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Slides energia ambiente série7_carvveg_sid
Carvão vegetal e siderurgiaCarvão vegetal e siderurgiaCarvoejamento de árvores nativas e eucalipto na Serra de Paranapiacaba, SP,2002
de resíduos de serraria no sul da Bahia,1979 as demais cenas em Minas Gerais:
fornos de lenha de eucalipto em Ouro Preto,1998 e em Raposos,1992 caminhões de carvão em Divinópolis,2004 e Araguari,1992 instalações de guseiros e de siderúrgicas que queimavam carvão vegetalem Barão de Cocais, 1992, Timóteo, 1991, e João Monlevade, 1991
Mais: fotos dos painéis de exposição de João R. Ripper, trabalho infantil, RJ, 1999
1. Desmatamento final de um bosque de manacá da serra, remanescente da mata tipo Atlântica, no altiplano da Serra de Paranapiacaba, SP. O povo chama de “pau-flor”, dizem que dá um bom carvão.
1. Desmatamento final de um bosque de manacá da serra, remanescente da mata tipo Atlântica, no altiplano da Serra de Paranapiacaba, SP. O povo chama de “pau-flor”, dizem que dá um bom carvão.
Forninho de barranco, com poucos tijolos refratários, o restante de argila dali mesmo, chaminés no degrau superior
O carvoeiro precisa barrelar (calafetar as fendas) do tampo ou da porta do forno, Traz água numa lata e cava o chão para fazer uma papa bem mole .
Na gleba ao lado, em que os manacás da serra já se foram, plantaram eucalipto, já foi colhido e carvoejado, e replantaram eucalipto...
Na gleba ao lado, em que os manacás da serra já se foram, plantaram eucalipto, já foi colhido e carvoejado, e replantaram eucalipto...
Serra da Paranapiacaba, a Oeste da capital SP, vertentes dos afluentes direitos do rio Juquiá
Tapiraí
Posição aproximada do divisor de águas:
para o Norte, bacias dos rios Tietê e Paranapanema,
para o Sul, bacia do Ribeira
Local do desmatamento e do carvoejamento fotografados em nov. 2002
Posição aproximada do divisor de águas:
para o Norte, bacias dos rios Tietê e Paranapanema,
para o Sul, bacia do Ribeira
Local do desmatamento e do carvoejamento fotografados em nov. 2002
Sorocaba
Represa do rio Turvo, afluente do Itapetininga
Pilar do SulSP-79
Piedade
SP-79
2. carvoejamento de serragem, lascas e aparas de serraria, fotos de 1979Sul da Bahia, faixa da BR 101 Itamaraju
3. Carvoejamento de lenha de eucalipto, distrito de Rancharia,ao lado do aterro de lixo de Ouro Preto, MG, fotos 1998
4. Fornos de tijolo, cintados e estruturados, para carvoejamento de lenha de eucalipto em escala industrial, fora de operação; no município de Raposos, BH, vizinho de Sabará, MG.
5. Caminhão carvoeiro vindo de Goiás, passando pelo Triângulo Mineiro, BR 050 no sentido de Catalão, GO para Araguari, MG
6. A Serra dos Cocais, a Leste de Belo Horizonte, é um dos locais pioneiros da mineração de ferro e da siderurgia no Brasil. Fabricavam peças metálicas, nas primeiras décadas do século XIX.
Foto de abril de 1992. O guseiro principal da cidade de Barão de Cocais havia sido adquirido nos anos 1980 pela Cosigua,RJ, do grupo Gerdau
7. Divinópolis, MG. Pátio de recepção de carvão e minérios da siderúrgica Gerdau( antiga Pains); num domingo na hora do almoço, cerca de 50 caminhões e carretasprovenientes do Norte, Oeste e Sul de MG, e de Goiás e Mato Grosso do Sul
Na beira da estrada Divinópolis a Carmo do Cajuru, MGNa beira da estrada Divinópolis a Carmo do Cajuru, MG
8. Exposição fotográfica itinerante, sobre trabalho infantil na agricultura e carvoarias, organizada pelo Núcleo de Agricultura e Meio Ambiente UFRJ prof José Roberto Novaes. Local: Colégio estadual em São Gonçalo,RJPainéis com fotografias de João Roberto Ripper,em Ribas do Rio Pardo, MS
foto superior:pátio de vagões de minério e prédio auxiliar do alto-forno
9. Acesita Aços Especiais, em Timóteo, no “ Vale do Aço”, próximo de Ipatinga, MG. Em abril de 1991, era o maior consumidor individual de carvão vegetal no país, e um dos maiores plantadores de eucaliptos (Acesita energética, nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri).
foto inferior: setor de fabricação de sínter( pelotas de ferro, manganês, carvão e calcário), etapa preparatória da fundição no alto-forno
10. A usina siderúrgica Belgo Mineira (grupo econômico Arbed, de Luxemburgo) se instalou nos anos 1930 às margens do rio Piracicaba, ao longo da antiga ferrovia Vitória a Minas, criou sua vila operária, e a 3 km dali, criou a cidade de João Monlevade. Ficava a uns 50 km de ferrovia da maior mina de ferro de MG, então de capital inglês,a Itabira Iron Co., nacionalizada na década de 1940 como CVRD – Companhia Vale do Rio Doce. Foto de abril de 1991. Na época a Belgo de Monlevade era o segundo maior consumidor de carvão vegetal no país, tinha seus próprios eucaliptais e carvoarias( Santa Bárbara Florestal); estava começando a queimar também coque importado em alguns de seus alto-fornos.
O consumo de carvão vegetal era da ordem de 1000 toneladas diárias, em dois fluxos, um recebido por via férrea outro por via rodoviária, somados depois num depósito regulador, na parte baixa próxima à margem direita do rio Piracicaba, de onde sai um sistema teleférico com gôndolas, levando o combustível diretamente para os moinhos da usina
Rio Piracicaba,afluente esquerdo do rio Doce
Itabira, mina de ferro do Cauê,a maior de MG
JoãoMonlevade
S Gonçalodo rio abaixo
BR 381/262 para B.H.
BR 381 para Ipatingae Gov.. Valadares
BR 262 para Vitória
Terminal ferroviário de carvão vegetal
Rio Piracicaba
Para o depósito regulador
Esteira rolante “encaixotada”
Depósito regulador de carvão
Saída de águas “pluviais” da estrada e do depósito,para a margem direita do rio Piracicaba
A caixa de concreto que abriga a correia transportadora tem “janelas” para possibilitar a inspeção e o conserto eventual
Tamparam as mais próximas do barranco para evitar que o carvão fosse mexido com uma vara.
Mesmo assim, cai bastante carvão; o saco na passarela , quase cheio, foi a senhora que conseguiu recolher até às 10 hs da manhã
Fotos de julho de 1991