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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO: TURMA: VISTO DO COORDENADOR PROVA TRAB. GRAU RUBRICA DO PROFESSOR DISCIPLI NA: Leitura e Produção de Textos AVALIAÇÃO REFERENTE: A1 A2 A3 PROFESSO R: Fábia Marucci MATRÍCULA : Nº NA ATA: DATA: NOME DO ALUNO: Leia os textos a seguir e responda às questões usando a língua padrão em seus comentários escritos. É preciso fazer o marketing da honestidade na política Publicada em 02/09/2008 às 12h07m Artigo do leitor Luiz Fernando Sirimarco O marketing teve e tem uma influência muito grande no eleitor brasileiro. Temos hoje os poderes ocupados por muitos bandidos, mutreteiros, corruptos e outras linhas de malfeitores. Essas pessoas ocuparam o poder após plantarem com muita competência, numa campanha muito bem articulada de marketing, que "política não é para gente honesta". A partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram, mas a maioria debandou-se, ficando à margem do processo num silêncio próprio daqueles que não querem ser identificados e nem rotulados como desonestos. Quando o bem se cala, o mal aflora. E, assim, com os homens de bem longe, os malfeitores puderam abocanhar os poderes nesse país. Esperar deles alguma ação em prol da sociedade, dos cidadãos brasileiros, é ingenuidade pura. O poder para eles é instrumento para atingir os seus interesses ou dos grupos que representam. Fazem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Uma vez estabelecidos no poder, esquecem do povo e pedem honradamente que nos esqueçamos deles. Locupletam, roubam, fazem o possível e o impossível para conseguir aquilo que perseguem. Não se importam com opinião pública, pois como já se pronunciou um deles, isso é coisa que não existe. A única solução é reverter essa situação atual. Devemos investir no marketing que a política é para e de gente honesta. É colocando os honestos nos poderes que esse país tomará jeito e, aí sim, poderá se desenvolver, criando melhores condições de vida para os cidadãos. Não devemos estimular o voto branco ou nulo, mas, sim, o voto em gente honesta. Naquele que está comprometido com a sociedade, com seu município, o seu estado e, finalmente, no seu país. Temos gente assim, é só procurar. Não acredite naquele das promessas mirabolantes. Fie naquele que quer trabalhar, naquele que tenha vontade de começar com as coisas pequenas para enfim atingir os objetivos maiores. É preciso acreditar que esse país tem

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Page 1: CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA Web viewA partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram,

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO:

TURMA: VISTO DO COORDENADOR PROVA TRAB. GRAU RUBRICA DO PROFESSOR

DISCIPLINA: Leitura e Produção de Textos AVALIAÇÃO REFERENTE: A1 A2 A3

PROFESSOR: Fábia Marucci MATRÍCULA: Nº NA ATA:

DATA: NOME DO ALUNO:

Leia os textos a seguir e responda às questões usando a língua padrão em seus comentários escritos.

É preciso fazer o marketing da honestidade na política

Publicada em 02/09/2008 às 12h07m

Artigo do leitor Luiz Fernando Sirimarco

O marketing teve e tem uma influência muito grande no eleitor brasileiro. Temos hoje os poderes ocupados por muitos bandidos, mutreteiros, corruptos e outras linhas de malfeitores. Essas pessoas ocuparam o poder após plantarem com muita competência, numa campanha muito bem articulada de marketing, que "política não é para gente honesta". A partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram, mas a maioria debandou-se, ficando à margem do processo num silêncio próprio daqueles que não querem ser identificados e nem rotulados como desonestos. Quando o bem se cala, o mal aflora. E, assim, com os homens de bem longe, os malfeitores puderam abocanhar os poderes nesse país.

Esperar deles alguma ação em prol da sociedade, dos cidadãos brasileiros, é ingenuidade pura. O poder para eles é instrumento para atingir os seus interesses ou dos grupos que representam. Fazem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Uma vez estabelecidos no poder, esquecem do povo e pedem honradamente que nos esqueçamos deles. Locupletam, roubam, fazem o possível e o impossível para conseguir aquilo que perseguem. Não se importam com opinião pública, pois como já se pronunciou um deles, isso é coisa que não existe.

A única solução é reverter essa situação atual. Devemos investir no marketing que a política é para e de gente honesta. É colocando os honestos nos poderes que esse país tomará jeito e, aí sim, poderá se desenvolver, criando melhores condições de vida para os cidadãos. Não devemos estimular o voto branco ou nulo, mas, sim, o voto em gente honesta. Naquele que está comprometido com a sociedade, com seu município, o seu estado e, finalmente, no seu país. Temos gente assim, é só procurar.

Não acredite naquele das promessas mirabolantes. Fie naquele que quer trabalhar, naquele que tenha vontade de começar com as coisas pequenas para enfim atingir os objetivos maiores. É preciso acreditar que esse país tem jeito. Porém, devemos evitar todo aquele que se acha o maioral, sem igual. Essa história não pode se repetir. Cansamos de super-homens, de messias. Voltemos ao plano terreno, onde o trabalho, o comprometimento, a retidão, a palavra, são os elementos fundamentais. Votemos com a consciência de que o país tem jeito e, por isso, somos os responsáveis.

(www.globo.com/acessado em 19/04/2011)Questão 1: Que ideia o autor do texto I defende? (1,0)

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Page 2: CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA Web viewA partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram,

Questão 2: Analise o texto I quanto ao tipo e ao gênero: (1,0)

a. ( ) tipo dissertativo e gênero reportagem;b. ( ) tipo argumentativo e gênero jornalístico;c. ( ) tipo narrativo e gênero depoimento;d. ( ) tipo descritivo e gênero científico.

TEXTO II

Texto III

(sítio www.mec.org. Acesso em 19/04/2011)

Questão 3: Relacione os textos II e III. a. De quais problemas sociais os textos tratam? (1,0)

_____________________________________________________________________________________________

b. Quanto à forma, os textos II e III apresentam linguagem: (1,0)

a. ( ) verbal b. ( ) não verbal c. ( ) mista d. ( ) visual

Questão 4: (1,5)Considere o período a seguir, transcrito do texto I: “Uma vez estabelecidos no poder, esquecem do povo e pedem honradamente que nos esqueçamos deles.” Há três palavras em destaque. Como você aprendeu, trata-se de conectores. Diga qual deles tem a função de

a. substituir um nome já mencionado:_____________b. ligar palavras a outras palavras: _____________c. dar sequência a orações: __________________

Questão 5 (0,5): Reescreva as orações abaixo, formando um período composto. (Utilize adequadamente um dos conectores nos parênteses)

Precisamos estimular o voto em pessoas honestas. (que, porém, mesmo que)

Page 3: CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA Web viewA partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram,

Há poucas pessoas honestas.

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Texto IV

Cante lá, que eu canto cá Poeta, cantô de rua, Que na cidade nasceu, Cante a cidade que é sua, Que eu canto o sertão que é meu.

Você é muito ditoso, Sabe lê, sabe escrevê, Pois vá cantando o seu gozo, Que eu canto meu padecê. Inquanto a felicidade Você canta na cidade, Cá no sertão eu infrento A fome, a dô e a misera. Pra sê poeta divera, Precisa tê sofrimento. (www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/. Acesso em 19/04/2011.)

Questão 6(1,0): Há relação entre os textos II e IV? Justifique.

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Questão 7 (1,0): O texto IV apresenta marcas de oralidade. Transcreva duas delas.

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Questão 8 (2,0): Abaixo, há dois parágrafos introduzidos por conectores. Considerando a introdução e o título proposto, desenvolva-os, guardando a coerência das ideias e os sentidos que expressam os elementos de coesão.

Honestidade na política

Há mais de vinte anos, por meio de eleições diretas, amargamos a escolha de políticos desonestos para gerir nossos estados, elaborar nossas leis e criar projetos de transformação em nossa sociedade.

Contudo, ____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

Por outro lado, _______________________________________________________________________________

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GABARITO

Page 4: CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA Web viewA partir daí, os honestos passaram a se envergonhar de participar de qualquer ação que tivesse cunho político. Alguns poucos ficaram,

1. O texto defende que é preciso acreditar que a política deve ser para pessoas honestas e votar consciente desta pretensão.

2. Opção b.3. A. Abordam, respectivamente, o esvaziamento do campo e a aglomeração das grandes metrópoles.

b. Opção c.4. A. deles; b) no; c) e.5. Precisamos estimular o voto em pessoas honestas , mesmo que sejam poucas.6. Sim. Ambos abordam o homem que vive no campo e as condições de vida neste espaço.7. “Cantô”; “Lê”; “escrevê”...8. Sim. Ambos abordam o homem que vive no campo e as condições de vida neste espaço.9. CONTUDO, é preciso confiar que há candidatos honestos e informar-se sobre as condutas dos

envolvidos com corrupção, além de lutar para que saiam do poder. POR OUTRO LADO, a incidência elevada de corrupção desanima o eleitor e faz com que pense

que todos os candidatos são “ladrões” e que não há opção de melhoria futura. (Uma possibilidade, respeitando o valor semânticos dos conectores já dados em cada início de

parágrafo.)