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Cofinanciamento

Proc: 0604/541/5758; 0602 / 1 / 18095 i

INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

INUNDATION IN THE RIA DE AVEIRO AND THE MONDEGO ESTUARY

Report 5: inundation maps of the Mondego estuary

INONDATION DANS LA RIA D’AVEIRO ET L’ESTUAIRE DU MONDEGO

Rapport 5: cartes d’inondation de l’estuaire du Mondego

ii Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

ÍNDICE

1.   INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1  

1.1.   ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS ....................................................................... 1  

1.2.   ESTRUTURA DO RELATÓRIO ............................................................................. 2  

2.   METODOLOGIA ..................................................................................... 3  

3.   PROCESSAMENTO DOS RESULTADOS DO MODELO HIDRODINÂMICO EM SIG .......................................................................... 4  

3.1.   DETERMINAÇÃO DAS ZONAS EDIFICADAS ......................................................... 4  

3.2.   PROCESSAMENTO DOS DADOS DO MODELO NUMÉRICO E INTEGRAÇÃO DOS

DADOS DO EDIFICADO .............................................................................................. 6  

4.   CONCLUSÕES ..................................................................................... 10  

REFERÊNCIAS .......................................................................................... 12  

ANEXO: LISTAGEM DOS FICHEIROS EM CD-ROM ANEXO AO RELATÓRIO .............................................................................................. 13  

ANEXO - LISTAGEM DOS FICHEIROS CONSTANTES NO CD-ROM ... 15  

Proc: 0604/541/5758; 0602 / 1 / 18095 iii

INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

Índice de Figuras

Figura 1 – Representação da malha de cálculo e dos objetos geográficos extraídos da cartografia da

SCN 1:10k. ................................................................................................................................................... 5  

Figura 2 – Identificação de edificado por fotointerpretação. ........................................................................ 6  

Figura 3 – Representação da malha de cálculo e objetos geográficos utilizando o modelo matricial. ........ 7  

Figura 4 – Representação da matriz dos elementos da malha de cálculo e malha de edificado ................ 7  

Figura 5 – Tabela dos identificadores dos elementos da malha e número de células de edificado a que se

sobrepõem ................................................................................................................................................... 8  

Figura 6 – Tabela de cálculo das áreas de edificado e percentagens relativas. ......................................... 8  

iv Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

Índice de Quadros

Quadro 1 – Características gerais do sistema de referência geográfica das folhas da SCN 1:10k ............ 4  

Quadro 2 - Simulações realizadas para a determinação dos níveis máximos no estuário do Mondego ..... 9  

Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

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INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

1. Introdução

1.1. Enquadramento e objetivos

A Diretiva-Quadro da Água visa proteger as águas superficiais interiores, as águas de transição, as

águas costeiras e as águas subterrâneas, e atingir determinados objectivos ambientais através da

execução de programas de medidas especificados no Plano de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH),

que abrange, no caso da Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARH do Centro), as bacias

hidrográficas dos Rios Mondego, Vouga e Lis. Os sistemas de informação foram identificados pela ARH

do Centro como uma ferramenta de gestão dos recursos hídricos eficaz e eficiente, podendo contribuir

para o cumprimento das metas a serem fixadas por estes PGRH. Neste contexto, a ARH do Centro

adjudicou ao LNEC um contrato de prestação de serviços destinado à conceção e desenvolvimento da

especificação de informação geográfica de suporte ao planeamento e gestão de recursos hídricos, à

elaboração de cartas de zonas inundáveis fluviais e estuarinas e à caracterização e modelação dos

aspectos quantitativos e qualitativos das massas de águas subterrâneas, aplicáveis às regiões

hidrográficas sob jurisdição da ARH do Centro.

O presente documento constitui o quinto relatório da componente de elaboração de cartas de zonas

inundáveis estuarinas. Nos relatórios anteriores foi definida a metodologia para a elaboração dos mapas

de inundação costeira e determinadas as condições fronteira de forçamento para os modelos

hidrodinâmicos (Fortunato et al., 2011), foram realizadas as simulações de inundação costeira na Ria de

Aveiro (Rodrigues e Fortunato, 2011) e estuário do Mondego (Azevedo et al., 2012), para vários períodos

de retorno, e apresentaram-se os mapas de inundação para a Ria de Aveiro (Rodrigues et al., 2012).

O presente relatório descreve os critérios adoptados para a elaboração e introdução no sistema de

informação geográfica (SIG) dos mapas de inundação do estuário do Mondego, os quais constam do

CD-ROM anexo.

2 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095 Proc: 0602/001/18095

1.2. Estrutura do relatório

Para além da presente introdução, este relatório divide-se em quatro capítulos. Na presente secção

introdutória faz-se o enquadramento do problema e apresentam-se os objectivos do trabalho. A secção 2

descreve brevemente a metodologia adoptada na presente fase do estudo. Na secção 3 apresenta-se o

processamento dos resultados do modelo hidrodinâmico em SIG. Por fim, na secção 4 apresentam-se as

principais conclusões do estudo.

No CD-Rom anexo ao relatório são disponibilizados 12 TIN correspondentes aos cenários de inundação,

bem como a shapefile, correspondente ao edificado presente na área de estudo (“Edificado_AEstudo”) e

a shapefile de estatística e classificação dos elementos da malha de cálculo

(“ElementosEdificado_Sup20”). Estes conjuntos de dados geográficos possuem metadados de

identificação e caracterização.

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2. Metodologia A metodologia adoptada na presente fase do estudo teve por objectivo introduzir no sistema de

informação geográfica as cartas de zonas inundáveis do estuário do Mondego para os períodos de

retorno de 10, 50 e 100 anos referentes a condições de storm surges, à semelhança do que foi efetuado

para a Ria de Aveiro (Rodrigues et al., 2012).

Os mapas de níveis máximos obtidos na fase anterior do estudo (Azevedo et al., 2012) através das

simulações com o modelo hidrodinâmico, para os três períodos de retorno e para os diferentes cenários

de nível médio do mar, foram, posteriormente, importados para o sistema da informação geográfica

utilizando uma ferramenta de conversão específica para o efeito. Esta nova ferramenta (script em Perl)

converte diretamente os resultados do modelo para o formato LandXML, que por sua vez pode ser

novamente convertido no ArcGis/Catalog com a extensão “3D analyst”. Desta conversão obtém-se uma

malha triangulada exatamente com os mesmos critérios que a malha utilizada nas simulações e no

cálculo da área edificada. Minimiza-se assim eventuais inconsistências provenientes da aplicação

adicional dos algoritmos de triangulação do ArcGis. Seguidamente determinou-se a área edificada no

domínio de estudo, para identificar as zonas onde a aplicação do modelo não é válida. Considera-se que

o modelo não é válido em zonas urbanas por várias razões: 1) a resolução da malha de cálculo nas

zonas inundáveis (cerca de 25 m) não permite representar edificações e arruamentos; 2) a resolução da

topografia, com escalas entre 1:10 000 e 1:100 000, ou mesmo inferior em algumas zonas, é insuficiente

para representar a variabilidade espacial em zonas urbanas; e 3) o sistema de drenagem de águas

pluviais não está incluído nas simulações. Apesar de a resolução definida para a malha de cálculo nas

zonas inundáveis (fora do leito) ter sido da ordem de 25 m, a representação da topografia está

fortemente condicionada pela informação topográfica utilizada, em que a distância entre os pontos atinge

1000 m.

A combinação dos níveis máximos determinados pelo modelo com a área edificada conduziu à

elaboração das cartas de inundação para o estuário do Mondego. Por comparação com fotografia aérea,

e à semelhança do critério adotado em Rodrigues et al. (2012), considerou-se que o modelo não é válido

em zonas com percentagem de edificação superior a 20%.

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3. Processamento dos resultados do modelo hidrodinâmico em SIG

3.1. Determinação das zonas edificadas

A determinação das zonas edificadas teve por base os objetos da série cartográfica nacional (SCN)

1:10.000 do Instituto Geográfico Português (IGP) para o caso do município de Soure. Foram

considerados domínios específicos do catálogo de objetos do modelo numérico topográfico (MNT)

correspondente. Para os casos dos municípios de Figueira da Foz e Montemor-o-Velho, uma vez que

não estavam disponíveis dados equivalentes, foram consideradas as folhas da carta militar da série

M888 e uma interpretação visual sobre fotografia aérea. Salienta-se que esta interpretação efectuada,

que visou suprir a falta de informação detalhada nestes municípios, tem um grau de detalhe bastante

inferior ao dos dados do IGP.

Em cada folha da série cartográfica que abrange a área de estudo do estuário do Mondego existe um

ficheiro único com toda a informação do MNT devidamente codificada ou multicodificada de acordo com

o Catálogo de Objetos, sem duplicação dos elementos gráficos para representação das várias funções

de um objeto, e em que a respetiva caracterização gráfica corresponderá à da função cartograficamente

mais importante desempenhada por esse objeto.

Por cada domínio do catálogo de objetos, existe um ficheiro gráfico derivado do ficheiro único, em que

qualquer objeto topográfico desempenhando função ou funções no terreno correspondente(s) a esse

domínio terá uma e uma só representação gráfica, mantendo todos os multicódigos que comportava no

ficheiro único, e caracterizado graficamente segundo o estabelecido para o objeto desse domínio ao qual

corresponda a função cartograficamente mais importante.

Para a análise do edificado no âmbito da aplicação da malha de cálculo dos níveis dos cenários de

inundação foram considerados os domínios de construção, indústria e lazer.

Os ficheiros CAD (.dgn) foram convertidos para ambiente SIG no domínio de cálculo do modelo de

inundação estuarina. Todos os elementos cartográficos correspondentes aos domínios citados foram

convertidos para ESRI Shapefiles em que se acautelou a manutenção do sistema de referência

geográfica (SRG). As características do SRG estão representadas no Quadro 1.

Quadro 1 – Características gerais do sistema de referência geográfica das folhas da SCN 1:10k

Sistema de Referência: Datum 73 Datum Altimétrico de Cascais

Elipsoide de Referência: Elipsóide de Hayford

Sistema de Coordenadas: Retangulares com a Projeção de Gauss-Krüger

Origem das Coordenadas: E=180,598 m; N=-86,990 m, do Ponto Central

Equidistância das curvas de nível: 5 m

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Todos os dados que não estavam referenciados ao SRG ETRS89 (PT-TM06/ETRS89) sofreram uma

transformação de coordenadas por aplicação do método das grelhas (Gonçalves, 2009).

De forma a calcular a percentagem de estruturas edificadas relativas a construções (domínio MNT 6), a

indústria (domínio MNT 7) e a lazer (domínio MNT 9), todos os correspondentes objetos geográficos

foram convertidos para o modelo matricial com 1 metro de resolução espacial. Obteve-se assim uma

representação matricial de todos estes tipos de edificado. A Figura 1 ilustra a representação da malha de

cálculo sobreposta aos objetos geográficos de edificado extraídos das folhas da SCN 1:10k.

Figura 1 – Representação da malha de cálculo e dos objetos geográficos extraídos da cartografia da SCN

1:10k.

Para os casos em que não se dispunha da SCN 1:10k, as áreas edificadas foram interpretadas sobre

fotografia aérea. Como no caso destas fontes alternativas de dados de edificado não foi possível

identificar o tipo de edificado (construção, indústria e lazer) optou-se por não distinguir o tipo de

edificado. A Figura 2 ilustra o resultado da fotointerpretação do edificado.

6 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095 Proc: 0602/001/18095

Figura 2 – Identificação de edificado por fotointerpretação.

3.2. Processamento dos dados do modelo numérico e integração dos dados do edificado

Com o objetivo de calcular as percentagens de edificado em cada um dos elementos da malha de

cálculo do modelo numérico optou-se por converter estes elementos, cuja representação era vetorial,

numa representação matricial. A comparação entre representações matriciais (elementos da malha e

edificado) permite o cálculo das percentagens de edificado de uma forma expedita para cada um dos

elementos da malha; e consequentemente permite determinar quais os elementos cuja área abrange

mais de 20% de edificado.

Os elementos da malha de cálculo do modelo numérico foram convertidos para uma representação

matricial, na qual cada triângulo foi identificado univocamente por um identificador numérico (1, 2, 3 …n).

A Figura 3 apresenta as representações matriciais dos elementos da malha e do edificado com uma

resolução espacial de 1 metro.

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Figura 3 – Representação da malha de cálculo e objetos geográficos utilizando o modelo matricial.

As representações matriciais são constituídas por células quadradas de 1 metro adjacentes entre si. A

representação matricial dos elementos da malha corresponde à parte superior da Figura 4. A

representação matricial do edificado corresponde à parte inferior da Figura 4, cujas células numeradas

com o valor “1” indicam a existência de edificado. Ambas as matrizes foram conjugadas de forma a obter

a tabela que identifica, para cada elemento da malha, o número de células correspondentes ao edificado.

Figura 4 – Representação da matriz dos elementos da malha de cálculo e malha de edificado

Este processamento permitiu obter a tabela (TabArea.dbf) que identifica, para cada elemento da malha

(coluna “IDElemento”), o número de células de edificado a que se sobrepõe (coluna

“N_Celulas_Edificado”). A tabela está ilustrada na Figura 5.

8 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095 Proc: 0602/001/18095

Figura 5 – Tabela dos identificadores dos elementos da malha e número de células de edificado a que se

sobrepõem

A associação da tabela representada na Figura 5 com outros dados relativos aos elementos da malha

permite obter uma nova tabela em que para cada elemento da malha se regista: a sua área (em metros

quadrados); a área do edificado a que se sobrepõe (em metros quadrados); a percentagem da área de

edificado em comparação com a área total do elemento e a validade dos resultados do modelo numérico

de acordo com a percentagem de edificado correspondente a cada elemento. A Figura 6 ilustra a nova

tabela, cujos atributos são os seguintes:

1. Identificador único do elemento da malha (coluna “IDElemento”);

2. Área do elemento da malha em metros quadrados (coluna “Area_Elemento”);

3. Área de edificado a que o elemento da malha se sobrepõe em metros quadrados (coluna

“AreaTotalEdificado”);

4. Percentagem de edificado em comparação com a área total (coluna “Perc_Edificado”);

5. Validade do modelo numérico para o elemento, que assume o valor 0 (zero) para “não válido” e

o valor 1 (um) para “válido” (coluna “Validade_Modelo”).

Figura 6 – Tabela de cálculo das áreas de edificado e percentagens relativas.

Foram identificadas 454 áreas edificadas. Existem 12 373 elementos da malha de cálculo que se

sobrepõem a estas áreas edificadas. Os resultados do modelo nos elementos da malha que se

sobrepunham às áreas edificadas numa percentagem superior a 20% foram considerados inválidos. Os

elementos da malha em que o modelo é considerado inválido foram agrupados e deram origem à

shapefile “ElementosEdificado_Sup20”.

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As simulações realizadas para a determinação dos níveis máximos no estuário do Mondego estão

referidas no Quadro 2.

Quadro 2 - Simulações realizadas para a determinação dos níveis máximos no estuário do Mondego

Período de Retorno (anos)

Situação

Atual

Situação Futura

SNMM = 0.23 m SNMM = 0.35 m SNMM = 1 m

10 Run1 Run2 Run3 Run4

50 Run5 Run6 Run7 Run8

100 Run9 Run10 Run11 Run12 SNMM – Subida do nível médio do mar

Os resultados de cada um dos cenários foram convertidos para uma rede triangulada irregular (TIN).

Também para cada um dos 12 cenários foi gerado um polígono referente à área inundada sem

considerar a influência do edificado (shapefile “TinXX_AreaMolhadaTot”). Tanto as TIN como as

shapefile estão referidas ao sistema de referência geográfica PT-TM06-ETRS89.

A disponibilização das TIN, dos respetivos polígonos de inundação total e das áreas de edificado,

permite aos utilizadores desta informação obter diferentes estatísticas de influência do edificado no

modelo (para este caso foram considerados 20% de sobreposição ao edificado).

10 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

4. Conclusões O presente relatório descreve o processamento de dados no SIG dos mapas de inundação do estuário

do Mondego, os quais resultam da combinação dos resultados dos níveis máximos determinados com o

modelo hidrodinâmico com a definição das zonas edificadas no domínio de estudo. Os mapas de

inundação foram elaborados para três períodos de retorno (10, 50 e 100 anos), considerando a situação

atual e três cenários futuros de subida do nível médio do mar (0.23, 0.35 e 1 metros).

O processamento dos dados no SIG foi realizado utilizando uma ferramenta de conversão específica

tendo sido geradas 12 redes triangulares irregulares (TIN), correspondentes a cada um dos cenários

considerados. Para cada um dos 12 cenários gerados foi produzido 1 polígono com a área inundável.

A determinação da área edificada no domínio de estudo visou identificar as zonas onde a aplicação do

modelo não é válida, devido quer à resolução insuficiente da topografia, quer aos fenómenos simulados,

nomeadamente o escoamento no sistema de saneamento, que não é representado pelo modelo. Esta

determinação foi realizada tendo por base: 1) no município de Soure, a cartografia 1:10 000 do IGP e

considerando os temas relativos aos domínios construções (domínio MNT 6), indústria (domínio MNT 7)

e lazer (domínio MNT 9); 2) nos restantes concelhos, onde não se dispunha de informação do edificado,

a uma interpretação com base em dados de fotografia aérea. Salienta-se que a precisão da informação

sobre o edificado obtida através da interpretação da fotografia aérea é significativamente mais baixa do

que a disponibilizada para o município de Soure.

Saliente-se, por fim, que os mapas de inundação elaborados no presente estudo estão condicionados à

resolução da informação topográfica disponível e utilizada para a elaboração dos mesmos, a qual

apresenta espaçamentos entre os 100 e 1000 metros.

12 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

Referências Azevedo, A., A.B. Fortunato e M. Rodrigues (2012). Inundação na Ria de Aveiro e no Estuário do

Mondego, Relatório 4: Modelação da inundação no estuário do Mondego, Rel. 219/2012 – NEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Fortunato, A.B., M. Rodrigues e F. Brito (2011). Inundação na Ria de Aveiro e no Estuário do Mondego. Relatório 1: determinação dos níveis extremos na embocadura da Ria de Aveiro, Rel. 119/11 - NEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Gonçalves, J. (2009). Conversões de Sistemas de Coordenadas Nacionais para ETRS89 Utilizando Grelhas. Actas da VI Conferência Nacional de Cartografia e Geodesia. Colégio Nacional de Engenharia Geográfica da Ordem dos Engenheiros (CNEG/OE) Edições Lidel. ISNB: 978-972-757-627-2. 9pp.

Rodrigues, M. e A.B. Fortunato. (2011). Inundação na Ria de Aveiro e no Estuário do Mondego, Relatório 2: Modelação da inundação na Ria de Aveiro, Rel. 325/2011 – NEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Rodrigues, M., N. Charneca e A.B. Fortunato. (2012). Inundação na Ria de Aveiro e no Estuário do Mondego, Relatório 3: Mapas de inundação da Ria de Aveiro, Rel. 51/2012 – NEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

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INUNDAÇÃO NA RIA DE AVEIRO E NO ESTUÁRIO DO MONDEGO

Relatório 5: mapas de inundação do estuário do Mondego

ANEXO: Listagem dos ficheiros em CD-ROM anexo ao relatório

Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

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Anexo - Listagem dos ficheiros constantes no CD-ROM

Os ficheiros constantes no CD-ROM anexo ao presente relatório são:

> TIN (formato ArcGIS 10):

• Tin1 - níveis máximos no estuário do Mondego para a situação atual e período de retorno de 10

anos;

• Tin2 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.23m e período de retorno de 10 anos;

• Tin3 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.35m e período de retorno de 10 anos;

• Tin4 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 1m e período de retorno de 10 anos;

• Tin5 - níveis máximos no estuário do Mondego para a situação atual e período de retorno de 50

anos;

• Tin6 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.23m e período de retorno de 50 anos;

• Tin7 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.35m e período de retorno de 50 anos;

• Tin8 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 1m e período de retorno de 50 anos;

• Tin9 - níveis máximos no estuário do Mondego para a situação atual e período de retorno de 100

anos;

• Tin10 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.23m e período de retorno de 100 anos;

• Tin11 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 0.35m e período de retorno de 100 anos;

• Tin12 - níveis máximos no estuário do Mondego para um cenário de subida do nível médio do

mar de 1m e período de retorno de 100 anos.

> Zonas inundáveis (ESRI shapefiles):

• Tin1_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente à situação atual e período de retorno

de 10 anos em que foram mantidos os elementos da malha classificados como inválidos devido

ao edificado;

• Tin2_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 0.23m e período de retorno de 10 anos em que foram mantidos os elementos da

malha classificados como inválidos devido ao edificado;

16 Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

• Tin3_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 0.35m e período de retorno de 10 anos em que foram mantidos os elementos da

malha classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin4_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 1m e período de retorno de 10 anos em que foram mantidos os elementos da malha

classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin5_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente à situação atual e período de retorno

de 50 anos em que foram mantidos os elementos da malha classificados como inválidos devido

ao edificado;

• Tin6_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 0.23m e período de retorno de 50 anos em que foram mantidos os elementos da

malha classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin7_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 0.35m e período de retorno de 50 anos em que foram mantidos os elementos da

malha classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin8_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível médio

do mar de 1m e período de retorno de 50 anos em que foram mantidos os elementos da malha

classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin9_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente à situação atual e período de retorno

de 100 anos em que foram mantidos os elementos da malha classificados como inválidos

devido ao edificado;

• Tin10_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível

médio do mar de 0.23m e período de retorno de 100 anos em que foram mantidos os

elementos da malha classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin11_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível

médio do mar de 0.35m e período de retorno de 100 anos em que foram mantidos os

elementos da malha classificados como inválidos devido ao edificado;

• Tin12_AreaMolhadaTot - Área inundável correspondente a um cenário de subida do nível

médio do mar de 1m e período de retorno de 100 anos em que foram mantidos os elementos

da malha classificados como inválidos devido ao edificado.

> Malha vetorial com estatística de edificado (ESRI Shapefile)

• ElementosEdificado_Sup20.shp (elementos da malha que intersetam áreas edificadas) em cuja

tabela de atributos constam os seguintes campos:

o Declive_Pct: Declive, expresso em percentagem, do elemento da malha;

o Orientacao_Graus: Orientação, expressa em graus, do elemento da malha;

o ID_Elemento_Malha: Identificador numérico único do elemento da malha;

o Area_Elemento: Área total, em metros quadrados, do elemento da malha;

Proc: 0604/541/5758 Proc: 0602/001/18095

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o Area_Edificado: Área, em metros quadrados, do edificado sobre o elemento da

malha;

o Percentagem_Edificado: Percentagem de edificado correspondente a cada

elemento da malha;

o ModValido: Valor boleano sobre a validade do modelo numérico para cada

elemento da malha (0=Não válido/1=Válido). Se a percentagem de edificado

exceder os 20%, o modelo numérico é considerado não válido nesse elemento.

> Edificado na área de estudo (ESRI Shapefile)

• Edificado_AEstudo.shp: Conjunto de elementos de edificado na área de estudo que reúne os

concelhos da Figueira da Foz, Soure e Montemor-o-Velho.

Divisão de Divulgação Científica e Técnica - LNEC