cazuza poesias

8/15/2019 Cazuza Poesias

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Bete Balanço(Cazuza e Frejat)

Pode seguir a sua estrelaO seu brinquedo de starFantasiando em segredoO ponto aonde quer chegarO teu futuro é duvidosoEu vejo grana, eu vejo dorNo paraíso perigosoQue a palma da tua m o mostrouQuem vem com tudo n o cansa!ete !alan"o meu amor#e avise quando for a horaN o ligue para essas caras tristesFingindo que a gente n o e$iste%entadas s o t o engra"adas&onas das suas salas

Quem tem um sonho n o dan"a!ete !alan"o , meu amor#e avise quando for embora


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Blues da piedade(Cazuza e Frejat)

'gora eu vou cantar pros miser(veisQue vagam pelo mundo derrotadosPra essas sementes mal plantadasQue j( crescem com cara de abortadasPras pessoas de alma bem pequena)emoendo pequenos problemasQuerendo sempre aquilo que n o t*mPra quem v* a lu+#as n o ilumina suas mini certe+as

ive contando dinheiroE n o muda quando é lua cheiaPra quem n o sabe amarFica esperando'lguém que caiba no seu sonho-omo vari+es que v o aumentando

-omo insetos em volta da l.mpadaamos pedir piedade%enhor, piedadePra essa gente careta e covarde

amos pedir piedade%enhor, piedade/hes d* grande+a e um pouco de coragemQuero cantar s0 para as pessoas fracasQue est o no mundo e perderam a viagemQuero cantar o blues-om o pastor e o bumbo na pra"a

amos pedir piedade

Pois h( um inc*ndio sob a chuva rala%omos iguais em desgra"aamos cantar o blues da piedadeamos pedir piedade111


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Brasil(Cazuza, George Israel e Nilo Romero)

N o me convidaramPra essa festa pobreQue os homem armaramPra me convencer'pagar sem ver2oda essa drogaQue j( vem malhada'ntes de eu nascerN o me ofereceramNem um cigarroFiquei na portaEstacionando os carrosN o me elegeram-hefe de nadaO meu cart o de crédito

3 uma navalha!rasil#ostra tua caraQuero ver quem pagaPra gente ficar assim!rasilQual é o teu neg0cioO nome do teu s0cio-onfia em mimN o me convidaramPra essa festa pobreQue os homens armaram

Pra me convencer' pagar sem ver2oda essa drogaQue j( vem molhada'ntes de eu nascer


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Composição: Cazuza / Frejat

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempoEu acordei com medo e procurei no escuro'lguém com seu carinho e lembrei de um tempoPorque o passado me tra+ uma lembran"a&o tempo que eu era crian"aE o medo era motivo de choro&esculpa pra um abra"o ou um consolo8oje eu acordei com medo mas n o choreiNem reclamei abrigo&o escuro eu via um infinito sem presentePassado ou futuro%enti um abra"o forte, j( n o era medoEra uma coisa sua que ficou em mim, que n o tem fim&e repente a gente v* que perdeuOu est( perdendo alguma coisa#orna e ing*nuaQue vai ficando no caminhoQue é escuro e frio mas também bonitoPorque é iluminadoPela bele+a do que aconteceu8( minutos atr(s


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Exagerado(Cazuza, Ezequiel Neves e Leoni)

'mor da minha vida daqui até a eternidadeNossos destinos foram tracados na maternidadePai$ o cruel desenfreada, te trago mil rosas roubadasPra desculpar minhas mentiras, minhas mancadasE$agerado, jogado aos teus pésEu sou mesmo e$agerado'doro um amor inventadoEu nunca mais vou respirar se voc* n o me notarEu posso até morrer de fome se voc* n o me amarQue por voc* eu largo tudo

ou mendigar, roubar, matar'té nas coisas mais banaisPra mim é tudo ou nunca maisE$agerado, jogado aos teus pés

Eu sou mesmo e$agerado'doro um amor inventadoQue por voc* eu largo tudo

ou mendigar, roubar, matar'té nas coisas mais banaisPra mim é tudo ou nunca maisE$agerado, jogado aos teus pésEu sou mesmo e$agerado'doro um amor inventado


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deologia(Frejat e Cazuza)#eu partido é um cora" o partidoE as ilus5es est o todas perdidasOs meus sonhos foram todos vendidos2 o baratos que eu nem acredito , eu nem acreditoQue aquele garoto que ia mudar o mundoFreq?enta agora as festas do @ grand monde@Os meus her0is morreram de overdose#eus inimigos est o no poderrollEu vou pagar a conta do analistaPra nunca mais ter que saber quem eu sou%aber quem eu souE aquele garoto que ia mudar o mundo

'gora assiste a tudo de cima do muroEm cima do muro


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!ais feliz(Dé, e!el Gil!erto e Cazuza)

O nosso amor n o vai parar de rolar&e fugir e seguir com um rio-omo uma pedra que divide o rio#e diga coisas bonitasO nosso amor n o vai olhar para tr(s&esencantar nem ser tema de livro' vida inteira eu quis um verso simplesPra transformar o que eu digo)imas f(ceis, calafriosFuro o dedo, fa+ um pacto comigoNum segundo teu no meuPor um segundo mais feli+O nosso amor n o vai parar de rolar&e fugir e seguir com um rio-omo uma pedra que divide o rio

#e diga coisas bonitasO nosso amor n o vai olhar para tr(s&esencantar nem ser tema de livro' vida inteira eu quis um verso simplesPra transformar o que eu digo)imas f(ceis, calafriosFuro o dedo, fa+ um pacto comigoNum segundo teu no meuPor um segundo mais feli+)imas f(ceis, calafriosFuro o dedo, fa+ um pacto comigoNum segundo teu no meu

Por um segundo mais feli+


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!al nenhum(Lo!"o e Cazuza)Nunca viram ninguém tristePor que n o me dei$am em pa+'s guerras s o t o tristesE n o t*m nada demais#e dei$em bicho acuadoPor um inimigo imagin(rio-orrendo atr(s dos carrosFeito um cachorro ot(rio#e dei$em, ataque equivocadoPor um falso alarmeQuebrando objetos in4teis-omo quem leva uma topada#e dei$em amolar e esmurrar a faca-ega da pai$ oE dar tiros a esmo e ferir sempre o mesmo-ego cora" o

N o escondam suas crian"asNem chamem o síndicoN o me chamem a políciaN o me chamem o hospício, n oEu n o posso causar mal nenhum' n o ser a mim mesmo' n o ser a mim mesmo


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Cola!ora#"o$ Raquel Nava

!alandragem

(Cazuza, Frejat e %&rio %anga)Cm Bb Quem sabe eu ainda sou uma garotinhaFm Cm Esperando o ;nibus da escola so+inha Bb-ansada com minhas meias tr*s6quartosFm Cm )e+ando bai$o pelos cantos Bb EbPor ser uma menina m(Cm Bb Quem sabe o príncipe virou um chatoFm Cm Que vive dando no meu saco Bb EbQuem sabe a vida é n o sonharCm Bb Eu s0 pe"o a &eus Eb F7m pouco de malandragemCm Bb Eb F Pois sou crian"a e n o conhe"o a verdade"# Bb Cm Eu sou poeta e n o aprendi a amar"# Bb CmEu sou poeta e n o aprendi a amar Bb!obeira é n o viver a realidadeFm Cm E eu ainda tenho uma tarde inteiraF Eb Eu ando nas ruasBb Cm Eu troco um cheque"# Cm #udo uma planta de lugarF Eb &irijo meu carroBb Cm 2omo o meu pileque"# Cm E ainda tenho tempo pra cantarCm Bb Eu s0 pe"o a &eus Eb F7m pouco de malandragemCm Bb Eb F Pois sou crian"a e n o conhe"o a verdade

"# Bb Cm Eu sou poeta e n o aprendi a amar"# Bb Cm

mailto:[email protected]://www.mpbnet.com.br/musicos/cazuza/index.htmlmailto:[email protected]


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Eu sou poeta e n o aprendi a amar


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$ mundo % um moinho(Cartola)

'inda é cedo amor, mal come"aste a conhecer a vidaA( anuncias a hora de partida%em saber mesmo o rumo que ir(s tomarPresta aten" o, queridaEmbora eu saiba que est(s resolvidaEm cada esquina cai um pouco a tua vidaE em pouco tempo n o ser(s mais o que ésOu"a6me bem, amorPreste aten" o, o mundo é um moinho

ai triturar teus sonhos t o mesquinhosai redu+ir as ilus5es a p0

Preste aten" o, querida&e cada amor tu herdar(s s0 o cinismoQuando notares est(s B beira do abismo'bismo que cavastes com teus pés


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$ nosso amor a gente in&enta(Cazuza, Rogério %' e Re!ou#as)

O teu amor é uma mentira, que a minha vaidade querN o pode ver que no meu mundo7m tro"o qualquer morreuNum corte lento e profundo, entre voc* e eu, euO nosso amor a gente inventa, pra se distrairE quando acaba a gente pensa, que ele nunca e$istiuO nosso amor a gente inventa, inventa CD$

iver n o é mais t o bacana, quanto a semana passadaoc* nem arrumou a cama, parece que fugiu de casa

#as ficou tudo fora de lugar-afé sem a"4car, dan"a sem par

oc* podia ao menos me contar7ma hist0ria rom.ntica, ah


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'onto fra(o(Frejat e Cazuza)

!en+inho, eu ando pirado)odando de bar em barAogando conversa fora%0 pra te ver passando, gingando#e encarando, me enchendo de esperan"a#e maltratando a vis o111Girando de mesa em mesa%orrindo pra qualquer umFa+endo cara de f(cil, éAogando duro com o cora" o, gracinha2odo mundo tem um ponto fraco

oc* é o meu, por que n oHoc* é o meu, por que n oH


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'ro dia nas(er feliz(Frejat e Cazuza)

2odo dia a ins;nia me convence que o céuFa+ tudo ficar infinitoE que a solid o é pretens o de quem ficaEscondido fa+endo fita2odo dia tem a hora da sess o coruja%0 entende quem namora'gora >v o bora>Estamos meu bem por um tri+ pro dia nascer feli+ CD$O mundo acordar e a gente dormir, dormirPro dia nascer feli+Essa é a vida que eu quisO mundo inteiro acordar e a gente dormir2odo dia é dia e tudo em nome do amorEssa é a vida que eu quisProcurando vaga uma hora aqui, a outra ali

No vai6e6vem dos teus quadrisNadando contra a corrente s0 pra e$ercitar2odo o m4sculo que sente#e d* de presente o teu P


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,ue o eus &enha(Frejat e Cazuza, so!re te to de Clari e Lis*e tor)

%ou inquieta, (speraE desesperan"adaEmbora amor dentro de mim eu tenha%0 que eu n o sei usar amorIs ve+es arranhaFeito farpa%e tanto amor dentro de mimEu tenho, mas no entanto continuo inquieta3 que eu preciso que o &eus venha'ntes que seja tarde demais-orro perigo-om toda pessoa que viveE a 4nica coisa que me espera3 e$atamente o inesperado#as eu sei

Que vou ter pa+ antes da morteQue vou e$perimentar um diaO delicado da vida

ou aprender-omo se come e viveO gosto da comida


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. as mães são felizes(Cazuza e Frejat)

oc* nunca varou' &uvivier Bs cincoNem levou um susto%aindo do al


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0odo amor )ue hou&er nessa &ida(Cazuza)

Eu quero a sorte de um amor tranq?ilo-om sabor de fruta mordidaN0s na batida, no embalo da rede#atando a sede na saliva%er teu p o, ser tua comida2odo amor que houver nessa vidaE algum trocado pra dar garantia

Que ser artista no nosso convívioPelo inferno e céu de todo diaPra poesia que a gente n o vive2ransformar o tédio em melodia%er teu p o, ser tua comida2odo amor que houver nessa vidaE algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida2e alcan"o em cheio, o mel e a feridaE o corpo inteiro como um furac o!oca, nuca, m o e a tua mente n o%er teu p o, ser tua comida2odo amor que houver nessa vidaE algum remédio pra dar alegria


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cazuza poesias

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