caio batista da silva regina garcia rita de cássia...
TRANSCRIPT
Caio Batista da Silva Regina Garcia Rita de Cássia Bonadio Inácio
USP-ECA-CBD 2010
2
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES
DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Caio Batista da Silva (nº. USP 6438079)
Regina Garcia (nº. USP 3128791)
Rita de Cássia Bonadio Inácio (nº. USP 1768162)
Manual de bases de dados especializadas em Música: percorrendo os caminhos das redes de informação sobre
música erudita, popular e tradicional em bases da Biblioteca da ECA-USP, do convênio SIBi-USP/CAPES e da Internet
(versão alfa)
Trabalho apresentado à Graduação em Biblioteconomia, como parte dos requisitos para aprovação na Disciplina CBD 0201 – Recursos Informacionais II – período diurno, oferecida pelo CBD-ECA/USP, ministrada pela Profa. Dra. Brasilina Passarelli.
São Paulo Maio de 2010
3
SUMÁRIO 1 Apresentação, 5 2 Definições sobre música erudita, popular e tradicional e o processo de seleção das bases de dados, 8 2.1 Música erudita, popular e tradicional: gêneros intercambiáveis, 8 2.2. As bases de dados selecionadas, 12 2.2.1 As bases especializadas em Música da Biblioteca da ECA, 12 2.2.2 As bases especializadas em Música da Biblioteca do Portal de Serviços do SIBi/USP e do Portal de Periódicos da CAPES, 14 2.2.3 As bases especializadas em Música da Internet, 15 4 Como usar este Manual, 18 5 Índice por título, 19 6 Índice por tipo de base, 20 7 As bases de dados especializadas em Música, p. 21 7.1 Base de Dados Sonora, 7.2 Base de Dados Acorde,
4
7.3 IIMP International Index To Music Periodicals, 7.4 RILM Abstracts of Music Literature, 7.5 RIPM - Retrospective Index to Music Periodicals, 7.6 Classical Music Library (ASP), 7.7 Oxford Music Online, 7.8 Grove Music Online, 7.9 The Oxford Dictionary of Music, 7.10 The Oxford Companion to Music, 7.11 Catalogue of Digitized Medieval Manuscripts, 7.12 8notes.com, 7.13 Musica International, 7.14 Smithsonian Folkways, 7.15 RIPM Répertoire international de la presse musicale,
8 Considerações Finais,
9 Referências,
5
1 Apresentação
A realização deste Manual é resultado de atividades realizadas para a
disciplina Recursos Informacionais II do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
(CBD-ECA/USP), sob orientação da Profa. Dra. Brasilina Passarelli.
Optamos por focalizar bases de dados especializadas em Música para
darmos continuidade ao trabalho iniciado com a disciplina Recursos Informacionais I
e que resultou no “Guia de Dicionários de Música: coleção de obras da Biblioteca do
IEB-USP impressas em idioma português”1. Naquela oportunidade focalizamos
fontes de informação sobre Música disponíveis em formato impresso por
entendemos a necessidade de se pensar a organização dos documentos neste
campo específico, tendo em vista que, de modo geral, o acesso à documentação
impressa sobre música é bastante difícil aos usuários interessados no assunto.
Observamos com Correa e Kerr (2006) [1] que a informação produzida no
campo da Música é fragmentada, dispersa e demanda conhecimentos
especializados nesta área para um tratamento documentário apropriado à descrição
e organização do conteúdo da informação musical, na medida em que a informação
escrita é somente mais uma das possibilidades de informação que pode ser buscada
pelo usuário. Há outros tipos de “informação musical” que devem ser levadas em
consideração, sendo que A extrapolação do conceito de informação para informação musical, exige um entendimento melhor sobre o que significam os conteúdos musicais. No decorrer da história, foram-se renovando as relações da música com a língua e a dança (canção, ballet, ópera, entre outros), mas a música puramente instrumental desenvolveu-se como um fenômeno autônomo sem se relacionar estreitamente com acontecimentos extra-musicais e sem o objetivo explícito de passar conceitos, como ocorre em outros tipos de arte como a escultura e a arquitetura. Nesse sentido, a música em si pode ser considerada como um documento cujas estruturas são livres de qualquer denotação (LESAFFRE, 2006, p. 14). (CRUZ, 2008, p. 10). [2]
Portanto, o conteúdo musical extrapola a informação estritamente textual e
isso é facilmente verificado na diversidade de suportes em que podem ser
encontradas informação musical: suportes impressos para registro de informação
musical textual e suportes de mídia eletrônica: CD, DVD, fitas magnéticas, etc., além
das fontes digitais que não estão fixadas em suporte materiais, como os arquivos
1 Disponível em: http://nexus.futuro.usp.br/atividades/1440/file1.pdf. Acesso em: 14 mai. 2010.
6
digitais sonoros em que se encontra armazenados os dados de áudio, ou seja, o
registro da “música”. Documentos musicais envolvem uma variedade de possibilidades: (i) músicas impressas com partituras completas ou parciais, partituras vocais, livros de coro, materiais específicos para empréstimo para execução em concertos e outros formatos de música impressos; (ii) músicas em manuscritos feitos em papel ou pergaminho; (iii) registros sonoros como cilindros, LPs, CDs e fitas; e (iv) libretos ou textos de música impressa ou manuscrita, produzida normalmente por ocasião de uma situação específica ou mesmo de uma performance de uma letra e freqüentemente incluindo os nomes de todos os autores, cantores e pessoal de apoio, bem como a data e o lugar da performance (CRUZ, 2008, p. 32) [3].
No contexto da sociedade da informação, a inserção dos recursos
tecnológicos na produção da música implicou em forte impacto para os sistemas de
processamento e recuperação da informação sobre música. Os arquivos digitais de
áudio popularizaram a distribuição da música por meio das redes da Internet,
concorrendo inclusive para desestabilizar formas de mídia materiais, tais como CDs
e DVDs, que antes haviam tomado o mercado dos discos e das fitas magnéticas de
música.
Com a Internet a música e seu conteúdo informacional relacionado se
tornaram virtualmente acessível aos milhões de usuários da rede em todo o mundo.
Com a Web 2.0 além do compartilhar o contato direto com a música e seus
produtores (compositores, músicos, intérpretes, gravadoras, etc.) surgiu a
possibilidade da interação do usuário com os atores do produto musical por meio
das redes sociais e comunidades virtuais em que a música é o elemento principal de
informação.
Dentro desse cenário o diversificado panorama das redes de informação na
Internet favorece as condições para produção e difusão da informação musical, o
que foi constatado por nós na pesquisa sobre as bases de dados de música que
fizemos para compor o presente Manual.
Observamos durante essa pesquisa sobre sites, portais, redes sociais e
bases de dados especializadas no assunto, que ao contrário do pequeno mercado
especializado em impressos sobre música observado no trabalho feito para o Guia
anteriormente citado, podemos dizer agora que há uma grande quantidade de bases
de dados na área, por conta do enorme mercado potencial de consumidores de
música pela Internet e do uso intenso na atualidade das tecnologias da informática
na produção e na distribuição da música – há softwares para todo tipo de trabalho a
7
ser desenvolvido na música, que podem ser usados em qualquer momento da
composição, da produção e da circulação e do consumo da obra musical. As
tecnologias de mídia e informática têm um papel fundamental na formatação da
música como produto cultural (CRUZ, 2008) [4].
Nesse sentido, as condições limitadas que encontramos no contexto da
informação sobre música registrada em suportes impressos, que determinam um
universo bastante reduzido e pouco conhecido do público em geral, mais destinado
a pesquisadores especializados e estudantes da área que a usuários leigos
interessados em música, foram bastante transformadas pelo contexto da informação
musical em suportes digitais, na medida em que estes cada vez mais circulam pelas
redes da Internet tendo diferentes atores como pontos de partida, tais como:
bibliotecas virtuais, gravadoras comerciais, institutos de pesquisa, entidades de
difusão da cultura e da memória musical, e o enorme universo de usuários da
informação musical que partilham uns com os outros materiais em formato digital.
Portanto, o acesso facilitado ao registro sonoro da música dada pela
emergência de novos recursos tecnológicos e a popularização da Internet, expandiu
consideravelmente as possibilidades do acesso à informação musical em toda sua
complexidade. Assim, o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia audiovisual
digital para a reunião, armazenamento, organização e disseminação de informação
musical tem se acelerado nos últimos anos.
Diante da amplitude e diversidade da informação musical que circula nas
redes digitais, para compormos o presente Manual, optamos por trabalharmos com o
conjunto de bases de dados referenciais e de fontes especializadas em Música, que
estão disponibilizadas na Biblioteca da ECA/USP, no Portal de Serviços do SIBiUSP
(Sistema Integrado de Bibliotecas Universidade de São Paulo)2 e no Portal de
Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior)3, do governo federal brasileiro. Para complementar o número mínimo de
bases determinado pela Prof. Dra. Brasilina Passarelli, decidimos trabalhar também
com bases especializadas em Música disponíveis para consulta via Internet.
2 Disponível em: http://www.usp.br/sibi/ .Acesso em: 14 mai. 2010. 3 Disponível em: http://novo.periodicos.capes.gov.br/?option=com_phome&Itemid=68&. Acesso em: 14 mai. 2010.
8
2 Definições sobre música erudita, popular e tradicional e o processo de seleção das bases de dados
2.1 Música erudita, popular e tradicional: gêneros intercambiáveis
Tendo em vista a amplitude e diversidade da informação na área de Música,
definimos como critérios de seleção das bases de dados que estamos indicando
neste Manual a possibilidade do usuário ter acesso à informação musical que se
encontra disposta no quadro das grandes categorias denominadas “gêneros
musicais”. Assim, como recorte deste trabalho optamos por selecionar diferentes
bases de dados que contemplassem exclusivamente ou não informações variadas
sobre os gêneros musicais classificados em: música erudita, a música popular e a
música tradicional. Contudo, a atenção para esses gêneros constituiu-se mais
particularmente numa estratégia de simulação de pesquisas e buscas que usuários
da informação sobre música podem realizar nas bases aqui apresentadas.
Do ponto de vista dos meios de comunicação o recorte contemplando os
diferentes gêneros musicais indicados permite observarmos a variedade das formas
de produção e transmissão da informação musical: por via oral, por via escrita e
pelas vias sonora acústica/instrumental, eletrônica e digital.
Por outro lado, observamos que não há possibilidade de traçar uma linha
divisória clara entre esses gêneros. Essa distinção, de modo geral, se dá na
perspectiva da tradição da música Ocidental. Nesse sentido, caminhamos orientados
pelas definições presentes no Grove Music Online [5], segundo as quais a distinção
entre música erudita (classical music), música popular (popular music) e música
tradicional ou tradicional (folkmusic) foi construída para atender as concepções de
Música dos países europeus, que fazem distinção entre a música de arte (classical
music) desenvolvida na Europa Ocidental como modalidade da tradição intelectual e
disciplinar e as outras formas de práticas musicais populares que operam fora dessa
tradição.
Nessa perspectiva, cabe ressaltar que não entendemos essas categorias
formas hierarquizadas nem como “rótulos” ou segmentos do mercado da música,
mas as observamos como gêneros musicais diferentes em função do conteúdo dos
estilos, formas e expressões que caracterizam o conteúdo distinto da informação
9
musical que cada uma delas apresenta, embora esses gêneros sejam
intercambiáveis.
No verbete “art music”, sinônimo usado para o termo “classical music”,
aponta o dicionário que a música erudita é aquela que se define como não
pertencente às tradições folclóricas ou populares, por conta disso o uso da notação
musical escrita é um método característico para sua transmissão. O texto da
chamada “partitura” contém as indicações técnicas para interpretação da obra para
atender a uma prática musical que exige habilidade disciplinar na sua execução.
Portanto, implica em educação musical formal para que se aprenda a sua linguagem
codificada. É um gênero que se subdivide em vários outros constituídos ao longo de
uma tradição que se iniciou no século XV e segue até hoje, segue cânones
preestabelecidos e codificadas entre 1550 e 1900. Contempla uma variedade
limitada de subgêneros: música medieval, música religiosa, música barroca, música
clássica, música romântica, música clássica moderna (inclui as formas
expressionista, pós-modernista, de vanguarda), música clássica contemporânea,
música lírica (ópera), música de câmara e música de orquestra, além das práticas de
canto gregoriano, canto coral e capela. Ao conjunto desses subgêneros se
relacionam diferentes formas, estilos e expressões, tais como: motetos, sonatas,
concertos de orquestra filarmônica ou sinfônica, minimalista, dodecafónica, entre
outros.
Richard Middleton, autor do artigo do Grove Music Online relacionado ao
verbete “popular music”, indica que este termo se define como gênero oposto à
música erudita. No entanto, afirma que é um difícil defini-lo com precisão, seja por
conta de sua multiplicidade semântica, ou porque em certo sentido do termo diz
respeito a uma prática musical que pode ser encontrada em muitas partes do
mundo, em diferentes períodos históricos. A explicação para isso se dá em parte
porque a prática da música popular possui fronteiras nebulosas e o entendimento da
música popular tem mudado com o tempo, sendo que mais recentemente sua
definição tem se aproximado da caracterização de práticas vinculadas aos meios
urbanos e às formas de produção e distribuição dos produtos culturais da indústria
fonográfica apoiada pelos meios de comunicação de massa. É gênero que
contempla um número ilimitado de categorias musicais situadas em diferentes
espaços sociais. De modo geral não demandam práticas de educação musical
formalizadas, mas algumas modalidades de música popular são tão difíceis de
10
serem executadas quanto certas peças da música erudita e podem ser também
transmitidas pelo acesso às suas partituras. Outras, por outro lado, são bastante
simplificadas em termos de composição, o que não as tornam menos. A música
pode ainda ser uma prática bastante flexível quanto o uso das diferentes tecnologias
em qualquer momento do trabalho com a música: produção, execução e
disseminação.
De acordo com Richard Middleton, questões históricas, sociais, políticas,
culturais e estéticas marcadas pelas relações de classe e de raça estão envolvidas
na definição do significado do gênero música, de modo que é em torno dessas
tensões que se constroem os múltiplos sentidos da música popular. Suas práticas
distintas emergem a partir de conjuntos de convenções relacionadas com a forma de
organização, estilo, a função do público, e as diversas linguagens que lhe são
subsidiárias: dança, teatro, cinema televisão (modalidades de trilhas sonoras), além
disso, é uma música que não se reduz às tradições da música da Europa Ocidental,
ainda que também se relacione com essas tradições.
Richard Middleton indica ainda que o gênero música popular pode ser
decomposto numa infinidade de subgêneros que por sua vez se subdividem em uma
infinidade classes menores – por exemplo, a chamada música popular na América
Latina contempla mais de 300 gêneros musicais. Assim, as grandes categorias
genéricas da música popular decompõem-se em um grande número de outras
menores, subdivididas em função de diferenças de ritmos, estilos, formas de
expressão, contextos sociais, culturais ou mesmo em função do público alvo.
Contudo, o autor mostra que essas fronteiras são bastante arbitrárias e ideológicas,
pois os gêneros e subgêneros de música popular tendem a ser híbridos e a se inter-
relacionarem. A música popular é intercambiáveis com a música erudita e com a
música tradicional, sempre sujeita a influências de mais variadas linguagens
musicais ou mesmo fora do campo da música, como é o caso das trilhas sonoras.
Já a música tradicional diz respeito a um gênero principalmente transmitida
pela via oral, visto serem composições que podem ser de autoria desconhecida ou
não, e são passadas oralmente de geração em geração. É associada a fortes
elementos culturais de cada sociedade. De acordo com o Grove Music Online, no
verbete e no artigo “folkmusic”, escrito por Carole Pegg, o conceito de música
tradicional tem sido amplamente utilizado na Europa e nas Américas, tanto para a
construção quanto para negação de identidades em relação à classe, nação ou
11
etnia, sendo por isso alvo fonte de controvérsias e polêmicas. Foi disseminado a
partir do nacionalismo europeu do século XIX na busca por certo ideal de
“essencialismo” das raízes musicais regionais, nacionais e étnicas. Foi inicialmente
usado para identificar músicas produzidas nos ambientes rurais em oposição às
músicas populares marcadas pelos ambientes urbanos, mas a partir da década de
1920 o conceito de folkmusic foi ampliado e passou a incluir também músicas
representativas da classe trabalhadora urbana. No final do século XX começou a ser
usado para identificar música “neo-tradicionais”, que incorporam elementos da
música contemporânea, buscando diferentes interações entre músicas tradicionais e
folclóricas com os sons de músicas clássicas, religiosas e populares, com uso de
instrumentos acústicos e elétricos. Já globalizado o gênero folkmusic passou a ser
conhecido no mercado da música como “world music”.
Do ponto de vista da etnomusicologia é um gênero relacionado a práticas de
festas folclóricas ou rituais específicos, como cantigas de crianças e músicas de
trabalho – como, por exemplo, canções de plantio e colheita ou a música das
rendeiras e lavadeiras, ou músicas de comunidades étnicas e raciais específicas,
como a produzidas pelos índios guarani, canções de tribos africanas, ou música
judaica. Trata-se, portanto, de um conceito que articula os vieses sociológico e
antropológico.
Pelas próprias características o gênero folkmusic é decomposto numa
infinidade de outros gêneros subdivididos em subgêneros. Tal como no caso da
chamada música popular, de acordo com Carole Pegg, desde os tempos do
Renascimento, muitos compositores de música erudita também fizeram uso de
canções folclóricas em suas composições, tais como: a Haydn, Grieg, Dvorak,
Tchaikovsky, Bartók, Vaughan Williams, e outros.
Tendo em vista que as influências mútuas entre os gêneros musicais
consideramos pertinente para composição deste Manual selecionarmos bases de
dados especializadas em Música com base no recorte apresentado anteriormente.
Com isso pretendemos que as diferentes fontes da informação musicais são
também intercambiáveis, e agora, no contexto das redes da Internet e da Web 2.0
se tornem cada vez partilhadas tanto por usuários especializados como por usuários
leigos que apreciam a cultura da música.
12
2.2. As bases de dados selecionadas
2.2.1 As bases especializadas em Música da Biblioteca da ECA
Tal como mencionamos anteriormente, inicialmente forma selecionadas as
bases de dados de Música desenvolvidas e disponibilizadas pela Biblioteca da
ECA/USP.
A Biblioteca da ECA/USP, também denominada como Serviço de Biblioteca
e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo, foi oficialmente inaugurada em 1970 com nome de Biblioteca Maria Luiza
Monteiro da Cunha.
De acordo com Assis e Paula (2008, p. 10) [6] a biblioteca já em 1972 criou
a Fonoteca, disponibilizando o acervo de discos, partituras e fitas cassetes aos
estudantes dos cursos de Rádio, TV e Música. O sistema utilizado para organização,
tratamento e recuperação dos documentos para os alunos de Música foi criado pelo
Prof. Luis Augusto Milanesi, naquele momento, professor da disciplina de Orientação
Bibliográfica, oferecida para todos os alunos da ECA. Em 1973 ganhou autonomia
em relação ao Departamento de Biblioteconomia e Documentação e passou a fazer
parte da Divisão de Bibliotecas e Documentação da CODAC, que, em 1981, deu
lugar ao Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBi/USP).
Como instituição universitária os fins desta Biblioteca estão relacionados à
gestão de informações e documentos dos mais variados tipos e características
(textual, iconográfico, sonoro, audiovisual, etc.) que visam apoiar as atividades de
ensino e pesquisa realizadas nos departamentos dessa Escola (Artes Cênicas, Artes
Plásticas, Biblioteconomia e Documentação, Cinema, Rádio e Televisão,
Comunicações e Artes, Jornalismo e Editoração, Música, Relações Públicas,
Propaganda e Turismo) e na Escola de Arte Dramática (EAD), também vinculada à
ECA.
Nesse sentido, sendo uma biblioteca universitária, o perfil da Biblioteca da
ECA se desenha em função das relações que a instituição mantém com a vida
acadêmica que se produz, especialmente, dentro da ECA, mas esse papel é
ampliado para atender também às necessidades acadêmicas de professores,
pesquisadores e alunos da USP e, em última instância, da comunidade externa de
modo geral. Essa política bibliotecária define que seu acervo seja formado por um
13
conjunto de documentos cuja função é registrar e transmitir informações que
atendam aos interesses das áreas do conhecimento que correspondem aos campos
de estudos produzidos dentro da Escola de Comunicações e Artes. Portanto, o
universo de documentos com os quais essa biblioteca trabalha atende a demandas
específicas das atividades acadêmicas.
Em 2001 a biblioteca lançou seu website no endereço:
http://www.rebeca.eca.usp.br/, onde podem ser localizadas referências que
informam sobre o acervo local pertinente às áreas de estudos relacionadas ao
conjunto dos trabalhos realizados na ECA.
O website da Biblioteca da ECA apresenta informações gerais sobre a
biblioteca: seu histórico, a equipe responsável pelo trabalho realizado pela biblioteca
(nomes, telefone e e-mails respectivos), os tipos de materiais que podem ser
encontrados em seu acervo físico, seus serviços e os recursos disponíveis para
pesquisa local nos terminais da instituição e pesquisa remota por meio da Internet e
da rede VPN USP.
Para atender especificamente as demandas do curso de Bacharelado em
Música da USP – habilitações em Canto e Arte Lírica, Composição, Instrumento e
Regência, a biblioteca disponibiliza atualmente duas bases de dados referenciais às
coleções de seu acervo e que se encontram organizadas na “Seção Multimeios”,
cujos espaços guardam materiais iconográficos, sonoros e audiovisuais (suportes
multimídias – CD e DVD –, filmes, fitas de vídeo, fotografias, slides, discos, partitura,
etc.).
Trata-se das seguintes bases com informações bibliográficas:
1. Base de dados “Sonora”, que contém referências (com registro de
informações sobre: a localização do material no acervo da biblioteca, o autor, o
título, a gravadora, data e editora da gravação e outras informações sobre
gravações em diferentes suportes (CDs, DVDs, Discos e fitas magnéticas)
disponíveis para a consulta pública local por meio do uso de cabines individuais de
áudio e vídeo ou do uso de duas salas de áudio e vídeo que podem ser reservadas
somente por professores e alunos da ECA/USP;
2. Base de dados “Acorde”, que contém referências sobre as partituras
com registro de informações sobre: a localização do material no acervo da
14
biblioteca, o autor, os títulos da obra musical – o original e o conhecido, o meio de
expressão de execução da música na obra, editora e local de publicação e outras
informações bibliográficas sobre um texto de partitura musical.4
2.2.2 As bases especializadas em Música da Biblioteca do Portal de Serviços do SIBi/USP e do Portal de Periódicos da CAPES
As bases de dados assinadas pela USP possuem o acesso restrito à
consulta local que para o usuário comum somente é possível de ser feita em
terminais dos campi USP e no interior das bibliotecas da USP. Mas, para o usuário
que pertence à comunidade USP (docentes, discentes e funcionários) essa bases
podem ser consultadas também remotamente pela via rede Virtual Private Network –
VPN, que permite conectar o usuário a redes remotas (no caso, a rede do SIBi/USP)
utilizando-se da infra-estrutura da Internet.
São oito as bases de dados especializadas em Música assinadas pelo
SIBi/USP e as assinadas pelo Portal de Periódicos da CAPES5 e todas são de
acesso restrito, sendo que uma delas somente pode ser acessada via serviços de
busca SIBi/USP; três delas somente podem ser acessadas pelo Portal de Periódicos
da CAPES; e as outras quatro bases restantes podem ser acessadas tanto
utilizando-se que qualquer um dos serviços citados. Cada uma das bases
relacionadas abaixo serão apresentadas com informações mais detalhadas mais a
frente pelo presente Manual:
2.2.3 As bases especializadas em Música da Internet
Na pesquisa que fizemos na Internet identificamos um grande número de
diferentes tipos de bases dados especializadas em Música. Notamos que há todo
4 Essas bases e outras bases organizadas pelos serviços da biblioteca (Peças de Teatro, Filmes e Vídeos e Teses ECA) podem ser acessadas através do catálogo da biblioteca disponibilizado nos terminais locais ou podem ser consultadas através de ferramentas de busca de acesso a esse catálogo disponibilizadas no website da biblioteca que pode ser acessado por todos via Internet. 5 Lembramos que as bases da CAPES também são de acesso restrito, mas é possibilitado aos usuários das comunidades das instituições conveniadas com este órgão. Portanto, são bases acessíveis pela via da rede VPN/USP.
15
tipo de bases referenciais e de fontes, além de bases que fogem a classificações
bibliográficas.
Optamos por selecionar bases que fossem de acesso aberto, tivessem
interface amigável e mecanismos claros de buscas e que disponibilizassem o
acesso a textos e oferecessem possibilidade de downloads de textos ou documentos
não-textuais como áudio, por exemplo. Desse modo, foram selecionadas cinco
bases de acesso aberto, que posteriormente também melhor apresentadas neste
Manual.
2.2.4 Relação das bases de acesso restrito e de acesso aberto
A. Base com acesso somente via SIBi/USP:
IIMP International Index To Music Periodicals (1)
Distribuidor/Editor: ProQuest LLC.
Produtor: Chadwyck-Healey
Endereço eletrônico: http://iimp.chadwyck.com/home.do
B. Bases com acesso somente via Portal de Periódicos da CAPES:
RILM Abstracts of Music Literature (2)
Distribuidor/Editor: EBSCO
Produtor: Répertoire International de Littérature Musicale (RILM)
Endereço eletrônico:
http://web.ebscohost.com/ehost/selectdb?vid=1&hid=17&sid=03385483-
7688-45cc-aea4-98bf13b98a50%40sessionmgr14
RIPM - Retrospective Index to Music Periodicals (3)
Distribuidor/Editor: EBSCO
Produtor: Répertoire International de Littérature Musicale (RILM)
Endereço eletrônico:
http://web.ebscohost.com/ehost/selectdb?vid=1&hid=17&sid=03385483-
7688-45cc-aea4-98bf13b98a50%40sessionmgr14
16
Classical Music Library (ASP) (4)
Distribuidor: ASP
Editor: Alexander Street Press
Endereço eletrônico: http://clmu.alexanderstreet.com.w10077.dotlib.com.br/
C. Bases com acesso via SIBi/USP ou Portal de Periódicos da CAPES:
Oxford Music Online (General) (5)
Editor: Oxford University Press
Distribuidor: Oxford University Press
Produtor: Colin Larkin
Endereço eletrônico: http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber
Grove Music Online (6)
Editor: Oxford University Press (atual)/Macmillan Online Publishing (antigo)
Produtor e distribuidor: Oxford University Press
Endereço eletrônico:
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_gmo
The Oxford Dictionary of Music (7):
Editor: Oxford University Press
Produtor e distribuidor: Oxford University Press
Endereço eletrônico:
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_t237
The Oxford Companion to Music (8)
Editor: Oxford University Press
Produtor e distribuidor: Oxford University Press
Endereço eletrônico:
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_t114
17
D. Bases com acesso via Internet
Catalogue of Digitized Medieval Manuscripts (9)
Endereço eletrônico: http://manuscripts.cmrs.ucla.edu/
8notes.com (10)
Endereço eletrônico: http://www.8notes.com/
Musica International (11)
Endereço eletrônico: http://www.musicanet.org/en/index.php
Smithsonian Folkways (12)
Endereço eletrônico: http://www.folkways.si.edu/
RIPM Répertoire international de la presse musicale (13) Endereço eletrônico: http://www.ripm.org/
4 Como usar este Manual
Para realizarmos este trabalho foram selecionadas 2 bases de dados
referenciais sobre documentos do acervo de Música da Biblioteca da ECA/USP e
também 11 bases de dados estrangeiras especializadas em Música, que oferecem
acesso a materiais textuais variados: releases, artigos de periódicos e revistas de
música, verbetes e artigos de dicionários especializados, partituras, textos com
informações biográficas sobre compositores e músicos, encartes, além de
informações sobre discos, faixas musicais, etc.
Em algumas dessas bases também podem ser encontradas informações
não textuais, como imagens de instrumentos, fotografias, capas de obras musicais,
registro de gravações de áudio, etc.
18
Neste trabalho organizamos quadros individuais que apresentam cada uma
das bases de dados relacionadas anteriormente, que foram ordenados segundo a
seqüencia da relação de bases nomeadas anteriormente.
Oferecemos as opções de acesso a informações das bases por meio do
índice por título e índice por tipo de base de dados, que estão disponibilizamos logo
a seguir.
Na versão eletrônica deste Manual, no formato Portable Document Format
(PDF), tornamos possibilitamos que nosso Sumário tenha links para acesso direto as
informações sobre cada bases aqui indicada.
19
Índice por título da base
________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p.
20
Índice por tipo de base
________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p. ________________________________________________________________p.
21
7. As bases de dados especializadas em Música 7.1 Base de Dados Sonora
Identificação Base de Dados Sonora
Endereço eletrônico http://www.rebeca.eca.usp.br/home_pesquisa_gr.html
Informação institucional
Esta base é o catálogo on-line das referências sobre gravações de música erudita, popular e folclórica da Biblioteca da ECA/USP, em suporte CD, vinil e fita cassete. Traz também outros tipos de documentos sonoros, como depoimentos, entrevistas, programas de rádio e peças teatrais. O software usado é o Micro-ISIS. A base foi criada em 1996 quando a Biblioteca da ECA já possuía cerca de 5.000 discos catalogados por processo manual.
Descrição da base
A SONORA cobre apenas o material recebido a partir de 1996, o que inclui todos os CDs e 24 por cento do acervo em vinil. O tratamento documentário segue uma metodologia desenvolvida pela Biblioteca especificamente para esse tipo de acervo, adaptada às necessidades dos pesquisadores da Escola. As gravações de música erudita são registradas na base, na maior parte dos casos, música por música. Um único disco pode, dessa forma, corresponder a dez ou mais registros na SONORA. No campo Descrição física, aparece a informação sobre quantidade de faixas, lado etc. ocupados pela música no disco. Já os discos de música popular normalmente têm tratamento menos detalhado: são tratados como um único registro, cada faixa descrita no campo Conteúdo. Atualmente a Base Sonora conta com 1382 registros de gravações de obras musicais.
Observações
O pesquisador que não encontrar determinada obra na base não deve imaginar, portanto, que a Biblioteca não possua a gravação, já que grande parte do acervo em suporte vinil só é localizável mediante consulta ao fichário.
22 22
23
7.2 Base de Dados Acorde
Identificação Base de Dados Acorde
Endereço eletrônico http://www.rebeca.eca.usp.br/home_pesquisa_pa.html
Informação institucional
A base de dados ACORDE corresponde ao catálogo on-line referências de partituras musicais pertencentes ao cervo da Biblioteca da ECA. Cobre a totalidade do acervo catalogado. Foi criada em Micro-ISIS, no ano de 1993, a partir da estrutura de uma base para computador de grande porte, que existia desde 1978. Todos os registros dessa antiga base foram transferidos para a ACORDE.
Descrição da base
A Base Acorde cobre o acervo de partituras composto principalmente por obras de música erudita, de compositores brasileiros e estrangeiros, de várias épocas e estilos, incluindo manuscritos de Osvaldo Lacerda e Lycia de Biase doados pelos próprios autores. Há também, embora em menor quantidade, partituras de música folclórica e popular, e obras didáticas para ensino de música. O material já catalogado e cadastrado na base inclui: partituras de música sacra colonial, originárias das cidades mineiras de Ayuruoca, Brasópolis e Campanha; manuscritos musicais e outros documentos dos compositores Henrique Oswald, Fructuoso Vianna, Fúrio Franceschini e Gilberto Mendes. As partituras são tratadas de acordo com uma metodologia desenvolvida pela Biblioteca da ECA, ao longo de mais de vinte anos de trabalho. Todo um conjunto de normas para catalogação e indexação foi criado pelos bibliotecários da equipe, sem ignorar as principais regras dos códigos tradicionais de catalogação usados em bibliotecas, mas adotando o princípio básico de falar a linguagem dos músicos e pesquisadores da área, público para o qual foi montado o acervo. A informação especificamente musical recebe atenção especial, com ênfase para a descrição e recuperação do meio de expressão, ou seja, os instrumentos, vozes, grupos vocais e instrumentais para os quais a obra foi escrita. Atualmente a Base Acorde conta com 4279 registros de partituras.
Observações
Um dos segmentos mais importantes do acervo é constituído pelas coleções recebidas do Laboratório de Musicologia de Departamento de Música da ECA (LAM). A partir desse trabalho a Biblioteca publicou o Manual de catalogação de partituras da Biblioteca da ECA.
24
25
7.3 IIMP International Index To Music Periodicals
Identificação IIMP International Index To Music Periodicals
Endereço eletrônico http://iimp.chadwyck.com/home.do
Informação institucional
Descrição da base
Observações
26
7.4 RILM Abstracts of Music Literature
Identificação RILM Abstracts of Music Literature
Endereço eletrônico
http://web.ebscohost.com/ehost/selectdb?vid=1&hid=17&sid=03385483-7688-45cc-aea4-98bf13b98a50%40sessionmgr14
Informação institucional
Descrição da base
Observações
27
7.5 RIPM - Retrospective Index to Music Periodicals
Identificação RIPM - Retrospective Index to Music Periodicals
Endereço eletrônico
http://web.ebscohost.com/ehost/selectdb?vid=1&hid=17&sid=03385483-7688-45cc-aea4-98bf13b98a50%40sessionmgr14
Informação institucional
Descrição da base
Observações
28
7.6 Classical Music Library (ASP)
Identificação Classical Music Library (ASP)
Endereço eletrônico http://clmu.alexanderstreet.com.w10077.dotlib.com.br/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
29
7.7 Oxford Music Online
Identificação Oxford Music Online
Endereço eletrônico http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
30
7.8 Grove Music Online
Identificação Grove Music Online
Endereço eletrônico
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_gmo
Informação institucional
Descrição da base
Observações
31
7.9 The Oxford Dictionary of Music
Identificação The Oxford Dictionary of Music
Endereço eletrônico
http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_t237
Informação institucional
Descrição da base
Observações
32
7.10 The Oxford Companion to Music
Identificação The Oxford Dictionary of Music
Endereço eletrônico http://www.oxfordmusiconline.com/subscriber/book/omo_t114
Informação institucional
Descrição da base
Observações
33
7.11 Catalogue of Digitized Medieval Manuscripts
Identificação Catalogue of Digitized Medieval Manuscripts
Endereço eletrônico http://manuscripts.cmrs.ucla.edu/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
34
7.12 8notes.com
Identificação 8notes.com
Endereço eletrônico http://www.8notes.com/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
35
7.13 Musica International
Identificação Musica International
Endereço eletrônico http://www.musicanet.org/en/index.php
Informação institucional
Descrição da base
Observações
36
7.14 Smithsonian Folkways
Identificação Smithsonian Folkways
Endereço eletrônico http://www.folkways.si.edu/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
37
7.15 RIPM Répertoire international de la presse musicale
Identificação RIPM Répertoire international de la presse musicale
Endereço eletrônico http://www.ripm.org/
Informação institucional
Descrição da base
Observações
38
8 Considerações Finais
39
9 Referências [1] CORRÊA, Antenor Ferreira; KERR, Dorotéa Machado. Rumos da Análise Musical no Brasil. In: XVI CONGRESSO da ANPPOM, 2006, Brasília. Anais XVI Congresso da ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. Brasília: UnB-IA-DM, 2006. Disponível em: <http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2006/CDROM/COM/04_Com_Musicologia/sessao05/04COM_MusHist_0505-078.pdf>. Acesso em 01 out. 2009. [1], [2], [3], [4] CRUZ, Fernando William. Necessidades de informação musical de usuários não especializados. 2008. 325 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. [5] Cf. os textos dos verbetes e artigos relacionados aos termos “art music”, “popular music” e “folkmusic”, presentes no The Oxford Dictionary of Music (2 ed. rev., 2006) e do The New Grove Dictionary of Music and Musicians (2. ed., 2001), versões eletrônicas disponíveis no portal Oxford Music Online, que será descrito mais adiante neste Manual.