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A Civilização Romana Professora Natania Nogueira 2009

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Aula-resumo, civilização romana, ensino médio

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Page 1: Civilização Romana Natania

A Civilização Romana

Professora Natania Nogueira2009

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• Roma está localizada na região do Lácio, na península itálica, a 25 quilômetros da foz do rio Tibre, em sua margem esquerda.

• A data convencional aceita atualmente pelos historiadores para a origem da cidade antiga é 753 a.C.; data determinada pelo romano Varrão, que se baseou para seus cálculos nas tradicionais lendas de fundação.

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O mito da fundação de Roma

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• Numitor, rei de Alba Longa, cidade fundada pelos sobreviventes de Tróia, foi deposto e aprisionado por Amúlio, seu irmão. Amúlio matou um sobrinho e colocou sua sobrinha, Rhea Silvia, num colégio de Vestais, transformando-a em Vestal (sacerdotisa virgem, consagrada à deusa Vesta).

• Um dia a jovem vestal teria ido buscar água para um sacrifício em um bosque sagrado quando foi seduzida Marte, deus romano da guerra, que a engravidou, tendo nascido desta união proibida dois gêmeos: Rômulo e Remo.

• Quando nasceram, foram escondidos em uma floresta para nçao serem mortos pelo tio. Rômulo e Remo foram salvos por uma loba. A loba os criou e amamentou juntamente com as suas crias, na sua gruta, no Lupercal. Depois, um casal de pastores, Fáustulo e Larência, encontrou-os e os criou

• Mais tarde os irmãos decobriram sua origem, confrontaram o tio e libertara, o avô. Como recompensa ganharam o território onde foi fundada a cidade de Roma. Como só poderia haver um rei, eles duelaram e Rômulo matou o irmão e tornou-se o primeiro rei de Roma.

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Dividindo a história de Roma

• Dividimos a história da civilização romana em 3 períodos:

1 – A monarquia

2 – A República

3 – O Império

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Patrícios e Plebeus

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A Monarquia• Sete reis governaram Roma.• Os quatro primeiros monarcas foram Rômulo, Numa Pompílio, Tulo

Hostílio e Anco Márcio. Os três últimos soberanos foram os etruscos Tarquínio o Velho, Sérvio Túlio e Tarquínio o Soberbo, cujos governos se estenderam pela maior parte do século VI.

• A monarquia etrusca coincidiu com uma época de notável progresso econômico e cultural.

• Tanto os etruscos do norte quanto os gregos do sul tiveram influência significativa na formação da cultura especificamente latina.

• Roma, que não passava de um aglomerado de aldeias, converteu-se numa verdadeira cidade, na qual os reis etruscos executaram grandes obras públicas: saneamento, construções de templos e de locais públicos de reunião.

• O último rei, Tarquínio o Soberbo, foi deposto pelos cidadãos de Roma, que instauraram então o regime republicano.

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A divisão social

• Patrícios: descendentes dos fundadores de Roma. Donos de grandes propriedades e de escravos. Ocupam os cargos mais importantes.

• Clientes: dependentes dos patrícios

• Plebeus: pessoas livres pobres sem direitos políticos.

• Escravos: prisioneiros de guerra, filhos de escravos e plebeus endividados.

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A República• Durante o período republicano, Roma

transformou-se de simples cidade-estado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da Itália e mais tarde para todo o mundo da orla do Mar Mediterrâneo.

• O senado Romano ganhou grande poder político.

• Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa.

• As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.

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Plebeus exigem direitos• A República foi um período de lutas sociais e

política que resultaram, entre outras coisas:• Na criação dos tribunos da plebe, que garantiu a

participação política e melhores condições de vida.

• Na Lei das Doze Tábuas, foi a base dos sistemas jurídicos modernos.

• Na Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).

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A expansão e o fim da República

• Após dominar toda a península itálica os romanos partiram para a expansão do seu território.

• Venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C) e garantiram a supremacia romana no Mar Mediterrâneo, que passaram a chamar de Mare Nostrum.

• Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

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• Roma torna-se mercantil, urbana e luxuosa.

• O Exército vira uma instituição poderosa e o escravismo passa a ser o modo de produção dominante. 

• Nos séculos III a.C. e II a.C., as reformas defendidas pelos irmãos Tibério e Caio Graco e as lutas entre patrícios e plebeus enfraquecem o Senado.

• Surge o Triunvirato: governo de três generais.

• I Triunvirato: Crasso, Pompeu e Júlio César.

• Em 46 a.C., Júlio César põe fim à República e torna-se ditador. É assassinado dois anos depois.

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• II Triunvirato: Emílio Lépido, Marco Antônio e Otávio.D

• Disputas internas levam à divisão dos domínios de Roma: Marco Antônio fica com o Oriente, Lépido com a África e Otávio com o Ocidente.

• Otávio, através de manobras políticas no Senado, aumenta seu poder e recebe o título de Príncipe Augustus Imperador (filho divino), tornando-se o primeiro Imperador de Roma. 

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O Império

• Quase todos os territórios em torno do Mediterrâneo estavam sob domínio romano, assim como a atividade comercial.

• As conquistas foram responsáveis por importantes mudanças sócio-econômicas, como:

• formou-se o modo de produção escravista e desenvolveu-se uma classe formada pelos homens novos enriquecidos pelo comércio e pelas guerras de conquistas.

• Ressalta-se ainda a mudança nos costumes e valores: maior influência da cultura grega e o apego ao luxo.

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• As novas camadas sociais, principalmente mercadores e militares passaram a disputar diretamente o poder com os patrícios, que por sua vez buscavam conquistar o apoio de uma parcela da plebe através do clientelismo e promover a alienação da outra parcela através da política do "Pão e Circo" .

• As revoltas de escravos, assim como a de povos dominados eram constantes. No século I a.C., a crise do poder senatorial seria representada pelas Guerras Civis.

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A Cultura Romana• A cultura romana foi muito influenciada pela cultura

grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.

• Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

• A língua romana era o latim, que deu origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.

• A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

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A Religião Romana

• Os romanos eram politeístas.

• A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados.

• Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana.

• Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.

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O Cristianismo• O Cristianismo surgiu durante o Alto Império na Palestina.• Os judeus acreditavam que Deus enviaria um Messias para libertá-

los da dominação e exploração romana.• Nesse contexto nasceu Jesus. Diferente de outros mestres ia até os

necessitados e não esperava que viessem até ele.• Sua popularidade ameaçava os sacerdotes judeus, que o

denunciaram para as autoridades romanas como um revolucionário. • Após sua morte nasceu a Igreja Cristão Primitiva, fundada por

Pedro, primeiro Bispo de Roma. • Os cristãos recusavam-se a em participar das cerimônias romanas

e de não reconheciam a divindade dos imperadores.• O cristianismo contrariava os interesses do Império. Por isso, a

Igreja foi violentamente perseguida.• Em 313, o Imperador Constantino, através do Edito de Milão,

liberou os cultos cristãos e em 391 o Imperador Teodósio, proibiu todos as outras religiões e adotou o Cristianismo como religião oficial.

• Alguns historiadores apontam o cristianismo como uma das causas da queda do Império Romano.

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A Crise do Império

• Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política.

• A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano.

• Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.

• Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.

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• Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império.

• No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.

• Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.