canyoning by desnivel

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    Legenda e simbologia dos croquis

    Francisco Silva ADA-Desnvel

    R Ressalto que necessita recurso a rapel para ser superado

    (R) Ressalto que embora esteja equipado para rapel poder ser transposto semrecurso a corda

    R 15 m Extenso do rapel, o ressalto pode ser menor, o que est indicado a distanciaentre a ancoragem e o fim do rapel

    (20+30m) Pode ser fraccionado em dois rapeis, um de 20 m e o outro de 30 m

    5 R - 12 m O nmero indicado antes de R refere-se ao nmero do rapel, a numeraoposterior a sua extenso

    r Ressalto no equipado, pode ser transposto sem recurso a corda, por exemplodestrepe, tobog ou salto

    S Salto, pode estar indicado por r (ressalto). indispensvel verificar aprofundidade e ausncia de obstculo submersos. Em caso de dvida poderecorrer-se a um rapel com ancoragem ao corpo para o primeiro descer everificar o lugar mais adequado para saltar

    T Tobog, pode estar indicado unicamente como r (ressalto)

    ! Passagem ou manobra delicada

    x Ancoragens fixas tipo perno ou pites

    Ancoragem natural em rocharvore ou ancoragem em rvore

    Corrimo

    x Ancoragem bastante deslocada para a direitax Ancoragem muito deslocada para a esquerdaEsq. Margem esquerda (sempre no sentido descendente)

    Dta Margem direita

    Sada ou escapatria Entrada no rio

    Casa ou outro tipo de construo como moinho de gua

    Interrupo da escala e percurso longo com indicao dos metros de extenso dopercurso representado

    Perigo

    Ponte

    Caminho e estrada asfaltada

    Trilho

    Barragem

    Piscina

    Movimento de guas bravas delicado

    Blocos ou Caos

    Afluente

    300m

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    SALTOS E VELOCIDADE DE ENTRADA NA GUA

    Por: Joo Cardoso

    Os saltos, so considerados por muitos, o aspecto mais ldico de um canyoning, de facto, elesso um grande atractivo para os amantes deste desporto. Permitem superar obstculos

    (ressaltos com diferentes medidas, movimento de guas perigosas) sem a utilizao de corda,o que permite rentabilizar o tempo.Apesar da aparente facilidade de execuo, so a causa de muitos traumatismos, derivados degolpes contra a superfcie da gua, contra corpos imersos, ou contra o fundo. imprescindvel,quando se pretende saltar, ter em ateno um conjunto de procedimentos.

    Numa primeira fase, seja qual for a altura do salto, oumesmo num rio que conhecemos na perfeio, obrigatrio realizar uma sondagem minuciosa do local derecepo(entrada na gua). Se do local do salto no seconseguir fazer um bom diagnstico darecepo (devido piscina estar escura, devido a jogosde luz e reflexos na gua, ou pelo facto da cr da gua

    no permitir medir a profundidade), ento um doselementos da equipa dever descer, e proceder explorao da piscina com culos de mergulho.

    Aps efectuada a sondagem, deve indicar aos colegas olocal mais apropriado para a recepo do salto e aprofundidade aproximada de que se dispe para parar aimerso, fornecendo ainda outras informaes que acherelevantes.Os saltos, devem ser efectuados de um lugar poucoescorregadio e o mais horizontal possvel. No se devecorrer, e o impulso deve ser dado s com um p, e nocom os dois, para que se diminua o risco de desiquilbrio da bacia, para a frente ou para trs, o

    que poderia provocar uma m entrada na gua. Quando se executa um salto, no se deveezitar, deve-se estar calmo, isto , a pessoa deve estar vontade e consciente das suascapacidades para o fazer, porque se no for este o caso, o melhor transpor o obstculomediante outra tcnica. Muitos dos praticantes esquecem-se que os saltos nunca soobrigatrios, todos os obstculos devem poder ser transpostos mediantes tcnicas de corda.

    Figura 1 Reconhecimento do local derecepo. (Fonte: Descenso deCaones, Manuales Desnivel, pg.47)

    Por vezes em saltos mais pequenos, at 4 metros, os praticantes esto de tal formadescontrados, que aps efectuarem o salto verificam que deixaram para trs a mochila, ououtro objecto. Em qualquer salto, todos os praticantes, mas em especial o ltimo do grupo,deve verificar se ficou algo para trs, pois apesar da pouca altura, pode no se conseguirvoltar.Durante o tempo de suspenso, o corpo deve manter-se direito, com os braos recolhidos eencostados ao corpo, como se representa na figura 2. A recepo, deve fazer-se com aspernas fechadas e ligeiramente flectidas, com a cabea direita e boca fechada.

    Em saltos com mais de 4 metros, deve-se retirar a mochila, pois pode criar desequilbrio,golpear a cabea, ou rasgar-se no momento da recepo.Na realizao de um salto acima dos 4 metros, o corpo deve estar o mais vertical possvel,relaxado e com os braos abertos lateralmente, para manter um bom equilbrio. A posio deentrada na gua, deve ser perfeita, por isso, nos instantes antes da recepo, obrigatrioencolher os braos para evitar o choque com a gua.

    Os saltos de cabea, so completamente desaconselhados, salvo em tcnicas de guas vivas,ou durante a progresso aqutica horizontal, na qual se pretende pisar o mnimo do fundo,sendo esta tcnica de salto em prancha.Os saltos mais delicados, ou mais tcnicos, (salto para uma fenda ou marmita muito estreita,salto para um local de recepo afastado na horizontal do local de lanamento, salto para uma

    piscina pouco profunda), devem ser executados apenas por praticantes que tenhamexperincia. Por exemplo, num salto para um local onde a profundidade da gua reduzida, no

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    momento da entrada na gua deve-se manter os ps firmemente unidos e amortecer o impactocom as pernas ligeiramente flectidas, no muito rgidas, para que se tocarmos no fundo, oimpacto com o solo no seja demasiado brusco. Assim, aps a entrada na gua, deve-seafastar ao mximo os joelhos e os braos, para se criar uma superfcie maior e aumentar afora de atrito com a gua,diminuindo a distncia de paragem. Para que esta tcnica sejafeita correctamente necessrio um grande sincronismo e experincia, pois no podemos

    esquecer que se esta postura for adquirida momentos antes de entrar na gua, o forte impactopode provocar leses graves.

    Em modo de concluso, se arriscarmos a nossa integridade fsica, podemos facilmenteprovocar leses, que rapidamente transformam uma espectacular descida num calvriointerminvel. A experincia e a boa tcnica de salto aliadas ao conhecimento do meio, soindispensveis para esta forma de progresso.

    Clculo do valor da velocidade de entrada na gua

    Quando um praticante de canyoning executa um salto, est sob aco do campo gravticoterrestre, actuando sobre ele uma fora exercida pelo planeta, vulgarmente chamada de peso.

    Iremos fazer uns pequenos clculos de forma a determinar a velocidade de entrada na gua.Para isso, consideramos que ao realizar um salto, a pessoa descreve uma trajectria vertical erectilnea, nas proximidades da superfcie terrestre. Neste estudo, desprezar-se- sempre aresistncia do ar, isto , considerar-se- que o movimento se realiza no vazio, sujeito apenas interaco gravtica corpo-Terra.Uma pessoa, durante um salto tem um movimento uniformemente acelerado. Isto quer dizerque existe uma acelerao com o sentido do movimento. Neste caso tem um valor constantede 9,8 m/s2 .O valor da velocidade de entrada na gua, pode ser facilmente calculado atravs da Fsica. Afigura seguinte representa um corte transversal de um ressalto, cuja altura, relativamente aonvel da gua, h.

    Figura 4 Corte transversal de um possvel ressalto com altura h, relativamente ao nvel dagua.

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    Para se perceber de onde vm os valores da tabela I, necessrio relembrar dois conceitos:energia potencial gravtica e energia cintica.

    A energia potencial gravtica, no planeta Terra, depende da massa docorpo em estudo, da distncia a que ele se encontra de um dadoreferencial. Pode ser calculada a partir da expresso:

    onde m a massa do corpo em kg, g o valor da acelerao a que ocorpo est sujeito devido fora de atraco da Terra, e h a altura emmetros.

    A energia cintica, a energia associada ao movimento daspartculas, ou dos corpos, e pode ser calculada a partir da expresso:onde m a massa do corpo em kg e v o valor da velocidade em m/s.

    Quando o canyonista se encontra na posio de onde vai saltar, ele possui energia potencial,facilmente calculada, e no possui energia cintica, uma vez que o valor da velocidade zero.A partir do momento que salta, o valor da velocidade deixa de ser zero, e consequentemente, ovalor da energia cintica. Durante a queda, o valor da energia cintica aumenta (valor davelocidade aumenta), e o valor da energia potencial diminui (altura diminui). Ao nvel da gua, o

    valor da energia cintica mximo e o valor da energia potencial zero (altura = 0m), aenergia potencial transformou-se em energia cintica.

    Ento:

    Na tabela I, relacionam-se os valores das velocidades de entrada na gua de umcanyonista, e a altura de que saltou.

    Altura

    (m)

    Veloc.

    (m/s)

    Veloc.

    (km/h)

    Altura

    (m)

    Veloc.

    (m/s)

    Veloc.

    (km/h)

    Altura

    (m)

    Veloc.

    (m/s)

    Veloc.

    (km/h)1 4,43 15,9 11 14,68 52,8 21 20,29 732 6,26 22,5 12 15,33 55,2 22 20,76 74,73 7,66 27,6 13 15,96 57,5 23 21,23 76,44 8,85 31,8 14 16,56 59,6 24 21,69 78,15 9,89 35,6 15 17,15 61,7 25 22,14 79,76 10,84 39,0 16 17,71 63,7 26 22,57 81,37 11,71 41,2 17 18,25 65,7 27 23,00 82,88 12,52 45,1 18 18,78 67,6 28 23,43 84,39 13,28 47,8 19 19,30 69,5 29 23,84 85,810 14 50,4 20 19,80 71,3 30 24,25 87,3

    Tabela I Relao entre altura do salto e o valor da velocidade de entrada na gua em m/s ekm/h.

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    Bibliografia:

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    Cludio M. e Lobo P., 1999, Geografia 10 e 11 ano, Edies Asa, 1 Ed., Lisboa.

    Daveau S., 1995, Portugal Geogrfico, Edies J oo S da Costa, 1 Ed., Lisboa.

    Gmez E. e Tejero L., 2002, Gua de descenso de caones y barrancos Sierra de Guara,Editorial Barrabes, 1 Ed., Huesca.

    Guilleman J . e Saunier T, 2001, Manual Tcnico Descenso de Caones, Desnivel Ediciones, 1Ed., Madrid.

    Pereira M. e Cruz M., 1995, Geografia 10 ano, Pltano Editora, 6 Ed., Lisboa.

    Silva F., 2002, tude de Lcosystme du canyon-Rio de Frades, Lisboa.

    Silva F., 2003, Canyoning Aperfeioamento N.II, A. D. A. Desnvel, Cascais.

    Verbo E., 1990,Atlas Geogrfico, Verbo, Ed. n 1923, Lisboa / So Paulo.

    Outras fontes:

    Direco Geral de Geologia e Minas, 1981, folha n 13-D (Oliveira de Azemis), 1/50000, S. G.P., Lisboa

    Instituto Geogrfico e Cadastral, 1960, folha n 13-D (Oliveira de Azemis), 1/50000, I. G. C.,Lisboa

    Instituto Geogrfico do Exrcito, 1998, folha n 165 (Ares), 1/25000, I. G. E., 3 Ed., Lisboa

    Regio de Turismo Rota da Luz, Sever do Vouga, Turismo de Portugal, Aveiro, (desbobrvel)

    Regio de Turismo Rota da Luz, Sever do Vouga, Turismo de Portugal, Aveiro, (folheto)

    www.rotadaluz.aveiro.co.ptwww.rotadaluz.severdovouga.co.pt

    Captulo in serido no trabalho final do curso nvel III de canyoning da Desnvel, por Crist ina Loureno e Jos Joo Cardoso - 2004 4

    http://www.rotadaluz.aveiro.co.pt/http://www.rotadaluz.severdovouga.co.pt/http://www.rotadaluz.severdovouga.co.pt/http://www.rotadaluz.aveiro.co.pt/
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