chapa diamantina & o coronelismo

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Chapa Diamantina & O Coronelismo Autor Dario de Oliveira Lima Filho Cochó do Malheiro Publicação Novembro/2015

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  • Agradeo a todos os atores que contriburam direta ou indiretamente para que esta obra se realizasse.

    As contribuies com informaes orais e matrias

    foram fundamentais nesse processo.

    Aos meus familiares que com grande esforo (alguns j passaram dos oitenta anos) ofereceram horas e horas de entrevistas e documentos para juntarmos as peas que permitiram o resgate de uma parte da histria poltica, militar e econmica do Coch do Malheiro; e da minha famlia: Paula Ribeiro, Oliveira

    Lima, Barrence Pimpim, Silva Paraguaim e Chaves de Arajo.

    Agradeo, tambm, ao professor doutor Eronildo Barbosa da Silva que dedicou parte do seu tempo ao trabalho de leitura e crtica dos originais e dividiu

    comigo a tarefa de garimpar informaes orais e matrias que garantiram a produo desse livro. Mais um sonho realizado.

    Muito obrigado!

    Agradecimentos

  • na Chapada Diamantinae as Batalhas no

    Coch do Malheiro

  • H muito anos eu desejava escrever algumas linhas sobre a histria do Coch do Malheiro e, tambm, resgatar alguns pontos histricos sobre

    Villa Bella das Palmeiras (hoje Palmeiras). Queria conhecer os atores sociais que tiveram a coragem e a abnegao de construir, no serto da

    Bahia - distante do litoral -, uma comunidade que durante muitas dcadas foi exemplo de progresso e determinao poltica.

    No tive a oportunidade, como meus familiares, de correr pelas ruas empoeiradas do povoado Coch ou tomar banho no Rio Coch que

    mansamente serpenteia esse povoado. Sa de l com apenas quatro meses de nascido, mas, de verdade, sinto muito orgulho de ter nascido

    no Coch e de ser descendente de famlias que tiveram como bero sagrado o inesquecvel Coch do Malheiro.

    De forma muito carinhosa dedico essa obra todos os lhos do Coch. Aqueles que labutaram pelo povoado em vrias fases da sua histria e

    aqueles que continuam dando sequncia ao trabalho dos pioneiros para manter vivo esse importante povoado da Chapada Diamantina e

    da Bahia.

    Boa leitura.

    Nota do Autor

  • CAPTULO I

    Garimpo na Chapada Diamantina Foto de 1940

    Zenilda Pina, p. 183

    Formao daChapada Diamantina

  • CAPTULO II

    Povoado doCoch do Malheiro

    Ciclo do diamante na Bahia Zenilda Pina, p. 134-135

    Tropeiros levando gado http://www.monolitospost.com/wp-content/uploads/2013/12/clip_image002_thumb1.jpg

    Francisco de Paula Ribeiro Possidnio-Heliodoro-Fabrcio Foto de 1895

  • CAPTULO III

    Os Coronis daChapada Diamantina

    Mapa do Oeste da Bahia Pequeno Mapa do Brasil (1922)

    Instituto Geogrco de Agostini de Novara

  • 40

  • 41

  • 42

    31 MORAES, op. cit.

  • 43

    32 SOUZA, Alrio Fernando Barbosa de. O coronelismo no mdio So Francisco: um estudo do poder local. Salvador: EGBA, 1998.

  • 44

    33 SOUZA, op. cit.

  • 45

    34 PANG, op. cit.35 PANG, op. cit.; NUNES LEAL, Victor. Coronelismo enxada e voto. Rio de Janeiro:Editora Nova Fronteira, 1997.

  • 46

    36 SOUZA, op. cit.37 PANG, op. cit.38 PANG, op. cit.39 SAMPAIO, op. Cit..

  • 47

    40 CHAGAS, op. cit.41 O coronel Heliodoro de Paula [...] era o homem mais rico da Chapada Diamantina, e, quando passava por Lenis, exibia a grandeza de sua riqueza com uma grande cavalhada, composta dos melhores animais da regio. No meio das centenas de animais iam sempre dois burros chucros, bravos, para serem montados pelos melhores pees da cavalhada, que os aoitavam a rabo de tatu e a esporadas; assim, iam frente do cortejo, aos saltos, corcorveios e gritos da peonada, a fim de chamar a ateno do povo para a passagem do rico, riqussimo nababo das lavras diamantinas (MOURA LIMA, Jorge. Chapada Diamantina, um paraso perto do cu: terra de grandes nomes da literatura brasileira morada eterna de Afrnio Peixoto. 2004. Disponvel em: Acesso em 17 dez. 2005).42 CHAGAS, op. cit.43 CHAGAS, op. cit.

  • 48

    44 PANG, op. cit.45 BRAGA, Flvio. A eleio a bico de pena na Repblica Velha. 2010. Disponvel em: Acesso em: 08 mar. 2015.

  • 49

    46 PANG, op. cit.

  • 50

    47 QUEIRZ, op. cit.48 SAMPAIO, op. cit.49 PANG, op. cit

  • 51

    O mapa ao lado, de 1922, mostra a parte oeste da

    Bahia incluindo a Chapada Diamantina e os municpios onde

    moravam os coronis.

    Mapa do Oeste da Bahia

    Pequeno Mapa do Brasil (1922).

    Instituto Geogrco de Agostini de Novara

  • 52

  • CAPTULO IV

    Ascenso de Heliodorodo Coch do Malheiro

    Runas da Igreja Catlica do Coch Foto 2015

  • 54

  • 55

  • 50 SILVA; CHAVES, op. cit.

    56

  • 57

    51 PARAGUASSU, op. cit.

    Runas da Igreja Catlica do Coch Foto 2015

  • 58

  • 59

    52 SAMPAIO, op. cit.

  • 60

    53 QUEIRZ, op. cit.54 QUEIRZ, op. cit., p. 16.

  • 61

    55 QUEIRZ, op. cit., p. 17. 56 MORAES, op. cit., p. 60.57 CHAGAS, op. cit., p. 17.58 SILVIA; CHAVES, op. cit.

  • 62

    59 QUEIRZ, op. cit.

  • 63

    60 SAMPAIO, op. cit.61 SAMPAIO, op. cit.62 QUEIRZ, op. cit.

  • 64

    63 PINA, op. cit.64 CHAGAS, op. cit.

  • 65

    65 PANG, op. cit.66 QUEIRZ, op. cit.

  • 66

  • CAPTULO V

    Batalhas Polticas e Militares no

    Coch do Malheiro

    Francisco de Paula Ribeiro Possidnio-Heliodoro-Fabricio

    Foto de 1895

  • 68

  • 69

  • 67 CHAGAS, op. cit., p. 17.68 QUEIRZ, op. cit., p. 17.

    70

  • 69 QUEIRZ, op. cit., p. 18.70 Os jagunos de Heliodoro de Paula Ribeiro eram apelidados de Mandiocas por causa do primeiro chefe do Partido Liberal, no serto, proveniente da cidade de Nazar das Farinhas, famosa pela sua farinha de mandioca (CHAGAS, op. cit.). 71 QUEIRZ, op. cit., p. 17

    71

  • 72

    72 QUEIRZ, op. cit., p. 1773 TAVARES, op. cit.

  • 73

    74 QUEIRZ, op. cit.

  • 74

    75 Montalvo um filho do Norte de Gois, hoje Tocantins, da Vila de Conceio, que, fugindo de perseguies, por ter matado o delegado de polcia de Natividade, Major Delfino, como vingana pela morte de seu padrinho Joaquim Lino Pereira Pvoa, que fora enforcado no ato de sua priso, com uma toalha, dando como causa mortis colapso cardaco, adotou de corao o serto da Bahia. Era um mulato de carter nobre e de muita coragem, que fez os desafetos de seu patro, coronel Heliodoro de Paula, tremerem com a simples meno de sua presena. E um de seus maiores feitos foi a sua entrada secreta em Lenis, que estava guarnecida por mais de mil jagunos, com um pequeno grupo de cabras, destacando-se entre eles Manoel Afro, Jos Cunegundes e Joo Baio, com a misso de arrasar a casa do coronel Felisberto Augusto de S, e, at mesmo, se possvel, mat-lo, como vingana pela [tentativa de] destruio do reduto do coronel Heliodoro o Coch do Malheiro.( MOURA LIMA, op. cit).

    76 ROCHA, Gustavo E. Teixeira. Conversa da roda dgua. So Paulo: Barana, 2013; QUEIROZ, op. cit.; CHAGAS, op. cit.

  • 75

    77 TAVARES, op. cit.78 CHAGAS, op. cit.79 QUEIRZ, op. cit.; CHAGAS, op. cit.

  • 76

    80 Denominao dada aos jagunos de Lenis/BA81 CHAGAS, op. cit.82 CHAGAS, op. cit.

  • 77

    83 CHAGAS, op. cit.

  • 78

    84 QUEIRZ, op. cit.85 CHAGAS, op. cit.

  • CAPTULO VI

    Cerco Militar aoCoch do Malheiro

    Batalha dos Guararapes maniadehistoria.wordpress.com

  • 80

  • 86 CHAGAS, op. cit.

    81

  • 87 CHAGAS, op. cit.; MORAES, op. cit.; QUEIROZ, op. cit.

    82

  • 88 CHAGAS, op. cit.

    83

  • 84

    89 CHAGAS, op. cit.

  • CAPTULO VII

    A Priso doCoronel Heliodoro

    Armazm de Heliodoro de Paula Ribeiro Imvel de Heliodoro funcionava a Padaria e Escola Foto de 2000

    Acervo: Leandra Santos Brando Silva eTeresinha Miranda Chaves

  • 86

  • 90 QUEIRZ, op. cit.91 QUEIRZ, op. cit.92 ROCHA, op. cit.

    87

  • 88

    93 ROCHA, op. cit.94 ROCHA, op. cit., p. 259-261.95 PINA, op. cit.

    Armazm de Heliodoro de Paula Ribeiro

    Imvel de Heliodoro funcionava aPadaria e Escola Foto de 2000Acervo: Leandra Santos Brando Silva e Teresinha Miranda Chaves

  • 96 Simpliciano era entendido de lei.

    89

  • 90

    97 QUEIRZ, op. cit. 98 CHAGAS, op. cit.

  • 91

    99 MORAES, op. cit.

  • 92

    100 ROCHA, op cit., p. 181.101 QUEIRZ, op. cit.

  • CAPTULO VIII

    FamliaOliveira Lima

    Joaquim Angelo de Oliveira Lima Foto de 1910 (60 anos)

  • 94

  • 95

  • 96

    Missia Josena Ribeiro Lima Foto de 1967Aos 75 anos Arquivo de famlia

  • 97

  • 98

    102 Hoje so dois municpios: Cachoeira e So Flix. As cidades so divididas pelo Rio Paraguau. A fundao de ambas data da chegada dos portugueses ao Brasil em 1500. O apogeu de ambas se deu nos sculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento de grande parte da produo agrcola do Recncavo Baiano (http://www.wikipedia.org/). Tambm filho de Cachoeira de So Flix, Francisco Afrnio Peixoto, falecido em 1892, pai do mdico e poeta da Academia Brasileira de Letras, Jlio Afrnio Peixoto (1876-1947).

    Joaquim Angelo de Oliveira Lima Foto de 1910 (60 anos)

  • 99

  • 100

    Missia Josena Ribeiro Lima e Cezrio de Oliveira LimaFoto de 1953Foto de 1953

  • 101

  • 102

    Simpliciano de Oliveira Lima Foto de 1940

  • 103

  • 104

    Casa de Cezrio de Oliveira Lima e Missia, Coch do Malheiro

    1988 mosttrando Dely de Oliveira Lima

  • 105

    Instituto Ponte Nova http://vaskis.no.comunidades.net/imagens/ipb_wagner_ba.jpg

  • 106

    Foto Grace Memorial Hospital Instituto Ponte Nova http://vaskis.no.comunidades.net/imagens/ipb_wagner_ba.jpg

  • 107

    103 ROCHA, op. cit., p. 43.

    Dario de Oliveira Lima e Alice Pimpim Lima

    Foto de 1945

  • 108

    104 Casa onde Dario Lima e famlia moravam no Coch hoje habitada por Joaquim Pereira de Souza, vulgo Quinca, Joaquim Preto.

  • 109

    105 Filha do casal Joo Batista dos Anjos e Dejanira (dona Dja) Silva dos Anjos e irm de Laci e Bora. Seu Joo Batista e D. Dja foram grandes amigos do senhor Dario de Oliveira Lima e dona Alice Pimpim Lima.

    Cezrio de Oliveira Lima Foto de 1954

  • 110

    106 O francs Adolpho Cathalat, seus filhos Baslio Cathalat e Adolpho Nunes Cathalat (Peti) e famlia, vindos de Minas Gerais, chegaram ao povoado do Capo, municpio de Palmeiras na dcada de 1860 e iniciaram lavoura de caf. Nos anos 1940, Ptit Cathalat, sua esposa e filhos mudaram-se para Mato Grosso.

  • 111

    Djalma, Dely e Dario de Oliveira LimaFoto da dcada de 1950

  • 112

  • CAPTULO IX

    FamliaBarrence Pimpim

    Primeiro prdio escolar de Palmeiras (onde Alice Pimpim Lima estudou)

    Foto de 1940

    Zenilda Pina, p. 293

  • 114

    107 PINA, op. cit.

  • Joo Victor Pimpim com as lhas Belzair e Celina

    Foto de 1930

    115

  • 116

    Vila Bella das Palmeiras Zenilda Pina, p. 111.

  • 117

    Primeiro prdio escolar de Palmeiras (onde Alice Pimpim Lima estudou) - Foto de 1940 - Zenilda Pina, p. 293

  • 118

    108 Z filho de Amlia, que filha de Leolina Chaves de Arajo, av de D. Alice Pimpim Lima.

  • 119

    Rua onde Joo Pimpim e famlia moravam em Palmeiras Foto de 2015.

  • 120

    109 TAVARES, op. cit. 110 PINA, op. cit.111 http://pt.wikipedia.org/wiki/Anau%C3%AA

  • 121

  • 122

    112 PINA, op. cit.

  • CAPTULO X

    A triste partida doCoch do Malheiro

    Os irmos:Ivonete, Raimunda, Dario Filho, Orlando, Raimundo, Rildes Foto de 2008

    Dario de Oliveira Lima e Alice Pimpim Lima Foto de 1994

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  • 125

  • 126

  • 127

    113 seabrachapadadiamantina.blogspot.com

  • 128

  • 129

  • 130

  • 131

  • 132

    Dario de Oliveira Lima eAlice Pimpim Lima Foto de 1994

    Os irmos: Ivonete, Raimunda, Dario Filho, Orlando, Raimundo, Rildes Foto de 2008

  • 133

    114 SILVA; CHAVES, op. cit., p. 19.

  • Cpia dos Autos do Processo Judicial contraHeliodoro de Paula Ribeiro e outros

    ANEXO I

  • Carta de Adjudicao Extrada dos Autos do Inventrio de Heliodoro de Paula Ribeiro

    ANEXO II

    Fonte: SILVA; CHAGAS, op. cit., p. 27-41

  • Carta de Adjudicao Extrada dos Autos do Inventrio de Heliodoro de Paula Ribeiro

    ANEXO II

    Fonte: SILVA; CHAGAS, op. cit., p. 27-41

  • Bibliografia