caderno quarta colônia - edição 224

8
Informe Comercial Sexta-feira, 1° de abril de 2011 1 Informe Comercial 1° de Abril de 2011 • Edição 224 Informe Comercial 1° de Abril de 2011 • Edição 224 Página 3 Página 3 Receita Pudim de Banana nesta edição Página 2 Olimpíada Comunidade São José vence em Pinhal Contracapa Crônica Uma viagem à Quarta Colônia Página 2 Entrevista Uma análise das ações do Prodesus Página 6 Foto Maiquel Rosauro

Upload: sitezoom

Post on 02-Jul-2015

372 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

1

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Informe Comercial1° de Abril de 2011 • Edição 224

Informe Comercial1° de Abril de 2011 • Edição 224

Página 3Página 3

ReceitaPudim de Banananesta edição

Página 2

OlimpíadaComunidade SãoJosé vence em Pinhal

Contracapa

CrônicaUma viagem àQuarta Colônia

Página 2

EntrevistaUma análise dasações do Prodesus

Página 6

Foto

Mai

quel

Ros

auro

Page 2: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

2

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Descemos partindo do que aindaé Itaara. A caminhada é algo rá-pida demais para quem pensava

em apenas aproveitar a paisagem e sen-tir os ares do campo, mas a companhiaé agradável, assim como boa é a sensa-ção de que o corpo velho e cansado agra-dece estes esforços não programados.Descemos disciplinados, com método,eventualmente interrompidos por sur-preendentes veículos. Pensávamos queeles eram raros por estas bandas. Sãoautomóveis antigos, que se prestam adura lida nas estradas irregulares, depedras afiadas e embarradas poças. So-mos senderistas de um caminho de leitee carne. Ao povo desta banda orientaldeve ser pouca a vontade de se plantaralgo verde. O local já está saturado des-ta cor. Aceitamos as surpresas e os ruí-dos, compartimos água e gracejos. Emalgum ponto dobramos à esquerda eencontramos as margens irregulares ealagadas de um rio que sabe ser largo eprofundo. Já estamos bem perto de nos-so destino. Observamos tímidos asfronteiras escarpadas da Quarta Colô-nia. Quem fez o caminho para estasterras altas, tempos atrás, escolheu ou-tra linha de aproximação. A rota delespara subir os morros foi um tanto maisao leste, num caminho mais longo,porém menos acidentado. Temos pla-nos ambiciosos, viajantes e curiosos quesomos. Não pretendemos nos instalarcomo eles, exilados de algo, imigrantesdefinitivos. Carregamos apenas o essen-cial. Na cidade, que já amiúda abaixo,

Envie uma crônica sobre a Quarta Colônia você também. Os textos devem ter entre 20 e25 linhas. Junto ao texto, mande seu nome completo, número de identidade e telefone paracontato. As crônicas devem ser enviadas para o e-mail [email protected].

temos outros compromissos, que nosaguardam. Somos ambiciosos sim, mascomparados a eles quase covardes, poiseles sabiam não terem como retornar.Se pela escolha dos atalhos no espaçodiferimos muito, o contraste promovi-do pelo tempo beira o assombro. Ca-minhamos pelo leito de outro rio, emsentido contrário a suas águas, que des-cem lentas e claras, movimentando pe-dras nada frágeis e calhaus. Aos poucosnos apercebemos da maior altitude.Ofegamos. O ar fica mais frio. As árvo-res se juntam no alto para escondermelhor o sol. Com que botas, com quecordas, aqueles sujeitos se aventuraramserra acima? Por este caminho, há cen-to e trinta e tantos anos, um sujeitoperderia tempo e paciência, comprome-teria a saúde. Perguntar-se-ia se o soloseria arável. Se as vinhas se agarrariamàquelas pedras sempre úmidas. Já nóssomos brutos e inconsequentes. Temoscento e trinta e tantos anos de históriase cartografias para nos guiar. Chorarameles ao olhar para baixo? Sentiram sau-dades? Escalaminhamos cachoeiras quesão mesmo quase verticais. Quando ohorizonte verde some no céu, sabemosque já contornamos completamente oplatô. Assim como eles. Nos afastamosuns dos outros feito contas em um co-lar de gentes. Dividimos uma vez maisa água, conferimos o fôlego, nosreagrupamos espiritualmente. É hora deprocurar um lugar para plantar, deveter dito um deles. É tempo. E nós, oque dizer agora? •

Chuva, que chuva?

Da Redação

Aguinaldo Medici Severino,Físico e professor da UFSM

Viagem à Quarta ColôniaFrio, barro e muita chuva não formam empecilhos para as centenas de visi-

tantes que Ivorá recebeu no final de semana passado. A Festa Regional daAbóbora vem se consolidando como um dos principais eventos do primeirotrimestre na Quarta Colônia. Mesmo com o tempo ruim, seu público se mos-trou fiel nesta sexta edição.

Quem também mostrou que não tem medo de chuva é Pinhal Grande.Cerca de 1,5 mil moradores das 16 comunidades do município comparece-ram a 10ª Olimpíada Rural, realizada no Assentamento Fazenda do Sobrado,no domingo passado.

Da mesma forma, ocorreram diversos campeonatos de futebol na regiãodurante o final de semana. Uma prova de que não importa o clima, os eventosda Quarta Colônia sempre ocorrem e recebem um bom público.

Maiquel Rosauro, jornalista

Este informe comercial circula encartado nosjornais Diário de Santa Maria e Zero Horaem 37 cidades do Centro de Distribuição deSanta Maria e Centro de Porto Alegre.Escritório RBS Jornais Santa MariaAvenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 25, BairroPatronato. Telefone (55) 3220-1844. Santa Ma-ria-RSGerente comercial: Ronaldo Carvalho - e-mail:[email protected]ção: Plano Comunicação Ltda e depar-tamento comercial dos jornais Diário de SantaMaria e Zero HoraPlanejamento e marketing: Deane Falcão -e-mail: [email protected] comercial: (55) 3220-1824Jornalista responsável: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334). Contato pelo fone (55) 96811384ou pelo e-mail [email protected] gráfico/diagramação/arte final:André Machado FortesFoto da Capa: Maiquel Rosauro

Expediente

O jornalista e assessor deimprensa da Prefeitura deFaxinal do Soturno, NortonAvila, enviou a imagem aolado. O registro foi realiza-do no alto da localidade deCerro Comprido, em Faxinaldo Soturno. ConformeNorton, no local está locali-zada a Ermida de São Pio dePietrelcina e as antenasrepetidoras da RBS TV, alémé claro de se ter uma visãoprivilegiada da cidade. •

Faxinal do SoturnoFoto Norton Avila / Arquivo Pessoal

Envie sua foto!Envie sua foto!○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Mande você também a sua imagem dos belos lugares da Quarta Colônia.Envie a fotografia para o e-mail “[email protected]” com seu nome comple-to, número de identidade, cidade em que reside, telefone para contato e umabreve descrição da foto.

Pudim de BananaIngredientes- 4 bananas nanicas bem maduras- 3 ovos- 1 xícara (chá) de leite- 3 colheres (sopa) de açúcar- 1 colher (chá) de canela em pó- 2 colheres (sopa) de maisena- 1 pitada de sal- 2 colheres (sopa) de suco de limão- 1 colher (chá) de raspas de limão

Acompanhamento- 1 xícara (chá) de açúcar- 3 colheres (sopa) de água- 2 bananas cortadas em rodelas

Modo de preparoAqueça o forno a 180ºC. Carmelize umaforma para pudim com 20 cm de diâmetro.Bata no liquidificador as bananas, os ovos,a maisena, o sal e o suco de limão. Mistureas raspas de limão e ponha na forma. Leveao forno em banho-maria por 40 minutos.

Foto Divulgação

Envie ou peça uma receita típica da Quarta Colônia você também.Entre em contato através do e-mail “[email protected]”.

Espere amornar e desenforme.

AcompanhamentoEm uma panela ponha o açúcar e leve aofogo brando, mexendo sempre até que es-teja derretido e bem douradinho. Junte aágua, deixe ferver, acrescente as rodelas debanana e misture até cobri-las com o cara-melo que se formou. Retire do fogo, deixeesfriar e sirva com pudim gelado.

DicaSe desejar, polvilhe açúcar com canela aoservir.

Sopa de AgnolineNa edição anterior do Caderno Quarta Colônia, foi publicada a receita da “Sopa de

Agnoline”. Por um descuido, não foi enviado para a produção do caderno a farinha comosendo um dos ingredientes da massa. Não há uma quantidade exata de farinha, deve-seusá-la até que a massa deixe de grudar nas mãos no momento de sová-la.

Page 3: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

3

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Notícias

A6º Feira Regional da Abóbora le-vou centenas de visitantes ao mu-nicípio de Ivorá no final de sema-

na passado. A programação contou comencontro de prefeitos e secretários de agri-cultura, cavalgada, 3ª Trilha das Águase concurso de abóbora. No último dia,um almoço para mais de 500 pessoas foiservido na comunidade de Linha Sete.O tempo chuvoso do domingo não foicapaz de estragar o espetáculo.

- Em relação ao tempo, está ótimo omovimento deste ano - explica o pedrei-ro Vitélio Simonetti, que trabalhava ven-dendo bebidas e doces de abóbora.

Cada bandeja de doces era vendido aR$ 7,50. Quem desejava fazer a aquisi-ção apenas no fim do evento precisavafazer uma reserva, pois a possibilidadede sair de mãos abanando era grande.

Para os apreciadores de chocolate, aalternativa eram os alfajores de abóbora.Mas quem desejava a típica gastronomiaitaliana, era fácil encontra cuca, salame,

Mesmo com chuva, Festa da Abóboraatraiu centenas de visitantes

A Associação Pró-desenvolvimento doQuadrante Jacuí/Vacacaí (Prodes) promo-veu um jantar em homenagem aos 50 anosda Universidade Federal de Santa Maria(UFSM) em 23 de março. No evento re-alizado no Clube Agrícola e Recreativode Silveira Martins, a entidade entregouum abaixo-assinado que solicita um cur-so de graduação noturno na Unidade deEnsino Superior (UDESSM) que a UFSMmantém no município.

O vice-reitor, Dalvan Reinert, afirmou quea universidade está discutindo umareformulação na UDESSM, uma vez que oscursos iniciais não tiveram uma grande pro-cura. Hoje, a unidade possui quatro cursos,14 professores e cerca de 200 estudantes.

Homenagem e pedido à UFSM

- Estamos estudando implantar um cur-so de bacharelado em administração. Estecurso ainda deve ser diurno. Futuramentenos teremos cursos noturnos, mais isso ain-da vai demorar um pouco. Nosso principalproblema é convencer os professores, poistodos foram contratados para trabalhardurante o dia - analisa Reinert. •

Salão doClube

Agrícolaficou lotado

durante oevento

Fotos Maiquel Rosauro

Mesmo com a chuva de domingo, um bom público compareceu à Linha SeteDoce de abóbora era um dos produtosmais vendidos por Vitélio Simonetti

queijo e vinho no local. Ainda era possí-vel conhecer vários tipos de abóboras,além de apreciar peças de artesanatos

feitos a partir do fruto.A 3ª Trilha das Águas foi um evento

a parte. Dezenas de trilheiros partici-

param em um trajeto de 50 quilôme-tros atravessando morros e riachos daQuarta Colônia. •

A 4ª edição da Copa Cidade de Agu-do Friedrich Distribuidora foi realizadano final de semana a base de muita chu-va. O campeonato de futebol destinadoa meninos nascidos em 1998 ocorreu noEstádio Baixada dos Campeões, do Atlé-tico Clube Avenida. O campeão foi o

Novo Horizonte conquista aCopa Cidade de Agudo

time do Novo Horizonte, de Santa Ma-ria, que derrotou na final a equipe LáMáquina, de São Sepé, por 6x0. Tam-bém participaram as equipes do Aveni-da, de Agudo; Novapalmente, de NovaPalma; Macleres, de Júlio de Castilhos ePró Gol, de Candelária. •

Um encontro em homenagens àsmulheres lotou as dependências da Câ-mara de Vereadores de Faxinal do So-turno, na segunda-feira. Durante todaa tarde, as convidadas puderam exporsuas experiências de vida e expectativaspara o futuro. Sempre como tema prin-cipal a mulher.

O evento teve início ao som dafaxinalense Vanessa Lago Sari, que can-tou “Como nossos pais”, de Elis Regina,e arrancou muitos aplausos. Em segui-da a vereadora, presidente da casa,Carmem Gutheil Zacarias, iniciou as ati-vidades oferecendo o encontro em me-mória da faxinalense Catharina SocalPigatto, falecida no último dia 22 demarço aos 107 anos.

Entre as debatedoras estiveram a pre-

Encontro debateu asexpectativas das mulheres

Evento lotou a Câmara de Vereadoresde Faxinal do Soturno

sidente da Câmara de Vereadores de San-ta Maria, Sandra Rebelatto; a prefeita deSão João do Polêsine, Denise PredebomMilanesi e a vice-prefeita de DonaFrancisca, Maria do Carmo TroncoVargas. Ao final do evento foram realiza-dos sorteios de brindes aos presentes. •

Foto Norton Avila / Prefeitura de Faxinal do Soturno

Page 4: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

4

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Em Foco

AgudoO concurso Rainha dos Balneários levou centenas de pessoas até o

Balneário Drews, em Agudo, no dia 20 de fevereiro. Veja algumaspessoas que participaram deste badalado evento.

> João CarlosBarcellos e

Silvaní Vidal

Foto Maiquel Rosauro

> FilipiTomazetti, AnaPaula Elsner,Angelo Elsner eKéroli Kleinpaul

> Lorivo Schüller,Estela e MartaCrumeneauer

> Itamar eAndrícia

Puntel comos filhosBianca e

Matias

> Clélia e Ademir Kesseler

Foto Sonia de Fatima Zottele / Arquivo Pessoal

João Carlos Barcellos / www.sitezoom.net

João Carlos Barcellos / www.sitezoom.net

João Carlos Barcellos / www.sitezoom.net

Foto Maiquel Rosauro

CarnavalLuis Felipe Oliveira, Gabriel de Almeida,Marcelle Chagas, Aline Vieira (da esquerda àdireita) e Alexandre Carvalho (à frente) sedivertiram muito no Carnaval da QuartaColônia. A foto acima foi registrada durante aconcentração para um dos bailes.

Quatro aninhosMaria Lorenzoni Zottele DresslerBolter acaba de completar 4 aninhos.Ela mora Val Feltrina, SilveiraMartins, e é filha de Glaucio DresslerBoelter e Sonia de Fatima Zottele.

Foto Marcelle Chagas / Arquivo Pessoal

Envie sua foto!Envie sua foto!○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Envie a fotografia para o e-mail “[email protected]” com seu nome completo, número de iden-tidade, cidade em que reside e telefone.

Page 5: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

5

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Camila GiacominiMaziero, GustavoCassol e MirellaRamos

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Douglas Schio Pilecco e Lisieli Venturini Baratto

○Thais Vizzoto, Lara Vizzoto e Maiara Weber

○ Fernanda Prado e Jairo Casarim

○Taciana Berger e Laura Hamann

Na Balada

Faxinal do SoturnoVeja mais fotos em www.sitezoom.net

Fotos Vagner Martins / www.sitezoom.net

AgudoBoate

Quando: Sábado (2 de abril)Onde: Salão Verde - RincãoDespraiadoHorário: 23h30min

Dona FranciscaEncontro de Jovens e

Jantar BaileQuando: Sábado (2 de abril)Onde: Comunidade da Linha doMoinhoHorário: 20hPromoção: Grupo de Jovens daLinha do Moinho

Baile da 3ª IdadeCírculo da Amizade

Quando: Domingo (3 de abril)Onde: Ginásio CinquentenárioHorário: 13hPromoção: Grupo da 3ª Idade Cír-culo da Amizade

IvoráFesta da Colheita

Quando: Domingo (3 de abril)Onde: Comunidade Piruva

Nova PalmaJantar Baile

Quando: Sábado (2 de abril)Onde: R. Santo InácioHorário: 19hPromoção: AssociaçãoQuilombola Vovó IzabelInformações: (55) 9946-8316

• • • • • • • • • • • • • • • • • •A programação é fornecida pelas

prefeituras municipais e instituições promo-toras. Qualquer alteração não é de

responsabilidade do Caderno Quarta Colônia.

Agenda

Cineclube

A entrada no cineclube é gratuita.

Cineclube OrionFilme: O poder Além da VidaQuando: Quinta-feira (7 de abril)Onde: Avenida Júlio de Castilhos,676, sala 2, em Restinga SêcaHorário: 19h

Page 6: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

6

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“Os nossos jovens não querempermanecer na pequena propriedade”

Condesus

Oengenheiro florestal Val-cenir Giovelli, 45 anos, ésócio-proprietário daMulti Rural, em NovaPalma. Há 15 anos, ele

ajudou a elaborar o Programa de Desen-volvimento Sustentável da Quarta Co-lônia (Prodesus) que veio a gerar o Con-sórcio de Desenvolvimento Sustentávelda Quarta Colônia (Condesus). Nestaentrevista, ele faz uma análise das açõesque deram certo e do trabalho que nãofoi possível concluir.

Caderno Quarta Colônia - Como o se-nhor soube do Prodesus?

Valcenir Giovelli - Eu era secretáriode agricultura de Nova Palma e na épo-ca já estava sendo bastante divulgada aquestão da Quarta Colônia pelo padreLuizinho Sponchiado. Os municípios seengajaram e os prefeitos e secretários deagricultura junto com a Emater se uni-ram para tentar trabalhar em conjuntoo desenvolvimento da Quarta Colônia.Surgiu a ideia de mudarmos a matrizprodutiva que estava baseada, e conti-nua ainda, nas grandes culturas: soja,arroz, feijão preto, fumo e milho. São cul-turas de grandes propriedades e que nãoestão muito bem adaptadas ao nosso tipode solo, relevo e a nossa questão agricul-tura familiar. Tivemos a ideia de montaruma equipe mínima. Ficou decidido queteria um representante de Faxinal doSoturno, o Jorge Zacarias da Emater; umrepresentante de Silveira Martins, oClaudio Fioreze; o José Itaqui como co-ordenador e eu representando os secre-tários de agricultura e também por serengenheiro florestal para trabalhar coma parte ambiental no projeto.

QC - O senhor achava que esse pro-jeto traria bons resultados?

Giovelli - Acreditávamos firmementeque iriamos conseguir uma grande mu-dança na nossa região. O projetoProdesus estava alicerceado em quatro

grandes eixos: turismo, agricultura eco-lógica, fruticultura e a parte ambientale florestal. Conseguimos avançar bastan-te através de recursos do Prodesus paramudas frutíferas, para melhorar a quali-dade técnica de nossos viveiros de pro-dução de mudas e treinamento de agri-cultores. Na parte ambiental, confecci-onamos folders, folhetos e jornais. Issomexeu bastante com o povo. Mas o prin-cipal resultado que conseguimos foi naunião das entidades e dos poderes pú-blicos para se trabalhar a Quarta Colô-nia. Lá no campo, não conseguimosmuita coisa em termos de mudança dematriz produtiva, pois não conseguimosmudar que pretendíamos. O carro che-fe de nossa produção continua sendo asculturas de grande propriedade, comoo arroz na várzea.

QC - O que falta para mudar estarealidade?

Giovelli - Falta estrutura decomercialização. É o principal gargalo.Produzir e intenção de mudar a matrizprodutiva os nossos produtores têm. Elesobservam que a lucratividade da soja éboa numa grande e média propriedade.Numa pequena propriedade já não hágrande rentabilidade por hectare. Elestêm a percepção de que o fumo está comos anos contados, pois está diminuindoo seu consumo e há várias restrições. Ofeijão preto foi para a grande proprieda-de, assim como o arroz que hoje enfren-ta baixa lucratividade. Mas o produtorna fruticultura, por exemplo, questiona“pra quem eu vou vender?”. Toda nossaestrutura de compra dos produtos e devenda de insumos em todos os municí-pios da Quarta Colônia está baseada eminsumos para a agricultura convencio-nal e compra de grãos. Nós não conse-guimos fazer com que as entidades, ospresidentes e gerentes dessas cooperati-vas vestissem a camisa e apostassem naagroindústria e na fruticultura. Issoacontece por questões de mercado, é mais

cômodo se trabalhar numaatividade que já se tem aprática e conhecimento hávários anos. E outras alter-nativas têm a questão do ris-co, não se sabe como se vaiandar.

QC - Ao longo dos últi-mos 15 anos foram realiza-das outras ações para en-frentar este problema?

Giovelli - Nós tivemosexperiências frustrantes. ASeasa regional não funcio-nou. Tivemos a Casa daQuarta Colônia que está

construída e não há interesse de alguémque administre por causa do risco. Ou-tro exemplo são as agroindústrias queprecisam se legalizar, mas este é um pro-cesso caro e complicado, além de termuitas exigências.

QC - Como o senhor analisa este ce-nário em longo prazo?

Giovelli - Se os municípios não mu-darem a matriz produtiva, não implan-tarem as agroindústrias e outras alter-nativas mais adaptadas ao nosso tipo desolo e clima, a tendência é fracassaremao longo do tempo. A agricultura fami-liar não se sustenta plantando soja, nemfeijão preto, arroz com algumas restri-ções e bovinocultura de corte. Mas háalternativas que estão dando certo, comoo gado de leite que em Nova Palma jáestá bastante desenvolvido e tem umaboa rentabilidade, não em termos depercentual de lucro, mas de entradamensal de dinheiro que movimenta ocomércio. O agricultor tendo aquele di-nheiro todo mês continua investindo napropriedade, usa mão de obra e a famí-lia toda fica envolvida com o gado deleite. Deu certo e tende a crescer mais.

QC - Quais os outros agronegóciosque podem se desenvolver na região?

Giovelli - Agroindústria de açúcarmascavo tem comércio, mas é precisoque uma empresa que tenha toda a es-trutura de venda compre o produto da

Foto Maiquel Rosauro

nossa região. Para isso, o nosso açúcarmascavo precisa ter qualidade igual aosuperior ao de fora e isso é possível. Acitricultura e a viticultura tem campopara avançar. Ainda compramos uvas deCaixas do Sul, mas podemos produzircom qualidade superior a produzida lá,pois aqui a aparição de doenças é me-nor do que na Serra Gaúcha. O reflo-restamento energético e industrial temum campo muito grande. Não há pinosna nossa região e a procura é grande, jáque não se pode mais usar madeira na-tiva nas fábricas. O projeto Prodesusserviu para alavancar bastante a questãodo reflorestamento e hoje temos a cul-tura do eucalipto. Criação de frangos esuínos são alternativas, mas precisam serintegradas com outras empresas para tercomercialização.

QC - Quando o senhor acredita quevá ocorrer esta mudança na matriz pro-dutiva?

Giovelli - Eu tenho medo de que jáseja tarde. Os nossos jovens não que-rem permanecer na pequena proprieda-de. Eles querem um emprego na cidadeou se formam e vão embora da nossa re-gião. Isso é muito ruim porque a agri-cultura familiar gira o faturamento domunicípio. Se as pessoas de meia idadenão conseguirem fazer com que seus fi-lhos fiquem nas propriedades, isso vaiocasionar um impacto negativo muitogrande na economia da nossa região.

Page 7: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

7

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Caderno Quarta Colônia • Informe Comercial • Sexta-feira, 1° de Abril de 2011 • 7

Page 8: Caderno Quarta Colônia - Edição 224

Informe ComercialSexta-feira, 1° de abril de 2011

8

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Notícias

Fotos Maiquel Rosauro

Comunidade São José vence a 10ª Olimpíada Rural

Bolãozinho exigiu muita técnica das competidoras

> Maiquel Rosauro

Nos últimos três anos, RaieliRubin, 15 anos, da Comunida-de São José, venceu todas as dis-

putas de corrida que participou na Olim-píada Rural de Pinhal Grande. No do-mingo, durante a 10ª edição do evento,no Assentamento Fazendo do Sobrado,não foi diferente. A garota mais uma vezconquistou o primeiro lugar.

- Eu participo desde a 5º Olimpíada,mas foi apenas nos últimos anos quecomecei a ganhar e não perdi mais - re-lata a moça.

A vitória da jovem ajudou a Comuni-

Um moinho de aproximadamente 130 anos, produ-zido pelos primeiros imigrantes vindos da Itália seguebem conservado e em funcionamento na localidade deVal de Buia, em Silveira Martins. A estrutura é mantidapelo agricultor Etelvino Moro em sua residência e im-pressiona por ainda estar em funcionamento.

- A gente ainda mói um pouco de milho e trigo -relata Moro.

A partir do moinho que tem cinco metros de diâ-metro é feito melado, cachaça e garapa. Tudo de formaartesanal, do mesmo modo feito há 100 anos. O agri-cultor aprendeu a lidar com o moinho com o seu paiJoão Moro, que construía pipas.

A Secretaria de Cultura, Turismo, Desporto e Even-tos de Silveira Martins instalou uma placa na proprie-dade que indica a localização do moinho, na ERS 804.A entrada fica ao lado da loja de produtos coloniaisMoro, que não por acaso possui dois moinhos em mi-niatura na frente ao estabelecimento. •

A Seleção de Veteranos de Ivorá conquistou o TorneioInterseleções da categoria. O evento foi realizado no do-mingo passado no Estádio Colosso do Jacuí, em DonaFrancisca. O vice-campeonato ficou com a equipe de Agu-do. Oito seleções da região disputaram o título. •

O troféu Mário José Dias, concedido ao vencedordo 42º Torneio Interseleções de Futebol de Campode Faxinal do Soturno, foi conquistado mais uma vezpor Restinga Sêca, em 18 de março. O segundo lu-gar ficou com a equipe de Agudo. Participaram equi-pes de Faxinal do Soturno, Agudo, Dona Francisca,Formigueiro, Restinga Sêca e Nova Palma. Os jogosforam realizados no Estádio Municipal Eusébio Ro-que Busanello. •

Ivorá conquistacampeonatode veteranos

Restinga Sêca levouo Interseleções

Últimos campeõesRestinga Sêca - 2011Faxinal do Soturno - 2010Restinga Sêca - 2009Dona Francisca - 2008Nova Palma - 2007

Moinho centenáriocontinua em funcionamento

Etelvino Moro mantém a estrutura conservadaAntigo moinho segue em funcionamento em Val de Buia

dade São José a levar o título geral doevento. O segundo lugar ficou comGringuinha, o terceiro com Limeira e oquarto com Medianeira. Mais de 1,5 milpessoas participaram dos jogos.

Entre as modalidades, destacava-sebocha 48, bocha trio, bolãozinho, vôlei,futebol, cabo de guerra, prova do serrote,corrida do ovo, bocha casal, três sete e cor-rida do saco. A terceira idade mostrou queainda está na ativa e participou da provado milho e da prova surpresa, na qual osvovôs competiram para ver quem conse-guia encilhar um cavalo mais rápido, en-quanto as vovós tinham que fazer um chi-marrão no menor tempo possível. •

Raieli Rubin, àesquerda,

comemoroumuito a

conquista nacorrida