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Cartografia

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Page 1: Cartografia. Objetivos Gerais Noções básicas de Cartografia Específicos Definições de Cartografia; Histórico; Classificações; Formas de representação

Cartografia

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Objetivos

Gerais Noções básicas de Cartografia

Específicos Definições de Cartografia; Histórico; Classificações; Formas de representação

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Definições

O que é?

É um conjunto de operações científicas, artísticas e técnicas produzidas a partir de resultados de observações diretas ou de explorações de documentação, tendo em vista a elaboração de cartas, plantas e outros tipos de apresentação e também a sua utilização.

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DefiniçõesConceito Moderno de CartografiaOrganização, apresentação, comunicação e utilização da geoinformação nas formas visual, digital ou táctil, que inclui todos os processos de preparação de dados, no emprego e estudo de todo e qualquer tipo de mapa.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)Cartografia é a arte de levantamento, construção e edição de mapas e cartas de qualquer natureza.

Conceito Moderno de MapaApresentação ou abstração da realidade geográfica, ferramenta para apresentação da informação geográfica nas modalidades visual, digital e tátil.

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A Cartografia no Brasil

A Cartografia, no Brasil, teve seu desenvolvimento a partir da Segunda Guerra Mundial em função dos interesses militares.

Instituições como os atuais Instituto Cartográfico da Aeronáutica (ICA), Diretoria do Serviço Geográfico do Exército (DSG) e Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), foram as principais responsáveis pela execução da Cartografia Sistemática do País, objetivando mapear todo o território nacional, em escalas de 1:50.000 a 1:250.000.

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Evolução da Cartografia no Brasil

1890 – 31 de maio – Foi criado o Serviço Geográfico Militar, anexo ao Observatório Astronômico, "para a execução dos trabalhos geodésicos e geográficos da República dos Estados Unidos do Brasil".

1896 – O Estado Maior do Exército foi incumbido da elaboração da Carta Geral da República.

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Evolução da Cartografia no Brasil

1922 – Foi organizado o Serviço Geográfico do Exército. Este ano ainda marca o aparecimento da Carta do Brasil ao milionésimo (primeiro "retrato cartográfico de corpo inteiro" do país), editada pelo Clube de Engenharia, em comemoração ao centenário da Independência.

1935 – A Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) foi a primeira, dentre as organizações cartográficas brasileiras, a apresentar um plano cartográfico, o Plano Cartográfico Náutico.

1938 – Instituto Nacional de Estatística e o Conselho Brasileiro de Geografia foram incorporados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O primeiro projeto do IBGE: "Determinação das Coordenadas das Cidades e Vilas“.

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Evolução da Cartografia no Brasil 1940 – Pela primeira vez na história da Estatística Brasileira os

dados de coleta e tabulações do censo foram referenciados a uma base cartográfica sistematizada, pelo menos quanto às categorias administrativas: Municipais e Distritais – Cidades e Vilas. A partir de então estava assegurado o georreferenciamento das estatísticas brasileiras.

1946 – O Conselho de Segurança Nacional institui comissão para fixar "normas para a uniformização da cartografia brasileira" e procedimentos para a coordenação dos trabalhos cartográficos. Ainda, ao IBGE é atribuída a Coordenação da Cartografia Brasileira. Iniciam-se os trabalhos de mapeamento, na escala topográfica de 1:250.000, do vale do Rio São Francisco, em território da Bahia.

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Evolução da Cartografia no Brasil 1962 – O IBGE passa a atuar nas escalas maiores de 1:250.000,

ou seja, em paralelo aos trabalhos nas escalas ao milionésimo; 1:500.000 e 1:250.000. Passou a conduzir as atividades necessárias a produção dos documentos nas escalas de 1:50.000 e 1:100.000, antes restritos a atuação do Serviço Geográfico do Exército

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Evolução da Cartografia no Brasil1966/1967 – O Presidente Castelo Branco estabelece outro grupo de

trabalho para definir as Diretrizes e Bases da Política Cartográfica Nacional. Mantém a atuação descentralizada das instituições cartográficas do governo federal e explicita a coordenação da Política Cartográfica Nacional como atribuição da Comissão de Cartografia (COCAR) inserida na estrutura do IBGE. A COCAR foi estruturada de modo a que todos os Ministérios que desenvolvessem ou demandassem serviços cartográficos lá estivessem representados, pois o objetivo principal do Decreto se resumia em Organizar o Sistema Cartográfico Nacional no que dizia respeito a União. O elenco de representantes era complementado por assentos atribuídos à iniciativa privada, através da atual Associação Nacional das Empresas de Levantamentos Aeroespaciais (ANEA), e ao IBGE, que constituíram exceção à representação ministerial.

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Evolução da Cartografia no Brasil1972 – Projeto RADAM – Radar da Amazônia, aplicação pioneira de

sensores aerotransportados radargramétricos. Posteriormente o projeto foi estendido a todo território nacional – RADAMBRASIL. Em 1985 o projeto foi extinto.

1975 – Foi expedido um decreto que retirar a COCAR da estrutura da Fundação para posicioná-la na Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral da Presidência da República – SEPLAN.

1975 a 1985 - Pode-se afirmar que foi o período de mais intensa produção cartográfica, fruto da modernização dos equipamentos e processos de produção.

1985 – Foi criado o Ministério da Ciência e Tecnologia ao qual ficou submetida a COCAR na condição de órgão autônomo.

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Evolução da Cartografia no Brasil

1994 – O Governo Federal cria a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR) em moldes semelhantes àquela dos anos 60. Mantém a estrutura da representação ministerial com as mesmas exceções, IBGE, como provedor de apoio administrativo, e ANEA. E a subordinação retorna a área do planejamento, agora no Ministério do Planejamento e Orçamento.

2000 - Mudança sistema referência cartográfica. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estuda uma mudança na elaboração dos mapas no Brasil, substituindo o sistema topocêntrico empregado hoje pelo geocêntrico.

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Plano Cartográfico NacionalO Plano Cartográfico Nacional é composto pelos Planos Cartográficos

Terrestre Básico, Náutico e Aeronáutico. O Plano Cartográfico Terrestre Básico contém o Geodésico e abrange as escalas vinculadas a abordagem sistemática do território nacional: Séries de: 1:1.000.000, 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000, 1:50.000 e 1:25.000. Em termos da representação básica, de uso geral, o Plano é suficientemente explícito, contudo se mostra deficiente em regular a apresentação temática, que vem ganhando importância crescente com a racionalização das preocupações para com o ambiente natural e os processos de organização social comprometedores da qualidade de vida. A omissão também é observada com relação às escalas grandes, também ditas cadastrais, onde se mostra crescente a demanda e se observa a necessidade de normalização.

Enzo D’Arco - INPE

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Aplicações da Cartografia Todas as atividades que de alguma forma necessitem conhecer parte

da superfície terrestre: Projetos de Engenharia (Construções de Estradas, Usinas, Cidades, Parques) e no planejamento e monitoramento regional do meio ambiente (Recursos Naturais, Agricultura, Florestas, Hidrografia, etc.

Cartografia Atual:

Softwares apropriados são desenvolvidos e objetivam viabilizar a utilização de produtos resultantes das novas tecnologias de captação e processamento da informação espacial, como é o caso das imagens de satélites, dos dados obtidos por levantamentos com GPS e das imagens retificadas de fotografias aéreas (as ortofotos digitais).

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A tomada de imagens a partir de plataformas espaciais, com sensores montados a bordo de satélites artificiais, capazes de gravitar no entorno da Terra, tem gerado expectativas e experiências capazes de provocar novas revoluções no processo cartográfico.

Crescente utilização das imagens decorrentes das aplicações dos sistemas de sensores LANDSAT, SPOT e os mais recentes de maior resolução (QuickBird, Ikonos, Worldview). As imagens utilizadas para o desenvolvimento de técnicas de monitoramento de ações sobre a superfície terrestre, atualização cartográfica, produção de fotomapas e, no caso do SPOT e outros satélites que possibilitam a coleta de pares estereoscópicos, compilação estereofotogramétrica em mapeamentos topográficos em escalas pequenas.

Utilização de Imagens de Satélites

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Utilização de Imagens de Satélites

Satélite WorldView-1. 50 cm - Operadora DigitalGlobeProduto Colorido Exclusivo Engemap - Vinhedo/SP – Brasil

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Utilização de Imagens de Satélites

Spot Maps 2,5 metros – Operadora Spot Image - Cruzeiro/SP – Brasil

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Utilização de Imagens de Satélites

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Utilização de GPSA tecnologia GPS possibilitou o fim das injunções dos levantamentos terrestres, através de sistemas de mapeamento que, a partir de fotos aéreas, dispensam os custosos e demorados levantamentos de campo.

A integração dos posicionadores GPS com as câmaras fotogramétricas em plataformas inerciais permite a determinação da posição do centro ótico da câmara, no instante de tomada da imagem, através da obtenção das coordenadas X, Y, Z e das atitudes da mesma, com precisão suficiente para satisfazer às especificações para todos os tipos de mapas em escalas médias e grandes.

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Utilização de GPS

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GNSS – Global Navigation Satellite System

Padrão genérico para sistemas de navegação por satélite

GPS e GLONASS Motivação para outras nações desenvolverem seu

próprio sistema de navegação por satélites

  Galileo – União Européia; Beidou/Compass – China.

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Sistema GPS É um sistema de navegação por mensagens de rádio, enviados

por satélites Proporciona navegação precisa em três dimensões Base de tempo muito confiável e precisa Foi criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da

América para fins de navegação em aplicações militares Desenvolvimento iniciado em 1973 Teve o seu uso aberto à comunidade civil e cientifica em 1983 Inúmeras aplicações:

navegação, controle de frotas, agricultura de precisão, cadastro e posicionamento geodésico

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Sistema GPS O sistema é atualmente possui no mínimo 24 satélites

operacionais: Blocos IIA, IIR e IIR-M;

Seis planos orbitais com um ângulo de cinqüenta e cinco graus em relação ao Equador;

O período de passagem é de doze horas siderais;

Vantagens em relação a levantamentos geodésicos convencionais: Não necessitar da intervisibilidade entre as estações; Pode ser utilizado sob quaisquer condições climáticas;

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Sistema GPS Funcionamento:

Baseia-se nas medição das pseudodistâncias entre o receptor e no mínimo quatro satélites do sistema;

Conhecendo-se as coordenadas dos satélites observados em um referencial apropriado, pode-se determinar as coordenadas da antena do receptor.

Diversas técnicas para determinação da posição da antena de um receptor: Posicionamento Simples; Posicionamento por DGPS (Differential GPS); PPP (Precise Point Positioning); RTK (Real Time Kinematic);

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Efeitos que influenciam no posicionamento

- Efeitos da Refração Ionosférica e Troposférica: atrasos e influências de camadas da atmosfera

- Efeito Multi-Caminho: ocorre quando o sinal emitido pelo satélite chega à antena do usuário por mais de um caminho (objetos e obstruções próximas).

- Perda de Sinais: ocorre a perda do sinal satélite receptor ocasionada por obstruções naturais e/ou artificiais, alto ruído no receptor ou causada pelo multi-caminho.

- Ruídos no receptor.

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Utilização de OrtofotosA utilização de ortofotos pode ser valorosa em muitos aspectos da cartografia. Os mapas digitais estarão, nos próximos anos, substituindo rapidamente os mapas convencionais em papel (analógicos), utilizados por séculos.

A evolução dos sistemas digitais, em substituição aos analógicos em base de filme, começa a apontar, à processos de compilação cartográfica que poderão se desenvolver inteiramente em ambiente computacional, eliminando as custosas instalações de laboratórios fotográficos. Se faz oportuno ressaltar que estas inovações revelam a necessidade de se rever a base conceitual dos processos de produção cartográfica.

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Utilização de Ortofotos

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Mapas, Cartas e PlantasMapas: representação gráfica, geralmente numa superfície plana e em determinada escala, das características naturais e artificiais, terrestres ou subterrâneas, ou, ainda, de outro planeta. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização possível, relacionados, em geral, a um sistema de referência de coordenadas.

Carta: representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, permitindo avaliação precisa de distâncias, direções e a localização geográfica da pontos, áreas e detalhes; representação plana, geralmente em média ou grande escala, duma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo um plano nacional ou internacional. Nome tradicionalmente empregado na designação do documento cartográfico de âmbito naval. É empregado no Brasil também como sinônimo de mapa em muitos casos.

Planta: representação cartográfica, geralmente em escala grande, destinada a fornecer informações muito detalhadas, visando, por exemplo, ao cadastro urbano, a certos fins econômicos-sociais, militares, etc. O mesmo que plano.

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Mapas, Cartas e Plantas

As cartas são elaboradas para apresentar uma representação o mais precisa possível do terreno, tanto em Planimetria quanto em Altimetria, bem como a hidrografia e vegetação:

Planimetria:

- rodovias, caminhos, etc.;

- terreno e elementos afins;

- elementos relacionados a comunicação;

- edifícios e lugares povoados;

- obras públicas e industriais;

- pontos de controle;

- limites e fronteiras;

- sinais convencionais diversos.

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Mapas, Cartas e PlantasHidrografia:

- Hidrografia costeira;

- Elementos hidrográficos em geral.

A vegetação em geral é tratada de forma diferenciada por ser restituída separadamente, com dificuldade de seleção/identificação.

- Mapas temáticos

Altimetria – representação do relevo.

- curvas de nível;

- pontos cotados.

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Tipos de Representação por Imagem

MOSAICO - é o conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de forma a dar a impressão de que todo o conjunto é uma única fotografia. Classifica-se em:

controlado - é obtido a partir de fotografias aéreas submetidas a processos específicos de correção de tal forma que a imagem resultante corresponda exatamente a imagem no instante da tomada da foto;

não-controlado - é preparado simplesmente através do ajuste de detalhes de fotografias adjacentes. Não existe controle de terreno e as fotografias não são corrigidas. Esse tipo de mosaico é de montagem rápida;

semicontrolado - são montados combinando-se características do mosaico controlado e do não controlado. Por exemplo, usando-se controle do terreno com fotos não corrigidas; ou fotos corrigidas, mas sem pontos de controle.

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Tipos de Representação por Imagem

Mosaico

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Tipos de Representação por Imagem

ORTOFOTOCARTA - é uma ortofotografia - fotografia resultante da transformação de uma foto original, que é uma perspectiva central do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano - complementada por símbolos, linhas e georreferenciada, com ou sem legenda, podendo conter informações planimétricas.

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Tipos de Representação por Imagem

FOTOÍNDICE - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. O fotoíndice é insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas através do método fotogramétrico. Normalmente a escala do fotoíndice é reduzida de 3 a 4 vezes em relação a escala de vôo.

CARTA IMAGEM - Imagem referenciada a partir de pontos identificáveis e com coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção, podendo conter simbologia e toponímia.

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EscalasRelação entre a distância de dois pontos quaisquer do mapa com a correspondente distância na superfície da Terra. É uma fração em que o numerador (sempre a unidade) representa uma distância no mapa, e o denominador a distância correspondente no terreno, tantas vezes maior, na realidade, quanto indica o valor representado no denominador.

Se, por exemplo, a escala é: 1:50.000, determinamos que qualquer medida linear na carta é, no terreno, 50.000 vezes maior. Se, na mesma carta, tomarmos uma distância de dois centímetros, esta corresponderá, no terreno, a 100.000 centímetros, que são iguais a 1000 metros, ou seja, 1 km.

E = d/D

E = escala

d = distância medida no mapa

D = distância equivalente no terreno

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Escalas: Tipos de representação

Escala numérica

As numéricas vem representada pelo enunciado da própria fração. A forma de representação no Brasil e na maioria dos países é, por exemplo, 1:100.000

Uma escala numérica tem a grande vantagem de informar imediatamente o número de reduções que a superfície real sofreu. Por sua vez, é imprópria para reproduções de mapas através de processos fotocopiadores, quando há um ampliação ou uma redução do original.

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Escalas: Tipos de representaçãoEscala gráfica

A escala gráfica é representada por um segmento de reta graduado. Usando-se a escala gráfica, pode-se medir diretamente no mapa quaisquer distâncias no terreno, na medida representada. Ainda poderá existir, além das divisões da parte direita do zero, subdivisões ao lado esquerdo do zero afim de realizar aproximações.

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Escalas O nível de detalhamento de um mapa está intimamente relacionado à sua escala. Quanto maior a escala deste mapa, maior o nível de detalhamento representado e menor a área de abrangência levantada.

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Precisão GráficaÉ a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada escala. A experiência demonstrou que o menor comprimento gráfico que se pode representar em um desenho é de 1/5 de milímetro ou 0,2 mm, sendo este o erro admissível.

E = 1/Den = d/D

Portanto:

Erro admissível = 0,0002 m * Den

Den = denominador da escala

Quanto menor for a escala de representação maior é o erro gráfico associado.

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Categorias das Escalas

Grande: Plantas cadastrais (geralmente, 1:1.000, 1:5.000, em alguns casos, 1:10.000);

Média: Cartas Topográficas (de 1:25.000 até 1:250.000);

Pequena: Cartas Geográficas (1:500.000 ou menores).

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Classificações de Cartas e Mapas

  GERAL   

CADASTRAL - Até 1:25.000

TOPOGRÁFICA - De 1:25.000 até 1:250.000         GEOGRÁFICA - 1:1:000.000 e menores (1:2.500.000, 1:5.000.000 até 1:30.000.000)

TEMÁTICA

ESPECIAL

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Classificações de Cartas e Mapas

  GERAL   

São documentos cartográficos elaborados sem um fim específico. A finalidade é fornecer ao usuário uma base cartográfica com possibilidades de aplicações generalizadas, de acordo com a precisão geométrica e tolerâncias permitidas pela escala.

Apresentam os acidentes naturais e artificiais e servem, também, de base para os demais tipos de cartas.

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Classificações de Cartas e Mapas

  Cadastral  

Representação em escala grande, geralmente planimétrica e com maior nível de detalhamento, apresentando grande precisão geométrica. Normalmente é utilizada para representar cidades e regiões metropolitanas, nas quais a densidade de edificações e arruamento é grande.

As escalas mais usuais na representação cadastral, são: 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000, 1:10.000 e 1:15.000.

Mapa de Localidade - Denominação utilizada na Base Territorial dos Censos para identificar o conjunto de plantas em escala cadastral, que compõe o mapeamento de uma localidade (região metropolitana, cidade ou vila).

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Classificações de Cartas e Mapas

  Topográfica  

Carta elaborada a partir de levantamentos aerofotogramétrico e geodésico original ou compilada de outras cartas topográficas em escalas maiores. Inclui os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos (sistema viário, obras, etc.) e altimétricos (relevo através de curvas de nível, pontos colados, etc.) são geometricamente bem representados.

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Classificações de Cartas e Mapas

  Topográfica   

As aplicações das cartas topográficas variam de acordo com sua escala:

1:25.000 - Representa cartograficamente áreas específicas, com forte densidade demográfica;

1:50.000 - Retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendo adequada ao planejamento socioeconômico e à formulação de anteprojetos de engenharia.

1:100.000 - Objetiva representar as áreas com notável ocupação, priorizadas para os investimentos governamentais, em todos os níveis de governo- Federal, Estadual e Municipal.

1:250.000 - Subsidia o planejamento regional, além da elaboração de estudos e projetos que envolvam ou modifiquem o meio ambiente.

Mapa Municipal : Entre os principais produtos cartográficos produzidos pelo IBGE encontra-se o mapa municipal, que é a representação cartográfica da área de um município, contendo os limites estabelecidos pela Divisão Político-Administrativa, acidentes naturais e artificiais, toponímia, rede de coordenadas geográficas, etc..

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Classificações de Cartas e Mapas

  Geográfica  

Carta em que os detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os quais oferecem uma precisão de acordo com a escala de publicação. A representação planimétrica é feita através de símbolos que ampliam muito os objetos correspondentes, alguns dos quais muitas vezes têm que ser bastante deslocados.

A representação altimétrica é feita através de curvas de nível, cuja equidistância apenas dá uma idéia geral do relevo e, em geral, são empregadas cores hipsométricas. São elaboradas na escala 1:500.000 e menores, como por exemplo a Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo (CIM).

Produtos gerados:-Mapas do Brasil (escalas 1:2.500.000,1:5.000.000,1:10.000.000, etc.).

- Mapas Regionais (escalas geográficas diversas).

- Mapas Estaduais (escalas geográficas e topográficas diversas).

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Classificações de Cartas e Mapas

  TEMÁTICA  

São as cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema específico, necessária às pesquisas socioeconômicas, de recursos naturais e estudos ambientais. A representação temática, distintamente da geral, exprime conhecimentos particulares para uso geral.

Principais produtos: -Cartogramas temáticos das áreas social, econômica territorial,etc.

- Cartas do levantamento de recursos naturais (volumes RADAM).

- Mapas da série Brasil 1:5.000.000 (Escolar, Geomorfológico, Vegetação, Unidades de Relevo, Unidades de Conservação Federais).

- Atlas nacional, regional e estadual.

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Classificações de Cartas e Mapas

  ESPECIAL  

São as cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito distintos entre si, e cada um deles, concebido para atender a uma determinada faixa técnica ou científica. Por exemplo: Cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares, mapa magnético, astronômico, meteorológico e outros.

Náuticas: Representa as profundidades, a natureza do fundo do mar, as curvas batimétricas, bancos de areia, recifes, faróis, boias, as marés e as correntes de um determinado mar ou áreas terrestres e marítimas.

Aeronáuticas: Representação particularizada dos aspectos cartográficos do terreno, ou parte dele, destinada a pilotagem ou ao planejamento de operações aéreas.

Para fins militares: Em geral, são elaboradas na escala 1:25.000, representando os acidentes naturais do terreno, indispensáveis ao uso das forças armadas.

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Formas da Terra

Para os geólogos -> geóide;

Para a Topografia -> Elipsóide de revolução – necessidade de realizar adaptações porque o geóide não é passível de representação geométrica. A superfície desse elipsóide muito se aproxima da superfície gerada pelo nível médio dos mares.

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Formas da Terra

Elipsóide: é uma superfície regular teórica que acompanha aproximadamente o nível médio dos mares, criada para fins geodésicos e cartográficos.

Geóide: é a superfície equipotencial do campo gravimétrico da terra. É a superfície de referência para as observações astronômicas.

Não pode ser definido geometricamente - ondulações desigualmente distribuídas e devidas à irregularidade de repartições das massas na crosta terrestre.

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Formas da TerraRelação Geóide x elipsóide:

Raramente > 30 m

Raramente > 3º

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Formas da Terra

Elipsóide de revolução - Superfície de referência para as medidas e cálculos de distâncias e ângulos horizontais – simplificações de cálculos.

no caso do nivelamento, este não pode ser referido ao elipsóide, por causa do seu afastamento em relação ao geóide -> torna-se necessário referir as altitudes a uma superfície de nível (considera-se o geóide como superfície de referência, com a designação habitual de superfície de nível zero).

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Datum

Datum planimétrico: é o ponto em uma região de melhor coincidência do elipsóide de referência ao geóide, onde o desvio da vertical é nulo, ou mínimo. O conhecimento do desvio da vertical é importante para a escolha do datum planimétrico do sistema geodésico de apoio ao levantamento cartográfico de um pais.

Datum altimétrico: é um ponto fixo fundamentado e solidamente materializado, cuja altitude sobre o nível do mar é utilizado como partida e referência das altitudes que determinam os nivelamentos.

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Altitude Geométrica x Ortométrica

Altitude geométrica (h): Distância de um ponto ao longo da normal ao elipsóide entre a superfície física e a sua projeção na superfície elipsoidal.

Altitude ortométrica (H): Distância de um ponto ao longo da vertical entre a superfície física e sua projeção na superfície geoidal (superfície equipotencial que coincide com o nível médio não perturbado dos mares).

N = ondulação geoidalN = h - H

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Meridianos e ParalelosMERIDIANOS - São círculos máximos que, em conseqüência, cortam a TERRA em duas partes iguais de pólo a pólo. Sendo assim, todos os meridianos se cruzam entre si, em ambos os pólos. O meridiano de origem é o de GREENWICH (0º)

PARALELOS - São círculos que cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é, em ângulos retos. Apenas um é um círculo máximo, o Equador (0º). Os outros, tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul, vão diminuindo de tamanho à proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em cada pólo, num ponto (90º).

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Meridianos e Paralelos

Meridianos

Paralelos

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Coordenadas GeodésicasLatitude geodésica: É o ângulo formado pela normal ao elipsóide de um

determinado ponto e o plano do Equador.

Longitude geodésica: É o ângulo formado pelo plano meridiano do lugar e o plano meridiano tomado como origem (GREENWICH).

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Carta Internacional do Mundo ao MilionésimoFornece subsídios para a execução de estudos e análises de aspectos gerais e estratégicos, no nível continental. Sua abrangência é nacional, contemplando um conjunto de 46 cartas.É uma representação de toda a superfície terrestre, na projeção cônica conforme de LAMBERT (com 2 paralelos padrão) na escala de 1:1.000.000.A distribuição geográfica das folhas ao Milionésimo foi obtida com a divisão do planeta em 60 fusos de amplitude 6º, numerados a partir do fuso 180º W - 174º W no sentido Oeste-Leste. Cada um destes fusos por sua vez estão divididos a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte e com o mesmo número para o Sul.

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Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo

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Carta Internacional do Mundo ao MilionésimoCada uma das folhas ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres:1º) letra N ou S - indica se a folha está localizada ao Norte ou a Sul do Equador.2º) letras A até U - cada uma destas letras se associa a um intervalo de 4º de latitude se desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador e se prestam a indicação da latitude limite da folha (3).3º) números de 1 a 60 - indicam o número de cada fuso que contém a folha.

Além das zonas de A a U, há mais duas que abrangem os paralelos de 84º a 90º. A saber: a zona V que é limitada pelos paralelos 84º e 88º e a zona Z, ou polar, que vai deste último até 90º. Neste intervalo, que corresponde as regiões Polares, a Projeção de Lambert não atende convenientemente a sua representação. Utiliza-se então a Projeção Estereográfica Polar.

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Carta Internacional do Mundo ao MilionésimoO Território Brasileiro é coberto por 08 (oito) fusos.

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Carta Internacional do Mundo ao MilionésimoO Território Brasileiro é coberto por 46 folhas da CIM.

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Nomenclatura e Articulação de FolhasEste índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático (escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000).

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Nomenclatura e Articulação de FolhasUma folha na escala de 1:1.000.000, cujas dimensões são de 4 graus de latitude por 6 graus de longitude, desdobra-se em outras quatro folhas de 2 graus de latitude por 3 graus de longitude, denominadas V, X, Y e Z, nas escala de 1:500.000.

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Nomenclatura e Articulação de FolhasQualquer uma dessas quatro folhas (V, X, Y ou Z) desdobra-se em outras quatro de 1 grau de latitude por 1 grau e 30 minutos de longitude na escala de 1:250.000, denominadas A, B, C e D.

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Nomenclatura e Articulação de FolhasEstas folhas desdobram-se em outras seis, nas escala de 1:100.000, denominadas em algarismos romanos como I, II, III, IV, V e VI, tendo 30 minutos tanto no sentido da latitude como no da longitude.

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Nomenclatura e Articulação de FolhasCada uma das seis folhas pode ser desdobrada em outras quatro na escala de 1:50.000, denominadas 1, 2, 3 e 4, com dimensões de 15 minutos de latitude e de longitude também. Estas folhas ainda se desdobram em outras quatro na escala de 1:25.000, que são identificadas por NO, NE, SO e SE, tendo 7 minutos e 30 segundos de extensão de latitude e de longitude.

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Nomenclatura e Articulação de Folhas

Finalmente, estas folhas são divididas em outras seis na escala de 1:10.000, denominadas A, B, C, D, E e F, tendo 2 minutos e 30 segundos de latitude por 3 minutos e 45 segundos de longitude

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Nomenclatura e Articulação de Folhas

Ex:

Folha:SD 21-V-A-I-2-SE

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Nomenclatura e Articulação de Folhas

Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que regulamentem o código de nomenclatura. O que ocorre na maioria das vezes é que os órgãos produtores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação de documentos produzidos por fontes diferentes.

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Conceitos ImportantesNorte Verdadeiro ou de Gauss - Com direção tangente ao meridiano

(geodésico) passante pelo ponto e apontado para o Polo Norte.

Norte Magnético - Com direção tangente à linha de força do campo magnético passante pelo ponto e apontado para o Polo Norte Magnético.

Possui variação da ordem de minutos de arco -> variação do pólo ao longo dos anos.

Norte da Quadrícula - Com direção paralela ao eixo N (que coincide com o Meridiano Central do fuso) do Sistema de Projeção UTM no ponto considerado e apontado para o Norte (sentido positivo de N)

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Conceitos ImportantesAzimute: É o ângulo formado entre a direção Norte-Sul e a direção

considerada, contado a partir do Pólo Norte, no sentido horário. O Azimute varia de 0º a 360º e dependendo do Norte ao qual esteja a referenciado podemos ter:

- Azimute Verdadeiro ou de Gauss ( Az G AB )

- Azimute da Quadrícula ( Az Q AB )

- Azimute Magnético ( Az M AB )

OBS.: O azimute Geodésico corresponde ao Azimute Verdadeiro contato a partir do Polo Sul.

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Conceitos ImportantesContra-azimute: Contra-Azimute de uma direção é o Azimute da

direção inversa.

Declinação Magnética ( d ): É o ângulo formado entre os vetores Norte Verdadeiro e o Norte Magnético associado a um ponto.

Convergência Meridiana Plana ( g ): É o ângulo formado entre os vetores Norte Verdadeiro e o Norte da Quadrícula associado a um ponto.

No hemisfério Norte ela é positiva a leste do MC e negativa a Oeste do MC.

No hemisfério Sul ela é negativa a leste do MC e positiva a Oeste do MC.

Rumo: É o menor ângulo que uma direção faz com a Direção Norte- Sul. Deve ser indicado o quadrante geográfico a que o mesmo pertence, ou seja: NO, NE, SO ou SE.

Contra-rumo: É o rumo da direção inversa.

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Referências e Bibliografia Básica Cartografia. Notas de Aula de Cartografia Básica. . D’Arco, E. Cartografia – Fundamentos Básicos. Instituto Nacional

de Pesquisas Espaciais – INPE, Apostila. Duarte, P. A., Fundamentos de Cartografia, Série Didática,

Florianópolis, Editora da UFSC, 1994; IBGE; Noções Básicas de Cartografia. Manuais Técnicos em

Geociências No 8, Rio de Janeiro, 130p, 1999. Oliveira, Cêurio de, Curso de Cartografia Moderna, 2a. ed., Rio de

Janeiro, IBGE, 1993;

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Exercícios1. A distância entre dois pontos na carta mede 22 cm. Sendo a escala da

carta 1:50.000, a distância no terreno será:

2. Ao se demarcar uma reserva indígena no norte do país, de forma quadrada, com área de 15.625 km2, sobre um mapa na escala 1:250.000, busca-se saber: de quanto será cada lado do quadrado desenhado no mapa?

3. Após a impressão de parte de uma carta topográfica que encontrava-se em um arquivo digital, observou-se que houve uma ampliação da mesma. Um trecho de uma estrada que apresentava, na escala original de 1:25.000, 7 cm, ficou com 12,5 cm. Qual será a nova escala do mapa impresso?

4. Considerando um erro de 10m de extensão, qual a menor escala que se deve adotar para que esses acidentes tenham representação?

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Perguntas1. Diferencie Mapa, Carta e Planta.

2. Quais são os tipos de Mapas/Cartas existentes e comente as aplicações de cada um deles.

3. Qual a diferença entre Geóide e Elipsóide? Como se denomina a diferença angular entre eles? Qual deles é usado para os cálculos topográficos e geodésicos?

4. Diferencie altitude geométrica da altitude ortométrica. Qual delas está associada ao Geóide? Como se denomina a diferença local entre as altitudes geométrica e ortométrica?