capacitação de ciências 2013 - 2º parte
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A prática de Ciências em diferentes espaços
escolares, na perspectiva do desenvolvimento
das habilidades contempladas nos CBC.
Capacitação de Ciências 2013
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE CAXAMBU
8h Abertura e Mensagem
8h10 Aprendendo Ciências, Fazendo Ciência.
10h Relato das estratégias de sucesso de professores que se
utilizam dos laboratórios em suas aulas
11h30 Almoço
13h Práticas de Laboratório
16h Plenária
16h40 Avaliação do Encontro
17h Encerramento
Pauta
Fazendo Ciência
Ensinar Ciências pode ser simples aproveitando-
se daquilo que já é natural nos alunos. O desejo
de conhecer, de agir, de dialogar, de interagir, de
experimentar e também teorizar.
Fazer ciência na escola é utilizar procedimentos
próprios da ciência como observar, formular
hipóteses, experimentar, registrar, sistematizar,
analisar, criar... e transformar o mundo.
A escola é um microcosmo da sociedade e uma escola
baseada na troca construtiva de ideias, onde aprender
tem uma direção lúdica, o conhecimento é desejado
em vez de imposto.
Vamos fazer ciência em nossas aulas, destacar o prazer
e a utilidade da descoberta.
Promover a pesquisa facilita a vida do professor e cria
condições efetivas. Deixe que os alunos saiam da aula
com uma interrogação maior do que aquela que
trouxeram quando entraram.
Não é a falta de recursos, de um laboratório ou
de qualquer outra infraestrutura física que
impede o desenvolvimento de um programa de
iniciação científica na escola.
Qual escola não tem formigas? E quantas patas
tem uma formiga? O que elas comem? Tem
outros animais na escola? E os que vivem fora da
escola? Tem um mamífero entre eles? E ainda
tem o Sol, o vento, as plantas, as pedras, o ar ...
É necessário perguntar, ser curioso, investigar,
descobrir, criar..., é necessário transformar o
mundo!
Ciência é realidade, imaginação, perseverança,
trabalho, criatividade.
Os interesses dos alunos estão centrados na ação, no
diálogo, na confrontação de ideias, no trabalho em
equipe, na experimentação, na reflexão conjunta, na
busca de novos questionamentos.
Portanto, as aulas de ciências devem destacar o caráter
de empresa vital, humana, fascinante, indagadora,
aberta, útil e criativa que tem a atividade científica.
E o livro didático deve contribuir para isso e não ser
utilizado para tornar o ensino de ciências em simples
literatura.
O livro didático é um suporte de conhecimentos e de
métodos para o ensino, e serve como orientação para
as atividades de produção e reprodução de
conhecimento.
Mas não podemos nos transformar em reféns do livro,
imaginando encontrar ali todo o saber verdadeiro e a
narrativa ideal.
O resultado de um processo pouco dinâmico (cópias),
sem debates e experimentos é que, para os alunos, a
ciência ensinada na escola acaba sendo chata, pouco útil e
muito difícil.
Para construir uma opinião própria e independente é
importante a leitura de textos complementares, revistas
especializadas e livros disponíveis na biblioteca da escola,
da cidade, dos alunos, dos amigos, etc.
Sim, experimente! Aproveite a curiosidade, sua e de seus
alunos, incentivando a exploração ativa, o envolvimento
pessoal e o uso dos sentidos. Não se preocupe se você
não dispõe de laboratório. Você vai se surpreender com
sua criatividade e a de seus alunos. Valorize a
comunicação da ciência, utilizando diferentes propostas
tais como seminários, teatro, painéis, exposições,
experimentos, sempre em linguagens e formatos
apropriados. E principalmente, valorize o papel do
professor como um problematizador e não um simples
facilitador ou monitor de atividades.
Prepare, desde o início do ano letivo, uma Feira de
Ciências para apresentar o resultado de seu trabalho e
de seus alunos. Proponha a integração das linguagens e
interaja com seus colegas de outras disciplinas.
Exibir vídeos é sempre bom (por exemplo, utilize os
vídeos e publicações do programa “TV Escola”. Assista e
grave os programas da série “Salto para o futuro”
www.tvebrasil.com.br/salto). E usar a internet também
(mas cuidado).
Sempre que puder, visite com seus alunos, Centros e Museus de Ciência. São importantes aliados dos professores na tarefa de dinamizar o ensino de ciências, uma vez que oferecem recursos e, até mesmo, cursos e oficinas de formação (consulte www.abcmc.org.br).
Não deixe de usar a revista “Ciência Hoje das Crianças”. Esta é uma coleção preciosa. Qualquer volume é muito bom. O MEC distribui esta coleção para as escolas.
Conheça o projeto de educação cientifica ”Mão na massa”, no site da Academia Brasileira de Ciências http://www.abc.org.br/atividades/abcciencia.html
Relato das estratégias de sucesso
de professores que se utilizam dos
laboratórios em suas aulas
OFICINAS
Em qual(is) Ano(s) de escolaridade a prática realizada
pelo grupo poderá ser desenvolvida?
Em quais espaços escolares disponíveis na escola essa
prática poderá ser realizada, de modo a atender aos
objetivos propostos?
Objetivos
Auxiliar o professor em seu trabalho com os alunos,
sugerindo atividades práticas, que poderão ser
realizadas em laboratórios; salas de aula ou outros
espaços oferecidos pela escola.
Abordar temas importantes das Ciências Naturais e
que enriquecerão ainda mais seu planejamento
didático.
Experimentos simples para uma troca de ideias
• Esqueleto humano EIXO TEMÁTICO: Corpo humano e saúde
HABILIDADE: Identificar alguns sistemas ou órgãos do organismo humano em representações figurativas.
• Ponto cego do olho EIXO TEMÁTICO: Ambiente e vida
HABILIDADE: Analisar o processo de visão como resultado da reflexão da luz pelos objetos, da ação da retina quando estimulada por luz, e do processamento e coordenação das informações pelo cérebro.
• Presença do Gás Hidrogênio EIXO TEMÁTICO I: Ambiente e Vida
HABILIDADE: 5.0 – Reconhecer a ocorrência de uma reação química por meio de evidências e da comparação entre sistemas inicial e final.
• Qual é o volume de um pedaço de batata?
EIXO TEMÁTICO: I Ambiente e Vida
HABILIDADE: 4.1 – Identificar as propriedades específicas dos materiais, densidade, solubilidade, temperaturas de fusão e ebulição, em situações de reconhecimento de materiais e de processos, separação de misturas e diferenciação entre misturas e substâncias.
PLENÁRIA
“Pra quem tem o
pensamento forte,
O impossível é só
questão de opinião” Alexandre Magno Abrão - Chorão