classificação decimal universal (aula completa)
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CLASSIFICAÇÃO DECIMAL
UNIVERSALHistória e fundamentos
UFSCar
Disciplina: Representação Temática 2
Raquel J. P. L. de Sousa
HISTÓRICO
Paul Otlet e Henry La Fontaine (século
XIX).
Lista abrangente de todas as
publicações, desde a invenção da
prensa.
Répertoire Bibliographique Universal.
Lista em cartões, organizados
sistematicamente.
Decidiram adaptar a CDD, expandindo-
a.
Adição de mecanismos de síntese e
HISTÓRICO
Características básicas da CDD:
◦ Linguagem universal dos algarismos
arábicos.
◦ Representação da estrutura hierárquica.
Incorporou-se outra característica:
◦ Conceito de relação, com representação
através da síntese.
Formação de notações compostas:
novos assuntos não existentes no
sistema.
HISTÓRICO
Institut International de Bibliographie
(Instituto de Bruxelas).
Década de 20: dificuldades financeiras.
1931: transferência para Haia (Holanda
do Sul).
1937: Fédération International de
Documentation (FID).
1991: direitos cedidos a várias
organizações, em um consórcio
conhecido como UDC Consortium.
Bruxelas (1868-1944).
Advogado,
empresário e ativista
da paz.
Paul Otlet
Bruxelas (1854-1943).
Jurista e político belg
a.
Henry La Fontaine
Paul Otlet e Henry
La fontaine em
frente ao Palais
Mondial, Jubileu
(Bruxelas).
Equipe de
bibliotecários.
HISTÓRICO
Primeira edição completa: de 1905 a
1907.
◦ Manuel du Répertoire Bibliographique
Universal.
◦ 33.000 subdivisões em índice alfabético e
38.000 entradas.
Segunda edição:1927-1933.
70.000 entradas.
Base para edições e traduções
posteriores.
◦ Deixou de ser apenas ferramenta do
HISTÓRICO
Edição-padrão Internacional, conhecida como MRF – Master Reference File (Arquivo-mestre de Referência).
Base para as edições médias a partir de 1993.
O MRF é mantido na sede da UDC Consortium (Biblioteca Real em Haia).
68.000 classes.
Atualizado uma vez por ano (dezembro / janeiro).
Extensões e correções para a CDU.
NATUREZA DA
CLASSIFICAÇÃO Cobertura da totalidade do
conhecimento humano.
Classificação geral:
◦ Incorpora todos os campos do
conhecimento.
◦ Aplica-se em coleções que cobrem todo o
conhecimento.
Universalidade: utilização em todo o
mundo.
Aplicação prática em diversos países.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
CDU
FUNDAMENTOS
A CDU é baseada em classes: conjunto cujos membros mantêm semelhanças.
Classe simples: subdivisão direta.◦ Ex. : Botânica, em que cada uma das
plantas seria uma classe.
Classe composta: interseção de dois ou mais conceitos.◦ Ex.: Fisiologia Botânica, Ecologia Botânica.
Um fenômeno pode ocorrer em mais de uma classe.◦ Ex.: Ovos (ornitologia, acasalamento,
culinária).
CARACTERÍSTICAS
ESTRUTURAIS Decimalidade.
Universalidade.
Hierarquia.
Síntese.
Junção dos Sistemas enumerativos do passado, aos poli-ierárquicos e multifacetados.
Precedeu, mas também foi influenciada pelas ideias de Ranganathan/Classification ResearchGroup.
DECIMALIDADE
Conhecimento dividido em dez grandes classes.
Cada classe é subdivisível em outras.
Notação se amplia de acordo com o sistema decimal.
Cada dígito é uma fração decimal.
5 será seguido por 50 até 59.
59 será seguido po 590 até 599.
Entre 591 e 592 há subdivisões até 591.9.
DECIMALIDADE
O ponto facilita a leitura.
Divide-se por pontos a cada três
números (regra geral).
Tamanho geralmente reflete o nível
hierárquico.
Conceitos de nível equivalente, em
geral, têm notação de mesmo
tamanho.
DECIMALIDADE
6 Ciências aplicadas.
62 Engenharia.
622 Mineração.
622.2 Operações de mineração.
622.23 Escavações de minas.
622.233 Perfuração para explosão.
622.233.
4
Perfuradores de martelo.
UNIVERSALIDADE
Pretensão e capacidade de
representar a totalidade do
conhecimento.
Previsão de espaço para acomodar
novos conhecimento, isoladamente ou
em suas relações.
Usa símbolos (numéricos e não
numéricos) de conhecimento e
emprego unívocos em todo o planeta.
ESTRUTURA HIERÁQUICA
Relações genéricas.
373 Tipos de escolas que
ministram educação geral.
373.3 Escola primária. Nível
elementar.
373.5 Escola secundária.
373.54 Escolas que levam ao
preenchimento dos requisitos
para ingresso numa
universidade.
Div
isão e
m
cadeia
Renq
ue
s
ESTRUTURA HIERÁQUICA
Relações partitivas.
(1-928) Regiões físicas da América do
Sul. América do Sul como
região física.
(1-928.1) Andes setentrionais.
(1-928.2)
(1-928.
3)
Andes centrais.
Andes subtropicais.
(1-928.4) Andes da Patagônia.
Arquipélago da Terra do Fogo.
SÍNTESE
Classes compostas e complexas
podem ser formadas por mecanismos
de notação.
Permite a combinação, sem depender
dos geradores da classificação.
Componentes principais:
◦ Termo: descrição da classe em linguagem
natural.
◦ Notação: símbolo (‘número’) de classe.
FLEXIBILIDADE
Permite mudar a ordem de citação.
622+669 Mineração e metalurgia
669+622 Metalurgia e mineração
58(035) Botânica (manuais)
(035)58 Manuais de botânica
Grande especificidade.
Adaptação a necessidades
individuais.
ANALÍTICO-SINTÉTICO
Análise: subdivisão em elementos simples.
Síntese: combinação de elementos.
União de uma parte da classificação com qualquer outra: classificação analítico-sintética.
Classificação facetada: ◦ Exige a representação de conceitos por
termos simples.
◦ Não permite a listagem de combinações na própria tabela.
FACETAS
“A CDU não é totalmente facetada, mas
os princípios da análise facetada são
inerentes à sua estrutura [...]”
(McILWAINE, 1998, p. 18).
“A CDU [...] é uma classificação por
aspectos, na qual um fenômeno é
classificado segundo o contexto ou
disciplina em que é considerado. Por isso
seus vários aspectos encontram-se em
diferentes lugares.” (UDC
ASPECTOS
Exemplo:
Carvão
◦ 552.574: aspecto petrológico.
◦ 553.94: aspecto da geologia econômica.
◦ 622.23: aspecto da mineração.
◦ 622.411.52: forma de pó.
◦ 631.878: aspecto combustível.
◦ Etc.
NÚMERO DE
CLASSIFICAÇÃO Parte notacional da entrada de
classe/conceito.
Determina o local da classe dentro do
esquema.
Pode ser:
◦ Algarismo arábico único (nível mais alto).
◦ Sequência de algarismos.
◦ Algarismos e sinais próprios: notação
mista.
APLICAÇÃO
TABELAS
TABELAS
Tabelas principais ou sistemáticas: conhecimento arranjado em dez classes.◦ Números simples (3, 5, 7) indicam maior
extensão e são superordenados.
◦ Números de mesma extensão (33, 55 ou 111, 333) são coordenados.
Tabelas auxiliares: completa as tabelas principais, com o uso de sinais auxiliares.
Índice.
TABELA SISTEMÁTICA
0 Generalidades: o Conhecimento, a Cultura, a Ciência, o Saber, a Escrita, etc.
1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências Sociais.
4 (Vaga).
5 Ciências matemáticas, físicas e naturais. Ecologia.
6 Ciências aplicadas. Tecnologia.
7 Artes. Divertimentos. Lazer. Esportes.
8 Línguas. Linguística. Filologia. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História e ciências auxiliares.
SÍMBOLOS+ adição
/ barra inclinada
: dois pontos
:: dois pontos duplos
[] colchetes
= igual
(0...) parênteses zero
(1/9) parênteses um barra nove
(=...) parênteses igual
"..." aspas
* asterisco
A/Z a barra z (ou extensão alfabética)
.00 ponto zero zero
-03 e -05 hífen zero três e hífen zero cinco
-1/-9 hífen um a hífen nove
.0 ponto zero
' apóstrofo
...1/...9 reticências um barra reticências nove
TABELAS AUXILIARES COMUNS
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1a
Seção I: adição, coordenação +
Liga dois ou mais números.
Indica assunto composto para o qual não existe número simples.
Não exige relação mútua entre os assuntos.
53+913 Física e Geografia
622+669 Mineração e metalurgia
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1a
Seção 2: extensão consecutiva /
Liga o primeiro e todos os demais
números até o último, em uma série.
Forma conceito mais abrangente.
592/599 Zoologia sistemática
546.32/.35 Metais alcalinos de
potássio a rubídio
OBSERVAÇÃO
Se o número depois da barra tem
mais de 3 dígitos e repete o mesmo
grupo de números do precedente,
pode-se omitir os dígitos comuns.
Deve-se manter o ponto, para indicar
a subdivisão.
546.32 a 546.35= 546.32/.35
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 1: relação simples :
Liga dois ou mais números, indicando
relação mútua.
Relações A:B ou B:A têm o mesmo
valor.
Restringe os assuntos.
17:7 Ética em relação à arte
7:17 Arte em relação à ética
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 2: subagrupamento [ ]
Necessário quando um assunto
indicado por dois ou mais números
ligados por símbolos (+, /, :) se
relaciona a um outro número através de
:.
783:[283/289] Música de igreja
protestante
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1b
Seção 3: ordenação ::
Indica que o conceito após :: tem uma relação subordinada ao conceito anterior.
Irreversível: fixa a ordem dos assuntos.
77.044::355 Fotografia de guerra
025.45CDU::027.021 A CDU e seu uso nas Bibliotecas
Especializadas
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1c
Auxiliares comuns de língua =
Indica língua ou forma linguística do
documento.
784.64=111 Canções infantis em inglês
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1c Documentos multilíngues: =00 ou pelos
auxiliares das línguas.
53(035)=00 Manuais multilíngues de física
53(035)=111=112.2=133.1 Manuais de física em IN, GER, FR
Os documentos traduzidos trazem o símbolo =03 (traduzido do)
002=40 A documentação em língua francesa
002=03.40 A documentação traduzida do francês
AUXILIAR DE LÍNGUA
Entra com 811 para compor línguas
como objeto de estudo, seguida de .,
mas sem =.
811.131.1 Estudo da língua
italiana
811.161.1 Estudo da língua
russa
Entra com 821 para compor literatura
específica , seguida de ., mas sem =.
821.131.1 Literatura italiana
821.161.1 Literatura russa
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1d
• Auxiliares comuns de forma: (0...)
• Indicam a forma documentária.
58(035) Manuais de botânica
54(038) Dicionários química
(038) 54 Dicionário química
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1e
• Auxiliares comuns de lugar: (1/9)
• Indicam o âmbito geográfico,
localização ou outro aspecto espacial
de um assunto indicado por um número
principal.
339.5(73:81) Comércio entre EUA e
Brasil
338.47(81) Economia dos transportes
no Brasil
AUX. COMUNS DE LUGAR
Não constitui mais a base para formar
a história e a geografia dos lugares.
História: acrescenta-se o local a 94.
94(44) História da França
94(160.27) História dos polos
Geografia: acrescenta-se o local a
913.
913(44) Geografia da França
913(160.27) Geografia dos polos
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1f
• Auxiliares comuns de grupos étnicos
e nacionalidade: (=...)
• Indicam os aspectos étnicos ou a
nacionalidade de um assunto
representado por um número principal.
159.0(=581) Psicologia do povo chinês
39(=97) Folclore ameríndio do
norte
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1g
• Auxiliares comuns de tempo: “...”
• Indicam data, ponto no tempo ou período.
• Abrange tempos cronológico e
fenomenológico.
• Não indica data de publicação do
documento.
34“198” O direito na década de 80 do séc.
XX
61“1970” A Medicina exercida no ano de
AUXILIARES COMUNS
TEMPO Período anterior à era cristã:
precedido pelo sinal -.
94“-0033”(37) História de Roma no ano
33 a.C.
Datas são indicadas pela ordem: ano,
mês, dia, hora, minuto e segundo.
“2008.12.31.23.50.05”
23:50:05 de 31/12/2008
AUXILIARES COMUNS
TEMPO Séculos
“19” Século XX
“07” Século VIII
“04/14” do século V ao século XV
“14+16” Século XV e século XVII
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1h
• Notação de fontes que não pertencem à CDU: *
• Introduz número não autorizado pela CDU.
• Introduz palavra, símbolo ou número de uma fonte diferente.
546.42.027*90Estrôncio 90 (nº da massa atômica)
Obs.: aconselhável explicar a fonte em nota.
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1h
• Especificação alfabética direta: A/Z
• Introduz nomes, abreviaturas e
acrônimos.
• Adiciona-se diretamente.
025.45CDU Class. Decimal
Universal
929NAPOLEÃO I Biografia de Napoleão
I
929NAP Biografia de Napoleão
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1i
• Auxiliares comuns de ponto de vista:
.00
• Indica pontos de vista mais gerais que os
assuntos podem ser considerados.
681.32.002.6 Computadores como
produto
681.32.004 Computadores como
agentes
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1k
• Auxiliar comum de material: -03
• Indicam os materiais de que são feitos
ou de que são constituídos os objetos ou
produtos.
732.2-034.3 Medalhas de cobre
732.2-034.22 Medalhas de prata
732.2-034.3’22 Medalhas de cobre e
prata
AUXILIARES COMUNS
TABELA 1k
• Auxiliar comum de pessoas e
características pessoais: -05
• Indicam as pessoas e suas
características.
294.3 Budismo
294.3-05 Budistas
OBSERVAÇÃO
Número com menos de três dígitos, acrescido de Subdivisões Auxiliares com .00 ou com .0:
Não há alteração, basta justapor a Subdivisão Auxiliar ao número principal.
7 Arte
001.5 Ponto de Vista da pesquisa
7.001.5 Pesquisa sobre Arte
72 Arquitetura
.01 Estética. Teoria
72.01 Estética em Arquitetura. Teoria da Arquitetura
TABELAS AUXILIARES ESPECIAIS
TABELAS AUXILIARES
ESPECIAIS Também chamadas de analíticas.
Aparecem em algumas partes dos números principais, na tabela sistemática.
Só podem ser utilizadas quando ocorrer nota específica de inclusão.
Podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas com outros auxiliares.
-1/-9 hífen
.0 ponto zero
´ apóstrofo
...2/...9 algarismos
finais
TABELAS AUXILIARES
ESPECIAIS São limitadas em seu alcance. Cada série é empregada para indicar
conceitos que se repetem na parte das tabelas principais.
As notações das tabelas auxiliares especiais podem ser utilizadas com diferentes sentidos.
Entretanto, sempre indicam o mesmo conceito quando se repetem dentro do mesmo número principal onde se acham relacionadas.
AUXILIARES ESPECIAIS -1/-
9 Indicam detalhes tais como elementos,
técnicas, componentes, propriedades, estado e gênero dos assuntos representados pelos números principais, etc.
62-1 Características gerais das máquinas
62-2 Partes e componentes gerais das máquinas
62-8 Máquinas segundo a força motriz
OBSERVAÇÃO
-03 e -05 não pertencem às subdivisões Auxiliares Especiais, mas às Comuns.
-03: auxiliar comum de material.
-05: auxiliar comum de pessoas e características pessoais.
Entretanto, nas classes 616, 617 e 618 ocorrem Auxiliares Especiais com -0 e com -00.
616-00 Processos mórbidos
616-001 Traumas. Lesões. Ferimentos
616-005 Distúrbios circulatórios localizados
616-005.6 Trombose. Coágulos sanguíneos
AUXILIARES ESPECIAIS
.01/.09 Indicam detalhes semelhantes aos
dos Auxiliares Comuns -1/-9.
Ocorrem com muito maior frequência.
Apresentam maior riqueza de subdivisões: teoria, estudos, processos, atividades, características, fontes de estudo, tendências, atitudes, políticas, condições, estruturas, influências, fundamentos, leis, propriedades, nomenclatura, constituição química, estilos, escolas, técnicas, etc.
AUXILIARES ESPECIAIS
.01/.0937.01 Fundamentos da
educação
379.8.092 Influência do lazer
sobre o indivíduo
53.02 Leis dos fenômenos
físicos
54.03 Propriedades químicas
AUXILIARES ESPECIAIS
'1/'9 Processo de síntese de duas ou mais
subdivisões diretas de um número principal, em que o . (ponto), da segunda subdivisão em diante, é substituído pelo apóstrofo, eliminando-se o radical comum.
329.12 Partido Liberal
329.21 Partido Monarquista
A síntese dos dois resulta em:
329.12'21 Partido Liberal-Monarquista
AUXILIARES ESPECIAIS
'1/'9
Outro exemplo:
669.35 Ligas de cobre
669.5 Zinco
669.6 Estanho
669.35’5’6 Ligas de cobre,
zinco e estanho
AUXILIARES ESPECIAIS
'1/'9 O apóstrofo também introduz tabela independente de
subdivisões auxiliares especiais.
Exemplo: no 622, além das Subdivisões Auxiliares Especiais
com
-1/-9 e com .01/.09, possui também a série com ' (apóstrofo).
622-1 Características gerais das máquinas de
mineração
622-2 Partes e componentes (dessas máquinas)
622-3 Válvulas, registros, etc.
622-5 Funcionamento e controle das máquinas
622'1 Estado do mineral, do minério ou da rocha
622'11 Jazidas no estado natural
622'12 Minério bruto
622'13 Minério esmagado, triturado
622'17 Restos de minérios, resíduos
AUXILIARES ESPECIAIS
...2/...9 As mais recentes dentre as
Subdivisões Auxiliares Especiais.
Pouco conhecidas e pouco
empregadas.
Têm a função de fazer a síntese, mas
acrescentado detalhes comuns ao
número principal e a suas divisões
diretas.
Trazem mini-tabelas a serem
utilizadas.
Aprofunda detalhes do assunto
AUXILIARES ESPECIAIS
...2/...9661.862 Compostos de alumínio
661.8...27 Sais com óxido
correspondente como
resíduo ácido
A síntese dos dois resulta em:
661.862.27
Aluminatos
(sais correspondentes ao óxido Al2O3)
ORDENS DE CITAÇÃO E DE ARQUIVAMENTO
ORDEM DE CITAÇÃO
Sequência horizontal (ou interna):
◦ Ordem em que os elementos são combinados
para formar um número composto resultando na
constituição do número ou notação de
classificação.
◦ Compõe as notações na hora da classificação.
◦ Baseia-se na progressão do particular para o
geral.
◦ A ordem de citação é sugerida pela CDU,
portanto, opcional.
◦ Cada sistema de classificação estabelece uma
ordem padrão de prioridade.
◦ NATEMRALUFOLIN.
N NS
+
/
:
::
[...]
Número simples
Adição
Extensão consecutiva
Relação simples
Ordenação
Subagrupamento
A .
.01/.09
.1/.9
-01/-09
-1/-9
-02, -03, -04 e -05
Analíticas de ponto
Analíticas de traço
TEM “...” Tempo
RA (=...) Raça
LU (1/9) Lugar
FO (0...) Forma
LIN = Língua Obs.: os sinais auxiliares alfabético, apóstrofo e asterisco não têm lugar fixo na ordem
horizontal, porque sua utilização depende de cada notação.
FON
TE: S
ou
za (
20
10
, p. 6
7)
ORDEM DE
ARQUIVAMENTO Ordem vertical / Sequência vertical:◦ Ordem utilizada para arquivar os documentos
nas estantes e as fichas nos catálogos.
◦ Baseia-se do geral para o específico.
◦ É compulsória, pela necessidade de padronização, o método de arranjo dos catálogos e das coleções em entre todas as bibliotecas e instituições.
◦ Princípio de inversão: Forma invertida de representar os assuntos:
detalhes assumem a posição de primeiro ponto de
acesso às informações contidas nos documentos.
ORDEM DE
ARQUIVAMENTO Aos números simples da Tabela Principal
precedem os compostos por meio dos sinais + (mais) e / (barra inclinada).
Aparece primeiro o número seguido por +, depois o número seguido por / e depois o número simples.
Cada um em seu nível indica um grau maior de abrangência e de generalidade do que o número simples.
A partir dos : (dois pontos) e dos :: (dois pontos duplos) começam os níveis de detalhamento do número simples.
ORDEM DE
ARQUIVAMENTO Auxiliares comuns vêm em primeiro lugar
(são gerais por definição).
Uma notação mais curta vem antes de uma mais longa.
O subagrupamento [...] não afeta a ordem de arquivamento:◦ Pode ser ignorado, exceto quando os números
de classificação sejam idênticos aos incluídos entre colchetes.
◦ Nada antes de alguma coisa: notação sem colchetes é arquivada antes.
Ordem de Arquivamento
+ coordenação
/ extensão consecutiva
número simples
: relação
:: dois pontos
duplos
[...] subagrupamento
=... língua
(0...) forma
(1/9) lugar
(=...) raça
“...” tempo
* asterisco
A/Z subd. alfabéticas
-02 propriedade
-03 materiais
-04 relações
-05 pessoas
-1/-9 analítica de traço
.01/.09 analítica de ponto
´ apóstrofo
EXEMPLO
331+336
331/332
331
331:504(091)
331:504(81)
331[66:69].41
331=112.6
331(083.94)
331(811.5)
331(=56)
331CUT
331-026.654
331-032.42
331-043.5
331-051-055.2
331.01
331.021
331.1(811)
331.101
331.105.5
OUTROS RECURSOS
INTERCALAÇÃO
Recurso que permite estabelecer critérios diferenciados de ordenação de acordo com a ênfase desejada.
Permite que algumas subdivisões auxiliares independentes possam ser empregadas como prefixo ou infixo de uma notação.
622.341(81) Mineração de ferro no Brasil
622(81).341 Mineração, no Brasil, de ferro
(81)622.341 Brasil. Mineração de Ferro
REMISSIVAS
Encaminham e orientam o classificador para a formação e a elaboração da notação.
Indicadas a partir do símbolo → que equivale à remissiva ver também.
237 Vida futura. O porvir.
→ 218
218 A vida futura. Imortalidade. Eternidade. Aniquilamento.
→ 237
DIVISÃO PARALELA
Dependendo do assunto, permite que algumas notações funcionem como se fossem um auxiliar especial.
Marcada pelo símbolo ≅: subdividir como.
Indicam que esse dispositivo apresenta uma subdivisão análoga ao que o segue.
Dará como resultado uma série exatamente análoga, com os mesmos conceitos expressos pela mesma sequência do número-fonte.
DIVISÃO PARALELA
Número-alvo: o que receberá a divisão, será dividido.
Número-fonte: o que servirá de base (exemplo) para a divisão.
“A regra geral é: o que se encontrar além do número-fonte citado é o que se acrescenta além do número-alvo citado, colocando-se um ponto, de 3 em 3 dígitos.” (SOUZA, 2010, p. 71).
026.07 ≅ 027
Número-alvo Número-fonte
026.07 Tipos de bibliotecas especializadas 026.07 ≅ 027
Se...
027 Bibliotecas gerais
027.1 Particulares
027.2 Caráter cultural, academias, clubes,etc.
027.3 Bibliotecas públicas pagas
027.4 Bibliotecas públicas gratuitas
027.5 Bibliotecas governamentais
027.6 Para usuários especiais. Presídio, hospitais, etc.
027.7 Universitárias
027.8 Escolares
027.9 Salas de leituras
..., então, por analogia:
026.071 Biblioteca especializada
particular
026.072 Biblioteca especializada de
caráter cultural
026.073 Biblioteca especializada
pública paga
026.074 Biblioteca especializada
pública gratuita
026.075 Biblioteca especializada
governamental
026.076 Biblioteca especializada
em usuários especiais
026.077 Biblioteca especializada
acadêmica
026.078 Biblioteca especializada
escolar
026.079 Biblioteca especializada
para leitura
ÍNDICE ALFABÉTICO
ÍNDICE
Dá acesso às classes existentes nas
tabelas.
Não substitui as tabelas.
Não deve ser utilizado para classificar.
Permite acesso rápido às classes,
através dos termos.
Apresenta-se em ordem alfabética,
organizado pelo sistema palavra-por-
palavra.
◦ Sinais de pontuação não são considerados.
ÍNDICE
Números e símbolos que constituem
entradas são representados pelas
palavras que os representam.
Inclui todas as divisões principais,
auxiliares comuns e auxiliares
especiais, sempre que a descrição e
os exemplos proporcionarem ao
menos um termo considerado útil para
a busca.
ÍNDICE
AAbacate 634.653
Abacaxi 582.564; 634.774
Abade 262.15
Abadia, arquitetura 726.71
Abakan =512.153
Abalo sísmico 550.348
Abalroamento no mar 344.68
REFERÊNCIAS
McILWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um guia introdutório para o uso e aplicação da Classificação Decimal Universal. Tradução de Gercina A. B. Lima. Brasília: MCT; CNPq; IBICT, 1998.
SANTOS, M. N. Classificação Decimal Universal : a representação matemática e conceitual da informação. 19 f. 2002-2009. Versão 2009 para uso didático.
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