capitulo 3 - la abogacía

Upload: carlos-daniel-franco

Post on 05-Jul-2018

228 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    1/12

    CAP.Í'fULO 111

    LA ABOGACÍA

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    2/12

    45

    1

    R

    -.:

    l

    a

    ti

    v

    o

    a

    es

    te té

    rm

    in o , R

    oq

    ue

    G

    a

    rcí

    n

    .

    en e l d

    icc

    on

    ar i

    o

    Silióminos Cas t

    e

    -

    ''" '· ed i c

    i

    ón pó stu ma . co rregid a con s

    i

    d

    e

    rablemen te pm s u autor,

    1

    1 1

    n ~é M ~ .

    F

    a

    q

    u in eto,

    lm

    pr

    cs or

    , R i

    card

    o

    A

    v ur ez • Ma d r id ,

    1890

      es a

    b

    ece

    1

    e

    l

    h

    om b

    .e

    11

    ~

    .m

    ~

    .

    ~

    -

    º

    para u

    n a

    su n to,

    o

    dvocatus

    .

    q

    i.i

    c

    re d

    ec

    i

    r

    puuou

    u

    .

    1 ¡ ,

    "

     " ~ hombre de

    c.

    cn c ia ; j11rf~r:a

    1

    8ulio. de esto es ,

    1 ,

    hombr

    e versado en l

    a eru dicc ión

    del dere

    c

    ho

    y e

    n la

    crí

    t ica de

    "I

    segú

    n

    k l r > pr.nc

    r

    pio s

    la filoscfl

    u , d

     

    J

    a de l

    a re

    li

    g.

    ór . .

    q

    ue v ue lv a n p o r ca

    u

    sa , y ac udo

    a

      ab

    o

    gado ;

    q

    u iero

    q

    u e in

    s

    r

    u

    -

    11

    1 ·•

    1 un u

    s

    u

    uto q

    u e 110

    c

    om p re

    nc

    o , y

    ac

    u do a l q

    ui

    ero qu e me

    dr ja

    n

    l

    . tc

    tc

    nsa de mi

    d

    erecho , y v

    oy

    al qucro

    qu

    e me Ja

    1

    1 1 1 1 :

    d

    e

    u n

    a

    ley

      que

    .a

    desentrañen,

    q

    u e ana

    licen, cue

    fo coment

    en

    .

    d n dom

    e

    ,

    • 11

    ·

    1 t

    · cr

    s

    u e

    s

    p í

    r

    tu,

    s

    us te

    n d enc i

    as,

    s

    u

    f

    in ,

    ac u do

    al

    I · 1

    J

    ebe

    s

    er prob o, di lige n te, en tus .

    as t

    a; el

    pr rdcn tc

     

    e

    l erudito .

    J

    lay mu chos :10 hu y tun tos

    h

    ay muy pocos

    1 1

    11

    1 \-

    '

    1 · 1

    abo

    gado

    1

    se origina del latín

    , lu persona que aboga o defien de los intereses de los

    lill ¡ •

    a

    n tcs, tamb

    n que asesora sobre cuestion

    e

    s jurídicas.

    1 es un

    vo

    ca

    b

    lo que

    i

    gua

    lm

    ente

    der

    i

    v

    a de

    1 1 cu a l

    se

    a

    lude

    en

    l as co lecció

    n

    de leyes

    rostumbrcs de gran interés hist

    ó

    rico, r

    eda

    c tada por or-

    t

    l

    11

    de

    Alfo

    n

    s

    o X El

    Sa bi

    o ( 252-

    l

    2

    84).

    E

    n

    dicha

    ob

    ra

    1

    me

    nciona que "Con bo zes e con palabr

    a

    s usa de su ofi-

    11

    1 •

    • En

    aque

    l ent

    onces

    (siglo a

    bog

    ado

    n

    o

    s

    ólo

    e

    ra

    1 1 1 respetado conocedor de la ley, sino que para hac

    e

    r v al

    e

    r

    l

    derecho,

    pr

    a

    cticaba

    el arte

    < l

    e la

    p

    a labr

    a,

    fue

    ra

    d

    e

    escrita o hab

    ada

      T

    am

    bién se dice que el ab

    oga

    -

    1 1 1

    e

    s aqu

    e

    l

    q

    u e

    ha

    bla o pide por otros, el que con oce

    l 1

    leyes y su s fundamentos y pract

    i

    ca tale s conocimi

    ent

    os

    "

    L

    a

    v e

    rdadera aspiración

    d e l

    Estado no es otra

    que la

    pa

    z la seguridad

    d

    e la

    v

    i

    da

      Por lo

    cua

    l, el mej

    o

    r Estado es

    aqu

    el en el que los

    h

    ombres

    v i

    ven

    ar

    m

    ón i

    came

    n

    te cuya

    s l

    eyes

    so

    n

    re s

    p

    e

    tadas

    .

     

    PORTADA DE 1806,

    DF.

    LOS INTEG R ANTES

    D

    F.T . lLUSTRE

    Y REAL COLEGIO DE

    AB

    OGADOS DE :\1ÉXICO

    Ontí-

    S2inco .

    'Por D. Mariano de Zúñiga

    v

    eros

    , calle del Espíritu

    y

    d

    I '

    SIR.VE PARA EL PRESENTE

    AÑO 1806.

    REAL

    C

    OLEGIO

    l)E lVlEXlCO,

    LISTA

    DE LOS I

    ND

    I

    VIDUOS

    ivlATRICULADOS

    E

    1

    'J

    EL

    I

    L

    USTRE

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    3/12

    . u u a v c v Sa .mo

    r

    á n . Ro

    l

    ando , Ins

    tí t

    u -

    . ¡ , 1 1 v c

    sti

    g

    ~d0

    n cs Ju rí di c as < l

    e la

    Uf\.AM   Serie C : est u di o

    s

    Históri cos . : - . l"

    22,

    )987.

    p

     

    47

     

    lo que se refiere a

    l

    as en e

    ll

    a s se

    a l

    ab o

    g ado

    como

    e

    l "

    ho

    mb

    r

    e

    qu

    e razona

    p le it

    o s de

    • 11 1 1 en

    ju

    ic

    io

    , o el s

    u y o

    mi sm o , demandan do

    o

    res pondie n d o"  

    Res

    pe c

    to a los

    re q u i sit

    os para ejercer esta profesión es -

    1 1

    lik

    d

    a:

    "

    todo

    hombre que fu ere s

    abe

    dor de derecho , o

    I

    I

    A finales de

    l

    a Edad Med

    i

    a se crean

    alg

    u

    n

    as u n

    ive

    rs i-

    d

    1

    1 d

    1 . : s

    :

    < l

    e 1100 a

    1

     

    R O

    l

    a

    d

    e

    B

    ol

    onia, e

    n

    d o

    n

    de

    I

    rnerio

    t

    u u c i ano fungie

    ron

    como maestros

    de

    derech

    o.

    Corres-

    ¡ • •

    1

    1 1 d t . : a Irnerio el mérito de haber logrado la autonomía

    .

    l 'f

    tn i

    t iva

    de

    l estudio v

    en s

    an

    za

    d e l

    derecho

    , au to n o-

    11

    1 1

    11

    qu e enc ic l

    o

    ped ia de l

    s

    a

    b

    er me

    di

    eva   n o

    c o n s

    entía ."

    2

    1 1 1 200 l

    a

    U i versi dad de Pa

    s

    c

    on

    estudios de

    Teo lo-

    y Derecho Canón ico, En 1 2 1 5 la d

    e

    Salam

    anc

    a en

    1 1

    d c

    s

    e

    est

    a

    b

    le

    cen

    los e

    stu

    dios de

    d

    ere

    ch o

    . De e

    s

    ta

    1 1 ,   1 1 cra continúan la de P

    adu

    a, N

    áp

    oles o tras.

    2. Lo

    s

    li b

    e

    rto

    s pued

    e

    n

    se

    r a

    ses

    ores.

    Lo

    s de

    clar

    ados in-

    fa

    mes, au nque las ley es no le s proh

    i

    be n ase

    s

    orar, op no no

    o b

    sta

    n

    te

    q

    ue, se

    g

    ú

    n es t á est

    ab

    lec

    id

    o ta

    m

    bién e

    n

    un

    d

    erecho

    i

    mpe

    r

    i

    a

    l que sude

    c

    itarse

     

    no pued

    e

    n

    e

    jer

    ce

    r e

    l m

    inisterio

    d

    e

    a

    seso

    r

    (Marc,

    1

    de

    i

    nd

    .

    pub

    l.)

    (

    2,22

    )

    Debe

    m

    os aboga d

    o

    s a lo s

    q

    nc

    s

    e de

    d

    ican a

    l a l

    a

    s ca u s

    as

    ; se abogados,

    e

    m

    ba

    r

    go, a l os que s

    u

    elen reci

    b

    ir ago por su con sulta

    i

    n

    t erv e n

    ir en l

    as

    ca us

    as

    (: 50 , 13,1 )

    ")

    " Abogar" es

    ex

    pon er ante el mag

    i

    stra

    d

    o juris

    dicci

    ona

     

    la

    p

    r

    e

    te

    n si

    ón

    prop

    a o la

    d

    e

    am ig o

    , o r

    eb

    at r la p

    rc t

    cn-

    sión

    7

    EONTOLOG ÍA

    J

    LIÚDlCA

    .,

    E

    l de Jusrinia

    no,

    Torr.c I, Co

    n s

    ti

    'n c

    io nc, pre

    .

    i

    min a

    rcs, L ib

    ros -1

    9 ,

    ves i

    o

    n

    cas

    tellana

    p

    or A   D'O

    r

    ~ .

    H

    e rn á ndez Te. er

    o

    , P . F

    u

    en resaca

     

    ¡.

    ,

    f. Ga

    r

    c ía-

    Gurnd

    o

    y J. 1 1

    u

    r 1 J

    o,

    Ed   Aranza di , Pam p

    l

    ona.

    1

    96 3 .

    1 .

    To do el ministerio

    d

    e asesor, pro pio de l

    o

    s

    ju

    risperit

    o

    s

    qu

    e

    l

    o ejerce

    n

    , c

    o

    n s

    i

    ste

    p

    ri

    n

    cipal

    m

    e

    n

    te en lo si

    gu

    i

    en

    te

     

    ase-

    s

    o

    ra

    r en la tra

    m

    itac

    i

    ón de j

    uic

    i

    o

    s ,

    d

    em

    an

    das ,

    i

    n stanc

    a

    s

    ,

    e

    di

    ctos

    . d

    ec

    re

    tos

    ep

    ístolas

    (Pa

    ul, de off

    ads

    .)

    ( l ,

    22)

    En todos lo

    s ti

    empos

    l

    os seres hu mano

    s s

    e

    ha

    n v

    is

    to

    preci

    sados a consu ltar un

    con

    o

    ce

    dor de

    la

    s

    l

    eves a fin

    de proteger d

    efend

    er sus derechos   -En un principio, en

    R

    oma,

    p

    ara

    e

    jercer la

    a

    ctivi

    dad

    d

    e aboga

    d

    o no se

    r

    eque-

    a títu lo a lguno; ú n ic amente era nec es ar i

    o

    co

    nt

    ar con e

    l

    re

    co

    n

    o c

    i

    m

    ient

    o

    < l e

    sabidu rí

    a

    jur d

    ic a

    .

    '

    É

    sta

    l

    a

    adq

    u i

    an

    b

    aj

    o

    l a

    d ire c

    ción

    < l

    e

    u

    n maes t ro

    q

    ue les

    e

    nse ña ba e

    in d u

    a

    en la s

    i d e

    as de

    U l p

    i

    an o , Pa u

    lo

    Pap i n i an o , razó

    n

    p

    or

    la c

    u

    a

    l

    se

    le s daba el n om

    br

    e

    d

    e a

    ho

    ra

    bi e

    n , i

    nter-

    v

    enían

    p o r o

    tros

    s

    e les de

    nom

    n

    aba

    o

    En el Digesto se afirm

    a

    q

    ue El pa

    pe

    l

    d

    e

    u n abog

    ad

    o

    es

    e

    xp

    on er ante

    e l juez

    competente de

    s

    eo o Ja d

    eman d

    a

    d

    e

    u

    n

    a m i g o , o bi e

    n

    combatir la pr

    et

    en si

    ón de

    otro

    .

    "

    .

    Tarn-

    bi é n de

    R

    o

    m

    a prov i

    e

    n

    e

    n lo

    s

    n

    o

    mbre

    s

    < le

    i l

    u stres ab on

    a-

    dos c

    o

    mo Ibco, Ilor

    te

    n

    ci

    o ,

    Sc

    avol

    a

    ,

    Ci ce

    r

    ón

    o

    t ro s , ~ -

    es

    ta

    m

    i

    sm

    a

    o b

    ra

    s

    e

    hab

    l

    a

    a

    propó

    s

    ito de

    qui

    é n e

    s y

    cómo

    podí

    an ser a

    bo

    g

    a

    d

    o s

    :

    J. HISTO R I A

    al ser

    v ic

    io

    d

    e los

    demás

    .

    D

    e n o

    existi

    r

    esta p

    rofe

    s

    n

    ,

    q u

    ienes

    ignoran l

    as disposic

    ione

    s

    jurídi

    ca

    s n o sab

    an cómo

    defe

    n

    de

    r

    se el lo pro v oca ría m

    últ

    ip

    l

    es inju

    s

    t

    i

    c ias; de l m i

    sm

    o

    m

    o

    do, en l

    o

    s j

    u ic io

    s n

    o

    se

    p rese n ta

    rían en

    fo

    rma cl a

    r

    a

    l

    os

    he

    c

    h

    o

    s

    y

    l

    as

    p

    ru

    eb

    a

    s

    ,

    d

    e

    ta

    l

    man

    e

    ra que

    la labor

    d

    e

    l

    ju ez

    se

    di ficu

    lta

    a

    momento d

    e

    d i c

    tar

    se nten c ias . -

    BE

    RN

    ARDO

    P

    ÉR 

    7

     

    F

    ERNANDEZ D EL C

    AS

    TI LLO

    6

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    4/12

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    5/12

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    6/12

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    7/12

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    8/12

    ' ' P

    u

    b

    l

    i

    cada en e

    l

    Diario Of icie de la

    Fe d

    ernc óo el 26

    d

    e de 1945;

    1 1. · i. 1 rmas respectivas ap areci eron e

     

    2 (

    l

    e enero y 23 d e . < l ic

    i

    er n

    br

    e de

    1

    974,

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    9/12

    " Pr

    e

    ciado Hern á n dez, R

    a

    fael,

    Coe

    cci ón

    Universitar os, M éx ico , 1%4 . p . 209.

    r D ist r

    ibu

    tiva

    C

    on

    m u ta tiv

    a

    ¡ Ge

    n

    eral

    , Partic

    u

    lar

    Ju

    sti

    cia

    N i n g u n a sociedad h

    u m

    a n a pu ed

    e .

    fu 1 :cion ar como tal.

    si

    n

    De r e cho.

    E

    l

    d

    er

    ec h

    o

    s

    o

    n

    la

    s

    im

    pr e

    sc in

    d ibles re g

    l

    as

    d

    el Ju e-

    go socia ,

    por f as qu e se reem

    pla.

    za la viole

    n c ~

    a

    por_

    Ja ra -

    zón , la in ce rtid umbre

    l

    a

    in seg u rid

    ad po r el criterio impar-

    cia l de

    l

    a

    l

    e

    y ,

    ab i

    er

    t

    o a

    resp

    al

    d

    a

    d

    o con

    fa

    fuerza

    co n tro la da del Estado ...

    Así.

    Jos

    valo

    res que

    sie mp

    re

    debe p

    erseguir

    p r

    e l

    t:rn

    . l i _ entc

    11

    eje

    rcer la

    c ie

    n

    cia

    del

    derec

    ho

    s

    on

    l

    a

    justicia.

    l

    a seg u

    n d ad

    pi rÍ dica, y

    bi

    en co mún , la v erdad y en algunos caso

    s, l

    a

    u n pa

    rciali

    dad. .

    _ _

    De acuerdo

    co

    n U lp

    ano,

    la

    ju

    sti

    cia s

    e cl

    en _

    n

    e

    «uno La co nstan te p

    er

    petu a vo

    l

    untad de dar a q

    u i

    en

    1 su yo ; e   términ o con stituye cnto1 :c

    e~

    _uno

    lo

    s v

    a ~or

    ~s

    tu n d

    a me n ta

    les dd derecho,

    l

    o c

    ual

    sig n ific a que~ trav cs .de

    ap

    li

    ca

    c

    ión

    se a

    un

    a perso n a

    como

    a J b 1 1 1 1 e n

    a

    qu

    i

    e

    n

    le reco n

    oce

    el

    va

    lor intrínseco q u e

    como

    ser humano

    .,y

    y,

    po

    r

    t

    a

    nto, se " o que

    es

    su y o

    . ·

    que

    n

    os manda da

    r,

    at

    r

    ibu ir o r

    ec

    o n o

    cer

    a

    todo s

    er

    h

    uma

    n o

    lo

    que

    s

    e le debe de

    ~ c

    ue

    rd t:

    c

    on :u

    .n a

    ~

    ural em

      po

    rque n o ~ :

    1 1 1 1 c

    riter i

    o

    c o n v e n c i o

    n a l sin o

    ob jetiv o ; pues

    se funda en

    l _

    l

    da tos constitutivos de la digni dad

    pe

    r

    so

    n al, qu e son

    e s e n c

    ia-

    se r h u m an o

    ,

    q

    u

    e p

    o

    r esto mismo cx

    d

    u~c

    rncio 1 ~

    n

    l

    n 1 e 1

    ~

    te

    tt

    i da

    discrim i

    n a

    ción e

    n

    e

    l trato a

    nu estro

    s

    semejan tes, sm r

    a zo

    n

    s

    u

    ficie

    n te

    "

    Aristóteles más tarde S a n to

    1

    orn

    as de

    Aquino divi-

    d

    1 :

    11

    e

    ste

    v

    a

    l

    or

    DEONTOL OG

    iA

    JUR ÍrnCA

    . "

    y ¡

    n o r y

    M i

    guel

    [uridica

     

    T

    extos U

    n ivcrs

    ta -

    n

    os , U rn vc n,r < l a d lh eroai

    n~

    cana., í1epartamcn l() de De

    r

    echo

    , M é x i co,

    p

    . 54 .

    . . .

    E

    l

    a

    bo

    gado n o es , po r l o tanto, u n a p i

    e

    z

    a

    a i

    s l

    a

    da

    e

    i n d e p

    e

    n d i

    e

    n te d e l apa ra to i n st it u

    c

    io n al de la ap l icación

    de

    l

    Derech o por e

    l

    Esta

    d o

    , s

    i

    n o qu e se in tegra en Pe ro esto

    n o q

    u ie

    re

    d e ci

    r q u e el

    a bog a

    do sea un mero

    ser

    v id o r

    de

    l

    Es

    tado.

    s

    bi e

    n ,

    Es

    t

    a

    do (o

    más

    exactam

    e

    me

    ,

    los

    fu

    n

    ci o

    -

    n arios del

    E

    stado todav ía más conc

    r

    et

    a

    m

    e

    nte los ju

    e

    ces)

    a h

    o g ados so n se rvidores del D erecho   Por eso, e

    l

    artícu lo

    prmero d

    e

    l Código d

    e É

    tica

    Pr

    ofes

    i

    on a l de la Barra M cx i -

    cana olegio de A

    b

    o

    gados- co m

    ien za: "El

    abo

    g ado ha

    de ten

    e

    r p

    re

    se n t e q u e es u n servidor del D e r e

    c

    h o u n

    c

    o

    ady uv an te

    d

    e

    l

    a ju stic

    i

    a

    ...

    "

    La

    cara

    c

    teríst ca esen

    cial de todo

    ab o

    g a

    d

    o

    define su

    fun ción como s

    ervi

    dor del derecho. A este r

    e

    spec

    to M igue]

    V ill ero

    ·

    Ioranzo señala

    :

    '

    V . MAR C

    O ÉT I CO

    en otro, hay

    p

    resta

    c

    ión de serv ic ios, v

    e

    n

    am

    bos se

    ti

    en e n m u y

    ~

    n cu en ta

    la

    s cu al íd a

    de

    s morale s la apt

    i

    tud

    d

    el

    ma

    n d

    atario

    ;

    p

    e

    ro entre

    a

    m bos con tra tos también ex

    i

    sten

    dif

    erenci

    as

    ra d icales

    ; en

    un

    o

    otro hay pres

    ta ci

    ón de

    servicos,

    pe

    ro

    e

    n el

    ma

    n dato

    , e

    l mandata

    r

    io obra a n o m bre

    de

    otro

    n o se

    oblig

    a

    pe

    r

    s

    on

    a

    mente

    ,

    s

    in

    o

    q u

    e

    ob

    li

    ga al

    m a nd a nte; en la prestación d e se

    rv ic

    ios, el q u

    e

    los presta

    se

    ob

    l iga por sí

    m

    ism

    o ;

    sus actos no

    o

    bli g an a

    f

    a person a

    a fa ~or de la cu a l ejecuta alg o . Estas dife

    r

    en c i as aconsejan

    q u e i n terpretando re c ta men te

    l

    a l

    e

    y , se a p l

    i

    quen al co n tra to

    < l

    e prestaci n de serv

    icio

    s, sólo

    l

    as d

    ispo

    sic

    i o

    nes del

    m

    an d

    ato que ten g an fundamen

    t

    o en l as se me

    jan

    zas

    qu

    e

    en tre am bo s ex

    i

    sten ; as

    í

    la s di spcs

    i

    c

    i

    o n es re l

    ativ a

    s

    a

    la

    fo r

    ma

    ap

    i

    ca

    ble

    s a

    l ma

    n

    d

    at

    o, n o lo

    so n a

      contrato d

    e

    pres

    t

    ación

    d

    e servi

    ci

    os, pu es esas dispo s

    i

    c

    i

    on es se refieren

    e

    xc lu si vam en te la representac ó n n o ex iste

    tratándose de J a prestac i ón de se

    rvic

    ios  

    H ER NARDO PF .R EL D EL

    C

    A S

    TI

    LLO

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    10/12

    d

    1

    p

    ri

    mera Ella,

    mi r

    anclo por el bien de la socie-

    n to e a · ·

    -

    · · · J nente

    . .

    das sobre los econorm ca y

    socia r

    l

    1 1   lanza sus mua · . d h . que

    t

    i 1 1 tes, que aunque nada puedan d

    a

    r, t

    ~ ene~

      ierec os

    c

    r valer an te la so

    c

    ieda

    d

    y ante los

    neo

    s

     

    .

    .

    pa

    l

    abra

    scgur

    ~(

    a)

    prov

    i

    ene

    d

    d e

    l

    e

    t> · a

      "T i

    bre y

    exe

    n to e

    1

    1 1 1 1 ino latino cier-

    o 1

    i l 1 1

    pe

    ligro

    ,

    daño o resgo

    .

    Cierto, md ub

    1

    table.~ ~t~ e ,_

    . .

    t i

    lib le

    F

    rme constante que no esta en pe

    1 1 •n

    1

    de faltar

    o

    caerse .. . ajeno de

    sos

    ~ e1 , ; ia: ~ .. . ,

    Al respecto Re c a s é n s S i c

    h

    es dice

    :

    r eza, c on

    la n

    z

    a

     

    · · ,

    .

    .

    u é

    l

    os hombres

    Si nos pregu n tamo s ¿Por que para q Je d . . . -

    'l l i b

    l

    ecen e l

    d

    er

    ec ho

    ? y si, para ello, tratamos le escu

    l

    .

    tido

    germ

    n a l del su rgi m

    ie

    nto de

    l

    Derec

    ho, 3. fin

    11

    11 e sen 1

    cuen

    ta

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    11/12

    Bibl iot, ..x:u de Au t

    or e

    s

    ' Royo Marín , Anton io, se g

    i

    su a n os, 4

    1 c

    d. , M ad r d ·

    P . . : .

    ~ ~ ~

    ·

    R e a l Ae u d e m i

    ;i

    r

    :

    sp

    ai1ol

    a   Lspa sa-

    'ª º · •

    1

    d

    d

    la re

    alidad de las cosas: "Moralmen-

    La ver a es · d 1

    , . . . .

    d

    d de la pa

    l

    abra

    co

    n la

    i

    dea e que

    e es

    la co

    mormic a

    ·

    .

    ·

    . , ·

    ,

    a

    d

    e

    l

    o que uno

    si

    en e en

    abla,

    0

    sea, la cx p

    res

    ion smcer

    ..

    interior

     

    .

    L

    a

    l

    a

    ver

    d

    ad

    e

    s

    la

    mentir

    a,

    l

    a

    h

    i

    pocre

    sía

    ,

    o

    lib

    r

    1

    jactancia o la

    simulación

    , actitudes que 1m p 1d~ n c t. ~e

    ' h

     

    d ideas entre lo

    qu

    e es el

    p

    e

    n

    samiento a

    expresión. Esta situació~

     

    produce que las personas no se

    pu

    edan e

    n

    tender entre si . .

    · , 1 e

    da

    d es decir eua

    n

    -

    hora bien, la indiscrec ión a a v r · ; ~

    do no se guarda el secreto profesional. provoca 'escan-

    d a lo o

    la

    difamación.

    · · · · E

    Es te

    va

    or se deriva < l e la JUSt 1 c1a. ~ s

    e

    . · 'bl'

    ,

    . . de los J.

    ucccs.

    notarios y otros

    servidor

    es pu

    r

    eos.

    pr opia · · d de pp- ·

    S

    , dcf ,

    como

    "falta

    de

    desi

    gnio

    antic

    ipa o o

    . . . . -

    e - me de que'or o

    e

    n contra de

    p

    er

    s

    ona

    s o cosas,

    en ti t

    0

    con

    -

    ' es u

    l

    ta

    po d

    erse juzgar o

    proce

    de

    r

    co n i:~c u ..

    ·

    . .,

    t

    rar

    io

    a la imparcial

    i

    dad e s la corrupcion si esta se da

    d

    inero se denom na soborno. . . ,

    Desde s

    i

    em

    pr

    e

    , J .

    ue

    cc

    s, notarios y otros servidores 1 dm-

    los crran es

    cos han sufrido presiones

    de

    l Esta o o e ,

    - , .

    l , < ~ n s~ ~ c ios

    ,

    los que con su fu:rza po

    lít

    ica o ~ con~mc~

    tratan de doblegar la imparcialidad para

    lo

    grar

    l

    as

    ve

    nta

    . . . los beneficios que no les corresponde. . . .

    y . . ..

    , " d

    1

    »oder judicia

    l

    , sean

    Ministros,

    Los integran

    t

    es e ·

    . ·

    de

    endien

    tes de

    M ag i

    strados o Jueces deben ser

    li

    bres

    ~

    i

    n

    ~

    p

    1

    que sentencias v resolu c i

    o

    nes

    po

    r e os

    • . . · J ·

    1

    1 1 en a favor del rico,

    poderoso,

    anugo

    ,

    uda

    s

    , no se me

    po l ítico o

    de

     

    pariente.

    63

    va

    l

    or que se obtiene cu ando cliente con

    a penamente

    en su abogado porque sabe que lo que le dice es c

    i

    e rto,

    o sea que no h

    ay

    enga

    ñ

    o de su

    p

    arte,

    qu

    e le es leal, lo

    q u e sign

    i

    fica que n o lo abandonará ni se

    c o

    rr

    o

    m p e

    r á ; qu e

    es

    u

    na persona eficaz

    pr

    eparada, que

    l

    e

    cobra

    r

    á

    s

    u

    s

    h

    o-

    norar

    i

    os en forma adecuada, le sabrá guardar lo s

    se

    cre

    -

    tos revelados.

    En este

    se

    ntido

    cu

    ando un

    abo

    gado es una

    p

    ersona le a l ,

    honesta

    preparada

    , produce efectos má

    g

    icos frente a su

    cl

    ien te , qu i

    e

    n se sie n te seguro psicoló

    g i

    ca y ju rídi ca me n te, pues

    tiene l a ccrtez.a de que sus

    de r e cho

    s no serán infiingidos, sino

    que por el contrario le serán siempre

    re

    spetados.

    Es

    Ja

    real ización de lodos l os partic i

    pan-

    tes dentro de una sociedad   En el bien común se

    comb

    i-

    nan

    l

    os be

    n

    c

    ñcios

    socia

    es con los

    in

    dividuales de

    los in

    di

    viduales , e   desarrol

    l

    o d

    e

    su destino cumplir s

    u

    naturaleza, perfecc

    iona¡ su

    se

    r

    , etc

    étera.

    Para la realización de

    es

    te va

    l

    or el abogado, en la

    pros

    ecusión de un asunto o e

    n

    la defensa de su el enre

    ,

    debe

    eq u

    il ibrar los valores de

    l

    a s

    ocie

    dad lo s del in d

    i

    v

    i

    -

    duo de este

    último

    ,

    analizá

    ndolo

    defe

    n

    di éndol

    o en

    s

    u

    y no en su s partes ind

    i

    viduales, es decir, sus as-

    pectos eco

    nóm

    ico,

    fami

    ia r

    , social, rel

    i

    g ioso. Ln ejempo

    contrario

    al

    bien común e

    s c

    ua n

    do por

    el l l

    amad

    o

    "razón

    de Es tad o  , se sacrifica a los individuos jus tificando cu al

    -

    quier ac ción para preservar la autoridad o poder.

    Tam

    -

    bién va en contra de la soc

    i

    ed ad el

    a

    bogado que de for-

    ma injustific

    ad

    a defiende a los na r c o

    t

    raficantes .

    El valor

    verdad para la

    impani

    ció

    n

    de la justicia

    es fundamental. ¿Qué b

    u

    sca juez sino la verdad para la

    aplicación del derecho? Asimismo el clien te

    bu

    sca que su

    abogado le hable con si n

    ce

    ridad.

    R FR N AROO PER E Z ffRNANOEZ D F   CASTI LLO

    2

  • 8/16/2019 Capitulo 3 - La Abogacía

    12/12

    De igual forma debe decirse de

    l

    os notarios:

    corredor

    es

    o .sen,idores públicos como el Procurador de Justi

    cia, M i-

    nisterio Público, Juez de l Registro

    Civ

    l

    , legisladores,

    cón

    -

    sule

    s,

    etcé tera.

    Como antiva

    lo

    rc

    s

    de

    cua

    lquier profesión encontramos

    los

    s

    i

    guientes:

    J

    a

    s

    e

    d

    d

    esm

    e

    d i c . I

    a de

    ganar

    din

    e

    ro;

    e   act

    iv i

    s-

    mo; las intrigas; la s re

    co me

    n da c ione

    s;

    la

    .

    divu l g ac í

    de se

    -

    cretos ; falta de

    pr

    e

    p

    ara

    c

    ión teó

    r

    i

    c

    a práctica

     

    el

    d

    eseo

    también des medido el e ser reconocido. En todas estas

    acti

    -

    tudes, los c lientes y

    l

    a contraparte se convierten cu u n

    medio no se les

    re c

    on o

    ce

    como

    u

    n fin en sí mis

    mo;

    s

    e

    a

    trop

    e ll a a las personas

    y

    a las in s

    tituc

    iones para lograr el

    lucro y

    el honor.

    l3 ER\IAROO

    F ' E J <

    NA\I

    D F

    .Z OEL