castelos e fortificações da raia
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CASTELOS e FORTIFICAÇÕES da RAIA
para aplicar nas aulas de HGP e Cultura Local
maria das dores de melo ferreira pinto
janeiro-julho de 2002
escola e.b. dos 2º e 3º ciclos com ensino secundário de josé silvestre ribeiro – idanha-a-nova
Estes gigantes de pedra garantiam a
segurança de qualquer vila protegendo,
com as muralhas, as populações dos
ataques dos inimigos.
Restos da muralha
lateral do castelo de
Idanha-a-Nova
na parte mais defensável,
na encosta mais escarpada.
Castelos
Localização
.Fortificação de defesa e base de ataque
.Local de abrigo das populações
dependentes do senhor
.Residência do senhor nobre
fortaleza de Penha Garcia
Os castelos eram constituídos por
Torre de Menagem
Porta Principal
Porta da Traição
Torreão
Pátio Interior
Torres
Muralhas
SORTELHA
Os andaimes
As fundações
Quem construía os castelos?
Na cozinha não havia fogão.
A carne era assada diante de um fogo aberto e a comida era cozida em enormes caldeirões.
Os degraus da escada subiam-se em sentido horário.
O soldado defensor tinha liberdade para manejar a espada com a mão direita e o pilar central bloqueava o braço direito do atacante.
Grande passagem de madeira, cruzava o fosso que rodeava o
castelo.Era erguida quando se enrolavam duas grandes correias num
eixo de madeira e a ponte fechava inteiramente a entrada do castelo.
Atrás da ponte levadiça, descia um pesado portão de ferro que
bloqueava a entrada.
A PONTE LEVADIÇA
A iluminação
« ... a luz vinha de janelas com grades de ferro. À noite,
havia a luz da lareira e era necessário acender lamparinas e
velas de sebo que eram colocadas nas consolas inseridas nas
paredes e que existiam ao redor de toda a sala.»
Os saltimbancos animavam os serões nos castelos.
Protegiam o castelo contra ataques inimigos e comandavam os camponeses.
Acompanhavam o senhor quando ia caçar ou guerrear.
Acompanhavam o senhor no exército do rei .
Em tempo de paz
treinavam-se para o combate
praticavam o tiro com o
arco
Eram guerreiros
faziam torneios
TORNEIOS
Em tempo de paz, a nobreza entrava em torneios para se preparar
para a guerra.Os seus cavalos ostentavam os seus brasões.
ILUMINURAS MEDIEVAIS
TORNEIO MEDIEVAL EM 2001, Santa Maria da Feira
Os cavaleiros usavam pesadas armaduras,
atacavam a infantaria, cortando-os com espada ou
atravessando-os com lanças. O inimigo respondia
com saraivadas de flechas ou com arremessos
fatais de dardos.
Quando atacavam cidades ou castelos, os exércitos
tentavam abrir passagem pelos muros, usando
catapultas ou simplesmente sitiavam o lugar até os
habitantes morrerem por falta de alimento.
tácticas de guerra
Prisões quase impossíveis de abandonar, eram escavadas na rocha,
normalmente por baixo dos armazéns. Os mais perigosos ficavam
nas 'oublittes' - do francês 'oublier' significa "esquecer". Os
prisioneiros eram esquecidos!
Masmorras ou calabouços
O tempo em que os castelos foram muito importantes
durante a Reconquista Cristã, cristãos e muçulmanos construíram
castelos na Península Ibérica para se defenderem.
Os atacantes utilizavam torres móveis para trepar
pelas muralhas. Os seus habitantes às vezes morriam
à fome.
Os arqueiros disparavam os arcos com flechas e os
soldados empurravam as escadas do inimigo com
grandes varas e despejavam selhas cheias de água a
ferver ou azeite quente por cima deles.
Os fossos ou as fundações de pedra impediam os
atacantes de escavarem sob as muralhas.
As seteiras, pequenas fendas nas muralhas, mais
largas na parte de dentro, facilitavam a pontaria aos
arqueiros.
Localidades onde existem castelos,
torres ou vestígios da sua existência
ALMEIDA
BELMONTE
CASTELORODRIGO
CASTELO BRANCO
CASTELO NOVO
CASTELO MELHOR
CELORICO DA BEIRA
COVILHÃ
GUARDA
LINHARES
MARIALVA
MEDA
PINHEL
SABUGAL
SORTELHA
TRANCOSO
VILAR MAIOR
geografia dos castelos da raia
TRANCOSO
SORTELHA
CASTELO MENDO
PENAMACOR
MONSANTO
As muralhas
As muralhas IDANHA-A-VELHA
Hoje os castelos fazem as delícias dos mais novos...
Visita de estudo de Cultura Local
5º A Março de 2001
Muralhas de Monsanto
Os castelos foram belos, imponentes e majestosos...
Quando perderam a sua importância defensiva, serviram de pedreira para a construção de novos edifícios.
O aparecimento da artilharia retirou-lhes prestígio e
importância.
CATAPULTA
gravura:Conquista de Lisboa aos mouros
UMA VIAGEM AO TEMPO DOS CASTELOS
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada , Asa
"A Minha Primeira Enciclopédia". Vol.II ,Kindersley, Dorling. Editorial
Verbo.
História e Geografia de Portugal" - 5º ano". Costa, Fátima; Marques,
António. "Porto Editora
Os Castelos Portugueses dos Finais da Idade Média, JOÃO
GOUVEIA MONTEIRO
(Em co-edição com a Faculdade de Letras da Uni. de Coimbra ) 1999
O CASTELO David Macaulay, D.Quixote, 1997, Lisboa
CASTELOS E FORTALEZAS Texto Editoral,
Lisboa
Para saber mais...
As crianças em idade escolar, no tempo da recolha das nozes, no Outono,
jogavam este jogo:
Num sítio plano o primeiro jogador faz o seu castelo, usando três nozes:
duas são cuidadosamente colocadas no chão, encostadas uma à outra e,
depois, remata a sua construção com uma terceira noz, bem equilibrada em
cima das duas anteriores. Os outros jogadores fazem o mesmo, de forma a
que todos os castelos fiquem alinhados, distanciados uns dos outros cerca de
10 cm.
Então, os jogadores afastam-se para a linha de lançamento, paralela ao
alinhamento dos castelos, a uma distância média de 3 metros. Daí, cada um
na sua vez, tenta derrubar um castelo, lançando uma quarta noz.
Ganha quem derrubar mais castelos, ficando com as respectivas nozes.
O JOGO DOS CASTELOS
Que jogo
tão
antigo.....
.
As viagens e as feiras medievais
ajudam a imaginar todo este
período.Liga a internet e clica:
www.viagemmedieval.com.
NO CASTELO DE SANTA MARIA DA FEIRA, 2001
ACTIVIDADES
Este desenho foi feito num programa de
desenho: o paint. Tenta também!
Música de Vanessa Mae “the violin player”