choque de gestão “gastar menos com o governo e mais com o cidadão” camila mares guia brandi

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Programas de Minas Choque de Gestão “gastar menos com o governo e mais com o cidadão” Camila Mares Guia Brandi

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  • Choque de Gesto gastar menos com o governo e mais com o cidado Camila Mares Guia Brandi
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  • .. SISTEMA ESTADUAL DE TRANSPORTE EM SADE SISTEMAS DE INFORMAO EM SADE FARMCIA DE MINAS SISTEMAS DE APOIO DIAGNSTICO CARTO SUS PRONTURIO ELETRNICO SUS Fcil VIVA VIDA URGNCIA E EMERGNCIA HIPERDIA MAIS VIDA PRO-HOSP Maternidade e Unidade Neonatal de Risco Habitual / Alto Risco / Casa de Apoio Gestante PRO-HOSP Pronto Socorro / Trauma Center / UTI CENTRO VIVA VIDA CENTRO HIPERDIACENTRO MAIS VIDA PRO-HOSP Hospital Macro e Microrregional PRO-HOSP Hospital Macro e Microrregional SADE EM CASA Unidade de Urgncia no Hospitalar SISTEMAS DE APOIO SISTEMAS LOGSTICOS CARTEIRA DE PROJETOS
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  • Situaes problemas As redes prioritrias de ateno a sade foram definidas com base nas situaes identificadas na analise das condies do sistema de sade no Estado. Assim, a forte presena de causas evitveis de mortalidade infantil gerou a Rede Viva Vida; a elevada morbimortalidade por doenas cardiovasculares e diabetes gerou a Rede Hiperdia; a elevada morbimortalidade por causas externas e por agudizaes de doenas crnicas gerou a Rede de Ateno as Urgncias e Emergncias; e a transio demogrfica acelerada e a elevada incapacidade funcional das pessoas idosas geraram a Rede Mais Vida.
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  • Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG
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  • Pro-hosp Criao de plos macro e microrregionais; Objetiva reduzir o deslocamento do paciente at o municpio que prestar assistncia; 40% do recurso para qualidade da assistncia (instalaes fsicas e equipamentos) 50% livre 10% para melhoria da gesto Preencher vazios assistenciais Pactuao contratual de compromissos e metas
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  • Pro-hosp OBJETIVO DO PROGRAMA: Melhorar a qualidade dos hospitais de modo a garantir o acesso assistncia hospitalar, o mais prximo possvel da residncia do cidado, fortalecendo a regionalizao da ateno sade em MG. COMO? Por meio de um termo de compromisso entre a SES/MG, hospitais e SMS.
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  • Resultados Segurana da assistncia prestada readequao das instalaes fsicas e aquisies de equipamentos (via Termo de Obrigao a Cumprir) Alinhamento da metodologia monitoramento de indicadores de qualidade e produtividade, ex: taxa de ocupao, censo dirio, etc Melhoria nos processos hospitalares implantao de comisses atuantes e avaliao dos processos Fomento de prticas humanizadas capacitao e incentivo humanizao Implantao de protocolos clnicos Aumento da oferta de procedimentos visando os vazios assistenciais
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  • Viva vida Reduo de Mortalidade Infantil e Materna Objetivo: reduzir 15% na mortalidade infantil e materna Recurso para construo, reforma e aquisio de equipamentos Aes: - Elaborao e implantao de protocolos clnicos - Capacitaes em sade da criana, da mulher, controle do cncer de mama e colo do tero, etc
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  • Viva vida Realizao do Diagnstico. O trabalho concentrado nas atividades identificadas como prioritrias: Ateno a Criana de 0 a 1 ano de idade; Ateno ao Planejamento Familiar, Pr-natal, Parto e Nascimento, Puerprio; Ateno Sade Sexual e Reprodutiva (dividir); Controle do cncer de colo do tero e do cncer de mama. Ateno Sade da Criana: Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento; Incentivo ao Aleitamento Materno; Triagem Neonatal; Vacinao; Controle de Doenas Prevalentes na Infncia.
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  • Viva vida Os Centros Viva Vida de Referncia Secundria so pontos de ateno de mdia complexidade que devero atuar de maneira integrada ateno primria e terciria. Visam ateno integral sade sexual e reprodutiva, dentro da perspectiva de gnero e direitos reprodutivos; e sade da criana de risco. Pressupem a implantao de aes de promoo da sade, de preveno, de diagnstico precoce e de recuperao das doenas e agravos, de forma adequada e humanizada.
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  • Resultados (2003-2008) - bitos infantis (por mil): caiu de 17,55 para 13,69 reduo de 21,99% - Morte Materna (por cem mil): caiu de 39,31 para 28,20 reduo de 28,26%
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  • RAZO DE MORTE MATERNA EM MG, 1996-2007 Nota: (*) Dados parciais. Fontes: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informaes sobre Mortalidade SIM. MS/SVS/DASIS - Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC
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  • TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL 2002 A 2007
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  • FLUXO DE REFERNCIA E CONTRA-REFERNCIA UAPS CVV Encaminhamento para o CVV dos casos previstos em protocolo Acompanhamento do caso de acordo com plano de cuidado estabelecido no CVV Acolhimento do paciente Confirmao ou no do risco Atendimento Acompanhamento at a alta, com a UAPS Encaminhamento para especialista, acompanhamento com a UAPS e Plano de cuidado e retorno para UAPS
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  • Ateno Primria Sade (APS)
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  • Evoluo de 2002-2009 O Programa Sade da Famlia uma estratgia de reorganizao desse nvel de ateno sade, que vem sendo implantada pela SES/MG desde 1994 (Leles; Matos; Mayer, 2009). Em 2002, o Estado contava com 2.278 equipes de Sade da Famlia. Ao final de 2009, eram 3.988 equipes em 838 municpios do Estado, o que representa uma cobertura de 69,22% da populao mineira.
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  • Auxlio ao Hiperdia Apesar de existirem obstculos para o alcance dos objetivos da APS, como alto custo de manuteno das equipes, a limitao quantitativa dos recursos humanos, a escassez e a rotatividade de profissionais, a expanso da estratgia de Sade da Famlia favorece a operacionalizao da Rede Hiperdia, uma vez que as equipes de Sade da Famlia tm como algumas de suas atribuies: atuar na preveno das condies de sade, entre elas a hipertenso arterial e o diabetes, por meio da abordagem dos fatores de risco como a obesidade e o sedentarismo; identificar os portadores dessas patologias; incentivar o acompanhamento, a adeso e o tratamento dos usurios com condies crnicas; e responsabilizar-se e co-responsabilizar-se pela sade dos usurios em quaisquer pontos de ateno sade em que estejam.
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  • Tanto no Brasil quanto em Minas O PSF uma das formas de organizao da Ateno Primria nos municpios. Implantado em todo o pas pelo Ministrio da Sade em 1994, vem se fortalecendo, desde ento, com uma grande expanso do nmero de equipes em funcionamento e, conseqentemente, da cobertura da populao, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais.
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  • Minas Gerais e o PSF Minas Gerais o Estado brasileiro com o maior nmero absoluto de equipes de Sade da Famlia do Brasil. Em maio de 2010, o Estado contava com 4.050 equipes do PSF, representando uma cobertura nominal de 70 % da populao mineira. Embora no Estado de Minas Gerais seja observado um aumento significativo do nmero de equipes de Sade da Famlia, ainda existem problemas em relao cobertura e, sobretudo, uma grande necessidade de melhoria da qualidade em sade da populao. A resposta de Minas Gerais a essa situao tem a forma de um programa estratgico de governo: o Sade em Casa.
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  • Ateno Primria Sade
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  • Sade em Casa O Sade em Casa foi lanado em abril de 2005 com o objetivo de ampliar e fortalecer o Programa Sade da Famlia (PSF), estruturado a partir de equipes multiprofissionais que atuam em Unidades Bsicas de Sade. Essas equipes so responsveis pelo acompanhamento de um nmero definido de famlias. A prioridade do Sade em Casa a promoo da sade e a preveno de doenas e o PSF um importante aliado na concretizao das metas estabelecidas pelo governo do Estado para garantir mais sade e a melhoria da qualidade de vida da populao. As principais metas so a reduo do nmero de internaes hospitalares, a reduo da mortalidade materna e infantil e a cobertura vacinal de 95% da populao infantil.
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  • Antes da criao do Sade em casa Precedendo a criao do Sade em Casa, foi elaborado, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundao Joo Pinheiro (FJP), um Fator de Alocao (FA) dos recursos em sade, que foi construdo a partir da associao de dois ndices: ndice de Necessidade em Sade (INS) indicador composto de um conjunto de seis variveis epidemiolgicas e socioeconmicas; ndice de Porte Econmico (IPE) corresponde ao valor per capita do ICMS de cada municpio, trabalhado por uma expresso logartmica. Esse ndice expressa a capacidade do municpio em financiar, com recursos prprios, os cuidados com a sade de seus cidados. O FA possibilitou a classificao dos municpios em ordem crescente.
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  • Fator Alocativo - UFMG A distribuio foi dividida em quatro partes iguais (quartis), o que resultou em quatro grupos descritos na Tab. 1:
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  • Explicao do FA Os municpios classificados no Grupo 1 so aqueles que tm menor necessidade relativa de recursos; os do Grupo 4 so os que tm maior necessidade e, por isso, recebero mais aporte financeiro por equipe.
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  • Sade em casa Lanado pelo governo estadual em 2005, o Projeto Estruturador Sade em Casa vem desenvolvendo aes sistemticas para promover a ampliao do acesso APS e o incremento qualitativo de sua infra-estrutura, equipamentos e processos de trabalho, com nfase em aes de promoo, preveno e assistncia Sade da Famlia.
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  • Incentivos Estaduais Com esse incentivo os municpios podem custear as equipes de PSF com a aquisio de: a) material permanente; b) material de consumo; c) medicamentos bsicos; d) construo, reforma e/ou ampliao de Unidades Bsicas de Sade em imvel pblico, desde que respeitando as normas da resoluo vigente que dispe sobre o Programa Fsico das Unidades Bsicas de Sade; e) manuteno de equipamentos; f) aes educacionais.
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  • PSF EM MINAS
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  • Impacto nas internaes
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  • Objetivo: Mudana de comportamento A elaborao e a publicao das Linhas-Guia de Ateno Sade a base de um processo de educao e mudana de comportamento do profissional de sade e da populao e tem permitido a atualizao de conhecimentos e o aperfeioamento da prtica dos profissionais da APS em Minas Gerais, contribuindo na reduo da mortalidade e da morbidade e na melhoria da APS.
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  • Ateno secundria
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  • Hipertenso e diabetes A hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) so patologias consideradas hoje prioritrias em sade pblica. No cenrio epidemiolgico contemporneo, em que as condies crnicas assumem papel cada vez mais relevante, a hipertenso e o diabetes se destacam por apresentarem tendncia de aumento acentuado e pelo forte impacto que exercem no perfil de morbimortalidade da populao, sendo fatores de risco para o surgimento das doenas cardiovasculares (DCV) e da doena renal crnica (DRC).
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  • Prevalncia e Censo A prevalncia mdia estimada da HAS em adultos (acima de 20 anos) cerca de 20% (em 2006). O Censo Brasileiro de Diabetes (1986-1988) indica que, na populao entre 30 e 69 anos de idade, esse distrbio metablico apresenta uma ocorrncia mdia de 7,6%, e que a ocorrncia mdia de tolerncia diminuda glicose nessa faixa etria de 7,8% (Brasil, Ministrio da Sade, 2001).
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  • Custos com doenas cardacas Os custos mundiais diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais com sade, dependendo da prevalncia local do diabetes e da complexidade do tratamento disponvel (Brasil, Ministrio da Sade, 2006). J as doenas cardiovasculares so responsveis por 40% das aposentadorias (Brasil, Ministrio da Sade, 2001).
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  • Perfil epidemiolgico Minas Em Minas Gerais, atualmente 10% da populao tem mais de 60 anos e no ano 2025 o percentual de pessoas idosas alcanar 15% do total, chegando a mais de quatro milhes de mineiros idosos. Tais nmeros fortaleceram a necessidade de se adequar o sistema de sade vigente para responder de forma proativa s necessidades em sade dessa populao.
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  • Medidas do Estado Para enfrentamento desse desafio, o governo do Estado de Minas Gerais iniciou a estruturao da Rede Hiperdia, buscando romper com uma situao caracterizada, entre outras, pela acentuada fragmentao da assistncia, pelo fluxo desordenado de usurios entre os diversos pontos de ateno, pela restrio de acesso s aes de sade fundamentais para o diagnstico e tratamento oportunos dos casos e por estratgias de ateno ineficientes, sem protocolos clnicos bem estabelecidos e sem priorizao de pacientes segundo grau de risco apresentado (Alves Jnior et al., 2010).
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  • Rede Hiperdia Assim, a Rede Hiperdia objetiva planejar e integrar aes no Estado de Minas Gerais, nos diferentes nveis de complexidade do sistema de sade, para reduzir fatores de risco e a morbimortalidade pela hipertenso arterial, diabetes. Atravs da Rede Hiperdia, esperam-se uma reestruturao, ampliao e maior resolutividade da ateno sistematizada a esses pacientes na sistema pblico de servios de sade do Estado, melhorando a expectativa e a qualidade de vida da populao em geral (Alves Jnior et al., 2010).
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  • Rede Hiperdia - estrutura Na estrutura proposta, a Rede Hiperdia promove a continuidade e a integralidade da ateno sade referente s condies citadas, cujo centro de comunicao a Ateno Primria Sade ponto de ateno que coordena os fluxos e contra fluxos do sistema (Mendes, 2009). Na Ateno Secundria Sade, a estruturao de pontos de ateno, por meio da implantao dos Centros de hipertenso arterial e diabetes mellitus Centros Hiperdia nas microrregies sanitrias do Estado, visa dar suporte s aes ambulatoriais consideradas prioritrias.
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  • Ateno Secundria Os Centros Hiperdia (CHDs) tm como objetivos principais em sua populao-alvo: reduzir a mortalidade por hipertenso arterial, diabetes mellitus, doenas cardiovasculares e doena renal crnica; diminuir as complicaes prevenveis por essas enfermidades; e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas condies crnicas. Alm de prestar assistncia especializada ao seu pblico-alvo, os objetivos especficos dos CHDs so: supervisionar a ateno prestada a esses pacientes pelo nvel primrio de assistncia sade; promover educao permanente aos profissionais de sade envolvidos na Ateno Primria e Secundria Sade; por ltimo, fomentar pesquisas cientficas e operacionais nas condies crnicas citadas (Alves Jnior et al., 2010)
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  • Ateno Secundria Assim, esses pontos devem estar organizados de maneira integrada Ateno Primria e Ateno Terciria, atravs do sistema de referncia e contra-referncias. Alm do cadastro, o sistema permite acompanhar e monitorar de forma contnua a qualidade clnica da populao assistida, garante o recebimento dos medicamentos prescritos, ao mesmo tempo que, a mdio prazo, pode se definir um perfil epidemiolgico da populao e consequentemente desenvolver polticas de sade pblica que levem modificao do quadro atual e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
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  • Atendimentos nos centros Hiperdia
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  • Acrescentar anos vida e vida aos anos vividos.
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  • Programa Mais Vida O Programa Mais Vida um projeto do Governo de Minas Gerais que tem como finalidade melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa. Para tanto, busca oferecer um padro de excelncia nas aes de sade, de modo que a populao tenha longevidade, com independncia e autonomia.
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  • Ateno Secundria Constituindo um ponto de ateno da Rede, sero implantados os Centros de Referncia em Ateno Secundria Especializada, denominados Centros Mais Vida (CMV). Estes Centros tero como misso a assistncia especializada, por equipe multidisciplinar de sade, populao idosa frgil, encaminhada pelos profissionais da Rede. O CMV ficar responsvel, tambm, pela formao de recursos humanos em sua rea de abrangncia e, atravs dele, sero disponibilizados exames de mdia e alta complexidade, conforme as necessidades individuais de cada paciente.
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  • Minas, o melhor Estado para se viver
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  • Farmcia de Minas Consiste na definio de um modelo de assistncia farmacutica no SUS, onde a farmcia reconhecida como estabelecimento de sade e referncia de servios farmacuticos para a populao. Farmcia de Minas: Medicamentos para Ateno Primria Sade, Farmcia de Minas: Medicamentos de Alto Custo e, Farmcia de Minas: Medicamentos Estratgicos (so aqueles utilizados em doenas que configuram problema de sade pblica).
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  • Farmcia de Minas Objetivos: Ampliar o acesso a medicamentos no SUS; Promover a efetividade teraputica e o uso racional; Otimizar os recursos; Identificar a farmcia como unidade prestadora de servios farmacuticos; Implementar indicadores de servio e de utilizao de medicamentos; Humanizar o atendimento, tornar-se referncia para a comunidade