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Louvável, projeto do vereador Zairo surge na hora errada
N os quatro dias que fiquei fora do ar, acamado, abatido por uma forte gripe, medicado
pelos médicos Renato Mattos e Fabrício Dal Igna, acompanhei de longe o que
acontecia.
A tarifa do transporte coletivo continuou tendo tratamento destacado.
A entrevista da professora Natalia Gonçalves à Rádio Som Maior FM foi preciosa.
Técnica competente, reconhecida, ela voltava de um congresso nacional sobre
mobilidade urbana, informada e atualizada das melhores informações, das últimas
novidades.
Em um dos artigos muito bem escritos pelo jornalista Nícola Martins em que trata sobre
o assunto, ele foi direto ao ponto: "A tarifa integrada precisa ser revista, mas falta
coragem de muitos para levar adiante esse debate. Mais eficiente que mudar a forma de
transporte, seria analisar novos modos para dar opção ao criciumense, ampliando a
concorrência e diminuindo o preço".
O que está na área do consenso é que não há margem de manobra na planilha atual. Os
números estão esticados. O sistema se confirmou autofágico. Se não for modificado,
implode em dois ou três anos.
Ao mesmo tempo, o vereador Zairo Casagrande tenta convencer gregos e troianos para
aprovação do projeto de sua iniciativa para desconto de 50% nas passagens de alunos da
aprendizagem industrial do Bairro da Juventude.
Sem dúvida, uma proposta louvável. Interessante. O grupo de interessados é mais do
que merecedor. Mas que nasce no pior momento.
Como já foi dito: "não existe almoço grátis, quando alguém não paga, os outros pagam".
É a base da planilha que define o preço da passagem.
O vereador fala em compensar as empresas com ISS, com ICMS do óleo diesel (que só
pode ser feito pelo Governo do Estado), reversão da ACTU em projetos sociais com
abatimento no Imposto de Renda ou criação de um fundo de transporte para subsidiar
tais descontos.
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Tudo discutível, mas nada de fácil encaminhamento. Por conta crise da economia, junto
da crise do sistema de transporte da cidade.
A cartada de Merisio
O deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, passou dois meses
praticamente na muda. Sem ataques ao PMDB, seu alvo predileto e principal aliado
do governo de Raimundo Colombo. É dito nos corredores do ambiente do poder em
Florianópolis que ele atendeu ao pedido de uma trégua, feito pelo próprio governador.
Mas fechou o tempo. E Merisio volta ao ataque, de olho em 2018.
Ele volta a intensificar articulações contra aliança do PSD com PMDB. Quer aliança
com PP, PSDB, PSB e outros. Menos o PMDB.
A cartada decisiva de Merisio pode ser dada na Assembleia.
Estão tramitando dois projetos de lei que pretendem acabar com as secretarias regionais.
Um deles, iniciativa do deputado do sul Dóia Guglielmi (PSDB).
PP, PT e PSDB já anunciaram voto a favor.
Se Merisio levar a bancada do PSD a fechar posição a favor do projeto, pode garantir a
aprovação e o fim das regionais.
O PMDB não perdoaria. Estariam quebrados os pratos. Aliança em 2018, pro espaço!
Merisio já se declarou pelo fim das regionais. Mas não foi adiante pela governabilidade
a Colombo.
Porém, agora pode ser diferente. Porque 2018 está mais perto.
Em Brasília
O presidente da Cergal, vereador Gelson Bento, está desde ontem em Brasília, onde se
reuniu com o ministro de Minas e Energia. No encontro, Gelson e outros dirigentes de
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cooperativas buscaram sensibilizar o ministro quanto à redução dos descontos que as
cooperativas de eletrificação rural possuem na aquisição da energia elétrica. De acordo
com eles, a retirada dos descontos poderá levar a um aumento médio de 80% nas contas
de luz dos associados, isso em menos de 4 anos, afetando aproximadamente 4 milhões
de brasileiros. O grupo sugeriu a retirada dos descontos de forma gradual (10% ao ano).
Dilma
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) poderá disputar o pleito do próximo ano, na
condição de candidata ao Senado ou à Câmara Federal, pelo PT do Rio Grande do Sul.
Com a absolvição no TSE, Dilma manteve seus direitos políticos, ou seja, pode votar e
ser votada.
Tite
O técnico da seleção brasileira de futebol, Tite, estará em Tubarão no dia 5 de agosto.
Na oportunidade, proferirá uma palestra com o tema “construindo uma equipe
vencedora”. O evento está sendo promovido pelas lojas Havan e os ingressos estão à
venda no site Minha Entrada.
Rotativo
Com o lançamento do edital de concessão, a Prefeitura de Tubarão pretende reativar
ainda este ano o estacionamento rotativo no centro da cidade. Além de prestar caução de
aproximadamente R$ 900 mil, as empresas que quiserem participar da concorrência
precisam apresentar experiência em estacionamentos rotativos.
Na capital
O prefeito Ponticelli participa nesta quinta e sexta-feira, na Assembleia Legislativa de
SC, do seminário “Qualificação de Lideranças Municipais: Estratégias para Captação de
Recursos e Recuperação das Finanças Públicas”. É uma boa oportunidade para
reencontrar os tradicionais caciques da política no Estado e continuar costurando os
planos de voos mais altos para o futuro.
Conferência
Serpa realizada amanhã em Tubarão a 11ª Conferência Municipal de Assistência Social.
No encontro os profissionais da área discutirão importantes temas, como a garantia de
direitos no fortalecimento do SUAS. O evento iniciará às 8 horas, no auditório 211 do
bloco pedagógico da Unisul.
Geddel
A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos principais assessores de Michel
Temer, enfraquece ainda mais o já fragilizado presidente da República. Aliados do
peemedebista temem que este novo fato complique ainda mais sua situação na Câmara,
que votará em breve a denúncia formulada pela PGR.
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Cruz e Sousa
Por proposição do petista Dirceu Dresch, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina
poderá corrigir uma injustiça histórica, com a nomeação simbólica de Cruz e Sousa
como promotor público. Em 1883, o racismo impediu que ele tomasse posse no referido
cargo.
DIZEM MAS EU NÃO AFIRMO
Que Dilma pode ir ‘muito além da meta’...
Vitória de Albertina?
A 1ª Câmara de Direito Público do TJ/SC julgou improcedente uma ação contra lei do
município de Imaruí que institui imagem religiosa como logomarca turística oficial a ser
utilizada pela administração, identificando ações e patrimônio do município. A imagem
da beata Albertina Berkembrock estampou mochilas escolares, placas e plotagens. Um
cidadão propôs ação e posteriormente desistiu da mesma. O Ministério Público de SC
assumiu então a titularidade pedindo a condenação do ex-prefeito Manoel Viana ao
ressarcimento do erário público de todas as despesas decorrentes do ato lesivo. A
sentença foi improcedente e no julgamento da apelação considerou-se a relevância do
turismo religioso, seja qual for a religião. O desembargador Jorge Luiz de Borba foi o
relator designado para o acórdão e o advogado Adriano da Silva fez a defesa do ex-
prefeito. Mais uma vitória na conta de Albertina?
Entrelinhas
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Assembleia Legislativa
de SC aprovou ontem o Projeto de Lei 149/17, que autoriza a cessão dos prédios das
escolas Mauá, em Oficinas, e Angélica Cabral, no bairro São Bernardo, para a
Prefeitura de Tubarão abrigar creches. O projeto agora vai para votação em plenário.
Na Câmara de Tubarão o vereador Mauricio da Silva solicitou ao comandante da Polícia
Militar, Silvio Roberto Lisboa, à delegada regional, Vivian Garcia Selig, e ao diretor da
Guarda Municipal, Joelson Mendes da Silva, informações sobre o cumprimento da
efetiva fiscalização do cumprimento da lei dos bares e similares.
Presidente do PMDB de Tubarão, Luiz César Guimarães Marçal esteve conversando
demoradamente com o suplente de deputado Edinho Bez, que confirmou sua
participação na eleição do próximo ano como candidato a federal. Edinho descartou
totalmente a ideia de disputar uma cadeira na Assembleia.
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Segundo entendidos a questão da Vila dos Engenheiros vai levar tempo para ser
decidida na Justiça. No mínimo um ano em Tubarão e mais uns três no TJ (Tribunal de
Justiça) e uns dois no STJ (Superior Tribunal de Justiça), por baixo. Resumindo, na
atual administração o negócio vai ficar totalmente engessado.
Servidores públicos de Capivari de Baixo receberam a primeira parcela do décimo
terceiro. O valor corresponde à metade do total que legalmente deve ser pago até dia 30
de novembro. Prefeito Nivaldo Souza disse que houve uma reserva mensal para o
pagamento e assim fará até o final do ano para pagar o restante.
O município de Gravatal e toda a região da Amurel, assim como a região turística, terão
a partir do dia 10 próximo um novo representante junto ao Conselho Estadual de
Turismo. Trata-se do secretário de Turismo de Gravatal, Fabrício Medeiros, que recebeu
a indicação publicada no Diário Oficial da última sexta-feira.
Comissão aprova cessão de imóveis do Estado
Os prédios de duas escolas da rede estadual que estavam sem uso podem abrigar
creches municipais muito em breve. As escolas EEB Visconde de Mauá, em Oficinas, e
a EEB Angélica Cabral, no bairro São Bernardo, foram fechadas e os alunos,
transferidos para outros colégios da cidade. Desde então, os prédios estavam
desativados.
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A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público do governo de Santa
Catarina aprovou projeto que autoriza o Estado a ceder os prédios para o município de
Tubarão. O projeto segue agora para votação em plenário.
A aprovação do Projeto de Lei 149/2017, que autoriza a cessão de dois prédios do
Estado para Tubarão, ocorreu na manhã de ontem. O PL permite que o município utilize
os espaços por no mínimo 20 anos.
Os edifícios vão abrigar duas creches municipais. O deputado estadual Serafim Venzon
(PSDB), um dos grandes entusiastas do projeto, foi também o relator da matéria. A lei,
de autoria do executivo municipal, foi um pedido do então vereador Gilson Paes Vieira,
o Chumbinho, ao deputado Venzon, ainda em 2016.
O então vereador solicitou apoio para a municipalização dos prédios que estavam sem
uso no município. “É um projeto importante. Ele representa uma economia aos cofres
públicos, já poupa com o aluguel das creches. Também cria mais vagas para a educação
infantil”, defende Venzon.
O fechamento de algumas unidades da rede estadual em Tubarão gerou, na época, várias
manifestações de alunos, professores e comunidade.
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Ao ficar no comando da Câmara de Sombrio até o final deste ano, Nego Gomes
poderá viabilizar projetos de médio prazo para o legislativo.
Permanência de Nego é bom para Sombrio
Permanência do presidente da Câmara Municipal de Sombrio, Nego Gomes (PMDB),
no comando da Casa, trouxe segurança ao executivo e a certeza da continuidade de um
trabalho de médio prazo ao legislativo.
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Um acordo firmado no final do ano passado, entre os vereadores da base aliada do
prefeito Zênio Cardoso (PMDB), rezou que Nego Gomes ficaria à frente da Mesa
Diretora da Câmara até o final do primeiro semestre deste ano. No segundo semestre o
legislativo seria comandado pelo vereador Edson Martins da Rosa, o Som da Garuva
(PMDB).
Um entendimento entre Nego e Som, no entanto, acabou fazendo que o atual presidente
continuasse no comando da Câmara Municipal. Oficialmente, Som alegou motivos
particulares, ressaltando a necessidade de se dedicar a um tratamento de saúde, para não
assumir no lugar de Nego. Nos bastidores, todavia, os comentários davam conta de que
a transição de Nego para Som poderia não seria tão tranquila como se possa imaginar.
É que para viabilizar a eleição de Som ao comando da Câmara, Nego precisaria
renunciar, fazendo o chamamento de uma nova eleição. O problema é que em uma nova
eleição tudo poderia acontecer, ainda que a base aliada de Zênio tenha seis dos onze
votos no legislativo.
Os rumores de que a oposição poderia promover uma virada de mesa, elegendo um
vereador da própria base aliada de Zênio, com votos do PP e do PT, ajudaram a
sacramentar a permanência de Nego Gomes no comando da Mesa Diretora.
Do ponto de vista político, a continuidade do atual presidente à frente da Câmara de
Vereadores trouxe segurança ao grupo político de Zênio. Não pela falta de confiança em
Som da Garuva, mas pelo risco que este grupo corria de perder o comando do
legislativo para a oposição.
Do ponto de vista técnico, a permanência de Nego é excelente para o poder legislativo,
pois isto da a garantia de que projetos de médio prazo possam ser desenvolvidos sem
sobressaltos. O fracionamento dos mandatos de presidentes de Câmara, aliás, é
francamente prejudicial ao legislativo enquanto instituição. Isto porque, este expediente
não permite a execução de grandes projetos que visem integrar os vereadores
institucionalmente a comunidade. Afora isto, com eleições constantes para a escolha do
presidente, como é o caso de Sombrio, onde estava prevista a troca do comando da
Câmara a cada seis meses, há o eminente risco de ruptura da base aliada, que pode ter
um ou mais de seus membros seduzidos pelo canto da sereia da oposição.
Sem chance
Deputado estadual Manoel Mota (PMDB) considera completamente descartada a
possibilidade de concorrer a Câmara Federal ano que vem. “Essa especulação surgiu
porque foi ventilada a possibilidade do Ronaldo Benedet (PMDB) não concorrer mais a
federal. Mas foi só o meu nome ser evidenciado um pouquinho que já apareceram mais
uns dez candidatos a federal”, brincou o parlamentar. De acordo com Mota, seu projeto
para 2018 será mesmo o de concorrer a um oitavo mandato à Assembleia Legislativa.
“Acho que o meu destino é esse, então, vou ter que seguir ele. É claro que gostaria de
ser deputado federal, mas viabilizar uma candidatura como esta, com chances de
eleição, é algo que depende de uma série quase incalculável de fatores”, comentou
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Mota. Questionado sobre uma possível candidatura a Prefeitura de Araranguá em 2020,
Mota desconversou: “Tem mais gente na frente”, disse.
Empolgado
Deputado estadual Gelson Merísio (PSD) esteve reunido nesta semana com diretores
de jornais regionais em Florianópolis. Demonstrou fé inabalável em sua candidatura ao
Governo do Estado, apostando, em princípio, que ela terá o apoio do PP e do PSB de
saída. Desta reunião, aliás, participou também o ex-deputado federal Paulinho
Bornhausen, líder-mor do PSB catarinense. Merísio ressaltou que o jogo eleitoral com
vistas a 2018 ainda está aberto e que, por conta disto, “muitos outros parceiros deverão
se agregar ao longo dos próximos meses ao projeto encabeçado pelo PSD”. Sua aposta
pessoal mais robusta parece convergir para o PSDB. A cúpula do PSD parece acreditar
nitidamente que uma aliança formada com tucanos, progressistas e pessebistas seria
imbatível, mesmo que num eventual segundo turno PMDB e PT caminhassem lado a
lado em Santa Catarina. Grande problema do PSD parece ser a franca disposição do
senador Paulo Bauer (PSDB) de disputar o governo. Problema maior ainda é a
possibilidade dos tucanos se aliarem ao PMDB, por uma imposição nacional.
Piada boa
Ouvindo uma entrevista do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB), comecei
a rir sozinho. O intrépido prefeito, que está administrando um executivo totalmente
falido, disse que não irá deixar de atender as reivindicações básicas da comunidade para
pagar fornecedores. Falou isto como se os fornecedores da prefeitura fossem os vilões
da história. Aliás, não são poucos os prefeitos que acreditam, de fato, que são os
fornecedores os responsáveis pela falência das prefeituras, e não a má gestão de gente
incompetente que dedica os quatro anos de mandato somente a prática da politicagem.
Cansei de ouvir histórias de fornecedores, principalmente de pequeno porte, que tiveram
que recorrer a empréstimos bancários para saldar dívidas porque não receberam de
prefeituras. Os prefeitos devedores, no entanto, terminam seus mandatos e vão embora
dormir.
Sem noção
Implantação das SDR’s, hoje ADR’s, por todo o Estado, acabou fazendo com que a
estrutura administrativa do governo catarinense, sediada em Florianópolis, ficasse
extremamente enxuta. Hoje, por exemplo, não há sequer pessoal suficiente para elaborar
projetos rodoviários. A solução, para este setor, é o de contratar empresas terceirizadas
para estas elaborações. Problema é que tais empresas parecem totalmente
desintonizadas na realidade governamental. O projeto para se resolver os alagamentos
da SC 290, entre a BR 101 e São João do Sul, por exemplo, sugeriu um investimento de
quase R$ 6 milhões em obras. Já o projeto da rodovia que liga Jacinto Machado a
Balneário Gaivota sugeriu investimentos superiores a R$ 30 milhões para sua
recuperação. Quando estes projetos eram feitos pelo próprio governo, os valores a serem
investidos eram bem mais modestos, o que acabava, quase sempre, garantindo a
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execução da obra. Hoje os projetos são todos de primeiro mundo. No entanto, não há
dinheiro para as suas execuções.
FRASE:
“Preparar-de para a vida é uma arte, e isto não é diferente na política. Se eu tivesse
oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado.”
Abraham Lincoln (1809/1965) – Ex-presidente dos Estados Unidos
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“Não se trata de desejo pessoal. É o governador quem vai
decidir”, diz Caramori sobre a ADR
Além do ex-prefeito de Chapecó, circulam os nomes de Américo do Nascimento Jr e
dos vereadores Valmor Scolari, Gringo Ladomênica e Astrit Tozzo
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Prevalecerão as deliberações de Gelson Merisio. Essa é a tônica da movimentação
política do PSD em Chapecó para nomear o substituto do ex-prefeito de Faxinal dos
Guedes, Edegar Giordani (PSD) para a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR).
A decisão pessoal de Giordani foi classificada pelo ex-prefeito de Chapecó e atual
diretor-executivo do Badesc, José Caramori, como um fato novo. Caramori mencionou
que respeita a renúncia de Giordani e sinalizou que o governador Raimundo Colombo
(PSD) foi pego de surpresa.
A assessoria de imprensa do governador também confirmou que Colombo tomou
conhecimento da decisão somente na segunda-feira (3). Embora o ex-secretário tenha
deixado uma carta de exoneração assinada ainda na última sexta-feira (30).
Ao endossar a posição estratégica de Giordani em Chapecó como preparatório para
concorrer a deputado estadual em 2018, Caramori refutou qualquer possibilidade de o
PSD perder o cargo na maior cidade do Oeste.
O fato é que, Caramori também é pré-candidato a uma vaga na Alesc e, ambos
disputariam a mesma base eleitoral: a região Oeste. No entanto, nos bastidores o nome
do ex-prefeito não é consenso dentro do partido para disputar o cargo.
Camori não descarta nada. Disse que pode retornar a Chapecó no assento da ADR,
como também já se coloca como pré-candidato a deputado estadual. Porém, o nome
escolhido terá a preferência do presidente estadual do PSD e pré-candidato ao governo,
deputado Gelson Merisio. Procurado, o deputado Merisio informou que a decisão será
do governador, mas ponderou que Colombo deve ouvir as lideranças do partido sobre o
melhor nome para assumir a agência.
“Se eu for convidado eu não vou me furtar à missão. Nós temos quadros importantes no
partido, mas é o nosso presidente Gelson Merisio quem deve indicar o nome”,
argumentou Caramori. Os nomes seriam o ex-secretário Américo do Nascimento Jr e
dos vereadores Valmor Scolari, Astrit Tozzo e Gringo Ladomênica.
A missão
Mesmo com o discurso de que a decisão do nome é do governador com o crivo de
deliberações de Merisio, Caramori já sinaliza que as ADRs devem passar por uma
reformulação e adiantou que Colombo quer sincronizar as agências com as associações
de municípios.
“Nós vamos aprimorar melhor as ADRs. É o entendimento do governador e meu
também de que elas precisam passar por uma remodelagem para cumprir melhor o seu
papel. Na condição de presidente da Fecam, já mencionava que precisávamos
sincronizar as associações dos municípios com as ADRs e é isso que nós devemos
fazer”, adiantou.
CONTATO
A reportagem procurou o ex-secretário Giordani para comentar sobre sua saída, mas não
foi encontrado.
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18º Prêmio
Em painel, profissionais de imprensa reforçam a importância
do jornalismo local
Assessores de comunicação do setor privado e público falaram sobre desafios,
redes sociais e futuro dos jornais do interior
Na manhã deste sábado (1º), no Hotel Sesc Cacupé, em Florianópolis, representantes
dos setores público e privado participaram de um painel sobre "A importância do Jornal
do Interior".
Participaram da mesa de debate os jornalistas Elmar Meurer (Fiesc), Leonardo Estrella
(SCGás), Alexandre Lenzi (Secretaria de Estado da Comunicação), Adriana Maria
Fernandes (Fecomércio-SC), e Carlos Stegemann (FCDL/SC). Thamy Soligo (Alesc)
mediou a discussão.
Jornalismo Hiperlocal
Thamy lembrou que o localismo está em pauta atualmente. Assim, os jornais do interior
tem maior possibilidade de atender aos seus públicos de forma mais direta e reforçar a
identidade com o leitor neste momento de dificuldade dos grandes veículos."Na crise, as
pessoas voltam para as suas origens", disse.
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"A gente força muita o produto regionalizado", diz Thamy. Segundo ela, "os resultados
são maiores quando a gente trabalha com o interior".
Stegemann atentou para o acervo dos jornais. Para ele, a hemeroteca tem um valor
singular para o município porque é um registro histórico local e os cidadãos perdem
muito da memória da cidade quando o jornal não investe na preservação da sua história.
Convergência Digital
Outro pauta em debate foi a participação dos jornais nas redes sociais. Segundo
Adriana, a presença do periódico na rede não é um concorrente da versão impressa, e a
redação precisa saber lidar com a informação e o público de forma diferenciada e
direcionada.
Lenzi sugeriu que o jornal tente estabelecer um laço entre a versão impressa e a versão
digital. O papel pode funcionar como "pílulas de informação para ir para o site", por
exemplo. E o site como chamariz para o conteúdo impresso.
Talentos
"A marca está nas pessoas", disse Estrella. Para ele, é importante que o jornal trabalhe
na manutenção dos profissionais nas redações, com valorização profissional, plano de
carreira bem desenvolvida e experiência.
Os painelistas
Adriana Maria Fernandes, assessora de imprensa na Fecomércio/SC. A jornalista tem
vasta experiência em redação, com passagens pelo Grupo RBS, como repórter e editora
de capa no Diário Catarinense e ClicRBS. Também tem experiência em planejamento
de comunicação, produção de conteúdo e organização de eventos no setor agronegócio e
passagem por assessorias de imprensa como a Palavra.Com e Ministério da Saúde.
Alexandre Lenzi, assessor de imprensa na Secretaria de Estado de Comunicação de
Santa Catarina. É doutorando em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), com pesquisa sobre a prática da reportagem multimídia. Tem
mestrado em Jornalismo e experiência profissional na área de reportagem e edição de
jornal impresso e on-line e em comunicação institucional. Atua, também, como
professor de ensino superior desde 2013. É pesquisador, desde 2014, do Núcleo de
Estudos e Produção em Hipermídia Aplicados ao Jornalismo. Atualmente trabalha na
pesquisa "Inversão de papel: prioridade ao digital como um novo ciclo de inovação para
jornais com origem impressa".
Elmar Meurer, jornalista da Fiesc. Passou por publicações como Gazeta Mercantil, A
Notícia e O Estado. É formado em jornalismo pela UFSC, com especialização em
gestão de comunicação corporativa.
Carlos Stegemann, diretor e fundador da Palavra Comunicação & Assessoria,
representa, neste evento, a Federação das CDLs de Santa Catarina. Jornalista desde
1980. Stegemann é diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), tem
passagens pelas redações como a do Jornal do Brasil, Revista Globo Rural, Revista
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Pequenas Empresas Grandes Negócios, Revista Globo Ciência (atual Galileu), Jornal
'Correio do Povo', Jornal 'O Estado', TV Catarinense (atual RBS TV), Rádio Guarujá e
publicou os livros Sabor de Sucesso, 'No Topo - Do Propósito ao Legado', 'A Ponte
Sumiu!' e Memória do Comércio de Florianópolis.
Leonardo Estrella, assessor de Comunicação na SCGás, formado em Administração
pela UFSC, especialista em Marketing e Gestão Empresarial, Comunicação Pública e
em Gestão e Prevenção de Crises.
Thamy Soligo, diretora de comunicação da Alesc, é especializada em Comunicação e
Novas Mídias pela Faculdade Cesusc. Atuou, anteriormente, como diretora de
divulgação do Governo do Estado de Santa Catarina e também como coordenadora da
TVAL e como assessora parlamentar.
O Prêmio tem o patrocínio da Engie Brasil e o apoio da Assembleia Legislativa do
Estado de Santa Catarina (Alesc).
CCJ da Alesc aprova PL que altera a quantidade de vagas na
estrutura do Corpo de Bombeiros
Proposta elaborada pelo Governo visa transformar três vagas do posto de capitão
em duas vagas do posto de coronel
Reunida na manhã desta terça-feira (4), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Assembleia aprovou, por unanimidade de votos, o Projeto de Lei Complementar (PLC)
18/2017, do governo do Estado, que visa transformar três vagas do posto de capitão em
duas vagas do posto de coronel dentro da estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado (CBM-SC).
A iniciativa, de acordo com a exposição de motivos enviada pelo secretário de Estado
da Segurança Pública, César Grubba, tem por objetivo atender as necessidades da
Controladoria Interna da instituição e o Comando da 3ª Região Bombeiro Militar.
Ainda de acordo com o secretário, além de promover economia aos cofres públicos, a
medida chega para corrigir uma distorção hierárquica dentro da corporação. "A
transformação de três vagas de capitão em duas de coronel seria duplamente benéfica,
pois, primeiramente, acarretaria ônus zero, além do que o Estado deixaria de pagar
diferenças salariais aos dois tenentes-coronéis que têm percebido como coronéis, já que
estão nomeados em funções de grau hierárquico superiores, e, por fim, resolveria a
questão envolvendo a hierarquia que ora encontra-se desvirtuada do que a legislação
impõe."
Em seus votos, os membros do colegiado seguiram o parecer favorável apresentado pelo
deputado Darci de Matos (PSD). "No que se refere à sua constitucionalidade, a
propositura, a meu juízo, não discrepa da ordem constitucional em vigor. Com relação
aos demais aspectos regimentalmente tocantes a este órgão fracionário, igualmente não
detectei nenhum obstáculo à tramitação da matéria."
Com a decisão, o PLC segue para as comissões de Finanças e Tributação e de
Segurança Pública.
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Diretoria de Comunicação Social
Thamy Soligo
Diretora de Imprensa
João Cavallazzi
Cordenador de Imprensa
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