caderno questoes educacao fisica

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  • 8/3/2019 Caderno Questoes Educacao Fisica

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    GOVERNO DO ESTADO DE GOISSECRETARIA DE CINCIA E TECNOLOGIA

    SECRETARIA DE EDUCAO

    1 Confira inicialmente se o tipo deste caderno, TIPO-1, coincide com o que est registrado em seu carto-resposta. Em seguida, verifique se ele contm 50 questes objetivas e 3 questes discursivas. Caso o cadernoesteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergncia quanto ao tipo, solicite ao aplicador deprova a substituio, pois no sero aceitas reclamaes posteriores nesse sentido.

    2 Cada questo apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma a correta. Preencha nocarto-resposta a letra correspondente resposta assinalada na prova.

    3 O carto-resposta e a folha de resposta das questes discursivas so personalizados e no haversubstituio em caso de erro. Ao receb-los verifique se seus dados esto impressos corretamente, casocontrrio, notifique ao aplicador de prova o erro constatado.

    4 O desenvolvimento das questes discursivas dever ser feito com caneta esferogrfica de tinta preta, narespectiva folha de resposta. RESPOSTAS A LPIS NO SERO CORRIGIDAS E TERO PONTUAOZERO.

    5 O tempo de durao das provas de 5 horas, j includas a marcao do carto-resposta, a leitura dosavisos e a coleta da impresso digital.

    6 Voc s poder retirar-se definitivamente da sala e do prdio aps terem decorridas duas horas de provae poder levar o caderno de prova somente no decurso dos ltimos trinta minutos anteriores ao horrio

    determinado para o trmino das provas.7 AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTESDISCURSIVAS AO APLICADOR DE PROVA.

    EDUCAO FSICA

    S ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADOLEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO

    CONCURSO PBLICO - EDITAL N.008/2010PARA CARGO DE PROFESSOR - NVEL III

    Caderno

    TIPO-1

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    UFG/CS CONCURSO PBLICO SECTEC/2010

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Leia o texto abaixo para responder s questes de01 a 04 .De 1984 a 2010

    No romance "1984", de George Orwell, o personagem principaltrabalha alterando os arquivos histricos para moldar as consci-ncias para o bom convvio social. Chegamos poca em que

    essa distopia (contrrio de utopia) virou realidade. S que, des-ta vez, pelas mos dos herdeiros dos projetos utpicos "maisbem-intencionados".Porm, antes, um reparo. A poltica um mal necessrio, masexistem formas e formas de poltica. A minha pode ser entendi-da como uma poltica herdada de autores como Isaiah Berlin, fi-lsofo e historiador das ideias do sculo 20, judeu nascido emRiga, Letnia, radicado na Inglaterra. Em matria de poltica,prefiro sempre os britnicos aos franceses ou alemes. Talcomo ele diz em seu recm-publicado no Brasil "Idias Polticasna Era Romntica" (Cia. das Letras), prefiro a liberdade felici-dade.A felicidade se declina no plural, porque os valores so confli-tantes e no acredito em nenhuma forma de resolver essas di-ferenas. A melhor sociedade a sociedade na qual ningumtem razo (ningum sabe a verdade definitiva sobre o bem e omal), mas um nmero significativo de pessoas consegue convi-ver razoavelmente, mesmo sem saber a verdade sobre o bem eo mal.O furor coletivo de "verdades do bem" deve ser mantido sobcontrole rgido assim como delrios de um serial killer numa noi-te de calor insuportvel. A sociedade o lugar do apenas tole-rvel.E a profecia de Orwell? Todo mundo j tinha ouvido falar que naChina o governo estaria alterando os livros de histria das esco-las para que a Revoluo Cultural Chinesa (uma das maioresmonstruosidades cometidas na histria da humanidade) desa-parecesse da memria das geraes mais jovens. Vale lembrarque muitas das pessoas que entre ns se preparam para assu-mir o governo concordavam com aquelas atrocidades: matar,saquear, sequestrar gente inocente.Mas o que dizer de pases democrticos como o Canad? Re-centemente, estudantes e professores "amantes da liberdade"quase lincharam uma intelectual americana, Ann Coulter, e im-pediram que ela falasse numa universidade. No ouvi nenhumdos intelectuais de planto defend-la. Era de esperar que mui-tas mulheres do mundo das letras no o fizessem, uma vez queela loira e gostosa, pecados imperdoveis para intelectuaisfeias e azedas. A causa da fria da "comunidade intelectual" dauniversidade no Canad era porque essa loira conservadora conhecida por no rezar na cartilha dos opressores "do bem".O Canad um dos pases mais totalitrios no que se refere represso ao uso livre da linguagem e crtica aos costumes

    da nova casta fascista que empesteia o mundo.L, de repente, voc pode ser preso porque usou uma palavraque esta casta julga inapropriada. Toda vez que estamos diantedo controle oficial da lngua, estamos diante de um regimeopressor.Mas fiquemos em nossa cozinha e deixemos os canadensesafogados em seu fascismo do detalhe.Outro dia vi na mo de uma colega uma foto do "novo Saci". Ti-raram o cachimbo da boca do Saci. Eu, que sou um amante decachimbos e charutos cubanos (e viva la Revolucin!!), me sentidiretamente afetado. Meu irmo de f, o Saci, est sendo repri-mido. A ideia que, com cachimbo, ele um mau exemplo paraas crianas. Imagino que esses caras acham que bom exemplo mulher vestida de homem coando o saco.Outro caso recente a perseguio a velhas cantigas de roda ehistrias infantis. Por exemplo, o "atirei o pau no gato" deve vi-rar "no atire o pau no gato" para que as crianas no cresamespancando gatos por a. O fascismo "verde" chega ao pontode tirar das crianas uma msica divertida para torn-las defen-

    soras dos gatos.Lembro-me de meninas na minha infncia que cantavam essasmsicas e ainda assim choravam quando os meninos ensaia-vam torturar pequenos animais s para v-las chorar e assimchegar perto delas. Como era bom jogar baratas mortas no lan-che das meninas s para ver elas pularem deliciosamente dassuas cadeiras em lgrimas.O Lobo Mau no pode mais ser mau e comer a vovozinha daChapeuzinho Vermelho. Muito menos o Caador pode salv-la,porque estaria estimulando s meninas sonharem com prnci-pes encantados. O novo fascismo quer que os lobos sejam bon-zinhos (pobres lobos) e que as meninas no sonhem com caa-dores que as protejam (coitadas). Sim, 1984 agora.

    POND, Luiz Felipe. De 1984 a 2010. In:Folha de S. Paulo. 5 abr. 2010.

    Considere a frase conclusiva Sim, 1984 agora do textode Pond para responder s questes 01 e 02.

    QUESTO 01

    Considerando que o romance1984 de Orwell foi publicadoem 1949, a constatao final, Sim, 1984 agora, produz

    uma ironia por meio de(A) um subentendido que coloca o presente como umanegao do futuro construdo por Orwell em sua obra.

    (B) um pressuposto de que a atualidade tem mais proble-mas do que Orwell, no passado, previu para o futuro.

    (C) uma ambiguidade que tanto atualiza uma trama fic-cional do passado no presente quanto compara aatualidade com o passado.

    (D) uma atenuao da crtica feita tanto s prticas bem-intencionadas do presente quanto s previses dopassado.

    QUESTO 02

    No livro1984, George Orwell mostra como uma sociedadeoligrquica coletivista capaz de reprimir qualquer um quese opuser a ela. Tal sociedade controla no s aeconomia, mas a mente e o corao das pessoas. A fraseconclusiva Sim, 1984 agora pode ser assim explicada:(A) Os discursos atuais que pregam aes politicamente

    corretas alteram a histria natural das sociedades,assim como os arquivos histricos no romance deOrwell foram alterados.

    (B) As tentativas de mudana no comportamento daspessoas e na lngua por elas usada so inteis, vistoque a fora maior est na naturalidade das coisas, talcomo postula a profecia de Orwell.

    (C) Os meios de controle social da sociedade modernapautam-se exclusivamente nos registros escritos efalados, j que eles manifestam as impropriedadesvocabulares j denunciadas pelo romance1984.

    (D) As organizaes do bem existentes no mundo hojetrabalham para combater as organizaes do mal,que so inconsequentes ao divulgarem palavras eimagens imorais, conflito j descrito no livro1984.

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    QUESTO 03

    A alterao dos livros de histria das escolas da China, oquase linchamento da intelectual americana no Canad, aretirada do cachimbo da boca do Saci e a mudana das le-tras das canes infantis so exemplos apresentados peloautor para dar crdito sua tese. O trecho que explicitamelhor a tese reforada por tais exemplos :(A) O fascismo 'verde' chega ao ponto de tirar das crian-

    as uma msica divertida para torn-las defensorasdos gatos.

    (B) [...] muitas das pessoas que entre ns se preparampara assumir o governo concordam com aquelas atro-cidades: matar, saquear, sequestrar gente inocente.

    (C) O Canad um dos pases mais totalitrios no quese refere represso ao uso livre da linguagem e crtica aos costumes [...]

    (D) O furor coletivo de verdades do bem deve ser man-tido sob controle rgido assim como delrios de um se-rial killer numa noite de calor insuportvel.

    QUESTO 04

    A expresso amantes da liberdade foi utilizada pelo autorpara(A) revelar que tanto professores quanto alunos cana-

    denses exageram no uso da liberdade.(B) denunciar que h uma distncia entre o discurso e a

    prtica de professores e alunos canadenses.(C) mostrar que, para a comunidade universitria do Ca-

    nad, a liberdade tem um limite.(D) marcar que, nas universidades do Canad, a liberda-

    de entendida fora do sentido usual. RASCUNHO

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    UFG/CS CONCURSO PBLICO SECTEC/2010

    Leia o texto a seguir para responder s questes05 e 06 .

    Disponvel em: Acesso em: 08 abr 2010. (Adaptado)

    QUESTO 05

    Conforme o texto dos quadrinhos, a lngua oferece recursos para que seu usurio possa expressar com palavras o modode realizao de uma ao, as atitudes, as caractersticas e os sentimentos de personagens. Com base nessa afirma-o, pode-se depreender que o(A) conhecimento das formas gramaticais determina a produo de diferentes enunciados em qualquer contexto.

    (B) domnio das regras gramaticais condio para que o falante se expresse corretamente.(C) acesso s informaes do texto possibilitado pelo conhecimento que o falante tem das regras gramaticais.(D) uso das diferentes formas gramaticais determinado pelos sentidos que o usurio da lngua quer produzir.

    QUESTO 06

    O fenmeno gramatical que possibilitou, no texto, a criao do efeito de lentido no verbo converter (A) o uso de uma locuo verbal no gerndio.(B) a voz passiva da orao.(C) o modo indicativo em que o verbo se encontra.(D) a flexo no pretrito do verbo auxiliar.

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    QUESTO 07

    O pensamento ps-moderno questiona os limites do proje-to de racionalidade moderna e suas pretenses universa-listas sobre o progresso, a felicidade e a liberdade. O mun-do moderno, baseado na cultura ocidental e em suas tec-nologias, ancora-se na certeza e na ordem, a ps-moder-nidade, por sua vez, caracteriza-se pela:(A) complexidade, indeterminao, identidades hbridas,

    tecnologias eletrnicas, prticas culturais locais e es-paos pblicos plurais.

    (B) autoridade, participao, rgida disciplina, informatiza-o e qualidade do trabalho com conhecimento.

    (C) autonomia, treinamento de habilidades, equipamen-tos tecnolgicos, instruo popular e inovao dosmtodos das cincias naturais.

    (D) informao, adoo de contedos formais, demons-trao racional e cientfica e prtica do trabalho in-dustrial.

    QUESTO 08

    O pensamento pedaggico brasileiro constitui-se do esfor-o de anlise crtica de vrios autores ao pensamento pe-daggico oficial. Uma das snteses mais conhecidas ade Dermeval Saviani, que identifica na histria da educa-o as seguintes tendncias:(A) pedagogia do consenso, pedagogia do conflito, peda-

    gogia libertria, pedagogia da diferena.(B) concepo reprodutivista, concepo revolucionria,

    concepo bancria, concepo cultural.(C) concepo humanista tradicional, concepo huma-

    nista moderna, concepo analtica, concepo dial-tica.(D) pedagogia dialgica, pedagogia da comunicao, pe-

    dagogia radical, pedagogia do oprimido.

    QUESTO 09

    A educao como direito fundamental de carter socialrealiza-se por meio de polticas pblicas, que expressamdeterminada relao social de produo a ser concretiza-da pelas instituies. O princpio de igualdade de condi-es para o acesso e permanncia na escola, por exem-plo, constitui uma diretriz fundamental que deve informaras polticas pblicas educacionais. Assim, o trabalho de-senvolvido pela instituio escolar no se restringe suaprtica especfica, ele possui uma finalidade social deter-minada pela concepo que o fundamenta. Nessa perspecti-va, cabe escola:(A) implementar polticas pblicas necessrias concreti-

    zao desse direito e criar condies reais para o seugozo.

    (B) desenvolver proposta pedaggica que contemple arealidade local, conhecimentos cientfico-culturais re-levantes, metodologias que possibilitem a atribuiode sentido aos contedos, processos avaliativos con-

    tnuos e ao acompanhamento dos grupos que apre-sentem maior vulnerabilidade.

    (C) planejar e destinar recursos financeiros criao decondies de acesso ao ensino e permanncia nele,alm de ampliao das possibilidades j existentes.

    (D) julgar as disputas, envolvendo a concretizao do di-reito de preparo da pessoa para o trabalho, bemcomo para o exerccio da cidadania em uma socieda-de que estabelece fina sintonia entre a racionalidadeeconmica e os fins educacionais.

    QUESTO 10

    O multiculturalismo como um discurso crtico de raa e pe-dagogia precisa romper o silncio em relao ao seu papelna dissimulao de como a dominao branca coloniza asdefinies do normal. Para que isso ocorra, um dos desa-fios polticos e pedaggicos que se coloca aos educadorescrticos (A) velar os interesses polticos presentes nas formas de

    educao multicultural que traduzem as diferenasculturais em estilo de aprendizagem, separando acultura do poder e da luta.

    (B) transmitir conhecimentos fundamentados nas rela-es assimtricas que produzem a instrumentaliza-o do ensino, abolindo questes de poder, histria,tica.

    (C) confrontar os discursos educacionais que encaram aeducao como uma atividade descontextualizada,isenta de tenses sociais, polticas e raciais.

    (D) estimular o desenvolvimento de teorias que desta-quem igualdade e justia aos grupos tnico-raciaispelas formas dominantes de educao multiculturalna modernidade.

    QUESTO 11 O currculo constitui significativo instrumento utilizado pordiferentes sociedades para desenvolver tanto os proces-sos de conservao quanto os de transformao dos co-nhecimentos historicamente acumulados, bem como parasocializar as crianas e os jovens segundo os valores tidoscomo desejveis (MOREIRA, 1997). Nesse sentido, porcurrculo entende-se:(A) programa oficial determinado pelo Ministrio da Edu-

    cao e Cultura para ser desenvolvido pelas unida-des educacionais s quais vedada a crtica e a par-

    ticipao na sua elaborao.(B) conjunto de normas e regras que orienta a previso

    de conceitos e procedimentos a serem transmitidossequencialmente aos estudantes em contextos noformais.

    (C) listagem de disciplinas, contedos e atividades a sersistematizada e executada nas escolas pelos profes-sores em atendimento s exigncias do mercado.

    (D) conjunto dos contedos cognitivos e simblicos (co-nhecimentos, valores, costumes, crenas, hbitos)que compem uma proposta poltico-educativa, trans-mitidos de modo explcito ou implcito nas prticaspedaggicas e nas situaes escolares.

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    QUESTO 12

    O movimento de renovao curricular ocorrido nos anos1980 e 1990 focou a democratizao do espao escolar eo desenvolvimento de currculos centrados na escola, res-pectivamente. Uma anlise realizada por Moreira ( In.EDUCAO & SOCIEDADE, Ano XXI,n.73, 2000) em qua-tro capitais do Sul e Sudeste brasileiro evidencia dife-rentes princpios para integrao do currculo. So eles:(A) interdisciplinaridade, eixos norteadores e transver-

    sais, princpios educativos e ncleos conceituais.(B) sociabilidade, eixo comum, ncleo disciplinar espec-

    fico e ncleo livre.(C) racionalidade, eixos adaptadores, princpios de resis-

    tncia e ncleo impulsionador.(D) produtividade, eixos cognitivos, ncleos procedimen-

    tais e estruturadores de experincias.

    QUESTO 13

    O principal meio de assegurar a gesto democrtica daescola a participao, porque possibilita o envolvimentode professores, funcionrios, pais e alunos no processo detomada de decises. Nesse modelo de gesto democrti-co-participativo, o trabalho em equipe fundamental para(A) o diagnstico e a anlise da escola, por meio da bus-

    ca de informaes reais e atualizadas que permitamidentificar as dificuldades sem preocupao com ascausas e alternativas de superao.

    (B) a construo conjunta do ambiente de trabalho, pormeio da distribuio de responsabilidades, de formacolaborativa e solidria, visando formao e

    aprendizagem dos alunos.(C) a determinao de tarefas pelo diretor, a serem exe-cutadas pelos membros da comunidade, propiciandouma conteno de gastos dos recursos financeiros daescola.

    (D) o desenvolvimento de uma mesma atividade por pes-soas que tenham objetivos contrrios em relao aoprojeto de formao dos estudantes.

    QUESTO 14 Dentre as caractersticas organizacionais da escola (estilode gesto, responsabilidade dos profissionais, lideranacompartilhada, participao coletiva, formao dos profes-sores) destaca-se uma que se manifesta na sala de aula:a cultura organizacional ou cultura da escola. Segundo Li-bneo (2008), a cultura da escola sintetiza(A) o sentido que as pessoas atribuem s coisas, os va-

    lores, as atitudes, os modos de pensar e agir o que,de certa forma, mostra os traos caractersticos daescola e das pessoas que nela atuam.

    (B) a posio universalista, que trabalha com a ideia deque as crianas das camadas populares so carentese que o conhecimento escolar deve suprir o dficitcultural desses alunos.

    (C) a dificuldade de aprendizagem dos alunos, a precari-edade de recursos materiais e de recursos humanosnecessrios ao desenvolvimento do processo de es-colarizao.

    (D) o impacto das polticas avaliativas sobre os proces-sos educativos desenvolvidos pela escola e sobre aexpectativa de desempenho docente.

    QUESTO 15 O projeto poltico-pedaggico o plano global da institui-o, um instrumento terico-metodolgico para interven-o e mudana da realidade (Vasconcellos, 2002). Nessesentido, ele (A) um documento elaborado pelo coordenador pedag-

    gico da escola para atender a uma exigncia legal deavaliao externa.

    (B) uma sequncia de passos, expressa em um texto ex-tremamente preciso e correto, que deve evitar discus-ses, conflitos e contradies no processo de elabo-rao.

    (C) um elemento de organizao e integrao da ativida-de educativa, composto por trs dimenses: marcoreferencial, diagnstico, programao.

    (D) uma tarefa educacional burocrtica, que resulta nopreenchimento de formulrios e planilhas, normal-mente executada pela superviso.

    QUESTO 16

    A avaliao educacional acontece em duas modalidadesdistintas: a avaliao do sistema de ensino e a avaliaodo rendimento escolar. Freitas (2003) defende que as in-formaes decorrentes das avaliaes do sistema sejamutilizadas de modo a considerar a relao entre as condi-es oferecidas s escolas e os resultados apresentados.Isso significa que os dados de desempenho devero(A) subsidiar as escolas na definio de prioridades em

    consonncia com sua realidade e metas.(B) ser escalonados, resultando em comparao e clas-

    sificao das escolas.

    (C) subsidiar a poltica de estmulo s escolas por meioda premiao.(D) desencadear a competio entre as escolas, no senti-

    do de galgarem melhores posies.

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    UFG/CS CONCURSO PBLICO SECTEC/2010

    QUESTO 17 Segundo Hoffman (2006), numa perspectiva construtivista deavaliao, a questo da qualidade do ensino deve ser analisa-da em termos dos objetivos previstos. Assim, nessa perspec-tiva, qualidade do ensino significa:(A) padres preestabelecidos em bases comparativas

    com padres de comportamento ideal.

    (B) quantidade informada pelo sistema de mdias esta-tsticas e ndices numricos.(C) desenvolvimento mximo do estudante, por meio de

    uma ao educativa voltada para a autonomia morale intelectual.

    (D) capacidade de selecionar os mais aptos aquisiode conhecimento e garantir a manuteno da hierar-quia social.

    QUESTO 18 Para Freitas (2003), o fenmeno da avaliao em sala deaula ocorre em dois planos: formal e informal. No plano daavaliao formal esto as tcnicas e os procedimentos,como provas e trabalhos, que conduzem a uma nota. Noplano da avaliao informal, encontram-se:(A) os aspectos instrucionais, que medem o domnio de

    habilidades e tcnicas desenvolvidas pelo aluno emsituao de ensino.

    (B) os mecanismos de aferir os conhecimentos cientficosaprendidos durante a exposio do contedo peloprofessor.

    (C) os testes relmpagos, que possibilitam a classifica-o dos alunos que precisam receber reforo ou fa-zer recuperao paralela.

    (D) os juzos de valor, construdos pelos professores ealunos nas interaes dirias, que acabam por in-fluenciar os resultados das avaliaes finais.

    QUESTO 19 A Lei n. 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da edu-cao nacional, define que a educao tem por finalidade opleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exer-ccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho e dispe,no Art.23, que a educao bsica poder organizar-se em(A) cursos sequenciais por campo de saber, levando em

    considerao as caractersticas regionais e locais dasociedade, da cultura, da economia e da clientela.(B) cursos tcnicos especiais, abertos comunidade,

    condicionando a matrcula capacidade de aprovei-tamento e no necessariamente ao nvel de escolari-dade.

    (C) sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternnciaregular de perodos de estudos, grupos no seriados,com base na idade, na competncia e em outros cri-trios, ou por forma diversa de organizao, sempreque o interesse do processo de aprendizagem assimo recomendar.

    (D) turmas, de no mximo trinta alunos, da mesma reade conhecimento ou equivalente, respeitando-se acapacidade cognoscitiva para desenvolver os estudoscom aproveitamento satisfatrio.

    QUESTO 20

    Grande parte das polticas educacionais brasileiras foi reo-rientada a partir de 2003, implicando alteraes nos mar-cos regulatrios vigentes para a educao bsica e supe-rior, pautadas no binmio incluso e democratizao(DOURADO. In. EDUCAO & SOCIEDADE, n.100. es-pecial. 2007). Nesse sentido, destacam-se as seguintesaes governamentais:(A) ampliao do ensino fundamental de oito para nove

    anos, polticas de ao afirmativa, criao do Fundode Manuteno e Desenvolvimento da Educao B-sica.

    (B) reviso total da LDB e de seu arcabouo legal, inclu-sive as diretrizes de formao de professores da edu-cao bsica e superior.

    (C) aprovao das diretrizes da carreira do magistrio,prevendo jornada nica, dedicao exclusiva, tempopara estudo, para a pesquisa e anlise do trabalhodocente.

    (D) transformao dos polos Universidade Aberta do Bra-sil em centro de formao de professores, articulados Rede Nacional de Formao Continuada de profes-sores, geridos pelas Faculdades de Educao.

    QUESTO 21

    Conforme o que dispe o Artigo 21, da Lei de Diretrizes eBases da Educao (LDB), Lei n 9394/96, A educaoescolar compe-se de:(A) educao bsica; ensino mdio; educao de jovens

    e adultos; educao superior.

    (B) educao bsica, formada pela educao infantil, en-sino fundamental, ensino mdio; e educao superior.(C) educao infantil; educao bsica; educao profis-

    sional; educao superior.(D) educao infantil; ensino fundamental; ensino mdio;

    educao especial; ensino superior.

    QUESTO 22

    Segundo Behrens (In.: MORAN, J. M. Novas Tecnologias emediao pedaggica, 2000), os professores e alunos po-dem beneficiar-se da tecnologia da informao para favo-recer os processos tanto de ensino quanto de aprendiza-gem, pois esto disponveis no mercado diversos tipos deprogramas aplicados educao, dentre eles, os progra-mas tutoriais, que so(A) voltados para funes especficas, como planilhas

    eletrnicas, processadores de textos e gerenciadoresde bancos de dados.

    (B) idealizados para escrever, ajustar, transferir, copiar,recortar, modificar, compor, decompor, gravar e impri-mir todos os tipos de textos.

    (C) compostos por blocos de informaes, pedagogica-mente organizados, como se fossem um livro anima-

    do, um vdeo ou um professor eletrnico.(D) elaborados para possibilitar ao usurio a interao

    com situaes complexas e de risco, pois possibilitama apresentao de fenmenos e experincias.

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    QUESTO 23

    As tecnologias de informao e comunicao permitem am-pliar o conceito de aula, de espao e tempo de comunicaoaudiovisual e ainda estabelecer conexes entre o presencial eo virtual, porm, por si s no resolvem os desafios educacio-nais brasileiros. Um dos grandes desafios postos aos educa-dores pela sociedade do conhecimento

    (A) responsabilizar os estudantes pela busca de informa-es por meio de estudos individualizados, com vis-tas a promover a superao de suas limitaes, re-sultantes da formao escolar recebida.

    (B) possibilitar aos estudantes uma formao mais rpi-da, visando a compensar o tempo perdido com poss-veis reprovaes e prover o ingresso no mercado detrabalho.

    (C) viabilizar resultados imediatos, levando a conclusesprevisveis em detrimento da compreenso de temasabstratos de longa durao.

    (D) ajudar os estudantes a tornar a informao significati-va, a filtrar as informaes verdadeiramente impor-tantes entre tantas possibilidades, a compreend-lasde forma abrangente e profunda, tornando-as partede seus referenciais.

    QUESTO 24

    Vivemos em um mundo alucinado de grandes velocidadese aceleraes, com muitas turbulncias, trazendo para acena uma perspectiva no linear de pensamento. Um doselementos marcantes dessa velocidade so as tecnologiasde informao e de comunicao (TIC), que passam a fa-zer parte dos processos educativos. Compreendidas como

    elementos de cultura e no apenas como aparato tecnol-gico, as TIC possibilitam(A) os mecanismos de transmisso de informaes com

    vistas reteno e reproduo por parte do estudan-te usurio.

    (B) a intensa criao e colaborao, por meio da consti-tuio de comunidades virtuais de aprendizagem,articulando toda a rede com escolas, professores e alu-nos.

    (C) os treinamentos para o mercado, desenvolvendo ha-bilidades inerentes ao uso de programas e planilhasespecficas.

    (D) a simplificao da informao associada aos meca-nismos lineares de memorizao, configurando a se-nha que garante uma melhor aprendizagem.

    QUESTO 25

    A utilizao das guas no territrio goiano bastante dis-tinta, dependendo, sobretudo, de fatores depovoamento ,relevo e disponibilidade hdrica . Para a produo de ener-gia e para o abastecimento humano, Gois conta comduas principais bacias, que so as dos rios(A) Corumb e Meia Ponte.

    (B) Araguaia e Rio dos Bois.(C) Tocantins e Rio Vermelho.(D) Paran e Maranho.

    QUESTO 26

    O processo de modernizao agrcola no Sudoeste Goia-no ocorreu de forma desigual e concentrada. Entre os fato-res que explicam essa modernizao so citados, frequen-temente, aqueles de ordem ambiental, com destaque para(A) os solos frteis.(B) o relevo tabular.(C) as formaes florestais.(D) o clima mido.

    QUESTO 27

    Os fluxos migratrios para o territrio goiano, durante o s-culo XX, seguiram padres regionais influenciados pela di-nmica econmica e projetos de integrao nacional. Aoobservar o perfil demogrfico do Sudoeste Goiano e doEntorno do Distrito Federal, percebe-se que esse padrofoi determinado, respectivamente, pela(A) edificao de Goinia e pela modernizao agrcola.(B) construo da ferrovia e pela implantao de projetos

    de irrigao.(C) criao de projetos de colonizao e por programas

    de transferncia de renda.(D) modernizao da agricultura e pela edificao de Bra-

    slia.

    QUESTO 28

    As representaes expressam a relao do sujeito com asformas de organizao do espao. Nesse sentido, as re-presentaes sobre a sociedade goiana, no sculo XIX, fo-ram tributrias(A) das narrativas dos presidentes de provncia, que as-

    sociavam o interior de Gois s conexes polticasregionais.

    (B) dos relatos dos viajantes, que delimitaram as proposi-es sobre a regio, divulgando uma perspectiva pe-renizada na historiografia.

    (C) das demandas sociais, que reivindicavam para a ca-pital uma identidade cultural distinta da cultivada no li-toral.

    (D) da formao de uma opinio pblica por meio de umaimprensa nascente, que tinha como propsito superaro ruralismo regional.

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    QUESTO 29

    Durante a Primeira Repblica, em Gois, possvel se ca-racterizar uma poltica coronelista estadual, efetivada pelarelao entre os coronis interioranos e a capital. A perma-nncia dessa poltica decorrente(A) do incentivo participao cvica, devido almejada

    institucionalizao poltica dos partidos.

    (B) dos desentendimentos entre as instncias de poderregional, o que tornava a poltica goiana imune s re-novaes ocorridas no cenrio nacional.

    (C) do sistema eleitoral, que se tornou o selo desse pactopela forma sistemtica de controle da oposio.

    (D) da presso exercida pelo poder pblico regional como objetivo de inserir as camadas mdias num jogo po-ltico regulado.

    QUESTO 30

    Leia o fragmento a seguir.

    Esta seco zurgindo,Zurgir sem pena ou dEnquanto estiver agindoCom desmandos o Tot

    (ZUMBI, 24.06.27) In: MACHADO, Maria Cristina Teixeira.Pedro Ludovi- co : um tempo, um carisma, uma histria. Goinia: Cegraf/UFG, 1990, p.119

    Esse fragmento faz aluso ao contexto poltico de Gois,no final da dcada de 1920, fundamentando-se na crtica oligarquia local e indicando que, com a mudana do centrode poder, o Estado(A) deixaria de promover a concentrao fundiria, incen-

    tivando o desenvolvimento poltico e econmico maisequnime.(B) fomentaria a ocupao de novos espaos em suas di-

    versas regies, vinculando-se s atividades pecu-rias.

    (C) permitiria a insero mais dinmica das oligarquias,impulsionando a competitividade das novas forasprodutivas.

    (D) entraria em uma nova era de realizaes e de probi-dade administrativa, rompendo com a poltica tradi-cional.

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    QUESTO 31

    Ao delinear o quadro a respeito da prtica pedaggica daEducao Fsica em relao s proposies pedaggicaselaboradas pelo movimento renovador dos anos 1980 e1990, Caparroz (2001) argumenta que a prtica pedaggica

    (A) comea no momento em que se inicia a aula.(B) se completa com o trmino da aula.

    (C) incompleta e passvel de reconstruo.

    (D) se inicia aps o planejamento das aulas.

    QUESTO 32

    Ao abordar o contedo esportivo na Educao Fsica Es-colar, Hildebrandt-Stramann (2001) apresenta dois exem-plos para o ensino da natao. Em um deles, a concepodidtica orientada para o produto, um tipo de ensino fe-chado; no outro exemplo, o ensino aberto para as solu-

    es de problemas por parte dos alunos. Quanto aos doisexemplos, sobressai o seguinte princpio:

    (A) a concepo de aulas abertas reduz a experincia demovimento provocada pelo sistema esportivo, quepossui gestos preestabelecidos.

    (B) a concepo de aula orientada para o produto possi-bilita ao aluno procurar a soluo para os problemasautonomamente.

    (C) a regra de sobrepujar o outro bsica na concepode aulas abertas para que os objetivos sejam pronta-mente alcanados ao final da aula.

    (D) as instrues de movimentos que visam reproduopelos alunos um mtodo adequado no modelo deaula que orientada para o produto.

    QUESTO 33

    A partir de 1800, em diferentes regies da Europa, surgemformas distintas de encarar os exerccios fsicos, dandoorigem aos chamados mtodos ginsticos. Essas siste-matizaes foram transplantadas para outros pases forado continente europeu, inclusive para o Brasil. Qual des-ses mtodos foi citado em um anteprojeto elaborado em1929, por uma comisso de civis e militares, formada peloMinistrio da Guerra, como o mtodo a ser adotado emtodo o territrio brasileiro sob o ttulo de Regulamento Ge-ral de Educao Fsica?

    (A) O mtodo alemo

    (B) O mtodo francs

    (C) O mtodo ingls

    (D) O mtodo sueco

    QUESTO 34

    Em seus estudos precisos e detalhados teoricamente so-bre as leis da mecnica, Amoros ( apud SOARES, 2002)partiu para as suas possveis aplicaes ao homem emaes. De acordo com suas anlises, algumas atividadesda ginstica tm uma maior complexidade, sendo neces-sria uma educao intelectual paralela Educao Fsicapara ensin-las. So elas:

    (A) as corridas.

    (B) as marchas.

    (C) os lanamentos.

    (D) os saltos.

    QUESTO 35

    Kunz (1998) afirma que, para a formao de alunos crti-cos e com perspectivas educacionais emancipatrias, oprofessor de Educao Fsica deve promover

    (A) pequenas alteraes e modificaes no contexto pr-tico, bem como a participao ativa e a cooperaodo aluno.

    (B) alteraes significativas nos contedos da EducaoFsica, considerando a formao tcnica como ele-mento facilitador do aprendizado.

    (C) a seleo de contedos com base no conhecimentoprprio, adquirido em sua formao inicial e continuada.

    (D) a utilizao dos discursos produzidos por tericosacerca do mundo da vida, do homem e da educaoem sua prtica pedaggica.

    QUESTO 36

    As abordagens crticas da Educao Fsica, crtico-eman-cipatria e crtico-superadora, apresentam semelhanasno que se refere ao trato pedaggico dos contedos. Soelas:

    (A) problematizao e contextualizao dos contedos.

    (B) contextualizao e instrumentalizao dos contedos.

    (C) problematizao e encenao dos contedos.

    (D) instrumentalizao e encenao dos contedos.

    QUESTO 37

    Segundo Dalio (2001), numa concepo de Educao F-sica que se paute pelas contribuies da Antropologia So-cial, possvel conceituar tcnica do seguinte modo:

    (A) movimento especfico tido como correto e eficienteem termos biomecnicos.

    (B) forma correta de se executar qualquer fundamento demodalidade especfica.

    (C) exigncia realizada durante o ensino, utilizando a pe-dagogia tecnicista.

    (D) qualquer movimento criado pelo ser humano que pos-

    sui tradio e eficcia.

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    QUESTO 38

    A avaliao da Educao Fsica expressa nas Orienta-es Educacionais Complementares dos PCN constitui umprocesso contnuo de diagnstico da situao. Em relaoao professor, ela oferece

    (A) instrumentos de tomada de conscincia de suas con-quistas.

    (B) elementos para uma reflexo contnua sobre sua pr-tica.

    (C) reconhecimento de prioridades e localizao dasaes educacionais.

    (D) instrumentos avaliativos que quantificam o nvel deaprendizado dos alunos.

    QUESTO 39

    Para o Coletivo de Autores (1992), o ponto de partida paraa seleo dos contedos da Educao Fsica deve ser oselementos da cultura corporal, levando em conta a realida-

    de social concreta, bem como os determinantes histricose os dados da conjuntura nacional e internacional. Nessesentido, a seleo de contedos deve considerar algunsaspectos, destacando-se o seguinte:

    (A) a fragmentao dos contedos.

    (B) a incorporao em etapas das referncias do pensa-mento.

    (C) a provisoriedade do conhecimento.

    (D) o isolamento dos contedos como dados da realidade.

    QUESTO 40

    Brougre (2002), ao discutir a relao da criana com acultura ldica, afirma que brincar uma atividade

    (A) inerente ao desenvolvimento da criana que no ne-cessita de aprendizagem.

    (B) dotada de uma significao social que, como outras,necessita de aprendizagem.

    (C) em que a criana exterioriza seus sentimentos e suasemoes.

    (D) em que a criana opera com os sentidos e os signifi-cados do jogo.

    QUESTO 41

    Ao tratar dos conhecimentos da Educao Fsica, as Ori-entaes Curriculares para o Ensino Mdio (MEC) indicamque o processo de escolha/seleo dos contedos curricu-lares deve ser

    (A) determinado pelo Ministrio da Educao para todasas instituies de ensino do pas.

    (B) realizado de forma natural com base nas prticas cor-porais em evidncia na atualidade.

    (C) articulado a uma reflexo coletiva sobre suas contri-buies para a formao de pessoas.

    (D) organizado com base nos parmetros e nas ativida-des institucionalizadas e universais.

    QUESTO 42

    De acordo com a abordagem crtico-emancipatria, as en-cenaes do esporte nas aulas de Educao Fsica ocor-rem sempre em trs planos. So eles:

    (A) do trabalho, da linguagem e da interao.

    (B) da competncia objetiva, da social e da comunicativa.

    (C) da subjetividade, da ao comunicativa e do trabalho.(D) da competncia comunicativa, da linguagem e do tra-

    balho.

    QUESTO 43

    A Educao Fsica, alm de ser uma disciplina do currcu-lo escolar tambm uma atividade sociocultural, que esta-belece relao com outras reas. Na ao educativa emuma perspectiva crtica, a relao com a sade ocorrequando o professor

    (A) expressa uma viso atualizada do homem, da socie-dade e da educao.

    (B) direciona toda a prtica da Educao Fsica para aaquisio de hbitos saudveis.

    (C) privilegia contedos que direcionem as atividadescom base na aplicao de testes fsicos.

    (D) centra as aulas em contedos que desenvolvam aaptido fsica dos alunos.

    QUESTO 44

    Na abordagem crtico-emancipatria, as proposies: evi-denciar e esclarecer o problema bsico na encenao doesporte; destacar a importncia das situaes de encena-o e seu significado individual e coletivo; favorecer a res-ponsabilidade individual e coletiva no processo de encena-o do esporte referem-se

    (A) instrumentalizao do ensino.

    (B) problematizao do ensino.

    (C) contextualizao do ensino.

    (D) tematizao do ensino.

    QUESTO 45

    Na concepo de educao para a sade, a dimenso

    educativa exige do professor domnio de conhecimentos(A) da mecnica corporal, de certas patologias e de pres-

    crio de exerccios.

    (B) especficos da rea, de fisiologia e de anatomia fun-cional do corpo.

    (C) biolgicos, psicopedaggicos, socioculturais e tcnicos.

    (D) de sade do corpo, de prescrio de exerccios e defisiologia do exerccio.

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    QUESTO 46

    Considerando os estudos sobre o jogo e a cultura, Hui-zinga apresenta algumas caractersticas formais do

    jogo. So elas:

    (A) atividade livre, no sria e exterior vida habitual,sem interesse material, praticada dentro de limitesespaciais e temporais prprios e segundo uma certa

    ordem e regras.(B) atividade que causa prazer, luta por alguma coisa,

    sem adoo de regras, presente no imaginrio dacriana e no possui uma certa ordem.

    (C) atividade que causa relaxamento, com regras defini-das, realizada em espaos prprios, dirigida, obedecea normas sociais e est presente no imaginrio dacriana.

    (D) atividade que se materializa pelos smbolos, duraoe delimitao de espaos previamente definidos, cau-sa prazer, luta por alguma coisa e no est sujeita aregras.

    QUESTO 47

    Para o Coletivo de Autores (1992, p. 82) a dana podeser considerada como linguagem social que permite atransmisso de sentimentos, emoes, da afetividade vivi-da nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costu-mes, hbitos, da sade, da guerra, etc. Segundo eles,para o ensino na escola h de se considerar que

    (A) a formalidade da tcnica para a sua execuo bsica.

    (B) as habilidades corporais advm do conhecimento ina-to dos alunos.

    (C) a formao tcnica deve ser abandonada dando lugar expresso espontnea.

    (D) as possibilidades expressivas de cada aluno so de-terminantes.

    QUESTO 48

    Na abordagem crtico-superadora, a observao, a anlisee a conceituao de elementos que compem a totalidadeda conduta humana e que se expressam no desenvolvi-mento de atividades devem ser levadas em conta na pro-posta de avaliao do processo de ensino-aprendizagem.Para esta abordagem a avaliao deve

    (A) atender s exigncias burocrticas da escola e le-gislao igualando a Educao Fsica s outras disci-plinas.

    (B) classificar e selecionar os alunos para a formao deequipes representativas da escola com base nosparmetros da aptido fsica.

    (C) verificar o desempenho do aluno nas aulas para in-centiv-lo a alcanar o mximo de rendimento da suacapacidade fsica.

    (D) servir de referncia para a anlise da aproximao ouno do eixo curricular que norteia o projeto polticopedaggico.

    QUESTO 49

    A partir das organizaes e implementaes das aborda-gens crticas da Educao Fsica, surgiram alguns equvo-cos em relao ao ensino do esporte. Dentre eles, podeser apontado:

    (A) o ensino do esporte deve priorizar a aprendizagem ea autonomia dos alunos.

    (B) tratar criticamente o esporte na escolar abandonaro movimento em favor da reflexo.

    (C) tratar pedagogicamente o esporte, para superar a ra-cionalidade tcnica.

    (D) o ensino do esporte deve elencar conhecimentosacerca dos fundamentos tcnicos e tticos.

    QUESTO 50

    De acordo com os trabalhos de Freire (1997) a respeito doensino dos esportes, papel do professor considerar

    (A) o ensino dos esportes nas aulas de Educao Fsicacomo ponto de partida para a formao de seleesnacionais.

    (B) a racionalizao das regras e a padronizao dosmovimentos e gestos tcnicos e tticos em qualquermodalidade esportiva.

    (C) o acesso de todas as crianas ao esporte, para que,em o praticando, aprendam-no bem e aprendam agostar de esporte.

    (D) a escola como a base para que a criana tenha opor-tunidade de aprender e praticar alguma modalidadeesportiva.

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    DISCURSIVA EDUCAO FSICA

    QUESTO 1 O Decreto-Lei n 10.793/03 isenta alunos considerados ora incapazes, ora privilegiados, da prticada Educao Fsica. Por outro lado, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Mdio apresen-tam alguns princpios que devem ser coerentes com a organizao do currculo e com as situaes

    de aprendizagem, bem como com os procedimentos de avaliao. So eles: a esttica da sensibili-dade, a poltica da igualdade e a tica da identidade (Res. CEB n 03, de 26/06/1998). Analise oconflito existente nestes dois documentos e explicite as divergncias existentes entre ambos.

    (10,0 pontos) QUESTO 2 O ordenamento legal da Educao Fsica no mbito da escola tem servido como referncia para osargumentos sobre sua legitimao. Apresente outros dois argumentos que envolvam a relao daEducao Fsica com a comunidade escolar.

    (10,0 pontos) QUESTO 3

    Tendo como referncia uma concepo crtico-reflexiva de Educao Fsica, escolha um tema dacultura corporal, elabore um objetivo para uma aula de 50 minutos e faa um roteiro das atividadespropostas, indicando os procedimentos metodolgicos.

    (10,0 pontos)

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