462,44
tIPo de CoNtrAto (%)
5,46
0,93
JorNAdA de trAbAlho (%)
tempo indeterminado tempo determinado
estagirios requisitados
93,61
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trabalHo artiCulado
Juntos, CNI, SESI, SENAI, IEL, federaes estaduais e sindicatos patronais da indstria formam o Sistema Indstria, uma rede nacional de carter privado responsvel por iniciativas de apoio ao setor industrial brasileiro. A partir das demandas identificadas nas empresas pelas federaes e sindicatos, o Sistema oferece educao bsica, formao profissional, capacitao empresarial e solues tcnicas e tecnolgicas s indstrias. Tambm desenvolve programas socioeducativos que contribuem de maneira efetiva para melhorar as condies de segurana e de sade no ambiente de trabalho.
Os integrantes do Sistema se articulam para abordar, de forma integrada, os diferentes aspectos do apoio atividade industrial em todo o Pas.
A CNI, o SESI, o SENAI e o IEl, juntamente com federaes e sindicatos industriais, apoiam a atividade produtiva por meio de aes de defesa de interesses, educao e desenvolvimento tecnolgico, entre outras
sIstemA INdstrIA
ProComPI
beneficiou 7,4 mil empresas
desde 2000
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI sisteMa indstria
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fEDERAES E SINDICAtoS PAtRoNAIS DA INDStRIA
Defendem e representam as indstrias locais frente aos governos estaduais e municipais e contribuem para as entidades nacionais do Sistema Indstria por meio da realizao de projetos conjuntos e com informaes sobre o cenrio de atuao das indstrias, demandas e expectativas regionais.
INtegrANtes do sIstemA INdstrIA
veJA mAIs No site
Para saber mais sobre o Sistema Indstria, consulte: http:\\www.portaldaindustria.com.br
Entre os servios oferecidos pelo Sistema, esto:
Programa de Apoio Competitividade das Micro e Pequenas Indstrias (Procompi) criado pela CNI e o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), financia projetos para elevar a produtividade, o faturamento e a criao de empregos em pequenos empreendimentos.
Programa de Apoio Competitividade da Indstria Brasileira estimula a inovao e o desenvolvimento tecnolgico e eleva a oferta de educao profissional no Pas.
Rede de Centros Internacionais de Negcios (Rede CIN) em 27 Centros Internacionais de Negcios, promove a internacionalizao de empresas brasileiras. Uma das ferramentas da Rede CIN a Certificao de Origem Digital, que permite o acesso das empresas a um banco de dados nico, no qual podem cadastrar os produtos destinados exportao para obter benefcios alfandegrios previstos em acordos comerciais internacionais. Cerca de 75% de todos os certificados emitidos no Pas so gerados pela ferramenta do Sistema Indstria.
Catlogo de Exportadores Brasileiros rene informaes sobre operaes de exportao registradas pela Secretaria de Comrcio Exterior do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior.
CNI
Coordena o Sistema, representa a indstria brasileira e promove um ambiente favorvel aos negcios e ao desenvolvimento sustentvel.
IEl
Atua na criao e na implementao de solues em gesto da inovao, educao empresarial e desenvolvimento de carreiras, promovendo a competitividade das organizaes.
Desenvolve aes de qualidade de vida e segurana e sade no trabalho. Tambm realiza iniciativas socioeducativas e culturais e de estmulo pratica esportiva para trabalhadores, dependentes e comunidades.
SESI
SENAI
Busca elevar a competitividade da indstria brasileira por meio da formao de profissionais altamente qualificados, desde a aprendizagem industrial at a ps-graduao, e pelo apoio e estmulo inovao tecnolgica nas empresas.
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Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, durante o lanamento do Mapa Estratgico da Indstria 2013 - 2022
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CNI dilogos PBliCos
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ProPor solues Conjuntas
Em parceria com as federaes estaduais e sindicatos de indstrias, associaes nacionais setoriais, Frum Nacional da Indstria e conselhos empresariais, a CNI sensibiliza a sociedade sobre temas crticos de interesse do Pas. So diversas as aes desenvolvidas.
O Mapa Estratgico da Indstria 2013-2022, organizado a partir de consulta a 520 lderes empresariais,
identifica os dez fatores-chave da competitividade e da produtividade brasileira. Estabelece aes, indicadores e metas para subsidiar projetos que promovam o crescimento da indstria brasileira e sua insero internacional. O acompanhamento sistemtico dos indicadores do Mapa permite identificar sucessos e fracassos e orienta as eventuais correes de rumo no caminho do desenvolvimento.
A CNI articula a indstria brasileira para a construo e o aperfeioamento de polticas pblicas e leis que fortaleam o setor produtivo e promovam o desenvolvimento sustentvel
dIlogos PblICos
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, durante o lanamento do Mapa Estratgico da Indstria 2013 - 2022
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A Agenda Legislativa da Indstria sistematiza as proposies em tramitao no Congresso Nacional que tm impacto sobre a atividade produtiva. Para cada proposio legislativa selecionada, a CNI apresenta sua posio convergente, convergente com ressalvas, divergente ou divergente com ressalvas , e sugestes que visam aprimorar os projetos da agenda poltica, econmica e social. O contedo da Agenda construdo por meio de um processo amplo e colaborativo. Em 2013, a pauta prioritria de discusses, chamada Pauta Mnima, incluiu temas como: regulamentao da economia; questes institucionais; meio ambiente; legislao trabalhista; infraestrutura; e sistema tributrio.
Nas relaes com o Executivo, a CNI busca o dilogo com o governo para influenciar a construo de polticas pblicas, acompanhar e aperfeioar os projetos propostos Casa Civil, ministrios e agncias reguladoras.
No Judicirio, a CNI tem legitimidade para propor ao Supremo Tribunal Federal (STF) aes de representao na defesa da indstria e atuar em processos de seu interesse, em nome do setor industrial.
ARtICulAo CoM AS BASESPor meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), a CNI estreita e fortalece seu relacionamento com as suas bases. So duas frentes de atuao: o Associa Indstria e o Avana Sindicato.
Com o Associa Indstria, a CNI estimula o associativismo por meio de cursos e debates sobre gesto, metodologia de planejamento,
sIstemA de rePreseNtAo dA INdstrIA
1.245sINdICAtos
27FederAes
grANdes emPresAs
3,7 mil
mdIAs emPresAs
15 mil
mICros e PequeNAs emPresAs
680 mil
CNI
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI dilogos PBliCos
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sistema de inteligncia de negcios e ferramentas de comunicao institucional oferecidas aos sindicatos. Para os empresrios, especialmente os de micros e pequenas empresas, so realizados cursos que abordam temas como relaes do trabalho, eficincia energtica e legislao tributria, alm de eventos de fomento ao associativismo.
O Avana Sindicato apoia dirigentes sindicais e executivos com aes de planejamento estratgico e informaes do contexto do setor, provenientes do Sistema de Inteligncia de Negcios da Indstria e da Pesquisa Sindical. A iniciativa tem foco no desenvolvimento do empresariado e dos sindicatos de todo o Brasil e mobilizou um investimento de R$ 6 milhes em 2013. Em 2014, a meta beneficiar 1.224 sindicatos e 28 mil empresrios e representantes de empresas.
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CANAIs de dIlogoAvANA sINdICAto
destinou
r$ 6 milhes ao fortalecimento do
associativismo
AssoCIA INdstrIA
cursos e debates estimulam o
associativismo no setor
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INSERo INtERNACIoNAlA CNI participa ativamente de diversos fruns de discusso no exterior com o objetivo de propor aos governos e setores privados estrangeiros temas de interesse da indstria brasileira, como polticas de incremento ao comrcio e aos investimentos. Com essa estratgia, a CNI:
participa de conselhos empresariais como Brasil-EUA e dos Brics Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul;
integra o B-20, que faz recomendaes atuao do G-20, formado pelos chefes de estados e governo das maiores economias do mundo;
realiza encontros com parceiros-chave, como Alemanha, Coreia do Sul, Frana, Japo e Taiwan;
assumiu a presidncia da Brazil Industries Coalition (BIC), entidade que defende os interesses do setor privado nacional em Washington;
membro do Business and Industry Advisory Committee (BIAC), da Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OECD).
Para dar suporte s aes de articulao, a CNI conta com a Coalizo Empresarial Brasileira (CEB), que rene mais de 170 organizaes empresariais de diversos setores econmicos. A CEB apoia a coordenao do processo de influncia do setor empresarial e a busca por consenso interno do posicionamento brasileiro nas negociaes internacionais e fortalece os canais de dilogo com o governo.
A insero internacional da CNI, em suas diversas frentes, tem permitido estreitar os laos e garantir o avano de uma agenda comum pela qual atua em favor dos interesses dos empresrios brasileiros.
Os demais integrantes do Sistema Indstria SESI, SENAI e IEL tambm desempenham um papel importante no cenrio global por meio de parcerias que oferecem cooperao tcnica a pases em desenvolvimento. O objetivo promover a transferncia de conhecimento a governos e instituies, para cumprir as agendas nas reas de educao, de tecnologia e de inovao para a indstria brasileira.
Em 2013, o SESI, o SENAI e o IEL constituram 79 parcerias internacionais com 27 pases, correspondendo a 71 projetos e um valor de R$ 131 milhes.
Em 2013, a CNI defendeu perante o governo brasileiro a aprovao de um acordo multilateral na Organizao Mundial do Comrcio (OMC) para facilitar o comrcio entre os 160 pases-membros. O acordo deve injetar US$ 1 trilho na economia global por ano. Desse total, o Brasil deve ficar com uma fatia de pelo menos US$ 15 bilhes, proporcional sua participao (1,5%) no comrcio mundial.
A negociao integrou o chamado Pacote de Bali, que inclui compromissos ligados produo agrcola e medidas de apoio aos pases mais pobres. Foi concluda aps negociaes sobre a nova Lei Agrcola da ndia, que permite ao governo daquele pas subsidiar a compra de at metade da produo agrcola para formar estoques pblicos e combater a fome. Uma das funes do acordo foi estabelecer limites a essa poltica para evitar desequilbrio no favorecimento dos demais pases da OMC.
NegoCIAo hIstrICA
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI dilogos PBliCos
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ENCoNtRoS E PREMIAESPor meio de encontros temticos, seminrios e premiaes, a CNI promove o debate de temas de interesse da indstria com impactos para a economia e a sociedade.
Entre os destaques da programao 2013 est o Encontro Nacional da Indstria (ENAI), que j se consolidou como o mais representativo evento da indstria brasileira. Em sua oitava edio, o ENAI reuniu aproximadamente 2 mil participantes, entre empresrios, lderes empresariais e acadmicos, para discutir solues para o fortalecimento da indstria. Os debates sobre o tema O Brasil e os desafios da economia mundial embasaro o conjunto de 43 propostas que a CNI entregar em 2014 aos candidatos Presidncia da Repblica.
A presidente Dilma Rousseff ( esquerda) participou da abertura do 8 Encontro Nacional da Indstria
CooPerAo
27 pases onde o sesI, seNAI e Iel
desenvolvem parcerias
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Outro evento importante realizado em 2013 foi o CNI Sustentabilidade, uma ao prospectiva que promove o dilogo no setor empresarial sobre tendncias, tecnologias inovadoras, oportunidades e desafios para nortear a indstria na busca da competitividade com sustentabilidade. A segunda edio teve como tema gua: oportunidades e desafios para o desenvolvimento do Brasil e reuniu especialistas nacionais e internacionais, representantes da indstria e empresrios.
A realizao do CNI Sustentabilidade est alinhada ao Mapa Estratgico da Indstria 2013-2022, e consiste em desdobramento dos debates e articulaes do setor industrial brasileiro feitos durante a Conferncia das Naes Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentvel Rio+20, realizada em junho de 2012. O evento seguir com uma agenda anual e cobrir temas relacionados sustentabilidade para a indstria e sua relao com a educao, a inovao e a competitividade das empresas.
Participantes do Encontro da Indstria para a Sustentabilidade, no Rio de Janeiro, discutiram o uso racional da gua
oPINIo
Os fruns de dilogo social tripartite, como a Comisso Nacional de Preveno e Erradicao do Trabalho Infantil e o Grupo Tcnico Tripartite da Agenda Nacional de Trabalho Decente, avanaram muito na ltima dcada. A CNI participa ativamente desses fruns com uma atitude propositiva, que contribui para a construo de uma cultura de dilogo social no Brasil.
Las Abramo, diretora do escritrio da Organizao Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil
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CNI estratgias e PersPeCtivasCNI dilogos PBliCos
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A CNI mobiliza empresas e participa ativamente da construo de polticas pblicas que tm impacto na atividade industrial
A CNI tambm realizou o seminrio internacional A Defesa de Interesses pela Sociedade Civil, que reuniu estudiosos brasileiros e estrangeiros, executivos da rea de relaes governamentais, associaes e federaes. As discusses giraram em torno do avano das prticas do setor privado para auxiliar o governo na construo de polticas pblicas. A iniciativa reflete uma bandeira defendida pela CNI: a regulamentao do lobby. O objetivo definir as dinmicas e ferramentas para que as empresas possam se posicionar com transparncia e eficcia, especialmente nas discusses de polticas pblicas.
Na rea de prmios e incentivos, a CNI realiza anualmente o Prmio CNI de Economia (6 edio em 2013) e o Prmio CNI de Jornalismo (2 edio), com o propsito de reconhecer o trabalho de rgos de imprensa, de representantes da academia e das empresas associadas na disseminao de conceitos e valores relevantes para o segmento industrial e o desenvolvimento sustentvel do Pas.
Em parceria com o SESI, realiza ainda, a cada dois anos, o Prmio CNI SESI Marcantnio Vilaa para Artes Plsticas (4 edio em 2013), que, alm de premiar os artistas selecionados, promove exposies itinerantes que despertam o interesse e facilitam o acesso da populao arte contempornea.
INFormAo embAsAdA
Para apoiar a troca responsvel de ideias e oferecer subsdios objetivos tomada de deciso, a CNI constri conhecimento por meio de estudos temticos e pesquisas econmicas sobre a realidade dos diferentes setores industriais. Entre as pesquisas e indicadores divulgados pela CNI, esto:
Investimentos na Indstria
Sondagem Industrial
Indicador de Custos Industriais
Coeficientes de Abertura Comercial
ndice de Confiana do Empresrio Industrial
ndice Nacional de Expectativa do Consumidor
Indicadores Industriais
Pesquisas da CNI atraem a ateno de jornalistas
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CNI estratgias e PersPeCtivas
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MaPa estratGiCo da indstria
A conjuntura brasileira impe desafios atividade industrial nos mais diferentes aspectos, incluindo lacunas de infraestrutura, dificuldades de financiamento, falta de incentivo inovao, alta carga tributria e amarras jurdicas. Para identificar com clareza as dificuldades e direcionar os esforos conjuntos
de governo e setor privado em busca de um ambiente mais favorvel aos negcios, a CNI mobilizou 520 empresrios, executivos, acadmicos e presidentes de associaes nacionais setoriais e federaes industriais para elaborar o Mapa Estratgico da Indstria 2013-2022.
Educao e inovao so fatores-chave para a competitividade das empresas e sobre eles a CNI concentra esforos e aes a favor do desenvolvimento sustentado do Pas
estrAtgIAs e PersPeCtIvAs
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Este captulo rene aes desenvolvidas em 2013 pelo Sistema Indstria nos quatro grandes temas do Mapa Estratgico
eduCAo
AmbIeNte de AtuAo dA INdstrIA
Custos de Produo e dos INvestImeNtos
INovAo e ProdutIvIdAde
FAtores-ChAve
O documento aponta os dez fatores-chave para a competitividade da indstria, organizados em quatro grupos:
O documento [Mapa Estratgico] est muito bem feito e foi construdo a muitas mos. A CNI est inteiramente dedicada ao tema da educao, e precisamos sensibilizar a sociedade para a importncia do mesmo. necessrio sermos crticos e propositivos no apontamento dos gargalos do Pas.
Horcio Lafer Piva, membro do Conselho de Administrao da Klabin
A CNI pratica um dilogo institucional de longo prazo. No seu papel buscar confrontos, mas a dificuldade de coordenar vrias posies, tpica de uma associao plural, pode gerar conflitos e insatisfaes. Mas esse o preo de uma associao democrtica.
Jackson Schneider, vice-presidente executivo de Pessoas, Relaes Institucionais e Sustentabilidade da Embraer
oPINIo
A CNI conseguiu construir uma imagem importante do seu papel em relao aos interesses da indstria brasileira. O Mapa Estratgico d uma boa viso dos principais desafios que temos pela frente. Agora, o mais difcil ser sinalizar, de forma numrica, objetiva e concreta, os pontos da no competitividade da indstria brasileira.
Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administrao da Gerdau
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CNI estratgias e PersPeCtivas
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ComPetItIvIdAde Com susteNtAbIlIdAde
AmbIeNte mACroeCoNmICo
Estabilidade e previsibilidade Taxa de investimento
eFICINCIA do estAdo
Gesto do gasto pblico
deseNvolvImeNto de merCAdos
Acesso a mercados Internacionalizao Cadeias produtivas globais Polticas setoriais Desenvolvimento regional
segurANA JurdICA e buroCrACIA
Previsibilidade das normas Agilidade do Judicirio Desburocratizao Licenciamento ambiental
INovAo e ProdutIvIdAde
Ambiente institucional e estrutura de incentivos inovao
Servios tecnolgicos Gesto empresarial
eduCAo
Educao bsica Educao profissional Formao de engenheiros e tecnlogos
relAes de trAbAlho
Modernizao das relaes de trabalho
Custo do trabalho
INFrAestruturA
Logstica de transportes
Energia Telecomunicaes Saneamento
trIbutAo
Carga tributria Desonerao
de investimentos e exportaes
Simplificao e transparncia
FINANCIAmeNto
Financiamento bancrio
Mercado de capitais
Micro, pequenas e mdias empresas
dIAgrAmA do mAPA estrAtgICo dA INdstrIA 2013-2022
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CNI estratgias e PersPeCtivas educao
eduCao
A educao est estreitamente ligada produtividade e ao potencial de inovao das empresas. Por isso, a CNI investe na formao dos trabalhadores da indstria. Em 2013, a instituio deu um passo importante para se reposicionar em relao s demandas da indstria brasileira e lanou o Programa Educao para o Mundo do Trabalho (ver box). A iniciativa, que refora e aperfeioa as aes em andamento no Sistema Indstria na rea, prope, entre outras coisas:
adequao de currculos e projetos educacionais para aproximar os estudantes do ensino mdio das escolas do Sistema Indstria e o mundo do trabalho;
difuso do conhecimento e desenvolvimento de competncias de jovens de 18 a 24 anos que possuem ensino mdio completo ou incompleto e esto fora da escola e do mercado de trabalho;
aumento da escolaridade, educao continuada e aperfeioamento profissional para os trabalhadores da indstria.
Para adequar o ensino s demandas setoriais, o SESI capacitou mais de 2 mil profissionais da rede SESI de Educao em todo o Pas. Tambm mantm o Portal Educao, que rene contedos pedaggicos para apoiar o trabalho do ensino bsico e estimular a aprendizagem. Cerca de 380 mil usurios utilizam a plataforma.
Empresrios, estudantes, jovens e trabalhadores contam com apoio do Sistema Indstria para adquirir conhecimento e desenvolver habilidades pessoais e profissionais
estrAtgIAs e PersPeCtIvAs
O movimento, criado em 2013, liderado pela CNI e envolve Sistema Indstria, governo, escolas, sociedade civil e parceiros de todo o Pas. Visa adequar a escola ao mercado de trabalho por meio da construo de um modelo mais atraente e processos de aprendizagem que estimulem e preparem os jovens para lidar com a realidade competitiva.
eduCAo PArA o muNdo do trAbAlho
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Entre os resultados do SESI em 2013 esto o atendimento de mais de 300 mil alunos na educao bsica e 199,7 mil na modalidade de educao de jovens e adultos. O SESI tambm realizou mais de 1,5 milho de matrculas em cursos de educao continuada, nas modalidades presencial e a distncia, e ultrapassou 1,6 milho de atendimentos em aes educativas direcionadas ao desenvolvimento de competncias profissionais, educao, responsabilidade social e qualidade de vida.
Nas aes de qualificao dos trabalhadores da indstria, o Sistema Indstria apoia-se na atuao do SENAI. Presente em todos os estados e no Distrito Federal, a entidade formou 61 milhes de profissionais desde a sua criao, em 1942. Esse resultado s foi possvel porque o SENAI aposta em formatos educacionais diferenciados e inovadores, que vo alm do tradicional modelo de educao presencial em suas 817 unidades fixas e mveis em 2,7 mil municpios brasileiros. O SENAI tambm capacita e forma profissionais, em cursos a distncia, que esto disposio do estudante 24 horas por dia, sete dias por semana.
Ciente de que, para oferecer um bom sistema educacional e servios de qualidade, preciso contar com bons profissionais, a CNI lanou em 2013 a Universidade Corporativa do Sistema Indstria (Unindstria). A universidade tem como principal atividade capacitar docentes, gestores e tcnicos do SESI e do SENAI para responder aos novos desafios da indstria. Sua misso desenvolver e fomentar aes educacionais, propor solues inovadoras e oferecer um diferencial competitivo aos clientes do Sistema Indstria.
A uNIversIdAde do sIstemA INdstrIA
seNAI
3,4 milhes de matrculas
em 2013
Um exemplo das aes mveis do SENAI o barco-escola Samama, que percorre os rios da Amaznia e leva formao profissional aos moradores de cidades ribeirinhas. Atento demanda das empresas que atuam nessa regio, o barco-escola prepara profissionais para reas como marcenaria, panificao, confeitaria, mecnica e informtica. Em 35 anos de atuao, o Samama formou mais de 40 mil profissionais.
-
O IEL propiciou estgios a mais de 161 mil estudantes, de mais de 10 mil instituies de ensino, em 4,8 mil empresas. Alm disso, ofereceu programas de capacitao empresarial no Brasil e no exterior que beneficiaram mais de 38 mil gestores. Entre seus parceiros de educao executiva esto as escolas de negcios Wharton School, Insead, Poli.design de Milo, MCGill Executive Institute e HEC Paris.
GRAtuIDADEO SESI e o SENAI comearam a executar, em 2009, as metas de gratuidade definidas em acordo entre essas entidades e a CNI com os Ministrios da Educao, do Trabalho e Emprego e da Fazenda. Essas metas foram includas no Regimento do SENAI e no Regulamento do SESI, por meio dos Decretos n 6.635 e 6.637, de 5 de novembro de 2008.
No caso do SESI, a norma previa a vinculao anual e progressiva, at 2014, de parte da receita lquida da contribuio compulsria para educao bsica e continuada e aes educativas relacionadas sade, ao esporte, cultura e ao lazer, sendo metade do valor destinado gratuidade. Para o SENAI, a vinculao anual e progressiva de parcela lquida da receita da contribuio compulsria deve ser destinada oferta de vagas gratuitas em cursos de educao profissional nas modalidades de formao inicial e continuada e tcnico de nvel mdio.
educao
Em 2013, o Sistema SESI que inclui o departamento nacional e os 27 regionais superou as metas traadas para 2014. Destinou cerca de R$ 2 bilhes para educao bsica e continuada e aes educativas. Isso representou 57,6% da sua receita lquida de contribuio compulsria, maior que a meta estabelecida para 2014 de 33,33%. J o valor destinado gratuidade foi de mais de R$ 850 milhes, ou seja, 23,5%, superando o percentual definido, de 16,67%, para 2014.
Iel
Iel apoiou
38 mil gestores empresariais
em 2013
capacitao de mais de
38
CNI estratgias e PersPeCtivas
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PrINCIPAIs resultAdos 2013
SESI
escolas 663 matrculas1 1.924.697Participantes em aes educativas2 1.659.337
fonte: sistema de Medio de desempenho (sMd), em 11/02/2014.
1educao infantil, fundamental, ensino mdio, educao de jovens e adultos, educao continuada e minicursos.2Participaes em eventos de educao bsica, sade, responsabi-lidade social, vida saudvel e cultura.
SENAI
escolas 817 matrculas (total) 3.417.579Certificados profissionais emitidos 2.834empresas atendidas 30.746
fonte: sistema de Controle da Produo (scop), em 10/02/2014.
IEl
gestores capacitados em programas de educao executiva 38.025empresas atendidas em servios de consultoria 4.848estudantes em programas de estgio 161.480
fonte: Planilha de Produo iel ncleo de Produo unidade de Gesto estratgica em 4/04/2014.
AES 2013
toRNEIo DE RoBtICACrianas e jovens de 9 a 15 anos apresentaram solues para a terceira idade no Torneio First Lego League (FLL), realizada pelo SESI em parceria com o Instituto Aprender Fazendo e os fundadores do programa First Lego, no incio de 2013. O evento visa contribuir para despertar nos alunos o interesse pelo estudo das cincias, dentro do prprio ambiente escolar, fortalecendo a capacidade de inovao, criatividade e raciocnio lgico.
WoRlDSkIllS 2013O WorldSkills Competition o maior torneio de Educao Profissional do mundo. Realizado a cada dois anos, visa elevar a qualidade da educao profissional no mundo. A 42 edio do torneio, realizada em julho de 2013 na cidade de Leipzig, na Alemanha, contou com 53 pases participantes, num total de 65 pases-membros, reunindo cerca mil jovens de at 22 anos. A equipe brasileira, liderada pelo SENAI, ficou em 5 lugar no ranking mundial, com 12 medalhas.
O Sistema SENAI que tambm inclui o departamento nacional e 27 regionais destinou R$ 1,8 bilho para vagas gratuitas em cursos de educao profissional, o que representa 67,2% de sua receita lquida de contribuio compulsria. Em 2013, a instituio tambm superou a meta estabelecida para 2014, que era de 66,6% do recurso lquido da contribuio compulsria destinado a matrculas gratuitas na educao profissional.
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CNI estratgias e PersPeCtivas ambiente de atuaco da indstria
aMbiente de atuao da indstria
Participao da CNI em dilogos sobre polticas pblicas e leis contribuem para a construo de medidas que estimulam o crescimento
estrAtgIAs e PersPeCtIvAs
Diversos fatores externos influenciam o cenrio de atuao da indstria brasileira e afetam positiva ou negativamente seu desempenho. Dentre esses fatores, destacam-se a macroeconomia, o grau de eficincia do Estado, a segurana jurdica e o desenvolvimento de novos mercados.
Apesar de no ter influncia direta sobre eles, a CNI contribui para a construo de um ambiente favorvel produtividade e competitividade da indstria nos mercados interno e externo. Para isso, atua em duas frentes: oferece anlises sobre o atual cenrio macroeconmico e prope
o aperfeioamento das normas para dar segurana jurdica aos investidores e impulsionar o desenvolvimento sustentvel das empresas.
No que se refere ao aperfeioamento do marco legal, os esforos da CNI so orientados pela Agenda Legislativa da Indstria (Para saber mais, consulte a pgina 26). Entre os temas abordados, esto a regulamentao da economia, definies institucionais como a execuo administrativa de crditos fiscais e o novo Cdigo de Processo Civil e questes relacionadas ao meio ambiente, como o licenciamento ambiental e a poltica de servios ambientais.
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PRoPoStAS PARA o lICENCIAMENto AMBIENtAlO licenciamento ambiental, includo entre os temas do Mapa Estratgico 2013-2022, representa uma das prioridades da CNI para os prximos anos, uma vez que a exigncia legal traz impactos diretos sobre as operaes industriais. A CNI coordenou as discusses do grupo de trabalho que elaborou 21 propostas de melhoria nos processos relacionados ao tema. A construo do documento contou com o envolvimento de cerca de 100 representantes das 27 federaes estaduais de indstrias, bem como de associaes setoriais e outras instituies que compem o Conselho Temtico de Meio Ambiente (Coema) da CNI, em mbitos nacional e regional.
lICeNCIAmeNto AmbIeNtAl
21 propostas
de melhoria nos processos
O Brasil ocupa, entre 189 pases analisados, a 116 posio no ranking Doing Business 2014, elaborado pelo Banco Mundial. A colocao ruim revela a dificuldade em fazer negcios no Pas, e a informao de que 70% dos prazos do processo de solicitao do alvar de funcionamento de uma empresa ocorrem no mbito municipal demonstra a necessidade de desburocratizao dos municpios. A CNI elaborou o Guia para Modernizao de Procedimentos para Licenciamento de Empresas com o objetivo de apoiar as prefeituras no esforo pela reduo da burocracia na abertura de empresas e, consequentemente, estimular o empreendedorismo e o desenvolvimento econmico dos municpios. Elaborado em parceria com a International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, o guia foi distribudo para todas as prefeituras do Brasil. Est disponvel no www.portaldaindustria.com.br.
eFICINCIA e desburoCrAtIzAo
O material foi posteriormente consolidado em um documento com diretrizes nacionais e entregue pessoalmente ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante a realizao do Encontro Nacional dos Conselhos Temticos de Meio Ambiente da CNI, em junho de 2013, em Ouro Preto, Minas Gerais.
As propostas da indstria tambm foram enviadas aos governadores, secretrios de Estados, parlamentares e Associao Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).
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oPINIo
A batalha contra a burocracia comeou h muito tempo. medida que a economia enfraquece, o tema volta a ser discutido de modo sistemtico. A CNI tem timas ideias e precisar realizar um esforo ainda maior de liderana para coordenar as propostas dos diferentes setores da indstria.
Joo Geraldo Piquet Carneiro, presidente do Instituto Hlio Beltro
A facilidade para fazer negcios tem aumentado no Brasil. Os esforos da CNI na busca por melhorias e reformas no sistema burocrtico so muito claros.
Alvaro Quijandria, gerente regional de Clima de Investimentos para Amrica Latina e Caribe da International Finance Corporation (IFC) Brasil
ambiente de atuaco da indstria
INSERo No CoMRCIo GloBAlO livro A indstria brasileira e as cadeias globais de valor rene estudos de caso e sugere medidas para estimular o crescimento de setores com potencial de insero no comrcio global de alto valor agregado, como o aeroespacial, de dispositivos mdicos e de eletrnicos. As informaes so resultado de um estudo contratado pela CNI a especialistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Duke University, nos Estados Unidos. Com a sua publicao no Brasil, a CNI busca contribuir para aumentar a insero da indstria brasileira nas cadeias globais de valor (CGVs), uma complexa rede de intercmbio de bens e servios.
vAlor AgregAdo
Inserir a indstria brasileira
no comrcio global
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CNI estratgias e PersPeCtivas
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A tributao, as condies de financiamento, as relaes do trabalho e a infraestrutura tm impacto sobre os custos de produo e os investimentos das empresas. Por isso, esses temas estiveram no centro das discusses dos eventos organizados pela CNI em 2013.
Durante o Encontro Nacional da Indstria (Enai), em dezembro, mais de 2 mil lderes empresariais e representantes do governo discutiram propostas para a reduo da carga tributria. Nessa rea, a principal meta estabelecida pelo Mapa Estratgico da Indstria 2013-2022 a eliminao da cumulatividade dos impostos. A incidncia cumulativa representa hoje 7,7% da arrecadao total. A criao de um ambiente que promova a
Custos de Produo e dos investiMentos
Em diferentes fruns, a CNI discute aes para aumentar a competitividade da indstria brasileira
estrAtgIAs e PersPeCtIvAs
produtividade e a competitividade tambm depende da simplificao da estrutura tributria e da desonerao dos investimentos e das exportaes.
Ainda no Enai, os lderes da indstria destacaram que o aumento do acesso ao crdito e a reduo dos custos dos emprstimos so decisivos para melhorar a competitividade das empresas. A meta proposta pela CNI ampliar para 50% a participao de recursos de terceiros nos investimentos das empresas. Em 2012, essa participao era de 34%. Entre as outras propostas do Mapa Estratgico da Indstria que foram debatidas no Enai esto a reduo dos juros para pessoas jurdicas e o desenvolvimento do mercado de aes.
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Esses temas tambm foram debatidos no seminrio Fortalecimento da indstria brasileira e do emprego, promovido pela CNI e pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), em setembro, em Braslia. Os participantes concluram que o Brasil tem baixo grau de atratividade para os investimentos externos.
Segundo estimativas do setor industrial, investir no Brasil custa 25% mais do que na sia e 10% mais do que nos Estados Unidos. A diferena afeta, inclusive, o perfil de renovao do parque industrial: desde a dcada de 1980, o Brasil caiu da 5 para a 15 posio no ranking de produo mundial de mquinas e, desde 2004, a participao dos equipamentos importados nas indstrias locais subiu de 30% para 40%.
MoDERNIzAo DA lEGISlAo tRABAlhIStAA rigidez, a complexidade e o anacronismo da legislao trabalhista brasileira tambm estiveram no centro dos debates promovidos pela CNI,
como o seminrio internacional O trabalho e a competitividade no Brasil e no mundo, realizado em agosto em parceria com a Central nica dos Trabalhadores (CUT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
As discusses desse e de outros eventos se basearam no estudo 101 Propostas para Modernizao Trabalhista, em que a CNI aponta os principais problemas da legislao trabalhista, detalha as consequncias de cada um e enumera os ganhos que empresas e trabalhadores teriam com a mudana das normas. Entre as principais sugestes apontadas no documento esto a regulamentao do trabalho terceirizado em qualquer tipo de atividade, mantendo as protees legais para trabalhadores terceirizados, e a extino do adicional de 10% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS).
Para corrigir as distores, o estudo sugere 65 projetos de lei, trs projetos de lei complementar, cinco projetos de emenda Constituio, 13 atos normativos, sete revises de smulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST), seis decretos, cinco portarias e duas normas de regulamentao do Ministrio do Trabalho.
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CuSto CoMPAtvElA reduo da tarifa de energia, que entrou em vigor em 2013 e ajudou a diminuir os custos das empresas, atendeu a uma antiga demanda da indstria. A CNI defende a reviso dos tributos e encargos incidentes sobre a energia, que colocam a tarifa brasileira entre as mais caras do mundo. A energia um dos principais insumos da indstria e o setor responsvel por cerca de 40% do consumo nacional.
Custos de produo e dos investimentos
FINANCIAmeNto - metA
50% de participao de recursos de
terceiros
alcanar
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CNI estratgias e PersPeCtivas
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A diminuio dos custos com o insumo tambm orienta a atuao do SENAI. Com o Programa Eficincia Energtica e Energias Renovveis, a entidade oferece consultoria a empresas interessadas no uso racional desse insumo. Alm de realizar diagnsticos e planos de ao para subsidiar projetos, o programa dissemina conhecimento sobre o tema e sua aplicao na indstria.
loGStICA EfICIENtEO aumento da competitividade da indstria depende de uma infraestrutura moderna e de um sistema integrado e eficiente de logstica. Em parceria com federaes de indstrias, empresas e associaes setoriais, a CNI preparou diagnsticos detalhados do sistema logstico e da infraestrutura em quatro regies do Pas. Os estudos, que apontam os investimentos e as obras prioritrias para remover os gargalos ao escoamento da produo, oferecem subsdios para o governo planejar o futuro do sistema logstico, otimizar os recursos e reduzir os custos de transporte no Brasil.
Lanado em 2013, o estudo Centro-Oeste Competitivo destaca que um investimento de R$ 36,4 bilhes em infraestrutura na regio resultaria em uma economia de R$ 7,2 bilhes em custos com transporte at 2020. Antes do diagnstico do Centro-Oeste, a CNI apresentou os estudos Norte Competitivo (2011), Sul Competitivo e Nordeste Competitivo (2012). A anlise da infraestrutura da Regio Sudeste dever ser apresentada em 2014.
Os investimentos da indstria demandam confiana, tempo e constncia. A CNI compreende essa perspectiva e tem nos oferecido um apoio positivo, com dilogo construtivo e transparente, contribuindo assim para que o Brasil possa desenvolver um sistema eficiente de poupana e financiamento de longo prazo.
Luciano Coutinho, presidente do BNDES
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A CNI tem feito trabalhos de grande relevncia, no s no campo industrial, mas tambm em relao logstica e s reformas que o Brasil precisa . Acredito que ela seja hoje praticamente a nica grande representante do empresariado brasileiro.
Luiz Furlan, empresrio e conselheiro independente da Brazil Foods
NeCessIdAdes NA logstICA
Regio Projetos prioritrios1
Investimentos (R$ bilhes)
Economia anual estimada (R$ bilhes)
Nordeste 83 25,8 5,9
Norte 71 13,7 3,8
Sul 51 15,2 3,4
Centro-Oeste 106 36,4 7,2
1inclui melhorias e ampliaes de rodovias e ferrovias e a construo de novos eixos virios e hidrovirios.fontes: Projeto norte Competitivo, Projeto sul Competitivo, Projeto nordeste Competitivo e Projeto Centro-oeste Competitivo.
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inovao e Produtividade
A inovao e a produtividade, pilares centrais da competitividade das indstrias, necessitam de um ambiente favorvel e de polticas que alavanquem os investimentos empresariais em pesquisa e novas tecnologias. Para contribuir para esses aspectos, a CNI realiza pesquisas, fornece informaes e promove articulaes e debates que subsidiam a melhoria do ambiente de investimento pblico e privado.
O principal exemplo desse posicionamento a bem-sucedida Mobilizao Empresarial pela Inovao (MEI), criada em 2008. Com um debate permanente e articulado, a MEI mantm uma agenda estratgica de trabalho com aes definidas at
2020 para catalisar iniciativas pblicas e privadas e fortalecer as prticas inovadoras no Brasil. As metas so aumentar o nmero de empresas envolvidas e tornar mais eficazes as polticas de apoio inovao por meio da interlocuo construtiva e duradoura entre representantes da iniciativa privada e do setor pblico.
As empresas desempenham um papel fundamental no crescimento econmico e social do Pas
estrAtgIAs e PersPeCtIvAs
A CNI apoia a melhoria do ambiente de investimento por meio do levantamento de informaes e da promoo de debates
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CNI estratgias e PersPeCtivas inovao e produtividade
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A MEI se organiza em torno de um Comit de Lderes Empresariais que se rene periodicamente com os representantes do governo federal para discutir polticas pblicas de incentivo inovao no setor empresarial brasileiro e fortalecer as aes em andamento. A agenda empresarial contm nove temas prioritrios: aprimoramento de recursos humanos; internacionalizao de empresas; atrao de centros de pesquisa e desenvolvimento; financiamento; marco regulatrio; projetos setoriais e qumica verde; agenda de propriedade intelectual; acesso biodiversidade; e bioeconomia.
Dentre os principais resultados da articulao da MEI no ano destaca-se a criao, em maio, da Associao Brasileira de Pesquisa e Inovao
Industrial (Embrapii) para apoiar a fase pr-competitiva da inovao, caracterizada por altos investimentos e riscos. Com um oramento inicial de R$ 270 milhes, a Embrapii tem o papel de incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias com investimento compartilhado entre empresa e instituio de pesquisa. Do projeto piloto para testar o modelo da Embrapii, participam o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do SENAI, o Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de So Paulo e o Instituto Nacional de Tecnologia.
Representantes da MEI e do governo federal renem-se periodicamente para discutir polticas pblicas relacionadas aos temas prioritrios para a indstria
Laboratrio do Centro de Tecnologia em Salvador: o SENAI apoia a inovao na indstria
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inovao e produtividade
Outra ao desenvolvida pela CNI em 2013 para incentivar a inovao foi o Prmio Nacional de Inovao, que recebeu mais de 2 mil inscries de 1,8 mil empresas de todas as regies do Brasil. Seu objetivo reconhecer as empresas brasileiras que contriburam para o aumento da competitividade do Pas por meio da utilizao de sistemas e tcnicas de gesto da inovao, bem como da implementao de projetos inovadores e novos modelos de negcio. A ao foi coordenada pelo IEL em parceria com o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministrio de Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC).
PrmIo NACIoNAl de INovAo
Os Institutos SENAI de Inovao tambm foram destaque no ano, com a inaugurao do Instituto de Eletroqumica, em Curitiba. O SENAI j submeteu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) projetos para criar outros dez ISI nas reas de solues integradas em metalmecnica, tecnologia laser, sistemas embarcados, biomassa, engenharia de superfcies, metalurgia e ligas especiais, energia eltrica de extra alta potncia, tecnologias construtivas, tecnologias minerais e microeletrnica.
Os institutos foram projetados para impulsionar a competitividade da indstria brasileira por meio de produtos de maior valor agregado. Nas grandes empresas, os institutos facilitaro os processos de pesquisa e desenvolvimento; nas mdias e pequenas, estimularo as iniciativas de inovao e a formao de parques tecnolgicos. A iniciativa conta com a parceria do Instituto Fraunhofer, em Berlim, e com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.
o SENAI est investindo R$ 1,9 bilho na implantao de 25 Institutos de Inovao e 60 Institutos de tecnologia
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CNI estratgias e PersPeCtivas
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A criao dos Institutos de Inovao integra o Programa de Apoio Competitividade da Indstria, que prev, ainda, a criao de Institutos SENAI de Tecnologia em vrios estados do Pas. A meta at 2015 ter 25 Institutos de Inovao e 60 Institutos de Tecnologia, oferecendo servios laboratoriais, consultorias tcnicas especializadas e desenvolvimento de produtos e processos industriais para setores considerados prioritrios pelo governo federal, reforando o trabalho que j realizado pelo SENAI (ver quadro ao lado). Dentre os setores atendidos, destacam-se os de tecnologia da informao, construo civil, alimentos e bebidas, qumica e petroqumica.
SENAI
Servios tcnicos e tecnolgicosempresas atendidas 20.641servios prestados1 145.696
fonte: sistema de apropriao dos servios tcnicos e tecnolgicos do senai (satt), em 10/02/2014
1inclui servios tcnicos especializados, metrolgicos e de informao e inovao tecnolgica, assessorias tcnicas e tecnolgicas e certificaes de processos e produtos.
PrINCIPAIs resultAdos 2013
Centro de Tecnologia da Indstria Qumica e Txtil no Rio de Janeiro: pesquisa e antecipao de tendncias
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PRoPRIEDADE INtElECtuAlDesde 2006, a CNI lidera o Programa de Propriedade Intelectual para a Inovao na Indstria, com a participao do SENAI, do IEL e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Sua ao se concentra em disseminar informaes estratgicas sobre propriedade intelectual e promover e apoiar as discusses sobre o tema. Por meio de um curso gratuito online, realizado em parceria com o SENAI, o programa tambm orienta alunos a identificar a importncia da propriedade intelectual e dos benefcios da proteo dos produtos derivados da criatividade e da inovao.
inovao e produtividade
SESI
unidades de sade 571vacinao 1.147.454 doses1 (93% em trabalhadores, 2% em dependentes e 5% na comunidade)trabalhadores atendidos em programas de segurana e sade no trabalho e de qualidade de vida (total) 3.409.475
em programas de segurana e sade no trabalho 1.224.356em programas de qualidade de vida2 2.185.119
Aes comunitrias 2.456.098 atendimentos / 836.009 pessoaseventos culturais 2.282.777 espectadores
fonte: sistema de Medio de desempenho (sMd), em 11/02/2014.
1doses de vacinas trplice viral e contra gripe, ttano, febre amarela e hepatite b.2aes de vacinao, ginstica laboral e outras iniciativas de esporte e lazer.
ProPrIedAde INteleCtuAl
71 mil pessoas foram capacitadas
gratuitamente no tema
PrINCIPAIs resultAdos 2013
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QuAlIDADE DE vIDA E PRoDutIvIDADE A qualidade de vida dos trabalhadores tem relao direta com o aumento da competitividade e da produtividade das indstrias. Mais do que cumprir a lei, as empresas que adotam prticas de segurana e sade do trabalho conseguem reduzir gastos com acidentes e doenas laborais, absentesmo e assistncia sade, alm de fortalecerem a prpria imagem corporativa.
Para promover o bem-estar dos trabalhadores, o Sesi desenvolve uma srie de iniciativas agrupadas no programa de Segurana, Sade do Trabalho e Qualidade de Vida. A entidade atende empresas e trabalhadores de mais de 2 mil
Programa de ginstica laboral do SESI ajuda a melhorar qualidade de vida dos trabalhadores
municpios brasileiros com servios de qualidade de vida e gesto de sade e segurana. Em 2013, esse programa atendeu mais de 3,4 milhes de trabalhadores.
Essa especialidade do SESI de promover a qualidade de vida dos trabalhadores da indstria tambm compartilhada em aes que a entidade oferece comunidade. Uma dessas iniciativas o programa SESI Atleta do Futuro, voltado formao esportiva e cultural de crianas e jovens de 6 a 17 anos. Entre os benefcios est a promoo de valores ligados ao esporte e ao desenvolvimento fsico e social dos participantes. Em 2013, o Atleta do Futuro registrou 239 mil matrculas, em 221 unidades do SESI em todo o Pas.
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AES 2013
INovA tAlENtoSResultado da parceria do IEL com o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o programa Inova Talentos estimula o desenvolvimento de projetos inovadores. Lanado em 2013, oferecer, at 2015, bolsas para mil estudantes do ltimo ano da graduao e para recm-formados. Em sua primeira chamada, foram submetidas 229 propostas de projetos de pesquisa em empresas de 20 estados, totalizando 346 bolsas solicitadas. O IEL apoiar a execuo dos projetos nas empresas por meio da capacitao tcnica, comportamental e gerencial dos bolsistas.
CoNGRESSo DE INovAo 2013Na 5 edio do evento, realizada em 2013 em parceria com o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Congresso promoveu o dilogo entre representantes dos setores pblico e privado, contando com a liderana dos empresrios que participam da MEI. Os principais temas tratados foram a Agenda Empresarial da Inovao
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A CNI tem feito muito para criar uma cultura de competitividade e inovao, dois pontos fundamentais para desenvolver o potencial da indstria nacional. Somos um dos maiores mercados do mundo e precisamos de um plano estratgico para desenvolver a capacidade de competir e exportar.
Rogelio Golfarb, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Ford Amrica do Sul
para o Brasil e as estratgias para elevar a competitividade brasileira ao nvel mundial. Durante o evento foi lanado o estudo Inovao em Cadeias de Valor de Grandes Empresas, que apresenta experincias de inovao em 22 grandes empresas e seu impacto nas respectivas cadeias de valor.
CRIAtIvIDADE NA PRtICAUm catalisador que transforma combustvel em gel em caso de acidente, uma pastilha sanitria que ajuda a diagnosticar o diabetes e um detector de vazamentos de plataformas de petrleo: essas foram as ideias vencedoras do Grand Prix SENAI de Inovao, que mobilizou alunos e designers do SENAI, professores do SESI, alunos do Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA) e representantes de startups indicados pela Fundao Getulio Vargas (FGV).
Reunidos em seis equipes, os 42 participantes enfrentaram o desafio de buscar solues inovadoras para trs temas: envelhecimento da populao, desastres ambientais e megaeventos. Durante 72 horas ininterruptas eles se revezaram na montagem dos projetos e conseguiram elaborar mais de 200 ideias.
inovao e produtividade
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CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA (CNI)Robson Braga de AndradePresidente
Diretoria de Educao e Tecnologia (DIRET)Rafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiDiretor
Julio Sergio de Maya Pedrosa MoreiraDiretor Adjunto
Diretoria de Desenvolvimento Industrial (DDI)Carlos Eduardo AbijaodiDiretor
Diretoria de Polticas e Estratgia (DIRPE)Jos Augusto Coelho FernandesDiretor
Diretoria de Relaes Institucionais (DRI)Mnica Messenberg GuimaresDiretora
Diretoria Jurdica (DJ)Hlio Jos Ferreira RochaDiretor
Diretoria de Comunicao (DIRCOM)Carlos Alberto BarreirosDiretor
Gerncia Executiva de JornalismoRodrigo Jose de Paula e Silva CaetanoGerente Executivo
Gerncia Executiva de Publicidade e Propaganda (GExPP)Carla GonalvesGerente Executiva
Ncleo de Gesto de EditoraoProduo Editorial
Diretoria de Servios Corporativos (DSC)Fernando Augusto TrivellatoDiretor
rea de Administrao, Documentao e Informao (Adinf)Maurcio Vasconcelos de Carvalho Gerente Executivo
Gerncia de Documentao e Informao (GEDIN)Mara Lucia GomesGerente
Alberto Nemoto YamagutiNormalizao Pr e Ps-Textual
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Edio, projeto grfico e diagramaoReport Sustentabilidade
Equipe
CNIEduardo Pessoa (produo editorial) e Maria Jos Rodrigues (gesto do relatrio de sustentabilidade)
Indicadores de Gesto de Pessoas: Renato Paiva (gerente-executivo); Marcelo Almeida e Suyane Ricci (gerentes); Carolina Vendramine e Rodrigo Bonamigo (analistas)
Indicadores Financeiros: Jos Mauro (gerente executivo); Dirley Silva dos Reis e Lucineide Aguiar (gerentes); e Wander Carrijo Costa (analista)
Indicadores de Relacionamento com o Cliente: Rassa Rossiter (gerente executiva), Daniela Bernardon e Anamaria Raposo (gerentes); Maria Ceclia Rabello (especialista); e Renatha Rocha (analista)
Reviso Tcnica: Diego Bonomo, Eliane Fernandes, Elionara Gonalves, Felipe Morgado, Henrique dos Santos, Luis Antnio Caruso, Marcos Vincius Simes e Renato da Fonseca (gerentes-executivos); Cristiana Almeida, Julio Zorzal, Mateus Freitas e Sidnei Negro (gerentes); Davi Bontempo, Eliane Menezes, Juliana Feo, Mnica Giagio, Maycon Machado e Natlia Pacheco (assessores); Diana Jungmann, Elisa Romano, Joana DArc Cerqueira, Rosngela Fricke e Terezinha Anglica Monteiro (especialistas); Anderson Barbosa, Andr Alves de Andrade, Geni Dubauskas, Julio Oliveira, Luando Veloso, Priscila Wanderley e Sandra Bezerra (analistas); Adriana Niccio, Luiz Roberto Marinho e Verene Wolke (jornalistas).
Report SustentabilidadeFbio Valverde (gesto de projetos e relacionamento), Judith Mota (edio), Rbia Piancastelli (redao), Luciana Mafra (projeto grfico e diagramao), Vincius Cataldi (consultoria GRI), Conrado Loiola (depoimentos externos)
RevisoAssertiva Produes Editoriais
FotografiaCapa: Shutterstock/javarman, Shutterstock/ Sergey Skleznev, Shutterstock/Stepan Kapl, Shutterstock/DusitMiolo: Miguel ngelo e Jos Paulo Lacerda
ImpressoMais Solues Grficas (DF)
Tiragem2.000 exemplares
AcabamentoPapel: miolo Couch Fosco Matte, 115 g/m2 e capa Duodesign, 300 g/m2
Famlia tipogrficaUnivers, Adrian Frutiger, 1957