cap p1a60 bom - site de apoio ao projecto geografia...

NOTA INTRODUTÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

TEMAS/CONTEÚDOS – GEOGRAFIA A 11.º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

PROJECTO GEOGRAFIA A 11.º ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4O Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4Além do Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Transparência 1 As áreas rurais de Portugal Continental: uma proposta de caracterização – 2005 . . . . . . . . . . . . . . 7

Transparência 2 Evolução de alguns indicadores estruturais do sector agrícola português (1989-2006) . . . . . . . . . . 8

Transparência 3 Urbanização e estrutura urbana e Cidades oficiais em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Transparência 4 Áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto – habitantes por concelho em 2006 . . . . . . . . . . . . . . 10

Transparência 5 Sistema urbano em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Transparência 6 As aglomerações de Lisboa e Porto no contexto europeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Transparência 7 Diminuição da distância-tempo entre 1986-2006, em Portugal Continental . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Transparência 8 As principais vias de comunicação terrestre, portos e aeroportos em Portugal Continental, em 2007 . . 14

Transparência 9 Evolução da estrutura modal do transporte de passageiros na UE-15 e nos novos Estados-membros e Estrutura modal do transporte intra-comunitário e mercadorias chegadas/expedidas por regiões,em 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Transparência 10 Utilização das TIC em Portugal por NUTS II, em 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Transparência 11 Participação das fontes de energia renováveis na electricidade consumida na UE-25, em 2003,e metas para 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Transparência 12 Índice de desigualdade na distribuição do rendimento na UE: razão entre os 20% da população com maior e menor rendimento, em 2005 e Abandono escolar: % da população de 15 a 24 anos que abandonou o ensino secundário sem o concluir nos países da UE, em 2006 . . . . . . . . . . . . . . 18

SUGESTÕES DE ACTIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

FICHAS DE TRABALHO FOTOCOPIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Ficha 1 As fragilidades dos sistemas agrários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Ficha 2 A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Ficha 3 Novas oportunidades para as áreas rurais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Ficha 4 A organização das áreas urbanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Ficha 5 Expansão urbana e problemas urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Ficha 6 Características da rede urbana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Ficha 7 Reorganização da rede urbana e parcerias urbano/rurais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

Ficha 8 Competitividade dos diferentes modos de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Ficha 9 Modos de transporte: diversidade e desigualdade espacial das redes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

Ficha 10 Complementaridade entre modos de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Ficha 11 Revolução das telecomunicações e seu impacte nas relações interterritoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Ficha 12 Integração de Portugal na UE: desafios e oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

CORRECÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ACTIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

CORRECÇÃO DAS FICHAS DE TRABALHO FOTOCOPIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

ÍNDICE

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:45 PM

2 | Geografia A 11.o Ano Caderno de Apoio ao Professor

NOTA INTRODUTÓRIA

Parte integrante do projecto Geografia A 11.º ano, este Caderno de Apoio ao Professor destina-se,sobretudo, a explicitar as opções que fizemos relativamente à constituição, organização e utilização doManual e dos restantes elementos que o acompanham.Assim, na elaboração deste Caderno de Apoio aoProfessor, foram tidos em consideração seis aspectos fundamentais:

1.º A apresentação, nos seus traços gerais, do programa de Geografia A 11.º ano e respectivas aulasprevistas.

2.º A apresentação do projecto Geografia A 11.º ano, com realce para as principais opções queforam tomadas relativamente à sua organização, aos elementos que o constituem e à proposta dearticulação entre eles.

3.º Sugestões de exploração dos materiais didácticos que acompanham o Manual, com destaquepara as 12 transparências.

4.º Sugestões de actividades que poderão ser desenvolvidas no âmbito do programa de Geografia A11.º ano.

5.º A proposta de 12 fichas de trabalho facilmente fotocopiáveis que constituem mais uma opção detrabalho para a consolidação das aprendizagens dos alunos.

6.º A correcção das fichas do Caderno de Actividades e das Fichas de Trabalho Fotocopiáveis.

Este Caderno de Apoio ao Professor tem, assim, como principal objectivo apoiar e facilitar a utilizaçãodo projecto Geografia A 11.º ano, pelo que esperamos que, apesar da sua simplicidade, possa ser útil aoscolegas que com ele trabalharem.

As Autoras

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:45 PM

Caderno de Apoio ao Professor Geografia A 11.o Ano | 3

TEMAS/CONTEÚDOS – GEOGRAFIA A 11.o ANO

Temas/conteúdos N.o de aulasprevistas*

3. Os espaços organizados pela população: áreas rurais e urbanas

3.1 As áreas rurais em mudança

3.1.1 As fragilidades dos sistemas agrários3.1.2 A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum3.1.3 As novas oportunidades para as áreas rurais

3.2 As áreas urbanas: dinâmicas internas

3.2.1 A organização das áreas urbanas3.2.2 A expansão urbana3.2.3 Problemas urbanos

3.3 A rede urbana e as novas relações cidade-campo

3.3.1 As características da rede urbana3.3.2 A reorganização da rede urbana3.3.3 As parcerias entre cidades e mundo rural

4. A população: como se movimenta e comunica

4.1 A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes

4.1.1 A competitividade dos diferentes modos de transporte4.1.2 A distribuição espacial das redes de transporte4.1.3 A inserção nas redes transeuropeias

4.2 A revolução das telecomunicações e o seu impacte nas relações interterritoriais

4.2.1 A distribuição espacial das redes de comunicação4.2.2 O papel das TIC no dinamismo dos diferentes espaços geográficos

4.3 Os transportes e as comunicações e a qualidade de vida da população

4.3.1 A multiplicidade dos espaços de vivência4.3.2 Os problemas de segurança, de saúde e ambientais

5. A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades

5.1 Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia5.2 A valorização ambiental em Portugal e a Política Ambiental Comunitária5.3 As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da União Europeia

Estudo de caso

* Aulas de 90 minutos.

24

28

10

13

12

12

99TOTAL

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:45 PM


PROJECTO GEOGRAFIA A 11.o ANO

O Manual

O Manual desenvolve os conteúdos na sequência proposta pelo Programa, organizado em temas quese estruturam em unidades e subunidades.

A abertura de cada tema é feita em dupla página com uma imagem motivadora e a apresentação dasdiferentes unidades que constituem o tema.

Cada unidade é introduzida com um esquema-síntese dos conteúdos e pelo enunciado dos principaisobjectivos e competências a desenvolver, terminando com uma síntese esquemática e propostas de avalia-ção, nomeadamente na rubrica «Avaliar» e «Preparar o exame».

Cada subunidade começa com algumas questões-chave, um esquema organizador e o núcleoconceptual.

Os conteúdos são desenvolvidos em página dupla e de forma articulada com actividades que preten-dem guiar o aluno na construção dos conhecimentos.

São utilizados símbolos de articulação entre o Manual, o Dossier on-line, o Caderno de Actividades esites da Internet.

Remete para o Caderno de Actividades, através do qual o aluno podesistematizar conhecimentos e desenvolver capacidades, podendo, destemodo, consolidar as suas aprendizagens. No Caderno de Actividades, oaluno encontra também várias Provas-modelo de Exame com as respec-tivas correcções.

Remete para o Dossier on-line, indicando documentos que permitemao aluno ir mais além no aprofundamento do tema.

Indica sites da Internet onde poderão ser encontrados dados estatísti-cos, informação actualizada e novas fontes de informação que podemenriquecer e facilitar a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimentode capacidades e competências.

Esta organização do projecto e a articulação entre os seus elementos tem como objectivos facilitar etornar mais eficaz a utilização do Manual, do Dossier on-line e do Caderno de Actividades, como recursosde apoio ao trabalho em sala de aula e como instrumentos de estudo para o aluno.

www.projectos.TE.pt/linksPARA SABER MAIS...Aldeias históricas

Caderno de ActividadesFicha 12

www.projectos.TE.pt/linksDOSSIER ON-LINE, pág. 13

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Além do Manual

O Dossier on-line está disponível na Internet e tem essencialmente a função de:

• Aprofundar os temas em estudo através de documentos que vão além do que é exigido noPrograma, mas que permitem ao aluno conhecer outros autores e outras fontes de informação queenriquecerão a sua formação geográfica e poderão ser utilizados em trabalho de pesquisa.

O Caderno de Actividades foi elaborado em estreita articulação como Manual e tem como principal função ajudar o aluno a consolidar assuas aprendizagens, tanto no domínio do saber cognitivo como no dosaber-fazer.

As Provas-modelo de Exame, quatro provas elaboradas de acordocom as provas dos exames nacionais de Geografia A, incluem conteú-dos/competências de 10.º e 11.º anos e as respectivas correcções. Estematerial pretende ser um auxiliar de preparação dos alunos para o examenacional, ajudando-os no processo de revisão de competências.

As Transparências destinam-se a apoiar o trabalho em sala de aula eforam elaboradas tendo em conta os aspectos do Programa em queconsiderámos mais pertinente a utilização deste tipo de recursos.Propositadamente, não repetem as imagens do Manual, mas a suaexploração pode ser articulada com a análise de imagens e documentosdo Manual.

Os Separadores acompanham o Manual do professor e apresentam paracada unidade/subunidade:• propostas de correcção das actividades do manual;• indicação dos materiais do projecto que poderão apoiar o trabalho em

sala de aula;• sugestões de actividades/estratégias que poderão ser desenvolvidas em

cada unidade.

0 50 km

Número de habitantes(milhares)

10100300600

ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Matosinhos

PORTO

Vila Nova de Gaia

Valongo

Maia

GondomarEspinho

S. João da Madeira

Trofa

Sta. Maria da Feira

Arouca

Santo Tirso

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA

0 50 km

Não faz parte da AML desde 2004Área Metropolitana de Lisboa desde 2004Novos municípios da AMPÁrea Metropolitana do Porto até Janeiro de 2005

Áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto –habitantes por concelho em 2006

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

GEOGRAFIA AGEOGRAFIA A 11.o ano

4

©2008

Fonte: Estimativas Intercensitárias da População Residente em 31/XII/2006, INE, 2007.

Mafra

Sintra

Cascais

Amadora

Oeiras

Seixal

Almada

Azambuja

Loures

Vila Franca de Xira

Alcochete

Montijo

Moita

Setúbal

Palmela

Odivelas

Sesimbra Barreiro

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

LISBOA

1

TEMA 3 Os espaços organizados pela população:áreas rurais e urbanas

1. O relevo; o clima; a densidade populacional e o envelhecimento populacional.2.1 Altitudes inferiores a 200 metros – Algarve, Alentejo, Ribatejo e Oeste e Beira Litoral.

Altitudes superiores a 400 metros – Entre Douro e Minho; Trás-os-Montes, Beira Interior.2.2 Valores de precipitação anual superiores a 1000 milímetros – Entre Douro e Minho e

Beira Litoral. Valores de precipitação inferiores a 600 milímetros – Algarve, Alentejo,Ribatejo e Oeste e Trás-os-Montes.

2.3 Temperaturas médias anuais inferiores a 12,8ºC – Entre Douro e Minho, Trás-os--Montes e Beira Interior. Temperaturas entre 12,8ºC e 15,4ºC – Entre Douro e Minho,Beira Litoral e Beira Interior. Temperaturas superiores a 15,4ºC – Algarve, Alentejo,Ribatejo e Oeste.

2.4 Mais de 50 dias de geada por ano – Trás-os-Montes e Beira Interior.2.5 Concelhos com mais de 180 hab./km2 – Ribatejo e Oeste e Entre Douro e Minho.

Concelhos com menos de 30 hab./km2 – Alentejo, Beira Interior e Trás-os-Montes.2.6 Índice de envelhecimento demográfico superior a 131% – Alentejo, Beira Interior e

Trás-os-Montes.

1. Em Portugal, o clima é um dos factores que mais condiciona a produção agrícola, nãosó pela temperatura, mas sobretudo pela irregularidade da precipitação, tanto ao longodo ano como de ano para ano. A estação seca coincidente com a quente também nãofavorece a agricultura.

2. A queda de granizo, a ocorrência de geada, etc.3. Por exemplo, «Ano de muita chuva, ano de pouca uva».

4. NUTS III.5. Região Autónoma da Madeira (Madeira); Trás-os-Montes (Alto Trás-os-Montes e Douro);

Beira Interior (os Pinhais Norte, Interior Sul e Litoral) e Entre Douro e Minho (Minho-Lima).6. Alentejo.

1. As duas imagens representam sistemas de cultura diferentes. A Fig. 1 refere-se à poli-cultura – podem observar-se diferentes produtos no mesmo campo. Na Fig. 2 apenas seobserva o girassol cultivado num campo de grandes dimensões, ou seja, trata-se de umsistema de monocultura.

2. Na monocultura, como todas as plantas são idênticas, é mais fácil de plantar, colher ecomercializar. Na policultura, como são utilizadas várias espécies, temos a vantagemde não esgotar os solos e contribuir mais para o equilíbrio ambiental.

3. Monocultura – relevo plano; policultura – relevo acidentado.4. Povoamento concentrado – praticamente em todo o País com excepção da faixa litoral

Oeste e Sul; povoamento disperso – no Litoral Norte e Alentejano; povoamento misto –Litoral Oeste (de Aveiro a Lisboa), costa vicentina e no litoral algarvio.

Pág. 17

Pág. 15

Pág. 14

Pág. 13

As áreas rurais em mudança

Material de apoio

As fragilidades dos sistemas agrários e dos espaços rurais

Transparências n.os 1 e 2

Caderno de actividades: Fichas 1 a 6

CAP: Ficha de trabalho fotocopiável 1Dossier on-line: págs. 2 a 7

Sugestões

• Iniciar a unidade revendo e mobilizando aprendizagens anteriores que constituem pré-requisi-tos para o seu desenvolvimento.

• Análise do esquema da pág. 10 do Manual.• Trabalho de grupo: elaborar, a partir da actividade da pág. 13, uma caracterização de cada uma

das regiões agrárias, no que respeita ao relevo, ao clima, à densidade populacional e à estruturaetária da população (poderão ser utilizados outros mapas e gráficos do Manual do 10.o Ano).

• Realização do trabalho de pesquisa proposto na pág. 20 do Caderno de Apoio ao Professor.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

As transparências são dos recursos mais facilmente utilizáveis na sala de aula, permitindo envolveros alunos na sua exploração e na construção das conclusões.A nossa experiência permite-nos consta-tar que a exploração de imagens projectadas, de forma a que toda a turma possa observar em conjunto,facilita a compreensão dos conteúdos e desenvolve as capacidades de interpretação e análise da infor-mação representada em mapas e gráficos.

Daí a opção de incluir 12 transparências no projecto Geografia A 11.o ano, um número limitadoque não pretende esgotar todas as possibilidades de utilização das transparências, mas tão somenteproporcionar imagens de mais difícil elaboração por parte dos professores, como são os mapas, porexemplo.

As sugestões de exploração que a seguir se apresentam não passam disso mesmo – sugestões – quepretendem apenas indicar a nossa intenção ao escolher estas imagens. Como é óbvio, cada professorescolherá e seguirá o método de exploração que considerar mais adequado.

A opção de incluir as figuras das transparências em suporte de papel e em «tons de cinzento»prende-se com a necessidade que muitas vezes sentimos, como professoras, de facultar aos alunosfichas de acompanhamento da exploração de transparências, que poderão incluir as figuras exploradasna aula, já que estas não se encontram no Manual. Estas figuras poderão ainda ser utilizadas em testes,uma vez que as fotocópias a partir de imagens a cores nem sempre apresentam a qualidade desejada.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 1

As áreas rurais de Portugal Continental: uma proposta de caracteri-zação – 2005

Competitividade da agricultura e dinâmica socioeconómica

1.º Interpretação do quadro que serve de legenda.

2.º Identificação das regiões onde predomina:

• o espaço rural frágil; • a agricultura frágil;

• o espaço rural dinâmico; • a agricultura competitiva.

3.º Explicação da distribuição das características do espaço rural e da actividade agrícola.

Portugal rural: os grandes territórios

1.º Identificação dos territórios rurais representados.

2.º Associação desses territórios à distribuição das características do espaço rural e da actividade agrí-cola analisada no mapa anterior. (Nota: estes territórios foram definidos a partir daquelas duasvariáveis, num estudo encomendado e divulgado pelo GPP, disponível no respectivo site.)

Competitividade da agriculturae dinâmica socioeconómica

Portugal rural: os grandes territórios

A - Montanhas do Norte e CentroB - Litoral e vales atlânticos do Norte e CentroC - Douro e Terra QuenteD - Beira BaixaE - Ribatejo e OesteF - AlentejoG - Algarve

N

Rural frágilAgricultura frágil

Agricultura competitiva

Agricultura frágil

Agricultura competitivaRural dinâmico

Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, MADRP, 2007.

0 50 km

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

0 50 km Dinâmicasocioeconómica

Competitividade sectorialda agricultura

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 2

Evolução de alguns indicadores estruturais do sector agrícola portu-guês (1989-2006)

1.º Analisar, no primeiro gráfico, a evolução do número de explorações, no seu total e no querespeita à dimensão da SAU e ao número de explorações com produtor a tempo completo, noperíodo considerado.

2.º Recordar as principais razões que levaram à diminuição do número de explorações.

3.º Concluir sobre o efeito que a evolução registada pode ter no sector agrícola nacional.

4.º Analisar a evolução das explorações por classes de dimensão económica, recordando osignificado deste indicador.

5.º Relacionar a evolução registada com as conclusões da análise do primeiro gráfico.

6.º Verificar a evolução da distribuição dos produtores agrícolas por classes de idade.

7.ºVerificar a evolução dos níveis de instrução dos produtores agrícolas.

8.º Concluir sobre os efeitos da evolução das duas características dos produtores agrícolas no desen-volvimento da agricultura portuguesa.

Explorações segundo a dimensão económica

1989 2005

<2 2 a < 4 4 a < 8 8 a < 16 � 16

Classes de dimensão económica (UDE):

3,3%5,1%

11,5%

21,3%

58,8%

7,9%

6,2%

11,2%

18,7%56,0%

1989 1993 1995 1997 1999 2003 20050

Total � 5 ha de SAU<5 ha de SAU

N.º de explorações (milhares)

Evolução do número de explorações

500

600

400

300

200

100

Fonte: Portugal Agrícola 1980-2006, INE, 2007.

Produtores agrícolas segundo o nível de instrução

1995 2005

Sem nível de instruçãoEnsino básico - 1.º cicloEnsino básico - 2.º ciclo

Ensino básico - 3.º cicloEnsino secundárioEnsino politécnico/superior

3,2%2,5%

4,1%

7,9%

53,0%

29,3%

41,0%

1,5%1,8%2,4%

48,8%

4,5%

Produtores agrícolas segundo a idade

1989 2005

< 35 35 a < 45 45 a < 55 55 a < 65 � 65

Classes de idade:

6,7% 13,4%

22,4%

28,7%

28,8%

2,2% 8,6%

17,6%

24,3%47,3%

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 3

Urbanização e estrutura urbana e Cidades oficiais em Portugal

1.º Análise da legenda para identificação das manchas relativas às áreas predominantemente urbanas emaioritariamente urbanas.

2.º Identificação da localização das áreas predominantemente urbanas e maioritariamente urbanas.

3.º Comparação com a distribuição das cidades oficiais em Portugal.

4.º Reflexão sobre os desequilíbrios existentes e possíveis consequências.

N

Urbanização e estrutura urbana

Fonte: 3.º Relatório do PNPOT, MAOTDR, 2004.

Cidades oficiais

Áreas predominantemente urbanas (APU)

Áreas predominantemente rurais (APR)

Áreas maioritariamente urbanas (AMU)

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

0 50 km

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

Data da elevação:

Até 1899

1900 a 1981

1982 a 2007

Muito antiga esem informação

Viana do Castelo

Beja

Setúbal

Braga

Vila Real

Viseu

Castelo BrancoLeiria

Santarém Portalegre

Évora

Coimbra

AveiroGuarda

Bragança

Porto

Lisboa

Faro

PontaDelgada

Funchal

Adaptado de «Cidade e Sistema Urbano», Geografia de Portugal, 2005.

Cidades oficiais em Portugal

0 50 km

0 50 km

0 50 km

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 4

Áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto – habitantes por concelhoem 2006

1.º Análise da legenda para identificação das manchas relativas aos aspectos representados.

2.º Identificação da constituição de cada uma das áreas metropolitanas antes e após a alteração verificada.

3.ºTentativa de explicação para a integração de novos concelhos na AMP.

4.ºTentativa de justificação para a saída do concelho da Azambuja da AML. Apontar como possível«pista» a sua inserção na NUT III da Lezíria do Tejo e na NUTS II do Alentejo.

5.º Relacionar o crescimento das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto com os processos de expan-são urbana e justificar a sua criação com as relações de complementaridade existentes entre osmunicípios que constituem cada uma delas.

Mafra

Sintra

Cascais

Amadora

Oeiras

Seixal

Almada

Azambuja

Loures

Vila Franca de Xira

Alcochete

Montijo

Moita

Setúbal

Palmela

Odivelas

Sesimbra

LISBOA

Barreiro

Fonte: Estimativas Intercensitárias da População Residente em 31/XII/2006, INE, 2007.

ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Matosinhos

PORTO

Vila Nova de Gaia

Valongo

Maia

GondomarEspinho

S. João da Madeira

Trofa

Sta. Maria da Feira

Arouca

Santo Tirso

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA

Não faz parte da AML desde 2004Área Metropolitana de Lisboa desde 2004Novos municípios da AMPÁrea Metropolitana do Porto até Janeiro de 2005

Número de habitantes(milhares)

10100300600

0 50 km

0 50 km

NO

ce

an

o A

tl

ân

ti

co

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 5

Sistema urbano em Portugal

1.º Análise da legenda de cada um dos mapas e interpretação da informação representada.

2.º Levantamento de questões/hipóteses de interpretação sobre a informação que será possível obter apartir de cada um destes mapas.

3.º Análise de cada um dos mapas, de modo a procurar responder às questões e/ou hipóteses levanta-das (mapa 1 – identificação dos centros urbanos com maior área de influência para funções muitoespecializadas e com interacções muito fortes e localização das regiões com índice de marginalidademuito forte; mapa 2 – localização das áreas de maior densidade populacional, densidade intermé-dia e crítica; constatação da coincidência da área crítica com os territórios distantes de lugares commais de 5000 habitantes…).

4.º Reflexão sobre a importância das cidades médias na redução das disparidades nacionais eviden-ciando a existência de alguns eixos urbanos estruturantes do território na área crítica.

Fonte: Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional, INE, 2004.

0 50 km 0 50 km

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

Centralidade dos centros urbanos

Região Autónomada Madeira

Índice de centralidadedos centros urbanoscom áreade influênciapara funções:

• Muito especializadas35

189

• Especializadas35

189

Índice de marginalidadefuncional:

Muito forte

Interacções fortes:

Funções muitoespecializadas

Funções muitoespecializadasou especializadas

00 50 km50 km

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

Povoamento e eixos interiores

Sedes de concelho

1000 a 5000 hab.5000 a 10 000 hab.> 10 000 hab.

Raio de 5 km aos lugaresde 5000 a 10 000 hab.

Raio de 10 km aos lugarescom mais de 10 000 hab.

Área crítica

Área intermédia

Área de maiordensidade populacional

Eixos interiores(dorsais)

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 6

As aglomerações de Lisboa e Porto no contexto europeu

1.º Análise conjunta do mapa e do gráfico e reflexão sobre o posicionamento das duas maiores cida-des portuguesas no contexto europeu.

2.º Constatação da posição modesta da cidade do Porto enquanto destino de expansão das empresasnos próximos anos e da relevância da cidade de Lisboa, sobretudo quando comparada com as res-tantes cidades ibéricas.

3.º Levantamento de hipóteses para justificar as cidades que constituem os principais destinos deexpansão das empresas (alargamentos mais recentes da UE, emergência do mercado russo…).

4.º Comparação da informação do mapa relativa à Península Ibérica com a informação do gráfico.

5.º Sugestão de outros indicadores que poderão permitir avaliar a projecção internacional das cidadese propostas de medidas que poderão promovê-la.

Destinos de expansão das empresas nos próximos 5 anos

Fonte: European Cities Monitor, Cushman & Wakefield, 2007.

0 50 km

Lisboa 14

Sevilha 1

Málaga 2

Valência 6

Barcelona 12

Madrid 14

Porto 2

Roma 4

Lyon 2

Zurique 6

Paris 8

Dublin 7

Londres 17

Amesterdão 9

Copenhaga 11

Oslo 6Estocolmo 8

Hamburgo 6

Berlim 10Dusseldorf 7

Francoforte 10Estugarda 2

Munique 9

Praga 20

Varsóvia 50

Riga 2 Moscovo 46

Kiev 7

Sófia 9

Atenas 16

Zagreb 6Belgrado 9

Helsínquia 4

Budapeste 14

Bruxelas 14

Estrasburgo 2

Genebra 4

Milão 8 Bucareste 10

Cracóvia 2

Bratislava 1Viena 12

Liubliana 2

Vilnius 1

Tallin 4

Belfast 2

Istambul 10

N

Posição das três maiores cidades ibéricas no ranking das melhorescidades europeias para localização de empresas (1991-2007)

0

2

4

6

8

10

12

14

1618

Fonte: European Cities Monitor, Cushman & Wakefield, 2007.

Madrid BarcelonaLisboa

1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 7

Diminuição da distância-tempo entre 1986-2006, em PortugalContinental

1.º Análise do quadro de dados/mapa, verificando as alterações registadas nos tempos de percurso de1986 para 2006.

2.º Identificação dos distritos/fronteiras onde se verificou uma maior variação do tempo de percurso.

3.º Justificação das alterações registadas em termos de distância-tempo, estabelecendo relações com aadesão à UE, com o desenvolvimento do País e com as políticas de transportes.

Determinação do caminho mais rápidoCapitais de distrito e fronteiras

Origem em Lisboa - análise comparativa 1986-2006

Destino Tempo1986

Tempo2006

Variação(%)

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

Valença

Vila Verde da Raia

Quintanilha

Vilar Formoso

Monfortinho

Caia

Vila Verde de Ficalho

Vila R. Sto. António

-38,5

-33,9

-46,0

-41,8

-48,6

-43,9

-45,2

-41,8

-50,8

-45,1

-36,9

-36,9

-61,5

-12,2

-47,8

-49,8

-39,4

-44,8

-48,9

-38,1

-49,6

-33,8

-41,5

-27,4

-45,4

4:17

2:48

6:27

8:53

4:09

3:41

2:26

4:35

6:06

2:33

3:37

5:13

1:49

0:41

7:19

7:38

5:02

7:29

8:52

9:16

6:45

5:08

3:25

3:39

5:35

DIS

TR

ITO

FRO

NT

EIR

A

2:38

1:51

3:29

5:10

2:08

2:04

1:20

2:40

3:00

1:24

2:17

3:08

0:42

0:36

3:49

3:50

3:03

4:08

4:32

5:44

3:24

3:24

2:00

2:39

3:03

BRAGA

PORTO

VIANADO CASTELO

Valença

VILA REAL

GUARDAAVEIRO

CASTELOBRANCO

COIMBRA

LEIRIA

SANTARÉM

ÉVORA

BEJA

FARO

Vila Verdede Ficalho

RRN 1986

Vila Realde Sto. António

SETÚBAL

PORTALEGRE

Caia

Vilar Formoso

BRAGANÇAVila Verdeda Raia

Quintanilha

BRAGAPORTO

VIANADO CASTELO

Valença

VILA REAL

AVEIRO VISEU

VISEU

GUARDA

CASTELOBRANCO

COIMBRA

LEIRIA

SANTARÉM

ÉVORA

BEJA

FARO

Vila Verdede Ficalho

Vila Realde Sto. António

SETÚBAL

LISBOA

PORTALEGRE

Caia

Vilar FormosoMonfortinho

Monfortinho

BRAGANÇAVila Verdeda Raia

Quintanilha

Deformação virtualdo país 1986-2006Origem Lisboa

RRN 2006

Fonte: Portugal – 20 Anos de Integração Europeia, INE, 2007.

Tempos de percurso (1986-2006)

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 8

Principais vias de comunicação terrestre, portos e aeroportos emPortugal Continental, em 2007

1.º Análise do mapa, confirmando os conhecimentos sobre a distribuição das redes de transportes(localização da rede ferroviária principal, localização dos principais portos e aeroportos, etc.).

2.º Conclusão sobre a distribuição das redes de transportes em Portugal Continental, com base nainformação disponível no mapa.

3.º Identificação das regiões menos bem servidas pelas redes de transportes.

4.º Reflexão sobre as desigualdades que ainda persistem, as consequências dessas desigualdades e pro-posta de medidas que permitam a sua redução (pode fazer-se a ligação com os objectivos e eixosprioritários do POAT).

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

Faro

Beja

ÉvoraSetúbal

Lisboa

SantarémPortalegre

Leiria Castelo Branco

Guarda

ViseuAveiro

Porto

Viana do Castelo

Braga

Vila Real

Bragança

Coimbra

Principais vias de comunicação terrestre, portos e aeroportosem Portugal Continental, em 2007

Fonte: Instituto de Estradas de Portugal,REFER, Gabinete de Estudos e Planeamentodo MOPTC, 2007.

Rede ferroviária

Alta velocidade (em estudo)

Porto principal

AeroportoLinhado Sul

Linhado Alentejo

Linhado Norte

Linhada Beira

Alta

Linhado Minho

Linhada Beira

Baixa

Itinerário Principal (IP)

Itinerário Complementar (IC)

Portode Leixões

IC28

IC26

IC26

IC5

IC34IC24

IC35

IC12IC7

IC6

IC31IC8

IC9

IC11

IC18

IC30

IC32

IC11

IC3

IC10

IC13

IC33

IC4 IC27

IP8

IP8

IP7IP1

IP6

IP2

IP3IP2

IP4IP9

IC23

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 9

Evolução da estrutura modal do transporte de passageiros na UE–15 enos novos Estados-membros e Estrutura modal do transporte intra--comunitário e mercadorias chegadas/expedidas por regiões, em 2005

1.º Análise do primeiro gráfico, evidenciando as diferenças entre a UE-15 e os novos Estados-mem-bros no ano de partida e as previsões para a estrutura modal do transporte de passageiros.

2.º Sugestões de explicação para a evolução dos novos Estados-membros e da UE-15, sobretudo noque respeita ao automóvel particular e ao avião.

3.º Identificação do(s) modo(s) de transporte e da(s) região(ões) com maior percentagem no transpor-te intra-comunitário de mercadorias chegadas e expedidas.

4.º Sugestões de explicação para as diferenças encontradas.

Evolução da estrutura modal do transporte de passageiros na UE-15e nos novos Estados-membros

Fonte: UE – Energy and Transport Outlook to 2030, CE, 2007.

100%

80

60

40

20

0

Transporte público rodoviário Automóvel particularAvião Fluvial

Comboio

2000 2010 2020 2030

UE-15 NEM UE-15 NEM UE-15 NEM UE-15 NEM

Rodoviário

Marítimo

Aéreo

Outros

Chegadas Expedidas

0 10 20 30 40 50 60 70 80%

54,8

35,5

67,9

0,1

30,8

0,4

9,6

0,9

R. A. Madeira

R. A. Açores

0,01%3,3%

0,03%0,3%

Estrutura modal do transporte intra-comunitário e mercadoriaschegadas/expedidas por regiões, em 2005

N

Oc

ea

no

A

tl

ân

ti

co

30,4%26,7%

15,0%

26,0%

32,8% 30,2%

16,0%15,2%

2,1%1,8%

Chegadas

Expedidas

Fonte: Estatísticasdos Transportes - 2005,INE, 2007.

0 50 km

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 10

Utilização das TIC em Portugal por NUTS II, em 2006

1.º Análise do mapa e dos gráficos.

2.º Identificação das regiões onde é maior e menor a percentagem de agregados familiares com liga-ção/utilização de computadores e Internet.

3.º Reflexão sobre a evolução da posse de computador, ligação à Internet e utilização de comércioelectrónico entre 2002-2006.

4.º Justificação das diferenças encontradas.

5.º Reflexão sobre a importância do acesso à Internet no dinamismo dos espaços geográficos e naqualidade de vida da população.

Computador Internet Banda larga

0

10

20

30

40

50

2002 2003 2004 20062005

Posse de computador, ligação à Internete ligação através de banda larga

nos agregados domésticos, 2002-2006 (%)

26,8

15,1

38,3

21,7

7,9

41,3

26,2

12,3

42,5

24,0

35,2

19,7

31,5

45,4

Norte Centro Lisboa Alent. Algarv.R. A.

dos Açores

R. A.

da Madeira

0

10

20

30

40

50

60

Computador Internet

Utilização de computador e de Internet,por regiões NUTS II (%)

0

1

2

3

4

5

2002 2003 2004 2005 2006

Utilizadores de comércio electrónico,2002-2006 (%)

1,6

4,7

3,7

2,9

2,3

0 50 km

N

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

R. A. MadeiraR. A. Açores

Ligação à Internet(% dos agregadosfamiliares):

Locais de utilização:

Casa

Trabalho

Escola

Casa ami. fam. viz.

Outros locais

34,1 - 37

31,1 - 34

28 - 31

<28

>37

Fonte: A Sociedade da Informação em Portugal 2006, INE, 2007.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TRANSPARÊNCIA 11

Participação das fontes de energia renováveis na electricidade con-sumida na UE-25, em 2003, e metas para 2010

1.º Interpretação da legenda do gráfico.

2.º Comparação da situação dos diferentes Estados-membros da UE, no que respeita à utilização deenergias renováveis, distinguindo entre «grande hídrica» e «outras renováveis».

3.º Comparação da situação dos diferentes Estados-membros da UE, no que respeita às metas a atingirpor cada um em 2010.

4.º Contextualização da informação analisada no âmbito da Política Ambiental da UE para as altera-ções climáticas e da responsabilidade que esta assume na cena mundial.

5.º Reflexão sobre a situação em 2003 e as metas estabelecidas para a UE-27, no seu todo, tendo emconta a situação comunitária no que respeita ao sector energético.

6.º Estabelecer relações entre a informação analisada e os sectores dos transportes e da agricultura,anteriormente estudados.

7.º Situar Portugal no contexto comunitário.

Fonte: Agência Europeia de Energia, 2007.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80%

Outras renováveisGrande hídrica Metas para 2010

UE-

25 Din

.

Fin.

Áus

.

Esp.

Por.

Ale

.

Sué.

Itá.

Esln

.

Hol

.

Lux.

Fra.

Bél.

Irl.

R. C

he.

R.U

.

Gré

.

Pol.

Let.

Est.

Lit.

Hun

.

Eslq

.

Chi

.

Mal

.

Metas da UE - participação das energias renováveisno total de energia consumida:

2010 – 12% do total

2020 – 22% do total

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM

18,0 - 50,013,1 - 18,012,0 - 13,16,4 - 12,05,2 - 6,4

Valor mínimo: 5,2Valor máximo: 50,0UE - 25: 15,1UE - 15: 17,0

%N

0 50 km

Fonte: EUROSTAT, 2007.

5,9 - 8,24,9 - 5,94,0 - 4,93,7 - 4,03,3 - 3,7

Valor mínimo: 3,3Valor máximo: 8,2UE-25: 4,9UE-15: 4,8

Sem dados

Índice de desigualdade:N

0 50 km

Fonte: EUROSTAT, 2007.


TRANSPARÊNCIA 12

Índice de desigualdade na distribuição do rendimento na UE: razãoentre os 20% da população com maior e menor rendimento, em 2005

1.º Interpretação da legenda do mapa e compreensão do indicador representado.

2.º Análise da distribuição, por Estados-membros, das desigualdades de rendimento.

3.º Comparação da situação portuguesa com a dos restantes Estados-membros e com as médias daUE-25 e da UE-15.

Abandono escolar: % da população de 18 a 24 anos que abandonouo ensino secundário sem o concluir nos países da UE, em 2006

1.º Interpretação da legenda do mapa e compreensão do indicador representado.

2.º Análise da distribuição, por Estados-membros, do abandono escolar, no ensino secundário.

3.º Comparação da situação portuguesa com a dos restantes Estados-membros e com as médias daUE-25 e da UE-15.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


SUGESTÕES DE ACTIVIDADES

As actividades que propomos nas páginas seguintes são exemplos de estratégias que podem serimplementadas em cada um dos temas/unidades do 11.º ano de Geografia A com os objectivos defacilitação/consolidação de aprendizagens e de desenvolvimento de competências. Com estas suges-tões, procuramos a diversificação e complementaridade com as propostas do Manual, do Caderno deactividades, do Dossier on-line, das Transparências e dos Separadores.

Devem ter sempre como objectivo o envolvimento dos alunos que, assim, organizam as suas pró-prias aprendizagens, mobilizando saberes anteriores e desenvolvendo capacidades e competências quepromovam, de forma significativa, o espírito crítico, a autonomia individual, o respeito mútuo, a coo-peração e a capacidade de trabalhar em equipa.

Dada a diversidade de áreas do conhecimento e de experiências vivenciais que mobiliza, aGeografia permite a implementação de uma enorme variedade de actividades, muitas com grandepossibilidade de articulação com outras disciplinas. É o caso da organização de colóquios, de debates,de visitas de estudo, que poderão desenvolver-se em qualquer dos temas do programa de Geografia.

As actividades pretendem-se integradoras e globalizantes, pelo que devem aglutinar o máximo decompetências e conteúdos desenvolvidos até ao momento.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


TEMA 3: OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO: ÁREAS RURAIS EÁREAS URBANAS

1 – As áreas rurais em mudança

1.º Trabalho de pesquisa e actualização:Agricultura portuguesa – hoje

• Pesquisa de dados estatísticos e outras informações, nomeadamente sobre a implementação dasmedidas da reforma intercalar de 2003 da PAC, nos sites oficiais (INE, MADRP, GPP, UE etc.) epor palavras-chave.

• Organização e análise dos dados e informações recolhidas e sua comparação com os dados apre-sentados no Manual. Concluir sobre as possíveis alterações registadas.

2.º Trabalho de campo: Comercialização de produtos de agricultura biológica

•Elaboração de um pequeno folheto informativo sobre as vantagens da agricultura biológica.

•Visita a um hipermercado ou aos supermercados existentes na área da escola, para recolha deinformação sobre a venda de produtos de agricultura biológica (fazer os contactos necessáriospreviamente):

– listar os produtos, registar o local/região de produção e os respectivos preços;

– comparar os preços com os de produtos similares da agricultura convencional.

•Realização de entrevistas a consumidores sobre os seus hábitos de consumo relativamente aosprodutos de agricultura biológica, a partir de um guião previamente preparado.

•Distribuição do folheto informativo no local onde for efectuado o trabalho de campo.

2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas

1.º Trabalho de campo:A indústria no concelho onde se localiza a nossa escola

• Identificação das indústrias localizadas no concelho ou numa área seleccionada, através de levan-tamento local e/ou inquérito.

• Caracterização industrial da região: ramos industriais existentes e predominantes, localização efactores que poderão ter interferido nela, destino das produções, etc.

• Representação cartográfica da localização, distinguindo os diferentes ramos, e apresentação dasconclusões.

2.º Trabalho de campo: Qualidade de vida no centro urbano onde se localiza a nossaescola

• Levantamento fotográfico e descritivo dos problemas que caracterizam o centro urbano onde selocaliza a escola.

• Identificação de acções urbanísticas de possível intervenção nos locais mais problemáticos.

• Representação cartográfica dos «pontos negros» e apresentação dos resultados à turma e/ou àescola sob a forma considerada mais conveniente.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


3 – A rede urbana e as novas relações cidade-campo

1.º Trabalho de pesquisa:Alterações na rede urbana

• Pesquisa de informação sobre os centros urbanos que acederam recentemente ao estatuto decidade, informação estatística, localização e razões que conduziram a essa mudança de estatuto, etc.

• Organização e análise dos dados e informações recolhidas e sua comparação com os dados apre-sentados no Manual. Conclusão sobre as possíveis alterações nas características da rede urbana.

• Apresentação da informação e das conclusões sob a forma escolhida.

2.º Trabalho de campo: Área de influência do centro urbano onde se localiza a nossaescola

• Realização de um inquérito (previamente preparado) que permita identificar as origens dapopulação que se encontra no local escolhido, as razões da deslocação, o número de vezes que aele se desloca, etc.

• Representação cartográfica dos fluxos numa base concelhia, de acordo com a distância percorridae a frequência das deslocações.

• Apresentação das conclusões sob a forma mais indicada.

TEMA 4: A POPULAÇÃO: COMO SE MOVIMENTA E COMUNICA

1 – Modos de transporte: diversidade e desigualdade espacial dasredes

1.º Trabalho de pesquisa: Características dos diversos modos de trasnporte

• Pesquisa/selecção de informação sobre os principais modos de transporte.

• Enumeração das vantagens comparativas da utilização dos diferentes modos de transporte no trá-fego de passageiros e de mercadorias.

• Apresentação de exemplos de modernização das redes e dos meios de transporte a nível nacional.

• Comunicação dos resultados à turma através, por exemplo, de uma apresentação em PowerPointou da realização de um pequeno filme.

2.º Trabalho de pesquisa / Trabalho de campo:Vamos preparar uma visita de estudo

• Preparação de uma visita de estudo relacionada com os transportes.

• Pesquisa na Internet sobre possíveis locais a visitar.

• Averiguação dos custos da visita.

• Estabelecimento de contactos com as entidades a visitar.

• Elaboração do guião da visita de estudo.

• Preparação de uma reportagem fotográfica, para posterior exposição na escola.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2 – Revolução das telecomunicações e seus impactes espaciais

1.º Trabalho de pesquisa:As TIC: vantagens/desvantagens

• Pesquisa de informação sobre o papel das TIC na sociedade actual e na comunidade onde aescola está inserida.

• Listagem de vantagens/desvantagens da utilização das TIC.

• Elaboração de um pequeno folheto informativo ou cartazes para distribuir ou afixar na escola.

2.º Trabalho de campo: Utilização das TIC na comunidade escolar

• Elaboração de um inquérito para averiguar o grau de proficiência/utilização das TIC por partedos vários elementos da comunidade escolar.

• Tratamento estatístico dos dados recolhidos.

• Comunicação dos resultados obtidos à comunidade, utilizando as TIC.

TEMA 5: A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA: NOVOS DESA-FIOS, NOVAS OPORTUNIDADES

1.º Trabalho de pesquisa:A União Europeia em mapas

1. Recolha, no site oficial do Eurostat, de dados relativos a todos os actuais Estados-membros da UE,sobre:

• aspectos ambientais relacionados com os domínios prioritários da Política Ambiental comunitária;

• aspectos económicos, sociais e condições de vida dos cidadãos europeus.

2. Organização dos dados recolhidos e sua representação em mapas.

3.Análise dos mapas elaborados e sistematização das conclusões.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHAS DE TRABALHO FOTOCOPIÁVEIS

Este Caderno de Apoio ao Professor inclui um conjunto de fichas de trabalho que podem serfacilmente fotocopiadas e que constituem mais um elemento de apoio ao trabalho dos professores,sobretudo no que respeita à verificação de aprendizagens e detecção de dificuldades.

Incluímos nestas fichas, essencialmente, questões com resposta de escolha múltipla e questões deresposta directa e de desenvolvimento, do género das que têm constituído os exames nacionais deGeografia, de modo a que os alunos, de forma faseada, se vão habituando a responder a esse tipo deperguntas.

Quando é pertinente, faz-se apelo à mobilização de aprendizagens de 10.º ano, sobretudo nasquestões de desenvolvimento, de modo a promover a integração de conhecimentos e, simultanea-mente, fomentar a revisão de conteúdos de Geografia A de 10.º ano.

A correcção destas fichas de trabalho encontra-se nas últimas páginas deste Caderno de Apoio aoProfessor, de modo a que os professores possam, mais facilmente e se assim o entenderem, proporcio-nar aos alunos a possibilidade de fazerem a auto-correcção do seu trabalho, o que certamente promo-verá uma maior eficácia da aplicação destas fichas.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 1 – AS FRAGILIDADES DOS SISTEMAS AGRÁRIOS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________

Data ____/____/____ Prof. ________________________ Enc. de Educação _______________________________

1. A agricultura portuguesa é influenciada por diversos factores naturais e por factoreshumanos de ordem histórica, cultural e política.

1.1. Indique, em cada alínea, a frase que completa de forma correcta a afirmação inicial.

a) Os factores que mais influenciam as estruturas fundiárias são…

A. … o clima e a abundância de água, que tornam os solos férteis e fáceis de trabalhar.B. … o relevo, que é mais acidentado no Norte e mais plano no Sul.C. … a densidade populacional e acontecimentos ou processos históricos, como a Reconquista.D. … os objectivos da produção e as tecnologias utilizadas, que modernizam as explorações.

b) Esses factores conduziram a contrastes que caracterizam o espaço agrário português:

A. No Sul, predominam as explorações de pequena dimensão e, no Norte, as de grande dimensão.B. No Norte, predominam as explorações de pequena dimensão e, no Sul, sobretudo no

Alentejo, as de maior dimensão.C. A grande propriedade é dominante em todo o País, mas sobretudo no Norte.D. No Alentejo, pela sua grande dimensão, as explorações são em maior número do que nas

restantes regiões.

1.2. Explique a influência que a irregularidade da precipitação, característica marcante do climaportuguês, pode ter na agricultura.

2. Observe a Fig. 1.

2.1. Indique a frase que completa de forma correcta a afirmação inicial.

a) A Fig. 1 permite concluir que adimensão média das explorações…

A. … aumentou muito, alterandosignificativamente a estruturafundiária.

B. … não sofreu qualquer altera-ção, principalmente as explora-ções menores.

C. … tornou-se significativamen-te menor, devido à redução dasexplorações maiores.

D. … aumentou um pouco, sobre-tudo pela redução do númerodas explorações com menos de1 hectare de SAU.

2.2. Reflicta sobre as vantagens do emparcelamento, tendo em conta as características estruturaisdas explorações agrícolas em Portugal.

<1

Fonte: Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas - 2006, INE, 2007.

50

40

30

20

10

0

%60

1 a <5 5 a <20 20 a <50

Classes de SAU

50 a <100 > 100 ha

1999 2005

Fig. 1 Evolução da repartição do número de explorações por classes de SAU.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 2 – A AGRICULTURA PORTUGUESA E A POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. A integração na PAC representou, para a agricultura portuguesa, um processo que levan-tou dificuldades, mas também ofereceu oportunidades de desenvolvimento e progresso.


a) A PAC é a política comunitária…

A. … mais recente, criada com o grande objectivo de regular o mercado agrícola interno da UE.B. … que define todas as directivas e medidas comunitárias no que respeita à preservação

ambiental.C. … para o sector agrícola que se destina apenas a distribuir subsídios aos agricultores que

mais produzem.D. … para o sector agrícola que valoriza, cada vez mais, o respeito pelo ambiente e a segu-

rança alimentar.

b) As reformas da PAC que introduziram maiores alterações foram...

A. … as de 1984, 1988 e 2004.B. … as de 1980, 1984 e 1999.C. … as de 1984, 1988 e 1995.D. … as de 1992, 1999 e 2003.

1.2. Mencione duas das dificuldades com que o sector agrícola nacional teve de se confrontar edois aspectos em que beneficiou, durante o processo de integração.

2. Leia atentamente o Doc. 1

Doc. 1Uma nova PAC

Os agricultores já não são pagos para produzir apenas produtos alimentares.A actual PAC é orientada para a pro-cura. Tem inteiramente em conta as preocupações dos consumidores e dos contribuintes, dando simul-taneamente aos agricultores da UE a liberdade de produzir o que o mercado pretende. Futuramente, agrande maioria da ajuda aos agricultores será paga independentemente do que ou quanto produzirem, através de umpagamento único por exploração. No passado, quanto mais os agricultores produziam, mais subsídios recebiam. Aoabrigo do novo sistema, os agricultores continuarão a receber pagamentos directos relacionados com o rendimento, afim de manter a sua estabilidade, mas a ligação à produção foi reduzida.Além disso, os agricultores terão de respeitaras normas em matéria de ambiente, de segurança alimentar e de bem-estar dos animais.

Adaptado de: A PAC Explicada, Comissão Europeia, 2005.

2.1. Indique a que reforma da PAC se refere o Doc. 1.

2.2. Justifique a afirmação destacada, tendo em conta as possibilidades de diversificação de actividadee de rendimento dos agricultores.

2.3. Explicite o significado do princípio da condicionalidade, adoptado por esta reforma da PAC,tendo em conta a última afirmação do texto.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 3 – NOVAS OPORTUNIDADES PARA AS ÁREAS RURAIS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. As áreas rurais portuguesas apresentam alguma diversidade de características, problemase potencialidades.


a) De entre os principais problemas das áreas rurais, podem destacar-se:

A. a perda e envelhecimento da população e baixo nível de instrução e de qualificação profissio-nal dos recursos humanos.

B. a falta de emprego, devido essencialmente ao crescimento acentuado da população activa e àcrescente procura dos espaços rurais.

C. o aumento de actividades de lazer e de turismo em espaço rural associadas a diferentes regiõese paisagens rurais do País.

D. a preocupação cada vez maior com a preservação do ambiente, do património natural e histó-rico e dos recursos e tradições próprios das diferentes regiões.

b) Como potencialidades de desenvolvimento das áreas rurais, podem considerar-se…

A. … o predomínio de explorações de pequena dimensão fundiária e económica.B. … a crescente ocupação urbana do território e o consequente aumento demográfico.C. … o património natural e paisagístico, baixos níveis de poluição e o saber-fazer tradicional.D. … a carência de equipamentos sociais, culturais, recreativos e de serviços de proximidade.

2. Leia com atenção o Doc. 1.

Doc. 1Política de Desenvolvimento Rural comunitária

O desenvolvimento rural tem vindo a assumir uma importância crescente na Política Agrícola Comum e o novoquadro jurídico estabelece, de forma mais decisiva, o objectivo de reforço do crescimento e da criação de empregonas áreas rurais e de uma maior sustentabilidade económica, ambiental e social.

A futura Política de Desenvolvimento Rural para 2007-2013 centrar-se-á nos três eixos temáticos previstos nonovo regulamento do desenvolvimento rural:

– aumento da competitividade da agricultura e da silvicultura;– melhoria do ambiente e do espaço rural;– promoção da qualidade de vida e da diversificação da economia rural.

Um quarto eixo, denominado «eixo Leader», baseado na experiência das Iniciativas Comunitárias LEADER,introduz a possibilidade de abordagens locais ascendentes do desenvolvimento rural.

Adaptado do site oficial da Comissão Europeia, Setembro de 2007.

2.1. Apresente o exemplo de uma medida ou actividade que se enquadre em cada um dos eixostemáticos da Política de Desenvolvimento Rural para 2007-2013.

2.2. Contextualize a estratégia nacional de desenvolvimento rural para 2007-2013 na políticacomunitária enunciada no Doc. 1.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 4 – A ORGANIZAÇÃO DAS ÁREAS URBANAS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. Em Portugal, tem-se assistido à concentração da população e das actividades nas áreasurbanas, habitualmente consideradas como motores de crescimento económico.

1.1. Indique, em cada alínea, a frase que completa de forma mais correcta a afirmação inicial.

a) A taxa de urbanização é…

A. … a parte da população que reside em áreas urbanas.B. … a parte da população que reside nas principais cidades.C. … a percentagem de população que reside em áreas urbanas.D. … a percentagem de áreas urbanas que existe num país.

b) Áreas funcionais…

A. … são áreas do centro da cidade que oferecem funções variadas como a comercial, a turística,ou a residencial.

B. … são áreas homogéneas em relação às funções que oferecem, como a comercial, a industrialou a residencial.

C. … são as de nível mais elevado, que existem no CBD das maiores cidades, como a comercialou a financeira.

D. … são áreas cuja renda locativa depende da distância ao centro, como a comercial, a financeiraou a turística.

c) A sucessão de funções no centro das cidades tem como principais factores…

A. … a diminuição da acessibilidade, o seu congestionamento e o aparecimento de novas centra-lidades.

B. … a especulação fundiária, que conduz à substituição das funções mais nobres pelos serviçosfinanceiros.

C. … a deslocalização das sedes das empresas e de serviços para áreas mais bem servidas pelostransportes.

D. … o surgimento de novas áreas secundárias, em locais onde o espaço disponível permite ofer-tas inovadoras.

2. O centro histórico é o cartão de visita do Porto, mas há muito que deixou de se asso-ciar à componente habitacional.

2.1. Justifique a afirmação anterior.

2.2. Enuncie duas medidas que possam contribuir para travar e/ou inverter o despovoamento doscentros históricos.

2.3. Mencione dois factores que explicam a periferização da indústria, nas cidades.

2.4. Explique o papel do custo do solo na terciarização do centro das cidades.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 5 – EXPANSÃO URBANA E PROBLEMAS URBANOS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. O processo de urbanização em Portugal ocorreu de forma intensa num período reduzidode tempo, o que levou a que alguns dos problemas comuns à generalidade das cidadesassumam particular gravidade no nosso país.


a) A suburbanização é um processo caracterizado…A. … pela deslocação de população para uma periferia mais afastada da cidade, com manutenção

dos traços rurais e preservação ambiental.B. … pela deslocação da população do centro para a periferia próxima da cidade, para o qual

continua a dirigir-se diariamente para trabalhar.C. … pelo regresso da população às áreas centrais da cidade, na sequência de processos de requali-

ficação, num movimento centrípeto.D. … pelo regresso da população às áreas da periferia mais afastada da cidade, na sequência do

congestionamento do centro.

b) A expansão suburbana e as consequentes dificuldades de acesso à habitação deram origem…A. … à degradação dos centros das cidades, com a desqualificação dos espaços públicos e ao

envelhecimento da população residente.B. … ao aumento das situações de pobreza e marginalização, associadas ao desemprego, e

aumento das doenças do sistema nervoso.C. … a vastas áreas de génese ilegal, deficitárias em espaços públicos qualificados e desfavorecidas

em equipamentos e serviços colectivos.D. … ao aumento da poluição atmosférica, resultante da intensificação dos movimentos pendula-

res entre a periferia e o centro da cidade.

c) Os processos de periurbanização e rurbanização têm como principais consequências…A. … o aumento da produção de resíduos urbanos, a intensificação dos movimentos pendulares e

a ocupação de solos agrícolas e florestais.B. … a intensificação da actividade agrícola e o aumento do consumo de combustível decorrente

dos movimentos pendulares.C. … o aumento das despesas com a instalação de infra-estruturas, a ocupação de solos agrícolas e

a decadência da actividade agrícola.D. … uma grande pressão sobre os transportes públicos e um aumento das despesas, da fadiga e

do stresse associados às deslocações.

1.2. Exponha o papel do planeamento na recuperação da qualidade de vida urbana, referindo-se adois dos seus instrumentos e a dois processos de revitalização urbanística.

2. Em torno de Lisboa e Porto, com o decorrer do tempo, e em ligação com o fenómenode suburbanização, alguns centros da rede urbana foram ganhando autonomia relativa-mente ao centro principal e desenvolveram relações com outros centros satélites, con-duzindo à formação das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

2.1. Refira dois factores da expansão urbana em torno de Lisboa e do Porto.

2.2. Demonstre a relevância económica das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto à escala nacional.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 6 – CARACTERÍSTICAS DA REDE URBANA

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. Portugal confronta-se com algumas debilidades ao nível do sistema urbano.


a) Algumas características do sistema urbano de Portugal Continental são…A. … duas áreas metropolitanas de grande dimensão populacional, uma vasta mancha litoral de

urbanização difusa, uma urbanização linear ao longo da costa algarvia e um conjunto depequenas cidades no Interior.

B. … duas áreas metropolitanas de grande dimensão populacional, a urbanização difusa junto aolitoral, sobretudo nos arquipélagos, a urbanização linear da costa algarvia e um conjunto depequenas cidades raianas.

C. … duas grandes cidades, em termos físicos e populacionais, Lisboa e Porto, uma vasta manchade urbanização junto ao Litoral, uma urbanização linear ao longo da fronteira e um conjuntode pequenas cidades no Algarve.

D. … duas grandes cidades, em termos físicos e populacionais, Lisboa e Porto, uma vasta manchaurbana no Norte, uma urbanização linear ao longo da fronteira e um conjunto de pequenascidades nas regiões autónomas.

b) As dinâmicas territoriais recentes traduzem, entre outras tendências…A. … a redução da suburbanização e do policentrismo funcional na rede urbana do Litoral e o

ganho demográfico de alguns centros urbanos do Interior, a par do despovoamento.B. … o reforço da suburbanização e do policentrismo funcional na rede urbana do Litoral e a

perda demográfica da maioria das cidades do Interior, em despovoamento.C. … a redução do peso das AM de Lisboa e do Porto no total da população e a perda de dina-

mismo de alguns centros urbanos do Interior, em contexto de despovoamento.D. … a estabilização do peso das AM de Lisboa e Porto no total da população e a afirmação de

alguns centros urbanos do Interior, em contexto de despovoamento.

2. As Figs. 1 e 2 representam, respectivamente, a distribuição das cidades e o escalona-mento urbano em função do número de habitantes na região autónoma da Madeira.

2.1. Caracterize a rede urbana da região autónoma da Madeira nos dois aspectos representados.

2.2. Demonstre que esta região portuguesa ilustra, nestes aspectos, as características da rede urbana nacional.

2.3. Caracterize a rede urbana nacional no que respeita às funções desempenhadas pelos centros urbanos.

N

0 25 km

O c e a n o A t l â n t i c o

Vila Baleira

Machico

Santana

Santa Cruz

FunchalCaniço

Câmara de Lobos

Fig. 1 Fig. 2

N.° de cidades0

20

40

60

80

100

120Milhares de habitantes

Funchal

Câmara de Lobos

Sta. CruzVila Baleira

Santana

Madeira

Machico

Caniço*

* Dados de 2005.Fonte: Atlas das Cidades de Portugal 2004, INE.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 7 – REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA E PARCERIAS URBANO/RURAIS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. A reorganização do sistema urbano é fundamental para promover a correcção das assi-metrias regionais.


a) As cidades médias podem ter um importante papel na redistribuição da população e dasactividades porque…A. … a população e as actividades usufruem de equipamentos comuns, gerando economias de

escala.B. … a população e as actividades tendem, com vantagens, a concentrar-se nas grandes aglomera-

ções.C. … podem atrair a população e as actividades, gerando desenvolvimento e deseconomias de

escala.D. … proporcionam as vantagens das economias de aglomeração sem se encontrarem ainda

saturadas.

b) O desenvolvimento de uma rede urbana policêntrica e equilibrada…A. … pressupõe a existência de grandes cidades, com grande área de influência, em todas as regiões.B. … pressupõe uma articulação e complementaridade de funções nos centros urbanos próximos.C. … depende das redes de transportes pois melhoram a acessibilidade viária entre os centros

urbanos.D. … é o objectivo dos principais centros urbanos, para aumentarem as respectivas áreas de

influência.

c) Entre os vários programas destinados à promoção do desenvolvimento das cidades médiasencontram-se:A. o PRAUD,o POLIS e o PER.B. o POLIS e o PROSIURB.C. o PDM,o PP e o PER.D. o PROSIURB e o PP.

1.2. Mencione a importância da rede de transportes na articulação da rede urbana.

2. No caso português, as análises efectuadas permitem salientar a natureza insuficiente dainternacionalização do sistema urbano. Esta realidade é particularmente visível aonível do espaço ibérico, mas verifica-se também a escalas mais amplas e tende a agra-var-se com o alargamento da União Europeia.

2.1. Comente a afirmação anterior, considerando a inserção da rede urbana portuguesa na redeurbana europeia.

3. As estratégias de coesão e de desenvolvimento territorial passam pelo reforço das par-cerias entre as cidades e as áreas rurais, cujas funções tradicionais se alteraram.

3.1. Mencione duas das novas funções dos espaços rurais.

3.2. Refira dois dos factores responsáveis pela mudança das funções exercidas pelos espaços rurais.

3.3. Demonstre a importância da criação de parcerias regionais para uma maior coesão territorial.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 8 – COMPETITIVIDADE DOS DIFERENTES MODOS DE TRANSPORTE

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. Observe atentamente o Quadro 1.


a) As mercadorias que se destinam à UE representam, relativamente ao total de mercadoriassaídas de Portugal, cerca de…A. … 80%. B. … 55%. C. … 33%. D. … 25%.

b) Nas mercadorias saídas de Portugal, o modo de transporte marítimo destaca-se…A. … dentro do continente europeu.B. … nos destinos intracomunitários.C. … nos destinos extracomunitários.D. … no transporte para a Ásia.

c) A actual política de transportes da UE privilegia o transporte de mercadorias, por modomarítimo, entre os Estados-membros para…A. … aumentar as importações de petróleo oriundo do mar do Norte.B. … aumentar a capacidade de carga e a flexibilidade de itinerários.C. … evitar a imigração ilegal oriunda de países extracomunitários.D. … evitar condicionamentos à circulação rodoviária no interior da UE.

d) O modo de transporte mais utilizado para exportar mercadorias para outros países da UE éo rodoviário, porque é aquele que apresenta…A. … uma rede mais densa e menor consumo energético.B. … uma rede mais densa e maior flexibilidade nos percursos.C. … maior segurança e maior flexibilidade nos percursos.D. … maior capacidade de carga e menor consumo energético.

e) O modo de transporte ferroviário, incluído na coluna «Outros», é o que tem menor expres-são no transporte de mercadorias para a UE, porque é o que apresenta…A. … maiores impactes ambientais.B. … uma rede menos estruturada.C. … maior nível de sinistralidade.D. … menor capacidade de carga.

Ficha adaptada do Exame Nacional do Ensino Secundário, 2.ª fase, 2006.

Total Rodoviário Marítimo Aéreo OutrosModo de transporte

Destino

Total

Europa

Países da UE

África

América

Ásia

Oceânia

24 705 420

20 313 901

19 760 737

16 48 965

10 62 504

702 873

28 175

13 611 299

13 555 547

13 412 210

31 205

11 884

12 213

350

10 620 615

6 503 483

6 094 858

1 611 074

1 041 566

685 442

27 515

296 797

80 447

79 823

5 870

8 473

4 388

308

176 710

174 424

173 846

816

581

830

2Fonte: Estatísticas dos Transportes 2005, INE, 2007.

Quadro 1 – Quantidade de mercadorias saídas de Portugal, por destino, segundo o modo de transporte

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 9 – MODOS DE TRANSPORTE: DIVERSIDADE E DESIGUALDADE ESPACIAL DAS REDES

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. Analise com atenção as Figs. 3 e 4 da pág. 166 do manual.


a) A rede ferroviária nacional apresenta uma distribuição heterogénea.A afirmação é verdadeiraporque… A. … é igualmente densa em todo o território, quer a norte, quer a sul do Tejo.B. … é mais densa entre o rio Douro e o rio Tejo do que a norte do rio Douro.C. … apresenta a configuração de uma rede de «penetração» em todo o território.D. … é menos densa entre o rio Douro e o rio Tejo do que a norte do rio Douro.

b) A actual diminuição da rede ferroviária deve-se…A. … aos reduzidos custos de manutenção e ao reduzido número de passageiros.B. … ao elevado número de passageiros e à grande flexibilidade de itinerários.C. … à reduzida flexibilidade de itinerários e ao ganho de competitividade face ao rodoviário.D. … aos elevados custos de manutenção e à perda de competitividade face ao rodoviário.

c) Nas últimas décadas, o transporte ferroviário nacional sofreu melhorias como…A. … a duplicação das linhas e o aumento do conforto e segurança.B. … a electrificação das linhas e o aumento da flexibilidade de itinerários.C. … a diminuição da mobilidade e as acessibilidades nas áreas metropolitanas.D. … o aumento das acessibilidades e impactes ambientais nas áreas suburbanas.

d) O transporte ferroviário de passageiros apresenta potencialidades como…A. … a aposta em novas ligações nacionais, excluindo as ligações suburbanas.B. … o encerramento das ligações com interesse turístico e abertura de novos troços.C. … a reactivação/dinamização de troços e a introdu-

ção da rede de Alta Velocidade.D. … a renovação das ligações suburbanas e os encerra-

mentos das ligações internacionais.

2. O transporte intermodal ganha cada vez maiorimportância em Portugal e na UE.

2.1. Explique o papel da logística e da modernização dosequipamentos e serviços das plataformas intermodais,para a optimização das cadeias de transporte.

3. Observe a Fig. 1.

3.1. Descreva o traçado e a constituição da rede portuguesade gasodutos, indicando as suas ligações internacionais.

3.2. Explique a importância da entrada em funcionamentodo terminal de gás liquefeito de Sines.

3.3. Indique as principais vantagens do transporte de gásnatural e petróleo por gasoduto e oleoduto.

Sines

Campo Maior

GuardaViseu

Porto

Valença

Bidoeira

Lisboa

Fonte:Transgás, 2003.

Gasodutoprincipal

Ramaissecundários

Terminal degás liquefeito

N

0 50 km

Fig. 1 Rede portuguesa de gasodutos, 2007.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 10 – COMPLEMENTARIDADE ENTRE MODOS DE TRANSPORTE

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. Analise com atenção a Fig. 1 e o Doc. 3 dapág. 163 do Manual.

1.1. Indique, em cada alínea, a frase que completade forma correcta a afirmação inicial.

a) o transporte multimodal ou intermodal …A. … implica a utilização de três modos de

transporte.B. … pressupõe a conjugação de vários

modos de transporte.C. … contribui para deslocações mais rápidas

e menos económicas.D. … desequilibra a repartição modal do trá-

fego de mercadorias.

b) A complementaridade entre vários modos de transporte apresenta vantagens, tais como:A. diminui a automatização e aumenta a eficiência dos serviços.B. encarece,mas aumenta o número e a rapidez das deslocações.C. diminui os investimentos em equipamentos de carga e descarga.D. reduz os congestionamentos e diminui o impacte ambiental.

c) A aposta da Política Europeia de Transportes na intermodalidade tem como principal objectivos:A. reduzir o congestionamento das infra-estruturas rodoviárias e melhorar o desempenho

ambiental do conjunto do sistema de transportesB. a criação de mais auto-estradas ou de serviços de transportes internacionais rodoviários de

mercadorias de qualidade.C. contribuir para um sistema de transportes menos eficiente e sustentável que proporcione um

valor acrescentado comunitário.D. transferir o transporte de mercadorias do modo marítimo para o rodoviário ou para uma

combinação de modos de transporte.

2. Leia atentamente o Doc. 1.

2.1. Identifique as áreas geográficasanalisadas no documento.

2.2. Indique as vantagens da utiliza-ção do comboio nessas áreas.

2.3. Relacione a pontualidade e a qua-lidade dos serviços com a capaci-dade competitiva do comboio faceao automóvel particular.

2.4. Mencione outra situação em queo modo ferroviário se torna com-petitivo.

Doc. 1Pontualidade na CP

A nossa pontualidade é um factor determinante. Nas linhasurbanas de Lisboa, as metas de pontualidade situam-se entre os90% e os 96% e, em Junho, foram ultrapassadas na Linha deCascais e na Linha do Sado.A Linha de Sintra apresenta um nívelde pontualidade de 72%, altamente penalizada pelo encerramentodo Túnel do Rossio. Na área urbana do Porto, os objectivos depontualidade situam-se entre os 95% e os 97%. Os resultados dosEstudos de percepção classificam os serviços urbanos de Lisboa,na sua globalidade, com 6.92 valores. O serviço prestado na áreaurbana do Porto foi classificado com 7,45 valores (escala 1 – 10).

Adaptado do site oficial da CP, 2007.

Fig. 1

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM

1. Observe com atenção as Figs. 1 e 2 da página 181 do manual.

1.1. Explique o papel que actualmente as telecomunicações desempenham na dinamização das acti-vidades económicas.

1.2. Mencione os programas ou iniciativas que foram adoptados, em Portugal, na área das teleco-municações.

1.3. Apresente duas vantagens/desvantagens da utilização das TIC.

2. Analise com atenção a Fig. 1.


a) Relativamente aos indicadores representados na figura, Portugal…A. … apresenta um evolução positiva e regista valores acima da média da UE.B. … apesar de uma evolução positiva, ainda se encontra abaixo da média da UE.C. … apresenta em todos uma evolução negativa, ficando abaixo da média da UE.D. … embora apresente uma evolução negativa, já se encontra acima da média da UE.

b) A aposta nas TIC é uma prioridade nacional e europeia porque…A. … aumenta a competitividade, permite diminuir as desigualdades territoriais e melhorar a qua-

lidade de vida.B. … diminui as distâncias, dificulta o acesso a bens e serviços e contribui para diminuir a quali-

dade de vida.C. … fomenta o crescimento económico, aumenta o desemprego e as assimetrias e melhora a

qualidade de vida.D. … possibilita a inclusão social, dificulta a difusão da informação e aumenta a qualidade de vida

da população.

c) A política europeia para a sociedade da informação tem como principais objectivos:A. a diminuição da inovação e do investimento em investigação na área das TIC em cada Estado-

-membro.B. a implementação de políticas/iniciativas nacionais independentes das linhas de orientação

comunitárias.C. a criação de um espaço único europeu da informação e uma sociedade da informação e dos

media inclusiva.D. o aumento de 25% a 30% do apoio à investigação no domínio das TIC a nível comunitário até

2010.


FICHA 11 – REVOLUÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES E SEU IMPACTE NAS RELAÇÕES INTERTERRITORIAIS

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


2006

11,5

19,1

8,36,0

2001

Melhoriade 40%

N.º de alunos por computador (%)

% de docentes cujos alunosusaram computador em aula (2006)

49%

69%79%

-38%

Portugal UE-15 Finlândia

Utilização das TIC em sala de aula

Font

e: P

lano

Tec

noló

gico

da

Educ

ação

, ME,

200

7.

2006

15,7

38,9

9,4 6,2

2001

Melhoriade 60%

N.º de alunos por computadorligados à Internet (%)

Fig. 1 Evolução do número de alunos por computador, por computador ligado à Internet e da utilização das TIC em sala de aula.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


FICHA 12 – INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UE: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Nome ____________________________________________________________ N.o _________ Turma __________


1. O mapa da Fig 1 representa os Estados-membros da UE em 2007.


a) Os países assinalados no mapa da Fig. 1 com as cores B e C da legenda aderiram à UE em:A. B em 2007 e C em 2004. C. B em 2004 e C em 2007B. B em 2005 e C em 2007. D. B em 2004 e C em 2006.

b) O alargamento da UE, de 15 para 27 países, significou, para Portugal e para os restantesEstados-membros, uma oportunidade porque… A. … passou a existir maior oferta de emprego, devido ao aumento da diversidade cultural e social.B. … a superfície e a população da UE tornaram-se maiores, devido ao maior número de países.C. … registou-se um empobrecimento, em termos globais, baixando a média comunitária.D. … deu-se um grande aumento do mercado único e das oportunidades de negócio.

1.2. Atribua cores diferentes aos itens D, E e F da legenda do mapa da Fig. 1 e, depois, assinale, coma cor da legenda e o respectivo nome os países correspondentes.

2. Nos novos Estados-membros, tal como em Portugal, a maior parte das regiões estãoincluídas no objectivo «Convergência» definido para o período de 2007-2013.

2.1. Mencione a política comunitária a que se refere a afirmação anterior e a instituição europeiaresponsável pela sua coordenação.

2.2. Enumere as áreas essenciais em que se desenvolve essa política comunitária e os fundos estrutu-rais que a financiam.

2.3. Justifique a afirmação inicial.

Fig. 1

0 50 km

N

ABCDEF

Países da UE-15

Iniciaram negociações (2005)País candidato desde 2005Países potenciais candidatos (em 2007)Fo

nte:

Eur

opa.

eu, 2

007.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


CORRECÇÃO DAS FICHAS DO CADERNO DE ACTIVIDADES

Ficha 1 – A evolução do sector agrícola em Portugal

1.1 No início da década de 80, a contribuição do VAB agrícola para o VABnacional ainda se situava acima dos 10%. Durante o decénio seguinteessa contribuição reduziu para menos de metade, tendo continuado adecrescer e situando-se, em 2006, em cerca de 2%.

1.2 Esta redução da contribuição do VAB agrícola para o VAB nacional nãosignifica que o sector agrícola não se tenha desenvolvido. Pelo contrá-rio, modernizou-se bastante, mas, simultaneamente, registou-se umgrande desenvolvimento das actividades dos sectores secundário e ter-ciário, cuja participação na formação do VAB nacional aumentou muitoe tende ainda a crescer, sobretudo a do sector terciário.

1.3 Em Portugal a contribuição da agricultura para a formação do PIB, em2005, ainda era superior à média dos países da UE–25. Esta diferençajustifica-se, essencialmente, pelo maior desenvolvimento das actividadesdo sector secundário e terciário, a nível da União, o que faz com que,em termos relativos, a agricultura tenha menor peso.

1.4 A população activa na agricultura também decresceu bastante, uma vezque foi atraída para actividades dos outros sectores e, ao mesmo tempo, amodernização agrícola também libertou mão-de-obra.

2.1 a 2.4 Verifique se seguiu correctamente todas as instruções de elabora-ção do mapa, compare com o mapa da Fig. 1.

2.5 As regiões com maior percentagem de população activa no sector primário são o Douro, Alto Trás-os-Montes e Pinhal InteriorSul.As que apresentam menor valor são as regiões do Litoral mais urbanizadas, sobretudo o Grande Porto e a Grande Lisboa.

2.6 As regiões com maior percentagem de população activa no sector primário são regiões onde predomina o espaço rural, queapresentam um índice de envelhecimento elevado e um menor grau de industrialização e urbanização. As regiões commenor percentagem de população activa neste sector são as mais urbanizadas do Litoral, industrializadas e com grandeimplantação de actividades do sector terciário.

Ficha 2 – As paisagens agrárias

1.1 A paisagem A é bastante diferente da paisagem B. Diferem essencialmente: na dimensão e na forma dos campos – de maiordimensão, regulares e abertos, em A, e de pequena dimensão, irregulares e fechados em B; também o povoamento rural édiferente - concentrado em A e disperso em B. Na paisagem A, o relevo é plano e na paisagem B é mais acidentado, daí aconstrução de socalcos nas vertentes.

1.2 No Sul do País, principalmente no Alentejo, predominam as paisagens com as características de A. No Norte do País, sobre-tudo no Noroeste, predominam as características da paisagem B.

1.3 Os elementos que permitem caracterizar as paisagens agrárias são os diferentes sistemas de cultura, a forma e o arranjo doscampos, a malha dos caminhos e o tipo de povoamento.

1.4 Compare o seu esboço com o dos seus colegas.

2.1 Na paisagem A, observa-se o sistema de monocultura e, na B, trata-se de policultura.

2.2 No sistema de monocultura, os campos são ocupados com uma única cultura e, geralmente, associa-se ao sistema extensivo e àsculturas de sequeiro, podendo haver rotação de culturas, com pousio. No sistema de policultura, há uma mistura de culturas nomesmo campo e colheitas que se sucedem umas às outras. Geralmente está associada ao sistema intensivo e às culturas de regadio.

2.3 Para o sistema de monocultura poderá referir Ribatejo e Oeste ou o Alentejo. Para o sistema de policultura, poderá referirEntre Douro e Minho ou Beira Litoral, por exemplo.

2.4 A afirmação ficará correcta se mencionar as seguintes regiões:Alentejo e Ribatejo e Oeste.

N

0 50 km

População activano sector primário

(%)

> 1510 - 155 - 9,9< 5

Açores

Madeira

Fig. 1 – População activa no sector primário porNUTS III – 2001.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Ficha 3 – Distribuição das explorações agrícolas e da SAU

1.1.1 Uma exploração é uma unidade técnico-económica que utiliza mão-de-obra e factores de produção próprios e que devesatisfazer, obrigatoriamente, as quatro condições seguintes: produzir um ou vários produtos agrícolas; atingir ou ultrapas-sar uma certa dimensão (área, número de animais, etc.); estar submetida a gestão única; estar localizada num local deter-minado e ser identificável.

1.1.2 A superfície agrícola utilizada (SAU) corresponde à área efectivamente ocupada com culturas.

1.2 Nas regiões agrárias do Norte Litoral, a percentagem correspondente ao número de explorações é bastante superior à deSAU; Em Trás-os-Montes, no Ribatejo e Oeste, no Algarve, nos Açores e na Madeira, a diferença é muito menor, mas apercentagem relativa ao número de explorações é ainda maior do que a referente à SAU. No Alentejo, a percentagem donúmero de explorações é muito inferior à de SAU, que corresponde a cerca de metade do total do País.

1.3 Estas diferenças justificam-se pelos contrastes na dimensão das explorações: enquanto no Norte de Portugal Continental,especialmente nas regiões agrárias da Beira Litoral e de Entre Douro e Minho, predominam as explorações de pequenadimensão que, geralmente, correspondem a minifúndios – pequena propriedade, no Sul, particularmente no Alentejo, pre-dominam as explorações de grande dimensão que, outrora, constituíam vastos latifúndios. Daí que o Alentejo, apesar doreduzido número de explorações, apresente a maior área agrícola nacional.

2.1 A dimensão das explorações está, em Portugal Continental, bastante associada ao relevo: no Norte, onde predomina o relevo maisacidentado, sobretudo no Noroeste, as explorações são de pequena dimensão, muitas vezes inferiores a 1 hectare; no Sul,sobretudo no Alentejo, o relevo aplanado permite a existência de grandes explorações.

2.2 Podem ser referidos factores como os processos históricos de atribuição de propriedade fundiária – mais repartida por doa-ções e heranças, no Norte, e mais concentrada, inicialmente em proprietários como ordens religiosas e militares e, maistarde, em proprietários da média e alta burguesia.A densidade populacional, maior no Norte, sobretudo no Noroeste, tam-bém contribuiu para a dispersão da propriedade.

2.3 A dimensão das explorações condiciona o desenvolvimento da agricultura porque torna-se mais difícil modernizar peque-nas explorações, pois não permitem optimizar máquinas e sistemas de rega e, muitas vezes, as vedações e o relevo dificultama utilização de máquinas. Ao contrário, as grandes explorações tornam economicamente mais viável o investimento emmaquinaria e sistemas modernos de rega e controlo de humidade, pragas, etc.

3.1 A forma como o agricultor encara e trata da terra depende, em certa medida da forma como a explora: por arrendamento oupor conta própria. Se é proprietário, procura obter o melhor resultado possível da terra mas, como está a cuidar do que é seu,preocupa-se com a preservação dos solos e investe em melhoramentos fundiários, como a construção de redes de drenagem, acolocação de instalações de rega permanentes, etc.Assim, tenderá a ter um papel mais activo na preservação da paisagem e doambiente, na prevenção de fogos florestais, etc. Pode, também, aliar mais facilmente a actividade agrícola a outras e, assim, diver-sificar a base económica do seu rendimento e da sua região. Se o agricultor é arrendatário, tenderá a investir menos e a preo-cupar-se mais com o rendimento que pode obter com a exploração, sem pensar na sua sustentabilidade.

Ficha 4 – A produção vegetal

1. Verifique se o gráfico que construiucorresponde ao da Fig. 1.

1.1.1 Trigo: regiões com maior super-fície: Alentejo e Trás-os-Montes;regiões com menor superfície:Entre Douro e Minho e BeiraInterior. Milho: regiões commaior superfície: Entre Douro eMinho e Beira Litoral; regiõescom menor superfície: Algarve eBeira Interior.

1.1.2 Trigo: regiões com maior produção: Alentejo e Ribatejo e Oeste; regiões com menor produção: Entre Douro e Minho eBeira Interior. Milho: regiões com maior produção: Ribatejo e Oeste e Beira Litoral; regiões com menor produção:Algarve eTrás-os-Montes.

Trigo MilhoEn

tre D

ouro

e M

inho

Trás-o

s-Mon

tes

Beira

Lito

ral

Beira

Inte

rior

Ribat

ejo e

Oeste

Alente

jo

Algarve

Toneladas (milhares)

30

0

60

90

120

150

180

210

240

Fig. 1

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.2 O trigo tem maior produção nas regiões onde existe maior dimensão das explorações e maior mecanização. Além disso,sobretudo o Alentejo, tem condições específicas de clima, mais seco e quente, que são propícias ao cultivo do trigo – cerealde sequeiro. O milho tem maior produção no Ribatejo e Oeste, sobretudo em regime de monocultura moderna e comrecurso a rega artificial, e na Beira Litoral, onde as condições do clima, mais húmido, são propícias a este cereal de regadio.

2.1 Rendimento do tomate para a indústria, em 2005: Ribatejo e Oeste – 81,6 toneladas/hectare;Alentejo – 69,9 toneladas/hectare.

2.2 Podem ser referidas, por exemplo, o girassol, a beterraba sacarina e o tabaco.

2.3 O elevado rendimento das culturas industriais – que se destinam à transformação industrial – deve-se, em larga medida,ao recurso a fertilizantes químicos e à aposta na modernização dos trabalhos agrícolas, uma vez que se pretende obter omaior rendimento possível (tonelada por hectare).

Ficha 5 – Características da população agrícola

1.1 A população agrícola portuguesa tem uma estrutura etária envelhecida e apresenta níveis de instrução e de formação profis-sional relativamente baixos, sobretudo quando comparados com os da UE.

1.2 Verifique se sublinhou a seguinte frase: «relação entre os produtores com 65 e mais anos e os de menos de 35 anos».

1.3 O índice de envelhecimento da população agrícola tem vindo a aumentar sistematicamente, tendo-se tornado quatro vezesmaior de 1989 (cerca de 5) para 2005 (acima de 21).

1.4 O envelhecimento da população agrícola é «seguramente, um dos factores que tem dificultado a modernização da agricul-tura portuguesa», pois dificulta a adesão a inovações (tecnologia, métodos de cultivo, práticas amigas do ambiente, etc.) etorna menor a capacidade de investir e arriscar e mais difícil a adaptação às normas comunitárias de produção e de comer-cialização.

2.1.1 Aumentou a percentagem de membros da família do produtor que dedica menos de 50% do tempo de trabalho à explo-ração e diminuiu a percentagem dos que trabalham a tempo completo.

2.1.2 Diminuiu a percentagem de membros do agregado familiar do produtor que têm actividade exterior à exploração nosector primário e no sector secundário e aumentou a percentagem dos que têm actividade exterior à exploração no sec-tor terciário.

2.2 A evolução da percentagem de membros do agregado familiar do agricultor que dedicam menos tempo à exploração evi-dencia o recurso a outras actividades, o que mostra que a pluriactividade e o pluri-rendimento se tornaram mais importan-tes e provêm cada vez mais do sector terciário, como o demonstra a Fig. 2.

2.3 A pluriactividade é a prática, em simultâneo, do trabalho na agricultura e noutras actividades que pode ser encarada comouma alternativa para aumentar o rendimento das famílias dos agricultores. O pluri-rendimento resulta da acumulação dosrendimentos provenientes da agricultura com os de outras actividades.

Ficha 6 – Problemas estruturais da agricultura portuguesa

1.1 Desde 1999, há uma tendência para o aumento das importações, embora com uma quebra a partir de 2002, enquanto asexportações têm vindo sempre a aumentar.Assim, o saldo da balança comercial de produtos agrícolas aumentou até 2002 e,a partir daí, tem diminuído, mantendo-se no entanto negativo.

1.2 Como as importações têm sido sempre superiores às exportações, o saldo da balança comercial é negativo. Como as impor-tações diminuíram a partir de 2002, e as exportações continuaram a aumentar, o saldo, embora negativo, tornou-se menosdesfavorável. Esta situação explica-se pelo facto de a produção nacional não satisfazer a procura interna e também pela livrecirculação de mercadorias no mercado comunitário, que facilita o acesso a produtos de outros países. Este factor também éfavorável às nossas exportações.

1.3 Para melhorar a situação da balança agrícola nacional pode-se, por exemplo, melhorar a produção nacional, de modo a queesta corresponda mais à procura interna, e aumentar a vocação exportadora das nossas empresas agrícolas.

2.1 O rendimento e a produtividade agrícola, em Portugal, ainda se situam em níveis inferiores aos da média comunitária.

2.2 O envelhecimento da população agrícola, a pequena dimensão média das explorações e a dificuldade de modernizar as prá-ticas agrícolas.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.3 Medidas que incentivem a fixação de agricultores mais jovens e a formação profissional e melhorar as redes de colocaçãodos produtos no mercado.

3.1 Em Portugal, mais de metade dos solos têm uma boa aptidão para floresta e apenas cerca de um quarto para a agricultura.No entanto, a área ocupada com actividade agrícola continua a ser superior à dos solos com aptidão para a floresta. Alémdisso, existem solos com boa aptidão agrícola utilizados para outros fins, podendo concluir-se que muitas actividades agrí-colas se desenvolvem em solos pouco aptos para a agricultura. Este problema é ainda agravado pelo facto de se escolheremas espécies a cultivar sem estudos prévios que permitam uma boa adequação entre a aptidão natural e o uso do solo.Tudoisto condiciona o rendimento da terra e dos agricultores, contribuindo para os baixos níveis de rendimento e produtivida-de da agricultura portuguesa.

4.1 Em Portugal, os gastos com a utilização de fitofármacos situam-se bastante abaixo da média da UE–25, ocupando o ter-ceiro lugar dos que menos gastam nesses produtos.

4.2 A PAC tem vindo a promover práticas agrícolas amigas do ambiente, e Portugal, como ainda não tem uma agricultura tãointensiva e poluente como grande parte dos países da UE, pode encarar esse facto como uma vantagem – tem menoserros a corrigir e mais facilmente transitará para uma prática agrícola que tenha em conta a preservação ambiental quepassa, muitas vezes, pela recuperação de métodos tradicionais, muitos ainda em uso em Portugal, apoiados pelos novosconhecimentos científicos e pelas novas tecnologias.

Ficha 7 – A agricultura portuguesa e a PAC

1.1 Os principais objectivos da PAC enunciados no Tratado de Roma são: incrementar a produtividade da agricultura, fomen-tando o progresso técnico, assegurando o desenvolvimento racional da produção agrícola e a utilização óptima dos facto-res de produção, nomeadamente da mão-de-obra; assegurar, deste modo, um nível de vida equitativo à população agrícola,designadamente pelo aumento do rendimento individual dos que trabalham na agricultura; estabilizar os mercados; garan-tir a segurança dos abastecimentos e assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores.

1.2 FEOGA – Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola. Na sua vertente «Orientação», financiava os programas eprojectos destinados a melhorar as estruturas agrícolas (construção de infra-estruturas agrícolas, redimensionamento dasexplorações, etc.); Na vertente «Garantia», financiava as despesas de regulação dos preços e dos mercados (apoio directoaos agricultores, despesas de armazenamento, restituições às exportações, etc.).

1.3 Nos primeiros anos de implementação da PAC, conseguiu-se uma aproximação aos seus objectivos: a produção agrícolatriplicou; reduziram-se a superfície e a mão-de-obra utilizadas; aumentaram a produtividade e o rendimento dos agricul-tores.

1.4 A aplicação da PAC gerou problemas difíceis de resolver. Daí, afirmar-se que a PAC foi vítima do seu sucesso. Entre essesproblemas, podem citar-se: a criação de excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar nos mercados, gerandocustos muito elevados de armazenamento; o desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado; o peso muitoelevado da PAC no orçamento comunitário, comprometendo o desenvolvimento de outras políticas; a tensão entre osprincipais exportadores mundiais, devido às medidas proteccionistas e à política de incentivos à exportação; os graves pro-blemas ambientais motivados pela intensificação das produções, com utilização de numerosos produtos químicos.

2. A: verdadeira; B: falsa; C: verdadeira; D: falsa; E: verdadeira; F: verdadeira; G: falsa; H: verdadeira.

3. As afirmações D e G são falsas, pois a reforma da PAC de 1992 foi a primeira a definir medidas para melhorar os sistemasde produção, de modo a torná-los mais amigos do ambiente e criou incentivos para a agricultura biológica, a silvicultura, apluriactividade e para a orientação para novas produções industriais ou energéticas, que podem contribuir para a sustentabi-lidade da agricultura e das áreas rurais.

4. A nova reforma da PAC, em 2003, aprofunda as metas da Agenda 2000 e reforça a política de desenvolvimento rural pois instituiumedidas como: o pagamento único por exploração, independente da produção, o que dá aos agricultores a liberdade de adaptarem asua produção ao mercado, incluindo a possibilidade de orientarem as suas produções para culturas energéticas; o princípio da condi-cionalidade que sujeita o pagamento único ao respeito pelas normas ambientais, de segurança alimentar, da sanidade animal, dafitossanidade, do bem-estar animal e à exigência de manter todas as superfícies agrícolas em boas condições agronómicas e ambien-tais.Assim, ao promover a preservação ambiental, cria condições para o desenvolvimento e a sustentabilidade das áreas rurais.

5.1 Desde a adesão à Comunidade, em 1986, o sector agrário nacional tem vindo a ser condicionado pela Política AgrícolaComum. Durante o período de integração, beneficiou de incentivos financeiros do PEDAP – Programa Específico deDesenvolvimento da Agricultura Portuguesa. No entanto, este período de integração foi marcado pela concretização do

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Mercado Único (1993) que, ao estabelecer a livre circulação de produtos, expôs prematuramente o mercado português àconcorrência externa, e pela primeira reforma da PAC, o que também contribuiu para tornar o processo de integraçãomais difícil, uma vez que foram criadas limitações à produção, pelo sistema de quotas, na sequência de um excesso de pro-dução para o qual Portugal não havia contribuído. Porém, um balanço global permite concluir que os apoios financeiros,bem como as exigências na aplicação desses fundos, contribuíram para a modernização da nossa agricultura e permitiramo investimento em infra-estruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional.

Ficha 8 – Potencializar o sector agrícola

1.1 Os objectivos do PDES da Madeira vão ao encontro dos principais problemas estruturais da agricultura nacional e tam-bém da agricultura da região autónoma da Madeira, nomeadamente com os baixos níveis de qualificação profissional, asestruturas fundiárias (predomínio da pequena dimensão das explorações) e a organização da distribuição e comercializaçãodos produtos. Daí a importância que o PDES da Madeira dá à formação profissional, à reestruturação da estrutura fundiá-ria e à organização do mercado. Por outro lado, o sector agrário nacional tem grandes potencialidades no que respeita àaposta nos produtos tradicionais de qualidade, pelo que também esse aspecto é valorizado, no PDES da Madeira.

1.2 O objectivo de formação, qualificação e profissionalização é muito importante, pois a melhoria desses aspectos permitirámodernizar a agricultura, no respeito pelo ambiente e pela segurança alimentar, torná-la mais produtiva e mais competitiva.

1.3 A terceira medida do objectivo modernização e reforço da competitividade prevê o reordenamento fundiário, o que émuito importante na região autónoma da Madeira devido à muito pequena dimensão da propriedade e das explorações, oque dificulta a sua modernização. O emparcelamento – agrupamento de parcelas ao nível da propriedade, do direito deuso, ou do cultivo – permitirá melhorar a organização da produção e a rendibilidade dos factores de produção, por exem-plo, o recurso a máquinas e sistemas de rega.

1.4 Por exemplo, Entre Douro e Minho e Beira Litoral, por serem regiões onde ainda predomina a pequena dimensão dasexplorações.

2.1 O Doc. 2 refere a importância que, actualmente, as novas tecnologias podem ter para reforçar a competitividade da agri-cultura.Apresenta o exemplo de sistemas de rega monitorizados por computador, assim como a administração de produtosfitofármacos, do acesso à informação sobre os mercados, etc. Também poderia referir o recurso a tecnologia de satélitepara controlo de pragas e previsão de estados do tempo que podem prejudicar as culturas, entre outros exemplos. Para uti-lizar todas estas tecnologias, é muito importante haver formação dos agricultores. Ora, a Internet poderá ser também uminstrumento dessa formação, pois permite o acesso a informação e o contacto com outros agricultores e com instituiçõese associações que poderão disponibilizar apoio científico, prático e administrativo. Assim, as associações de agricultorespodem constituir elementos fundamentais na dinamização da formação dos agricultores no que respeita ao uso das novastecnologias e também na disponibilização de informação e apoios.

Ficha 9 – Garantir a sustentabilidade

1.1 As práticas agrícolas, sobretudo as intensivas que recorrem muito ao uso de pesticidas e à fertilização química do solo, têmcomo consequências a contaminação e degradação dos solos e a poluição das águas subterrâneas e superficiais.Também adiminuição do pousio, a passagem de sequeiro para regadio, o aumento da frequência de mobilização dos solos e da utili-zação de maquinaria, provocam a erosão dos solos e a diminuição da qualidade do habitat de muitas espécies. Na pecuária,sobretudo nas explorações de regime intensivo, os dejectos sólidos e líquidos e as águas de lavagem, se não forem devida-mente tratados, têm graves impactes ambientais, sobretudo nas águas superficiais, para onde, geralmente, são encaminhados.

1.2 As medidas mais eficazes são aquelas que promovem a prática de uma agricultura mais amiga do ambiente – produção eprotecção integradas e agricultura biológica, que reduzem ou eliminam a utilização de produtos químicos nocivos e pro-movem práticas que têm em conta a preservação dos solos e das espécies.

2.1 Registou-se uma evolução muito positiva do modo de produção biológico das produções vegetais, em Portugal, tendopassado a área desse modo de produção de cerca de 50 mil hectares, em 2000, para quase 250 mil, em 2005. Esse cresci-mento deu-se em todas as regiões agrárias do continente, destacando-se muito o Alentejo, onde se encontra mais demetade da área de produção biológica.

2.2 A agricultura biológica é um modo de produção que respeita os mecanismos ambientais de controlo de pragas e doenças,na produção vegetal e na criação de animais, não necessitando de recorrer a pesticidas sintéticos, herbicidas e fertilizantesquímicos, hormonas de crescimento, antibióticos e manipulações genéticas. Pelo contrário, a produção biológica utilizadiferentes técnicas que contribuem para o equilíbrio do ecossistema e para reduzir a poluição.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.3 A agricultura portuguesa tem do seu lado o facto de não ter ido tão longe na intensificação da produção e no uso de pro-dutos químicos e maquinaria como os restantes países da UE–15. Assim, como mantém ainda muitos métodos tradicio-nais, o desenvolvimento da agricultura biológica torna-se mais fácil.Além disso, o período de transição, dentro das normasda PAC, também não terá de ser tão longo.

2.4 Dado que, segundo o princípio da condicionalidade, os apoios comunitários dependem da implementação de práticasagrícolas que respeitem o ambiente, o mais provável é que a produção biológica continue a aumentar significativamente,em Portugal.

3.1 A produção integrada também cresceu muito, tendo passado de menos de 3 mil hectares, em 2000, para quase 41 mil, em2005.

3.2 A produção biológica é mais amiga do ambiente, uma vez que não recorre a produtos químicos, enquanto a produçãointegrada prevê a possibilidade da sua utilização, mas de forma racional, ponderando os benefícios e os custos, e geralmentecomo último recurso.

Ficha 10 – A multifuncionalidade dos espaços rurais

1.1 Os principais problemas dos «campos profundos» relacionam-se com a idade da população, geralmente idosa; a fraca pro-dutividade da agricultura, sobretudo para autoconsumo; os baixos rendimentos – a população vive sobretudo de pensõesde reforma; e ainda a falta de comércio regular e de serviços de apoio à população.

1.2 Outros problemas que existem nas áreas rurais mais periféricas são a fraca acessibilidade decorrente das vias de comunica-ção e da fraca frequência ou mesmo inexistência de transportes públicos, a falta de equipamentos sociais e a quase inexis-tente oferta de emprego. Nas áreas rurais mais próximas dos centros urbanos, estes problemas não se sentem com tantagravidade. A população das áreas rurais pode deslocar-se aos centros urbanos para obter bens e serviços e para trabalhar,mantendo a actividade agrícola. Além disso, o acesso à informação e aos serviços de apoio à agricultura também é maisfácil. Por outro lado, muitas destas áreas são procuradas por habitantes dos centros urbanos, para residência, e por activida-des económicas, que criam emprego. Daí o maior dinamismo demográfico e económico destas áreas.

2.1 Os agricultores podem ter um papel fundamental na preservação da paisagem e dos ecossistemas, associando estas activi-dades, que são cada vez mais encaradas como serviços rentáveis, à actividade agrícola. A prestação dos chamados serviçosambientais da sociedade constitui também uma possibilidade de promover o desenvolvimento rural de uma forma susten-tável.

2.2 Esta opção de promover a preservação e valorização do ambiente, além de criar emprego directamente nessas actividades,cria condições para outras actividades, nomeadamente o turismo em espaço rural e actividades desportivas ligadas à natu-reza, também elas geradoras de emprego e dinamismo económico. Assim, poderá haver fixação de população nas áreasrurais, contrariando as assimetrias actuais.

2.3 A afirmação enquadra-se no espírito da Política de Desenvolvimento Rural, comunitária e nacional, que promove ocarácter multifuncional das áreas rurais, nas vertentes económica (produtora de serviços e bens), ambiental (produtora de egestora de recursos e territórios) e social (integradora de actividades e rendimentos).

3.1 A preservação ambiental pode contribuir para a multifuncionalidade das áreas rurais, pois estas deixam de ser apenas pro-dutoras de bens agrícolas e passam também a ter uma função mais alargada que inclui a preservação de todo o territóriorural e não apenas da superfície agrícola utilizada.A população agrícola, através da criação desses serviços, pode dedicar-sea outras actividades, para além do cultivo dos campos, aumentando assim a pluriactividade.

3.2 O segundo parágrafo do texto refere-se às medidas agro-ambientais que apoiam os agricultores que se dediquem aosmodos de produção biológica e integrada e à protecção integrada. Mas alude também ao princípio da condicionalidadeconsignado na reforma da PAC de 2003, segundo o qual os apoios directos ao agricultor dependem do respeito pelas nor-mas ambientais e da manutenção de todas as superfícies agrícolas em boas condições agronómicas e ambientais. Refere-setambém à Política de Desenvolvimento Rural cujas orientações vão no sentido de haver uma integração das actividadesagrícolas e de preservação ambiental, de modo a promover um desenvolvimento sustentável das áreas rurais.

3.3 Um dos aspectos fundamentais do desenvolvimento sustentável das áreas rurais é o ordenamento territorial, que implica acorrecta utilização dos espaços de modo a conciliar a sua produtividade económica com a sua preservação. Isso implicaque se desenvolvam os serviços ligados ao ambiente e relacionados com o aproveitamento de recursos naturais e culturaisdo território, criando, assim, novas actividades e aprofundando a multifuncionalidade das áreas rurais. Deste modo, tam-bém a base económica se diversifica, aumentando a viabilidade económica das actividades e dos próprios territórios.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Ficha 11 – Diversificar a economia valorizando os recursos endógenos

1.1 O turismo em espaço rural contribui para a multifuncionalidade dos espaços rurais, uma vez que associa o espaço rural àsfunções de lazer e descanso, criando novas actividades directa e indirectamente ligadas ao turismo.

1.2 Podem referir-se as seguintes potencialidades: o património histórico, arqueológico, natural e paisagístico rico e diversifi-cado; o importante valor paisagístico das culturas, como a vinha, o olival, o pomar e de espécies florestais como o montadoou os soutos; os baixos níveis de poluição e, de um modo geral, a boa preservação ambiental.

1.3 As principais formas de turismo em espaço rural são: turismo de habitação, turismo rural, agroturismo, casas de campo eturismo de aldeia.Verifique se caracterizou bem as duas formas de TER que escolheu, nas páginas 55 e 56 do Manual.

1.4 O turismo em espaço rural é cada vez mais considerado nas estratégias de desenvolvimento regional e local, o que secompreende pela importância económica que pode ter. Porém, nem sempre há uma avaliação objectiva e comparativa dosrecursos e dos impactes económicos, sociais e ambientais, isto é, pensa-se na implementação das actividades turísticas, semprever e prevenir as implicações negativas que pode ter. Por exemplo, o aumento da construção civil, que vem causarimpactes ambientais e paisagísticos; o aumento do tráfego e respectiva poluição; o aumento da procura de serviços; etc.Quando tudo isto não é previsto, o turismo pode vir a ser um factor de destruição ambiental e de diminuição da qualidadede vida das populações.

2.1 Há recursos locais que podem ser valorizados nas aldeias portuguesas que integram redes de turismo, como por exemplo:tradições locais, como o artesanato, as danças e cantares, as feiras e romarias; a gastronomia; os produtos regionais; e o patri-mónio histórico, arquitectónico e natural.

2.2 Com este tipo de acções promove-se a preservação do património natural e edificado, pois eles passam a ser a base dasactividades turísticas e, como tal, têm de estar bem conservados. Além disso, a criação de emprego e o dinamismo econó-mico são atractivos e podem promover a fixação da população.

Ficha 12 – O papel da indústria e dos serviços no desenvolvimento rural

1. Poderá completar o esquema da seguinte forma:

2.1 A Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial é uma indústria de transformação de um produto agrícola que se insta-lou numa área predominantemente rural, por proximidade à matéria-prima – a beterraba sacarina – mas também pelasboas acessibilidades que lhe permitem receber matéria-prima de outras áreas do País e escoar os produtos finais. Os prin-cipais efeitos multiplicadores são a criação de emprego, a contribuição para a economia da região e, possivelmente, oincentivo à produção de beterraba sacarina na região e no País.

2.2 Sendo a beterraba uma cultura industrial, a sua produção é intensiva, com recurso a tecnologia moderna, visando a colo-cação no mercado. Assim, pode representar um bom investimento para os agricultores portugueses, tal como é para os demuitos países da UE.

2.3 O Ribatejo, tendo em conta que é a maior região produtora de culturas industriais, é atractiva para uma indústria detransformação de tomate. Outros exemplos serão os da fruta ou do vinho, que poderão atrair indústrias associadas a estesprodutos agrícolas.

3.1 Podem ser exemplos: a vigilância de florestas para evitar incêndios, o apoio financeiro ou administrativo (ex: preenchi-mento de formulários e elaboração de projectos) aos agricultores, centros de formação profissional, serviços públicos deeducação, saúde e ocupação de tempos livres, actividades turísticas, etc.

• Produção agropecuária (ex: lacticí-nios e carne).

• Exploração florestal (ex: serrações ecorticeiras).

• Extracção e transformação de rochase minerais.

• Desenvolve, a montante, actividadesprodutoras da matéria-prima.

• Desenvolve, a jusante, outras indús-trias complementares e diferentesserviços.

• Aumenta a riqueza produzida.

• Mão-de-obra mais barata.

• Infra-estruturas e boas acessibilidades.

• Serviços de apoio à actividade pro-dutiva.

• Proximidade de mercados.

• Medidas de política local e central.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


3.2 Os diferentes serviços, além de criarem emprego e, assim, promoverem um melhor nível de vida, criam condições debem-estar e acesso aos mais diversos bens (água, electricidade, telefone...) e também são um importante factor de apoio àpopulação, sobretudo os que se relacionam com a saúde, com o apoio domiciliário a idosos e a educação que fazem comque a vida das pessoas se torne mais fácil e que proporcione melhor qualidade de vida.

3.3 Os serviços têm efeitos sociais pela influência que têm na qualidade de vida, mas também como factores de fixação e qualifica-ção da população.A sua influência é também económica, pela criação de emprego e pelos efeitos que induz na actividade agrí-cola – agricultores mais qualificados, mais informados e mais apoiados podem melhorar os processos de produção, tornando-semais competitivos no mercado. Os serviços ligados à preservação ambiental contribuem também para criar emprego e garan-tem a manutenção da qualidade dos recursos naturais. Os serviços são, assim, um factor de sustentabilidade das áreas rurais.

Ficha 13 – Silvicultura e energias renováveis – contribuição para o desenvolvimento rural

1.1 As florestas cobrem 37,8% do território europeu e são fonte de trabalho para 3,4 milhões de pessoas, constituindo umafonte significativa de rendimentos. As florestas são também essenciais na preservação da biodiversidade e na luta contra asalterações climáticas, pois, além de absorverem carbono, produzem biomassa que pode contribuir para a produção deenergias renováveis. Por último, as florestas são importantes social e culturalmente: atraentes para os habitantes das cidades,permitem actividades recreativas e salutares e representam um património cultural.

1.2 As actividades ligadas à floresta diversificam as funções do espaço rural e da população agrícola.Têm uma função econó-mica na produção de matérias-primas e frutos, gerando emprego e riqueza; uma função social, proporcionado ar puro eespaços de lazer; e uma função ambiental, contribuindo para a preservação dos solos, a conservação da água, a regulariza-ção do ciclo hidrológico, o armazenamento de carbono e a protecção da biodiversidade.

1.3 Como principais obstáculos ao desenvolvimento sustentável da floresta podem mencionar-se: a fragmentação da proprie-dade florestal, que impossibilita uma correcta gestão da floresta; a baixa rendibilidade, devido ao ritmo lento de crescimen-to das espécies; o elevado risco da actividade, pelos incêndios florestais, frequentes no Verão; o despovoamento e o abando-no de práticas de pastorícia e de recolha do mato.

1.4 As soluções possíveis passam por medidas como: promoção do emparcelamento, através de incentivos e da simplificaçãojurídica e fiscal; criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal, contrariando o abandono florestal; simplifica-ção dos processos de candidatura a programas de apoio à floresta; promoção do associativismo, da formação profissional eda investigação florestal; diversificação das actividades nas explorações florestais e agroflorestais; combate à vulnerabilidadea pragas e doenças; prevenção de incêndios através de limpeza de matos, povoamentos e desbastes; melhoria da rede viáriae de linhas corta-fogo, entre outros.

2.1 Podem ser aproveitados diferentes tipos de biomassa: produtos e resíduos florestais, como a madeira, o mato e o materialorgânico resultante da limpeza das florestas; os resíduos da agricultura, como os das podas das vinhas, dos olivais e dasárvores de fruto; efluentes agropecuários, da agro-indústria e urbanos (lamas das estações de tratamento dos efluentesdomésticos, e as chamadas culturas energéticas, como o girassol, a colza, etc.

2.2 Pode contribuir directamente para a diversificação da produção agrícola e florestal, pela introdução de culturas energéticase de espécies florestais destinadas a biomassa, e para a diversificação do rendimento, pois os resíduos são rendibilizados.Indirectamente, permite aumentar a oferta de emprego, diversificando a base económica das áreas rurais.

2.3 Outras fontes de energia renováveis são a eólica, a solar e a hídrica, sobretudo a mini-hídrica. A produção destas energiascria emprego e pode originar rendimentos com o arrendamento ou venda de terrenos para a sua instalação, contribuindotambém para a diversificação da base económica das áreas rurais.

Ficha 14 – Estratégias integradas de desenvolvimento rural

1.1 Nos espaços de baixa densidade, geralmente existe menor qualidade de vida, devido à menor acessibilidade e à reduzidaoferta de bens, serviços e emprego.Assim, as políticas de desenvolvimento local deveriam assentar num princípio de maiorigualdade na distribuição dos bens e serviços públicos.

1.2 O Doc. 2 da Pág. 67 do Manual refere os principais objectivos do Plano Nacional Estratégico de Desenvolvimento Rural(PNEDR), que pretendem valorizar e tornar mais competitivas as áreas rurais, promovendo uma maior coesão social eterritorial. Estes objectivos vêm ao encontro da afirmação do texto segundo a qual «a visão de um território equilibradoassenta num princípio de provisão universal de bens públicos, capaz de não marginalizar regiões nem desperdiçar recursos».

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.1 É uma iniciativa comunitária que visa incentivar a aplicação de estratégias originais e integradas de desenvolvimento sus-tentável através da valorização do património natural e cultural, do reforço do ambiente económico, no sentido de contri-buir para a criação de postos de trabalho, e da melhoria da capacidade organizacional das respectivas comunidades.

2.2 O projecto «Aquisição de Três Teares» enquadra-se no programa LEADER+ porque valoriza o património cultural e, aomesmo tempo, reforça o tecido económico, contribuindo para a sustentabilidade da região em que vai desenvolver-se.

2.3 O programa LEADER+ desenvolve-se através de Grupos de Acção Local – GAL que, em parceria com o sector privado,se candidatam à iniciativa e se encarregam de elaborar e aplicar uma estratégia de desenvolvimento para a área rural querepresentam, através dos Planos de Desenvolvimento Local – PDL.

2.4 A estratégia LEADER+ pode ser mais eficaz, uma vez que envolve agentes locais, que conhecem melhor a realidade e,por isso, podem propor projectos de desenvolvimento mais adequados e eficazes.

2.5 Podem ser mencionadas as medidas agro-ambientais, que incentivam a utilização de métodos de produção agrícola quevisam a protecção ambiental, e os apoios à silvicultura, para a sua gestão sustentável.

Ficha 15 – Portugal mais urbano

1.1 As cidades opõem-se às áreas rurais pela densa ocupação humana, eleva-do índice de construção, intensa afluência de trânsito, elevado número deequipamentos sociais e culturais e grande concentração de actividadeseconómicas, sobretudo do sector terciário, enquanto nas áreas rurais pre-dominam as do sector primário. Porém, é cada vez mais difícil a delimi-tação do espaço físico das cidades, devido à difusão das áreas residenciaise das próprias actividades tradicionalmente urbanas para a periferia.

2.1 Não existe um conceito universalmente aceite de cidade porque os crité-rios variam de país para país e têm sofrido alterações ao longo do tempo.

2.2 Critério demográfico (número de habitantes e densidade populacio-nal), funcional, jurídico-administrativo.

2.3 Em Portugal, conjugam-se os três critérios anteriores.

3.1 Compare o seu mapa com o da Fig. 1 e verifique se está semelhante.

3.2 As cidades distribuem-se de forma irregular no território, predomi-nando nas NUTS III do Litoral. Salientam-se Grande Porto,Tâmega eGrande Lisboa, com 10 ou mais cidades; Pinhal Interior Sul, semnenhuma cidade e Minho-Lima, Pinhal Interior Norte e BeiraInterior Sul com apenas uma cidade.

3.3 Em Portugal o número de cidades tem aumentado nas área tradicional-mente mais povoadas e que continuam a ser as mais atractivas para apopulação, onde se concentram as actividades económicas, geradoras deemprego e onde existem melhores vias de transportes e comunicação.

Ficha 16 – A diferenciação funcional

1.1 No CBD, existe a tendência para a diferenciação espacial na organização das actividades, que se faz quer em altura querno que respeita às ruas. De um modo geral, as funções menos nobres, ou que requerem menos contacto com o público,ocupam os andares mais altos e as ruas secundárias. Em oposição, os estabelecimentos de maior prestígio e os serviços quenecessitam de maior contacto com o público ocupam o piso térreo e as ruas principais. Situam-se nas melhores posições asactividades e funções que retiram mais vantagens dessa proximidade e, simultaneamente, podem pagar rendas mais elevadas,pois são essas as localizações mais caras.

1.2 No CBD, as actividades e funções vão-se sucedendo. Primeiro, deu-se a substituição das funções industrial e residencialpelo comércio e por outras actividades terciárias. Mais recentemente, verifica-se a descentralização dessas mesmas funções,dando origem a novos «centros» na cidade, onde é maior a disponibilidade de espaço, com rendas mais competitivas emelhor acessibilidade.

N

0 50 km

N.º de cidades

0 - 23 - 46 - 9� 10

Fig. 1

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.3 Nas grandes cidades, muitas áreas centrais debatem-se com problemas de congestionamento e redução da acessibilidade, o queconduz à perda da sua influência e capacidade para atrair população e actividades e à consequente desvitalização desses centros.

1.4 Entre as soluções podem ser referidas a adopção de medidas que conduzam à reorganização do trânsito e do estacionamentoautomóvel, melhoria dos transportes públicos, ruas pedonais com actividades de animação, recuperação de edifícios, etc.

2.1 O interesse crescente pelos parques de escritórios e pelos parques tecnológicos deve-se ao facto de oferecerem: disponibi-lidade de espaço; edifícios adequados às funções empresariais; boa acessibilidade, geralmente na confluência de vias decomunicação; equipamentos complementares, etc. As empresas retiram ainda vantagens da proximidade com outras e/oucom organismos de investigação/formação.

2.2 O sucesso dos centros comerciais deve-se ao facto de concentrarem um vasto número e diversidade de lojas, de bens maise menos especializados, incluindo bens alimentares, bem como serviços de restauração, pessoais e de lazer. Além disso,conjugam horários mais alargados, facilidade de estacionamento e boa acessibilidade.

3.1 A resposta deverá acentuar a importância dos elevados custos do solo e das rendas dentro da cidade, relacionando com asexigências de espaço que, normalmente, caracterizam as indústrias. Deverá acrescentar os efeitos poluidores de muitasindústrias, os problemas de congestionamento de trânsito e de estacionamento no interior das cidades e a segmentação doprocesso produtivo como outros factores da deslocação das indústrias para a periferia.

3.2 Alguns ramos industriais permanecem no interior da cidade. São, em geral, unidades de pequena dimensão, requerendopouco espaço, utilizam matérias-primas leves e pouco volumosas e reduzidas quantidades de energia.Trabalham, em geral,por encomenda, associadas a estabelecimentos comerciais e requerem o contacto frequente com o cliente, como a confec-ção de alta costura, a joalharia, panificação, etc.

3.3 A criação de parques industriais surge como resposta à necessidade de relocalização das actividades industriais pois estasáreas disponibilizam espaços licenciados e devidamente infra-estruturados, com boa acessibilidade e, em muitos casos, comum conjunto de serviços de apoio que permitem a obtenção de economias de escala. A proximidade de outras indústriase actividades económicas constitui também uma vantagem destes espaços.

Ficha 17 – A expansão das cidades e das áreas urbanas

1.1 Suburbanização é o processo de crescimento das cidades para a periferia mais próxima.

1.2 A população cresceu a um ritmo mais elevado nos subúrbios porque o custo do solo diminui, em geral, com o afastamento docentro, contribuindo para deslocar a população para a periferia. Este movimento foi acompanhado pelo desenvolvimento dostransportes e das infra-estruturas viárias, que possibilitaram as migrações diárias de trabalho, entre o centro e os subúrbios.

1.3 Os factores da expansão urbana representados são as vias de transportes (caminho-de-ferro e vias rápidas).

1.4 A suburbanização da população implica o aumento dos movimentos pendulares, tendo como consequência directa umagrande pressão sobre o sistema de transportes urbanos que não conseguem, em muitos casos, dar resposta às necessidadesda população. Com a suburbanização da actividade económica, os centros tradicionais perdem vitalidade e capacidade deatrair população, podendo entrar em declínio económico.

2. As áreas suburbanas cresceram na dependência das cidades que lhes deram origem, uma vez que começaram por cumprirquase exclusivamente a função residencial. O processo de crescimento dos subúrbios foi acompanhado do surgimento deactividades que permitiram oferecer maior quantidade e diversidade de funções, bem como fornecer emprego à população.Os subúrbios ganharam vida própria, o que lhes valeu, em alguns casos, aceder ao estatuto de cidade.As novas relações entreo «subúrbio» e a cidade que lhe deu origem deixam, pois, de ser de dependência para ser de complementaridade funcional.

3.1 Espaço rural circunvizinho à área edificada contínua da cidade, reconfigurado através de transformações do uso do solo,das estruturas populacionais, práticas sociais e actividades, sendo que a agricultura, apesar de continuar a existir, deixou deser a actividade predominante.

3.2 A periurbanização corresponde à ocupação de espaços rurais circunvizinhos por funções urbanas, enquanto a rurbaniza-ção se refere à tendência para a deslocação de pessoas e empregos para povoações e áreas localizadas fora da cidade e/oupara pequenas vilas ou cidades situadas a maior distância.

3.3 A melhoria das acessibilidades facilita estes dois processos porque facilita as migrações pendulares, cada vez mais longín-quas, e favorece a deslocação à grande cidade para adquirir bens mais raros ou funções mais especializadas ou, simples-mente, para um passeio.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


3.4 Aumento do consumo de combustível e da poluição atmosférica, resultante da intensificação das migrações pendulares, ocupa-ção de solos agrícolas e florestais, decadência da actividade agrícola e das actividades tradicionais dos espaços rurais, etc.

Ficha 18 – As áreas metropolitanas

1.1 O crescimento populacional, as transformações na base produtiva, a emergência de novos problemas sociais.

1.2 Articulação dos investimentos municipais e de interesse supramunicipal e coordenação de actuações entre os municípios ea administração central em variadas áreas (infra-estruturas de saneamento básico e de abastecimento público saúde, educa-ção, ambiente, etc.).

2.1 Verifique se o gráfico que elaborou corresponde ao da Fig. 1.

2.2 O gráfico revela um aumento da população nas duas áreas metropolitanas, entre 1991 e 2001, salientando-se Sintra eSeixal, na AML, e V. N. Gaia, Maia, Gondomar e Matosinhos, na AMP, entre os concelhos que mais ganharam população.Os que mais perderam, no período considerado, foram Lisboa e Barreiro, na AML, e apenas o Porto, na AMP. Apesar deter reduzido o número de habitantes do concelho de Loures, tal não se deve a um movimento de saída mas sim à separa-ção e individualização do concelho de Odivelas.

2.3 A perda demográfica foi mais acentuada nos municípios centrais, enquanto o maior crescimento se verificou em concelhosonde a melhoria das acessibilidades e a disponibilidade de espaço para construção permitem o acréscimo demográfico.

Ficha 19 – Dinamismo das áreas metropolitanas

1.1 Verifique se os mapas que pintou estão idênticos aos das Figs. 1 e 2.

Am

ador

a

Aza

mbu

ja

Cas

cais

Lisb

oa

Lour

es

Odi

vela

s

Oei

ras

Sint

ra

V. F

. Xira

Maf

ra

Alc

oche

te

Alm

ada

Barr

eiro

Moi

ta

Mon

tijo

Palm

ela

Seix

al

Sesi

mbr

a

Setú

bal

Espi

nho

Gon

dom

ar

Mai

a

Mat

osin

hos

Port

o

P. V

arzi

m

Valo

ngo

V. C

onde

V. N

. Gai

a

1981 2001

N.º de habitantes (milhares)

0

100

200

300

400

50

150

250

350

800

550

Fig. 1

0 50 km

� 21,521,6 – 23,023,1 – 24,7� 24,8

Índice de dependênciade jovens (%)

Fig. 1 – Índice de dependência de jovens nos concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, em 2006.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.2 O índice de dependência de jovens dá-nos o número de jovens por 100 activos, enquanto o índice de envelhecimentonos dá o número de idosos por 100 jovens.

1.3 Alguns concelhos da AMP apresentavam valores no índice de dependência de jovens inferiores à média nacional, sendomenos os municípios em que tal acontecia na AML. No entanto, a maioria dos municípios de uma e outra área metropo-litana tinham um índice de envelhecimento bastante inferior à média nacional, havendo apenas um concelho na AMPpara seis concelhos na AML, com valores superiores a esta média.

1.4 Barreiro, na AML, e Porto, na AMP, apresentavam os valores mínimos, enquanto Sintra, na AML, e Póvoa de Varzim, naAMP, detinham o valor máximo no índice de dependência de jovens. Quanto ao índice de envelhecimento, era mais ele-vado no Porto e em Lisboa e mais baixo na Póvoa de Varzim e em Sintra.

1.5 Os concelhos de Lisboa e Porto encontram-se entre os concelhos que registam os valores mais elevados no índice de enve-lhecimento e valores baixos no índice de dependência de jovens. Estes índices confirmam a tendência de envelhecimentodestes dois municípios e podem explicar-se pela redução da taxa de natalidade nestes concelhos, em parte justificado peloelevado preço das habitações, o que leva a que muitos jovens optem por residir num dos concelhos das proximidades.

2.1 Os movimentos em direcção a Lisboa são mais intensos do que os que se dirigem ao Porto. No entanto, os que se desti-nam ao concelho do Porto abrangem áreas mais distantes.

2.2.1 A capacidade polarizadora de Lisboa e do Porto evidencia-se na maior intensidade dos movimentos em direcção a estesdois concelhos.

2.2.2 Os dois mapas revelam também intensas migrações cruzadas nas duas áreas metropolitanas, o que demonstra a existênciade complementaridade interconcelhia nas duas áreas metropolitanas.

3.1 A bipolarização económica é o fenómeno que se verifica em Portugal, com uma concentração das actividades económicasem dois pólos, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

3.2 Estas duas áreas metropolitanas representam, no seu conjunto, mais de 40% do emprego e e mais de 50% do PIB nacional.

3.3 Ainda que estas duas áreas se salientem no contexto socioeconómico nacional, evidenciam-se disparidades que revelam opeso económico da AML, com maior PIB per capita, produtividade, emprego em serviços intensivos em conhecimento,capacidade para atrair investimento estrangeiro, etc.

Ficha 20 – A indústria nas áreas metropolitanas e no resto do País

1.1 Na AMP predominam os ramos dos têxteis, vestuário e do couro; fabricação de máquinas, equipamento e material detransporte; alimentação, bebidas e tabaco.

1.2 O principal ramo industrial na AMP é o dos têxteis, vestuário e do couro (calçado), que corresponde a indústrias quenecessitam de muita mão-de-obra.

1.3 Perda de importância das indústrias têxteis e alimentares e aumento do peso do vestuário e calçado e dos produtos metáli-cos, máquinas e material eléctrico.

� 85,085,1 – 101,4101,5 – 130,4� 130,5

Índice de envelhecimento (%)

0 50 km

Fig. 2 – Índice de envelhecimento nos concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, em 2006.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.4 Na AML existe uma maior diversidade industrial, com actividades menos intensivas em mão-de-obra e mais intensivas emcapital e, desse modo, geram maior produtividade e maior valor acrescentado do que as indústrias da AMP.

1.5 Existe uma tendência de desconcentração da indústria que se tem vindo a expandir nas áreas envolventes às duas áreasmetropolitanas, para áreas bem servidas pela rede de transportes e comunicações. Por sua vez, os concelhos das áreasmetropolitanas, sobretudo os centrais, tendem a terciarizar-se.

2.4 O VAB é mais elevado nas regiões da Grande Lisboa, Grande Porto e Ave. Seguem-se Setúbal e um conjunto de NUTSIII em torno do Grande Porto e junto ao Litoral.

2.5 Existe uma coincidência na distribuição destes indicadores, pois verifica-se uma concentração no Litoral. Porém, as posi-ções relativas alteram-se sendo o Ave, seguido do Grande Porto e só depois a Grande Lisboa a salientar-se no emprego daindústria transformadora.

2.6. As regiões da Grande Lisboa e Península de Setúbal destacam-se mais pelo VAB do que pelo emprego.Tal significa que aípredominam indústrias mais intensivas em tecnologia, normalmente aquelas que produzem maior VAB.

3.1 As regiões com maior grau de especialização na indústria extractiva são o Alto Alentejo e o Alentejo Central, e nos têx-teis, vestuário e calçado, são Ave e Cova da Beira.

3.2 A indústria extractiva está fortemente relacionada com os recursos naturais existentes nas regiões (minas e pedras ornamentais).

3.3 As indústrias de alimentação, bebidas e tabaco, enquanto indústrias de bens de consumo, tendem a localizar-se próximodos grandes mercados de consumo que correspondem às aglomerações urbanas.

4.1 A indústria constitui um motor de desenvolvimento pois, para além de gerar emprego, atrai actividades complementares ede serviços. As regiões sem grande implantação industrial não beneficiam destes efeitos multiplicadores, o que contribuipara acentuar as assimetrias de desenvolvimento existentes.

4.2 A melhoria das acessibilidades e a oferta de benefícios (por exemplo, fiscais) em regiões desfavorecidas são duas medidasque poderão incentivar a descentralização da indústria.

Ficha 21 – Problemas urbanos

1.1 Remete para o êxodo rural.

1.2 O êxodo rural foi um dos factores da expansão urbana, pois conduziu a um forte crescimento populacional da cidade deLisboa e dos seus subúrbios. Este crescimento dificulta o permanente ajustamento entre as infra-estruturas e as necessidadesda população, daí resultando numerosos problemas que afectam a qualidade de vida nessa cidade.

1.3 Desemprego, pobreza, exclusão social, criminalidade, insegurança, habitação precária, listas de espera para consultas, etc.

1.4 O planeamento e a gestão municipal aparecem no gráfico do Doc. 1 como o quinto factor mais importante na qualidadede vida urbana pois são essenciais para prevenir e resolver os problemas urbanos.

2.1 As urbanizações implantadas no norte e noroeste da cidade servem de barreira à circulação dos ventos dominantes, impe-dindo a ventilação e o «arejamento» da cidade a sul, acentuando a poluição.

2.2 A existência de materiais de construção com grande capacidade de absorção de calor, a densidade das construções, o calorlibertado pelos transportes, iluminação e sistemas de climatização artificial, a impermeabilização dos solos, etc.

2.3 O aumento da poluição e da intensidade das vagas de calor comprometem a qualidade do ar que se respira e, consequen-temente, a saúde da população, levando a um aumento das doenças dermatológicas e respiratórias, e a um agravamento devárias outras doenças, por exemplo, cardíacas.

2.4 Poluição sonora, excessiva produção de resíduos, falta de zonas verdes, etc.

Ficha 22 – A recuperação da qualidade de vida urbana

1.1 O PDM – Plano Director Municipal é um instrumento de gestão do território concelhio e tem como finalidade princi-pal fixar as linhas gerais de ocupação do território de cada município.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.2 A evolução socioeconómica, demográfica e de ocupação do território exigem uma avaliação frequente dos PDM para seadequarem às novas realidades de cada município, razão por que se afirma que estes planos têm um carácter dinâmico.

1.3 PU – Planos de Urbanização e PP – Planos de Pormenor.

1.4 O planeamento é fundamental para prevenir os problemas urbanos porque procura fazer a gestão do território de formaequilibrada, de modo a aproveitar as potencialidades e a criar condições de vida adequadas para a população, partindo doconhecimento da realidade física e humana do território.

2.1 O programa URBAN II é uma iniciativa comunitária vocacionada para intervir em áreas urbanas críticas do ponto devista socioeconómico, com problemas de desemprego, pobreza, exclusão social, criminalidade e delinquência, entre outros.

2.2 O Doc. 1 refere-se a uma área urbana da cidade do Porto onde existem problemas de desemprego e, embora não estejaexpresso no texto, pode subentender-se que existem, nesta área, muitos outros dos problemas associados, justificando aaplicação deste programa.

2.3 Um dos objectivos deste programa é a reabilitação das áreas urbanas degradadas, do ponto de vista socioeconómico, o quepassa, naturalmente, pela reinserção social dos seus habitantes.Tratando-se de uma área afectada pelo desemprego, a inicia-tiva do «autocarro do emprego» promove a reinserção profissional dos desempregados desta zona, facilitando-lhes o acessoà informação sobre emprego disponível, encaminhando e, eventualmente, estabelecendo contactos nesse sentido, o queconstitui um primeiro passo para a reinserção social.

3.1 A reabilitação, a requalificação e a renovação urbanas, são formas de recuperação e revitalização urbana.

3.2 O Polis, destinou-se a apoiar intervenções urbanísticas e ambientais, financiando acções de revalorização das paisagens demuitas das cidades portuguesas.

Ficha 23 – Características da rede urbana

1.1 O mapa evidencia uma distribuição desequilibrada das cidades em Portugal Continental, sendo clara a concentração decidades em torno de Lisboa e do Porto, no litoral ocidental entre estas duas cidades e no litoral do Algarve, enquanto noInterior as cidades são em menor número.

1.2 Pode falar-se em bipolarização urbana, porque existe um grande número de cidades em torno de Lisboa e do Porto, sendonessas duas aglomerações urbanas que se localizam as de maior dimensão.

1.3 A tendência de litoralização aplica-se à rede urbana porque existe uma concentração de cidades junto ao litoral ocidental anorte de Setúbal e no litoral algarvio, em detrimento do interior de Portugal Continental. Essa litoralização aplica-se tam-bém à rede urbana das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, onde as cidades se localizam também junto ao litoral.

1.4 Redução da capacidade de inserção das economias regionais na economia nacional, limitação das relações de complemen-taridade entre centros urbanos e redução da sua capacidade de dinamismo económico e social, limitação da competitivi-dade nacional no contexto europeu e mundial.

1.5. O crescimento natural é a diferença entre a natalidade e a mortalidade. Quando ele é positivo, contribui para o aumentoda população o que, segundo o autor, apenas acontece «na principal mancha urbanizada do litoral ocidental entre Setúbale Viana do Castelo», contribuindo para acentuar a litoralização pois aumenta o número de habitantes junto ao litoral.

Ficha 24 – Hierarquia das cidades portuguesas

1.1 Pode afirmar-se que as cidades são centros organizadores do território pois são lugares centrais, oferecem um conjunto debens e serviços à população de toda uma área envolvente, são centros de inovação e difusão do conhecimento, tendocapacidade de atrair actividades e de organizar redes de trocas.

1.2 A área de influência corresponde à área mais ou menos extensa que envolve a cidade e sobre a qual ela exerce a suainfluência, fornecendo bens, serviços e emprego e atraindo população.

1.3 As cidades de nível hierárquico superior detêm um maior número e uma maior diversidade de funções, bem como debens raros, do que as de nível hierárquico inferior. Por essa razão, têm uma área de influência mais vasta.

1.4 A rede urbana portuguesa manifesta um desequilíbrio ao nível funcional, pois existe um predomínio das funções de nívelsuperior e das restantes funções urbanas nas principais áreas urbanas do Litoral, com destaque para Lisboa e Porto.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.1 A rede urbana da Holanda apresenta-se muito mais equilibrada do que a portuguesa pois, ao contrário de Portugal, apre-senta uma distribuição homogénea dos centros urbanos pelo território. No que respeita à dimensão, é também mais equi-librada porque tem duas grandes cidades, várias cidades de média dimensão bem distribuídas no território e muitas outrascidades mais pequenas, configurando uma rede urbana policêntrica. Quanto à rede urbana portuguesa, apresenta duascidades maiores, poucas cidades de média dimensão e muitas pequenas cidades que, no entanto, não se encontram distri-buídas equilibradamente pelo território.

2.2 Os desequilíbrios da rede urbana contribuem para reduzir a capacidade de inserção das economias regionais na economianacional, limitam as relações de complementaridade entre as cidades, reduzem o dinamismo socioeconómico, limitam acompetitividade nacional no contexto europeu e mundial, etc.

2.3 Para um melhor equilíbrio da rede urbana, deve promover-se uma organização mais policêntrica do sistema urbano. Paratal, deve melhorar-se a coordenação entre os diferentes níveis de decisão e de planeamento e ordenamento do território;devem melhorar-se as ligações rodoviárias e ferroviárias entre cidades; deve promover-se a complementaridade interurbana,sobretudo, no Interior, entre outras medidas.

Ficha 25 – Vantagens e limitações da concentração/dispersão

1.4 A distribuição regional do valor das exportações revela um contraste entre o Litoral, onde se encontram regiões como Lisboa,Porto e Ave, que detêm os valores mais elevados das exportações, e o Interior e as regiões autónomas, onde se encontram asregiões que detêm os valores regionais mais baixos das exportações, Serra da Estrela, R.A.Açores e Pinhal Interior Sul.

1.5 Existe uma coincidência entre as regiões com maior valor de exportações e as que têm as maiores cidades, o que confirmaa importância das áreas urbanas na atracção de actividades económicas.

1.6 As cidades atraem as actividades económicas pois possibilitam vantagens que constituem economias de escala por se tratarde aglomerações, ao oferecer infra-estruturas e serviços diversos, mão-de-obra disponível, abundante e qualificada, maiorfacilidade de acesso aos mercados nacional e internacional, complementaridade com outras actividades, etc.

2.1 As deseconomias de aglomeração geram-se quando se verifica uma saturação do espaço urbano e uma incapacidade deresposta das infra-estruturas, dos equipamentos e dos serviços, levando a que os custos da concentração passem a ser supe-riores aos benefícios.

2.2 Enquanto existem economias de aglomeração, as empresas retiram vantagens de se instalarem nas aglomerações urbanas.Porém, quando as cidades ficam demasiado saturadas, surgem problemas como trânsito intenso, falta de estacionamento,dificuldades no funcionamento das redes de abastecimento dos bens dispersos, ou seja, problemas urbanos que reduzem oslucros e conduzem a deseconomias de escala para as empresas, que são forçadas a encontrar localizações alternativas para assuas unidades de produção.

2.3 Os efeitos das deseconomias de aglomeração sentidos em muitos centros urbanos do Litoral poderão ser minimizadoscom o reequilíbrio da rede urbana, ou seja, com o desenvolvimento de outras aglomerações urbanas não congestionadas,nomeadamente, as cidades de média dimensão.

Ficha 26 – O papel das cidades médias

1.1. «Os critérios demográficos são insuficientes para a classificação de uma cidade como sendo de média dimensão», devendoser considerados outros critérios como o papel de estruturação e intermediação em relação aos espaços rurais envolven-tes, a capacidade para se organizarem entre si em eixos urbanos de proximidade ou a capacidade de se especializarem emfunções de valia nacional ou internacional.

1.2 «Em Portugal, não é fácil definir cidade média com base em critérios meramente demográficos» porque são poucas ascidades portuguesas que ultrapassam os 100 mil habitantes, limiar mínimo na UE. No entanto, existe um conjunto decidades que podem ser consideradas cidades médias a partir de outros critérios, nomeadamente pela sua capacidade deestruturação do território envolvente (ver resposta anterior).

2.1 As cidades médias oferecem melhor qualidade ambiental, mais espaços verdes e de convívio, ou seja, melhor qualidade devida para os cidadãos que nelas optam por viver do que as grandes aglomerações urbanas, onde prevalece o anonimato e amassificação. Oferecem também oportunidades para as actividades económicas, pois proporcionam as vantagens económi-cas, funcionais e institucionais das aglomerações, sem se encontrarem saturadas.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.2 O desenvolvimento das cidades médias é fundamental para o desenvolvimento equilibrado do território, pois dinamizam asrespectivas áreas de influência e, como proporcionam as vantagens das economias de aglomeração, podem atrair actividadeseconómicas, criando condições para a fixação da população. Isto contribuirá para a redução das assimetrias territoriais.

2.3 A competitividade das cidades médias poderá ser aumentada se existir um reforço da sua qualificação funcional, se ofere-cerem maior diversidade de bens, conseguirem criar postos de trabalho e proporcionarem serviços qualificados em domí-nios como a saúde, a educação ou a formação.

2.4 A Fig. 1 refere-se ao PROSIURB – Programa de Consolidação do Sistema Urbano Nacional e de Apoio à Execução dosPlanos Directores Municipais. Foi um instrumento de intervenção nas cidades médias, apoiando acções que visavam a suaqualificação urbana e ambiental. Permitiu melhorar algumas destas cidades ao nível dos equipamentos colectivos, dasinfra-estruturas básicas e da reabilitação e renovação urbanas.

Ficha 27 – Redes de transporte e articulação do sistema urbano

1.1 O reforço da acessibilidade entre os diversos centros urbanos da região permite uma gestão mais eficaz dos recursos dis-poníveis, nomeadamente das funções mais raras e aumenta a complementaridade dos centros urbanos, através do desen-volvimento de funções interdependentes que conduzam a economias de escala.

1.2 A ligação entre a rede viária principal e secundária favorece a circulação no interior das regiões e a acessibilidade aos cen-tros urbanos e entre estes e as áreas rurais envolventes. É, por isso, fundamental para a complementaridade interurbana.

2.1 A integração em redes de cooperação regional permite compensar as debilidades de cada cidade através de uma gestãoconjunta de equipamentos e serviços e, assim, obter economias de escala.

Ficha 28 – A inserção na rede urbana europeia

1.1 Dimensão populacional, localização de sedes de empresas ibéricas e multinacionais, especialização em serviços intensivosem conhecimento, tecido industrial.

1.2 Lisboa ocupa o primeiro lugar na hierarquia urbana portuguesa, sendo a cidade capital e detendo o maior número de fun-ções de nível superior, razão que explica a sua especialização em serviços financeiros e de apoio à produção.

2.1 As cidades portuguesas ocupam uma posição modesta no contexto europeu, destacando-se apenas Lisboa, com algumarepresentatividade em funções de valia internacional, e o Porto, com fraca expressão internacional.

2.2Torna-se necessário apostar na organização e no reforço da projecção económica, turística e cultural das cidades, em particular,das duas maiores aglomerações urbanas, o que passa pela sua promoção, e das respectivas regiões, através de marketing.

3. A afirmação refere-se às cidades do litoral ocidental de Portugal Continental e às cidades da Galiza e remete para uma redeurbana transfronteiriça, cujo objectivo será a cooperação em torno da localização comum na fronteira marítima da Europae a valorização da vertente atlântica da Península Ibérica. A afirmação remete ainda para o desenvolvimento de uma plata-forma logística, provavelmente, de apoio ao transporte marítimo.

Ficha 29 – As parcerias entre cidades e mundo rural

1.1 As novas acessibilidades para que remete a imagem da Fig. 1 promovem a intensificação das relações urbano-rurais e são,nesse sentido, um factor da dispersão da população e das actividades, do aumento das migrações pendulares, das alteraçõesdas práticas quotidianas e dos consumos da população rural e da modificação das funções tradicionalmente desempenha-das pelos espaços rurais.

1.2 Entre as funções complementares das cidades que os espaços rurais passaram a desempenhar encontram-se: a função resi-dencial, para habitação principal ou secundária da população urbana; a função comercial, pela proliferação das grandessuperfícies nos espaços periurbanos e rurais; o emprego, pela dispersão das actividades económicas.

1.3 O desenvolvimento dos centros urbanos de pequena e média dimensão promove a dinamização das respectivas áreas deinfluência, podendo atrair actividades económicas e criar condições para a fixação da população. Isto contribuirá para aredução das assimetrias territoriais na distribuição da população e no reordenamento do território.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.4 Desenvolvimento de serviços de qualidade com a participação e para as áreas rurais que envolvem os centros urbanos;reforço das relações de complementaridade no desenvolvimento de actividades e no desempenho de funções entre a cidadee as áreas rurais; etc.

2.1 A parceria a que se refere o Doc. 1 é importante pois, ao garantir o escoamento da produção, promove a revitalização,diversificação e valorização das economias rurais. Além disso, disponibiliza um conjunto de serviços, como a formação einformação sobre tendências de mercado, a que os produtores não têm muita facilidade de aceder e que são essenciais paraa sustentabilidade do projecto.

2.2 O projecto apresenta uma forte sustentabilidade económica pois: é garantido o escoamento das produções agropecuárias;é fornecida formação contínua sobre as diversas vertentes da actividade agropecuária; é disponibilizada informação sobreas tendências do mercado e exigências dos consumidores.

3.1 O planeamento é fundamental para garantir a sustentabilidade das acções de desenvolvimento regional porque parte doconhecimento profundo das realidades físicas e humanas das regiões e das suas potencialidades.

3.2 O planeamento constitui o suporte para o a coesão territorial pois permite acções concertadas, sustentadas e mais eficazessobre o território regional, podendo impedir a excessiva pressão urbana sobre os campos mais próximos das cidades ou oabandono de áreas rurais em declínio agrícola e contribuindo para um maior equilíbrio territorial e uma maior coesão.

Ficha 30 – Diversidade e competitividade dos modos de transporte

1.1

1.2 Rodoviário.

1.3 Maior flexibilidade de itinerários; maior diversidade de veículos, entre outros.

1.4 Elevado impacte ambiental; elevada sinistralidade, entre outros.

1.5 Aéreo.

1.6 Elevados custos de manutenção; reduzida flexibilidade de itinerários, entre outros.

1.7 Ferroviário – no transporte suburbano e também com a introdução da rede de alta velocidade. Aéreo – no transporte demercadorias perecíveis ou valiosas a longas distâncias.

2.1 Esta opção está relacionada com a tentativa de diminuir os impactes negativos causados pelo modo de transporte rodoviá-rio: elevado impacte ambiental; elevado consumo de recursos energéticos não renováveis; elevada ocupação do espaço pelarede rodoviária; elevada sinistralidade; congestionamentos de tráfego, entre outros.

Total Europa EFTA África PALOP América EUA Ásia Oceânia0

5000

10 000

15 000

20 000

25 000Milhares de toneladas

Total Rodoviário Marítimo Aéreo Outros

Fonte: Estatísticas dos Transportes 2005, INE, 2007.

Fig. 1 – Peso de cada modo de transporte no total de mercadorias saídas de Portugal para os diferentes continentes.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Ficha 31 – Complementaridade entre os diferentes modos de transporte

1.1 Conjugação de vários modos de transporte para ultrapassar as desvantagens próprias de cada modo de transporte e tornaras deslocações mais rápidas e económicas.

1.2.1 12 interfaces.

1.2.2 Ferroviário (comboio); rodoviário (autocarro); marítimo (barcos).

1.3 Coordenação de horários/preços de viagem e utilização de um bilhete único independentemente dos operadores e trans-bordos efectuados.

1.4 Diminuição da utilização do automóvel particular; redução dos consumos energéticos; diminuição da sinistralidade e doscongestionamentos de tráfego, entre outros.

1.5 A sua importância justifica-se pelas vantagens apresentadas: deslocações mais rápidas; diminuição dos custos inerentes àtransferência de carga; diminuição dos períodos de imobilização dos veículos, entre outras.

2.1 Armazenamento, regulação e distribuição de mercadorias; apoio administrativo e industrial, entre outros.

2.2 Combinar as vantagens dos diferentes modos de transporte; reduzir os custos económicos e a poluição; aumentar a segu-rança, entre outros.

3. A promoção da intermodalidade é uma das principais preocupações da PCT. O programa Marco Polo II tem por objectivoreduzir o congestionamento, melhorar o desempenho ambiental do sistema de transportes intermodal, contribuindo assimpara um sistema de transportes eficiente e sustentável que proporcione um valor acrescentado comunitário sem repercussõesnegativas na coesão económica, social ou territorial. Prevê diversas acções: acções catalisadoras; acções de transferênciamodal; acções de aprendizagem em comum; as auto-estradas do mar e as acções para evitar o tráfego.

Ficha 32 – Transporte rodoviário

1.1 Distribuem-se sobretudo ao longo do Litoral, embora os IP tenham maior projecção para o Interior.

1.2 A rede rodoviária é mais densa nas áreas onde há maior concentração de IP e IC.

1.3 A acessibilidade é, de um modo geral, proporcional ao nível de desenvolvimento das regiões; é um factor condicionante epotenciador do desenvolvimento das regiões. As regiões mais desenvolvidas são aquelas onde há maior acessibilidade e,como tal, maior concentração da rede rodoviária e também de IP e IC.

1.4 O traçado dos IP está directamente relacionado com as ligações europeias de transporte rodoviário, permitindo assim umacesso fácil e facilitando o tráfego de mercadorias na rede transeuropeia.

2.1.1 Centro e Norte.

2.1.2 Alentejo e Algarve.

2.2.1 Em todas as regiões, a de origem coincide com a de destino.

2.2.2 Norte – Centro; Centro – Lisboa; Lisboa – Centro;Alentejo – Lisboa e Algarve – Lisboa.

2.3 Em primeiro lugar, o transporte de mercadorias é feito dentro da própria região, pois significa menores distâncias, logo,menores custos. Pelo mesmo motivo, o segundo lugar vai, de um modo geral, para a região mais próxima ou para a capitaldo país com a qual as regiões estabelecem ligações privilegiadas.

Ficha 33 – Transporte ferroviário

1.1 A rede nacional de caminhos-de-ferro apresenta maior concentração no Litoral, verificando-se também um maior númerode ligações entre os lugares situados entre o rio Douro e o rio Tejo.

1.2 Elevados custos de manutenção não cobertos pela procura; reduzido número de passageiros e perda de competitividadeface ao modo rodoviário.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.3 Melhoria da mobilidade nas áreas metropolitanas; diminuição das distâncias-tempo; aumento da segurança e menorimpacte ambiental.

2.1 Mercadorias carregadas:Alentejo e Lisboa. Mercadorias descarregadas: Lisboa e Norte.

2.2 Referir a importância do Alentejo na indústria extractiva, relacionando este aspecto com as vantagens do transporte ferro-viário para as mercadorias pesadas e volumosas.

3.1 A aposta nacional tem por objectivo oferecer serviços competitivos capazes de conquistar importantes sectores de mercado;integrar infra-estruturas de transporte reconhecidas de interesse europeu para assegurar a livre circulação de pessoas ebens; favorecer a sustentabilidade dos modelos de crescimento em termos sociais, ambientais e territoriais e desempenharum papel relevante no processo de coesão social e económico.

3.2 A complementaridade e a interoperabilidade entre redes permitem reduzir os custos económicos e a poluição, diminuir asdistâncias-tempo e aumentar a segurança.

Ficha 34 – Transporte marítimo

1.1 Ver Fig. 1.

1.2 Ver Fig. 1.

1.3 No mapa está representada informação sobre osportos comerciais portugueses e sobre os princi-pais tipos de carga movimentada. No porto deAveiro destacam-se os granéis sólidos e a cargageral; no de Leixões os granéis líquidos e os con-tentores; no de Lisboa os granéis sólidos e oscontentores; no de Setúbal os granéis sólidos elíquidos e no de Sines os granéis líquidos e sóli-dos.

1.4 Ver Fig. 1.

2.1 A afirmação é verdadeira, pois Portugal localiza--se numa posição central em relação ao oceanoAtlântico, no cruzamento das principais rotasmarítimas, beneficiando de portos de águas pro-fundas capazes de receber navios de grandesdimensões.

2.2 Desenvolver infra-estruturas logísticas e inter-modais; melhorar as infra-estruturas e ligaçõesferroviárias; estimular a complementaridade e acooperação entre portos.

Ficha 35 – Transporte aéreo

1.1.1 Destaca-se o tráfego internacional.

1.1.2 Destaca-se o tráfego interior seguido do internacional.

1.1.3 Destaca-se o tráfego internacional seguido do territorial.

1.2 O elevado custo do transporte aéreo justifica a sua utilização no continente apenas para longas distâncias. No caso dasilhas, a rapidez do transporte aéreo justifica as deslocações efectuadas ao continente e, em particular, no caso dos Açores asua constituição geográfica (com várias ilhas distribuídas por três grupos) justifica o elevado valor do tráfego interior.

1.3 No continente continua a destacar-se o tráfego internacional e nos Açores e na Madeira destaca-se o territorial.

Tipo de carga:

Porto comercial

Granéis líquidos

Granéis sólidos

Contentores

Ro-ro

Carga geral

0 50 km

N

Leixões

Aveiro

Figueira da Foz

Lisboa

Setúbal

Sines

Funchal

Viana do Castelo

PontaDelgada

Oc

ea

no

At

lâ

nt

ic

o

Fig. 1 – Os principais portos portugueses e principais tipos de cargamovimentada.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.1 O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses realiza-se, com grande destaque, em termos de partidas e chega-das, para os países da UE. Os outros destinos/origens de passageiros representam menos de 20% do total.

2.2

3.1 Deverá focar aspectos como: aumento dos postos de trabalho; dinamização da actividade turística; possível rejuvenesci-mento da população; aumento das ligações com o exterior, entre outros.

3.2 Melhoramentos nos aeroportos regionais; implementação de medidas para minimizar os danos ambientais; modernizaçãodos equipamentos de logística e de controlo do tráfego aéreo; realização de melhorias no actual aeroporto de Lisboa;construção do novo aeroporto, etc.

Ficha 36 – Rede Transeuropeia de Transportes

1.1 Até ao ano 2000, o transporte de passageiros apresentava um crescimento superior ao de mercadorias. A partir do ano2000, o transporte de mercadorias apresenta um crescimento superior ao de passageiros, destacando-se, na previsão, comalguma distância.

1.2 O sector dos transportes tem uma importância significativa na economia comunitária devido à sua considerável contri-buição para o PIB.

1.3 Assimetrias geográficas; congestionamento de vários eixos; disparidades no crescimento dos diferentes modos de transporte;crescimento da dependência em relação ao sector energético; aumento dos custos económicos e aumento do impacteambiental.

1.4 Promover o maior uso dos transportes marítimo e fluvial; conciliar o crescimento do transporte aéreo com o ambiente,promovendo os transportes ecológicos; desenvolver cadeias de transporte intermodal; reforçar a segurança rodoviária;desenvolver transportes urbanos de qualidade, entre outros.

2.1 Estradas, vias férreas, portos, aeroportos, meios de navegação, plataformas intermodais, condutas de transporte de produtos,etc.

N

O c e a n oA t l â n t i c o

O c e a n oP a c í f i c o

69,2%

16,9%

10%

O c e a n oP a c í f i c o

O c e a n oÍ n d i c o

0 3000 km

3,8%

0,1%

Fig. 2 – Movimento de passageiros nos aeroportos portugueses em tráfego internacional, por regiões de origem/destino, em 2005.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.2 Comboio de alta velocidade Paris-Bruxelas/Bruxelas-Colónia-Amesterdão-Londres; Eixo ferroviário Cork-Dublin-Belfast-Stranraer (2001); Eixo multimodal Portugal/Espanha-resto da Europa; Interoperabilidade da rede ferroviária dealta velocidade da Península Ibérica; «Auto-estradas» marítimas: Mar Báltico, arco Atlântico, Europa do sudeste,Mediterrâneo ocidental, etc.

2.3 A construção da Rede Transeuropeia de Transporte é de extrema importância, pois apresenta numerosas vantagens, entreoutras, permite: assegurar uma maior mobilidade das pessoas e mercadorias; oferecer aos utentes infra-estruturas de quali-dade; combinar todos os modos de transporte; cobrir a totalidade do território da comunidade.

3.1 Resolução dos pontos de estrangulamento, dos congestionamentos e das ligações em falta, em especial a nível transfrontei-riço; consideração das necessidades do mercado interno na perspectiva do alargamento; implementação de redes de ener-gia nas regiões insulares, isoladas, (ultra) periféricas, favorecendo a diversificação das fontes e as energias renováveis; intero-perabilidade das redes com as dos futuros Estados-membros, de outros países europeus, da bacia do Mediterrâneo e domar Negro.

3.2 Porque são esses países que possuem as maiores reservas de gás natural a nível mundial.

3.3 É de extrema importância pois vai reduzir a dependência energética portuguesa em relação à Argélia, ao permitir a chegadade gás natural por via marítima, de outras origens.

Ficha 37 – Inserção das redes nacionais de transporte na rede transeuropeia

1.1 O Eixo Prioritário 1 do POAT vai ao encontro do que está previsto na PCT, uma vez que as suas principais medidasvisam contribuir para o fortalecimento das ligações à rede europeia (ligação multimodal Portugal – Espanha – Resto daEuropa e construção dos eixos diagonais e transversais estruturantes), facilitando assim a implementação da rede transeu-ropeia.

1.2 As ligações rodoviárias ao território comunitário assumem ainda uma importância pouco relevante, quando analisamos oseu peso no total das estradas nacionais (15,2%). Contudo, dentro das estradas europeias, pode verificar-se que as auto--estradas já assumem um peso significativo em relação ao total (64,1%), o que poderá minimizar a conclusão anterior.

2.1 São fundamentais para a ligação Portugal – Espanha – Resto da Europa, possibilitando uma maior integração de Portugalno contexto europeu e, mesmo, a diminuição das assimetrias Litoral/Interior.

2.2 Os principais eixos de ligação à Europa evidenciam assimetrias regionais, pois partem das grandes áreas metropolitanas deLisboa e Porto e privilegiam, essencialmente, o Litoral do País. Contudo, os eixos teriam de partir necessariamente destasáreas, pois elas constituem os principais pólos de geração/atracção de tráfego de passageiros e de carga e concentram osprincipais centros de consumo e de produção industrial e de serviços.

2.3 Referir que a construção destes dois aeroportos irá contribuir para eliminar pontos de estrangulamento no sistema aero-portuário nacional, criando simultaneamente condições para a fixação de actividades logísticas que potenciarão a activida-de transportadora.

3.1 Referir, entre outros, aspectos como a diminuição significativa das distâncias-tempo, ultrapassando o problema dos con-gestionamentos de tráfego, aumento da segurança e da comodidade e diminuição dos impactes ambientais.

4.1 O investimento na inovação tecnológica, em domínios como a intermodalidade, o desenvolvimento de modos de trans-porte mais seguros e menos poluentes, o desenvolvimento de sistemas de transportes inteligentes, entre outros.

4.2 Referir que a Política Comum de Transportes ambiciona a redução da dependência face ao modo de transporte rodoviá-rio, quer no transporte de passageiros, quer, sobretudo, no de mercadorias. Neste sentido, Portugal poderá fazer face a estedesafio, tirando partido da sua posição geográfica privilegiada e apostando no transporte intermodal, conjugando osmodos ferroviário e marítimo.

Ficha 38 – As telecomunicações: distribuição das redes e desigualdades no acesso às TIC

1.1 O investimento feito ao nível da criação de infra-estruturas e do alargamento das redes de telecomunicação tem reflexosnotórios na evolução do número de utilizadores das TIC e pode ser comprovado através de vários indicadores (evoluçãodo número de assinantes de telemóveis; do número de alojamentos com rede por cabo, etc.).

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM

1.2 As TIC facilitam e viabilizam um grande número de actividades económicas; contribuem para o aumento do número depostos de trabalho e do PIB; aumentam a mobilidade das populações, etc.

2.1 Relativamente ao acesso às TIC, o Litoral apresenta um destaque muito significativo, com maior enfoque nas áreas metro-politanas, quando comparado com o resto do país.

2.2 Referir aspectos como a possibilidade de redução das distâncias e da aproximação dos agentes económicos e pessoas; adifusão em tempo real da informação; a criação de igualdade de oportunidades, que poderão contribuir para a diminuiçãodas desigualdades entre o Litoral e o Interior.

3.1 Em relação à Internet, Portugal ainda se encontra um pouco abaixo da média comunitária (52% - 35%). Contudo, nasredes de comunicação móvel, já ultrapassámos a média comunitária (97% - 108%).

3.2 O Plano Tecnológico Nacional desempenha um papel fundamental na aproximação de Portugal às médias europeias, poisprevê medidas, em termos de conhecimento, tecnologia e inovação, que irão contribuir certamente para tal. Por exemplo,no campo da tecnologia, prevê-se vencer o atraso científico e tecnológico, apostando no reforço das competências cientí-ficas e tecnológicas nacionais, públicas e privadas, reconhecendo o papel das empresas na criação de emprego qualificado enas actividades de investigação e desenvolvimento.

3.3 As grandes metas passam pela criação de um espaço único europeu da informação; pelo reforço da inovação e do investi-mento em investigação na área das tecnologias da informação e das comunicações (TIC); e pela realização de uma socie-dade da informação e dos media inclusiva.

Ficha 39 – Problemas na utilização dos transportes

1.1 Ver Fig. 1.

1.2 Referir consequências tais como: efeitos irreversíveis nos ecossis-temas (fauna e flora); impactes negativos, em termos económicos,nas actividades pesqueira e turística, entre outros.

1.3 Porque, embora ocorram com menor frequência que os rodoviá-rios, quando ocorrem, devido à sua capacidade de carga, envolvemum número sempre muito significativo de vítimas.

2.1. Ver Fig. 2.


Braer

TorreyCanion

AlmocoCadizUrquiola

Aegean Sea

ErikaPrestige

223 000 toneladas

100 000 toneladas

30 000 toneladas

Fig. 1 – Os maiores acidentes em águas europeias.

Fig. 2 – Evolução do número total de vítimas de acidentes de viação.

2001 2006

Fonte: Direcção Geral de Viação, 2007.

0

2000

4000

6000

8000

10 000Total de vítimas em acidentes de viação

0 – 14 15 – 19 20 – 24 25 – 29 30 – 34 35 – 39 40 – 44 45 – 49 50 – 54 55 – 59 60 – 64 > 65

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


2.2 De 2001 para 2006 verifica-se uma diminuição do número de vítimas em todos os escalões etários e, consequentemente,uma diminuição do número total de vítimas.

2.3 A diminuição do número de vítimas está relacionada com os objectivos da política de transportes e, sobretudo, com asmedidas tomadas no âmbito da prevenção rodoviária.

2.4 O Plano Nacional de Prevenção Rodoviária. Medidas implementadas: aumento da fiscalização (controlo da velocidade edo álcool); promoção de acções de sensibilização e campanhas temáticas; implementação do programa de reabilitação paraos condutores autores de infracções graves ao Código da Estrada, entre outras.

2.5 Os transportes têm grandes impactes, quer no ambiente, quer na saúde humana, a maioria decorrentes da poluiçãoambiental que lhes está associada. Constituem um dos principais sectores responsável pela emissão de gases poluentes,nomeadamente os que contribuem para o agravamento do efeito de estufa e para a formação de ozono na troposfera,onde constitui um risco para a saúde humana.

3. Reflectir referindo alguns impactes dos transportes no ambiente e na saúde humana, tais como: emissão de gases que con-tribuem para o aumento do efeito de estufa e para a formação de ozono na troposfera; aumento das doenças causadas pelapoluição atmosférica; aumento da poluição sonora, entre outros.

4. Redução do peso do transporte rodoviário face aos restantes; colocação no mercado de uma quota mínima de biocombus-tíveis ou de outros combustíveis renováveis; criação de iniciativas como o Dia Europeu sem Carros, etc.

Ficha 40 – As telecomunicações: reflexos na qualidade de vida da população

1.1 Permitem reforçar a segurança rodoviária e aumentar o conforto na utilização das vias, através da implementação de umeficaz controlo e difusão da informação.

1.2 Melhorias a vários níveis: nos sistemas de orientação; na prevenção de acidentes; na eficácia da protecção civil; na protec-ção do ambiente, entre outras.

1.3 Possibilidade de estar sempre contactável; maior facilidade e acesso a bens, serviços e informações, entre outros.

2. Argumentar referindo aspectos como: permitem a redução das deslocações pendulares (teletrabalho); diminuem as distân-cias possibilitando a alteração da residência (áreas rurais); constituem um instrumento valioso para o conhecimento e pla-neamento do território, etc.

3.1 Melhoram a mobilidade destes cidadãos, permitindo-lhes, sem sair de casa e sem barreiras, o acesso a informação e servi-ços importantes.

3.2 É o Programa Nacional para a Participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais e tem como principais objectivos:incentivar a utilização das TIC por estes cidadãos; minimizar as barreiras digitais; apoiar o desenvolvimento de novos pro-dutos, conteúdos e serviços que possam beneficiar a qualidade de vida destes cidadãos, entre outros.

4. Insegurança provocada pela difusão de vírus informáticos; perigo de fraude no comércio electrónico e nas transacçõesfinanceiras; perigos para a saúde humana (emissão de radiações nocivas), entre outros.

Ficha 41 – O processo de alargamento da UE e seus desafios

1.1 Em 2004, aderiram: Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Malta e Chipre.Em 2007, aderiram: Roménia e Bulgária.

1.2 Compare o seu mapa com o da pág. 209 do Manual.

1.3 As condições essenciais de adesão são: critério político – existência de instituições estáveis que garantam a democracia, oEstado de direito, os direitos humanos, o respeito pelas minorias e a sua protecção; critério económico – existência deuma economia de mercado com capacidade para responder à concorrência e às forças de mercado dentro da UE; critériojurídico – capacidade para assumir as obrigações de Estado-membro, incluindo a adesão aos objectivos da união política,económica e monetária.

1.4 As negociações com a Turquia podem demorar mais por se tratar de um país que, a nível económico, social e cultural, seencontra distante dos demais países da UE.Assim, poderá demorar mais tempo a cumprir os critérios de Copenhaga.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


1.5 Os programas de pré-adesão, como o programa CARDS (assistência comunitária para a reconstrução, o desenvolvimentoe a estabilização), poderão apoiar os países da Europa do Sudeste no processo de estabilização política e social, o que aju-dará a garantir a paz na Europa do Sudeste, facilitando, assim, o seu desenvolvimento.

1.6 Os apoios de pré-adesão, como o actual Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA), são importantes para que os paí-ses candidatos possam desenvolver os esforços necessários para cumprirem as condições de Copenhaga. Nos primeirosanos após a adesão, os apoios especiais servem para facilitar a integração dos novos Estados-membros, financiando medidasque aceleram a aproximação dos diversos sectores aos da UE.

2.1 O alargamento teve vários efeitos na UE. Os principais foram o aumento da dimensão territorial e demográfica da União,que se reflectiu nos aspectos económicos, com o grande aumento do mercado interno, o que fez crescer a concorrência,mas também as oportunidades de investimento e o número de consumidores. As culturas e tradições próprios dos novospaíses enriqueceram o espaço comunitário e tornaram maiores as possibilidades de intercâmbio.

2.2 Os novos Estados-membros são mais competitivos relativamente a Portugal em aspectos como: encontram-se mais próxi-mos dos países com maior poder de compra, o que facilitará o acesso ao mercado; têm mão-de-obra mais qualificada emais barata, o que poderá captar maior investimento estrangeiro; e alguns têm maior produtividade. Beneficiam ainda deapoios comunitários mais substanciais.

2.3 Portugal tem vantagens competitivas que se relacionam com as melhores infra-estruturas, maior desenvolvimento social,estabilidade política e social e um sistema bancário mais organizado e eficiente.

3. O alargamento fez da UE o maior espaço político e económico do mundo, o que reforça a sua posição no contexto político inter-nacional e no mercado mundial, traduzindo-se em vantagens para cada Estado-membro, nomeadamente a maior possibilidade deinternacionalização, o alargamento do mercado consumidor e melhores condições de participação no mercado mundial.

Ficha 42 – Valorização ambiental na UE e em Portugal

1.1 Podem citar-se problemas como: o aquecimento global, que resulta da emissão de gases com efeito de estufa e que podeconduzir a sérias alterações climáticas; a produção de resíduos urbanos, que implica o seu tratamento; o consumo crescentede recursos naturais, muitos não renováveis; e a redução da biodiversidade.

1.2 Alterações climáticas; natureza e biodiversidade, recursos naturais e resíduos; ambiente, saúde e qualidade de vida.

1.3 A UE desempenha, no contexto mundial, um papel fundamental ao dinamizar a reflexão e ao propor soluções e acordosque visam reduzir os problemas ambientais. Um dos exemplos mais significativos é o envolvimento da UE no protocolode Quioto, que tem como grande objectivo diminuir a emissão de gases com efeito de estufa, tendo, para isso, definidometas a cumprir até 2012.A UE está a reduzir as suas emissões e a tomar medidas que promovem a diminuição em todosos Estados-membros. As medidas que promovem a utilização de energias renováveis e incentivam o menor uso do trans-porte rodoviário em favor de outros menos poluentes são exemplos desse esforço.

2.1 Ao aderir à UE, Portugal teve de integrar também a política ambiental, o que resultou na criação/transposição de legislaçãocomunitária em matéria ambiental, na criação de instituições como o Ministério do Ambiente e as Direcções Regionaisdo Ambiente e na canalização de maiores recursos para o sector ambiental

2.2 O Quadro 1 revela que, em dez anos, a despesa dos municípios com o ambiente quase quadruplicou. Esta evolução traduzo desenvolvimento que houve em sectores como a recolha e o tratamento de resíduos sólidos urbanos e o melhoramentoda rede de drenagem de esgotos e a construção de ETAR.

Ficha 43 – Domínios prioritários na política ambiental da UE

1.1 Doc. 1 – Natureza e biodiversidade; Doc. 2 – Alterações climáticas; Doc. 3 – Recursos naturais e resíduos; Doc. 4 – Ambiente,saúde e qualidade de vida.

1.2 O Doc. 1 refere a Rede Natura, que resulta da aplicação da Directiva Habitats e da Directiva Aves de protecção da biodi-versidade. Muitos habitats e espécies em perigo não são abrangidos por estas directivas, mas existem muitas medidas, comoa definição de quotas nas capturas de espécies marinhas, que contribuem para reduzir a perda da biodiversidade na UE.O Doc. 2 evidencia os esforços da UE na redução das emissões de gases com efeito de estufa, dando relevo às medidas devigilância, às regras do mercado de emissões e à ajuda da UE a países terceiros nesta matéria, o que mostra a importânciaque a UE dá às alterações climáticas e à prevenção das suas causas.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


O Doc. 3 apresenta a Estratégia Temática sobre a Utilização Sustentável dos Recursos Naturais, que visa uma melhor uti-lização de recursos e o desenvolvimento de padrões de produção e consumo mais sustentáveis, o que vai ao encontro dapolítica da UE de dissociar o consumo de recursos do crescimento económico, através da racionalização, reutilização ereciclagem de recursos naturais que permitirá reduzir o consumo e manter o crescimento económico.O Doc. 4 refere-se aos efeitos que os problemas ambientais têm sobre a saúde e a qualidade de vida. Para aumentar a pro-tecção da saúde e a qualidade de vida, têm sido tomadas medidas como, por exemplo: monitorização da qualidade da águae do ar, dos níveis de ruído e de emissões de gases, etc., impondo metas e limites.

Ficha 44 – Assimetrias regionais e política de coesão

1.1 a) C; b) A.

2.1 a) B.

2.2 A Política Regional Comunitária, ao dar um tratamento diferenciado às regiões, beneficiando as mais desfavorecidas nadistribuição das verbas dos fundos estruturais, pode contribuir para a redução das desigualdades a nível comunitário. Anível nacional, como as regiões se integram em diferentes objectivos da Política Regional Comunitária, podem aproxi-mar-se mais.

Ficha 45 – Assimetrias regionais e política de coesão em Portugal

1.1 a) C.

1.2 As diferenças no indicador de poder de compra por habitante indiciam desigualdades de rendimentos que se reflectem nopoder de acesso a bens e serviços e, como tal, na qualidade da habitação, da alimentação, etc.Assim, é possível concluir quea maioria da população de Lisboa e do Algarve tem uma melhor qualidade de vida do que a generalidade da populaçãodas restantes regiões.

1.3 O Quadro Estratégico de Referência Nacional para 2007-2013 considera que as políticas sociais devem assegurar a remo-ção dos factores de exclusão social e atenuar os riscos de pobreza e de exclusão social. Por isso, prevê políticas de qualifi-cação escolar e profissional, a revalorização dos instrumentos de apoio à inserção no mercado de trabalho e o combate àpobreza.

2.1 a) D.

2.2 Os domínios de acção prioritários no objectivo «Convergência» serão: o capital físico e humano, a inovação, a sociedadedo conhecimento, a adaptabilidade, o ambiente e a eficácia administrativa.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


CORRECÇÃO DAS FICHAS DE TRABALHO FOTOCOPIÁVEIS

Ficha 1 – As fragilidades dos sistemas agrários

1.1 a) C; b) B.

1.2 O clima português caracteriza-se por uma grande irregularidade da precipitação tanto ao longo do ano como de ano paraano. Assim, as espécies cultivadas têm de ser adaptadas a um Outono e Inverno geralmente mais chuvosos, com anos emque a chuva se prolonga pela Primavera quase até ao Verão, e a um Verão, geralmente seco e quente. Não raramente, aconte-cem períodos de seca prolongados, como em 2005. Se, num ano, o regime de precipitação foge mais ao habitual por sermais seco, prejudica grande parte das culturas de regadio. Se a chuva se prolonga muito pela Primavera, outras culturas sãoafectadas.Também é frequente surgirem trovoadas acompanhadas de granizo que podem destruir colheitas inteiras.

2.1 a) D.

2.2 O emparcelamento, medida que já tem vindo a ser implementada em Portugal, o que, em parte, contribuiu para o aumento dadimensão média das explorações e para modernizar a agricultura, uma vez que permite melhorar a organização da produção,aumentar a rendibilidade dos factores de produção, nomeadamente das infra-estruturas, das máquinas e sistemas de rega.

Ficha 2 – A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum

1.1 a) D; b) D.

1.2 As duas dificuldades maiores, para além do atraso da nossa agricultura em relação aos outros países da UE, foi a concretiza-ção do Mercado Único (1993) que, ao estabelecer a livre circulação de produtos, expôs prematuramente o mercado portu-guês à concorrência externa, e a primeira reforma da PAC, que impôs limitações à produção e introduziu um sistema derepartição dos apoios em função do rendimento médio e da área de exploração, que beneficiava essencialmente algunssectores e os países que mais produziam, o que não era o caso de Portugal. Por outro lado, durante o primeiro período deintegração, até 1990, Portugal não esteve sujeito às regras de preços e mercados da PAC, para facilitar a adaptação, e benefi-ciou de incentivos financeiros do PEDAP – Programa Específico de Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa – cujoprincipal objectivo era promover uma modernização acelerada nos primeiros anos, para mais facilmente enfrentar a aberturaao mercado europeu.

2.1 Refere-se à reforma de 2003.

2.2 A PAC de 2003 é mais orientada para os consumidores, dando maior liberdade aos agricultores, uma vez que o pagamentoúnico por exploração é independente do que produzem e da quantidade produzida.Assim, os agricultores podem diversifi-car a sua produção, adaptando-a às necessidades do mercado.

2.3 Os agricultores terão de respeitar as normas em matéria de ambiente, de segurança alimentar e de bem-estar dos animais.Esta condição é assegurada pelo princípio da condicionalidade, isto é, se não for respeitada, o agricultor perde o direito aopagamento único por exploração.Além disso, esse pagamento está também dependente de outra condição – manter todas assuperfícies agrícolas em boas condições agronómicas e ambientais.

Ficha 3 – Novas oportunidades para as áreas rurais

1.1 a) A; b) C.

2.1 Para aumentar a competitividade da agricultura, podem ser tomadas medidas como, por exemplo, a modernização dasexplorações e a qualificação profissional dos agricultores. Para melhorar o ambiente e o espaço rural, são exemplos a práticada agricultura biológica e um melhor cuidado das florestas. Para promoção da qualidade de vida e da diversificação da eco-nomia rural, podem criar-se melhores serviços rurais, dinamizar-se actividades como o artesanato, o turismo, etc.

2.2 A estratégia nacional para a agricultura e o desenvolvimento rural enquadra-se na política comunitária pois também definetrês eixos fundamentais, expressos nos objectivos estratégicos: aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal;promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais; melhorar o ambiente; revitalizar económica e socialmente

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


as zonas rurais e melhorar a qualidade de vida. Estes objectivos dão respostas aos eixos temáticos da política comunitáriapara o desenvolvimento rural.

Ficha 4 – A organização das áreas urbanas

1.1 a) C; b) B; c) A.

2.1 O facto de ser o centro histórico demonstra que a cidade ali teve origem e, como tal, a componente habitacional terá sidomuito importante. Porém, o elevado custo do solo nesta área, aliado ao aumento demográfico e ao desenvolvimento dostransportes, levou a que o centro fosse perdendo essa componente, à medida que as actividades terciárias substituíram a fun-ção residencial. Actualmente, perdeu atractividade para a população, aí residindo, sobretudo, idosos ou população de fracosrecursos ocupando casas desabitadas.

2.2 Aceitam-se: a melhoria da gestão do tráfego automóvel e do sistema de transportes, a implementação de iniciativas de revi-talização urbana, a recuperação de edifícios, a criação de incentivos ao arrendamento para jovens, a dinamização das activi-dades económicas, a melhoria da gestão do tráfego automóvel, ou outros considerados pertinentes.

2.3 Aceitam-se: os efeitos poluidores da indústria, as exigências em termos de espaço, os elevados custos do solo no centro, osproblemas do trânsito e de estacionamento, etc.

2.4 O elevado custo do solo no centro tem levado à saída das indústrias, nomeadamente as mais exigentes em espaço, e à perdade importância da função residencial, em favor da sua ocupação com actividades do sector terciário. O centro das cidadescorresponde a uma área com boa acessibilidade, onde a procura é maior do que a oferta, pelo que o custo do solo é, ali,muito elevado. Deste modo, as funções que aí se instalam são as que retiram vantagens da centralidade que esta área oferecee podem pagar rendas muito elevadas, o que tem conduzido à terciarização do centro.

Ficha 5 – Expansão urbana e problemas urbanos

1.1 a) B; b) C; c) C.

1.2 A resposta deve deixar claro o papel crucial do planeamento na prevenção e na resolução dos problemas urbanos. Comoexemplos de instrumentos podem ser referidos os PMOT, PDM, PU ou PP, caracterizando cada um deles para demonstrara sua pertinência. Como exemplos de processos de revitalização urbanística podem ser explicitados a reabilitação, a requali-ficação e a renovação urbanas.

2.1 Aceitam-se o crescimento demográfico, o desenvolvimento das actividades económicas, o aumento da taxa de motorizaçãodas famílias, o desenvolvimento dos transportes, etc.

2.2 A resposta deverá acentuar a importância das AM de Lisboa e do Porto, e de forma mais acentuada na de Lisboa, na dinami-zação da economia nacional. Devem ser referidas a grande concentração de actividades económicas e de emprego, a capaci-dade para atrair investimento estrangeiro, o VAB e a produtividade média superiores à média nacional, etc.

Ficha 6 – Características da rede urbana

1.1 a) A; b) D.

2.1 A resposta deverá basear-se na análise das duas figuras, que revelam um desequilíbrio da rede urbana, quer na distribuiçãoquer na dimensão dos centros urbanos. Na Fig. 1 constata-se uma distribuição desequilibrada das cidades na Madeira, poisconcentram-se essencialmente no litoral sudeste da ilha.A Fig. 2 revela um desequilíbrio na dimensão das cidades, destacan-do-se claramente o Funchal (com mais de cem mil habitantes) das restantes cidades desta região, sendo que a cidade deMachico tinha menos de 15 000 habitantes em 2001 e Santana menos de 2000. (Pode afirmar-se que se trata de uma redemacrocéfala.)

2.2 A rede urbana nacional é desequilibrada na distribuição dos centros urbanos e na sua dimensão. Existe uma concentração decidades em torno de Lisboa e Porto, no litoral ocidental entre estas cidades e no litoral algarvio. Por outro lado, existemduas cidades maiores (embora com grande diferença entre elas), poucas cidades médias e muitas pequenas cidades.

2.3 A rede urbana portuguesa caracteriza-se por um grande desequilíbrio, no que respeita às funções desempenhadas pelos cen-tros urbanos. As áreas urbanas do litoral detêm uma grande concentração de serviços de nível superior, em particular asaglomerações de Lisboa e Porto (bipolarização), em detrimento dos restantes centros urbanos, em particular do Interior(litoralização das funções).

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Ficha 7 – Reorganização da rede urbana e parcerias urbano/rurais

1.1 a) D; b) B; c) B.

1.2 Para que haja uma articulação da rede urbana torna-se necessário que exista uma boa rede de transportes, com ligaçõesentre a rede principal e a rede secundária, de forma a fazer-se a ligação entre os diversos centros urbanos e entre estes e asrespectivas áreas de influência.

2.1 O comentário poderá ser feito através da especificação de algumas das ideias da afirmação, nomeadamente: «… naturezainsuficiente da internacionalização do sistema urbano» /fraca representatividade/posição das cidades portuguesas no con-texto/hierarquia internacional; «… realidade particularmente visível no espaço ibérico» /apenas Lisboa e Porto assumemuma posição de destaque na rede ibérica e, mesmo assim, a seguir às duas maiores cidades de Espanha (Madrid e Barcelona);«… esta realidade tende a agravar-se com o alargamento da União Europeia» /o alargamento da UE a Leste deslocou ocentro da União, fazendo com que as cidades portuguesas e Portugal se tornem mais periféricos no contexto europeu.

3.1 Podem referir-se a função residencial para população proveniente das áreas urbanas, expansão de actividades tradicional-mente urbanas, turismo, serviços ambientais, etc.

3.2 Aceitam-se a difusão dos meios de informação e comunicação, o alargamento das redes de transportes, o aumento da mobi-lidade individual, a crescente interacção entre a população urbana e a população rural, etc.

3.3 O reforço das parcerias entre as cidades e as áreas rurais permitirá criar condições de vida e oportunidades de realizaçãopessoal e profissional para a população que opta por residir em pequenos centros urbanos e em áreas rurais. Isso permite acorrecção das desigualdades nas condições de vida da população, um maior equilíbrio na sua distribuição, a integração dasregiões e uma maior coesão territorial.

Ficha 8 – Competitividade dos diferentes modos de transporte

1.1 a) A; b) C; c) D; d) B; e) B.

Ficha 9 – Modos de transporte: diversidade e desigualdade espacial das redes

1.1 a) B; b) D; c) A; d) C.

2.1 Referir aspectos como: permitem o reforço das ligações europeias; aumentam a produtividade, a competitividade e o desen-volvimento regional; criam ligações eficientes entre os modos de transporte; reduzem os custos ambientais, entre outros.

3.1 O traçado da rede estende-se, sobretudo, ao longo do Litoral (partindo de Sines até Valença), estabelecendo algumas ligaçõesao Interior, nomeadamente a Viseu, Guarda e Campo Maior.

3.2 Permite que o País diversifique a sua oferta em termos desta fonte de energia e diminui a dependência de Portugal face aogás argelino.

3.3 Referir, entre outras vantagens, o menor impacte ambiental, a redução dos custos e o aumento da segurança no transporte.

Ficha 10 – Complementaridade entre modos de transporte

1.1 a) B; b) D; c) A.

2.1 Áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

2.2 Maior rapidez, segurança e menor impacte ambiental.

2.3 São dois dos pontos fortes do modo de transporte ferroviário, uma vez que, nas áreas metropolitanas, o modo rodoviárioenfrenta cada vez mais problemas de congestionamentos de tráfego, que afectam a sua pontualidade e relegam para segundoplano questões como a comodidade e o transporte «porta a porta».

2.4 No tráfego inter-regional de passageiros, com o desenvolvimento das linhas de alta velocidade.

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM


Ficha 11 – Revolução das telecomunicações e seu impacte nas relações interterritoriais

1.1 As telecomunicações aumentam a produtividade de outras actividades e, em simultâneo, geram novos sectores produtivos,desde a investigação à indústria de equipamentos e consumíveis e aos serviços que lhes estão associados. Consideram-se porisso, um sector gerador de riqueza e de emprego.

1.2 Iniciativa Internet; Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS–Conhecimento); Ligar Portugal; PlanoTecnológico, etc.

1.3 Vantagens: permitem reduzir as distâncias e aproximar agentes económicos, entre outras.Desvantagens: diferentes possibilidades de acesso, consoante o nível de desenvolvimento das regiões e os custos inerentes aosequipamentos, entre outras.

2.1 a) B; b) A ; c) C.

Ficha 12 – Integração de Portugal na UE: desafios e oportunidades

1.1 a) C; b) D.

1.2 Verifique o seu mapa, comparando-o com o da pág. 209 do Manual.

2.1 É a Política Regional de Coesão que é dinamizada pelo Comité das Regiões.

2.2 As áreas essenciais em que a política regional se desenvolve são: o acompanhamento e apoio das políticas regionais dosEstados-membros; a integração da dimensão regional e local nas restantes políticas comunitárias; e o reforço da coesão eco-nómica e social através dos fundos estruturais – FEDER, FSE, FEAGA e IFOP.

2.3 Nos novos Estados-membros, por estarem ainda em período de integração na Comunidade, é natural que muitas regiõesainda estejam no objectivo «Convergência», que prevê o maior apoio ao desenvolvimento. Em Portugal, das sete regiões, qua-tro ainda se encontram nesse objectivo, menos que no período anterior, o que significa que houve uma evolução positiva.

Cad

erno

de

Apo

io a

o Pr

ofes

sor

• G

eogr

afia

A 1

1.oA

no •

978

-972

-47-

3678

-5

CAP_p1a60_BOM 6/18/08 5:46 PM

cap p1a60 bom - site de apoio ao projecto geografia...

Documents