chaves seccionadoras

8/17/2019 Chaves Seccionadoras

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CHAVES

SECCIONADORASGrupo 4: Allan Silva

Artur Willams

Jyvago TerceiroLucas Cruz

Lyanderson Sousa

Ramon Lopes

Rui Salmo

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Introdução

• NBR 6935 - chave seccionadora é um

dispositivo mecânico de manobra que na

posição aberta assegura uma distância de

isolamento e na posição fechada mantém acontinuidade do circuito elétrico nas condições

especificadas.

• Os seccionadores são utilizados em:- Subestações

- Redes aéreas de distribuição urbana e rural (manutenção)

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Introdução

• Funções dentro de uma instalação:

• Manobrar circuitos, permitindo a transferência de carga

entre barramentos de uma subestação.• Isolar um equipamento qualquer da subestação, tais

como transformadores, disjuntores etc., para execução

de serviços de manutenção ou outra utilidade.

•

Propiciar o bay-pass de equipamentos (disjuntores dasubestação).

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Características Construtivas

•Os tipos de construção das chaves

seccionadoras, dependendo da finalidade e

da tensão do circuito em que serão

instaladas.

•Os seccionadores podem ser constituídos

de um só pólo (chaves seccionadoras

unipolares) ou de três pólos (chavesseccionadoras tripolares).

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Características Construtivas

• Tipos de chaves seccionadoras

• Uso interno: São destinadas à operação em subestações de

consumidor, de pequeno e médio porte, de instalação abrigada e

livre das intempéries.

• Quanto à construção, as chaves seccionadoras de instalaçãoabrigada podem ser do tipo:

1. Simples

2. Bucha passante

3. Fusíveis

4. Interruptores

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Tipos de Chaves Seccionadoras

• Seccionadores Simples

• São constituídos por uma lâmina condutora

(seccionadores unipolares) ou por três lâminas

condutoras (seccionadores tripolares) deabertura simultânea, acionadas através de

mecanismo articulado.

• Esse tipo de seccionador tripolar é utilizado

com muita freqüência em SE de alvenaria.

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• Seccionadores Simples

Figura 1 – Chave seccionadora tripolar comando simultâneo, abertura sem carga

Fonte: Mamede, 2005, p.251

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• Seccionadores com buchas passantes

• Esse tipo de seccionador possui um conjunto

de buchas de passagem montado, em geral, na

sua parte superior, o que permite a ligaçãoentre dois cubículos adjacentes.

• São próprios para instalação abrigada.

• As lâminas e os contatos são constituidos demaneira idêntica à dos seccionadores simples.

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• Seccionadores com buchas passantes

Figura 2 – Chave seccionadora com buchas passantes.


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• Seccionadores fusíveis

• Dotados de três hastes isolantes montadas em

paralelo a três cartuchos fusíveis.

• Os seccionadores fusíveis, como o próprionome sugere, exercem as funções simultâneas

de proteção e acionamento.

•

A utilização desses seccionadores é própriapara instalação em subestações abrigadas na

proteção de pequenas unidades consumidoras.

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• Seccionadores fusíveis

Figura 3 – Chave seccionadora fusível.


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• Seccionadores interruptores• São formados por uma chave tripolar, comando simultâneo de três

fases.

• Utilizado em subestações industriais.

Figura 4 – Chave seccionadora fusível.


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• Uso externo: Destinado à operação em redes de

distribuição urbanas e rurais ou ainda em subestações de

Instalação externa de pequeno, médio e grande porte.

• Podem ser classificados, quanto a aplicação, em:

• Seccionadores de redes de distribuição aérea;

• Seccionadores de Subestações de Potência.

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• Seccionadores para rede de distribuição aérea

• Podem ser de construção monopolar ou

tripolar;

• Os monopolares são normalmente utilizadosem redes de distribuição.

• Os tripolares são utilizados em menor

frequência em redes de distribuição e maisutilizados em subestações de potência.

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• Chave Seccionadora Monopolar para uso em rede dedistribuição urbana ou rural.

Figura 5 – Chave seccionadora monopolar da classe 15 kV.


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• Chave Seccionadora Monopolar para uso em redes

urbanas (áreas industriais ou interligação entre

subestações).

Figura 6 – Chave seccionadora monopolar da classe 32 kV.


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• Seccionadores para subestações de Potência

• São normalmente tripolar e apresentam diferentes tipos

construtivos, são eles:

• Seccionadores de Abertura Lateral Singela (ALS);

• Seccionadores de Abertura Central (AC);• Seccionadores de dupla Abertura Lateral (DAL);

• Seccionadores de abertura vertical (AV);

• Seccionadores Pantográficos;

• Seccionadores de haste vertical;

• Seccionadores de Uso específico• Seccionadores do tipo derivação ou by-pass;

• Seccionadores de transferência tipo tandem;

• Seccionadores com lâmina de terra.

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• Seccionadores de abertura lateral singela (ALS)

• Apresenta hastes condutoras se abrindo lateralmente;

• O comando é feito numa das colunas isolantes que gira em torno

do seu próprio eixo até atingir um ângulo de 60°.

Figura 7 – Chave seccionadora de abertura lateral, classe 72,5 kV.


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• Seccionadores de abertura central (AC)

• Apresenta duas hastes condutoras de comprimento

igual ambas abrindo lateralmente e construídas com

lâminas paralelas para classe 72,5 kV e com tubos

metálicos para classe 138 kV;

• O comando é realizado simultaneamente nas duas

colunas isolantes que giram em torno do seu próprio

eixo até atingir um ângulo de 60°;

• Uma haste metálica é fixada rigidamente nas duas

colunas garantindo a simultaneidade de comando.

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• Chave Seccionadora de abertura central (AC)

Figura 8 – Chaves seccionadoras de abertura central, classe 72,5 kV(esquerda) e classe 138 kV (direita)


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• Chave Seccionadora de dupla abertura lateral (DAL)

• Constituída de uma lâmina condutora fixada no ponto

central da chave que gira juntamente com o mecanismode manobra;

• As lâminas podem ser constituídas de tubos metálicos

ou de chapas metálicas fixadas de forma paralela.

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• Chave Seccionadora de dupla abertura lateral (DAL)

Figura 9 – Chaves seccionadoras de dupla abertura lateral, com tubos

metálicos (esquerda) e lâminas metálicas (direita)


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• Seccionadores de Abertura Vertical (AV)

• Constituídos, em geral, de três colunas isolantes cujas

lâminas condutoras principais são articuladas a partir

de uma coluna intermediária abrindo verticalmente;

• Existem seccionadores de abertura vertical com

recursos adicionais, como por exemplo uma lâmina de

terra que garante a segurança pessoal das turmas de

manutenção.

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• Seccionadores de Abertura Vertical (AV)

Figura 10 – Chaves seccionadoras de abertura vertical, normal (esquerda) e

com lâminas de terra (direita)

Fonte: Mamede, 2005, ps.260 e 261

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• Seccionadores Pantográficos

• Operação é feita verticalmente;

• Constituídos de um contato fixo, em geral montado no barramento

da subestação, e de um contato móvel fixado na extremidade

superior de um mecanismo articulado, que formam uma série deparalelogramos, chamados pantógrafos e suportados por uma

coluna isolante fixada sobre uma base metálica e acionada por

uma coluna rotativa paralela à anterior;

• Podem ser de diferentes tipos:

• Seccionadores semipantográficos;• Seccionadores basculantes;

• Seccionadores semibasculantes.

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• Seccionadores Pantográficos

Figura 11 – Chave seccionadora pantográfica

Fonte: Mamede, 2005, p. 261

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• Seccionadores de haste vertical

• Operação semelhante aos seccionadores pantográficos, mas

constituídos de uma haste vertical abrindo lateralmente em

substituição ao sistemas de pantógrafos.

Figura 12 – Chave seccionadora monopolar

de haste vertical.


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• Seccionadores de Uso Específico:• Empregados em redes de distribuição urbana ou rural e em

subestações de potência para finalidades específicas de manobra efunções de aterramento.

• São eles:• Seccionadores do tipo derivação ou by-pass: São constituídos de três

seccionadores monopolares de distribuição montados em grupo sobre perfilmetálico na forma de “U” sobre uma base única. São empregados eminstalações de religadores, seccionalizadores, auto-booster e reguladoresde tensão em que é necessária inspeção períodica;

• Seccionadores de transferência tipo tandem: São constituídos por doisseccionadores monopolares montados em grupo sobre uma base única.São empregados em subestações de potência, durante o período de

manutenção de equipamentos tais como religadores, seccionalizadores, deforma a não prejudicar a continuidade do alimentador;

• Seccionadores com lâmina de terra: São constituídos de um único pólode uma chave seccionadora monopolar e uma lâmina metálica fixada nabase da chave que, quando manobrada, conecta a fase do alimentador àterra através de uma cordoalha. São empregados em serviços demanutenção de alimentadores de distribuição, de forma a garantir asegurança dos eletricistas durante o período de trabalho.

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• Seccionadores de Uso Específico

Figura 13 – Chave seccionadora by-pass (esqueda)

e chave seccionadora tandem (direita)

Fonte: Mamede, 2005, ps. 264 e 265

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• Seccionadores de Uso Específico

Figura 14 – Chave seccionadora com lâmina de terra


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Características Mecânicas Operacionais

• Dentre os tipos construtivos de chaves, os seccionadores

podem ser operados basicamente de duas formas:

Operação manual;

Operação motorizada.

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• Operação manual

• Figura 15 – Sistema operacional do tipo manual

• Fonte: Mamede, 2005, p. 266

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• Operação Motorizada

• Figura 16 – Sistema operacional do tipo motorizado

• Fonte: Mamede, 2005, p. 266

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Características Mecânicas de Projeto

• A construção eletromecânica dos seccionadores é

relativamente simples, desde que todos os materiais já

tenham sido dimensionados para as condições de

operação preestabelecidas.

• Princípios básicos que devem ser respeitados no projetoe construção das chaves seccionadoras:

a) O projeto não deve permitir que nenhuma corrente de

fuga perigosa originada em um terminal tenha um caminho

qualquer que possa atingir o outro terminal da chave.b) As bases das chaves devem ser providas de um

terminal de aterramento para condutor de seção mínima de

16 mm², para suportar as correntes de curto-circuito.

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Características Mecânicas de Projeto

c) As chaves, juntamente com os mecanismos de

operação, não devem permitir o deslocamento de suas

partes móveis por ações externas.

d) Quando o acionamento da chave for manual, o

mecanismo de manobra deve possuir dispositivos quebloqueiam a sua operação nas posições aberta ou

fechada.

e) Quando manobrada, deve ser possível identificar a

posição da chave, que garanta a distância de isolamentorequerida e seja indicada por dispositivo de confiança.

f) Os contatos auxiliares somente devem sinalizar para

indicar a posição aberta da chave.

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Características Elétricas

• Tensão nominal:

• Tensão para a qual o equipamento é projetado para serviço

contínuo.

• Deve ser igual à máxima tensão operativa do sistema no qual o

equipamento será instalado.

• Tensão Suportável Nominal de Frequência Industrial:

• Tensão aplicada de frequência industrial que o equipamento deve

suportar durante um intervalo de tempo especificado, sem

apresentar nenhuma descarga em condições a seco e/ ou sob

chuva. Deverão ser especificadas as suportabilidades à frequência

industrial entre as partes energizadas e a terra, e a suportabilidade

entre terminais.

• Unidade: kV eficaz (fase-terra ou terminal-terminal).

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• Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico:• Tensão de impulso atmosférico para a qual o equipamento tem uma

determinada probabilidade de suportar. A probabilidade de suportarespecificada é de no mínimo em 90%, isto é, quando o equipamento ésubmetido à aplicação de N impulsos, no mínimo em 90% dos

impulsos aplicados não haverá descarga no equipamento (no máximo10% dos impulsos acarretarão descargas no equipamento).

• Unidade: kV crista.

• Tensão Suportável Nominal de Impulso de Manobra:• Tensão de impulso de manobra para a qual o equipamento tem uma

determinada probabilidade de suportar. As probabilidadesespecificadas são 90% pela ABNT e IEC, e 97,7% pelo IEEE.

• A tensão suportável a impulso de manobra pode ser especificada aseco e/ou sob chuva.

• Unidade: kV crista

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• Corrente Nominal:

• Corrente que o equipamento deverá conduzir continuamente sem

exceder os valores de temperatura especificados para seus

diversos componentes.

• Os valores padronizados pela ABNT e IEC de corrente nominalsão: 200, 400, 630, 800, 1.250, 1.600, 2.000, 2.500, 3.150, 4.000,

5.000 e 6.300 A.

• Para especificação de corrente nominal dos equipamentos de uma

subestação, é necessário saber o carregamento dos circuitos,

através do estudo de fluxo de potência dentro de um horizonte deplanejamento, além das condições imperativas da subestação

(manutenção de equipamentos ou linhas).

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• Correntes Nominais de Curto-circuito:• Quando ocorre um curto-circuito em um sistema de potência, a

corrente resultante é composta de duas componentes: umacomponente de regime (CA) determinada pelo valor de tensão dafonte e pela impedância (R + jX) da rede, e uma componente contínua(CC) cujo valor inicial e taxa de decréscimo são determinados em

função do instante de ocorrência do curto na onda de tensão e dovalor de X/R da rede.

• O valor de crista da corrente que depende do valor de X/R da rede éda ordem de 2,5 a 2,6 vezes o valor eficaz da corrente simétrica.

• A figura a seguir apresenta a corrente de curto-circuito

simétrica (quando o curto ocorre na crista da tensão) eassimétrica (quando o curto ocorre nas proximidades do zeroda tensão).

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• Nível de isolamento:

• As chaves, do ponto de vista do comportamento de seus

isolamentos nos ensaios dielétricos, são constituídas por

isolamento autorregenerativos (ar e porcelana), ou seja,isolamentos capazes de recuperar as suas características

dielétricas após uma descarga (em laboratório) para a terra, entre

terminais ou entre polos.

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• Solicitações das correntes de curto-circuito:• Os seccionadores devem permitir a condução da corrente de curto-

circuito por um tempo determinado;

• A corrente de curto-circuito é constituída por dois fatores: alternadosimétrico e contínuo;

• Geram uma resultante alternada e assimétrica;

• Taxa de decaimento depende do valor da reatância e da resistênciado circuito desde a fonte até o ponto de defeito.

• Quando as lâminas dos seccionadores são atravessados por umacorrente de curto-circuito, surgem forças dinâmicas capazes deprovocar esforços extremamente elevados no conjunto.

• F = 2,04

2

100 x L (kgf) (Eq. 1)

• Onde: I = corrente de curto tomada no seu valor crista

D = distância entre as lâminas em cm.

L = comprimento livre das lâminas em cm.

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• Solicitações das correntes de curto-circuito:

• Quando as lâminas dos seccionadores são atravessados por uma

corrente de curto-circuito, surgem forças dinâmicas capazes de

provocar esforços extremamente elevados no conjunto.

• F = 2,04

2

100 x L (kgf) (Eq. 2)

• Onde: I = corrente de curto tomada no seu valor crista

D = distância entre as lâminas em cm.

L = comprimento livre das lâminas em cm.• O esforço total sobre os isoladores será a soma das forças

atuantes nas lâminas condutoras, nas colunas dos isoladores e à

corrente de curto-circuito.

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• Corrente térmica de curto-circuito:

• A corrente térmica é uma função dos componentes contínuo e

alternado que constituem a corrente de curto-circuito e do tempo

em que o defeito persistiu no sistema.

• Deve-se calcular o valor da corrente térmica no ponto de suainstalação(efeito de comparação).

Ith = Icis x + A (Eq. 3)

• Onde: Icis = corrente inicial de cc em kA;

m = fator de influência do componente de corrente

continua;

n = fator de influência do componente de corrente

alternada.

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• Coordenação de Valores Nominais:

• A escolha do valor da corrente nominal de um seccionador

depende de vários parâmetros elétricos da instalação, além dacorrente de carga.

• Tabela NBR 6935.

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• Capacidade de Interrupção:

• Os seccionadores devem abrir e fechar circuitos indutivos e

capacitivos onde podem ocorrer elevadas correntes de

magnetização.

• Ii =

x K (Eq. 4)

• Onde: Ii = corrente de interrupção em A;

D = distância mínima entre lâminas adjacentes em mm;

V = tensão de linha em kV;K = fator de correção(0.4-abertura para correntes de carga,

0.2-abertura de trafos a vazio, 0.6-abertura de capacitores

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Ensaios de Recebimento

• As chaves seccionadoras devem ser submetidas aos

ensaios especificados nas normas, de forma a verificar a

qualidade da mão-de-obra e de todos os componentes

empregados na sua fabricação.

• Antes da realização dos ensaios, deve-se fazer umainspeção geral para assegurar que as chaves possuam

todos acessórios requeridos e, também para conferir

dimensões, acabamento, identificação, características

dos componentes e operação do mecanismo.

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• Todos os instrumentos e aparelhos de medição e

máquinas de ensaio devem ter certificado de aferição

emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO,

válidos por um período máximo de um ano.

• Após a conclusão dos ensaios, o responsável pelainspeção deve emitir o relatório de ensaio, no qual deve

constar todas as indicações necessárias para sua perfeita

compreensão e aplicação.

• O relatório de ensaio passa por análise de aceitação erejeição, de maneira que se não atender aos critérios

mínimos ou uma unidade do equipamento falhar, todo o

lote será rejeitado.

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• Normas regulamentadoras:

• NBR 6935:1985 – Secionador, chaves de terra e aterramento

rápido;

• IEC 62271-102:2001 – Equipamentos de alta tensão:

Seccionadores e Chaves de Aterramento;• NBR IEC 60694:2006 – Especificações comuns para normas de

equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de

comando.

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• Ensaios de Tipo: São ensaios que deverão comprovar

que as chaves a serem inspecionadas estão de acordo

com as especificações do fabricante e preenchem todos

os requisitos constantes nas normas de ensaios.

• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico;• Nível de isolamento;

• Elevação de temperatura;

• Corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente

suportável;

• Resistência mecânica;

• Nível de interferência de radiofrequência.

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• Ensaio de Rotina: São ensaios que podem ser feito a

qualquer tempo e tem como objetivo a verificação do

estado de funcionamento do equipamento.

• Tensão suportável à frequência industrial a seco, no circuito

principal;• Tensão aplicada nos circuitos auxiliares de comando e de

acionamento;

• Resistência ôhmica do circuito principal;

• Ensaio de operação.

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Especificação Sumária

• No ato da compra de um seccionador, normalmente

devem-se constar as seguintes informações que

caracterizam o equipamento apropriado para as

necessidades da instalação em que irá operar:

• Tensão nominal;• Corrente nominal;

• Frequência nominal;

• Corrente suportável de curta duração;

•

Duração da corrente suportável de curto-circuito;• Tensão de operação dos circuitos auxiliares;

• Tensão nominal dos dispositivos de comando.

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Seccionadores – Visão Atual

• Mecanismos de Operação:

• Uma pesquisa internacional realizada no período de

2004 – 2007, com o envolvimento de 90 empresas de

30 países, levantou indicadores que permitiram concluir

que, para as seccionadores e chaves de aterramento, a

frequência calculada foi de 0,21 por 100

equipamentos/anos de serviço. A maior causa de falhas

foi devido ao mecanismo de operação.

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• Funções combinadas disjuntor chave:• Combina a função dos disjuntores com a função dos

seccionadores adjacentes;

• Trata-se de uma evolução do disjuntor convencional, onde oaperfeiçoamento das camarás de extinção e a redução de seu

numero, eliminando os capacitores de equalização, permitiram queo afastamento dos contatos do disjuntor (na posição aberto)garanta as distancias de segurança (isolamento) equivalente aosseccionadores;

• Esse tipo de chave pode ainda ser integrada em sua mesmaestrutura uma chave de terra com Inter travamento elétrico.

• Vantagens:

• Ampliação da disponibilidade da subestação;

• Maior flexibilidade para atender a ações de manutenção eemergências.

• Ajuda a reduzir a área ocupada em aproximadamente 50%;

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Figura 17 - Impacto da mudança dedisjuntores tradicionais de 400 kV echaves seccionadoras (esquerda) parauma solução combinada (disjuntorseccionador). [1]

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• Funções combinadas disjuntor chave:

• As vantagens de uma área ocupada reduzida incluem a redução

de custos para a aquisição e preparação do terreno, a facilidade de

reforma das subestações existentes e a considerável redução doimpacto ambiental, devido à redução de materiais e, portanto,

menos poluição.

• Estudos comparativos tem mostrado que esta e uma opção

vantajosa e, portanto, deve ser considerada nos projetos de

subestações, com o objetivo de determinar a configuração maisadequada.

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• Vão compacto:• Tem sido apresentado pelos fabricantes um vão compacto onde

são montados na mesma estrutura os seguintes equipamentos:

• Transformadores de corrente;

• Seccionadores;

• Chaves de aterramento;

• Disjuntores;

• Painel de controle;

• Buchas.

•

Neste caso, o seccionador e o disjuntor não são equipamentosindependentes.

• Não e possível abrir a chave para isolar o disjuntor dobarramento da subestação a fim de realizar manutenções oureparos.

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• Vão Compacto:

• A chave tem a função de operação, mas não tem a função de

isolamento para manutenções.

• Pode-se argumentar que, devido a tecnologia ser oriunda desubestações isoladas a gás (GIS – Gas Insulated Switchgear ), a

taxa de falhas do conjunto e menor do que a taxa de falha

equivalente de um vão convencional.

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Referências Bibliográficas

• [1] Disponível em :http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-

revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.html -

acessado em: 09 de maio de 2016.

• Equipamentos de alta tensão – prospecção e

hierarquização de inovações tecnológicas / Sergio deOliveira Frontin (organizador). Brasília : Teixeira, 2013.
http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.htmlhttp://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/113-radiografia-poder-de-manobra.html

chaves seccionadoras

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