cartilha do aluno

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O Museu vai à escola: Museu de Ciências Itinerante em atendimento às escolas rurais do Município de Juiz de Fora, MG, Brasil. >> Cartilha do Aluno <<

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Page 1: Cartilha do Aluno

O Museu vai à escola:

Museu de Ciências Itinerante em atendimento às escolas rurais

do Município de Juiz de Fora, MG, Brasil.

>> Cartilha do Aluno <<

Page 2: Cartilha do Aluno

Projeto grá� co e ilustrações >> Clarissa de Oliveira e Paula

Edição >> Sthefane D’ávila

Juiz de Fora >> 2012

Apoio: Pró-Reitoria de Extensão - Universidade Federal de Juiz de Fora

Pró-Reitoria de Graduação - Universidade Federal de Juiz de Fora

Material para � ns didáticos a ser utilizado durante a execução do projeto. Sem � ns lucrativos. Reprodução e venda proibidas.

Page 3: Cartilha do Aluno

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Como fazer uma horta Erika Carvalho Guerra e Michaella Ladeira de Melo

Escolha um lugar que receba a luz do sol da manhã.

Você pode fazer a horta direto no chão ou até mesmo em vasos!

Se escolher plantar no chão, o terreno precisa ser limpo, a terra revolvida, desmanchando os torrões, retirando as pedras e outros objetos. Para plantar em vasos, a terra também precisa estar bem fofi nha, livre de pedras e torrões.

Cave buracos na terra e coloque as sementes ou as mudas já crescidas.

É importante você regar as plantas todos os dias de manhãzinha ou no fi nal da tarde e retirar os matinhos intrusos que aparecerem.

O canteiro pode ser enriquecido com adubo natural, feito a partir do húmus produzido pelas minhocas ou de restos vegetais e animais.

As plantas logo irão crescer!

Como fazer uma horta Como fazer uma horta

Page 4: Cartilha do Aluno

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Alimentação SaudávelCarboidratos - Fonte de energia para o corpo.

Lipídeos - Fonte de energia que fi ca armazenada no corpo, transportam vitaminas e impedem que você sinta muito frio. São encontrados nos óleos vegetais como o azeite, óleo de soja e óleo de amêndoas.

A terra pode ser enriquecida com adubo vegetal ou húmus.

Os vasos de cerâmica, porserem porosos, ajudam a arejar as raízes.

O vaso deve ter um tamanhoadequado para que as raízes da planta possam crescer.

No fundo do vaso, antes de preencher com a terra, é preciso colocar bolinhas de argila ou brita para drenar o excesso de água.

Para cultivar as hortaliças em vasos:

Page 5: Cartilha do Aluno

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Proteínas - Manutenção dos músculos e tecidos do corpo. Encontradas no feijão e na ervilha, além de derivados animais, como a carne e o leite.

Sais minerais - Participam da formação dos ossos e ajudam no bom funcionamento do corpo. São encontrados nas frutas, hortaliças, leite e carne.

Vegetais - Os vegetais são ricos em nutrientes essenciais para que nosso corpo funcione bem.

Vitaminas - Responsáveis pelo bom funcionamento da respiração, da digestão dos alimentos, da visão. Estão presentes em todas as frutas e hortaliças.

Encontre no caça-palavras os nomes dos grupos de alimentos:

T A C W A A B Q R U T N I M AO G A L U Z O A A V E G E T AÉ A V I T A M I N A S A I A AL I C P A A L Í N X P A A V AA R A Í A C A R B O I D R A TQ K D D A J A L S A I S M I NE A A E A A O A A P X H A R KV J A O A A E W V N U A F A A

T A Ó PI S L RV A X OA Ó A TO S A EE R A IV U A ND Q U A

BVPKESOP

C U A S X P A E R A A A O Z R S R E S I

Page 6: Cartilha do Aluno

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A,B,C da horta

Adubo orgânico - Formado por resíduos animais ou vegetais, promove o desenvolvimento da fl ora micro-

biana que decompõe os restos orgânicos em compostos inorgânicos, necessários para o desenvolvimento

das plantas.

Alface - (Lactuca sativa) é uma hortaliça utilizada na alimentação humana em saladas, com inúmeras varie-

dades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas.

Alfazema - (Lavandula angustifolia) é uma planta muito comum na França, aromática e medicinal, com

efeito calmante e perfume muito apreciado.

Alho - (Allium sativum) é uma planta cujo bulbo comestível é usado como tempero e para fi ns medicinais.

Almeirão - Hortaliça folhosa de sabor amargo, consumida em saladas ou pratos quentes.

Batata - Planta da família das solanáceas, originária dos Andes, na América do Sul, cujos tubérculos são

comestíveis.

Bulbo - Tipo de caule subterrâneo, na forma de um disco denominado prato. A cebola é um exemplo de

bulbo, com uma parte mais dura, que corresponde ao caule e uma parte maior, branca, formada pelas folhas

escamosas.

Page 7: Cartilha do Aluno

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Caule - Órgão de sustentação das partes aéreas das plantas e condutor da seiva. Possui gemas de onde

crescem os ramos, fl ores e folhas.

Compostagem - Forma de fabricar húmus para utilizar como fertilizante orgânico na agricultura.

Ver: húmus e vermicompostagem.

Daninha (erva) - Planta que nasce espontaneamente em local não desejado, podendo prejudicar o desen-

volvimento das plantas cultivadas.

Enxada - Ferramenta usada na agricultura para capinar, revolver ou cavar a terra.

Erva - Planta herbácea de caule macio e normalmente rasteiro.

Estame - Órgão masculino das plantas que produzem fl ores.

Flor - Estrutura reprodutora das plantas fanerogâmicas. É na fl or que ocorre a união dos esporos masculinos

e femininos, durante a polinização.

Fruto - Órgão das plantas que protege as sementes enquanto estas amadurecem. Muitos frutos são comestí-

veis e fazem parte da dieta humana. Ver: semente.

Germinação - Processo inicial do crescimento de uma planta a partir da semente.

Húmus - Matéria orgânica resultante da decomposição de animais e plantas mortas.

Page 8: Cartilha do Aluno

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Inseto polinizador - Inseto que realiza a transferência de pólen das anteras de uma fl or masculina para o

estigma de fl ores femininas, permitindo que aconteça a fecundação, ou seja, a união do gameta masculino

com o gameta feminino produzindo sementes férteis.

Lixo orgânico - Lixo que tem origem vegetal ou animal. Pode ser transformado, durante o processo de com-

postagem, em adubo orgânico ou húmus. Ver: adubo orgânico; compostagem; húmus; vermicompostagem.

Muda - Planta jovem produzida para ser plantada posteriormente em outro local.

Órgãos vegetais - Raízes, caules, folhas, frutos e fl ores, são estruturas que geralmente chamamos de órgãos

vegetais.

Plantas medicinais - Plantas com princípios bioativos, usadas na medicina popular ou na fi toterapia.

Raiz - Órgão que geralmente se encontra abaixo da superfície do solo e que tem como função a fi xação das

plantas no solo e a absorção de água e micronutrientes.

Semente - óvulo maduro e já fecundado das plantas gimnospermas ou angiospermas que dará origem a

novas plantas.

Solo - Material formado por minerais e matéria orgânica, que recobre a superfície do Planeta Terra nas áreas

emersas, ou seja, que não são recobertas pelas águas dos oceanos. O solo permite o desenvolvimento das

plantas e de muitas espécies de animais e microorganismos.

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Tubérculo - Caule arredondado, com reentrâncias, que se desenvolve abaixo da superfície do solo e que

funciona como um órgão de reserva de energia que permite a sobrevivência das plantas durante o inverno

ou a seca. Um exemplo de tubérculo é a batata.

Vermicompostagem - forma de fabricar húmus, na qual a minhoca se alimenta dos resíduos orgânicos, e libera excrementos ricos em minerais que se tornam disponíveis para as plantas no solo.

De onde vem o húmus?O húmus é um composto orgânico muito rico que pode ser usado como adubo para as plantas. As

minhocas se alimentam de resíduos orgânicos como cascas de vegetais e de frutas, restos de grãos etc.,

produzindo o húmus ao fi nal desse processo.

As minhocas podem ser usadas em composteiras para reciclar o lixo orgânico que produzimos. Essas

composteiras são formadas por um sistema de caixas. As caixas localizadas na parte de cima são as caixas

digestoras, que são a morada das minhocas e onde depositamos os restos de alimentos. A caixa da parte de

baixo do sistema é a caixa coletora, que recebe o líquido que se forma quando o lixo orgânico é decomposto:

o chorume. Nós podemos utilizar esse chorume como fertilizante para as plantas, misturando-o com água

e regando as plantas com essa mistura.

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A Terra e a minhoca

Onde anda ela? Pela terrra Ela anda em ondas e abre alas entre os muros duros Sob o solo; e os escuros muros torna novos,

moles e macios para a lavra. Filtra fi nos rios onde cava; úmidos respiros para as plantas. Longos labirintos ela traça,

onde a vida escorre, que renova. Como come o solo! E ele logo ao solo reverte bem diverso. Nasce de seu rastro? Terra fértil.

A terra e a minhoca: fi na troca.

Ruth Salles

“Aprendendo com Poesia”.

Instituto Arte Social, 2003

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Qual o caminho que 

levará a minhoca até a linha de chegada?

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caixa digestora

caixa digestora

caixa coletora

Torneira para coleta de chorume.

A composteira deveser tampada para evitar insetos como moscas e baratas.

O fundo da caixa é furado para permitir a passagem das minhocas de um copartimento para outro.

A caixa digestora é forrada com uma "cama" para as minhocas formada por 

húmus e serragem. Ao montar a compos-teira, depositamos as minhocas nessa cama e o lixo orgânico é colocado por cima. As minhocas se alimentam do lixo 

orgânico e produzem o húmus.

A caixa coletora recebe o chorume que escorre das caixas digestoras. Uma 

torneira permite a retirada do chorume, que pode ser usado como fertilizante, durante a 

rega das plantas.

Composteira DomésticaComo funciona?

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Semeie a sementedebaixo da terra.O sol ela sente,a chuva ela espera.

Para a terra fi car macia,tenha as mãos cheias de amor.Devagar já brota o broto,e fl oresce então a fl or.

A planta, na terra, seus pés logo espicha,seu corpo levanta,seus braços agita.

E as árvores logo crescemsob o sol que tanto brilha.São irmãs as mais diversasdentro da mesma família.

A planta plantadavai ramifi cando, de folhas folhada,seu fruto mostrando.

E o fruto amadurecee um dia cai no chão.E assim mesmo não esquecede quem tem outra missão.Pois sua sementepenetra na terra.O sol ela sente,a chuva ela espera.

E as árvores logo crescemsob o céu que tanto brilha.São irmãs as mais diversasdentro da mesma família.

Ruth Salles “Aprendendo com Poesia”.

Instituto Arte Social, 2003

Canção do plantador

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Reciclando o Papel Juçara de Souza Marques e Sthefane D´ávila

Você sabe de onde vem o papel? O papel é feito

através da matéria prima retirada das árvores, chamada

celulose. Para fazer o papel é necessário que muitas

árvores sejam cortadas e por isso é tão importante a

reciclagem de papel. As vespas, há muitos milhares de

anos, já fabricam um material de celulose semelhante

ao papel, com o qual constroem seus ninhos. O papel

de celulose que conhecemos foi inventado por um

chinês. Tsai-Lun observou que as vespas mastigavam

pedaços de bambu para formar o material usado

para a construção de seus ninhos. Inspirado pelo

comportamento das vespas, Tsai-Lun fez uma mistura

de fi bras de casca de amoreira, bambu e pedaços

de seda, tornando a mistura uma pasta que após ser

peneirada e seca ao sol transformava-se numa folha

que era usada para a escrita. Nascia assim o papel.

O que é reciclar? Reciclar é transformar materiais

que já foram utilizados, como o papel, em novos

produtos úteis. Quando reaproveitamos ou recicla-

mos o papel, evitamos que muitas árvores sejam

cortadas e que mais lixo seja produzido.

Você também pode reciclar o papel que usa em

casa ou na escola! Para isso, você vai precisar de:

Liquidifi cador, bacias, peneira, água, panos

velhos (grandes e também retalhos), jornais, folhas

usadas que serão recicladas, corda para fazer o

varal, prendedores, pesos como tábuas de madeira

ou livros (ou o uso do ferro de passar roupa),

gelatina, cola, água sanitária, quiabo ou fl or de

hibisco, tintas.

A reciclagem ocorre da seguinte forma: o papel

é picotado e colocado de molho por 24 horas em

uma bacia de água. Após as 24 horas, porções

do papel umedecido são espremidas e postas no

Page 15: Cartilha do Aluno

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liquidifi cador, acrescentando-se água na porção de

1 parte de papel amolecido para 2 ou 3 partes de

água. A mistura é batida por 5 minutos. A massa é

então transferida para uma bacia e misturada. Após

esse processo a peneira é colocada na horizontal,

e depois é elevada trazendo um pouco da massa

e deixando escorrer o excesso de água. A peneira

com a massa obtida é colocada em cima de uma

pilha de jornais e coberta com algum pano. Um

outro pedaço de pano ou uma esponja é usado para

pressionar a massa e retirar o excesso de água. Feito

isso, a peneira pode ser virada, soltando a massa

de papel sobre outro pedaço de pano ou mesmo

sobre jornais. Em seguida, para tornar a superfície

mais regular, a massa pode ser passada com ferro

ou prensada entre tabuas de madeira por cerca de

1 hora. Feita a prensagem, a folha de papel é posta

para secar em um varal, presa por prendedores

de roupa, ao ar livre e na sombra. Após a massa

estar seca deve-se prensá-la novamente, evitando

ondulações no papel.

Dicas:

1) Para melhorar a textura do papel, você pode

acrescentar gelatina ou cola na massa na etapa do

liquidifi cador. Nesse caso, para cada litro de água é

utilizada uma colher de sopa de cola no liquidifi ca-

dor, após 3 minutos do inicio do processo, prosse-

guindo até completar os 5 minutos.

2) A massa pode se tornar mais homogênea usan-

do a baba do quiabo ou da fl or de hibisco. Para isso

o quiabo e a fl or de hibisco devem ser deixados de

molho até que se forme uma calda do tipo baba.

Essa calda pode ser adicionada após a massa ter sido

peneirada.

3) Podemos também tornar o papel menos ab-

sorvente a tintas, mergulhando-o em solução bem

diluída de gelatina.

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Antigamente

escrevia-se uma vida inteira

numa folha de palmeira,

numa casca de papiro ou tabuinha com cera.

Nos mosteiros,

Havia o pergaminheiro,

que fazia pergaminho da pele do cordeiro.

Porém mais tarde,

graças aos trapos dos farrapos,

lavados, amassados, prensados, escoados,

escreveu-se afi nal, depois de tanta andança,

a vida do velho e da criança,

do sábio e do guerreiro,

da dama e do cavaleiro,

da donzela e do donzel,

no PAPEL.

4) Se você quizer uma massa mais clara pode-

se adicionar água sanitária ou oxigenada na água

usada para o repouso da mistura. É possível também

fazer o tingimento do papel usando tintas solúveis

em água, sendo estas adicionadas no copo do liqui-

difi cador no momento da trituração, permitindo a

impregnação da tinta nas fi bras.

Page 17: Cartilha do Aluno

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Os anjos disseram Amém,

e assim no céu

gravou-se também, num invisível papel,

a história a ser querida, sentida, pensada,

a ser vivida e representada

num desenho fi el,

aqui na terra, aqui no chão,

por cada um dos que aqui estão.

“Que na folha da palmeira se escave

o traço fi no do meu destino.

Que na macia cera se grave bem fundo

o meu amor por todo o mundo.

que no pergaminho da pele de cordeiro

se veja prudente e fi rme o meu roteiro.

E que nos trapos dos farrapos

meus erros, meus medos

sejam lavados, escoados, re-preparados

encaminhados,

e que eu,

depois de tanta andança,

velho e criança,

sábio e guerreiro,

dama ou cavaleiro,

donzela ou donzel,

faça o que me cabe,

cumpra meu PAPEL.”

Ruth Salles “Aprendendo com Poesia”. Instituto Arte

Social, 2003

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Metamorfose: Uma jornada para a vida! Fernanda Luiza de Almeida

Muitos animais de diferentes grupos passam por grandes transformações tanto no formato corporal como

no tipo de alimentação e ambiente em que vivem. A metamorfose é o conjunto dessas grandes modifi cações.

Dentre os animais que sofrem essas mudanças estão os insetos como as borboletas do Manacá e os

besouros do gênero Tenebrio. Estes animais quando adultos apresentam asas, antenas, pernas e olhos bem

visíveis quando olhamos de perto. Porém, quando nascem são bem diferentes da forma que são vistos

quando adultos.

A borboleta coloca um ovo sobre a folha de uma planta. Do ovo sai uma larva bem pequena que também

é chamada de lagarta. Ela tem um corpo cilíndrico e muitas pernas onde as de trás possuem ventosas que

a prendem fi rmemente no ambiente onde está e assim as pernas da frente podem se movimentar mais

facilmente para captura de alimentos, como folhas de árvores do Manacá, já que esse é um estágio da vida

que o animal se alimenta bastante para que seu desenvolvimento se complete.

Quando a lagarta fi ca bem grande ela pára de se alimentar, faz a muda, que é uma espécie de troca

de pele em que a lagarta sofre. Logo após a muda, seu corpo colorido e se fecha em um casulo, também

chamado de crisálida, que fi ca pendurado em um local mais protegido. Nesse estágio a lagarta não se

alimenta mais, começa a mudar de forma ganhando o formato de adulto ainda dentro do casulo.

Page 21: Cartilha do Aluno

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Quando seu corpo está todo formado, a borboleta rompe o casulo e vem para o ambiente. Ainda com

as asas bem dobradas, ela fi ca um tempo sem se mover. Então suas asas começam a desdobrar com a

circulação do seu sangue, chamado de hemolinfa, para que o primeiro vôo de sua vida possa ser realizado.

Na sua fase adulta o animal tem preferência por se alimentar de néctar ou frutas e procura um parceiro

para se reproduzir e colocar ovos nas folhas para que, assim como ela, uma nova lagarta possa nascer,

comer, empupar e sair do casulo como uma nova borboleta adulta.

Os besouros como o Tenébrio também fazem metamorfose. A fêmea coloca seus ovos na terra, em pães,

farinha ou açúcar onde eclodem as larvas. Estas também nascem bem pequenas e à medida que vão se

alimentando crescem e se tornam pupas. Diferente das borboletas, a pupa desse besouro pode se mexer ao

se sentir ameaçada já que ela não fi ca presa a um local. Após cerca de três semanas, a pupa sofre muda e se

transforma em um adulto chamado de imago. Este também tem a função de se reproduzir e a fêmea coloca

mais ovos no ambiente para que o ciclo aconteça novamente.

Page 22: Cartilha do Aluno

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O formigueiro de vidro Vitor Ribeiro Halfeld

Marcos sempre soube que oitava série não seria

fácil. Alguns de seus colegas já tinham repetido o

ano e várias vezes comentaram sobre as difi culdades

de conseguir passar para o Ensino Médio... Mesmo

assim as matérias mal entendidas se acumularam e

as notas abaixo da média também... Já no último

bimestre do ano, o elevado risco de repetência

preocupava os pensamentos de Marcos... Inclusive

durante a prova de física, quando ele percebeu que

a última questão não fazia muito sentido:

Questão 5 - Uma formiga com massa de 7 gramas

está no alto de uma árvore. Ela coleta uma folha com

massa 5 vezes maior que a sua. Por não suportar o

peso, a formiga cai sem soltar a folha. Calcule a força

aplicada no solo no momento do impacto.

Antes que Marcos pudesse organizar seus

pensamentos o sinal tocou - Fim da linha! - e o professor

começou a recolher as provas... Marcos apressou-se

para escrever alguma coisa, tentando ganhar pelo

menos meio ponto nessa última questão... Mas assim

que recolheu a prova de Marcos, o professor deu uma

rápida olhada nas respostas do garoto e balançou a

cabeça com um sorriso discreto, como se lamentasse

com ironia a situação do seu aluno.

Não havia mais nada a ser feito. Marcos guardou

a caneta e o corretivo na mochila e saiu da sala.

Alguns minutos depois, já no pátio, caminhando em

direção ao portão da escola, o garoto desabafava

com seus amigos, Túlio e Thiago:

– Cara, não vai ter jeito não... Acho que vou rodar

esse ano...

– Fala isso não, Marcos! Você sempre tirou notas

boas, ainda tem chance de se recuperar... – Túlio

respondeu.

Page 23: Cartilha do Aluno

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– Ah, sinceramente... Não tô vendo solução

não... Eu devo ter menos de um por cento de chance

de passar... – Marcos lamentava.

– Mas calma aí, gente... Ainda tem a feira de

ciências no fi nal do ano, né... Se a gente conseguir

fazer um trabalho bom, dá compensar essa prova de

hoje! – Thiago falava, tentando dar alguma esperança

aos amigos...

– Pode até ser, mas o jeito é esperar até amanhã

e ver o resultado da prova... Aí sim a gente vai saber

se ainda tem chance de passar ou não de ano... Túlio

respondeu.

Apesar das palavras de Túlio, as notícias do dia

seguinte não foram totalmente boas. O professor

de física não chegou para as aulas, mas mandou

pela secretaria uma lista com as notas dos alunos:

Thiago e Túlio conseguiram tirar uma nota em

cima da média, porém Marcos ganhou mais uma

nota vermelha... Como estavam com o horário

vago, devido à ausência do professor, os alunos

conversavam no pátio, próximos ao canteiro:

– Eu sabia... Aquela última questão, falando que

a formiga não agüentava o peso da folha... Não tem

nenhuma lógica – Marcos lamentava.

– Pois é cara, a questão tava mal elaborada

mesmo... Mas agora não tem mais jeito de você

passar não? – Túlio perguntou.

– Ah, agora eu tô dependendo da feira de ciên-

cias... E estudando física nas aulas de ciências, não

sei se vai dar certo...

Nessa hora Thiago percebeu que havia algo

diferente na parte mais distante do jardim:

– Olha lá aquela professora de biologia fuçando

no canteiro...

Os outros riram do comentário do colega e tam-

bém estranharam o comportamento da professora!

Page 24: Cartilha do Aluno

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Na verdade, eles sempre viam a professora Drica

vestida com o jaleco, observando os detalhes do

jardim... Enquanto Túlio e Thiago ainda zoavam

com aquela situação, Marcos ficou alguns instantes

olhando o canteiro, como se também estivesse pres-

tes a descobrir algo... Foi quando teve uma ideia:

– A gente bem que podia fazer um trabalho de

biologia para a feira de ciências, hein! É melhor que

continuar dependendo do professor de física!

– É, seria bem melhor mesmo! Mas a gente ainda

não tem aulas de biologia... – Túlio comentou.

– Ah, mas vamos lá falar com ela, quem sabe ela

ajuda a gente... – Marcos insistia.

Depois de alguns instantes de indecisão, os

garotos entraram no jardim e foram até a professora.

O gramado era um pouco escasso, mas havia alguns

arbustos com flores, ypês, pés de ameixa, um pé

de goiaba e um eucalipto enorme. A terra seca por

causa do inverno sujava os tênis de poeira... Quando

chegaram no final do jardim, Marcos disse:

– Professora, com licença... A gente tá querendo

fazer um trabalho para a feira de ciências...

– Esperem só um pouco! Eu estou quase encon-

trando! Deixa eu ver isso aqui... – Interrompeu a

professora, concentrada em sua pesquisa de campo.

A professora Drica seguia uma formiga na peque-

na trilha, quase escondida entre as folhas caídas no

chão. Quando encontrou a entrada do formigueiro,

ela exclamou:

– Achei! Consegui encontrar a colônia! Preciso

mostrar isso para os meus alunos!

Ela parou por um instante, ajeitou os cabelos e,

voltando sua atenção para os garotos, a professora

disse:

– Desculpe, eu estava um pouco ocupada aqui...

Vocês falaram sobre a feira de ciências não foi?

Page 25: Cartilha do Aluno

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– Isso mesmo... A gente queria fazer um trabalho

sobre biologia...

– Ah, que bom! E de qual parte da biologia vocês

gostam mais?

– Na verdade não é que a gente goste de biologia...

A gente não gosta de física, então...

A professora sorriu, surpresa com a sinceridade

dos garotos. Mas apesar da justificativa, os três

estavam dispostos a fazer um trabalho de biologia.

– Deixem-me ver... Vocês podem apresentar algo

sobre morfologia de folhas ou sobre a contaminação

dos córregos da cidade...

Enquanto a professora pensava em um tema

interessante para orientar os alunos, Marcos

percebeu um movimento diferente no canteiro: Uma

quantidade muito grande de formigas estava saindo

de uma só vez do formigueiro! Eram muitas, bem

mais do que o normal!

– Olha isso aqui pessoal!

Quando Marcos mostrou aos outros o estranho

comportamento daqueles insetos, uma nova surpre-

sa: As formigas que estavam deixando o formigueiro

tinham asas e começaram a voar!

Marcos, Túlio e Thiago deram um passo para trás

enquanto a nuvem de formigas levantava-se diante

deles. Eram formigas maiores do que as que os ga-

rotos viam todos os dias nos canteiros da escola. E

voavam em todas as direções, inclusive sobre os ga-

rotos, que estavam bem perto do formigueiro!

Marcos e os outros começaram a espantar as for-

migas distribuindo tapas para todos os lados e piso-

teando as que ainda estavam sobre o gramado, as-

sustados com aquela grande quantidade de insetos!

– Esperem! Não façam isso! – Interrompeu a pro-

fessora, afastando os meninos do formigueiro.

Page 26: Cartilha do Aluno

26

– O que está acontecendo com as formigas? Olha

só, tem algumas aí no seu jaleco! Marcos comentou.

– Calma gente, isso é um momento muito especial.

Estamos diante de uma revoada!

– Eu estou vendo que elas estão voando! E se elas

entrarem na sala de aula e picarem os alunos?- Túlio

respondeu ansioso.

– Não é isso! Elas estão voando porque isso faz

parte do ciclo de vida delas! Elas estão voando para

se reproduzirem!

– Mas é formiga demais! – Thiago comentou.

– Mas tem que ser muita mesmo... Apenas uma

dessas formigas em cada mil consegue sobreviver e

construir um novo formigueiro...

Com um ponto de interrogação estampado nos

olhos, Marcos perguntou:

– Só uma a cada mil? Por quê só isso?

Voltando o rosto para a revoada, a professora co-

meçou a explicar:

– Elas precisam superar muitos desafios...

...A primeira limitação são os predadores. Olhem

aqueles pássaros, por exemplo. Normalmente eles

se alimentam mais no final da tarde, mas hoje eles

estão aqui mais cedo para comerem as formigas!

Elas são uma importante fonte de proteína!

– Ah, que isso, as árvores ali cheias de ameixa e os

passarinhos comendo formiga?- Marcos perguntou.

– Nem todos os passarinhos comem frutas, mui-

tos se alimentam somente de insetos... Mas fiquem

vocês sabendo que muitas pessoas também usam

certas formigas na culinária... Eu nunca provei, mas

dizem que dá pra fazer uma farofa bem saborosa!

Depois que as formigas saem do formigueiro

e começam a voar, elas precisam encontrar um

par para se reproduzirem... Achar o par certo não

Page 27: Cartilha do Aluno

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é uma escolha simples... Tanto os machos quanto

as fêmeas liberam substâncias, como se fosse um

perfume especial, para atrair o parceiro ideal, no

meio daquela multidão de formigas!

Assim que terminam a cópula, os machos

morrem... No caso das fêmeas, as asas caem e então

elas começam a escavar o solo...

Essa é mais uma dificuldade... Com o solo muito

seco, elas não conseguem cavar um ninho! Só aquelas

que encontrarem um lugar mais úmido, com a terra

mais amolecida vão ter sucesso, e sobreviverão. O

ninho ainda precisa ter a profundidade certa: Se for

muito raso a temperatura externa pode atrapalhar o

desenvolvimento dos ovos...

– Então elas botam ovos mesmo, né? – Marcos

perguntou.

– Sim, as formigas rainhas botam milhares de

ovos para formar a colônia.

– Essas aqui são rainhas?

– Muitas dessas são rainhas e podem sim formar

um novo formigueiro!

...Depois que a formiga rainha consegue escavar

o solo, ela fecha a entrada desse seu ninho e faz a

postura de seus ovos. A única fonte de alimento para

a rainha e para as primeiras operárias que nascerem

é uma pequena parte de uma colônia de fungos que

a rainha engoliu antes de sair do formigueiro antigo.

Ela então regurgita essa colônia e começa a cultivar

o fungo em seu novo ninho. Se o fungo não crescer,

todos no ninho morrerão de fome...

– As operárias são escravas da rainha? – Thiago

perguntou.

– Não! – Respondeu a professora Drica,

sorrindo – As operárias são filhas da formiga rainha,

mas elas não podem se reproduzir... Elas são

importantíssimas para o formigueiro, pois são elas

Page 28: Cartilha do Aluno

28

que coletam alimento, cuidam dos ovos, realizam

a limpeza do formigueiro... Outra casta que existe

é a dos soldados, que são especializados na defesa

do formigueiro contra invasores. Além dos pássaros,

muitos outros animais se alimentam de formigas,

como alguns lagartos, tamanduás e alguns insetos...

A professora olhou atentamente para o chão

e, perto de uma árvore, pôde ver uma daquelas

formigas escavando o solo.

– Estão vendo? Apesar de toda aquela quantidade

de formigas terem saído do formigueiro, apenas essa

aqui conseguiu escavar um novo ninho. Como eu

tinha falado para vocês, uma em cada mil...

– Nossa, uma em cada mil... – Marcos disse,

pensativo, olhando para o pequeno inseto.

– Sim, para a formiga é bem difícil. Na verdade,

se todas elas conseguissem formar um novo ninho,

haveria formigas suficientes para consumir todas as

plantas dessa escola! Ou até mais que isso!

Marcos e os outros ficaram interessados em todas

aquelas informações sobre a biologia das formigas.

Para Marcos, no entanto, o principal foi saber que

um daqueles insetos tinha conseguido cavar seu

ninho, mesmo com todas aquelas dificuldades...

Nessa hora ele lembrou-se de quando disse que sua

chance de passar de ano era de menos de um por

cento... Depois dessa conversa com a professora

Drica, Marcos estava determinado a se dedicar ao

máximo para o trabalho da feira de ciências...

Os dias passavam e a feira de ciências se aproxi-

mava... Em todas as tardes, Marcos, Túlio e Thiago

se reuniam na escola com a professora para desen-

volverem o projeto... Os três trabalhavam juntos na

montagem do material que seria apresentado... A

professora Drica acompanhava tudo, dando algu-

mas idéias e explicando tudo com livros e alguns

vídeos da internet...

Page 29: Cartilha do Aluno

29

No dia da apresentação, os três amigos estavam

ansiosos... Uma nota muito boa era preciso! A

professora Drica, no entanto, já sabia que Marcos, Túlio

e Thiago tinham se dedicado e estudado bastante... Se

dependesse dela, os três alunos já estariam aprovados,

mas quem iria avaliar os garotos seria um antigo

conhecido deles: o professor de física...

Marcos e os outros estavam no pátio da escola com

o projeto ainda coberto por um pano branco. Quando

chegou o momento da sua apresentação, muitos

alunos estavam ao redor, curiosos para saberem do

que se tratava... O professor de física também já estava

lá, com a caneta vermelha nas mãos...

Quando Marcos puxou o pano que cobria seu

projeto, todos que olhavam abriram um largo sorriso

- E puderam ver perfeitamente um formigueiro

dentro de uma caixa de vidro!

Através do vidro, todos podiam observar como é a

vida das formigas dentro do formigueiro! As operárias

cavando novos túneis, coletando e carregando peque-

nos pedaços de folhas e flores, removendo a sujeira e

levando as formigas mortas para um lugar separado...

...Também observaram os soldados, maiores que

as operárias, percorrendo as galerias e a parte exter-

na da colônia, sempre dispostos a enfrentar qualquer

invasor. Podia-se ver também a rainha, bem grande

com muitos ovos minúsculos, que estavam sempre

acompanhados de um grupo de operárias...

O professor olhou aquele formigueiro de vidro

por todos os ângulos... Olhou cada detalhe até dizer:

– Está muito bem feito este formigueiro... Mas o

que vocês tem a dizer sobre as formigas?

Marcos sorriu e começou sua explicação:

– As formigas são insetos que vivem em socie-

dade. Não são apenas pragas que destroem nossas

plantas. Cada um desses diferentes tipos que a gente

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30

pode observar no formigueiro são castas diferentes

da mesma espécie, e cada um deles desempenha

uma função diferente para manter o ninho sempre

em equilíbrio...

...Talvez a característica mais interessante das

formigas seja sua capacidade de comunicação. Elas

liberam algumas substâncias químicas para marcar

o caminho até uma fonte de alimento e, assim, for-

mam essas longas trilhas que a gente sempre vê no

pátio... Também utilizam as antenas para interagirem

umas com as outras, para se reconhecerem e para

trocarem informações sobre a presença de alimentos

ou de alguma ameaça para o ninho.

...A picada de algumas formigas é bastante dolo-

rida porque elas liberam ácido fórmico quando pre-

cisam usar suas mandíbulas para se defenderem ou

para atacarem...

...Estas formigas cultivam fungos para se

alimentarem e também criam outros insetos, os

pulgões, porque elas também se alimentam das

fezes açucaradas destes insetos. Elas até mesmo

protegem os pulgões contra joaninhas, que são seus

predadores naturais.

Túlio e Thiago completaram a apresentação com

o jogo “Batalha dos Insetos!”. Trata-se de um game

de cartas, com as características de vários desses

animais! Túlio pesquisou com a professora Drica

as curiosidades de cada tipo de inseto e Thiago

fez os desenhos que foram impressos nas cartas...

Os alunos que estavam observando o formigueiro

puderam aprender ainda mais sobre esses animais

enquanto disputavam as partidas do jogo!

Apesar de tudo ter corrido muito bem, Marcos,

Túlio e Thiago estavam ansiosos para saber a nota

final... Eles estavam no pátio da escola, procurando

o professor para enfim saber se tinham ou não

conseguido passar de ano.

Page 31: Cartilha do Aluno

31

– Será que ele vai falar as notas ainda hoje? –

Túlio perguntava ansioso.

– Olha ele ali assentado na escada! – Thiago

respondeu – Vamos lá falar com ele?

Marcos percebeu que o professor ainda estava

com a caneta vermelha nas mãos... Mas mesmo

assim, o garoto foi até ele...

Quando aproximaram-se, os três amigos

perceberam que o professor estava jogando “Batalha

dos Insetos” com a professora Drica! Mas assim

que percebeu que os alunos chegavam, o professor

levantou-se depressa e disfarçou...

– Professor... A gente queria saber se você já pode

falar a nota do nosso trabalho...

O professor respirou profundamente, ajeitou os

óculos e colocou a caneta vermelha no bolso. Ele

então disse:

– Olha, eu vi que vocês se esforçaram para construir

o formigueiro de vidro, vi que vocês pesquisaram

para fazer a apresentação e esse joguinho... Então,

eu não tenho alternativa, a não ser...

... Dar nota máxima para todos vocês! Meus pa-

rabéns, fazia tempo que eu não via um trabalho tão

interessante assim! Excelente!

Os garotos explodiram de alegria ao saber que

enfim, tinham superado o desafio de passar de ano!

Eles se abraçaram, sabendo que essa conquista era

resultado do dedicado trabalho que todos eles fize-

ram. Nesse momento, a professora Drica se aproxi-

mou e disse:

– Meus parabéns a todos vocês! Eu também fi-

quei muito feliz com essa notícia! Mas, acho que

você esqueceu de falar alguma coisa sobre as formi-

gas Marcos...

Marcos olhou para a professora tentando se

recordar... Ela então respondeu:

Page 32: Cartilha do Aluno

32

– Aquilo que você tinha falado sobre a organização

do formigueiro, lembra?

O garoto sorriu e disse:

– Ah, sim! Será que eu poderia completar minha

apresentação, professor?

– Claro! A nota já está dada, mas se você quer

dizer mais alguma coisa...

– Certo... Bom, é sobre a estrutura do formigueiro...

Como eu disse, as formigas vivem em sociedade,

de um modo parecido com as sociedades dos seres

humanos...

...Mas apesar de conseguirem carregar sozinhas,

um peso mais de DEZ vezes maior que o seu, elas

sempre cooperam umas com as outras... Elas se

ajudam inclusive no cuidado com as formigas mais

jovens...

...E apesar de terem, juntas, a capacidade para

destruir toda a vegetação do lugar onde vivem, as

formigas não fazem isso...

...E mesmo sendo capazes de superar sozinhas

todas as difi culdades de construir um formigueiro, as

formigas só prosperam mesmo se trabalharem como

uma grande família!

Não é um bom exemplo para a nossa sociedade?

Se vocês fi caram interessados em observar as for-

migas bem de pertinho, da mesma forma que o Mar-

cos, o Túlio e o Thiago, vamos construir juntos um

formigueiro também!

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A rainha põe os seus ovos que darão origem às primeiras 

operárias da colônia. As operárias irão ajudar na manutenção do 

ninho e trarão folhas e flores para alimentar o fungo. 

A rainha fecundada cai no solo, perde as asas e cava o novo ninho. Ela traz um pedaço de fungo que dará origem ao novo cultivo no 

ninho recém fundado

Revoada: machos e fêmeas aladas deixam o formigueiro 

para se acasalar

FUNGO

Como construir um formigueiro de vidro?

Partes de flores e folhas que servirão 

de alimento para o fungo

Fungo que serve de alimento 

para as formigas

Lixo da colônia

MangueiraPote plástico transparente

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Coordenador do projeto:

Profa Dra Sthefane D`ávila - Professora do Departamento de Zoologia, Orientadora do Curso de Pós-Graduação

em Ciências Biológicas - Comportamento e Biologia Animal e Pesquisadora do Museu de Malacologia Prof.

Maury Pinto de Oliveira, da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Equipe:

Pesquisadores

Profa Dra Elisabeth Cristina de Almeida Bessa - Coordenadora do Núcleo de Malacologia da Universidade Fede-

ral de Juiz de Fora.

Maria Alice Allemand Carvalho - Vice-Coordenadora do Núcleo de Malacologia. Bióloga e Técnica em Coleções

Malacológicas.

Prof. Dr. Roberto da Gama Alves - Pesquisador do Núcleo de Malacologia da Universidade Federal de Juiz de

Fora.

Prof. Dr Cristiano Lara Massara – Pesquisador do Laboratório de Helmintologia e Malacologia Médica do Centro

de Pesquisas Renné Rachou / Fiocruz / Belo Horizonte.

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Estudantes e estagiários do Museu de Malacologia Prof. Maury Pinto de Oliveira:

Bruno Simões Stephan - Graduando do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsista

de Extensão

Emily Oliveira Santos - Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia Ani-

mal, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Evelyn Durço - Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia Animal, Uni-

versidade Federal de Juiz de Fora.

Fabiana Tostes - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Fernanda Luiza de Almeida - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Juçara de Souza Marques - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Lidiane Cristina da Silva - Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade

Federal Rural do Rio de Janeiro.

Lívia Carvalho dos Santos - graduanda do curso de ciências biológicas da UFJF

Mariana Paiva Mattos – Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Patrícia Aparecida Daniel - Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia

Animal, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Ruan Albergaria D`Avila - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Tércia Vargas dos Santos – Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia

Animal, Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Estudantes de Graduação vinculados à disciplina “Instrumentação para o ensino de Zoologia -

Invertebrados”:

Alexmar dos Santos Rodrigues - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de

Fora.

Bárbara Marum Rocha - Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia Ani-

mal, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Emmanuel de Almeida Gonçalvez - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz

de Fora.

Erika Carvalho Guerra - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Karen Takaki Flores - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Michaella Ladeira de Melo - Graduanda do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Phillipe Vieira Alves - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Tércia dos Santos Vargas – Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia

Animal, Universidade Federal de Juiz de Fora.

Rafael Rodrigues de Paiva - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Vitor Ribeiro Halfeld - Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Comportamento e Biologia Animal,

Universidade Federal de Juiz de Fora

Wellington Luiz Ouverney Junior - Graduando do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz

de Fora.