ciclo da assistência farmacêutica1
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Seleção
Programação
Aquisição
Armazenamento
Distribuição
Utilização: Prescrição,
dispensação e uso
Ciclo da Assistência Farmacêutica
GerenciamentoFinanciamento
Recursos HumanosSistema de Informações
Controle e Avaliação
MARIN, N. et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p.5 – 133.
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Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve:• abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas;• conservação e controle de qualidade, segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos;
• acompanhamento e a avaliação da utilização, obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e;
• educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
BASES CONCEITUAIS
Brasil. Portaria MS nº 3916 de 30 de Outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
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CICLO DA ASSITÊNCIA FARMACÊUTICA
Base de todo o ciclo da Assistência Farmacêutica;
Objetivo: Escolher dentre os medicamentos disponíveis no mercado, aqueles que atenderão com eficácia e segurança as necessidades da população com base nas doenças prevalentes;
Favorece o uso racional de medicamentos, com base em evidência científica, a redução do arsenal terapêutico e custos;
SELEÇÃO
RIBEIRO, E.; TAKAGI, C. A.. Seleção de medicamentos In: STORPIRTIS, S.; MORI, A.L.P.M.; YOCHIY, A.; RIBEIRO, E.; PORTA, V. Ciências Farmacêuticas: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. p. 137-143.
CORDEIRO, A.; BERBARE, M.H.A.O. Seleção e Padronização. In: NOVAES, M.R.C.G.; SOUZA, N.N.R,.; NERI, E.D.R.; CARVALHO, F.D.; BERNARDINO, H.M.O.M.; MARCOS, J.F. Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – SBRAFH. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 2009. p. 133-149.
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Objetivo
• Implantar políticas de utilização de medicamentos;• Garantir a disponibilidade do medicamento;• Reduzir custos;• Facilitar as atividades de armazenamento e controle
de estoque;• Servir como suporte para um sistema de distribuição;
CORDEIRO, A.; BERBARE, M.H.A.O. Seleção e Padronização. In: NOVAES, M.R.C.G.; SOUZA, N.N.R,.; NERI, E.D.R.; CARVALHO, F.D.; BERNARDINO, H.M.O.M.; MARCOS, J.F. Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – SBRAFH. São Paulo: Ateliê Vide o Verso, 2009. p. 133-149
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Necessidade de selecionar medicamentos
• nº de medicamentos no mercado– 25mil apresentações comerciais– 8mil marcas de medicamentos– 2 mil princípios ativos
• Medicamentos sem comprovação de eficácia clínica;• Lançamentos constante de novos medicamentos;• Influência da indústria farmacêutica.
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A.M.M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em Farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu; 2001. p. 359.
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• Disponibilizar medicamentos com eficácia e segurança comprovadas;
• Contribuir para a promoção do uso racional de medicamentos;
• Racionalizar custos;• Uniformizar condutas terapêuticas;• Facilitar o desenvolvimento de um trabalho de
educação continuada aos prescritores;
MARIN, N. et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p.115 – 133.
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Seleção
Programação
Aquisição
Armazenamento
Distribuição
Utilização: Prescrição,
dispensação e uso
Ciclo da Assistência
Farmacêutica
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• Consumo• Demanda• Preços• Perfil epidemiológico
Entradas
• Análise das necessidade
• Avaliação dos dados epidemiológicos
Processo • Planilha de Programação
• Custo total
Produto
Adaptado: MARIN, N. et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p.155 – 174.
Etapas da programação
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I. Perfil Epidemiológico
MARIN, N. et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p.161.
O Método inicia-se com o diagnóstico situacional de saúde da população, no qual são analisadas as enfermidades prevalentes e incidentes, sobre as quais devem incorrer as ações de intervenção sanitária que possam gerar impacto positivo no quadro de morbi-mortalidade.
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I. Perfil Epidemiológico - Exemplo
Cálculo da necessidade anual de métodos contraceptivos para o Programa de Saúde Reprodutiva:
Dados:• Pop: 6.000.000 habitantes• Percentual de mulheres na pop: 52% = 3.120.000• Percentual de mulheres em idade fértil (14-49a)= 49% = 1.528.800
MARIN, N. et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p.162.
Das mulheres em idade fértil:• Mulheres esterilizadas: 20%• Mulheres grávidas: 6%• Mulheres querendo engravidar: 6,2%• Mulheres estéreis: 2,3%
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Seleção
Programação
Aquisição
Armazenamento
Distribuição
Utilização: Prescrição,
dispensação e uso
Ciclo da Assistência
Farmacêutica
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CICLO DA ASSITÊNCIA FARMACÊUTICA
DISPENSAÇÃO E USO
Interação direta dos profissionais da farmácia com o cliente externo - o paciente;
• Serviços relacionados: dispensação ambulatorial e atenção farmacêutica.
Acompanhamento da utilização de medicamentos:• Serviços relacionados: farmacovigilância e farmácia clinica.
MARIN N, et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p. 23.
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![Page 17: Ciclo da assistência farmacêutica1](https://reader035.vdocuments.mx/reader035/viewer/2022081421/5579243ed8b42a9c578b4cd8/html5/thumbnails/17.jpg)
Maio/2006 Suzana Zaba Walczak – Farmacêutica – Divisão de Farmácia - ICHCFMUSP
Quais São Estes Custos ?
Custos Indiretos
Custos Diretos
Custos Intangíveis
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Maio/2006 Suzana Zaba Walczak – Farmacêutica – Divisão de Farmácia - ICHCFMUSP
Custos direto versus indireto
Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002
CUSTOS DIRETOS
São os recursos consumidos diretamente no tratamento ou na intervenção. Podem ser médicos ou não-médicos.
CUSTOS INDIRETOS
Custos indiretos estão relacionados as perdas
para a sociedade resultantes da doença ou seu tratamento (impacto na produção)
ex. perda de produtividade
CATEGORIAS DE CUSTOS
CUSTOS MÉDICOS
hospitalizações,
medicamentos, exames, próteses,
honorários etc
CUSTOS NÃO-MÉDICOS
transporte do paciente, alimentação
etc
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Maio/2006 Suzana Zaba Walczak – Farmacêutica – Divisão de Farmácia - ICHCFMUSP
AVALIAÇÃO ECONOMICA AVALIAÇÃO CLÍNICAAVALIAÇÃO CLÍNICA
CUSTO
AVALIAÇÃO FARMACOECONÔMICA
EFICÁCIA
SEGURANÇA
QUALIDADE
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Os quatro tipos básicos de análise Farmacoeconomia
Metodologia Unidade de Medição de custo
Unidade de medição de desfecho
Análise de minimização de custos (AMC)
Unidade monetária Equivalentes em grupos comparáveis
Análise de Custo –efetividade (ACE)
Unidade monetáriaUnidades naturais ( anos
de vida, pressão sanguínea,glicose no
sangue)
Análise de Custo – benefício (ACB)
Unidade monetária Unidade monetária
Análise de Custo- Utilidade (ACU)
Unidade monetária Anos de vida ajustados pela qualidade ou outras
unidades