caderno sustentabilidade n 1 2013

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Rio do Sul, sexta-feira, 23 de agosto de 2013 - Ano 1 - Nº 1 - Adove Assessoria de Comunicação - Diário do Alto Vale Aqueça sua casa de forma sustentável Bikes elétricas se popularizam em Rio do Sul Plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho Pág. 14 Pág. 13 Pág. 14

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Page 1: Caderno Sustentabilidade n 1 2013

Rio do Sul, sexta-feira, 23 de agosto de 2013 - Ano 1 - Nº 1 - Adove Assessoria de Comunicação - Diário do Alto Vale

Aqueça sua casa de forma sustentável

Bikes elétricas se popularizam em Rio do Sul

Plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho Pág. 14

Pág. 13

Pág. 14

Page 2: Caderno Sustentabilidade n 1 2013

DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201312

O que é ser sustentável? A resposta pode vir de diversas formas e de várias maneiras. Separar o lixo,

comprar somente o necessário, não desper-diçar comida, reaproveitar alguns materiais e por ai segue uma extensa lista. Nada disso está errado. Podemos dizer que, ser susten-tável é aproveitar o que o mundo nos oferece sem comprometer a disponibilidade para as futuras gerações.

Para esclarecer e contribuir com um mun-do mais sustentável, a Adove Comunicação e Imprensa em parceria com o Diário do Alto Vale, traz para você o Caderno Sustentável. O projeto visa destacar as boas práticas que auxiliam com o planeta. São ações simples, do cotidiano, e que fazem a diferença.

Nosso Caderno já existia, ele ficou quase um ano dando boas dicas e alertando a po-pulação sobre a importância de adotar mé-todos sustentáveis. Tiramos umas férias e já estávamos com saudades. Agora voltamos! Seja bem vindo a primeira de muitas edições.

Esperamos poder contribuir e te auxiliar a tornar todas as teorias em prática. Ser sus-tentável está mais relacionado com o fazer. Então, fique com a gente, siga nossas dicas e mão na massa.

Boa leitura!

Com vocês, o Caderno Sustentável!

Sustentável

A sustentabilidade cor-relaciona e integra de forma or-

ganizada os aspec-tos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas verten-tes podem se manter em equilíbrio ao longo do tempo. 

Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-pri-meira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publi-cou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: “Desenvolvimen-to sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”.

Ela define ações e atividades humanas que visam suprir as ne-cessidades atuais dos seres huma-nos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

O termo envolve um conceito sistêmico, relacionado com a con-tinuidade dos aspectos econômi-cos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. O objetivo maior é que as pessoas possam se manter inseridas num determinado am-biente sem, contudo, impactar violentamente esse meio.

Mesmo assim, é importan-te ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a de-gradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves alterações cli-

máticas que vemos causar grandes desastres em di-versas partes do planeta.

Ao atuarmos de forma irres-ponsável e queimarmos indiscri-minadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao plane-ta para se recuperar, estamos pro-vocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas.

A adoção de ações de susten-tabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimen-to das diversas formas de vida, in-clusive a humana. Garante os re-cursos naturais necessários para as próximas gerações

Vale lembrar que a sustenta-bilidade se aplica a qualquer em-preendimento humano, de um país a uma família. Toda ativida-de que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economi-camente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologica-mente correta. O desafio é enor-me, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema. 

Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma con-trolada, garantindo o

replantio sempre que necessário. 

- Preserva-ção total de áreas verdes não destinadas a exploração

econômica.- Ações que vi-

sem o incentivo a pro-dução e consumo de ali-mentos orgânicos, pois

estes não agridem a natu-reza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;

- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, mi-nérios) de forma controlada, ra-cionalizada e com planejamento.

- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de com-bustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de re-cursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.

- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a re-ciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e dimi-nuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retira-da de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da ges-tão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvi-mento de produtos com baixo consumo de energia.

- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdí-cio. Adoção de medidas que vi-sem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despolui-ção daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.

Redação e edição Adove Assessoria de Comunicação e Imprensa

Centro Empresarial Laura PasqualiniAlameda Aristiliano Ramos, n°900Sala 02, Centro - Rio do Sul - SC

Jornalistas responsáveis: Karine Sabino Máira Daniela da Costa

Diagramação: Victor Helmuth PeikerImagens: Arquivo digital Adove, e fotos divulgaçãoContato: [email protected]: (47) 3521-7146

Mas afinal, o que é sustentabilidade?

Page 3: Caderno Sustentabilidade n 1 2013

DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2013 13Sustentável

O inverno, especial-mente aqui no Sul do Brasil, é bastan-

te rigoroso. Para escapar das temperaturas negativas, muitas pessoas recorrem aos aquecedo-res elétricos e ar condicionado. Porém, esses produtos tem seu lado negativo pelo alto consumo de energia elétrica. Para fugir da alta conta de luz, contribuir com o meio ambiente e ainda deixar a casa bem aquecida, é importante adotar alguns métodos caseiros e de grandes resultados.

Espalhar mantas e xales pela casa é uma ótima opção. Estenda elas no sofá, nas camas, poltronas e até mesmo por cima de baús. Além de deixar tudo mais con-fortável e aumentar a sensação de aconchego, as mantas funcionam como excelentes recursos deco-rativos.

Os tapetes também auxiliam no aquecimento da casa. Colo-que-os em todos os cômodos da casa, especialmente se o piso for frio. Quem não sofre com pro-blemas de alergia, pode optar

por tapetes mais felpudos, que são ainda mais quentes.

Outra dica sustentável é utili-zar as bolsas de água quente. Há quem coloque elas na cama antes de deitar, assim, o colchão esta-rá quentinho na hora de dormir. Essa é uma opção barata, ecoló-gica e econômica: nem precisa jogar a água fora, basta aquecê-la novamente no dia seguinte.

Apesar de tantas dicas, ne-nhuma delas supera o calor que vem do sol. Então, aproveite ao

máximo a energia dele. Abra as janelas para que os raios solares entrem. Se estiver aquele venti-nho frio, abra as cortinas e man-tenha os vidros fechados, para o claor do sol entrar.

Se você gosta de uma casa ventilada, não se esqueça de fe-char as portas e janelas, ao final da tarde, para que o calor não saia. O mais é deixar a imagina-ção esquentar o coração, com ve-las, mantas, carinho, aconchego e muito calor humano.

A Associação Brasileira de Em-presas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe)

apresentou estimativa que revela que o Brasil ainda deixa muito a desejar quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos.

Segundo a avaliação, o país avança len-tamente no setor e, se não acelerar o ritmo, terá apenas 60% de seu lixo sendo desti-nado corretamente em 2014 - ano em que, de acordo com a Política Nacional de Resí-duos Sólidos (PNRS), todos os municípios brasileiros deveriam estar com seus lixões desativados e substituídos por aterros sa-nitários.

Ainda segundo a estimativa da Abrelpe, no ritmo em que está, o Brasil só vai conse-guir universalizar a coleta de resíduos ur-banos em 2020 ou mais. “A perspectiva da Abrelpe leva em conta as médias nacionais de gestão de resíduos. O Brasil é um país continental e as diferenças regionais são gritantes nesse setor, o que significa que o processo de universalização da coleta de resíduos urbanos pode atrasar ainda mais”, explica Carlos Silva Filho, diretor executi-vo da Associação.

Divulgado em maio, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012 apontou que o país deu destino incorreto a quase 24 milhões de toneladas de lixo no ano passa-do, o que equivale a 168 estádios do Mara-canã lotados.

Apenas 60% do lixo do Brasil terá destino correto em 2014

Aqueça sua casa de forma sustentável

O valor dos produtos sustentáveisTer uma vida equilibra-

da e saudável não tem preço e cada vez mais, as pessoas adotam esse estilo de vida. Pesquisa realizada pelo Ins-tituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revelou que a escolha por produtos sustentáveis estão na preferência da população, mesmo que tenham seja ne-cessário pagar mais por isso.

Pelo menos 70% da po-pulação brasileira pagariam mais caro para adquirir pro-dutos que não causem gran-

des impactos na natureza, revelou a pesquisa. Também segundo o estudo, 61% das pessoas mudariam seu esti-lo de vida para beneficiar o meio ambiente.

Além desses resultados, o Ibope também constatou que as pessoas que descartam corretamente os resíduos só-lidos encontram-se na faixa etária de 35 a 75 anos. Já as que reutilizam materiais são mais jovens, entre os 20 e 24 anos de idade.

Porém, apesar dos núme-

ros, nem sempre as respostas dos entrevistados condizem com as suas práticas no coti-diano. De acordo com o Ins-tituto, 86% concordam que a separação correta do lixo é dever de todas as pessoas, mas somente um número ir-risório, de 26%, recicla os re-síduos com frequência.

Que tal colaborar, de fato e na prática, com ações sus-tentáveis? Comece agora. Pequenos gestos mudam o mundo e o tornam num lu-gar melhor de se viver.

*Com informações de Info Exame

“A falta de espaço já não é mais problema nem desculpa para quem quer montar uma horta. Com um sistema de plantio em canos de PVC, a horta pode ser colocada em qualquer lugar, até na varanda de um apartamento. Mais parecida com uma escada, a horta suspensa, como é chamada, é simples de fazer e econômica”.

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DIÁRIO DO ALTO VALERIO DO SUL, SEXTA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 201314 Sustentável

Anunciados em julho, os reajustes nas contas de água e luz já estão valendo. A taxa de água aumentou em pelo menos R$2,00, já a tarifa de energia elétrica foi reajustado em 12,9% para residências e 14,07% para indústrias. Diante do aumento é preciso de algumas medidas sustentáveis para driblar o alto consumo.

No caso da eletricidade é pre-ciso ficar atento aos aparelhos ligados na tomada. Computado-res, carregadores de celulares, e tantos outros itens conectados podem ser os grandes vilões. Só

deixe na tomada o que realmen-te for necessário, como a gela-deira, por exemplo.

A troca de lâmpadas tam-bém pode contribuir de forma significativa com essa redução. Opte pelas fluorescentes e evite inúmeras luzes acesas pela casa. Para ter uma boa iluminação aposte em paredes claras, abra janelas e coloque nas áreas de circulação, como garagem, sen-sores de presença.

Assim como a luz, a água também pode ser economiza-da com ações simples. Feche bem as torneiras, evite deixá-las

abertas por longos períodos ao escovar os dentes e lavar a louça e diminua o tempo no banho.

Reduza o consumo e reapro-veite a água de lavar roupa para limpar calçadas e até mesmo o carro. A água da chuva também pode ser reaproveitada, coloque vasilhas nas calhas e utilize o li-quido para, entre outras coisas, molhar jardins.

Além de reduzir a conta de água e luz, dicas como essas são sustentáveis e contribuem com um meio ambiente melhor. Faça a sua parte, o seu bolso e o pla-neta agradecem.

Diz a sabedoria popu-lar que só temos uma vida completa quan-

do plantamos uma árvore, escre-vemos um livro e temos um filho. Mesmo que esses não sejam os ideais de vida de muitas pessoas, é preciso assumir que são três coi-sas que podem ser colocadas em prática por qualquer um que este-ja preocupado com o futuro.

Escrever um livro é algo mais complexo para alguns, ter um fi-lho é mais ainda, especialmente nos dias atuais. Concluímos en-tão, que plantar uma árvore é a mais fácil dessas tarefas. Essa ação leva menos de vinte minutos e traz frutos por centenas de anos.

Apesar de ser a mais rápi-da, das três atividades listadas é a menos praticada pela maioria das pessoas. O plantio de uma ou mais árvores é ofuscado pela correria diária e por isso, fica em segundo, terceiro e ás vezes, nem entra nos planos.

Diante da importância que

uma árvore tem para o planeta, isso é um dado preocupante. São bilhões de pessoas no mundo des-preocupadas com o amanhã. Se cada um desses milhares de habi-tantes cumprisse pelo menos com este item da trilogia, o meio am-biente seria um lugar bem mais

saudável. Então não espere mais. Essa

atitude simples pode gerar gran-des valores e proporcionar bene-fícios incríveis. Plantar uma árvo-re é o primeiro passo, não apenas para uma vida completa, mas para um futuro melhor para todos.

Plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho

As bicicletas e l é t r i c a s t r a n s f o r -

maram a rotina de muitas pessoas. Em Rio do Sul, elas já po-dem ser vistas tanto em momentos de lazer, como para locomoção diária. Essa nova opção de transporte se tornou algo seguro, econômi-co e de muita praticidade.

Como vantagens, elas possibilitam fugir de grandes engarrafamentos com facilidade. As bi-kes elétricas permitem chegar mais rapidamente ao lugar desejado, seja para trabalhar ou se diver-tir. Porém, a principal vantagem que elas apresen-tam está na sustentabilidade que promovem.

Modernas, não emitem nenhum gás po-luente na atmosfera. Esse fator promove um grande ganho para o meio ambiente. Elas são silenciosas, práticas e super econômicas, além disso, garantem um transporte rápido e cômo-do para qualquer lugar.

Pioneiro em trazer essa novidade para Rio do Sul e região, a JK Bike, loja especializada em bicicletas, trabalha com a linha elétrica há quatro anos. Desde o início das vendas, as bikes elétricas sempre tiveram uma grande procura, tanto por pessoas físicas quanto por empresas, que viram nelas uma solução de transporte rápido e fácil.

De acordo com o diretor da JK Bike, Joel Ricar-do Rodrigues, a grande procura se dá pelas facili-dades que o produto apresenta. “Essa linha de bici-cletas possuem um baixo custo. Elas gastam menos de um centavo por quilômetro rodado e esse, é um dos fatores que favorecem as vendas”, disse.

Joel apostou e investiu no segmento e hoje comercializa bicicletas elétricas para todo o Brasil, através de representantes e do e-com-merce. A busca pelo aperfeiçoamento tornou a JK Bike na primeira loja de bikes elétricas a obter o selo do Inmetro.

Agora, a empresa busca a regulamentação do uso das bikes. Por se tratarem de veículos ciclomotores, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu que todos os municípios re-gulamentem o uso das bicicletas elétricas. Em Rio do Sul, um projeto de lei do vereador, José Thomé, tramita na Câmara. A ação visa maior segurança para ciclistas e pedestres.

Bikes elétricas se popu-larizam em Rio do Sul

A conta aumentou! Saiba como reduzir as taxas de água e luz