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um direito da criançae do adolescente
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Cartilha InformativaCopyright©2012by
Etos Editora LTDA
Direção Editoral
Elita Coelho Marinho
Produtor Gráfico
José Bispo
Ilustração
Ironilson Pereira Vasconcelos
Revisão
Inácia Neta Brilhante de Sousa
Impressão:
Elita Impress
Rocha, Andréa Sathler Heringer. Sousa, Inácia Neta Brilhante.
Cartilha Informativa: Pedagogia Hospitalar
1. Pedagogia Hospitalar 2. Direitos 3. Criança e Adolescente
É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou qualquer
meio, salvo com autorização da editora. Lei nº9.610/98
Etos Editora LTDA
Rua Tupinambá, 862. Jardim São Luís - Imperatriz - Ma
Email: [email protected]
PEDAGOGIA HOSPITALARPEDAGOGIA HOSPITALAR
03 IMPERATRIZ-MA MAIO 2012
‘ Todas as crianças têm direito ao ensino escolar; mas para isso é necessário criar espaço de ensino nos hospitais pediátricos, ou correlatos, onde estejam hospitalizados crianças ou adolescentes em idade de escolarização.’’
(MATOS & MUGIATTI, p.41, 2009)
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04 IMPERATRIZ-MA MAIO 2012
‘ O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança; tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso nós, pais e professores, antes de sermos especialistas em ferramentas do saber, devemos ser especialistas em amor : intérpretes de sonho.’’
Rubem Alves, 2003.
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05 IMPERATRIZ-MA MAIO 2012
O QUE É ISSO?
Atendimento pedagógico alternativo de educação
continuada, num ambiente não formal, voltado a crianças e
adolescentes internados.
[ . . . ] V i sa o a tend imen to pedagógico ao escolar em situação de doença, bem como o despertar da comunidade em geral para esta realidade.
(NASCIMENTO & FREITAS in MATOS & TORRES, 2011)
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O QUE DIZEM AS LEIS
A criança e o adolescente possuem direitos
garantidos pela Lei maior do país, diante disso o fato de
encontrarem-se internadas, não pode afastá-las e excluí-
las do processo de aprendizagem.
A Constituição Federal do Brasil de 1988 garante
no Título VIII - Da Ordem Social - Da Educação, da Cultura
e do Desporto, Seção I, em seu artigo 205 que:
A educação é direito de todos e dever do Estado e
da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Esse direito fundamenta o documento elaborado
pelo Ministério da Educação e Cultura (BRASIL, 1994),
através de Políticas Públicas de Educação Especial, órgão
responsável pela execução das Diretrizes Nacionais para
Educação Especial no Brasil (BRASIL, 2001), por meio
das quais enfatiza-se que:
Tem direito ao atendimento escolar os alunos de
ensino básico internados em hospital, em serviços
ambulatoriais de atenção integral à saúde ou em domicílio;
alunos que estão impossibilitados de frequentar a escola
por razões de proteção à saúde ou segurança, abrigados
em casas de apoio, casa de passagem, casa-lar e
residências terapêuticas.
Esse documento recomenda o atendimento
pedagógico para crianças e adolescentes que se
encontram, por tempo determinado ou por muito tempo,
no hospital ou adoentadas e, por consequência,
impedidas de frequentar a escola regular.
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COMO SE PROCESSA ESSE ATENDIMENTO
Existem dois procedimentos pedagógicos que se
realizam no ambiente hospitalar, segundo Matos e
Mugiatti (2009):
HOSPITALIZAÇÃO ESCOLARIZADA - atendimento
particular à criança que se encontra doente considerando
o ano escolar que cursa, desenvolvendo atividades
específicas com as orientações da escola. Acontecem
momentos de atividades em grupo visando ao
aprendizado através da brincadeira e da recreação.
CLASSE HOSPITALAR - oferece atendimento conjunto a
diversas crianças em sala de aula no hospital, sem separá-
las por idade e série que cursam, não atendendo cada
criança especificamente.
BENEFÍCIOS
A Pedagogia Hospitalar, através de seus profissionais, abre espaços, até bem pouco tempo não utilizados pelo sistema educacional, modificando a ideia de que a educação formal só acontece na escola. Esse entendimento traz benefícios às crianças e adolescentes internados relativos à saúde física, mental e social, por permitir ações que possibilitem:
•A comunicação afetiva como caminho de superação às dificuldades enfrentadas pelas crianças doentes;
•O olhar da criança para o ambiente hospitalar, não como lugar de dor e angústia, mas também de aprendizado;
•Não interromper com o processo de escolaridade;
•A construção de espaços de convivência coletiva entre filhos, familiares, estudantes e professores (Não
isolamento) - classes hospitalares e brinquedotecas;
•O reestabelecimento das relações sociais;
•A restauração da autoestima, compromet ida po r causa de medicamentos, dor e angústia;
•O vínculo que o paciente-aluno mantém com o mundo exterior.
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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NO AMBIENTE
HOSPITALAR
•Brinquedotecas (composta de brinquedos e jogos
interativos);
•Contação de histórias;
•Ambientes virtuais de aprendizagem;
•Aulas do conteúdo escolar relativo à série que o aluno
paciente frequenta;
•Atividades artísticas como teatro, artesanato, desenho
entre outros;
•Salas de espera com brinquedos e brinquedistas
responsáveis por desenvolver diversas atividades
enquanto as crianças esperam atendimento;
•Atividades preventivas;
•Murais interativos para crianças manusear e brincar
livremente;
•Campanhas sociais e datas comemorativas.
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PROJETO
Pedagogia Hospitalar: Uma
alternativa às crianças internadas no
H o s p i t a l M u n i c i p a l d e
Imperatriz/MA.
D e s e n v o l v i d o p e l o s
acadêmicos e professores do Curso
de Pedagogia da Faculdade de Educação Santa Terezinha,
com intuito de atender às crianças e adolescentes, entre 4
e 10 anos, que estão hospitalizados e não podem
frequentar a escola, fato que gera problemas no
rendimento escolar, mas que podem ser minimizados com
o acompanhamento desse público, uma vez que possui
esse direito adquirido e assegurado em leis.
Para isso, torna-se importante a atuação de um
profissional preparado, realizando um trabalho que
envolva os conhecimentos prévios pedagógicos, sem
necessariamente restringir-se ao ambiente escolar. O
Pedagogo hospitalar exercerá acompanhamento
educacional, por meio de atividades relacionadas aos
conteúdos repassados pelas escolas, projetos de
incentivo à leitura e contação de histórias, além de
brincadeiras que propiciarão um aprendizado prazeroso.
Com esse projeto tem-se o objetivo de garantir a
continuidade dos estudos escolares para que as crianças
não sofram prejuízos na sua aprendizagem, além disso, em
muito colabora para que a criança não se sinta presa no
hospital, melhorando sua compreensão sobre o ambiente
hospitalar e contribuindo para a promoção de sua saúde.
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