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Cálculos renais Agrupamento de Escolas de Albufeira Escola EB 2,3 Professor Francisco Cabrita Disciplina: Ciências Naturais – 6º ano

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Page 1: Cálculos renais

Cálculos renais

Agrupamento de Escolas de Albufeira

Escola EB 2,3 Professor Francisco Cabrita

Disciplina: Ciências Naturais – 6º ano

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Rim • Os rins são um par de órgãos em forma de feijão, estão situados na parte de trás

do abdómen, junto à parede abdominal, um de cada lado da coluna vertebral. Em cima de cada rim encontramos a glândula supra-renal.

• O sangue entra nos rins através da artéria renal e sai pela veia renal. Todo o nosso sangue passa pelos rins cerca de 150 vezes por dia.

• Os rins mantêm o nosso organismo "limpo", pois filtra do sangue os produtos tóxicos e a água que ingerimos com a alimentação, produzindo a urina.

• Controlam o equilíbrio dos sais minerais (potássio, sódio, cálcio, fósforo);

• Ajudam a controlar a anemia;

• São produtores de vitamina D, que é bastante importante no fortalecimento dos ossos.

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Cálculos renais O cálculo renal é vulgarmente conhecido por Pedras nos Rins;

Os cálculos renais são estruturas sólidas que resultam da acumulação de cristais que se formam devido a uma alteração metabólica do organismo;

Esta pedras surgem devido ao facto de a urina estar saturada com sais minerais, ou seja, há uma formação de cristais no aparelho urinário, que se juntam pouco a pouco e ao longo do tempo, para formar amontoados de dimensões cada vez maiores.

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A composição química dos cristais determina o tipo de cálculo formado.

Assim, existem vários tipos de cálculos:

• De oxalato de cálcio (60%)

• De oxalato de cálcio associado a fosfato de cálcio (20%)

• ácido úrico (8%)

• estruvite (8%)

• fosfato de cálcio (2%)• cistina e outros componentes (2%).

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Aproximadamente uma em cada 100 pessoas desenvolve cálculos renais ao longo da sua vida.

Cerca de 80% destas pessoas eliminam a pedra espontaneamente, ou seja a pedra é expelida juntamente com a urina.

A eliminação dos cálculos pode ser muito dolorosa mas, de um modo geral, os cálculos renais não causam danos permanentes.

Os 20% restantes irão necessitar de algum tipo de tratamento, ou até mesmo de uma cirurgia.

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Causas para a formação dos Cálculos renais

O desenvolvimento dos cálculos renais é um processo complexo e pode ser devido a múltiplos fatores, dependendo de várias circunstâncias como:

hereditariedade, clima, profissão, nutrição, sedentarismo, idade, género, malformações do aparelho urinário, infeções urinárias, hipertensão e distúrbios metabólicos (diabetes, gota, hiperparatiroidismo).

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Como se manifestam os Cálculos renais

Os cálculos podem não originar qualquer sintoma, se não se deslocarem da sua posição no interior do rim e se forem de pequena dimensão. A sintomatologia associada surge quando os cálculos se movem para os ureteres, produzindo uma dor muito intensa chamada comumente de cólica renal. Essa dor afeta a região lombar, abdominal, face interna da coxa, testículos, grandes lábios ou uretra.

A passagem ou a permanência do calculo no uréter, causa muitas vezes a sua irritação fazendo com que exista a presença visível de sangue na urina. A presença de febre em conjunto com um quadro de cólica renal alerta para a possibilidade de infeção urinária associada. A dor associa-se frequentemente a náuseas e vómitos e a uma vontade persistente de urinar. Pode, ainda, ocorrer febre e calafrios.

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Como se diagnosticam os cálculos renais?

Observação clínica , com um urologista complementada por exames ao sangue e à urina.

A constituição química do cálculo só pode ser definida mediante a análise bioquímica do cálculo urinário.

Radiografia, ecografia ou tomografia computorizada.

Se não foi removido, o doente deverá ser instruído sobre as técnicas para recuperação do cálculo que eventualmente eliminará, como, por exemplo, urinar para um filtro de

papel. Quando for recuperado, o cálculo deve ser guardado num frasco seco e enviado para análise.

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Tratamento para os Cálculos Renais

Os analgésicos e anti-inflamatórios assumem um papel muito importante numa fase inicial, de forma a tratar a dor do doente;

Dever-se-á remover ou fragmentar os cálculos, sempre que necessário e possível. Este processo é realizado através de ultrassons.A remoção do cálculo poderá ser feita através da uretra ou por uma pequena incisão na região dorsal;

A fase final passa pela prevenção da formação de novos cálculos. Essa prevenção é feita através da dieta e, quando necessário, mediante o recurso a medicamentos apropriados.

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PREVENÇÃO DE FORMAÇÃO DE CÁLCULOS RENAIS PARA A POPULAÇÃO EM GERAL

• A prevenção passa por medidas gerais, como o aumento da ingestão de líquidos e alterações gerais na alimentação.

• É importante que os doentes bebam cerca de 2 litros de líquidos por dia;• Recomenda-se a ingestão de água, sumo de laranja, limão ou maçã.• Chá preto, café e refrigerantes à base de cola devem ser evitados;• De um modo geral, a ingestão de leite e derivados é permitida, em quantidades

moderadas, geralmente duas vezes ao dia.• Deve dar-se preferência a carnes magras em quantidades moderadas, para reduzir a

ingestão de proteínas.• É importante diminuir a quantidade de sal na preparação dos alimentos e evitar

alimentos salgados.• a ingestão de gorduras e de açúcar deve ser moderada.

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Para cada caso individual poderão ser adotadas outras medidas dietéticas específicas. De facto, consoante a composição dos cálculos, importa selecionar a dieta mais adequada. Estas medidas de prevenção permitem reduzir, em mais de 80% dos casos, o crescimento de cálculos já existentes, e a formação de novos cálculos.

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Conclusão em jeito de resumo

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Trabalho Realizado por :

Ana Filipa Nogueira 6E Nr.º02

Lara Dias, 6E Nr.º12

Mariana Ataíde 6E Nr.º17