capim elefante como fonte alternativa de energia
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CAPIM ELEFANTE COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA
Segurança Agroindustrial
Cássio Campos
CAPIM ELEFANTECAPIM ELEFANTE
O capim-elefante tem alto potencial para uso como fonte direta de energia renovável e para produção de carvão vegetal.
Sua biomassa seca pode gerar 25 unidades de energia para cada uma de origem fóssil consumida em sua produção.
Enquanto o eucalipto, a planta mais comum no Brasil para produzir celulose e carvão vegetal, produz até 20 toneladas de biomassa seca por hectare ao ano, em média, o capim elefante produz de 30 a 40 toneladas, por hectare e por ano.
VANTAGENSVANTAGENS
•Maior produtividade;•Menor extensão de áreas para a produção;•Menor ciclo produtivo;•Geração de energia através de fonte renovável;•Retorno de investimento rápido;•Preço de energia ascendente; e•Possibilidade de mecanização total.
EMISSÃO DE ENERGIAEMISSÃO DE ENERGIA
FONTE DE ENERGIAENERGIA PRODUZIDA
ENERGIA PRODUZIDA ha/ano kcalkcal kW
Capim Elefante 4.200 4,88 189.000.000Eucalyptus grandis 4.641 5,37 92.820.000
Bagaço de cana 3.700 4,30 29.600.000
CUSTOSCUSTOS
CULTIVO CUSTO(R$)
PRODUÇÃO(t)
CUSTO/t(R$)
Capim elefante 221,62 28 7.92
Eucalipto 438,60 24 18,28
Pode-se afirmar que no uso da biomassa do Capim Elefante a redução do custo é superior a 50% em comparação ao uso do Eucalipto.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
ANÁLISE DO LOCAL
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Biológico: Animais peçonhentos existentes no local do plantio
Picadas de cobras, abelhas, escorpiões, marimbondos ou outros animais peçonhentos, provocando indisposição, dores temporárias ou até mesmo choque anafilático.
Realizar uma vistoria prévia do local a ser cultivado, identificando, e removendo as ameaças, quando possível.Usar repelentes contra insetos existentes no local.Usar botas com cano alto ou botinas com perneira.
Risco Físico: Radiação solar. (não ionizante)
Queimaduras de pele, indisposição e insolação.
Usar protetor solar.Evitar horários de maior calor.Usar óculos de proteção contra radiações não ionizantes.Usar chapéu ou outra proteção contra o sol, chuva ou salpicos.Manter-se hidratado.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
TRATORISTARiscos Existentes Consequências Medidas de Controle
Risco de Físico: Tombamento do trator
Lesões provocadas por queda. (graves ou não)Esmagamento pelo trator (membros ou corpo) podendo provocar o óbito.
Estar treinado para a função, obedecendo aos preceitos quanto à segurança.Manter-se sempre atento.Manutenção adequada do trator.
Risco Ergonômico: Má postura relacionada aos comandos do trator.
Dores musculares, fadiga e até mesmo LER/DORT.
Observar um período de descanso durante a jornada de trabalho.Caso seja possível, adquirir trator adequado ergonomicamente para o trabalho
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
TRATORISTARiscos Existentes Consequências Medidas de Controle
Risco Químico: permanecer por longo período com o trator ligado no galpão. (ambiente fechado)
Intoxicação por monóxido de carbono.
Estar treinado para a função, obedecendo aos preceitos quanto à segurança.
Riscos Físicos: ruído proveniente do trator.
Perda de audição.Dores de cabeça.Indisposição.
Uso de proteção auricular compatível com o nível de ruído a que o trabalhador esta exposto.
Riscos Físicos: poeiras e materiais estranhos.
Irritação nos olhos, ou até mesmo lesões por material estranho.
Uso de óculos de proteção.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
PREPARO DO SOLO
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco de Acidente: qualquer acidente proveniente do mau uso do arado acoplado ao trator.
Decapitação de membros inferiores.
Estar capacitado e habilitado para esta função.Verificar se o sistema de acoplagem esta em perfeito estado.Verificar se o arado está na conformidade da NR12 – Máquinas e Equipamentos.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
ADUBAÇÃO
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Químico: Contaminação por Fosfato Natural Reativo.
Inalação: pode provocar irritações.
Ingestão: em grandes quantidades pode provocar irritação gastro intestinal.
Pele: pode provocar sensibilização da pele em pessoas suscetíveis.
Em contado com os olhos: provoca desconforto
Usar Equipamentos de Proteção Individual: luvas, óculos de proteção e máscara.
Proceder de maneira correta e segura na manipulação do produto em questão.
Risco Químico: Contaminação por Sulfato de Amônia
Irritação nos olhos, pele e caso ingerido em grandes quantidades, podem causar desordem no trato intestinal
Usar Equipamentos de Proteção Individual: luvas, óculos de proteção e máscara.
Proceder de maneira correta e segura na manipulação do produto em questão.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
PLANTIO MANUAL
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Ergonômico: Má postura na execução da tarefa.
Dores musculares, fadiga e até mesmo LER/DORT
Utilizar o tubo auxiliar de plantio de 1,20m, evitando permanecer com as pernas flexionadas ou as flexionando a todo o momento.Observar um período de descanso durante a jornada de trabalho.
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PLANTIO MECÂNICO
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco de Acidente: qualquer acidente relacionado a semeadora acoplada ao trator.
Esmagamento de membros inferiores.Lesões.
Estar capacitado e habilitado para esta função.Verificar se o sistema de acoplagem esta em perfeito estado.Verificar se a semeadora está na conformidade da NR12 – Máquinas e Equipamentos.Certificar-se que as adaptações citadas no processo do cultivo, não burlam a segurança da semeadora.
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CONTROLE DE INVASORAS
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Químico: intoxicação por Sal Trietanolamina do 2,4-D e PICLORAM (TORDON* 4)
Mal-estar, vômitos, enfraquecimento muscular, dificuldade respiratória, bradicardia, suor excessivo, oligúria.
Utilizar os EPIs adequados para a aplicação de herbicidas.Seguir o procedimento seguro pré estabelecido pelo fabricante do produto.Adotar as medidas de seguranças indicadas na NR 31, no que se refere a aplicação de produtos químicos.
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CORTE
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco de Acidente: qualquer acidente proveniente do mau uso da ceifadeira acoplada ao trator.
Decapitação de membros inferiores.
Estar capacitado e habilitado para esta função.Verificar se o sistema de acoplagem esta em perfeito estado.Verificar se a ceifadeira está na conformidade da NR12 – Máquinas e Equipamentos.
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SECAGEM
Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco de Acidente: qualquer acidente proveniente do mau uso do ancinho acoplado ao trator.
Decapitação de membros inferiores.
Estar capacitado e habilitado para esta função.Verificar se o sistema de acoplagem esta em perfeito estado.Verificar se o ancinho está na conformidade da NR12 – Máquinas e Equipamentos.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
BRIQUETAGEM Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Físico: Ruído proveniente da briqueteira.
Perda de audição.Dores de cabeça.Indisposição.
Uso de proteção auricular compatível com o nível de ruído a que o trabalhador esta exposto.
Risco Físico: poeiras e materiais estranhos.
Irritação nos olhos, ou até mesmo lesões por material estranho.
Uso de óculos de proteção.
Risco de Acidente: Qualquer tipo de acidente proveniente da não interação com a briqueteira.
Esmagamento de membros superiores ou amputação.
Estar devidamente treinado para a operação da briqueteira, observando os itens de segurança.Adotar proteções fixas nas partes móveis da briqueteira.
ANÁLISE DOS RISCOSANÁLISE DOS RISCOS
BRIQUETAGEM Riscos Existentes Consequências Medidas de ControleRisco Físico: Material estranho pérfuro-cortante.
Cortes ou fissuras nas mãos.
Usar luvas de vaqueta ou material similar.
Risco Ergonômico: manipulação do capim seco.
Dores no corpo e desconforto, podendo causar fadiga, lesões ou até mesmo LER/DORT.
Ginástica laboral.Observar um período de descanso durante a jornada de trabalho.Adequar o ambiente de trabalho à tarefa.
Risco Ergonômico: manipulação do briquete pronto.
Dores no corpo e desconforto, podendo causar fadiga, lesões ou até mesmo LER/DORT.
Ginástica laboral.Observar um período de descanso durante a jornada de trabalho.Adequar o ambiente de trabalho à tarefa.
CAPIM ELEFANTE COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA
Segurança Agroindustrial - Professor Danilo FerreiraCEPRU-UNISCMaio de 2011
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