capÍtulo 4 tecnologia e estratÉgia. 4.1. tecnologia e estratÉgia: um relacionamento complexo e...
TRANSCRIPT
CAPÍTULO 4
TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA
4.1. TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA:
UM RELACIONAMENTO
COMPLEXO E MULTI-FACETADO
A TECNOLOGIA
... CONDICIONA A ESTRATÉGIAATRAVÉS DA
MUDANÇA TECNOLÓGICA DAS INDÚSTRIAS
E DA
ACUMULAÇÃO TECNOLÓGICA NAS EMPRESAS
... MAS É SIMULTANEAMENTE CONDICIONADA
PELA DEFINIÇÃO DE ‘FUTUROS POSSÍVEIS’ DE HORIZONTES DE ACTUAÇÃO DA GESTÃO
DAS COMPETÊNCIAS DAS EMPRESAS
4.2. ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA:
CARACTERIZAÇÃO
ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA
PROCESSO DINÂMICO DE AFECTAÇÃO, AQUISIÇÃO,
DESENVOLVIMENTO E VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS DA EMPRESA, TENDO EM VISTA A OBTENÇÃO
DE UMA POSIÇÃO CONCORRENCIAL FAVORÁVEL
E SUSTENTADA
4.3. A TECNOLOGIA FACE ÀS PRINCIPAIS
CORRENTES DA ESTRATÉGIA
TECNOLOGIA E POSICIONAMENTO
ESTRATÉGICO
A TECNOLOGIA INFLUENCIA
• DOMÍNIO DE ACTIVIDADE
• ESTRUTURA DA CONCORRÊNCIA
• BASES DA VANTAGEM COMPETITIVA
TECNOLOGIA E RESOURCE-BASED VIEW
• A INFLUÊNCIA DA ACUMULAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
• TECNOLOGIA E CRIAÇÃO DE VANTAGENS
• TECNOLOGIA E ‘MECANISMOS DE ISOLAMENTO’
• A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO ELEMENTO DINAMIZADOR DA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA
Fonte: Leonard-Barton (1995)
TECNOLOGIA E PROCESSO ESTRATÉGICO
• A INFLUÊNCIA DO EVOLUCIONISMO
• A INCERTEZA TECNOLÓGICA E FLEXIBILIDADE
• TECNOLOGIA E EXPERIMENTAÇÃO
• A ‘INOVAÇÃO ABERTA’ (CHESBROUGH, 2000)
4.4. A FORMAÇÃO DA ESTRATÉGIA
TECNOLÓGICA
FACTORES DE DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS
TECNOLÓGICAS
• COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS ACUMULADAS
• ORIENTAÇÃO EXTERNA
• ESPECIFICIDADE ORGANIZACIONAL
• COESÃO ESTRATÉGICA INTERNA
• CAPACIDADE DE GESTÃO
A.D. LITTLE
1. Definição do melhor ‘mix’ produtos/mercados2. Identificação das tecnologias utilizadas e do seu
impacto concorrencialImpacto Concorrencial
Embrionárias, Crescimento, Chave e Básicas
De Base, Chave e ‘Pacing’Posição no Ciclo da Vida
3. Avaliação da posição tecnológica da empresaGrau de Competência e/ou Apropriação das Tecnologia ChaveNível de Investimento para Sustentar/Conquistar PosiçõesGrau de Maturidade das Tecnologias
4. Integração das perspectivas tecnológica e estratégicaMatriz Posição Competitiva/Posição Tecnológica
5. Definição da carteira de projectos a desenvolverOptimização Relação Risco/Atractividade
IncertezaRisco
Grau de exposição/prejuízo potencial
Quota de mercado potencialAtractividade Contrib. Carteira global de negócios
Potencial de Lucro
Fonte: A.D. Little
Fonte: Porter (1985)
Fonte: Baseado em Frohman ()
COMPETÊNCIAS NUCLEARES E INTENÇÃO ESTRATÉGICA(G. HAMEL E C.K. PRAHALAD)
BASE DE PARTIDA
INTENÇÃO ESTRATÉGICA
CRIAR O FUTURO, ESTIMULAR DESEQUILIBRIOS CRIATIVOS ENTRE O QUE É E O QUE QUER SER A EMPRESA
ALAVANCAR RECURSOS
ALAVANCAR RECURSOS:FAZER MAIS COM MENOS
Fonte: Hamel e Prahalad (1994)
MINING
BORROWING
1) CONCENTRAR
2) ACUMULAR
3) COMPLEMENTAR
BLENDING
BALANCING
4) CONSERVAR
RECYCLING
CO-OPTING
PROTECTING
5) RECUPERAR
4.5. AS CAPACIDADES
DINÂMICAS DAS EMPRESAS
AS CAPACIDADES DINÂMICAS DAS EMPRESAS
POSIÇÃO: EM RELAÇÃO À CONCORRÊNCIA, NO QUE RESPEITA A PRODUTOS, PROCESSOS E TECNOLOGIAS
PERCURSOS TECNOLÓGICOS: EM FACE DAS COMPETÊNCIAS ACUMULADAS DA EMPRESA E DAS OPORTUNIDADES EMERGENTES
PROCESSOS ORGANIZACIONAIS: INTEGRANDO A APRENDIZAGEM ESTRATÉGICA
Fonte: Teece, Pisano e Shuen (1998)
4.6. ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA EM
PORTUGAL
ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS NAS PME
PORTUGUESAS
(i) O processo de reflexão estratégia é, na maioria das empresas, limitado e demasiado superficial. As empresas “têm uma ideia” dos seus pontos fortes e fracos e do enquadramento em que se inserem, mas apenas algumas utilizam métodos estruturados de diagnóstico e formulação estratégica.
(ii) A inovação não se apresenta, em regra, como um elemento fulcral da estratégia das empresas.
(iii) Os principais pontos fortes das empresas parece concentrarem-se em duas áreas: flexibilidade e boa relação custo/qualidade; os pontos fracos encontram-se sobretudo nos domínios comercial e organizacional.
(iv) As estratégias genéricas seguidas pelas empresas são, em boa parte, influenciadas pela sua inserção sectorial.
(v) Correspondência estreita entre o tipo de estratégia competitiva seguido e a atitude da empresa face à inovação.
Fonte: Simões (1997)
TIPOLOGIA DE ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS DAS PME
PORTUGUESAS
Tradicional: A mudança tecnológica é exterior à empresa, sendo reduzida a sua capacidade de lançamento de novos produtos.
Dependente: A empresa assume um papel relativamente passivo, de “satélite” face a outras organizações. A empresa dependente funciona como sub-contratada, com uma margem de manobra limitada para acrescentar valor.
Especialista de Produto: A empresa especializa-se no fabrico de uma gama limitada de produtos, baseado na sua criatividade em termos de engenharia e de “design”.
Especialista em Aplicações: Procura utilizar a sua competência no domínio do projecto e do desenvolvimento para responder a solicitações específicas da procura. Corresponde a uma “concepção e fabricação” dos produtos à medida
Especialista-Parceiro: Corresponde a um caso limite do especialista em aplicações. A empresa procura posicionar-se como “parceiro” de grandes clientes, cooperando com eles no desenvolvimento dos produtos/componentes e encarregando-se da sua fabricação (ou de coordenar a sua fabricação)
Fonte: Simões (1997)