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Jornal Brasil Atual Catanduva - 31ª edição

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  • 3Catanduva

    Em ao, sindicatos rechaam aumento na tarifa e exigem melhorias no transporte pblico municipal

    Mobilidade urbana

    O aumento da tarifa de nibus de R$ 2,50 para R$ 3,00 in-comodou os trabalhadores catanduvenses. A empresa Jundi Transportadora decidiu alterar os valores aps audincia de concilia-o com a Prefeitura, alegando que o preo anterior no era capaz de cobrir as despesas da companhia.

    O aumento de 20% nas passagens municipais fez com que 12 sindicatos unissem foras para ajuizarem uma ao civil pblica. Nela, destacaram a precariedade do sistema de trans-porte coletivo, solicitando o cance-lamento do reajuste e a resciso do contrato entre o municpio e a con-cessionria Jundi Transportadora.

    De acordo com o advogado dos sin-dicatos, Wilton Lus de Carvalho, o acordo entre as partes no legal. O reajuste na tarifa do transporte pbli-co s pode ser autorizado mediante apresentao de planilha orament-ria que justifique tal situao, e assim determine a alterao de valor. Nunca por um simples acordo, afirmou.

    O no cumprimento de clusulas contratuais outro argumento da ao movida pelos sindicatos. Alguns dos itens apontados no documento tm base em investigao feita pela Comisso Especial de Vereadores (CEV), instituda pela Cmara Muni-cipal para apurar eventuais irregula-ridades no transporte coletivo.

    Pelo contrato, os nibus deveriam ter menos de cinco anos de uso, mas no essa a realidade. O texto ainda es-tabelece nmero especfico de veculos, linhas atendidas e total acessibilidade, porm, no h essa frota em operao na cidade, revelou Paulo Franco, pre-sidente do Sindicato dos Bancrios de Catanduva e Regio (uma das entida-des que assinaram a ao).

    Alm da questionvel qualidade do servio, o novo valor da tarifa in-viabiliza o uso dirio dos nibus pe-los trabalhadores. O argumento da sindicalista Maria Amlia Pereira de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domsticos. Com o novo valor, o transporte pblico con-some 17% do salrio de quem ganha um salrio mnimo, tornando-se invivel, pontuou.

    Promessa de campanha do prefei-to Geraldo Vinholi (PSDB) at agora no cumprida , a tarifa subsidiada defendida por Reginaldo Borges, o Alemo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentao de Mercadorias em Geral de Catanduva e Regio (Sintramcat).

    Muitos trabalhadores no tm mais condies de usar nibus e es-to sendo forados a ir a p para o emprego. A Prefeitura deveria subsi-diar pelo menos R$ 0,50 de cada pas-sagem, prope.

    Sol e chuva no ponto da USF do bairro Pedro Nechar

    No ponto de parada da Unidade de Sade da Famlia (USF) Dra. Gesa-bel Clemente de La Habla, no bairro Pedro Nechar, os usurios enfren-tam as intempries climticas, pois apenas uma placa identifica o local.

    A educadora Jaqueline Ferreira reside em frente ao ponto e relata que v muitos idosos e pessoas com necessidades especiais embaixo do sol e da chuva aguardando o trans-porte pblico. Abrimos o porto da garagem para que eles possam se proteger, revelou.

    Para ela, alm da instalao de uma cobertura, o tempo de espera dos nibus, de 40 a 45 minutos, deve ser reduzido. um absurdo pagar R$ 3 no transporte que temos. Au-mentou, mas no houve melhorias. Trabalho em escola e gasto R$ 180 com nibus ao ms, algo difcil de tirar do salrio, criticou.

    12 entidades condenam a qualidade do servio e afirmam que aumento de R$ 2,50 para R$ 3,00 inviabiliza o uso pelos trabalhadores

    SindicatosAssinam a ao civil pblica o Sindicato dos Bancrios, Sintramcat, Simcat, Sindi-cato dos Trabalhadores Domsticos, Sin-comercirios, Sindicato dos Metalrgicos, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindi-cato dos Empregados da Sade, Sindicato da Alimentao, Apeoesp, Associao dos Aposentados e Pensionistas do Setor de Ali-mentao e a Associao dos Aposentados e Pensionistas de Catanduva.

    Gui

    lher

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    Gan

    dini

  • 4

    os condomnios fechados tm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianas, que costumam criar uma diviso muito forte entre quem de dentro e os de fora

    O s condomnios ou lotea-mentos fechados torna-ram-se verdadeiros redutos de proteo e exclusividade para as classes mdia e alta no Brasil. Em So Paulo, moradores apontam esse estilo de vida como a soluo diante da violncia, que teria migra-do da capital para as pequenas e m-dias cidades do interior.

    Condomnios fechados se

    espalham pelo interior de SP

    A blindagem e a desigualdade

    Urbanismo

    Com medo da violncia, moradores buscam segurana privada e conforto; especialistas comentam causas e miram

    solues para evitar avano desenfreado dos loteamentos

    Esses espaos proliferam de for-ma veloz e so quase sempre dotados de infraestrutura de lazer, entreteni-mento, segurana e at mesmo ser-vios. Para especialistas, tal aparato desestimula as pessoas a deixarem o local para realizar outras atividades ou as fora a utilizarem veculo par-ticular para qualquer deslocamento alm dos muros.

    O contador Wilson Morelli, de 48 anos, sndico da associao que administra o loteamento Jardim dos Flamboyants, em Ja, desde o incio de 2015. O condomnio tem 364 lotes, 60% deles ocupados por casas. H trs anos, ele trocou uma residncia na regio central da cidade em bus-ca de mais segurana, privacidade e qualidade de vida para sua famlia.

    Ns temos portaria 24 horas, ron-da noturna, vigilantes prprios. Eu acredito que seja uma tendncia as pessoas irem viver em condomnios fechados por conta da segurana, j que os ndices de criminalidade tm crescido muito em nossa regio, es-clarece Wilson.

    A justifi cativa a mesma da jorna-lista Lidiane de Oliveira, 30, e de seu marido, o radialista Anselmo Man-

    zano, 40. O casal mora no Residen-cial Flamboyants, um condomnio fechado na rea urbana de Bauru, onde vivem cerca de 1.000 pessoas.

    Eu fui assaltada no apartamento onde morava e por isso resolvemos vir para c. Imaginei que viver em um espao mais isolado pudesse me dar, ao menos, maior sensao de se-gurana, ressalta.

    Anselmo acredita que essa ten-dncia favorece uma espcie de feu-dalizao moderna e colabora para evidenciar desigualdades sociais.

    Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As manses despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comuni-dade. Isso uma afronta vulnera-bilidade de pessoas que j vivem em condies subumanas, critica.

    Por Giovanni Giocondo

  • 5Catanduva

    O analista de e-commerce Bruno Santana, 32, vive em uma casa em Guarulhos, na Grande So Paulo, mas gostaria de se mudar para um lotea-mento fechado no interior, pensando na criao dos fi lhos. Aqui, quase nenhuma rua te d tranquilidade de deixar as crianas brincarem como a

    Em busca do sonho de consumominha gerao brincava, lamenta.

    Para ele, as reas comuns de lazer de um loteamento facilitam a con-vivncia entre os mais novos. Eu acho que as crianas fi cariam mais vontade em um lugar como esses [loteamentos fechados], sem o risco de serem atropeladas, por exemplo.

    De acordo com a gegrafa argenti-na Sonia Roitman, citada pela soci-loga Caroline de Quadros em sua dis-sertao de mestrado, os condomnios fechados tm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crian-as, que costumam criar uma diviso muito forte entre quem de dentro e os de fora (...) e podem desenvolver agorafo-bia [medo de lugares abertos].

    O psicanalista Cristian Dunker tra-tou do tema em seu livro Mal-Estar, So-

    O mal-estar, o sofrimento e o sintomafrimento e Sintoma: Uma Psicopatologia do Brasil entre Muros, lanado em 2015. Na obra, Dunker revela que as peque-nas diferenas se amplifi cam no lotea-mento fechado, gerando uma guerra de todos contra todos entre iguais.

    O psicanalista atesta que a lgica do condomnio na sociedade bra-sileira organiza as maneiras de as pessoas sofrerem e inventa uma forma de vida comum sem a existn-cia de uma verdadeira comunidade.

    O avano desenfreado dessa forma de moradia e as tticas para interrupo

    Somente em 2014, o Grupo de Anlise e Aprovao de Projetos Ha-bitacionais (Grapohab) aceitou 514 solicitaes para a construo de lo-teamentos fechados no Estado de So Paulo, em um total de 148.221 lotes.

    Os dados so da Associao das Empresas de Loteamento e Desen-volvimento Urbano do Estado de So Paulo (Aelo). Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimnio (Embraesp), entre 2009 e 2011 surgiu um condomnio a cada cinco dias em municpios da Grande So Paulo.

    A urbanista Paula Santoro, em sua pesquisa de mestrado, verifi cou que 28 em 100 municpios paulistas, entre 2001 e 2008, aprovaram leis que permitiam a existncia de lo-teamentos fechados, mesmo sem a existncia dessa fi gura jurdica.

    Os condomnios afetam nega-tivamente a democratizao do espao urbano, privatizando reas pblicas e restringindo seu aces-so. A cidade perde seus espaos de encontro, de tolerncia e de diver-sidade em prol de um consenso equivocado, de que fechar-se de-senvolver-se, explica.

    Uma das propostas da urbanista para impedir o avano dos condo-mnios pelo interior introduzir instrumentos que limitem o tama-nho desses espaos nas leis de zonea-mento, similares ao projeto que vem tramitando em So Paulo, ou mesmo exigir dos loteamentos a construo de habitaes de interesse social nas proximidades, exemplo que faz parte da reviso do Plano Diretor de Curiti-ba, no Estado do Paran.

    Em Bauru existe um loteamento de alto luxo

    ao lado de uma favela. As manses despejam todo o

    esgoto e lixo que produzem nessa comunidade.

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  • 6

    antena atual o que acontece no mundo voc confere aqui

    viralizouInternautas compartilharam nas redes sociais algumas imagens das manifestaes contra o governo federal, ocorridas no dia 16 de agosto, destacando erros ortogrfi cos na redao das faixas. Acima, observa-se o equvoco na palavra foje, que deve ser grafada com a letra g, e no acento agudo na letra a, que requer o uso da crase.

    Flica inunda Catanduva com cultura no fim do msO 2 Festival Literrio de Catanduva (Flica) ter contao de histrias, bate-papo sobre autores brasileiros, releituras de contos, exposio, palestra, teatro e danas tpicas, ofi cinas literrias, cordel, trovadores e cinema. As atividades ocorrem de 25 a 28 de agosto, no Sesc Catanduva, com entrada franca.

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    sem rudosA televiso no Brasil se dedicou a construir uma espcie de pas que no verdadeiro. O Fantstico trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha

    opinio. At quando diz que uma coisa verdade, parece

    entretenimento, uma coisa bobinha, engraadinha, disse o ator Pedro Cardoso em entrevista ao jornalista Mauricio Stycer,

    do portal de notcias UOL.

    Fale conoscoleia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe

    www.redebrasilatual.com.br/jornais

    jornal brasil atual (11) 7757-7331@jorbrasilatual

    Em 13 de agosto, a presidenta Dilma Rousseff (PT) se encontrou com representantes de movimentos sociais, que reafirmaram seu compromisso com a democracia, mas contestaram as consequncias do ajuste fiscal nos programas sociais e nos direitos trabalhistas.

  • 7CatanduvaPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

    Soluo

    www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL

    BANCO 37

    FE

    CADEDALILA

    DECOTEUMANHUSAAGTAGUATINGARDRADED

    BOASPALMOECERAECOSSEDIGNATENTOSGTEREOCRERTEBRAILEINISALCOESOSODA

    HOSPITALAR

    DE

    A

    Sentimen-to ausente

    nocarrasco

    Apelidocarinhoso

    de"Luciana"

    Sucessode IveteSangalo(2009)

    pera de Verdi sobreuma escra-va etope

    "(?)Today",

    jornal dosEUA

    Nmerode rai-

    nhas nacolmeia

    Os 22 cmentre o po-legar e omindinho

    Engatar (um vago

    a outro)

    Produto modela-dor de

    penteados

    Sistema deleitura pa-ra deficien-tes visuais

    Fonte de tempesta-des mag-nticas

    (?) custi-ca: usadana produo

    de papel

    Radiano(smbolo)Cena, em

    ingls

    Villas-(?):irmos cu-ja histriafoi conta-

    da no filme"Xingu"

    Acreditar

    Motim,em ingls

    Produto dacarnabaCalmos;

    tranquilos

    Boa aceita-o (fig.)

    Chamarizesde peixes

    Marchade carrosMerece-

    dora

    Encon-trada

    Local que oferece servios comomanicure, pedicure, limpeza de

    pele, depilao e tra-tamento para celulite

    ExecutarAberto;desco-berto

    Situao do bairroque sofreuma forteenchente

    Resultadoda presso no boto

    de pausar docontrole da TV

    Detalhe sen-sual de blu-sas em VRegio ad-ministrativa

    do DF

    Harmnicoentre suas

    partes (o texto)

    A infecocontradaem casasde sade

    Feito debronze

    (?) logo,saudao

    Botnica (abrev.)

    rika Palomino,jornalista brasileira

    Aquelesque

    cumprempena empresdios

    Sul-sudes-te (abrev.)

    (?) Motta,cantor de"Colom-

    bina"

    3/eco usa. 4/reo riot. 5/scene. 10/cad dalila taguatinga.

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    PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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    penteados

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    Fonte de tempesta-des mag-nticas

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    Acreditar

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    Chamarizesde peixes

    Marchade carrosMerece-

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    Local que oferece servios comomanicure, pedicure, limpeza de

    pele, depilao e tra-tamento para celulite

    ExecutarAberto;desco-berto

    Situao do bairroque sofreuma forteenchente

    Resultadoda presso no boto

    de pausar docontrole da TV

    Detalhe sen-sual de blu-sas em VRegio ad-ministrativa

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    A infecocontradaem casasde sade

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    rika Palomino,jornalista brasileira

    Aquelesque

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    3/eco usa. 4/reo riot. 5/scene. 10/cad dalila taguatinga.

    Vivemos um momento de partida-rizao da vida no Brasil. Dependen-do do que voc falar, logo poder ser taxativamente chamado de petista ou tucano, mesmo no concordando com todas as polticas do PT ou do PSDB.

    No estou falando de criticar direta-mente a poltica econmica do governo federal, que tem onerado os trabalha-dores com a lexibilizao de direitos trabalhistas uma proposta, por sinal, semelhante do candidato derrotado no segundo turno da eleio presiden-cial em 2014 , enquanto os mais ricos passam imunes crise (j no se fala mais em taxar heranas e fortunas).

    Tampouco o foco aqui sobre a lgi-ca perversa do governo do Estado, que sucateia sistematicamente a educao pblica em So Paulo; que tem feito com que milhares de paulistas enfren-tem um racionamento velado de gua desde o ano passado; ou ainda do sis-tema de segurana pblica repressivo, brbaro aos mais pobres das periferias.

    Esses so debates polticos e essen-cialmente ideolgicos. O ponto em questo so as agendas positivas, aque-las que deveriam ser vistas como su-prapartidrias, para um convvio social mais harmonioso e cidado. Proposital-mente, parte da opinio pblica mina a ideia de consenso em gesto pblica, acirrando essa dualidade a nveis que remetem a uma pardia da Guerra Fria.

    O trnsito na cidade de So Paulo sintomtico para esta relexo. O pre-

    feito da capital paulista, o petista Fer-nando Haddad, tem acertado e errado nas aes de mobilidade urbana. Errou quando no foi a fundo para desbara-tar a mfi a do transporte pblico aps a auditoria dos contratos, aceitando a margem de lucro das empresas que controlam e determinam as linhas e os giros das catracas.

    Por outro lado, tem acertado na am-pliao das faixas exclusivas de ni-bus, na implementao das ciclovias, e agora na reduo da velocidade dos automveis nas marginais do Rio Tiet e do Rio Pinheiros, visando maior se-gurana na cidade, que registrou trs acidentes a cada hora em 2014, segun-do dados da CET.

    Muitos gostam de dizer que na Eu-ropa tudo funciona ou que os europeus so mais civilizados. Alguns ainda lembram que no Velho Mundo as di-versas classes sociais usufruem juntas do transporte pblico, das ciclovias e possuem maior qualidade de vida. Mas aqui, talvez esses mesmos sejam inca-pazes de perder trs ou quatro minu-tos a mais dentro de uma lata de uma tonelada, que geralmente transporta uma nica pessoa.

    Aes cidads deveriam estar para alm do vermelho versus azul. Viver em sociedade complexo, exige to-lerncia, debate, respeito. Ningum disse que fcil. Mas precisamos sa-ber aonde queremos chegar (e com qual meio de transporte).

    Viver em sociedade exige consensos suprapartidriosPor Enio Loureno

    Entrelinhas

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    Time amador marca cesta de solidariedadeAtletas de Catanduva formaram o Saturday Hoopz Brothers, equipe que mescla atividade esportiva com aes assistenciais

    Basquete

    Em janeiro de 2014, jovens de Catanduva fundaram o Satur-day Hoopz Brothers, a equipe que junta basquete com aes assistenciais. Com cerca de 40 jogado-res amadores que estavam afastados do esporte, o Hoopz (apelido dado ao basquete pelos jovens norte-ameri-canos) treina trs vezes por semana e realiza jogos amistosos contra outras equipes da regio.

    Comeamos a procurar um espa-o para jogar basquete e descobrimos que no fcil achar locais adequados. Depois de algum tempo, graas nossa atuao no setor social, a gente conse-guiu a liberao da quadra de esportes do bairro Gaviolli, relembra Jlio de Faris, idealizador do projeto.

    Cada participante da equipe con-tribui com R$ 10 mensais para man-ter as atividades do grupo e cobrir pequenos gastos. O foco jogar bas-

    Revelao do HoopzUma luz comeou a brilhar no

    elenco do Hoopz. Ela vem do ala Lu-cas Oliveira de Souza, 17, que deseja se tornar jogador profissional. Alm dos treinos, eu estudo bastante e vas-culho a Internet para me aprimorar no esporte, conta. O jovem concilia estudo, trabalho e esporte, mas pre-tende conseguir uma bolsa-atleta para se dedicar mais ao basquete.

    A histria de Leandro de Carvalho, 33, traduz a fora do projeto esportivo e social do Hoopz. Portador de uma doena considerada idioptica (de ori-gem ainda desconhecida pela medi-cina), que eleva sua presso intracra-niana e deixa sequelas a cada crise, ele tem no grupo o apoio para contrariar prognsticos.

    Se voc perguntar para qualquer um daqui, ele vai falar que o Hoopz uma famlia, porque vai para fora das quadras. uma estrutura social diferenciada, que tem transparncia, tica, moralidade e outros tantos valo-res, avaliou Leandro.

    Ele chegou a passar nove meses em uma cadeira de rodas aps uma hemiplegia na perna esquerda. Nes-sa poca, os colegas de time pas-saram a visit-lo no hospital e, de-pois, entraram de vez em sua vida, levando-o para consultas mdicas, fisioterapia, faculdade, festas. Eles no so amigos, so irmos. Eu qua-se desisti, cheguei a passar todo um projeto para eles tocarem no Hoopz, caso eu morresse, lembrou.

    A recuperao se deu em uma cl-nica para atletas lesionados em Rio Verde (GO), quando voltou a andar aps 45 dias de tratamento. Os mdi-cos no sabem como, afirma. O pas-so seguinte veio com os tratamentos alternativos, sempre estimulado e transportado pelos amigos.

    Eles me mantiveram vivo e com esperana. Os apoios da minha espo-sa e dessas pessoas me do fora para continuar lutando, mesmo sem os m-dicos terem identificado as causas, e eu tendo que fazer punes lombares extremamente doloridas, que me dei-xam sem andar durante dias, conta. Leandro resume a sua relao com o Hoopz: muito amor, muita energia boa e positiva envolvida.

    Superao em famlia

    quete e participar das aes. Quem pode contribui com mais e vamos cumprindo o nosso papel, diz Jlio.

    A instituio da mensalidade possi-bilitou que o grupo realizasse doaes a entidades e projetos assistenciais. No final do ano passado, a creche Irm Sheila, que atende cerca de 90 crianas, foi beneficiada pelo Hoopz com a distribuio de brinquedos e partidas de basquete entre os mais novos e os grandes.

    Nosso intuito divulgar o bas-quete e atrair outras pessoas. A gente aproveitou a energia dos atletas para fazer aes sociais. Quando olharem pra gente e pensarem que molecada bacana, fazem tudo isso e ainda jogam basquete, talvez queiram conhecer o esporte, conta o idealizador.

    O prximo objetivo do Hoopz se-lecionar adolescentes de 12 a 17 anos para montar uma categoria de base que disputar torneios federados.

    Por Guilherme Gandini

    Gui

    lher

    me

    Gan

    dini