classificação de riscos químicos
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Classificação e
Gerenciamento de Resíduos
QuímicosProfª Loraine Jacobs
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs
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Reuso: é o uso de um resíduo, sem que ele sofra qualquer
tratamento prévio. Exemplo: um resíduo de ácido pode ser utilizado
para neutralizar um resíduo de base.
Reciclo: é a utilização de um resíduo após uma etapa prévia de
tratamento. Exemplo: latinhas de refrigerante sofrem um
tratamento para re-processar o alumínio.
Tratamento: qualquer tipo de processo utilizado visando reciclar,
neutralizar, inertizar ou preparar o resíduo para uma disposição final
adequada.
Inertização: processo que torna o resíduo menos perigoso.
Disposição Final: é a última etapa do tratamento do resíduo,
durante a qual ele pode ser destruído (exemplo: carbonização
durante a incineração) ou “inertizado” (exemplo:uso de concreto
para encapsular metais tóxicos que irão para aterro de produtos
perigosos)
Conceitos Importantes
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Classificação dos Resíduos
Ativos:
São aqueles gerados no decorrer das atividades
do dia-a-dia.
Sua composição é conhecida (ao menos
qualitativamente)
Passivos
São aqueles armazenados de forma inadequada
ao longo dos anos
Frascos sem identificação, sem data e sem
“dono”.
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Pode ser reciclado? Pode ser incinerado?
Pode ser co-processado? Pode ser descartado em aterro
sanitário (lixo comum)?
Pode ser enviado para aterro
de produtos perigosos
(resíduo classe I)?
Pode ser descartado na pia?
Pode receber um pré-
tratamento e ser descartado
no lixo comum?
Tem que ser tratado? Qual o
tipo de tratamento necessário?
Questionamentos sobre o Resíduo
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A resposta vai depender muito das características de cada
resíduo e empresa.
Por exemplo é necessário saber:
a classificação do resíduo – Classe I, IIA ou IIB (NBR 10004);
a quantidade a ser descartada;
se está na forma sólida ou líquida (solução ou puro);
se estiver em solução, qual o teor (concentração);
se há presença de outros contaminantes e quais; e,
se o resíduo/produto é empregado para outros fins e quais.
Questionamentos sobre o Resíduo
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A reciclagem pode ser realizada para vários tipos deresíduos químicos, os mais comuns são:
solventes - exemplos: tolueno, etanol, acetato de etila,clorofórmio, etc.;
metais preciosos – exemplos: prata, platina e ouro; e,
metais tóxicos: mercúrio, chumbo e cádmio, dentre outros.
Deve-se considerar que para que a reciclagem seja viável,o produto obtido após o processo de tratamento tem que serempregado ou na mesma utilização ou em algum uso menosnobre. Ou seja, o etanol usado para reações químicas podeser tratado, normalmente por destilação, e empregado para alavagem de vidraria.
Reciclagem de Resíduos Químicos
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Somente resíduos orgânicos são incineráveis.
Os resíduos orgânicos possuem uma cadeia de carbono
(C) e não são carbonatos e derivados (CO32- e HCO3
-),
sob aquecimento, sofrem reação de combustão.
Exemplo de uma reação de Combustão:
CH3CH2OH + 3O2 2CO2 + 3H2Oetanol oxigênio gás carbônico água
Para que sejam passíveis de incineração, os resíduos não
podem possuir pH muito ácido (menor que 5) ou muito
alcalino (maior que 9) e não podem possuir mercúrio e
seus derivados.
Incineração de Resíduos Químicos
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O co-processamento consiste na utilização dos resíduos emfornos de cimento ou cal, seja como combustível ou como aditivodas matérias-primas básicas. O co-processamento pode serrealizado para vários tipos de resíduos químicos, nos mais comunssão:
compostos orgânicos - exemplos: solventes, pneus (cortados empequenos pedaços), etc.;
soluções contendo sais que auxiliam nas características dedesempenho do cimento e possuem baixa toxicidade; e,
outros tipos de misturas de resíduos - exemplo: misturas de solventesorgânicos e soluções aquosas contendo os sais acima citados.
Existem algumas restrições para o material que pode ser co-processado, as quais dependem do tipo de licença obtida pelaempresa que realizará o tratamento e estão relacionados com ascaracterísticas do forno de cimento e com o tipo de tratamentodado aos gases de exaustão do mesmo.
Co-processamento de Resíduos
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Os resíduos químicos, na forma sólida, que se assemelham aosresíduos domésticos podem ser descartados em lixo comum.Alguns exemplos são:
compostos com DL50 500 mg/kg, não inflamáveis, não reativos,
não corrosivos, não patogênicos e com toxicidade crônica baixa.
Uma definição bem simplista de DL50 é: a dosagem necessária para
causar a morte de 50% das cobaias testadas. A DL50 pode ser
encontrada na FISPQ do produto;
açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natural, tais
com: ácido cítrico e seus sais ( de sódio - Na+, potássio - K+, magnésio
- Mg2+, cálcio - Ca2+, amônio -NH4+), ácido lático e seus sais (Na+, K+,
Mg2+, Ca2+, NH4+), fosfato, nitrato e cloreto de Na+, K+, Mg2+, Ca2+,
NH4+ ; e,
sólidos inertes sem contaminação com produtos perigosos, tais
como: cloretos de sódio e cálcio, sulfato de cálcio, alumina, amido,
e sílica gel.
Descarte de Resíduos no Lixo Comum
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Descarte de Resíduos Químicos em
Aterro de Resíduos Classe I
Este tipo de destinação final deve ser utilizado para os
resíduos químicos perigosos (Classe I - segundo a NBR 10004),
que estejam necessariamente no estado sólido, e para os
quais não se dispõe de uma alternativa que cause menos
impacto ambiental.
São passíveis de disposição neste tipo de aterro os
resíduos cujos poluentes podem sofrer algum tipo de
atenuação no solo, seja por processos de degradação, seja
por processos de retenção (filtração, adsorção, troca
iônica, etc).
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Descarte de Resíduos Químicos em
Aterro de Resíduos Classe I
Os resíduos inflamáveis, reativos e oleosos ou os que
contêm poluentes orgânicos persistentes ou líquidos livres
não podem ser dispostos em Aterro de Produtos Perigosos.
Este tipo de disposição deve ser avaliado de forma
bastante criteriosa, uma vez que, mesmo com toda as
restrições construtivas (descritas em resolução CONAMA) o
mesmo pode vir a causar impactos ambientais e a co-
responsabilidade do gerador permanece, mesmo após o
pagamento à empresa. É importante lembrar que a
responsabilidade do gerador é permanente ou, conforme a
definição mais popular: “vai do berço ao túmulo”.
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Descartar na pia É POSSíVEL?
É o mais barato e pode ser o mais adequadopara certos tipos de resíduos
ATENÇÃO: elevadas restrições (Vide - CONAMA 357/2005).
Descarte de Resíduos em Rede de Esgoto
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Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados
em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo
adequados, conforme previsto no § 4° deste artigo se obedecerem às
seguintes condições:
I - pH entre 6,0 (seis inteiros) e 10,0 (dez inteiros);
II - temperatura inferior a 40º C (quarenta graus Celsius);
III - materiais sedimentáveis até 20 ml/l (vinte mililitros por litro) em teste de 1
(uma) hora em "cone Imhoff";
IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 150 mg/l
(cento e cinqüenta miligramas por litro) de substâncias solúveis em
hexano;
V - ausência de solventes gasolina, óleos leves e substâncias explosivas ou
inflamáveis em geral; Art. 19A (CETESB) – Decreto 8468
Resíduos que podem ser descartados
diretamente na pia.
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VI - ausência de despejos que causem ou possam causar obstrução das
canalizações ou qualquer interferência na operação do sistema de
esgotos;
VII - ausência de qualquer substância em concentrações potencialmente
tóxicas a processos biológicos de tratamento de esgotos;
VIII - concentrações máximas dos seguintes elementos, conjuntos deelementos ou substâncias:
Resíduos que podem ser descartados
diretamente na pia.
Art. 19A (CETESB) – Decreto 8468
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a) arsênico, cádmio, chumbo, cobre, cromo hexavalente, mercúrio, prata eselênio -1,5 mg/l (um e meio miligrama por litro) de cada elemento sujeitasà restrição da alínea e deste inciso;
b) cromo total e zinco 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro) de cadaelemento, sujeitas ainda à restrição da alínea e deste inciso;
c) estanho - 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro) sujeita ainda à restrição da alínea e deste inciso;
d) níquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro), sujeita ainda à restrição da alínea e deste inciso;
e) todos os elementos constantes das alíneas "a" a "d" deste inciso, excetuando o cromo hexavalente - total de 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
f) - cianeto - 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);
g) - fenol -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
h) - ferro solúvel - (Fe2+) -15,0 mg/l (quinze miligramas por litro);
i) - fluoreto -10,0 mg/l (dez miligramas por litro);
j) - sulfeto -1,0 mg/l (um miligrama por litro);
I) - sulfato -1000 mg/l (mil miligramas por litro).
Resíduos que podem ser descartados
diretamente na pia.
Art. 19A (CETESB) – Decreto 8468
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Resolução
CONAMA 357
Resíduos que podem ser descartados
diretamente na pia.
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Compostos com ponto de ebulição menor que 50oC não
devem ser descartados na pia, mesmo que extremamente
solúveis em água e pouco tóxicos;
Resíduos corrosivos (ácido, base, ...);
Patogênicos;
Inflamáveis;
Reativos;
Vide NBR 10004/2004 e CONAMA 357/2005
Resíduos que não podem ser
descartados diretamente na pia.
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Segregação de Resíduos
![Page 19: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/19.jpg)
O que é ?
A separação de diferentes tipos de resíduos.
Qual é a importância de fazê-la ?
Viabiliza o reuso ou o reciclo e facilita o tratamentoou destinação final.
Quando devemos fazê-la ?
Quando há incompatibilidade entre os diferentestipos de resíduos, possibilidade de reuso ou recicloou, ainda, quando o tratamento ou disposição finalsão diferentes para cada tipo de resíduo.
Segregação dos Resíduos
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Resíduos líquidos devem conter a descrição danatureza de solutos e solventes e concentrações.Também deve descrever a quantidade de águapresente.
Pode não ser um sistema muito rigoroso
o importante é o qualitativo
Regras gerais para segregação de
resíduos
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VANTAGENS:
A separação traz muitas economias para a
empresa e facilita a tarefa do responsável pelo
gerenciamento de resíduos químicos, pois o descarte é
mais fácil e mais seguro.
DESVANTAGENS:
Manter resíduos separados exige:
atenção redobrada na separação – erros são
comuns;
treinamento continuado dos usuários; e,
fornecimento de frascos para coleta.
A SOLUÇÃO PARA ESSE PROBLEMA PODE COMEÇAR COM A ANÁLISE DO DESTINO FINAL DE CADA RESÍDUO
Segregação de Resíduos na Fonte
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Segregação de Resíduos
Orgânicos:
solventes clorados
acetatos e aldeídos
ésteres e éteres
Hidrocarbonetos
Álcoois e cetonas
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Segregação de Resíduos
Inorgânicos:
Soluções aquosas de metais pesados
Ácidos
Bases
Sulfetos
Cianetos
Mercúrio metálico (recuperação)
Sais de prata (recuperação)
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Armazenamento de Resíduos
![Page 25: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/25.jpg)
Armazenamento de Resíduos
Vidro ou Polietileno: desde que nãohaja incompatibilidade com oresíduo.
Frascos de Reagentes Usados:desde que o rótulo sejacompletamente retirado e o frascoseja adequadamente lavado.
![Page 26: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/26.jpg)
Armazenamento de Resíduos
Reuso de frascos de Hidrocarbonetos, Organoclorados, Aminas, Álcoois, Cetonas:
Lavar o interior do frasco com etanol e depois comágua.
Recolher as lavagens como resíduo de solvente.
Os frascos limpos podem ser reutilizados oudescartados no lixo reciclável.
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Armazenamento de Resíduos
O que não deve ser feito:
![Page 28: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/28.jpg)
Armazenamento de Resíduos
O que deve ser feito:
Como fazer????
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Rótulo para Frascos de Resíduos
Central de Reagentes e Resíduos
Químicos
Laboratório Responsável
Nome da Empresa
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![Page 31: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/31.jpg)
Incompatibilidade de Resíduos
![Page 32: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/32.jpg)
Incompatibilidade de Resíduos
Substâncias Incompatível
Acetileno Cloro, Bromo, Flúor, Cobre, Prata, Mercúrio
Ácido Acético Óxido de Cromo VI, Ác. Nítrico, Ác. Perclórico, Peróxidos, Permanganato, Ác. Acético, Anilina, líquidos e gases
combustíveis.
Ácido Nítrico Ác. Acético, Anilina, líquidos e gases combustíveis.
Ácido Oxálico Prata, sais de mercúrio.
Ácido Perclórico Anidrido acético, álcoois, papel, madeira, clorato de potássio, perclorato de potássio
Amoníaco Mercúrio, cloro, hipoclorito de cálcio, iodo, bromo
Anilina Ác. Nítrico, peróxido de hidrogênio
Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes
Cianetos Ácidos
Cloratos Sais de amônio, ácidos, metais em pó, enxofre
Hidrocarbonetos Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio
Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio, halogênios.
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Tratamento de Resíduos
Existem métodos para destruir uma grande
variedade de produtos químicos. De maneira
geral os métodos visam a eliminação de 99% do
material tóxico;
Necessidades:
Pequenas quantidades;
Disponibilidade de infra-estrutura;
Conhecimento detalhado da reação e do
processo envolvidos.
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Tratamento de Resíduos
Resíduos Ácidos (clorídrico, sufúrico, fosfórico, nítrico, acético,
perclórico, ácidos sólidos):
Sólidos ou pastas: misturar com o mesmo volume de água. Ajustar
o pH entre 6 e 8.
Soluções concentradas: diluir até obtenção de solução com 50%
de H2O. Ajustar o pH entre 6 e 8.
Soluções diluídas: ajustar o pH entre 6 e 8.
Resíduos Contendo Metais Pesados Não-Nobres (Cd, Cr, Tl, Pb,
Hg,...): recolher os resíduos de cada metal em separado. Se
possível, precipitar como sais insolúveis e guardar como sólido
seco.
Resíduos Contendo Metais Pesados Nobres (Ag, Au, Pt...):
recolher os resíduos em separado para futura recuperação.
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Tratamento de Resíduos
Resíduos de Solventes (etanol, acetato de etila, xilenos...):
recolher em separado para recuperação ou futura incineração.
Resíduos com Substâncias Hidrolizáveis (sódio, potássio, cloretos
de acila, pentóxido de fósforo, hidretos de sódio, pentacloreto
de fósforo, anidridos ácidos, cloreto de alumínio anidro): reagir
cuidadosamente com etanol. Ajustar o pH entre 6 e 8.
Para pequenas quantidades pode também ser utilizado água
(Cuidado!!!)
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Tratamento de Resíduos
Resíduos Básicos (aminas, soluções de hidróxidos, soda cáustica,
amônia...)
Sólidos ou pastas: misturar com o mesmo volume de água.
Ajustar o pH entre 6 e 8.
Soluções concentradas: diluir até obtenção de solução com 50%
de H2O. Ajustar o pH entre 6 e 8.
Soluções diluídas: Ajustar o pH entre 6 e 8.
Pode-se usar algumas dessas soluções básicas na neutralização de
ácidos!!!
![Page 37: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/37.jpg)
Tratamento de Resíduos
Resíduos Fortemente Oxidantes (soluções de dicromato,
permanganato, hipoclorito, iodato, persulfato, Bi3+, Br2, I2; Sólidos:
bismutato de sódio, dióxido de chumbo, ácido crômico...):
Sólidos ou pastas: misturar com o mesmo volume de água.
Neutralizar com sulfito de sódio. Ajustar o pH entre 6 e 8.
Soluções concentradas: diluir até obtenção de solução com 50%
de H2O. Ajustar o pH
Soluções diluídas: neutralizar com H2O2 30% e ajustar o pH.
![Page 38: Classificação de Riscos Químicos](https://reader031.vdocuments.mx/reader031/viewer/2022012102/6169f74111a7b741a34d5772/html5/thumbnails/38.jpg)
Vidrarias Contaminadas
Frascos de Reagentes
e
Materiais Plásticos de Laboratório
Neutralizar o resíduo impregnado no material,
conforme sua classe.
Descartar em um recipiente destinado
exclusivamente a resíduos de vidro e plásticos de
laboratório.