cardiopatia isquÊmica
TRANSCRIPT
ECG nas S.C.A.ECG nas S.C.A.“ECG is the most often used, most cost-effective, most diagnostic test in urgency cardiology and also the most frequently misinterpreted” Henry Marriot
CARDIOPATIA ISQUÊMICACARDIOPATIA ISQUÊMICAELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
1- Isquemia ( alterações da onda T) 2- Lesão ( alterações segmento ST) 3- Necrose ( ocorrência da onda Q patológica) 4- Fisiopatologia artificial, divisão didática. 4- IAM com supra de ST/ sem supra/ AI 5- Critérios de reperfusão. 6- Diagnósticos diferenciais.
ISQUEMIAISQUEMIA
ALTERAÇÕES NA ONDA T
Forma - pontiaguda, simétricaAmplitude - aumentadaAumento do Int. QT.Isquemia subendocárdica, subepicárdica.
LESÃOLESÃO
ALTERAÇÕES NO SEGMENTO ST
Posição - desnivelado em relação à linha-base
Subendocárdica/subepicárdica.
NECROSENECROSE
ALTERAÇÕES NO COMPLEXO QRS
Desaparecimento total ou parcial da onda RAparecimento de complexo QRS tipo QS
ou com onda Q patológica ( > 25% amplitude do QRS, duração > ou igual 0,04 seg., exceto DIII, aVR, V1; aVL, >0,04/>50% e P positiva, “eixo vertical”)
INFARTO DO MIOCÁRDIOINFARTO DO MIOCÁRDIOELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
Diagnóstico fatual - existe infarto?Diagnóstico topográfico/prognóstico - em
que parede?Diagnóstico evolutivo - quando ocorreu?Diagnóstico diferencial - se não for infarto,
o que pode ser?
INFARTO DO MIOCÁRDIOINFARTO DO MIOCÁRDIODIAGNÓSTICO EVOLUTIVODIAGNÓSTICO EVOLUTIVO
Usual – IAM com supra: onda T de amplitude aumentada e simétrica, elevação do segmento ST, surgimento das onda Q patológicas/ diminuição progressiva do segmento ST ( começa a diminuir após 4-6 horas, resolve com dias, até 2 semanas -90%) com início da inversão da onda T, segmento ST isoelétrico com inversão de T simétrica, onda Q/ QS patológicas ( até 30% podem desaparecer com o passar dos anos).
Terminologia utilizada:
1) Ântero-septal: V1-4; ântero-lateral: DI, aVL, V3-6; anterior- extenso: DI, aVL, V1-6; lateral: D I, aVL, V5-6; lateral-alto: DI, aVL; inferior: DII, DIII e aVF; posterior: V7-8, onda R proeminente e infra em V1-2; VD: V3R, V4R.
2) Limitações: circulação colateral ( pré-condicionamento isquêmico), variação anatômica ( posição do coração, circulação coronariana), doenças concomitantes ( sobrecargas, DPOC, obesidade, miocardiopatias). ECG de 12 x ECG de 15 derivações ( V3R/V4R, V7, V8), 5-8%.
3) Importância da artéria acometida e do local de acometimento, considerando as limitações.
4) Acometimento de CX - 1/3 ( NS, infra, supra), V7-8.,
CD e DA. Níveis.
Coronária direita: supra em DII, DIII ( >) e aVF, infra em aVL/DI. Supra V1, V3R, V4R ( CD proximal, VD, até 12h).
Pode haver supra de V1-V3 ( desc.), V5-V6; pequeno infra de V1-V3;
Se infra V4-V6: sugere DA.
Circunflexa: Supra DII(>), DIII, aVF, supra DI, aVL, aVR-, V5-6, infra em V1-3, com ou sem R, V7-8 ( mais específico).Marginal: supra DI, aVL, infra V2.
Descendente anterior: V1-6, aVL. ( + V3,4,5,1) proximal: V1>2,5mm, BRD (QR) com supra V1, infra DII,DIII,aVF > 1mm e/ou supra em aVL, supra aVR.
Médio/distal: supra <3 mm V2, decrescente V3, supra variado V4-6. Infra inferior < 1mm ou com pequeno supra.
Primeiro diagonal: supra aVL, V2, infra DIII, aVF/V4.
Tronco: supra aVR, infra DI, DII, V4-6.
•IAM sem supra/ angina instável ( antigo IAM não Q, não transmural, subendocárdico): alterações caracteristicamente se referem ao segmento ST (isoelétrico ou com infradesnivelamento na fase aguda) e/ou onda T isquêmica. Caráter dinâmico.
•IAM de VD: elevação de ST V3R/V4R > 1mm, onda T positiva, <12h.
•Critérios de reperfusão: presença de redução do segmento ST > 50% ( +>70%), até 90 minutos do início do trombolítico, onda T negativa até 4 horas, ritmo idioventricular acelerado, arritmias de reperfusão.
INFARTO DO MIOCÁRDIOINFARTO DO MIOCÁRDIODIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Causas de onda Q patológica ou QSCausas de segmento ST supradesniveladoCausas de segmento ST infradesniveladoCausas de onda T positiva alta em V1 -V2Causas de onda T negativa
Sobrecarga Ventricular EsquerdaSobrecarga Ventricular Esquerda
Repolarização PrecoceRepolarização Precoce
Ação DigitálicaAção Digitálica
Hemorragia Sub-aracnóideHemorragia Sub-aracnóide
Hemorragia Sub-aracnóideHemorragia Sub-aracnóide
“(...) vivendo, se aprende; mas o que se aprende mais, é só a fazer outras, maiores perguntas. (...)”
J.G.R, Grande Sertão: Veredas.