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EDITAL DE CHAMADA DE PROPOSTAS DE PROJETOS DE P&D
Projeto para Redução de Deslocamentos Improcedentes para os Serviços de
Campo da CPFL
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Sumário
1 Apresentação ........................................................................................................................ 3
2 Objetivos ................................................................................................................................ 8
3 Características do Projeto ................................................................................................. 10
3.1 Etapas ............................................................................................................................. 10
a) Estudo das iniciativas e projetos anteriores realizados na CPFL: ............................. 10
b) Extrações de dados (atendimento e operação), integração e análises: ................... 10
c) Consolidação de dados; .................................................................................................... 11
d) Desenvolvimento de ferramenta de diagnóstico “auto-atualizável”: .......................... 11
e) Aplicação e indicadores de controle ................................................................................ 11
3.2 Compliance Técnico para Desenvolvimento de Software .............................................. 11
3.3 Prazo para Execução do Projeto ..................................................................................... 12
4 Critérios para Participação ................................................................................................ 13
4.1 Busca de Anterioridade .................................................................................................. 13
4.2 Entidades Executoras...................................................................................................... 13
4.3 Composição da Equipe do Projeto ................................................................................. 13
4.3.1 Coordenador do Projeto ......................................................................................... 13
4.3.2 Demais Membros da Equipe do Projeto ................................................................. 13
4.4 Custos do Projeto ........................................................................................................... 14
5 Critérios para Avaliação das Propostas .......................................................................... 15
6 Procedimento para Submissão das Propostas de Projetos ........................................ 16
6.1 Apresentação das Propostas .......................................................................................... 16
6.2 Avaliação das Propostas de Projetos .............................................................................. 16
6.3 Prazo para Recebimento e Avaliação das Propostas...................................................... 16
6.4 Informações Adicionais .................................................................................................. 16
Anexo 1: Formulário de Proposta de Projeto ......................................................................... 17
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1 Apresentação
O Grupo CPFL Energia comunica que estará recebendo propostas de Projetos de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D), na forma e condições estabelecidas no presente documento.
Neste documento são apresentados os objetivos desta Chamada de Projetos, aspectos de
ordem geral considerados importantes para a avaliação, e alguns parâmetros que devem ser
obedecidos na elaboração das propostas de projeto, assim como ressaltadas as características
dos projetos e procedimentos para submissão das propostas.
Distribuir Energia Elétrica é entregar aos clientes os serviços que garantem o fornecimento com
segurança, qualidade e eficiência.
Como os ativos de distribuição de energia (postes, cabos, transformadores, etc) estão
geograficamente espalhados ao longo da área de concessão da distribuidora, periodicamente
faz-se necessário o deslocamento físico dos funcionários até esses ativos para realizar diversas
atividades, dentre as quais podemos citar:
� Restabelecimento do fornecimento de energia elétrica (interrupções não programadas);
� Inspeções visuais periódicas do estado dos ativos de distribuição de energia;
� Manutenções preventivas da rede de energia elétrica, podendo ser em regime
desenergizado (“linha morta”) ou em regime energizado (“linha viva”);
� Podas preventivas de vegetação, instalação de “espaçadores de rede” e outras
atividades que visem evitar o desligamento não programado da rede por fatores
externos;
� Inspeções e testes em medidores visando identificar avarias, fraudes ou furtos de
energia;
� Leitura e entrega de contas (fatura) de energia elétrica;
� Elaboração de projetos elétricos para ligação de novos clientes, aumento de carga,
melhorias e modernização da rede;
� Execução dos serviços comerciais solicitados pelos clientes internos e externos
(Exemplo: Ligação Nova, Religação, Corte por Inadimplência, Alteração de Fase, Ligação
Inativa, Reforma de Padrão, Desligamento Definitivo a pedido do Cliente, Desligamento
por Inadimplência, Retirada de Medidor, etc.).
Cada uma dessas equipes possui treinamentos, materiais, veículos e ferramentais diferentes,
condizentes com a sua função, e também remuneração diferente (dada também a
complexidade e nível de especialização requerido para cada atividade), de forma que um dos
grandes desafios existentes no setor é justamente encontrar o “ponto ótimo” dentro do
conceito de “equipes multifuncionais”, ou seja:
� Se todas as equipes fossem habilitadas para executar todos os tipos de serviço, teriam
que estar equipadas com os veículos, equipamentos e ferramentas relativos à atividade
mais complexa, certamente reduzindo os deslocamentos, mas ao mesmo tempo
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aumentando os investimentos (nos veículos, equipamentos e ferramentas, os quais
ficariam expostos à ociosidade e superdimensionados numa parte considerável do
tempo);
� Por outro lado, se tivermos apenas equipes especializadas nas suas próprias atividades,
o custo dos veículos, equipamentos e ferramentas serão otimizados, estarão
devidamente dimensionados para sua função, mas não serão capacitados para atender
serviços de maior complexidade, havendo então a necessidade de deslocar uma equipe
diferente para o mesmo local para a realização dessa atividade.
Uma atividade de grande representatividade em termos de demanda e impacto operacional é o
restabelecimento de interrupções emergenciais (não programada) de energia elétrica, a qual
apresentamos um fluxo resumido na Figura 1 a seguir. Os dois principais indicadores que
medem a qualidade do serviço de distribuição de energia são o FEC (frequência equivalente de
interrupção por cliente) e o DEC (duração equivalente de interrupção por cliente), ou seja,
quanto menos vezes faltar energia e quanto menor for o tempo total que o cliente fica sem
energia ao longo de um ano, melhor é a qualidade do serviço prestado por essa distribuidora. A
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estabelece limites máximos de frequência e
duração por cliente, e toda vez que tais limites são excedidos, os clientes recebem uma
compensação financeira diretamente na conta de energia elétrica, mesmo àqueles que não
reclamaram da interrupção de energia.
Falta de energia
Registro da reclamação
Despacho do serviço
Intervenção no sistema
Retorno da energia
Duração/tempo de interrupção (DEC)
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(FE
C) Toda vez que l i mi t es i ndi v i duai s são
super ados, a di s t r i bui dor a paga um
val or de t r ansgr essão di r et ament e na
f at ur a de ener gi a do cl i ent e!
Figura 1 – Fluxo de atendimento de Interrupções Emergenciais
Então fica evidente que o deslocamento é atualmente inerente à distribuição de energia.
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Atualmente, apesar de várias iniciativas e projetos de medidores inteligentes que possibilitam a
leitura, faturamento, corte, religação, etc, de forma remota, assim como religadores
automatizados e self-healings que permitem a recomposição ou reconfiguração do sistema
elétrico à distância, tais tecnologias ainda não possuem grande representatividade no total de
ativos das distribuidoras brasileiras, ou seja, as características estruturais do sistema de
distribuição de energia elétrica brasileiro demandam grande necessidade de deslocamentos à
campo.
Tais deslocamentos podem ser classificados de duas formas:
� Procedentes: São aqueles considerados necessários (ou obrigatórios) e que acabam por
resultar em um serviço e/ou agregando valor à empresa;
� Improcedentes: De modo análogo, acabam não resultando em um serviço e nem
agregando valor à empresa.
OBS.: Há algumas situações, porém, que um deslocamento mesmo não agregando valor
à empresa, é imprescindível de ser realizado, por exemplo, se um cliente liga para a
empresa reclamando de um cabo de energia no chão, e uma equipe ao chegar ao local
identifica que se trata de um cabo telefônico. Apesar de esse deslocamento não ter
resultado em um serviço direto nos ativos da distribuidora, o risco de acidente
envolvido é considerável e por si só justifica o deslocamento da equipe até o local para
checar a veracidade da informação. Tais situações, porém, não devem ser tão
representativas quando comparamos com o total de deslocamentos da empresa.
Os diferentes tipos de deslocamento e aspectos que os influenciam estão na Figura 2 a seguir:
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Figura 2 – Extratificação dos tipos de deslocamento e aspectos relacionados
Ao longo do tempo já foram realizadas diversas iniciativas na empresa visando otimizar os
deslocamentos, dentre as quais podemos citar:
Deslocamento
Procedente Improcedente
� Análises de logística operacional, abertura
e divisão de bases operacionais;
� Captura da coordenada das equipes no
local onde executaram os serviços,
medição da produtividade individual (por
serviço e tempo em deslocamento);
� Análises de sinergia entre atividades das
equipes, resultando em algumas equipes
multifuncionais; � Acompanhamento da evolução dos
dispositivos com mais reincidência
(redução da representatividade das
ocorrências reincidentes sobre o total de
ocorrências).
� Captura de coordenadas GPS dos clientes
com os agentes de leitura e entrega de
contas (“LEC”);
� Atualização da base georeferenciada;
� Revisão do “script” do Call Center
(perguntas feitas aos clientes), com o
objetivo de entender melhor as
características do problema e se é de
responsabilidade da empresa (ou não);
� Realização de “call-back” técnico,
telefonando para os clientes para obter
informações mais específicas;
� Utilização de URA (Unidade de Resposta
Audível), a qual liga para o cliente e este
deve digitar um número para informar se
ainda se encontra sem energia ou se foi
Deslocamento
Procedente
Improcedente
Logística Operacional
Despacho
Necessário
Desnecessário
Demanda (localização)
Bases Operacionais (localização)
Equipes multifuncionais
Eficiente (roteirizado)
Ineficiente (não roteirizado)
Risco de segurança
Mais de uma reclamação
Incidência por Operador
Incidência por Atendente
Incidência por Eletricista
Script do Call Center
Serviços Reincidentes
Procedimento operacional
Base cadastral dos ativos
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restabelecido;
� Criação de Ferramenta IDEIA Emergencial
para medir e monitorar os deslocamentos
improcedentes causados pelos
atendentes, aplicar correções, reciclagens
e assim aplicar multas ao prestador de
serviço referente a qualidade prestada
nos casos de reincidências;
� Estudo 6 Sigma com as principais
características operacionais relacionadas
(horário, funcionário, local, etc);
� Criação do Guia Rápido para Eletricistas
no projeto Primarização para diminuição
de recusas e melhorar a qualidade do
serviço executado;
� Realização de Workshops de
Deslocamentos Improcedentes para o
atendimento e serviço de campo.
Nesse sentido, a CPFL desenvolve iniciativas para reduzir os deslocamentos, e com isso:
� Reduzir a exposição dos colaboradores ao risco de acidentes de trânsito;
� Reduzir o consumo de combustíveis e emissão de CO2;
� Reduzir custos com combustível, manutenção preventiva e corretiva de veículos;
� Aumentar o tempo disponível dos colaboradores para a execução de atividades
preventivas no sistema de distribuição de energia;
� Reduzir o tempo de atendimento de outras ocorrências “procedentes” que deixam de
ser atendidas imediatamente por indisponibilidade de equipe que pode ser deslocada
para atendimento de um deslocamento “improcedente”;
� Reduzir o Excesso de Rejeição para serviços regulados – Risco Regulatório;
� Aumentar a satisfação dos consumidores, melhorar seu desempenho nas pesquisas
IASC, ABRADEE;
� Reduzir a quantidade de chamadas recebidas pelo Call Center em função de
reclamações por serviços recusados por procedimento incorreto do serviço de campo;
� Reduzir os indicadores técnicos DEC / TMA e Compensações com a redução do tempo
de atendimento.
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2 Objetivos
O projeto em questão visa reduzir a quantidade de deslocamentos improcedentes.
Pede-se a elaboração de um algoritmo matemático que otimize a quantidade de
deslocamentos realizados pelas equipes de campo. Esse algoritmo deverá ser executado em
tempo real e em uma plataforma em que seja possível a interação com os softwares de
atendimento, gestão de ativos, bancos de dados e supervisão de rede em tempo real.
Na Figura 3 temos um fluxograma para exemplificar como o algoritmo poderá interagir com
outros softwares e bancos de dados da CPFL, para identificar os deslocamentos originalmente
improcedentes e minimizar os deslocamentos improcedentes oriundos de falhas operacionais
durante um atendimento.
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Figura 3 – Exemplo de fluxograma para demonstrar possível interação do algoritmo com demais softwares no atendimento emergencial
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3 Características do Projeto
A abrangência do projeto será em um primeiro momento a CPFL Piratininga.
As propostas de projeto de P&D a ser submetidas para seleção pela CPFL deverão considerar as
etapas a seguir destacadas.
Para tanto, recomendamos o conhecimento e avaliação dos estudos e projetos anteriormente
realizados na empresa e propondo um conjunto de ações, metodologia, sistemas e ferramentas
definitivas para a gestão e melhoria desse processo, indicando diferentes cenários e o ponto
ótimo entre custo X benefício (técnico, financeiro e indicadores comerciais e operacionais).
3.1 Etapas
A concepção e o desenvolvimento da proposta de projeto deverão contemplar os seguintes
pontos:
a) Estudo das iniciativas e projetos anteriores realizados na CPFL
• Familiarização com os projetos realizados anteriormente na empresa sobre esse tema;
• Avaliação das conclusões, ações propostas na época e ganhos calculados;
• Análise das adaptações necessárias para que os estudos anteriores representem o
cenário atual;
• Elaboração de roadmap com pontos de intersecção entre as iniciativas, correlacionando-
as na forma de um projeto único a ser otimizado e continuado;
• Aproveitar os Diagnósticos realizados no âmbito do Projeto Sinergia;
• Garimpagem de todas as informações disponíveis nos sistemas e em estudos anteriores
a fim de fazer um levantamento estatístico;
• Com base nas estatísticas levantadas, recomendar variáveis pertinentes a formulação do
algoritmo.
b) Extrações de dados (atendimento e operação), integração e análises
• As extrações de dados e integrações com outros sistemas são de domínio da CPFL;
• Conhecimento das bases de dados dos sistemas técnicos, de atendimento e operação;
• Definição de uma base de dados única, formada a partir das informações mais relevantes
dos diferentes sistemas da empresa;
• Elaboração de estudos estatísticos e de correlação entre essas variáveis
(representatividade);
• Análise do serviço, processo, sistema (identificar oportunidades de melhorias);
• Avaliar e analisar Reincidências de deslocamentos para atender pendências não
tratadas.
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c) Consolidação de dados
d) Desenvolvimento de ferramenta de diagnóstico “auto-atualizável”
• Criação de ferramenta de diagnóstico “Input � Output”, ou seja, com uma lógica para
realizar o diagnóstico dos deslocamentos de forma que ao ser atualizada a base de
dados de entrada (“input”), automaticamente seja recalculado o diagnóstico de saída
(“output”);
• Esse diagnóstico deve apresentar detalhes e correlações cruzando diferentes
informações, como por exemplo: localidade X horário X colaborador X demanda X etc,
direcionando de forma executiva onde se encontram os pontos de atenção que
merecem ser aprofundados pelos gestores;
• O sistema deve estar preparado para “clusterizar” áreas com condições semelhantes
(comparáveis), identificando entre elas qual o benchmarking, e com isso também
servindo de referência para os ganhos que as demais; Estimativa das perdas financeiras e
de capacidade de execução em relação às áreas benchmarking;
• Indicação de “pontos de atenção” e recomendações com base nas análises processadas
(por exemplo: áreas com grande deslocamento, mas que não estão agregando valor para
a empresa, ou por serem improcedentes, ou ineficientes, etc);
• Ferramenta que possibilita seleção e priorização dos principais ofensores.
e) Aplicação e indicadores de controle
• Estabelecimento de indicadores de controle que permitam monitorar a performance do
modelo e a influência das variáveis que o compõem.
3.2 Compliance Técnico para Desenvolvimento de Software
A concepção e o desenvolvimento de software devem estar em acordo com as políticas de
governança e boas práticas adotadas pela TI CPFL tais como:
• Documentação funcional e técnica do Software.
• Modelo cliente/servidor.
Arquitetura de referência a ser utilizada:
• Plataforma de Aplicação:
o Servidores com sistema operacional Windows Server.
o Gestão de usuários integrada com o Active Directory da Microsoft.
o Banco de Dados Oracle 11g ou superior
o Framework .NET 4.0 ou superior
o Linguagem C#
• Plataforma Cliente, seguindo preferencialmente a ordem abaixo:
o Web Apps
o Windows
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o Android
O desenvolvimento para plataformas clientes Windows devem ser consideradas se não for
possível atender os requisitos de negócio utilizando somente a plataforma Web. Os
desenvolvimentos para soluções móveis devem priorizar soluções Web em HTML5 a aplicações
nativas em Java quando possível.
3.3 Prazo para Execução do Projeto
O prazo para execução do projeto deverá ser de até 24 (vinte e quatro) meses. O Quadro 1 a
seguir apresenta o cronograma macro do projeto.
A duração decorrerá após o cadastro da data de início de execução do projeto no Sistema de
Gestão de P&D Aneel, conforme item 6.3 do Manual de P&D, versão 2012.
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4 Critérios para Participação
4.1 Busca de Anterioridade
A proposta deverá contemplar pesquisa de anterioridade de forma a embasar a originalidade
do projeto proposto, utilizando, no mínimo, a base de dados da ANEEL (planilha de projetos de
P&D em andamento) e no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI.
4.2 Entidades Executoras
Os projetos podem ser desenvolvidos por instituições públicas ou privadas de ensino e/ou de
pesquisa, bem como empresas de consultoria ou de base tecnológica.
4.3 Composição da Equipe do Projeto
Todos os membros da equipe do projeto deverão ter seu currículo cadastrado no Sistema
Eletrônico de currículos da Plataforma Lattes do CNPq, que pode ser acessado no endereço
eletrônico http://lattes.cnpq.br/index.htm.
4.3.1 Coordenador do Projeto
Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, o coordenador deste projeto deverá
atender aos seguintes requisitos:
a) Ter experiência comprovada no Subtema do projeto;
b) Estar vinculado a uma entidade executora deste projeto; e
c) Não participar, simultaneamente, como coordenador, de outro no âmbito do Programa de
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica.
4.3.2 Demais Membros da Equipe do Projeto
Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, os demais membros da equipe do projeto
deverão atender aos seguintes requisitos:
a) Ter a função de Pesquisador, Auxiliar Técnico Bolsista ou Auxiliar Administrativo.
b) O Pesquisador deverá estar vinculado, profissionalmente, à entidade executora do projeto e
atender a um dos seguintes requisitos:
• Possuir formação de nível superior com pós-graduação (mestrado ou doutorado) em
alguma das áreas temáticas deste projeto;
• Possuir formação de nível superior, com experiência profissional comprovada em alguma
das áreas temáticas deste projeto de pelo menos 3 (três) anos;
• Possuir formação de nível superior e estar vinculado a curso de pós-graduação
(mestrado ou doutorado), com tema de pesquisa em alguma das áreas temáticas do
projeto.
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Caso sejam incluídos na equipe do projeto recursos humanos com a função de Auxiliar Técnico
Bolsista ou Auxiliar Administrativo, estes deverão estar vinculados à entidade executora do
projeto.
4.4 Custos do Projeto
As despesas com Recursos Humanos deverão ser compostas de valor horário (R$/h), inclusos
todos os impostos, tributos e encargos previdenciários, sociais e trabalhistas vigentes.
Serviços de Terceiros e Materiais Permanentes e Equipamentos deverão ser especificados
quanto ao tipo e ter sua necessidade justificada, de forma que seja possível avaliar seu impacto
no projeto e sua pertinência à pesquisa.
As contratações de Serviços de Terceiros e as aquisições de Equipamentos serão realizadas pela
CPFL.
As despesas com Hospedagem e Alimentação são limitadas aos valores diários estabelecidos
pela CPFL de acordo com o destino da viagem.
Os valores constantes no Quadro 3 servem como referência para a elaboração da proposta
técnico-comercial, estando sujeito a alterações de acordo com o destino da viagem.
Quadro 3 - Limites para despesas de hospedagem e alimentação
Itens Despesas no Território
Nacional Despesas no Exterior
Refeição R$ 20,00 US$ 20,00
Hospedagem R$ 150,00 US$ 200,00
km rodado R$ 0,60
A entidade, caso seja fundação de apoio a pesquisa ligada à instituição de ensino superior,
poderá cobrar taxa, limitada a 5% do valor contratado da rubrica Recursos Humanos, relativa à
Administração do projeto.
A entidade poderá cobrar taxa, limitada a 5% do valor contratado da rubrica Recursos
Humanos, a título de Mobilização de Infra-estrutura existente.
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5 Critérios para Avaliação das Propostas
As propostas de projetos serão avaliadas de acordo com a aplicação dos critérios:
Originalidade, Aplicabilidade, Relevância e Razoabilidade de Custos, conforme preconizado no
Manual de P&D ANEEL vigente. A pontuação final de cada projeto será obtida por meio da
média das notas recebidas em cada um dos critérios.
Conceito Inadequado Insuficiente Aceitável Bom Excelente
Nota 1 2 3 4 5
NOTA PROJETO = 0,00
Nota do Projeto (N) Conceito do Projeto
N ≤ 2,0 Inadequado
2,0 < N < 3,0 Insuficiente
3,0 ≤ N < 3,5 Aceitável
3,5 ≤ N < 4,5 Bom
N ≥ 4,5 Excelente
Resumo da Avaliação: XXX (conceito baseado na média em relação à tabela acima)
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6 Procedimento para Submissão das Propostas de Projetos
6.1 Apresentação das Propostas
As propostas de projetos de P&D a serem submetidas ao processo de seleção deverão ser
elaboradas utilizando o Formulário de Proposta de Projeto, disponível no Anexo 1.
Também deverão atender às diretrizes estabelecidas nesta Chamada Pública, no Manual do
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, versão
2012, publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
(http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Manual-PeD_REN-504-2012.pdf).
A submissão dos arquivos gerados pelo Formulário de Proposta de Projetos deverá ser
encaminhada a CPFL através do e-mail [email protected].
6.2 Avaliação das Propostas de Projetos
As propostas de projetos apresentadas deverão estar em total consonância com o Manual de
Programas de Pesquisa e Desenvolvimento vigente estabelecido pela Agência Reguladora –
Aneel e serão avaliadas de acordo com os critérios definidos no Item 5.
As propostas selecionadas passarão por uma etapa de ajustes e adequações com o objetivo de
proporcionar a adequada integração e sinergia entre eles e com a rede de distribuição local,
bem como a fim de atender às exigências legais aplicáveis à CPFL Energia, antes de serem
registradas como projetos de P&D na Aneel.
6.3 Prazo para Recebimento e Avaliação das Propostas
O prazo máximo para recebimento das propostas é 15 de setembro de 2016. Após esta data os
documentos enviados serão desconsiderados.
O resultado da avaliação será disponibilizado no dia 30 de novembro de 2016.
Durante a fase de avaliação das propostas a CPFL poderá convocar a entidade para reuniões
para esclarecimento de dúvidas e solicitação de informações adicionais.
6.4 Informações Adicionais
Solicitações de esclarecimentos e informações adicionais acerca desta Chamada deverão ser
enviadas ao endereço eletrônico [email protected].
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Anexo 1: Formulário de Proposta de Projeto
Título do Projeto:
Duração: x meses Ano Início: 20xx
Instituição:
xxxxx (Líder)
xxxxx
xxxx SA
Tópicos a serem Avaliados
1. Fase: (Pesquisa básica, pesquisa aplicada, cabeça de série, lote Pioneiro e Inserção no
Mercado)
2. Objetivo: O que está sendo proposto, e como será desenvolvido.
3. Motivação – (Item Justificativa):
Justificativa para proposição do projeto.
4. Originalidade (INOVAÇÃO):
Apresentar o estado da arte e os desafios e os avanços propostos considerando-se o
produto principal do projeto.
5. Aplicabilidade:
Aplicação dos resultados do projeto (produto principal) com base no âmbito, no
potencial e na abrangência. Deverá ser justificada e comprovada por meio da verificação
de funcionalidade (teste em laboratório, teste de campo, de tipo ou de rotina, etc.).
Deverão ser justificadas possíveis restrições em termos de âmbito ou abrangência.
6. Relevância
Relevância dos resultados em termos científicos, tecnológicos, econômicos e
socioambientais.
7. Custos Estimados: Inserir custos estimados, por rubrica (Recursos Humanos, Serviços de Terceiros,
Materiais de Consumo, Materiais Permanentes e Equipamentos, Viagens e Diárias e
Outros)., o mais detalhado possível.
8. Razoabilidade dos Custos (Estudos de Viabilidade Econômica): Neste critério, avaliam-se os impactos econômicos decorrentes da aplicação dos
resultados do projeto. A razoabilidade dos custos será avaliada por meio do confronto
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entre os investimentos previstos ou realizados e os benefícios esperados ou
proporcionados. Os benefícios econômicos devem ser demonstrados por meio de um
estudo de viabilidade econômica ou de uma avaliação da expectativa de retorno do
investimento realizado, com horizonte de tempo definido, tomando-se como referência:
(i) os custos de execução do projeto; (ii) a aplicação de seus resultados; (iii) os benefícios
decorrentes de sua implantação. Complementarmente, os custos do projeto poderão ser
analisados por rubrica (Recursos Humanos, Serviços de Terceiros, Materiais de Consumo,
Materiais Permanentes e Equipamentos, Viagens e Diárias e Outros). Entre os
parâmetros de avaliação do impacto econômico destacam-se: produtividade; qualidade
do fornecimento; gestão de ativos; perdas não-técnicas; mercado da Empresa, e
eficiência energética. A proponente poderá usar outros parâmetros que julgar
convenientes, desde que apresentado o respectivo benefício econômico. A razoabilidade
dos custos poderá também ser avaliada pelos resultados do projeto, em termos de
capacitação profissional e tecnológica, com base nos benefícios científicos, tecnológicos
e/ou socioambientais.
9. Impactos Econômicos: Avaliação dos impactos econômicos decorrentes da aplicação dos resultados do projeto.
Os benefícios econômicos devem ser demonstrados por meio de um estudo de
viabilidade econômica.
10. Qualificação do coordenador A qualificação do coordenador é um ponto essencial para o sucesso do projeto,
entendendo-se que a qualificação essencial é aquela que demonstre a capacitação para
condução da pesquisa, foco do projeto. O Coordenador deve ser o principal responsável
pela execução do projeto perante a CPFL e deverá ter formação compatível com o tema
proposto e sólida experiência no assunto. Ele será responsável pela coordenação dos
trabalhos da equipe, deverá prestar contas do progresso dos trabalhos ao Gerente de
Projeto e deverá estar vinculado profissionalmente à entidade executora.
11. Disponibilidade do coordenador A disponibilidade e a dedicação do coordenador ao projeto são tão importantes quanto
a sua expertise. Assim, avaliam-se com grande preocupação tanto a qualificação
(formação acadêmica, titulação, atuação profissional e produção científica na referida
área), quanto a carga horária prevista e sua alocação nas etapas e atividades do
projeto. Avalia-se, portanto, neste item, a disponibilidade do coordenador, a carga
horária prevista e sua alocação nas etapas e atividades do projeto.
12. Qualificação e Disponibilidade da Equipe De forma idêntica a avaliação da disponibilidade e qualificação do coordenador, avalia-
se a qualificação técnica e disponibilidade da equipe.
13. Capacitação Profissional:
Exclusivo para os membros da equipe e realizada por instituição reconhecida pelo MEC e
comprovada através de diplomas, certificados e/ou histórico escolar.
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14. Capacitação Tecnológica:
Contribuições para o conhecimento técnico-científico através de produção técnico-
científica, apoio à infraestrutura e propriedade industrial. Os impactos tecnológicos
serão avaliados considerando: (i) o nível de melhoria da qualidade do serviço; (ii) o
aumento da competitividade; (iii) o potencial de negócio.
15. Impactos Socioambientais:
Avaliação dos resultados quanto aos benefícios e/ou prejuízos ao meio ambiente.
16. Produtividade:
A melhoria de produtividade pode ser decorrência de mudanças nos processos
operacionais ou administrativos da Empresa, reduzindo homem-hora, materiais,
insumos e/ou tempo de execução da(s) atividade(s).
17. Produto Final e Benefícios Quantitativos dos P&D para a CPFL: Produto Final é o RESULTADO concreto e objetivo, tangível, que o projeto terá (processo,
método, software, sistema, equipamento, sistema instalado e monitorado, etc) acabado
e pronto para uso. Inclui a Documentação de projeto e de produto. Os resultados devem
simultaneamente gerar IMPACTOS, que são consequências do resultado alcançado, tais
como melhorar processos internos e ter sucesso no Mercado. Então mostre como o
projeto irá: 1) Dar ganhos de produtividade e/ou receitas (Energia) e 2) Gerar novas
receitas no Mercado de produtos e serviços. Quantifique com realismo estes ganhos.