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14/02/2010 Agência Minas Missão francesa vem a BH realizar estudos sobre planejamento urbano BELO HORIZONTE (12/02/11) - Minas Gerais recebe, nesta segunda-feira (14), a visita de uma delegação francesa de Nord-Pas de Calais composta por membros do Instituto de Planejamento e Urbanismo de Lille (IAUL). O objetivo da missão é realizar um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e de Nord-Pas de Calais focado no planejamento territorial das duas regiões. Já nesta segunda-feira (14), os membros da missão participam de Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana, junto aos atores do planejamento urbano na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento é aberto ao público e vai contar com a participação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) , Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) , Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) , Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar). O seminário será realizado das 9h às 18h, no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. O evento é gratuito e os interessados em participar não precisam se inscrever. A delegação francesa é composta pelos diretores do Instituto de Planejamento e Urbanismo de Lille, Philippe Menerault, e do Laboratório Territórios, Cidades, Meio Ambiente e Sociedade, Didier Paris, pela professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Pauline Bosredon (Coordenadora do Workshop), professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Julie Dumas, e pelos estudantes de mestrado do IAUL, Simon Citeau, Matthieu Guiot e Lucie Morere. Após uma semana cumprindo uma agenda intensa de visitas e reuniões com diversos órgãos da administração municipal e estadual, os diretores e professores retornam à França. Os estudantes de mestrado do instituto permanecem em Belo Horizonte para desenvolver o estudo comparativo do planejamento territorial das duas regiões. Serviço: Evento: Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana: Minas Gerais e Nord-Pas de Calais

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Agência Minas

Missão francesa vem a BH realizar estudos sobre planejamento urbano

BELO HORIZONTE (12/02/11) - Minas Gerais recebe, nesta segunda-feira (14), a visita de uma delegação francesa de Nord-Pas de Calais composta por membros do Instituto de Planejamento e Urbanismo de Lille (IAUL). O objetivo da missão é realizar um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e de Nord-Pas de Calais focado no planejamento territorial das duas regiões.

Já nesta segunda-feira (14), os membros da missão participam de Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana, junto aos atores do planejamento urbano na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento é aberto ao público e vai contar com a participação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar).

O seminário será realizado das 9h às 18h, no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. O evento é gratuito e os interessados em participar não precisam se inscrever.

A delegação francesa é composta pelos diretores do Instituto de Planejamento e Urbanismo de Lille, Philippe Menerault, e do Laboratório Territórios, Cidades, Meio Ambiente e Sociedade, Didier Paris, pela professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Pauline Bosredon (Coordenadora do Workshop), professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille, Julie Dumas, e pelos estudantes de mestrado do IAUL, Simon Citeau, Matthieu Guiot e Lucie Morere.

Após uma semana cumprindo uma agenda intensa de visitas e reuniões com diversos órgãos da administração municipal e estadual, os diretores e professores retornam à França. Os estudantes de mestrado do instituto permanecem em Belo Horizonte para desenvolver o estudo comparativo do planejamento territorial das duas regiões.

Serviço:

Evento: Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana: Minas Gerais e Nord-Pas de Calais

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Vacina da UFMG contra botulismo em bovinos garante

imunização com dose única

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011, às 7h14

Em uma única dose, milhões de bezerros imunizados. É o que promete pesquisa em curso na UFMG que busca desenvolver nova vacina contra o botulismo tipo D, doença alimentar que atinge anualmente 720 mil cabeças de gado. Resultados dos estudos foram apresentados como tese de doutorado do pesquisador Edson Moura, defendida no início do mês junto ao Programa de Pós-graduação em Farmácia da UFMG.

A vacina proposta por Moura difere na formulação e nos benefícios que poderá proporcionar ao rebanho bovino brasileiro e aos seus criadores. O produto disponível no mercado, concebido à base de sais de alumínio, exige duas aplicações para surtir efeito nos animais que o receberão pela primeira vez. Já a vacina em estudo na UFMG é preparada com quitosana, formulada em hidrogel ou em micropartículas. “Desenvolvemos um sistema de liberação que, com uma única dose (single shot), consegue obter uma resposta imunológica melhor do que a alcançada por duas doses da vacina tradicional”, compara Moura.

Uma dose a menos parece pouco, mas quando esse número é multiplicado pelos milhões de bezerros que anualmente são imunizados no Brasil, essa conta toma outras proporções. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil aproximadamente 205 milhões de cabeças de gado, sendo que 48 milhões são bezerros. A utilização da vacina single shot em apenas metade desse contingente traria uma economia estimada de R$126 milhões anuais. “Quando da aplicação de uma segunda dose, o animal perde, em média, 1,5 kg, devido ao estresse gerado durante o processo de manejo, diminuindo a produtividade”, explica o pesquisador.

A vacina Segundo Edson Moura, toda vacina contra botulismo é formada por toxoide – toxina botulínica atenuada – que, para se tornar eficaz na imunização do animal, precisa se misturar com outras substâncias, os chamados adjuvantes. Nas vacinas existentes no mercado, essa substância é um sal de alumínio, em geral, o hidróxido de alumínio. Em seu estudo, Edson Moura propõe a

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quitosana, polímero encontrado no exoesqueleto de crustáceos, o segundo mais abundante na natureza.

A troca de adjuvante permitiu modificar a maneira como o antígeno é apresentado ao organismo. Conforme explica Edson Moura, a quitosana provavelmente opera como um reservatório, em hidrogel ou em micropartícula, que fornece o antígeno ao organismo de forma mais prolongada. “Isso reduz o risco dele sofrer rapidamente a degradação proteolítica. [processo de destruição e eliminação de proteínas no organismo provocado pela ação de enzimas (proteases) que clivam as ligações entre os aminoácidos]. Além disso, a quitosana tem por característica estimular células específicas do organismo, como os macrófagos, e induzir a produção de anticorpos para neutralizar a ação da toxina”, informa Moura.

Como a quitosana exerce melhor o papel adjuvante que o hidróxido de alumínio, as vacinas que se valem do polímero favorecem a manutenção mais alta e constante das taxas de anticorpos. Em experimentos biológicos, a vacina convencional e as com quitosana apresentaram índice satisfatório de anticorpos no 42º dia de vida do animal. No entanto, esclarece o pesquisador, testes de eficácia realizados em cobaias indicam pesquisador, testes de eficácia realizados em cobaias indicam que a imunidade tende a cair ao longo do tempo nas vacinas convencionais. Em contrapartida, aquelas formuladas com quitosana aumentam os níveis de anticorpos, chegando a superar em 20 vezes o produto com hidróxido de alumínio.

Armazenamento A vacina desenvolvida por Edson Moura trabalha com duas alternativas para o armazenamento do antígeno no organismo: hidrogel e micropartículas de quitosana. O hidrogel, sistema gelificado em meio aquoso, é carregado de cargas positivas e interage com o toxoide, de carga negativa.

A vantagem do hidrogel, segundo Edson Moura, está em seu processo de obtenção, relativamente simples na indústria farmacêutica. Já as micropartículas poliméricas, além de mais eficientes no papel de reservatórios que o hidróxido de alumínio, têm maior capacidade de proteger o toxoide da degradação proteolítica processada no organismo, já que forma um invólucro em torno dele. A desvantagem está no processo de produção, mais caro e sofisticado.

Alimentos contaminados O botulismo é uma infecção alimentar potencialmente fatal causada pela toxina liberada pela bactéria Clostridium botulinum. Entre os tipos de toxinas produzidas, dois afetam os animais – C e D. O último foi alvo dos estudos de Edson Moura. A doença é contraída por meio da ingestão de toxina ou bactéria presente na carcaça de animais mortos deixados no campo ou de alimentos contaminados com carcaças de aves e pequenos animais. A incidência é maior quando o animal é acometido por osteofagia, hábito de roer ou lamber carcaças, ocasionado por deficiência de fósforo.

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Tese: Desenvolvimento de vacina contra botulismo tipo D utilizando como adjuvantes micropartículas e hidrogel de quitosana Autor: Edson de Souza Moura Defesa: 2 de fevereiro de 2011, junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia Orientador: Armando da Silva Cunha Júnior Co-orientador: Luiz Guilherme Dias Heneine

(Boletim UFMG, edição 1.726)

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Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º Caderno Publicada: Domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Veículo: EXAME Seção: TECNOLOGIA Cidade: SÃO PAULO Estado: SP Data: 09/02/2011

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Investir em produção do conhecimento é um dos desafios do MCT Crédito: Banco de Imagem MCT 14/02/2011 - 13:00

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante disse que um dos desafios do Brasil é avançar na produção do conhecimento. Mercadante participou na noite deste domingo (13) do programa Canal Livre, da TV Band. De acordo com o

ministro, não é reconhecida a riqueza da produção científica e intelectual que o País é capaz de desenvolver.

“Isso merece muita atenção. A economia do futuro é voltada para informação e conhecimento. É a economia da inteligência, que precisa ganhar espaço no debate político do País”, disse.

Mercadante destacou a atuação do Brasil no setor de gás e petróleo e ressaltou o projeto da Petrobrás de investir R$ 1,4 bilhão em pesquisas nos próximos 4 anos. O ministro enfatizou ainda os 19 laboratórios espalhados pelo litoral do País e os 60 institutos de pesquisa direcionados para a cadeia de gás e petróleo.

Para o ministro são essenciais as parcerias entre o governo e o setor privado para a expansão de qualquer setor, seja do petróleo, agricultura ou aviação. Segundo ele, esses acordos permitiram grandes saltos de empresas como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Embraer e Petrobrás.

“Somos uma potência no desenvolvimento agrícola, na aviação civil e na produção de Petróleo. Esses exemplos exitosos são frutos da parceria entre Estado e setor privado”, disse Mercadante.

Sobre a remuneração de cientistas e professores, o ministro disse que houve avanço nos últimos anos em benefícios e melhoria salarial. Para Mercadante, também é expressivo o aumento de recursos para financiamento de pesquisas, o número de bolsas de estudos e contratação de pesquisadores.

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Veículo: AMANHÃ Seção: NEGÓCIOS Cidade: SÃO PAULO Estado: SP Data: dez/2010

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Veículo: VALOR ECONÔMICO Seção: BRASIL Cidade: SÃO PAULO Estado: SP Data: 14/02/2011 Políticas públicas : Ideia não é abandonar a indústria, mas definir onde é possível avançar mais

Inovação deve ter foco, dizem analistas Heloisa Magalhães | Do Rio Carlos Américo Pacheco, professor da Unicamp, sobre as escolhas do país: “Não vamos conseguir resolver todos os problemas sistêmicos no curto prazo” A indústria brasileira vem perdendo espaço no mercado doméstico para os produtos importados e também perdeu competitividade para concorrer em outros países com produtos "made in China", "made in Coreia", "made in" algum país asiático. Embora o câmbio seja hoje apontado como o grande vilão da indústria brasileira, ele não é o único responsável pela perda de participação dos produtos brasileiros no consumo doméstico e também no de outros países. Para um grupo cada vez maior de especialistas, a recuperação da participação perdida e a conquista de novos espaços passa pela inovação. Mas o importante, insistem, é traçar uma rota de incentivo à inovação com foco nos segmentos onde o país tem capacitação e possa fazer diferença. A ideia, dizem, não é abandonar a indústria, mas fazer "escolhas" em setores nos quais o país pode dar um salto a médio e longo prazo. Na última década, o país perdeu competitividade de tal forma que levou o professor Antonio Barros de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a caracterizar a indústria brasileira, com honrosas exceções, de "descartável do ponto de vista internacional". Para Barros de Castro é preciso "um ativismo forte, mas não para manter, e sim para transformar". Ele e outros dois especialistas em política industrial - os professores David Kupfer, também da UFRJ, e Carlos Américo Pacheco, do Instituto de Economia da Unicamp - avaliam que há a necessidade de uma política científica e tecnológica diferente daquela que vem sendo realizada. "O foco da política tecnológica brasileira tem que ser para segmentos ou setores ou para parte de setores ou para um conjunto de setores similares. A questão de ciência e tecnologia é um desafio em qualquer lugar do mundo. O Brasil não é diferente", avalia Kupfer. Carlos Américo Pacheco destaca que o Brasil vai ter que fazer escolhas. "Não vamos conseguir resolver todos os problemas sistêmicos no curto prazo. Há falta de recursos humanos e de ação coordenada, e toda essa agenda é de médio e longo prazos. Temos que resolver questões de logística e de infraestrutura, e o problema cambial não vai ser solucionado de um dia para

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outro. Temos aí dois anos para equilibrar apenas as questões macroeconômicas e depois poderemos realmente avançar " diz. Tanto ele como Kupfer destacam áreas nas quais o país pode avançar e posicionar-se internacionalmente de uma forma mais competitiva e diferenciada, observando que esses segmentos "são até óbvios", como lembra o professor da Unicamp. "Andar firme no agronegócio, em toda a cadeia que envolve o petróleo, com o pré-sal, manter a base de desenvolvimento científico no que diz respeito aos recursos da biodiversidade, energia, na aeronáutica, setor aerespacial que são indutores de tecnologia pelo mundo afora são setores que formariam um mapa interessante para serem depois completados com dimensões da economia do conhecimento", lista Kupfer. Ele avalia que todos os setores citados contam com bases bem constituídas, mas precisam continuar recebendo investimentos para abrir caminhos novos e acumular mais massa critica para avançar. "Não se deveria definir um número muito grande de áreas, mas algumas com margem ampla de ação de longo prazo, envolvendo recursos de empresas e governamentais", diz o professor da UFRJ. Kupfer lembra que não foi por acaso que o país avançou no agronegócio. "A ideia de celeiro do mundo não é porque temos terra e sol. Foi reflexo de décadas de um sistema de acumulação, inovação e pesquisa tecnológica. Na agropecuária recente, houve um puxão na ciência que deu oportunidade para descobertas na biologia e genética, e, do lado econômico, a questão do alimento ganhou uma difusão de teses de segurança alimentar. A bioenergia, por exemplo, poderá encontrar soluções na agropecuária. Trata-se de uma linha que podemos avançar muito e chegar o mais próximo da fronteira internacional", diz ele. O professor lembra que já existe toda uma cadeia voltada à inovação que, se exacerbada, tem tudo para avançar ainda mais. O amplo envolvimento de um setor trouxe resultados importantes para o país, lembra Carlos Américo Pacheco, citando o exemplo da indústria aeronáutica. Tudo começou nos anos 40, com a criação de órgãos e a formação de mão de obra no setor, que levaram à criação da Embraer, empresa com destaque no cenário internacional. O professor da Unicamp lembra que as energias renováveis estão na agenda mundial e nessa agenda o Brasil está devendo ao mundo. "Os Estados Unidos estão buscando novas fronteiras na biotecnologia e a China também. Para sermos cada vez mais competitivos, é preciso recursos para termos uma biotecnologia de classe mundial", afirma. Na avaliação dos especialistas, o país tem uma "joia da coroa", como define Kupfer ao se referir a tecnologia envolvendo o pré-sal. "É preciso concentrar toda a política pública nessa mina de ouro para potencializar o conhecimento que se transfere para a indústria eletrônica, mecânica, a robótica e a ligada à tecnologia do conhecimento que estará envolvida ao redor", afirma o professor

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da UFRJ. Ao tomar posse no fim de janeiro do comando da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, Glauco Arbix, especialista em politica industrial e inovação, deu um sinal da razão de ter sido escolhido. Ele foi taxativo: "O Brasil precisa de um choque de inovação em todas as esferas e dimensões, na economia e na sociedade", disse. Falou em "mobilizar o Brasil para inovação", mas lembrou que "a inovação é uma combinação de processos, conclusões e síntese de eventos anteriores". E reconheceu: "Não há varinha de condão. Há travessia, criação e uso intensivo de conhecimento processado por pessoas", disse.

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Veículo: O TEMPO Seção: ECONOMIA Cidade: BELO HORIZONTE Estado: MG Data: 13/02/2011

Empresas sentem falta de mais qualificação O superintendente do Núcleo Brasileiro de Estários (Nube), Alberto Cavalheiro, acredita que falta qualificação aos candidatos a estágio. "Para estar apto a disputar uma vaga, os estudantes precisam aprimorar seu conhecimento, especialmente no uso da linguagem, matemática e informática aplicada ao trabalho", aponta. O aluno deve ainda procurar se inteirar do que está acontecendo no mercado da profissão escolhida e conhecer mais a empresa. Em alguns casos, o aluno também conta com o apoio da faculdade para estagiar. O Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH), por exemplo, tem um departamento específico para essa demanda, com média de 3.000 empresas conveniadas. "As empresas cadastram as oportunidades no nosso sistema e recebem o currículo dos universitários com o perfil da vaga", diz a coordenadora da Central de Carreiras e Mercado de Trabalho do Uni-BH, Juliana Morari. (FT)

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Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG - Caderno: Gerais

Publicada: Sábado, 12 de fevereiro de 2011

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MCT e MDIC vão propor novas medidas de estímulo à inovação nas empresas O discurso de aprofundamento da integração com a iniciativa privada na implementação de novas medidas de estímulo à inovação foi retomado pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Eles participaram no dia 4, em São Paulo (SP), da primeira reunião do ano da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Neste ano, serão realizados seis encontros entre o governo, a CNI e as lideranças empresariais da MEI para discutir novas medidas que promovam a ampliação do processo de inovação nas empresas, assim como as mudanças na legislação de incentivos à inovação. Entre as ações, Mercadante informou a possibilidade de alterar a legislação que proíbe a concessão de incentivos fiscais para inovação às empresas que operam com base no lucro presumido. Tal medida será negociada com a Secretaria da Receita Federal. A CNI considera a restrição como um dos maiores empecilhos ao acesso à inovação pelas pequenas e médias empresas. De acordo com a confederação, os incentivos fiscais destinados à inovação contemplam apenas 8% das empresas, uma vez que são direcionados àquelas que operam pelo regime de apuração do lucro real, em que se enquadram as grandes companhias. Os dois ministérios ainda pretendem propor medidas para agilizar o processo de concessão de patentes pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Atualmente, o prazo médio é de seis anos, existindo hoje cerca de 200 mil processos de concessão de patente à espera de aprovação. (Com informações do MCT) Paulo Bernardo anuncia provável criação da Secretaria de Inclusão Digital O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que ainda nesta semana será criada a Secretaria de Inclusão Digital. A informação foi dada em primeira mão durante bate-papo com internautas no último sábado (5). A nova secretaria ficará responsável pela coordenação de projetos de inclusão digital do ministério, além dos demais órgãos do governo federal. O ministro foi o convidado do podcast Na Varanda, que recebe convidados para uma entrevista realizada totalmente via internet. As perguntas foram enviadas pelas redes sociais, como Twitter e Facebook, além do canal para recebimento de comentários no Livestream, sistema utilizado para promoção do bate-papo, que transmite, em tempo real, áudio e vídeo. (Com informações do Ministério das Comunicações) Fapema concede bolsas de mestrado e doutorado

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A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) está com as inscrições abertas até 18 de março para o Programa de Apoio à Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados - Mestrado no País e Doutorado no País e no Exterior. O objetivo é fortalecer o sistema de pós-graduação do Maranhão, contribuindo para a formação de doutores e excepcionalmente mestres, a partir da concessão de bolsas, em todas as áreas do conhecimento, para cursos e/ou programas de pós-graduação stricto sensu, credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As bolsas deverão ser implantadas a partir de junho de 2011 e terão a duração máxima de 24 meses, no caso de mestrado, e de 48 meses para doutorado. O edital prioriza os seguintes temas: novos empreendimentos estruturantes em implantação no Estado; desenvolvimento de arranjos produtivos locais; políticas públicas de impacto social e ambiental; tecnologia aeroespacial; e petróleo e gás. Para participar, o candidato deve estar regularmente matriculado no curso de pós-graduação e comprovar residência fixa no Maranhão por pelo menos cinco anos, ou apresentar vínculo formal com a instituição de ensino e/ou pesquisa sediada no Estado. A Fapema é uma instituição associada à ABIPTI. O edital está disponível neste link. Plano estadual de C&T está entre as prioridades da nova presidente da Fapern Maria Bernardete Cordeiro de Sousa assumiu oficialmente a presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), no último dia 7. Entre as metas da nova titular está a apresentação do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Pecti) ao Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Conecit) e posterior aprovação na Assembleia Legislativa. Para substituir o atual, elaborado em 2002, o novo plano vai trabalhar com uma visão de desenvolvimento de dez anos, com ênfase nos quatro anos que correspondem ao mandato do governo do Estado. O estabelecimento de programas e ações conjuntamente com outras secretarias também faz parte dos planos da nova presidente. Entre os projetos a serem implementados estão a reativação do Programa de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) e o lançamento do Programa de Apoio à Pesquisa de Grupos Emergentes (Pronem), ambos em parceria com o CNPq. No DCR serão investidos recursos de R$ 2,4 milhões em três anos para o pagamento de 20 bolsas anualmente, para estimular pesquisadores a atuarem, principalmente, no interior. O Pronem vai investir, em três anos, o valor de R$ 5 milhões em grupos de pesquisa coordenados por pesquisadores nível 2 do CNPq. Os recursos são oriundos do governo federal, por meio do MCT/CNPq, com contrapartida do governo do Rio Grande do Norte. A Fapern é associada à ABIPTI. Conheça outros projetos da Fapern no site www.fapern.rn.gov.br.

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(Com informações da Fapern) RNP integrará secretarias de C&T A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) implementarão uma rede de gestão de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O objetivo é integrar os institutos do programa nacional de ensino e pesquisa às iniciativas das redes estaduais, com o intuito de ampliar e capilarizar a rede acadêmica nacional. “A iniciativa irá não só fortalecer as redes existentes, como também estimular a criação de novas”, destacou José Luiz Ribeiro Filho, coordenador da RNP, nesta quinta-feira (10), na reunião nacional do Consecti realizada em Brasília (DF). Também de acordo com ele, o projeto permitirá a implementação de uma rede de vídeo conferência para as secretarias de C&T, que resultará numa maior integração de todo o território nacional. “Essa conexão irá otimizar o trabalho dos secretários”, completou. Pela parceria, caberá à RNP realizar o planejamento técnico e qualificar os gestores. Já o Consecti fará os investimentos nos equipamentos e terminais e implantará as salas em cada Estado. Brasil conectado A RNP interliga todas as sedes das universidades e os laboratórios e institutos de pesquisa públicos, com velocidade que chega a 10 gigabits (Gbps). A iniciativa permite, por exemplo, a realização de videoconferência entre os mais de 57 hospitais universitários e comunicação de voz pela internet, o que confere à rede o posto de primeiro lugar em telemedicina da América Latina. Hoje, mais de 600 instituições de ensino e pesquisa do país estão interligadas. Segundo o coordenador, a meta para 2011 é ampliar a quantidade de instituições federais de ensino atendidas. Hoje são 288 entidades conectadas e a meta é alcançar 323. “É claro que sabemos que em um ano será muito difícil, já que dependemos de infraestrutura das operadoras”, reconheceu. A RNP está conectada às redes acadêmicas latino-americana (RedClara), europeia (Géant) e norte-americana (Internet2), além de ter conexão própria com a internet mundial. Ainda de acordo com José Luiz Ribeiro Filho, atualmente a rede está discutindo com a União Europeia um projeto de avaliação técnica e econômica para estabelecer uma conexão entre o Brasil e a África. Para saber mais sobre a RNP acesse o site www.rnp.br. (Cynthia Ribeiro para o Gestão C&T) Secretários de C&T participam de fórum em Brasília Secretários de ciência e tecnologia de todo o país se reuniram nesta quinta-feira (10), em Brasília (DF), para tratar sobre as principais demandas do segmento. Organizada pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), a reunião contou também com as presenças dos presidentes do CNPq e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Glaucius Oliva e Lucia Melo, respectivamente, entre outras autoridades. Trata-se do primeiro evento organizado pelo conselho neste ano. A proposta foi integrar os novos gestores, além de discutir e produzir uma pauta a ser entregue ao ministro da Ciência e

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Tecnologia, Aloizio Mercadante. "Este nosso encontro acontece num momento muito significativo para o país e para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI)”, destacou o presidente do Consecti, René Barreira. A pauta para o ministro não foi finalizada na reunião, mas segundo Barreira, a ideia é produzi-la nos próximos dias para apresentá-la no primeiro fórum nacional, marcado para o final de março. “Todos vocês precisam participar da construção desse documento, mas lembro que esta é uma pauta nacional e não de demandas estaduais”, falou. Também no fórum será realizada a eleição da nova diretoria do conselho. “O Consecti é fundamental para a consolidação desse sistema e só seremos representativos se mantermos uma interlocução com o MCT, suas agências de fomento, e com outros ministérios como o da Educação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”, citou Barreira. O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, também reconheceu a importância da instância para o fortalecimento do setor. "As ações mais impactantes que o MCT, CNPq e Finep têm feito nos últimos anos têm sido as realizadas em parceria com os Estados. Por isso, entendo que temos que empregar todos os esforços possíveis para fortalecer essas parcerias e o Consecti tem papel fundamental nesse cenário”, falou. O diretor Científico e Tecnológico da Finep, Eugenius Kaszkurewicz, também destacou a importância dos secretários estaduais de C&T para a organização do sistema. “Sem essas parcerias os recursos não chegam até a ponta, onde estão as demandas mais cruciais”, disse. “O Consecti é um espaço de troca de experiências exitosas em CT&I. Para nós é muito importante a municipalização e a interiorização do debate sobre essa temática”, concluiu René Barreira. Novo cenário Os novos gestores estaduais de CT&I apresentaram ao longo do dia o cenário atual e as principais perspectivas para os próximos anos. A valorização do ensino, com fortes investimentos desde a educação básica foi o ponto mais citado pelos secretários. A manutenção dos investimentos no segmento também foi defendida pela maioria. Entre os avanços apresentados, destaque para Rondônia. O secretário adjunto de Planejamento do Estado, Avenilson da Trindade, anunciou que a gerência voltada hoje para C&T será transformada em secretaria. O governo também planeja criar uma fundação de amparo à pesquisa. “Estamos num momento importante para a região face ao crescimento econômico por conta das usinas. O grande desafio é construir um modelo em que o Estado consiga encontrar um viés para o desenvolvimento sustentável, com forte utilização da ciência e tecnologia, e que garanta inclusão social”, falou. Ainda de acordo com ele, 1% da receita gerada pelas usinas será destinada para pesquisa e desenvolvimento (P&D) e já está em estudo um projeto que garanta a destinação de parte desses recursos para um fundo de amparo à pesquisa. Informações sobre as ações do Consecti estão disponíveis no site www.consecti.org.br. (Cynthia Ribeiro para o Gestão C&T online)