capa - prospecto brasil telec 002174_minuta... · prospecto preliminar do 1° programa de...

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Prospecto Preliminar do 1° Programa de Distribuição Pública de Valores Mobiliários da O Coordenador Líder é o BB Banco de Investimento S.A. A data deste prospecto é de de 2006 [●] [●] R$ 2.000.000.000,00 As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da Comissão de Valores Mobiliários, a qual ainda não se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito a complementação e correção. O prospecto definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribu ição. BRASIL TELECOM S.A. SIA Sul – Área de Serviços Públicos – Lote D – Bloco B 71215-000 Brasília, Distrito Federal CNPJ n° 76.535.764/0001-43 – NIRE n° 53.3.0000622-9 Companhia Aberta – CVM n° 01131-2 Arquivamento na CVM: [●] Data: [●] Programa de Distribuição de Valores Mobiliários da Brasil Telecom S.A. (a “Emissora”, ou a “Brasil Telecom”), no valor máximo de R$ 2.000.000.000,00 (o “Programa”). O Programa foi aprovado na Assembléia Geral Extraordinária da Emissora, realizada em [28 de abril de 2006], cuja ata foi devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal em [●] sob o n°[●] e publicada nos jornais [●] e [●], em [●] e [●], e no [●], em [●] e [●]. âmbito do Programa, a Emissora poderá realizar distribuições públicas de debêntures (as “Emissões”), limitadas ao montante de R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), observado o prazo de 2 (dois) anos contados da data de arquivamento do Programa na Comissão de Valores Mobiliários (a “CVM”). “O presente programa foi elaborado de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, aprovado em Assembléia Geral da ANBID e parte integrante da ata registrada no 4º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o nº 510718, atendendo, assim, o presente programa, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto do programa.” No “A Emissora Os termos e condições de cada distribuição pública realizada no âmbito do Programa serão definidos pela Emissora à época de cada distribuição e descritos em suplemento (o “Suplemento”) a este prospecto (o “Prospecto”). O arquivamento do presente Programa de Distribuição não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Emissora, bem como sobre osValores Mobiliários a serem distribuídos. Os investidores devem ler a Seção Fatores de Risco, nas páginas 39 a 50. é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a distribuição dos Valores Mobiliários no âmbito do Programa”. “O Coordenador Líder deste Programa desenvolveu esforços no sentido de verificar a suficiência e a qualidade das informações constantes deste Prospecto, com base no que julga necessário para uma adequada tomada de decisão por parte de investidores. Este Prospecto foi preparado com base nas informações prestadas pela Emissora, não implicando por parte do Coordenador Líder garantia de precisão e veracidade das informações prestadas, ou qualquer julgamento da situação e do desempenho da Emissora em suas atividades e/ou das Emissões”. “ESTE DOCUMENTO É O PROSPECTO DO PRIMEIRO PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE VALORES MOBILIÁRIOS DA BRASIL TELECOM S.A. ESTE DOCUMENTO NÃO CONSTITUI UMA OFERTA DE VENDA OU UMA SOLICITAÇÃO PARA OFERTA DE COMPRA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS NO BRASIL OU EM QUALQUER OUTRA JURISDIÇÃO, EXCETO SE ACOMPANHADO DO SUPLEMENTO PRELIMINAR OU DEFINITIVO RELATIVO A UMA OFERTA ESPECÍFICA DE VALORES MOBILIÁRIOS. ESSE SUPLEMENTO SOMENTE SERÁ PREPARADO E DISPONIBILIZADO SE E QUANDO REALIZADATALOFERTA, NO ÂMBITO DO PROGRAMA”. Coordenadores Este documento é uma minuta inicial sujeita a alterações e complementações, tendo sido arquivado junto à CVM para fins exclusivos de análise e exigências por parte dessa Autarquia. Este documento, portanto, não se caracteriza como o Prospecto Preliminar da Oferta e não constitui uma oferta de venda ou uma solicitação para oferta de compra de títulos e valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra localidade. Os potenciais investidores não devem tomar uma decisão de investimento com base nas informações contidas nesta minuta.

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Prospecto Preliminar do 1 Programa de Distribuio Pblica de Valores Mobilirios da

O Coordenador Lder o BB Banco de Investimento S.A.

A data deste prospecto de de 2006[] []

R$ 2.000.000.000,00

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BRASIL TELECOM S.A.SIA Sul rea de Servios Pblicos Lote D Bloco B

71215-000 Braslia, Distrito FederalCNPJ n 76.535.764/0001-43 NIRE n 53.3.0000622-9

Companhia Aberta CVM n 01131-2

Arquivamento na CVM: []Data: []

Programa de Distribuio de Valores Mobilirios da Brasil Telecom S.A. (a Emissora, ou a Brasil Telecom), no valor mximo de R$2.000.000.000,00 (o Programa). O Programa foi aprovado naAssemblia Geral Extraordinria da Emissora, realizada em [28 de abril de 2006], cuja atafoi devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal em [] sob o n[] e publicada nos jornais [] e [], em [] e [], e no [], em [] e [].

mbito do Programa, a Emissora poder realizar distribuies pblicas de debntures (as Emisses), limitadas ao montante de R$2.000.000.000,00 (dois bilhes de reais), observado o prazo de 2 (dois) anos contados da data de arquivamento do Programa na Comisso deValores Mobilirios (a CVM).

O presente programa foi elaborado de acordo com as disposies do Cdigo deAuto-Regulao daANBID para as Ofertas Pblicas deDistribuio e Aquisio de Valores Mobilirios, aprovado em Assemblia Geral da ANBID e parte integrante da ata registrada no 4Ofcio de Registro de Pessoas Jurdicas da Cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, sob o n 510718, atendendo, assim, o presenteprograma, aos padres mnimos de informao contidos no cdigo, no cabendo ANBID qualquer responsabilidade pelas referidasinformaes, pelaqualidadedaemissorae/ou ofertantes, das instituies participantes edos valores mobilirios objeto do programa.

No

A Emissora

Os termos e condies de cada distribuio pblica realizada no mbito do Programa sero definidos pela Emissora poca de cada distribuio

e descritos em suplemento (o Suplemento) a este prospecto (o Prospecto).

O arquivamento do presente Programa de Distribuio no implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informaes prestadas ou

em julgamento sobre a qualidade da Emissora, bem como sobre os Valores Mobilirios a serem distribudos.

Os investidores devem ler a Seo Fatores de Risco, nas pginas 39 a 50.

responsvel pela veracidade, consistncia, qualidade e suficincia das informaes prestadas por ocasio do registro e fornecidas ao

mercado durante a distribuio dos Valores Mobilirios no mbito do Programa.

O Coordenador Lder deste Programa desenvolveu esforos no sentido de verificar a suficincia e a qualidade das informaes constantes deste

Prospecto, com base no que julga necessrio para uma adequada tomada de deciso por parte de investidores. Este Prospecto foi preparado com base

nas informaes prestadas pela Emissora, no implicando por parte do Coordenador Lder garantia de preciso e veracidade das informaes

prestadas, ou qualquer julgamento da situao e do desempenho da Emissora em suas atividades e/ou das Emisses.

ESTE DOCUMENTO O PROSPECTO DO PRIMEIRO PROGRAMADE DISTRIBUIO PBLICADE VALORES MOBILIRIOS DABRASILTELECOM S.A. ESTE DOCUMENTO NO CONSTITUI UMA OFERTA DE VENDA OU UMA SOLICITAO PARA OFERTA DE COMPRA DETTULOS E VALORES MOBILIRIOS NO BRASIL OU EM QUALQUER OUTRA JURISDIO, EXCETO SE ACOMPANHADO DOSUPLEMENTO PRELIMINAR OU DEFINITIVO RELATIVOAUMAOFERTAESPECFICADE VALORES MOBILIRIOS. ESSE SUPLEMENTOSOMENTESER PREPARADO EDISPONIBILIZADO SEEQUANDO REALIZADATALOFERTA,NO MBITO DO PROGRAMA.

Coordenadores

Este documento uma minuta inicial sujeita a alteraes e complementaes, tendo sido arquivado junto CVM parafins exclusivos de anlise e exigncias por parte dessaAutarquia. Este documento, portanto, no se caracteriza como oProspecto Preliminar da Oferta e no constitui uma oferta de venda ou uma solicitao para oferta de compra de ttulose valores mobilirios no Brasil ou em qualquer outra localidade. Os potenciais investidores no devem tomar umadeciso de investimento combasenas informaes contidas nestaminuta.

ndice

PARTE I INTRODUO

I. Glossrio ................................................................................................................. 3II. Consideraes Sobre Estimativas e Declaraes Futuras ......................................... 13III. Sumrio ................................................................................................................... 14IV. Resumo das Demonstraes Financeiras da Emissora............................................. 29V. Sumrio dos Termos e Condies do Programa....................................................... 31VI. Identifi cao de Administradores, Consultores e Auditores ..................................... 37VII. Fatores de Risco ...................................................................................................... 39

PARTE II INFORMAES SOBRE A EMISSORA

VIII. Informaes Financeiras Selecionadas da Emissora ................................................ 51IX. Anlise e Discusso da Administrao a respeito das Demonstraes Financeiras da Emissora .......................................................................................... 53X. Capitalizao ........................................................................................................... 82XI O Setor de Telefonia no Brasil ................................................................................. 83XII. Atividades da Emissora ........................................................................................... 92XIII. Contratos Relevantes e Valores Mobilirios de Emisso da Emissora ..................... 133XIV. Capital Social e Principais Acionistas da Emissora .................................................. 139XV. Transaes com Partes Relacionadas Emissora ..................................................... 142XVI. Administrao da Emissora ..................................................................................... 146XVII Recursos Humanos .................................................................................................. 153XVIII. Pendncias Judiciais e Administrativas da Emissora ................................................ 159XIX. Relacionamento da Emissora com o Banco Coordenador Lder e Demais Coordenadores ........................................................................................................ 169XX. Proteo Ambiental ................................................................................................. 171XXI. Responsabilidade Social .......................................................................................... 172XXII. Governana Corporativa ......................................................................................... 174

PARTE III DEMONSTRAES FINANCEIRAS

XXIII Informaes Trimestrais ITR / 1 trimestre de 2006 e 2005 da Emissora ............... 179XXIV. Demonstraes Financeiras de 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 da Emissora ....... 269

ANEXOS

A Estatuto Social da Emissora .................................................................................... 523B Modelo de Escritura de Emisso de Debntures ...................................................... 533C Ata de Assemblia Geral Extraordinria da Emissora realizada em 28 de abril de 2006 .............................................................................................. 571D Ata de Reunio do Conselho Fiscal da Emissora .................................................... 587E Declarao da Emissora nos termos do artigo 56 da Instruo CVM 400 ............... 593F Declarao do Coordenador Lder nos termos do artigo 56 da Instruo CVM 400 ....... 597

(Esta pgina foi intencionalmente deixada em branco)

Indice -prospecto Brasil Telecom2 2 17/5/2006 18:55:02

I - GLOSSRIO Os seguintes termos que aparecem neste Prospecto tm os significados descritos abaixo. ABN AMRO significa o Banco ABN AMRO Real S.A. ADSL significa Asymmetric Digital Subscriber Line, que a tecnologia digital

desenvolvida para permitir a comunicao de dados em banda larga, com maior velocidade que o acesso discado convencional, tendo como caracterstica principal uma velocidade de envio e recebimento de dados significativamente maior que a velocidade de envio e recebimento de dados, feita atravs da prpria linha telefnica do usurio.

Anatel significa Agncia Nacional de Telecomunicaes Anatel, rgo regulador do

setor de telecomunicaes no Brasil. Andima significa Associao Nacional das Instituies do Mercado Financeiro. Antiga Telepar significa a Telecomunicaes do Paran S.A. Telepar, atual Brasil Telecom. Antigas Controladas ou Empresas Incorporadas significa cada uma ou todas as empresas operadoras de telecomunicaes

anteriormente controladas diretamente pela Brasil Telecom Participaes e que foram incorporadas no processo de Reorganizao Societria, sendo elas: Telecomunicaes de Santa Catarina S.A. - Telesc; Telecomunicaes de Braslia S.A. - Telebraslia; Telecomunicaes de Gois S.A. - Telegois; Telecomunicaes do Mato Grosso S.A. - Telemat; Telecomunicaes do Mato Grosso do Sul S.A. - Telems; Telecomunicaes de Rondnia S.A. - Teleron; Companhia Telefnica Melhoramento e Resistncia S.A. - CTMR; Telecomunicaes do Acre S.A. Teleacre; e CRT Companhia Riograndense de Telecomunicaes.

rea Local significa a rea geogrfica contnua de prestao de servios, definida pela Anatel,

segundo critrios tcnicos e econmicos, na qual prestado o Servio Telefnico Fixo Comutado na modalidade Local.

reas de Concesso ou rea de Concesso significa a rea geogrfica delimitada pela Anatel, na qual uma concessionria

deve explorar os servios de telecomunicaes nos termos de seu respectivo contrato de concesso.

"ATM significa Asynchronous Transfer Mode, que um conjunto de protocolos de

transmisso de dados em banda larga por comutao de pacotes. Banco do Brasil significa o Banco do Brasil S.A. BB Investimentos significa o BB Banco de Investimento S.A. BNDES significa o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social. Bradesco significa o Banco Bradesco S.A. Brasil significa a Repblica Federativa do Brasil.

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Brasil Telecom significa a Emissora, i.e., a Brasil Telecom S.A., anteriormente denominada Telecomunicaes do Paran S.A. Telepar, companhia organizada segundo as leis do Brasil. a concessionria para Servio Telefnico Fixo Comutado para a Regio II do Plano Geral de Outorgas da Brasil Telecom Participaes ou Regio da Brasil Telecom, como sucessora das Antigas Controladas da Brasil Telecom Participaes. A Brasil Telecom ainda autorizatria para a prestao do STFC fora da Regio da Brasil Telecom e autorizatria para Servio de Comunicao Multimdia na Regio da Brasil Telecom.

Brasil Telecom Participaes significa a Brasil Telecom Participaes S.A., controladora da Emissora,

anteriormente denominada Tele Centro Sul Participaes S.A., companhia organizada segundo as leis do Brasil e criada a partir da Ciso da Telebrs.

BrT GSM significa a 14 Brasil Telecom Celular S.A. "BrTSi" significa a BrT Servios de Internet S.A. Bovespa significa a Bolsa de Valores de So Paulo. Bovespa Fix Mercado de Ttulos da Dvida Corporativa ou Bovespa Fix um ambiente

integrado para negociao, liquidao e custdia de ttulos de renda fixa privada, administrado pela Bovespa.

CETIP significa a CETIP - Cmara de Custdia e Liquidao, que constitui uma cmara

de registro, compensao e liquidao de negociaes envolvendo determinados valores mobilirios de renda fixa, sendo integrante do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Ciso ou Ciso da Telebrs significa a ciso da Telebrs em doze novas companhias de telecomunicaes

(alm da prpria Telebrs) e suas respectivas subsidirias, o que ocorreu em 22 de maio de 1998, seguida da formao das Novas Empresas Holding.

Concesso ou Concesses significa a Concesso para Prestao de Servio Telefnico Fixo Comutado

outorgada pela Anatel Emissora e a cada uma das Antigas Controladas. Para todos os efeitos do presente Prospecto, Concesso pode significar, conforme o caso, a reunio de todas as concesses originalmente concedidas s Antigas Controladas e prpria Emissora e atualmente detidas pela Emissora por fora da sucesso legal, ou a concesso individual e originalmente detida por cada uma dessas Empresas Incorporadas e pela prpria Emissora, conforme determine o contexto.

Contrato de Concesso Original significa o contrato ou o conjunto de contratos, conforme o caso, firmados no dia 2

de junho de 1998 entre, de um lado, a Emissora e cada uma das Antigas Controladas e, de outro lado, a Anatel, e que regularam a prestao do Servio Telefnico Fixo Comutado na Regio da Emissora pelo perodo de concesso original, ou seja, at 31 de dezembro de 2005.

4

Contrato de Concesso significa o contrato ou o conjunto de contratos, conforme o caso, firmados em 22 de dezembro de 2005 entre a Emissora e a Anatel que regulam a prestao do Servio Telefnico Fixo Comutado na Regio da Emissora. Tais contratos prorrogaram o perodo de Concesso da Emissora para at 31 de dezembro de 2025.

Controladora significa a Brasil Telecom Participaes S.A. Coordenador Lder significa o BB Banco de Investimentos S.A. Coordenadores significa o Coordenador Lder, o ABN AMRO, o Ita BBA, o Bradesco e o

Santander, referidos em conjunto. Claro significa a marca utilizada pelas sociedades controladas pela Telmex, por meio de

sua subsidiria, a Amrica Mvil S.A. de C.V. companhia organizada segundo as leis dos Estados Unidos Mexicanos, autorizadas a oferecer servios de telefonia mvel.

CRT significa a Companhia Riograndense de Telecomunicaes S.A., uma companhia

organizada segundo as leis do Brasil, e que foi incorporada pela Brasil Telecom. A CRT era a companhia de telefonia fixa dominante no Estado do Rio Grande do Sul.

CSP 14 significa o Cdigo de servio de Longa Distncia da operadora. CVM significa a Comisso de Valores Mobilirios, autarquia vinculada ao Ministrio da

Fazenda, criada pela Lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, com a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobilirios.

Decreto Anatel significa o Decreto do Presidente da Repblica n 2.338, de 7 de outubro de 1997,

que aprovou o Regulamento da Agncia Nacional de Telecomunicaes, que define os poderes especficos da Anatel.

Dial Up ou Acesso Dial Up significa o acesso discado Internet, no qual o usurio utiliza a linha telefnica

para discar para um provedor de servios de Internet que o conecte mesma. Embratel significa a Empresa Brasileira de Telecomunicaes S.A., companhia organizada

segundo as leis do Brasil, concessionria de servios de telefonia de longa distncia nacional (em todo o Pas) e internacional, cujo controle acionrio foi transferido sociedade controlada pela Telmex, mediante autorizao prvia da Anatel para concretizar tal operao.

Emissora significa a Brasil Telecom S.A. FMCA ou Aliana Aliana para Convergncia Fixo-Mvel (do ingls Fixed-Mobile Convergence

Alliance). Frame Relay significa um protocolo de transmisso de dados que utiliza protocolos rpidos,

baseado em uso direto de linhas de transmisso. "FUNTTEL" significa o Fundo para Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes. "FUST" significa o Fundo de Universalizao dos Servios de Telecomunicaes.

5

Global Village Telecom ou GVT significa a Global Village Telecom S.A., companhia organizada segundo as leis do

Brasil, detentora de autorizao para a prestao do Servio Telefnico Fixo Comutado nas modalidades Local e Longa Distncia na Regio II, que concorre com a Brasil Telecom na prestao de STFC. A Global Village Telecom tem como acionista principal a Global Village N.V., uma empresa de telecomunicaes holandesa.

Governo Federal significa o Governo Federal do Brasil. Holdings Regionais de Telefonia Fixa significa a Brasil Telecom Participaes, a Tele Norte Leste Participaes S.A.,

concessionria de Servio Telefnico Fixo Comutado na Regio I do Plano Geral de Outorgas, e a Telesp, concessionria de Servio Telefnico Fixo Comutado na Regio III do Plano Geral de Outorgas.

Hot Spot para acesso Wi-Fi significa uma estao ou base que possibilita a utilizao de tecnologia (Wi-Fi)

para receber e enviar dados. IBGE significa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. IBGC significa o Instituto Brasileiro de Governana Corporativa. IGP-DI significa o ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna, divulgado pela

Fundao Getlio Vargas. Incorporao da CRT significa a incorporao da Companhia Riograndense de Telecomunicaes S.A.

pela Brasil Telecom, em 28 de dezembro de 2000. Instruo CVM n 400/03significa a Instruo CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada

pela Instruo CVM n. 429, de 22 de maro de 2006, ambas editadas pela CVM. Intelig significa a Intelig Telecomunicaes Ltda., sociedade organizada segundo as leis

do Brasil e autorizada a oferecer servios de telefonia de longa distncia nacional e internacional, atualmente controlada efetivamente pela National Grid Group PLC, Sprint Corp. e pela France Telecom S.A.

Internet significa o nome genrico que designa o conjunto de redes e informaes

armazenadas nesses elementos, em mbito mundial, que cooperam entre si por meio de procedimentos e padres de protocolo, e que utilizam servios e redes de telecomunicaes como suporte na interligao de seus usurios a essas redes.

IP significa Internet Protocol que o protocolo utilizado na Internet para fornecer os

endereos e funes de roteamento de pacotes quando seguem uma rota do sistema de origem para o sistema de destino. um protocolo de interligao de redes executado em computadores e roteadores para interconectar redes comutadas por pacotes.

Ita BBA significa o Banco Ita BBA S.A. JBIC significa o Japan Bank for International Cooperation.

6

LGT ou Lei Geral de Telecomunicaes significa a Lei n 9.472, de 16 de julho de 1997. Lista de Obrigaes significa as metas estabelecidas pela Anatel a serem cumpridas pela Emissora,

inclusive como sucessora das Antigas Controladas, na prestao do Servio Telefnico Fixo Comutado. A Lista de Obrigaes referida neste Prospecto se refere consolidao das obrigaes da Emissora e das Antigas Controladas, a menos que o contexto indique expressamente o contrrio.

Novas Empresas Holding significa (a) oito prestadoras de servios de telefonia celular, cada uma operando em

uma das regies em que o Brasil foi dividido para fins de servios de telefonia celular na faixa de freqncia anteriormente usada pelas companhias do Sistema Telebrs (cada uma, uma Regio de Telefonia Mvel); (b) trs prestadoras regionais de telefonia fixa, cada uma prestando servios locais e intra-regionais de longa distncia em uma das trs regies nas quais o Brasil foi dividido para fins de telefonia fixa (cada uma, uma Regio de Telefonia Fixa), e (c) a Embratel, que oferece servios telefnicos domsticos (incluindo intra-regionais e inter-regionais) de longa distncia e servios telefnicos internacionais para todo o Brasil.

OMC significa a Organizao Mundial de Comrcio, agncia multilateral internacional

que regula o comrcio internacional. Operadora de Banda B significa uma operadora de telefonia mvel que possui uma autorizao para

prover servios de telecomunicao mvel numa rea definida, dentro de uma modulao de freqncia de espectro de rdio chamada pela Anatel de Banda B.

PIB significa o Produto Interno Bruto do Brasil. Plano Geral de Metas de Qualidade significa o Plano Geral de Metas de Qualidade para o Servio Telefnico Fixo

Comutado, aprovado pela Resoluo da Anatel n 30, de 29 de junho de 1998. Plano Geral de Metas de Universalizao significa o Plano Geral de Metas para a Universalizao do Servio Telefnico

Fixo Comutado prestado no Regime Pblico aprovado pelo Decreto da Anatel n 4.769, de 26 de junho de 2003.

Plano Geral de Outorgas significa o Plano Geral de Outorgas aprovado pelo Decreto n 2.534, de 2 de abril de

1998, que divide o territrio brasileiro em regies e reas para efeito de concesso para a prestao de Servio Telefnico Fixo Comutado no Brasil.

Portugal Telecom significa o Grupo Portugal Telecom, organizado segundo as leis de Portugal. PREVI significa a Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil. Privatizao ou Privatizao da Telebrs ou Privatizao do Sistema Telebrs significa o processo de venda, atravs de leilo, pelo qual a Unio alienou o

controle acionrio das companhias anteriormente controladas pela Telebrs (incluindo a Brasil Telecom Participaes) ao setor privado, mediante a venda da participao da Unio no capital votante das Novas Empresas Holding.

7

Rede significa um conjunto de centros de comutao, equipamentos e meios de transmisso de prestadora, utilizados como suporte prestao do STFC. O equipamento de transmisso pode basear-se em fibra tica, cabo metlico ou em conexes de rdio ponto-a-ponto.

Regio I significa os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Esprito Santo, Bahia,

Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte, Cear, Piau, Maranho, Par, Amap, Amazonas e Roraima.

Regio II significa o mesmo que Regio da Emissora. Regio III significa o Estado de So Paulo. Regio IV significa todo o territrio nacional. Regio da Brasil Telecom, Regio da Emissora ou Regio significa a regio em que a Emissora (inclusive como sucessora das Antigas

Controladas) fornece servios de telecomunicaes. Compreende nove Estados do Brasil (localizados nas Regies Norte, Centro-Oeste e Sul do Pas) alm do Distrito Federal, conforme a seguir:

Regio Norte: Acre, Rondnia e Tocantins. Regio Centro-Oeste: Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, (excluindo os

municpios de Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolndia, Itumbiara, Paranaiguara e So Simo), e Distrito Federal; e

Regio Sul: Santa Catarina, Paran (excluindo os municpios de Londrina e Tamarana) e o Rio Grande do Sul.

Regio de Telefonia Fixa significa as regies estabelecidas para o fornecimento de Servios de Telefonia

Fixa Comutada, criadas pelo Plano Geral de Outorgas Regio de Telefonia Mvel significa as regies estabelecidas para o fornecimento de servios de

telecomunicaes mveis usando as freqncias anteriormente usadas pelas companhias do Sistema Telebrs.

Regime Pblico significa o regime de prestao de servios de telecomunicaes prestado mediante

a outorga de uma concesso ou permisso, com atribuio sua prestadora de obrigaes de universalizao, qualidade e continuidade.

Regime Privado significa o regime de prestao de servios de telecomunicaes prestado mediante

a outorga de autorizao, pela Anatel. Regulamento Geral de Interconexo significa o Regulamento Geral de Interconexo aprovado pela Resoluo Anatel n

410, de 11 de julho de 2005. Regulamento dos Servios de Telecomunicaes significa o Regulamento dos Servios de Telecomunicaes aprovado pela

Resoluo Anatel n 73, de 25 de novembro de 1998.

8

Reorganizao Societria ou Reorganizao Societria da Emissora significa o processo pelo qual a Emissora incorporou as Antigas Controladas da

Brasil Telecom Participaes, a fim de que a estrutura organizacional da Emissora fosse simplificada, conforme deliberado pela Assemblia Geral Extraordinria da Emissora realizada em 28 de fevereiro de 2000.

Santander significa o Banco Santander Brasil S.A. SDH significa Synchronous Digital Hierarchy, um conjunto hierrquico de estruturas

digitais de transporte, padronizado para o transporte de cargas adequadamente adaptadas atravs de redes fsicas de transmisso.

Servio Telefnico Fixo Comutado ou STFC ou Servio de Telefonia Fixa Comutada significa o servio de telecomunicaes que, por meio de transmisso de voz e de

outros sinais, destina-se comunicao entre pontos fixos determinados, utilizando processos de telefonia. So modalidades do servio telefnico fixo comutado destinado ao uso pblico em geral o servio local, o servio de longa distncia nacional e o servio de longa distncia internacional, nos termos definidos no Plano Geral de Outorgas.

Servios Interestaduais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Local

realizados entre Estados dentro da Regio da Emissora. Servios Internacionais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Longa

Distncia Internacional, destinados comunicao entre um ponto fixo situado no territrio nacional e um outro ponto no exterior.

Servios Inter-regionais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Longa

Distncia Nacional, destinados comunicao entre pontos fixos situados em reas locais distintas no territrio nacional, originadas em uma Regio e terminadas em outra Regio do Plano Geral de Outorgas.

Servios Inter-setoriais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Longa

Distncia Nacional, destinados comunicao entre pontos fixos situados em reas locais distintas no territrio nacional, originadas em um Setor e terminadas em outro Setor na mesma Regio do Plano Geral de Outorgas.

Servios Intra-regionais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Longa

Distncia Nacional, destinados comunicao entre pontos fixos situados em reas locais distintas no territrio nacional, originadas e terminadas dentro de uma mesma Regio do Plano Geral de Outorgas (abrange os Servios Intra-setoriais e os Servios Inter-setoriais).

Servios Intra-setoriais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Longa

Distncia Nacional, destinados comunicao entre pontos fixos situados em reas locais distintas no territrio nacional, originadas e terminadas dentro de um mesmo setor de uma mesma Regio do Plano Geral de Outorgas (com excluso dos Servios Locais).

9

Servios Intra-estaduais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Local realizados entre localidades dentro de um Estado na Regio da Emissora.

Servios Locais significa os Servios Telefnicos Fixos Comutados na modalidade Local, que se

destinam comunicao entre pontos fixos situados em uma mesma rea Local. Servios de Longa Distncia significa qualquer Servio Intra-regional (Inter-setorial e Intra-setorial), Inter-

regional e/ou Internacional. Servios Via Satlite significa os servios de telecomunicaes executados via satlite para, dentre

outras finalidades, ligaes com pases que no podem ser alcanados por cabo ou oferecer uma alternativa aos cabos e formar redes fechadas de usurios.

Setor significa a rea geogrfica estabelecida por um determinado contrato de concesso

de prestao do Servio Telefnico Fixo Comutado. Em linhas gerais, cada Estado brasileiro corresponde a um setor individual.

Sinttel significa o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicaes. Sistema Telebrs significa o conjunto de empresas de telefonia fixa e celular anteriormente

controladas pela Telebrs que foram alienadas na Privatizao, alm do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, que prestavam todos os servios de telecomunicaes atualmente prestados pelas companhias resultantes da Ciso e suas operadoras controladas.

SLDD significa um servio de linha digital dedicada com opes de velocidade entre

1.2Kbps e 2Mbps que permite a transferncia de dados com praticamente nenhum atraso e a transparncia para protocolos. O SLDD torna isso possvel, formando redes ponto-a-ponto ou multi-pontos, ou seja, circuitos dedicados.

SMP significa o Servio Mvel Pessoal. SND significa o Sistema Nacional de Debntures desenvolvido pela Andima e pela

CETIP para processar eletronicamente o registro, custdia, a negociao e a liquidao financeira com as operaes com debntures.

Solpart significa a Solpart Participaes S.A., companhia organizada segundo as leis do

Brasil e que a holding controladora da Brasil Telecom Participaes. A Solpart controlada pela Techold.

Tarifa de Uso de Rede significa o valor que remunera uma dada prestadora, por unidade de tempo, pelo

uso de sua rede por outras operadoras. TBS significa a TBS Participaes S.A., companhia organizada segundo as leis do

Brasil e incorporada pela CRT, logo em seguida incorporada pela Emissora. Techold significa a Techold Participaes S.A., companhia organizada segundo as leis do

Brasil e que a holding controladora da Solpart.

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Telebrs significa a Telecomunicaes Brasileiras S.A. Telebrs, companhia organizada segundo as leis do Brasil. A Telebrs era, at a Privatizao, a holding controladora de diversas empresas de telefonia que ofereciam servios de telecomunicaes, dentre as quais a Emissora, as Antigas Controladas e a antiga Telepar.

Telecom Italia significa a Telecom Italia (BC) S.p.A., companhia organizada segundo as leis da

Itlia e que uma das acionistas indiretas da Brasil Telecom Participaes, atravs da Telecom Italia International.

Telecom Italia International significa a Telecom Italia International N.V., empresa controlada pela Telecom

Italia, denominao atual da Stet International Netherlands N.V.. Telemar significa a Tele Norte Leste Participaes S.A., companhia organizada segundo as

leis do Brasil, controladora da Telemar Norte Leste S.A., esta concessionria de servios de telefonia fixa, Servios de Longa Distncia nacionais e internacionais na Regio I. Adicionalmente, a Telemar Norte Leste S.A., por meio da TNL PCS S.A. (operando sob o nome fantasia de Oi), adquiriu licena para explorar SMP na Banda D, nos Estados da regio Nordeste, e em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Esprito Santo.

Telesp significa a Telecomunicaes de So Paulo S.A., companhia organizada segundo

as leis do Brasil, concessionria de STFC. Telmex significa a Telfonos de Mexico S.A. de C.V., companhia organizada segundo as

leis dos Estados Unidos Mexicanos, controladora da Embratel e controladora indireta da Claro.

TIM significa as sociedades TIM Participaes S.A., TIM Nordeste Telecomunicaes

S.A. e TIM Sul S.A., controladas indiretamente pela Telecom Italia, detentoras de autorizao para explorao de SMP.

TIMB significa a TIM Brasil Servios e Participaes S.A. Timepart significa a Timepart Participaes Ltda., sociedade organizada segundo as leis do

Brasil. Unbundling significa, a desagregao de elementos de rede das concessionrias de STFC,

atravs da qual garantido a todas as prestadoras de servios de telecomunicaes de interesse coletivo a utilizao para acesso ao terminal do usurio ou assinante dos servios de telecomunicaes.

Universalizao significa a obrigao atribuda s prestadoras de telecomunicaes no regime

pblico, que objetiva possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituio de interesse pblico a servios de telecomunicaes, independentemente de sua localizao ou condio scio-econmica, bem como permitir a utilizao das telecomunicaes em servios essenciais de interesse pblico.

VC1 significa o valor de comunicao para chamadas locais feitas a partir de telefones

mveis e a partir de telefones fixos para celulares. VC2 valor de comunicao aplicvel para as chamadas em que o usurio originador e o

receptor estiverem em reas de tarifao diferentes, porm dentro da mesma rea de numerao primria.

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VC3 valor de comunicao aplicvel para as chamadas em que o usurio originador e o

receptor estejam em reas de numerao primria diferentes. Vivo significa a joint venture formada entre a Telefnica Mviles e a Portugal Telecom,

com a finalidade de explorar servios de telefonia mvel, que opera sob o nome fantasia de Vivo.

Wi-Fi significa Wireless Fidelity, ou seja, uma tecnologia sem fio de envio e recebimento

de dados. Uma rede wi-fi utiliza tecnologia de rdio no provimento de conectividade sem fio para acesso Internet ou a redes corporativas.

WLL significa Wireless Local Loop, que uma soluo de rede de acesso sem fio

utilizada para a prestao de STFC.

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II - CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAES FUTURAS Este Prospecto contm informaes referentes s perspectivas da Emissora que refletem suas opinies com relao a desenvolvimentos futuros, que envolvem riscos e incertezas, incluindo os planos da Emissora para a expanso de seus negcios. Embora a Emissora acredite que as informaes acerca do seu futuro sejam baseadas em convices e expectativas razoveis, no h garantia de que o desempenho futuro ser consistente com essas informaes. Os eventos futuros podero diferir sensivelmente das tendncias aqui indicadas, dependendo de vrios fatores discutidos nesta Seo e em outras sees deste Prospecto. As expresses acredita que, espera que e outras expresses similares identificam apenas informaes sobre as expectativas da Emissora. Os potenciais investidores ficam advertidos que as informaes relativas ao Brasil e aos acionistas controladores, aqui includas, so baseadas em informaes disponveis ao pblico, no tendo a Emissora ou os Coordenadores realizado verificao independente das mesmas. A Emissora no assume a obrigao de atualizar ou revisar qualquer informao sobre suas perspectivas, exceto pelo que dispe o artigo 8 da Instruo CVM n 202, de 06 de dezembro de 1993.

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III - SUMRIO A Emissora A Brasil Telecom uma sociedade annima por aes constituda de acordo com as leis do Brasil, registrada como companhia aberta na CVM desde 10 de julho de 1992, e tem por objeto a explorao de servios de telecomunicaes e atividades necessrias ou teis execuo desses servios, em conformidade com as concesses, autorizaes e permisses que lhe forem outorgadas. A Emissora a concessionria de STFC em sua Regio. Constituda em 1963 sob a denominao de Telecomunicaes do Paran S.A. Telepar, a Emissora foi controlada da Unio Federal, tendo integrado o Sistema Telebrs at julho de 1998, quando foi privatizada. A Emissora uma das companhias prestadoras de Servio Telefnico Fixo Comutado resultantes da Ciso da Telebrs conduzida pelo Governo Federal em maio de 1998. A Emissora consolidou-se com a fuso das seguintes companhias operacionais anteriormente controladas pela Telebrs: Telecomunicaes de Santa Catarina S.A. Telesc (a "Telesc"), Telecomunicaes de Gois S.A. Telegois (a "Telegois"), Telecomunicaes de Braslia S.A. Telebraslia (a "Telebraslia"), Telecomunicaes do Mato Grosso S.A. Telemat (a "Telemat"), Telecomunicaes do Mato Grosso do Sul S.A. Telems (a "Telems"), Telecomunicaes de Rondnia S.A. Teleron (a "Teleron"), Telecomunicaes do Acre S.A. Teleacre (a "Teleacre"), Companhia Telefnica Melhoramento e Resistncia CTMR (a "CTMR") e os predecessores da Emissora, Telecomunicaes do Paran S.A. Telepar (a "Telepar") e CRT, companhia anteriormente controlada pela Telefnica S.A. e adquirida pela Emissora em julho de 2000. A sede da Emissora est localizada na SIA/Sul, ASP, Lote D, Bloco B 71215-000, Braslia, DF, Brasil, telefone (55-61) 3415-1140. Breve Histrico do Setor de Telefonia Fixa Antes da constituio da Telebrs em 1972, mais de 900 companhias de telefonia operavam no Brasil. Entre 1972 e 1975, essas companhias foram sendo incorporadas pela Telebrs e as suas subsidirias operacionais, e como resultado tal sociedade passou a deter o monoplio no fornecimento de servios pblicos de telecomunicaes em quase todas as regies do pas. A partir de 1995, o Governo Federal iniciou um processo de reforma da regulamentao do setor de telecomunicaes do pas. Em julho de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei Geral de Telecomunicaes, que resultou em um modelo de organizao do setor fundamentado na introduo de concorrncia e eliminao do monoplio estatal, atravs da Privatizao da Telebrs. A Lei Geral de Telecomunicaes estabeleceu a criao da Anatel, como rgo regulador e fiscalizador do setor de telecomunicaes no Brasil. A Anatel administrativamente independente do governo brasileiro e financeiramente autnoma. A Anatel deve apresentar anualmente relatrio sobre suas atividades ao Ministrio das Comunicaes e ao Congresso Nacional. Alm disso, quaisquer regulamentaes propostas pela Anatel esto sujeitas a um perodo de comentrio pblico, que poder incluir a realizao de audincias pblicas. As decises da Anatel podem ser contestadas judicialmente. Dentre suas funes esto: disciplinar a outorga, a prestao, a comercializao e o uso dos servios de telecomunicaes; administrar o espectro de radiofreqncia e o uso de rbitas; dirimir conflitos de interesses entre prestadoras de servios de telecomunicaes; atuar na proteo e defesa dos direitos dos usurios; prevenir, controlar e aplicar penalidades para preveno e represso das infraes de ordem econmica no

setor de telecomunicaes; estabelecer restries, limites ou condies para empresas ou grupos empresariais quanto a obteno ou

transferncia de concesses, permisses e autorizaes, a fim de assegurar a livre concorrncia e impedir a concentrao econmica; e

controlar, acompanhar e proceder reviso tarifria dos servios prestados sob o Regime Pblico.

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Em 30 de janeiro de 1998, na fase preparatria para a reestruturao e Privatizao do Sistema Telebrs, as operaes de telecomunicao mvel das subsidirias operacionais da Telebrs foram cindidas. Em 22 de maio de 1998, a Telebrs foi cindida, criando assim, alm da prpria Telebrs, 12 novas companhias controladoras, as Novas Empresas Holding. Nas Novas Empresas Holding foram alocados essencialmente todos os ativos e passivos da Telebrs, inclusive as participaes da Telebrs nas companhias operadoras do Sistema Telebrs. As Novas Empresas Holding, com as suas respectivas subsidirias, compreendem (a) oito prestadoras de servio de telecomunicao mvel, cada uma operando em cada Regio de Telefonia Mvel; (b) trs operadoras regionais de STFC, cada uma prestando servios de telefonia fixa local e de longa distncia intra-regional em uma das regies criadas pelo Plano Geral de Outorgas integrantes da Regio de Telefonia Fixa; e (c) uma operadora de STFC (a Embratel), prestadora de Servios de Longa Distncia em todo o Pas. Os mapas do Brasil, abaixo, apresentam a localizao das regies das empresas de telefonia fixa, de longa distncia e celular nas quais o Brasil foi dividido quando da Ciso da Telebrs:

A Brasil Telecom Participaes (antiga Tele Centro Sul Participaes S.A.) a holding controladora da Emissora e tambm uma das Novas Empresas Holding que fornecem servios de STFC na modalidade Local e de Longa Distncia (intra-regional), em Regime Pblico, no Pas. Atravs da Ciso, foi alocada Controladora toda a

Tele Norte Leste Participaes S.A. (Regio I)Tele Norte Leste Participaes S.A. (Regio I)

Tele Centro Sul Participaes S.A. (Regio II)Tele Centro Sul Participaes S.A. (Regio II)

Telesp Participaes S.A. (Regio III)Telesp Participaes S.A. (Regio III)

Novas Holdings Regionais Telefonia fixa

Embratel Participaes S.A. (Regio IV)Embratel Participaes S.A. (Regio IV)

Nova Holding Longa Distncia

Novas Holdings Regionais Telefonia Celular

Telesp Celular Participaes S.A. (Regies I & II)

Tele Sudeste Celular (Regio III)

Telemig Celular Participaes S.A. (Regio IV)

Tele Celular Sul Participaes S.A. (Regio V)

Tele Centro Oeste Celular Participaes S.A. (Regio VII)

Tele Norte Celular Participaes S.A. (Regio VIII)

Tele Leste Celular Participaes S.A. (Regio IX)

Tele Nordeste Celular Participaes S.A. (Regio X)

CRT Celular (Regio VI) * No era parte do Sistema Telebrs

Novas Holdings Regionais Telefonia Celular

Telesp Celular Participaes S.A. (Regies I & II)

Tele Sudeste Celular (Regio III)

Telemig Celular Participaes S.A. (Regio IV)

Tele Celular Sul Participaes S.A. (Regio V)

Tele Centro Oeste Celular Participaes S.A. (Regio VII)

Tele Norte Celular Participaes S.A. (Regio VIII)

Tele Leste Celular Participaes S.A. (Regio IX)

Tele Nordeste Celular Participaes S.A. (Regio X)

CRT Celular (Regio VI) * No era parte do Sistema Telebrs

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participao da Telebrs nas subsidirias operacionais da Telebrs (Telesc, Telegois, Telebraslia, Telemat, Telems, Teleron, Teleacre, CTMR e a Emissora), que forneciam Servios Telefnico Fixo Comutado nas Regies Oeste, Central e Sul do Pas. Em julho de 1998, a Unio vendeu toda a sua participao no capital votante nas Novas Empresas Holding, incluindo a participao na Controladora, para investidores do setor privado. As demais concessionrias de STFC criadas como resultado da Ciso e para fins da Privatizao da Telebrs so a Telemar e a Telesp, provedoras de Servios Locais e Servios Intra-Regionais , nas Regies I e III, respectivamente, e Embratel, que fornece Servios de Longa Distncia por todo o Brasil. A Brasil Telecom, Telemar, Telesp e Embratel so concessionrias de servios de telecomunicaes, operando sob o Regime Pblico. Desde a Privatizao da Telebrs, a Anatel tem dado continuidade implementao de regulamentao que favorea a sua poltica de universalizao, a promoo da livre concorrncia e a qualidade dos servios no mercado de telefonia do Brasil. Como parte dessa iniciativa poltica, a Anatel outorgou autorizaes para que novos competidores prestassem STFC, em Regime Privado, em todas as Regies do Plano Geral de Outorgas. Alm disso, a Anatel estabeleceu a obrigatoriedade do atendimento a certas metas de qualidade e universalizao para todas as prestadoras de STFC em Regime Pblico, como condio para possibilitar a prestao de outros servios de telecomunicaes. No caso especfico da Emissora, esta se encontrava impedida de prestar Servios Locais, Servios de Longa Distncia e outros servios de telecomunicaes fora da Regio II e Servios Inter-Regionais e Servios Internacionais e servio mvel dentro da Regio da Emissora. Em 19 de janeiro de 2004, a Emissora obteve a certificao da Anatel quanto ao cumprimento de suas metas de universalizao previstas para 31 de dezembro de 2003. Dessa forma, a Emissora est, desde 19 de janeiro de 2004, autorizada a oferecer Servios Locais e de Longa Distncia, originados dentro ou fora de sua Regio, bem como servios de telefonia mvel na Regio da Emissora. A certificao do cumprimento das metas de universalizao e qualidade obtidas por outras operadoras, em Regime Pblico, bem como a obteno de autorizaes por outras prestadoras de servios de telecomunicaes, para a oferta do STFC em Regime Privado garantem a essas empresas o direito de explorar tais servios na Regio da Emissora. Breve Histrico da Emissora

27 de novembro de 1963: a Emissora foi constituda como uma sociedade regida pela legislao brasileira.

5 de setembro de 1975: O controle da Emissora foi transferido para o Governo Federal. A partir de

ento, a Emissora tornou-se uma subsidiria da Telebrs.

22 de maio de 1998: a Emissora foi reestruturada como parte do processo de Ciso, tornando-se uma subsidiria da Tele Centro Sul Participaes S.A. (atualmente Brasil Telecom Participaes S.A.), juntamente com Telesc, Telegois, Telebraslia, Telemat, Telems, Teleron, Teleacre e CTMR.

29 de junho de 1998: a Solpart adquiriu a Controladora do Governo Federal no processo de Privatizao

do Sistema Telebrs.

28 de fevereiro de 2000: a Emissora foi reorganizada e incorporou a Telesc, Telegois, Telebraslia, Telemat, Telems, Teleron, Teleacre e CTMR.

28 de abril de 2000: de acordo com a estratgia da Emissora de iniciar a companhia nacional de

telecomunicaes, a razo social da Emissora foi alterada de Telecomunicaes do Paran S.A. - Telepar para Brasil Telecom S.A.

31 de julho de 2000: a Emissora adquiriu 98,83% e a Brasil Telecom Participaes adquiriu 1,17% do

capital total da TBS Participaes S.A. (a TBS), detentora de 85,19% do capital votante da Companhia Riograndense de Telecomunicaes CRT, representando 31,56% do capital total da CRT, por aproximadamente R$ 1,56 bilho. A CRT era a companhia de Servio de Telefonia Fixa comutada dominante no estado do Rio Grande do Sul. A aquisio da CRT foi parcialmente financiada pela utilizao da reserva de caixa da Emissora, bem como por meio de colocao de notas promissrias equivalentes a aproximadamente R$ 900 milhes, j totalmente resgatadas.

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28 de dezembro de 2000: os acionistas da Brasil Telecom Participaes, da Brasil Telecom, da CRT e

da TBS aprovaram a incorporao da CRT e da TBS pela Brasil Telecom. Para cada ao emitida pela CRT, os acionistas receberam 48,56495196 aes de emisso da Brasil Telecom, da mesma espcie. Foi concedido aos acionistas da Brasil Telecom, inclusive os oriundos da CRT, o direito de permutar suas aes ordinrias por aes preferenciais na razo de uma ao ordinria para uma preferencial. A permuta de aes foi realizada com base no valor de mercado das aes da Emissora, comparado com o da CRT.

1 de novembro de 2001: a BrTSi adquiriu 15,4% do capital acionrio da iBest Holding Corporation,

sociedade que controla a iBest S.A., por aproximadamente R$ 10 milhes, tendo ainda celebrado um contrato de parceria com a iBest S.A. para fornecer acesso a Dial Up Internet para usurios da iBest S.A.

16 de novembro de 2001: incio das negociaes de ADRs (American Depositary Receipts) da Emissora

na Bolsa de Valores de Nova York. 5 de dezembro de 2001: a Emissora adquiriu 19,9% do capital acionrio da Vant, uma provedora lder

de solues de dados corporativos, por R$ 3,9 milhes, da AESCOM Sul Ltda. e de Luiz Cruz Schneider, juntamente com uma opo para a compra dos 80,1% do capital remanescente, aps a certificao pela Anatel do cumprimento das metas de 2003, estipuladas em seus Contratos de Concesso.

9 de maio de 2002: a Emissora aderiu ao Nvel 1 de Governana Corporativa da BOVESPA.

3 de junho de 2002: as aes da Emissora listadas na BOVESPA passaram a ser negociadas sob novos smbolos: "BRT03" para as aes ordinrias e "BRT04" para as aes preferenciais.

27 de agosto de 2002: firmado o Aditamento ao Acordo de Acionistas da Solpart atravs do qual a

Telecom Italia International reduziu sua participao na Solpart para 19%, de forma a retirar-se do bloco de controle da Emissora, possibilitando, assim, o incio das atividades da TIM.

18 de dezembro de 2002: a Emissora, atravs de sua controlada BrT GSM adquiriu licenas para

prestao do SMP por R$191,5 milhes, por meio do leilo realizado em 19 de novembro de 2002. O preo mnimo foi R$182,9 milhes e foi pago um gio de 3,6%.

18 de fevereiro de 2003: a Emissora anunciou a aquisio de 19,9% do capital da MTH Ventures do

Brasil Ltda. (a "MTH"), detentora de 99,99% do capital da MetroRED Telecomunicaes Ltda. (atualmente denominada Brasil Telecom Comunicao Multimdia Ltda.), por US$17,0 milhes, juntamente com uma opo para compra dos 80,1% do capital remanescente da MTH ao preo de US$51,0 milhes aps a certificao pela Anatel do cumprimento das metas de 2003 estipuladas nos Contratos de Concesso da Emissora.

11 de junho de 2003: a Emissora adquiriu, atravs da BrTSi, o sistema de cabos de fibra tica

submarinos da 360 Networks Americas do Brasil Ltda., por US$46,7 milhes. Um total de US$ 27,6 milhes foi pago em 11 de junho de 2003, e US$19,2 milhes aforam pagos nos de 18 meses seguintes a contar da primeira parcela.

26 de junho de 2003: a Emissora, atravs da BrTSi, adquiriu o capital remanescente da iBest Holding

Corporation por US$36,0 milhes, consolidando uma participao de 100% na iBest S.A.

19 de janeiro de 2004: a Anatel certificou o cumprimento, pela Emissora, das metas de universalizao previstas para 31 de dezembro de 2003 e autorizou-a a oferecer Servios de Longa Distncia em todo o Brasil. A Emissora tambm recebeu autorizao para oferecer Servios Locais fora de sua rea de concesso original e oferecer servios mveis em sua Regio. Nessa mesma data, a Anatel ainda anuiu

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com a operao de retorno da Telecom Italia International ao bloco de controle da Emissora, estabelecendo, entretanto, um prazo temporrio mximo de 18 meses, para que as empresas do grupo da Telecom Italia e da Emissora, detentoras de autorizaes e concesses para prestao do STFC e do SMP, adotem as medidas necessrias para eliminar a sobreposio de outorgas de Servios Inter-Regionais e Servios Internacionais, nas Regies I, II e III e de SMP na Regio II. Alm disso, nos termos da referida deciso da Anatel, enquanto permanecerem as sobreposies das outorgas, a Telecom Italia International no poder participar ou votar em nenhum assunto relacionado s operaes de telefonia mvel ou de longa distncia nacional e internacional da Emissora.

13 de maio de 2004: a Emissora adquiriu os 80,1% remanescentes do capital da MTH por US$51,0

milhes, o que somente foi possvel uma vez que a Emissora recebeu, em 19 de janeiro de 2004, a certificao de cumprimento das metas previstas para 31 de dezembro de 2003, estipuladas pela Anatel nos Contratos de Concesso Originais.

13 de maio de 2004: a Emissora adquiriu os 80,1% do capital remanescente da Vant Telecomunicaes

S.A., por R$15,6 milhes, o que somente foi possvel uma vez que a Emissora recebeu, em 19 de janeiro de 2004, a certificao de cumprimento das metas previstas para 31 de dezembro de 2003, estipuladas pela Anatel nos Contratos de Concesso Originais.

18 de maio de 2004: os acionistas da Internet Group (Cayman) Limited, sociedade controladora da

Internet Group do Brasil Ltda. (a iG), aceitaram a oferta realizada pela Emissora referente aquisio de aes com e sem direito a voto equivalentes a 63,0% do capital social total da Internet Group (Cayman) Limited por US$100,7 milhes.

30 de junho de 2004: apesar de o Conselho Administrativo de Defesa Econmica (o CADE) ter

deferido, por votao unnime, o pedido de medida preventiva pela qual a Telecom Italia International no poderia retornar ao bloco de controle da Emissora, no obstante a autorizao da Anatel datada de 19 de janeiro de 2004, nessa data, o prprio CADE, tambm por unanimidade, modificou os termos de referida medida, autorizando a Telecom Italia International a retornar ao bloco de controle da Emissora, sob certas condies. Em razo desta nova deciso, o CADE determinou que: (i) a Telecom Italia International somente poder nomear membros para o Conselho de Administrao da Emissora; (ii) os membros do Conselho de Administrao nomeados pela Telecom Italia International no podero deliberar em matrias que envolvam SMP ou Servios de Longa Distncia, no podendo, inclusive, participar das reunies em que se realizem tais deliberaes; e (iii) a Telecom Italia International fica impedida de indicar qualquer membro da Diretoria da Solpart, da Controladora, da Emissora e da BrT GSM. A deciso sobre o retorno da Telecom Italia International ao bloco de controle da Emissora ainda est pendente de julgamento final no mbito do CADE, em processo em andamento perante o poder judicirio do Rio de Janeiro e em procedimento arbitral em curso perante a Cmara de Comrcio Internacional Veja "Pendncias Judiciais e Administrativas da Emissora Aes Judiciais Cveis Conflitos entre Acionistas Controladores da Emissora".

27 de setembro de 2004: a Emissora comeou a oferecer servios de telefonia mvel atravs da BrT

GSM, sob a marca Brasil Telecom GSM. 24 de novembro de 2004: a Emissora, atravs de sua controlada Brasil Telecom Subsea Cable Systems

(Bermuda) Ltd. (a BrT Bermuda), adquiriu 24.467.923 aes do iG, que representam aproximadamente 63% do capital social, por US$ 104,9 milhes. Com a aquisio das referidas aes, de diferentes classes, com e sem direito a voto, a BrT Bermuda passou a deter em conjunto com a Brasil Telecom Participaes, que j detinha, direta ou indiretamente, participao de aproximadamente 10% no iG, cerca de 73% de seu capital social.

28 de abril de 2005: a Emissora e a BrT GSM firmaram com a Telecom Italia International e a TIMB

um acordo intitulado Merger Agreement e um Protocolo de Incorporao e Justificao que estabelecem a incorporao na TIMB da BrT GSM em contrapartida de uma participao da Emissora na TIMB. A TIMB concordou em devolver as licenas para a prestao de Servios de Longa Distncia atravs do CSP 41 e em utilizar a Emissora como fornecedora preferencial para servios de longa

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distncia nacional e internacional e outros servios de telecomunicaes. A concluso dessa operao depende do cumprimento de certas condies suspensivas, inclusive a aprovao da Anatel. Ademais, a operao encontra-se suspensa por liminares concedidas pelas justias brasileira e norte-americana e objeto de arbitragem iniciada pela Emissora e pela BrT GSM em curso perante a Cmara de Comrcio Internacional. Veja "Fatores de Risco relacionados Emissora Aes Judiciais envolvendo a Emissora e seus Acionistas".

26 de julho de 2005: concluda a aquisio do iG, com a aquisio pela BrT Bermuda de 25,6% do

capital total do iG pelo valor total de U$27.8 milhes. Com essa aquisio, a BrT Bermuda passou a deter em conjunto com a Brasil Telecom Participaes, 98,2% do capital social do iG.

02 de maio de 2006: A Emissora e a Controladora comunicaram atravs de Fato Relevante o

recebimento de correspondncia da Telecom Italia International e TIMB, dirigida Emissora e BrT GSM informando sobre a resciso do Merger Agreement e do Protocolo de Incorporao e ressalvando seus supostos direitos sob as cluslas 10.3 e 11.10 do Merger Agreement, referentes no-liberao de direitos e obrigaes e arbitragem perante Cmara de Comrcio Internacional.

Aquisies / Reorganizaes Societrias Como resultado da reorganizao societria da Emissora e da aquisio e incorporao da CRT, a Emissora tornou-se a prestadora lder de servios de telefonia fixa comutada interestadual e intra-estadual em sua Regio. Reorganizao Societria da Emissora Em 28 de fevereiro de 2000, foi realizada a Reorganizao Societria da Emissora, atravs da qual a Emissora incorporou as empresas Telesc; Telebraslia; Telemat; Telems; Teleron; CTMR; e Teleacre, anteriormente controladas diretamente pela Brasil Telecom Participaes, todas com atuao na Regio II do Plano Geral de Outorgas. O objetivo final da incorporao foi consolidar a estrutura societria e administrativa de todas as Antigas Controladas em uma nica companhia, a Emissora. Com a operao, a Emissora sucedeu as Empresas Incorporadas em todos os seus direitos e obrigaes. Os acervos lquidos das Empresas Incorporadas passaram a integrar o patrimnio da Emissora. Os saldos das contas credoras e devedoras das Empresas Incorporadas foram transferidos para os livros contbeis da Emissora, com os necessrios ajustes. Aquisio da CRT Em 31 de julho de 2000, a Emissora e a Controladora adquiriram, respectivamente, 98,83% e 1,17% do capital social da TBS, detentora de 85,19% do capital social ordinrio da CRT, representando 31,56% do capital social total da CRT, pelo preo total de R$1,56 bilho (a Incorporao da CRT). A CRT era a provedora de telefonia fixa dominante no Estado do Rio Grande do Sul. Incorporao da CRT Em 28 de dezembro de 2000, a TBS foi incorporada pela CRT, que logo em seguida foi incorporada pela Emissora. O objetivo final da incorporao foi simplificar a estrutura societria e administrativa da Emissora. Reduo da participao acionria da Telecom Italia International no capital votante da Solpart A Telecom Italia International, uma empresa controlada pela Telecom Italia S.p.A, reduziu sua participao no capital votante da Solpart (controladora da Controladora), em 27 de agosto de 2002, transferindo 18,29% das aes ordinrias da Solpart para a Techold e Timepart, a fim de permitir que a TIM iniciasse a prestao de servios de telefonia mvel. Desse modo, a participao da Telecom Italia International no capital votante da Solpart foi reduzida de 37,3% para 19,0%, e as participaes de Techold e Timepart foram aumentadas para 19,0% e 62,0%, respectivamente. Foram feitas alteraes no acordo de acionistas da Solpart, bem como suspensos temporariamente os direitos polticos da Telecom Italia International, de modo a refletir as mudanas acima referidas. A participao da Solpart no capital social da Controladora permaneceu inalterada.

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Nos termos do aditamento ao Acordo de Acionistas da Solpart, firmado em 27 de agosto de 2002, a Telecom Italia International tem a opo de comprar da Techold e da Timepart (enquanto Techold e Timepart tm a opo de vender para a Telecom Italia International) as aes representativas de 18,29% do capital votante da Solpart. O acordo estabeleceu que a opo poderia ser exercida pela Telecom Italia International na ocorrncia da primeira das seguintes datas: (i) 1 de janeiro de 2004; (ii) a data em que a Anatel certificar que a Brasil Telecom cumpriu as metas de universalizao dos servios de telefonia estabelecidas para o ano de 2003; ou (iii) a data em que, por fora de lei, regulamentao, ato administrativo ou ordem judicial, (a) a TIM for impedida de executar qualquer servio de SMP em virtude de participao da Telecom Italia International na Solpart; ou (b) a transferncia das aes da Telecom Italia para a Timepart e a Techold for considerada invalida ou no efetiva.

Aps a certificao do cumprimento das metas de universalizao em 19 de janeiro de 2004, a Anatel autorizou o retorno da Telecom Italia International ao bloco de controle da Emissora. Entretanto, a Anatel estabeleceu que a Telecom Italia International no poderia participar ou votar em qualquer assunto relacionado s operaes de telefonia mvel ou de Servios de Longa Distncia, tendo sido concedido um perodo mximo de 18 meses para a Emissora e a Telecom Italia dirimirem a questo da superposio de autorizaes para a prestao dos servios de telefonia mvel, na Regio II e dos Servios de Longa Distncia nas Regies I, II e III. Para maiores informaes, vide Seo Fatores de Riscos Disputas entre os Acionistas Controladores e Pendncias Judiciais e Administrativas da Emissora Conflitos entre Acionistas Controladores da Emissora. Adicionalmente, em 16 de maro de 2004, o CADE deferiu, por votao unnime, o pedido de medida preventiva, interposto pela ANIMEC, determinando que a Telecom Italia International no poderia retornar ao bloco de controle da Emissora. A Telecom Italia International recorreu da deciso, mas, em 31 de maro de 2004, o CADE negou provimento ao recurso. Em 30 de junho de 2004, o CADE reconsiderando deciso anteriormente proferida autorizou a Telecom Italia International a retornar ao bloco de controle da Emissora, estando (i) autorizada a nomear membros para o Conselho de Administrao da Emissora, que no podero deliberar em matrias que envolvam SMP ou Servios de Longa Distncia, nem participar das reunies em que se realizem tais deliberaes; e (ii) impedida de indicar qualquer membro da Diretoria da Solpart, da Controladora, da Emissora e da BrT GSM. O caso ainda est pendente de julgamento.

Em 28 de abril de 2005, a Controladora e a Emissora celebraram vrios acordos envolvendo os Grupos Opportunity e Telecom Itlia (Acordos de 28 de Abril).

ON: 53,5% PN: 0,0% Total: 20,1%

ON: 97,7% PN: 38,8% Total: 65,4%

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.Brasil Telecom S.A.(BTM)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 12,7%

PN: 62,0%

Total: 45,3%

ON: 37,3%

PN: 38,0%

Total: 37,8%

ON: 50,0%

PN: 0,0%

Total: 16,9%

Antes do Acordo (1)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 19,0%

PN: 62,0%

Total: 47,5%

ON: 19,0%

PN: 38,0%

Total: 31,6%

ON: 62,0%

PN: 0,0%

Total: 20,9%

Depois do Acordo (1)

ON: 53,5% PN: 0,0% Total: 20,1%

ON: 97,7% PN: 38,8% Total: 65,4%

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 12,7%

PN: 62,0%

Total: 45,3%

ON: 37,3%

PN: 38,0%

Total: 37,8%

ON: 50,0%

PN: 0,0%

Total: 16,9%

Antes do Acordo (1)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 19,0%

PN: 62,0%

Total: 47,5%

ON: 19,0%

PN: 38,0%

Total: 31,6%

ON: 62,0%

PN: 0,0%

Total: 20,9%

Depois do Acordo (1)

(1) Acordo assinado em 28 de agosto de 2002.

(2) Participao Indireta da Telecom Italia na BTM:

- Antes do Acordo: 5,0% do capital total;- Depois do Acordo: 4,2% do capital total.

ON: 53,5% PN: 0,0% Total: 20,1%

ON: 97,7% PN: 38,8% Total: 65,4%

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.Brasil Telecom S.A.(BTM)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 12,7%

PN: 62,0%

Total: 45,3%

ON: 37,3%

PN: 38,0%

Total: 37,8%

ON: 50,0%

PN: 0,0%

Total: 16,9%

Antes do Acordo (1)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 19,0%

PN: 62,0%

Total: 47,5%

ON: 19,0%

PN: 38,0%

Total: 31,6%

ON: 62,0%

PN: 0,0%

Total: 20,9%

Depois do Acordo (1)

ON: 53,5% PN: 0,0% Total: 20,1%

ON: 97,7% PN: 38,8% Total: 65,4%

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Solpart Participaes S.A.Solpart Participaes S.A.

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom Participaes S.A. (BRP)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

Brasil Telecom S.A.(BTM)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 12,7%

PN: 62,0%

Total: 45,3%

ON: 37,3%

PN: 38,0%

Total: 37,8%

ON: 50,0%

PN: 0,0%

Total: 16,9%

Antes do Acordo (1)

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

TecholdParticipaes S.A.

Opportunity , Fundos de Penso e Investimento

Telecom Italia International N.V.

Telecom Italia International N.V.

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

TimepartParticipaes S.A.

Fundos de Investimento

ON: 19,0%

PN: 62,0%

Total: 47,5%

ON: 19,0%

PN: 38,0%

Total: 31,6%

ON: 62,0%

PN: 0,0%

Total: 20,9%

Depois do Acordo (1)

(1) Acordo assinado em 28 de agosto de 2002.

(2) Participao Indireta da Telecom Italia na BTM:

- Antes do Acordo: 5,0% do capital total;- Depois do Acordo: 4,2% do capital total.

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Entre esses acordos, a Emissora e a BrT GSM celebraram com a Telecom Italia International e a TIMB o Acordo de Incorporao e o Protocolo de Incorporao a ele relacionado. Conforme consta de fatos relevantes divulgados, a incorporao foi proibida por liminares expedidas pela Justia brasileira e norte-americana. Tambm objeto de discusso em arbitragem envolvendo acionistas controladores. Em 02 de maio de 2006, a Telecom Italia International. e a TIMB comunicaram sua deciso unilateral de rescindir o Acordo de Incorporao, reservando seus supostos direitos referentes no-liberao de direitos e obrigaes e eleio de arbitragem perante a Cmara de Comrcio Internacional como forma de soluo de eventuais controvrsias. O Acordo de Incorporao objeto de arbitragem iniciada por Brasil Telecom e BrT GSM em 15 de maro de 2006, para se declarar a nulidade ou se obter a anulao do referido Acordo, alm de perdas e danos. Em 28 de abril de 2005, foram convertidas as aes de emisso de Solpart detidas por Techold, Timepart e Telecom Italia International, tendo as participaes acionrias no capital de Solpart ficado da seguinte forma:

Acionistas Capital Social

Techold Participaes S.A. 61,98%

Telecom Italia International N.V. 38,00%

Timepart Participaes S.A. 0,02%

Para maiores informaes a respeito da estrutura societria da Solpart, veja Seo Capital Social e Principais Acionistas da Emissora. Operaes A Emissora estruturada como uma companhia operacional consolidada e atualmente detm quatro subsidirias integrais, a BrTSi, a BrT GSM, a Vant e a MTH. No nvel da Brasil Telecom, as operaes foram subdivididas em onze filiais operacionais. O grfico a seguir estabelece um resumo da estrutura organizacional da Emissora, incluindo a porcentagem do capital votante detido em cada uma de suas subsidirias em 31 de dezembro de 2005. Todas as subsidirias so organizadas e existentes de acordo com as leis da Repblica Federativa do Brasil. Ainda, a Emissora controla a BrT Bermuda, constituda de acordo com as leis de Bermuda; a Brasil Telecom of America Inc., constituda pelas leis dos Estados Unidos da Amrica; e a Brasil Telecom de Venezuela S.A., constituda de acordo com as leis da Venezuela.

21

Estrutura Societria da Emissora e de suas Subsidirias

Total: 65,54% ON: 99.070% PN: 38,17%

Brasil Telecom Participaes S.A.

Brasil Telecom S.A.

BrT Servios de Internet S.A.

Total: 100%

Total: 100%

Nova Tarrafa Participaes

Ltda.

Total: 100%

Nova Tarrafa Inc.

Brasil Telecom of

America Inc.

Brasil Telecom de Venezuela,

S

IBEST Holding Corporation (Cayman)

Brasil Telecom Subsea Cable Systems (Bermuda) Ltd.

Brasil Telecom Cabos Submarinos

(Holding) Ltda.

Brasil Telecom Cabos Submarinos Ltda.

Total: 61.53% Total: 38.46%

Total: 99.99% Total: 20.53%

Total: 49.53% Total: 50.46% Total: 100% Total: 100%

14 Brasil Telecom Celular S.A.

Total: 100%

VANT

Telecomunic S A

MTH Ventures do

Brasil d

Total: 100%

Total: 100%

Brasil Telecom

Comunicao l i di

Total: 100%

FREELANCE S.A.

Total: 84.52%

Total: 15,47%

Opinia Cayman Limited

Lokau Mxico S.A. de C.V.

Total: 92.8% Total: 100%

Opinia S.A. iBest Award Espaa, S.L.

iBest Award Mxico S.A.

de C.V.

Total: 100% Total: 100% Total: 100%

Central de Servios de

Internet Ltda.

Internet Group (Cayman)

Limited

Total: 100%

Internet Group do Brasil Ltda.

Total: 100%

Santa Brbara do

Cerrado S/A

Total: 100%

Santa Brbara do Pantanal S/A

Total: 100%

Santa Brbara dos Pinhais S/A

Total: 100%

Santa Brbara dos Pampas S/A

Total: 100%

Total: 79.46% Total: 0.0001 %

Total: 98,22% ON.: 100% PN: 67%

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BrT Servios de Internet S.A. A Emissora constituiu a BrTSi como uma subsidiria integral em outubro de 2001. A BrTSi fornece os servios de acesso internet de banda larga baseados em tecnologia ADSL atravs de sua unidade operacional BrTurbo. A oferta do BrTurbo Asas, que utiliza a tecnologia Wi-Fi para prover acesso Internet em alta velocidade a usurios mveis foi estendida a novas localidades durante [o ano de 2004] e atualmente possui cobertura nacional. A BrTSi tambm controladora de subsidirias que operam o sistema submarino de cabos de fibra tica Sistema BrT Cabos Submarinos - e das empresas iBest. iBest Em fevereiro de 2002, a BrTSi adquiriu 15,5% da iBest Holding Corporation por aproximadamente R$ 10,0 milhes. A iBest Holding Corporation controla a iBest S.A. (a "iBest"), uma provedora de servio de internet gratuito e um importante nome da marca registrada. Em 26 de junho de 2003, a Emissora adquiriu atravs da BrTSi o capital remanescente da iBest Holding Corporation por US$ 36,0 milhes, consolidando a Emissora o controle indireto de 100% do capital social da iBest. Ao final de 2005, o iBest consolidou sua posio como maior provedor de acesso discado na Regio II, atingindo uma participao de mercado estimada em 50%. Sistema BrT Cabos Submarinos (ex-GlobeNet) Em 11 de junho de 2003, a Emissora adquiriu, por meio da BrTSi, o sistema de cabos submarinos de fibra tica da 360 Networks Americas do Brasil Ltda., que compreende ativos situados nos Estados Unidos e nas Ilhas Bermudas, bem como o controle acionrio de empresas sediadas no Brasil e na Venezuela, por US$46,7 milhes. Em consequncia desta aquisio foram constitudas cinco subsidirias operacionais: Brasil Telecom Cabos Submarinos (Holding) Ltda., Brasil Telecom Cabos Submarinos Ltda., Brasil Telecom of America, Inc., BrT Bermuda e Brasil Telecom de Venezuela, S.A.. A BrT Bermuda Ltd. detm o total das aes da Brasil Telecom of America, Inc. e da Brasil Telecom de Venezuela, S.A., e deixou de ser controlada pela BrTSi em novembro de 2004, quando passou a ser controlada pela Emissora, que atualmente detm 74,16% do seu capital ordinrio e total A Brasil Telecom of America, Inc. est sediada em Boca Raton, Flrida, Estados Unidos da Amrica, e coordena todas as atividades do Sistema BrT Cabos Submarinos, auxiliando as atividades comerciais do grupo no mercado internacional. O Sistema BrT Cabos Submarinos compreende uma rede de 22 mil Km com alta tecnologia de rede fibra ptica submarina e capacidade instalada de 40 Gbps, que pode ser ampliada at 1.360 Gbps, conectando Estados Unidos, Ilhas Bermudas, Venezuela e Brasil. Durante o ano de 2004, o grupo BrT Cabos Submarinos reduziu custos operacionais, renegociou contratos e desenvolveu novos negcios na Venezuela, Caribe, Estados Unidos, Brasil e em paises do Mercosul. Ao longo de 2005, foram mantidos os esforos de otimizao de custos e aumentou-se a base de clientes no Brasil, Estados Unidos, Venezuela e Mercosul. Importantes alianas estratgicas possibilitaram o incio da prestao de servios internacionais na Venezuela que hoje j atinge 40% do trafego IP internacional daquele pas e tambm no Uruguai, onde o escoamento de trfego internacional j significativo. BrT GSM A BrT GSM a subsidiria da Emissora que opera o SMP, j possuindo, mais de 2,2 milhes de assinantes ativos na Regio II.

23

Vant Telecomunicaes S.A. Em 13 de maio de 2004, a Emissora exerceu sua opo para adquirir, por R$ 15,6 milhes, os 80,1% do capital remanescente, totalizando 100% do capital da Vant. Essa aquisio foi possvel uma vez que a Emissora recebeu a certificao da Anatel pelo cumprimento das metas de universalizao de 2003. A Vant oferece servios atravs da tecnologia IP, bem como outros produtos voltados ao mercado corporativo por todo o Brasil. Brasil Telecom Comunicao Multimdia Ltda. (ex-MetroRED Telecomunicaes Ltda.) Em 17 de fevereiro de 2003, a Emissora adquiriu 19,9% do capital social da MTH, sociedade detentora de 99,99% do capital social da MetroRED Telecomunicaes Ltda., por US$17 milhes, e uma opo de compra de 80,1% do capital remanescente. Em 13 de maio de 2004, a Emissora exerceu sua opo para adquirir, por US$ 51,0 milhes, os 80,1% do capital remanescente, totalizando 100% do capital da MTH. Essa aquisio foi possvel uma vez que a Emissora recebeu a certificao da Anatel pelo cumprimento das metas de universalizao de 2003. Em 25 de fevereiro de 2005, foi registrada na Junta Comercial do Estado de So Paulo a alterao contratual que aprovou a mudana da denominao da sociedade, que passou a ser denominada Brasil Telecom Comunicao Multimdia Ltda. (a BrT Multimdia). A BrT Multimdia presta servios corporativos nas reas de data center, Internet e transmisso de dados. Como parte da aquisio, a Emissora tambm constituiu uma equipe de gesto com experincia nestes mercados. A BrT Multimdia conta com 350 Km de rede ptica metropolitana de alta capacidade e disponibilidade nas cidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e que abrange atualmente 527 edificios (326 em So Paulo, 157 no Rio de Janeiro e 44 em Belo Horizonte), com potencial para abranger outros cinco mil. Essas trs reas metropolitanas so conectadas entre si atravs de uma infra-estrutura de 1.600 Km -de cabos pticos enterrados. iG A Emissora, em maio de 2004, realizou oferta de compra de 63,0% do capital da iG, por US$100,7 milhes, que foi aceita pelos acionistas dessa sociedade. Em novembro de 2004, a Emissora concluiu a aquisio de 24.467.923 aes do iG, que representam aproximadamente 63% do capital social, por US$ 104,9 milhes. Como a Brasil Telecom Participaes j detinha, direta ou indiretamente, cerca de 10% do capital total do iG, o grupo passou a controlar cerca de 73% do capital total do iG. Ainda, de acordo com as deliberaes tomadas nas reunies dos conselhos de administrao da Brasil Telecom Participaes e da Emissora em 18 de dezembro de 2003, e nas mesmas condies constantes das extenses das ofertas de compra referidas no fato relevante divulgado em 24 de novembro de 2004, foi concluda, em 26 de julho de 2005, a aquisio pela [BrT Bermuda], controlada pela Emissora, de 3.750.500 aes ordinrias classe A e de 6.249.848 aes ordinrias classe B, de emisso do iG, fruto do exerccio da opo de venda outorgada aos acionistas: Global Investments and Consulting Inc., Opportunity Fund e Vicncia Participaes Ltda. Essas aes representavam 25,6% do capital total do iG, e foram adquiridas pelo valor total de U$27,8 milhes. Com essa aquisio, a BrT Bermuda passou a deter, em conjunto com a Brasil Telecom Participaes, 98,2% do capital social do iG. O iG o maior provedor de acesso discado Internet no Brasil e o maior portal de contedo wireless do pas. Atualmente, possui 18 milhes de clientes cadastrados e 2 milhoes de usurios ativos. No decorrer de 2005, os 20 bilhes de minutos gerados posicionaram o iG como lder em gerao de trfego nas Regies I e III e o maior provedor de acesso do Brasil tanto em trfego quanto em nmero de usurios. Alm disso, sua base de clientes de acesso banda larga totalizou 180 mil assinantes ao final do ano de 2005, um crescimento de 65% com relao a 2004.

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Outras sociedades prestadoras de servios Ao final do ano de 2004, a Emissora adquiriu as sociedades Santa Brbara dos Pampas S.A., Santa Brbara dos Pinhais S.A., Santa Brbara do Cerrado S.A. e Santa Brbara do Pantanal S.A. Essas sociedades, que na data deste Prospecto no se encontram em operao [BrT confirmar], tm por objeto a prestao de servios em geral, incluindo a administrao de imveis ou ativos. Estratgia Em 2005 a Emissora elegeu como prioridades estratgicas o avano na telefonia mvel, a ampliao da base de assinantes banda larga, a expanso da oferta de planos alternativos, e o aumento da participao de mercado na prestao de Servios de Longa Distncia. Diferentes planos alternativos foram lanados pela Emissora com a finalidade de adequar os servios ao perfil scio-econmico da populao da regio da Emissora e combater o desligamento dos terminais fixos. No mercado de comunicao de dados, a Brasil Telecom desenhou solues voltadas a atender os diversos setores econmicos como o automotivo, o agronegcio e o de prefeituras. A partir da anlise e compreenso do inter-relacionamento do cliente da Emissora com seus fornecedores, clientes e agentes externos, possvel a elaborao de ofertas segmentadas agregando segurana, eficincia, tecnologia de ponta e maior valor para todos os participantes dessas cadeias. O ano de 2006 apresenta-se como um perodo em que o setor de telecomunicaes ir atravessar transformaes relevantes com repercusso no modelo de negcios de todas as operadoras. Novas tecnologias vm tornando acessvel o uso da banda larga tanto no telefone fixo quanto no acesso mvel, alm de possibilitar a ampliao da oferta de solues convergentes baseadas principalmente em IP. Como decorrncia, j possvel observar a substituio do telefone fixo pelo acesso mvel, que tem impacto imediato no trfego gerado pelo primeiro e, de forma ainda incipiente, a migrao do trfego de voz convencional para VoIP. O resultado desse processo a eroso da receita de voz fixa. Para atingir a sua meta de se tornar uma provedora lder de servios de telecomunicaes integrados no Brasil e na Amrica do Sul, mantendo sua forte posio nos mercados local e de longa distncia intra-regional ao mesmo tempo em que melhora os servios existentes, e desenvolve os servios que complementem as linhas de produtos e servios j existentes, e adequa seu planejamento realidade de mercado a Emissora elegeu as seguintes estratgias-chave:

Defender o seu negcio principal STFC A Emissora tem a inteno de conter a reduo de linhas fixas em servio atravs de medidas como a oferta de produtos especficos a clientes de baixa renda, o estmulo utilizao de segunda linha, e ainda adotar estratgias agressivas para reteno dos clientes existentes. Alm disso, a Emissora tem por objetivo reduzir a eroso de trfego nas linhas fixas atravs de iniciativas como a criao de planos de franquia, outras iniciativas de fomento de trfego e o lanamento de novos produtos. A Emissora tem, ainda, a inteno de defender seus clientes de alto valor atravs de ofertas diferenciadas de servios agregados com base no perfil comportamental de tais clientes. Aumento de Participao nos servios de longa distncia inter-regional e internacional A Emissora tem a inteno de aumentar sua participao no mercado de seu principal negcio, inclusive o de fornecimento de Servios Intra-Regionais na Regio II, e futuramente em outras regies. Desde 22 de janeiro de 2004, a Emissora oferece Servios Inter-Regionais e Servios Internacionais e compete diretamente com outras operadoras regionais provedoras desses servios.

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Atualmente a Emissora lder na prestao de Servios Intra-Regionais. No ltimo trimestre de 2005, a Emissora atingiu uma participao mdia de mercado na Regiao II estimada de 90,6% e de 84,1% nos segmentos intra-setorial e intra-regional, respectivamente. No segmento inter-regional, a Emissora alcanou 58,7% de participao mdia e no segmento internacional a participao da Emissora de 33,8%. A Emissora tem a inteno de alavancar a fora da marca Brasil Telecom na Regio II e consolidar a Brasil Telecom como a principal operadora de Servios Longa Distncia, por meio de campanhas publicitrias que promovem o uso do seu cdigo de seleo de operadora 14 e das sinergias entre sua crescente carteira de servios integrados, incluindo SMP e STFC, e servios de transmisso de dados em mbito nacional. Expanso dos servios de telefonia mvel buscando equilbrio entre escala e rentabilidade A BrT GSM iniciou a implantao de sua rede mvel no segundo trimestre do ano de 2004 com o desafio de implantar, em curto espao de tempo, uma rede de grande dimenso, do Acre ao Rio Grande do Sul, composta por avanada tecnologia e integrada rede de telefonia fixa. As plataformas de servio de operao mvel esto fisicamente concentradas nas cidades de Curitiba, Braslia e Porto Alegre, porm abrangendo todos os assinantes do SMP da Regio II. A infra-estrutura das plataformas foi adquirida no final de 2003 e teve sua implantao executada ao longo de 2004, entrando em operao em setembro daquele ano. Em 2005, os investimentos foram concentrados nas ampliaes de capacidade para o crescimento da operao mvel de 400 mil para 2,3 milhes de assinantes ps e pr-pagos. Esto planejados novos investimentos para a ampliao da capacidade para suportar a estimativa de 3 milhes de assinantes ps e pr-pagos, sendo que parte dessa capacidade j foi adquirida no incio de 2006. Desde o incio de suas atividades e at o final do ano de 2005, a rea de telefonia mvel da Emissora j havia conquistado aproximadamente 2,2 milhes de clientes, equivalente a 9% do mercado da Regio II e 3% do mercado brasileiro de telefonia mvel. A receita bruta da operao de celular atingiu o montante de R$ 989,3 milhes no ano de 2005. A cobertura da rede GSM da Emissora correspondia, em dezembro de 2005, a 85,9% da populao da Regio II. A composio da carteira de clientes da operao mvel, em dezembro de 2005, era de 69% de acessos pr-pagos e 31% de acessos ps-pagos. Para o futuro, a estratgia de atuao ser orientada pelo foco nos clientes rentveis, aquisio e fidelizao de clientes ps-pagos em primeiro plano, constante melhoria na qualidade do sinal de rede, cobertura e servios, intensificao da comunicao das vantagens convergentes. Continuidade na integrao e aquisio de infra-estrutura de rede de alta tecnologia a fim de liderar o mercado corporativo brasileiro A aquisio, em junho de 2003, do Sistema BrT Cabos Submarinos, que possui um sistema submarino de cabo de fibra tica e a aquisio em 13 de maio de 2004 da BrT Multimdia, detentora de uma rede local de fibra tica, deram Emissora uma infra-estrutura de banda larga de ltima gerao, bem como capacidade de rede local. Essas redes incluem um sistema submarino de fibra tica de 22.000 Km possibilitando a conexo da Emissora a grande parte dos pases da Amrica Latina e dos Estados Unidos da Amrica, bem como 331 Km de linhas locais de fibra tica e 1.485 Km de linhas de fibra tica de longa distncia no Brasil, permitindo Emissora atuar nos trs principais mercados corporativos fora de sua regio So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Alm disso, por meio da aquisio da BrT Multimdia, a Emissora adquiriu uma central de Internet em So Paulo que hospeda vrios servios de Internet. A Emissora integrou as redes do Sistema BrT Cabos Submarinos e da BrT Multimdia e essa central em sua rede de negcios existentes, utilizando sua capacidade para atender o crescimento da demanda por sua rede e servios de transmisso de dados, a fim de se tornar lder de mercado tanto na rede residencial e corporativa, como nos servios de transmisso de dados.

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Desenvolvimento de servios integrados de voz, dados e multimdia para clientes residenciais e corporativos. A Emissora oferece produtos e servios de voz, dados e multimdia atravs de canais de distribuio j existentes, bem como atravs de novas lojas de telefones celulares prprias e franqueadas que vem abrindo desde o incio de suas operaes em telefonia mvel. A estratgia da Emissora consiste em fornecer um ambiente one-stop shopping para clientes tanto residenciais como corporativos, satisfazendo todas as necessidades de Servio de Telefonia Fixa Comutada, Servios de Longa Distncia e servios de telefonia mvel, e ainda, de rede e de transmisso de dados. A Emissora tem a inteno de maximizar as sinergias e aumentar a fidelidade de seus atuais clientes, atravs do fornecimento de servios de valor agregado e, ainda, atrair novos clientes oferecendo produtos com qualidade e preos competitivos. Tambm inteno da Emissora fornecer servios integrados ao consumidor, o que permitir melhorar a qualidade de seus servios, bem como aumentar suas vendas. Desenvolvimento de produtos com convergncia fixo-mvel No dia 14 de julho de 2004, foi inaugurada a FMCA, tendo como fundadoras seis operadoras lderes mundiais em telecomunicaes. A Aliana foi formada com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de produtos e servios com convergncia fixo-mvel para os 122 milhes de clientes de telefonia fixa e 23 milhes da telefonia celular atendidos pelos membros fundadores. A expectativa de que a Aliana incentive outras grandes operadoras de telecomunicaes do mundo a promover o desenvolvimento de servios convergentes. A convergncia fixo-mvel um momento de transio no setor de telecomunicaes que vai finalmente extinguir as diferenas entre redes fixas e mveis e proporcionar uma experincia superior aos clientes, ao criar servios que combinam, de forma transparente, tecnologias de banda larga fixa e acesso local sem fio e atendem s necessidades dos clientes em casa, no escritrio ou na rua. Entre os membros fundadores da FMCA esto muitas das mais inovadoras operadoras de telecomunicaes fixas e mveis, como Brasil Telecom, British Telecom, Korea Telecom, NTT Com, Rogers Wireless e Swisscom. Hoje a Aliana conta com 24 membros, incluindo AT&T e Telecom Italia. Um dos principais objetivos da FMCA apresentar uma mensagem comum indstria de equipamentos de telecomunicaes no que diz respeito ao desenvolvimento de terminais e infra-estrutura padronizados. Avaliao de possveis oportunidades na consolidao da indstria brasileira de telecomunicaes A indstria brasileira de telecomunicaes j vem e pode continuar se consolidando. A Emissora continua avaliando potenciais oportunidades para sua consolidao no Brasil, que podem incluir aquisies ou outras formas negociais para ampliar a oferta de seus servios no mercado ou melhorar suas eficincias. Investimentos de Capital Antes da Ciso da Telebrs, os investimentos em capital da Emissora eram planejados e alocados pela Telebrs, em bases extensivas, e sujeitas aprovao do Governo Federal. Essas restries nos investimentos impediram a Emissora de realizar certos investimentos que poderiam ter sido feitos para melhorar os servios de telefonia em sua Regio. Desde a Ciso da Telebrs, a Emissora no est mais sujeita a estas restries. Atualmente, permitido Emissora determinar o prprio oramento de despesas, sujeito ao cumprimento de certas obrigaes de suas concesses.

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A tabela a seguir apresenta os investimentos da Emissora em expanso e modernizao da planta, nos anos findos em 31 de dezembro de 2004 e 2005 e para os perodos encerrados em 31 de maro de 2005 e 2006.

Ano findo em 31 de dezembro de

Trimestre findo em 31 de maro de

2004 2005 2005 2006 (milhes de reais) Telefonia Convencional 179,7 256,5 16,5 Backbone de Transmisso 49,2 79,4 3,9 Rede de Dados 300,0 411,5 42,0 Operao de Rede 270,2 292,2 58,3 Tecnologia da Informao 216,1 180,9 19,7 Telefonia Mvel 1.175,7 441,3 85,9 Outros Investimentos (1) 677,0 316,3 56,0 Total de investimentos em capital ............... 2.867,9 1978,1 282,3

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