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CADERNO DE RESUMOS II Encontro Regional de Práticas de Ensino em Geografia - II EREPEG Formação, Docência e Pesquisa: desafios da Geografia no Nordeste Teresina Piauí Brasil 2014

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0

CADERNO DE RESUMOS

II Encontro Regional de Práticas de

Ensino em Geografia - II EREPEG

Formação, Docência e Pesquisa:

desafios da Geografia no Nordeste

Teresina Piauí Brasil

2014

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1

REALIZAÇÃO

Grupo de Pesquisa Geografia, Docência e Currículo –

GEODOC

COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo

(PPGGEO/DGH/UFPI/Líder do GEODOC)

Profa. Dra. Josélia Saraiva e Silva (PPGGEO/CCE/UFPI)

Coordenação de Secretaria

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo (PPGGEO/DGH/UFPI)

Profa. Dra. Josélia Saraiva e Silva (PPGGEO/CCE/UFPI)

Profa. Dra. Manuela Nunes Leal – UESPI

Coordenação da Comissão Científica

Prof. Dr. Antônio Cardoso Façanha (DGH/PPGGEO/UFPI)

Profa. Dra. Bartira Araújo da Silva Viana (DGH/UFPI)

Comissão de Infraestrutura, Logística

Prof. Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade (PPGGEO/DGH/UFPI)

Prof. Dr. Raimundo Wilson Pereira dos Santos (DGH/UFPI)

Comissão de Comunicação e Divulgação

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo

(PPGGEO/DGH/UFPI – Líder do GEODOC)

Assessoria especial

Profa. Dra. Cláudia Maria Saboia de Aquino - (DGH/ PPGGEO/UFPI)

Profa. Doutoranda Mugiany Oliveira Brito Portela - (DGH/UFPI)

Organização dos Anais

Profa. Dra. Bartira Araújo da Silva Viana (DGH/UFPI)

Graduanda Nadja Rodrigues Carneiro Vieira (UFPI)

Graduanda Denise Brito de Oliveira (UFPI)

APOIO INSTITUCIONAL E COLABORADORES

Universidade Federal do Piauí – UFPI

Centro de Ciências Humanas e Letras – CCHL

Curso de Graduação em Geografia - Licenciatura

Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGGEO

Centro Acadêmico de Geografia - (CAGEO)

Departamento de Geografia e História – (DGH-UFPI)

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – (PIBID-UFP)

Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ensino de Geografia (NUPEG-UFPI)

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2

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profa. Dra. Andrea Lourdes Monteiro Scabello – UFPI

Prof. Dr. Antônio Cardoso Façanha - UFPI

Prof. Dr. Antônio Carlos Pinheiro – UFPB

Prof. Dr. Armstrong Miranda Evangelista – UFPI

Profa. Dra. Bartira Araújo da Silva Viana – UFPI

Prof. Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade – UFPI

Profa. Dra. Cláudia Maria Saboia de Aquino – UFPI

Prof. Dr. Edson Vicente da Silva - UFC

Profa. Dra. Elizabeth Mary de Carvalho Baptista – UESPI

Prof. Dr. Francisco de Assis Veloso Filho - UFPI

Prof. Dr. Francisco Kennedy Silva dos Santos - UFPE

Profa. Doutoranda Glauciana Alves Teles - UECE

Prof. Dr. Gustavo Souza Valladares - UFPI

Profa. Dra. Ione Rodrigues Diniz Morais - UFRN

Profa. Dra. Iracilde Maria de Moura Fé Lima - UFPI

Profa. Dra. Jacqueline Gonçalves Pires Lustosa - UFCG

Prof. Dr. Jorge Eduardo de Abreu Paula - UESPI

Profa. Doutoranda Joseane Abílio de Sousa Ferreira - UFPB

Prof. Dr. José Luís Lopes de Araújo – UFPI

Profa. Dra. Josélia Saraiva e Silva – UFPI

Profa. Doutoranda Larissa Sheydder de Oliveira Lopes - UFPE

Prof. Dr. Luiz Eugênio Pereira Carvalho - UFCG

Profa. Dra. Manuela Nunes Leal – UESPI

Profa Ms. Marcela Vitoria de Vasconcelos - UFPI

Prof. Dr. Marcos Antônio de Castro Marques Teixeira – CTT/UFPI-IFPI

Profa. Dra. Maria Adailza Martins Albuquerque – UFPB

Profa. Dra. Maria Francineila Pinheiro dos Santos – UFAL

Profa. Dra. Maria Luzineide Gomes Paula – UESPI

Profa. Dra. Maria Tereza de Alencar - UESPI

Profa. Doutoranda Mugiany Oliveira Brito Portela – UFPI

Profa. Dra. Quesia Duarte da Silva – UEMA

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo – UFPI

Prof. Dr. Raimundo Wilson Pereira dos Santos – UFPI

Profa. Dra. Regina Célia de Castro Pereira – UEMA

Profa. Doutoranda Regina Celly Nogueira da Silva – UEPB

Profa Ms. Silvana de Sousa Silva - UFPI

Profa. Dra. Virgínia Célia Cavalcante de Holanda – UVA

Prof. Dr. Wendel Henrique Baumgartner – UFBA

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3

SUMÁRIO

EIXO 1- PESQUISAS E PRATICAS DE ENSINO EM GEOGRAFIA

A alfabetização cartográfica no contexto escolar

Olindina Maria Moura da SILVA

Eliandro Lira de SOUZA

Estefânia Dayane Mendes de OLIVEIRA

8

A aula de campo e suas possibilidades no ensino de geografia

Ariane Waleska dos Santos LIMA

Flávia Silva de ALMEIDA

Maria Francineila Pinheiro dos SANTOS

9

A experiência do projeto de extensão biodiversidade nas costas -

Tumucumaque como contribuição para pensar práticas de educação

ambiental no ensino de geografia

Eliane Cabral da SILVA

10

A geografia escolar nos anos iniciais do ensino fundamental: a noção de

lugar como base para a construção de aprendizagem significativa

Maria do Socorro Pereira de Sousa ANDRADE

Andrea Lourdes Monteiro SCABELLO

11

A imagem na geografia escolar: uma análise a partir do livro didático

“Geografia Crítica: O espaço natural e a ação humana”

Eliane Dantas BERNARDO

Luanna de Sousa LIMA

Ana Cristina FERREIRA NETA

12

A importância da cartografia no processo ensino-aprendizagem da

geografia

Luana Oliveira da SILVA

Ana Roberta Duarte PIANCÓ

13

A importância do ato de planejar na escola

Juliane Ferreira VASCONCELOS

Antônio Francisco Pereira LIMA FILHO

Prof. Dr. Armstrong Miranda EVANGELISTA

14

A música e o ensino de geografia: a hidrologia presente na canção

“Água”

Jéssica da CONCEIÇÃO

Maria Aparecida dos Santos SILVA

15

A música na geografia um recurso metodológico para o ensino

fundamental¹

Ana Cristiane FERREIRA NETA

Francisca das Chagas Silveira LACERDA

Cicera Hildervânia TORQUATO

16

A música utilizada como recurso didático no ensino de geografia física

Cicera Hildervânia TORQUATO

Jessica da CONCEIÇÃO

Ana Cristiane FERREIRA NETA

17

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4

A prática docente no ensino de geografia no município de Alto Longa-

Piauí

Lineu Aparecido Paz e SILVA

Raimundo Lenilde de ARAÚJO

18

A utilização de metodologias lúdicas no ensino geográfico: um olhar

sobre a cidade

Bartira Araújo da Silva VIANA

Silvana de Sousa SILVA

19

Alfabetização cartográfica e acessibilidade: diálogos com professores

das séries iniciais

Anderson Gomes da EPIFANIA

20

As águas na cidade: experiência metodológica desenvolvida na escola

E.E.M.P. Elpídio de Almeida

Aliery Araújo NASCIMENTO

Danilo Antônio Nascimento SANTOS

Denis Rodrigues DANTAS

21

Contribuições e desafios da utilização da cartografia temática no ensino

de geografia no 6° ano do ensino fundamental.

Felipe Henrique da Silva ANDRADE

Adonys Roney Muniz da SILVA

Maria Luzineide Gomes PAULA

22

Desvendando os mapas na geografia escolar: uma análise a partir da

obra “Geografia: Geografia Geral e do Brasil”

Ana Cristina FERREIRA NETA

Eliane Souza da SILVA

Aldo Gonçalves de OLIVEIRA

23

Educação Ambiental no ensino médio na disciplina de geografia:

“consumo sustentável – uma questão de consciência ambiental”

Erica Elane J. ARAÚJO

Mayanne Gomes da SILVA

José Nóbrega DINIZ

24

Educação ambiental: práticas de reciclagem de resíduos sólidos com

alunos de ensino médio

Samir Gonçalves Fernandes COSTA

Marcelo Oliveira MOURA

25

Entre textos e contextos o ensino de geografia e o cordel

Ailson Porcino de ARAUJO

Simone Santos de OLIVEIRA

26

Experiências e práticas no estágio supervisionado em geografia: meio

ambiente e lixo urbano

Angela Maria de Lima da SILVA

Maria Elisiane da Silva LEITE

27

Leitura crítica das mensagens visuais a partir de charge

Jaqueline da Silva BOMFIM

Railson Vieira DIODATO

Olindina Maria Moura da SILVA

28

O discurso das mudanças climáticas globais abordadas nos livros

didáticos de geografia

Lindomar Barbosa de LUCENA

Marcelo de Oliveira MOURA

29

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5

Música como possibilidade de recurso didático-pedagógico para o

ensino de geografia

Valcilene A. OLIVEIRA

Ana Paula Freire dos Santos ANDRADE

Josué Pereira da SILVA

30

Novas linguagens e o ensino de geografia: a importância do uso da

imagem como recurso didático

Fernando de Sousa GONÇALVES

Joaquim Alves da Costa FILHO

31

Novas perspectivas geográficas no olhar dos alunos da educação de

jovens e adultos em projeto empresarial de Teresina – Piauí e os reflexos

na prática docente

Aline de Araújo LIMA

32

O bairro Cruz das Almas/Maceió-AL: percebido a partir de mapas

mentais

Dayse Milena da Silva PEREIRA

Andrea Martins da SILVA

Edna Telma Fonseca e Silva VILAR

33

O bairro de Cruz das Almas (Maceió/Al) apreendido a partir das

categorias geográficas

Andrea Martins da SILVA

Dayse Milena da Silva PEREIRA

Edna Telma Fonseca e Silva VILAR

34

O ensino de geografia e o espaço vivido nas escolas públicas de

Jardim: CE

Francisco Lucena CARTAXO

Tiago Cartaxo de LUCENA

Romi da Silva PEREIRA

35

Sensoriamento remoto como recurso didático: a experiência de

aplicação nas aulas de geografia com alunos do 1º ano do Ensino

Médio

Mickaelle Braga da SILVA

Antônia Carlos da SILVA

Maria de Lourdes CARVALHO NETA

36

Uso da cartografia digital nas aulas de geografia

Eliane Souza da SILVA

Antonio Carlos PINHEIRO

Ana Cristina FERREIRA NETA

37

EIXO 2- REFORMAS CURRICULARES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A formação do professor de geografia e a questão do método

Leônidas de Santana MARQUES 38

A formação docente como subsídio para uma prática pedagógica

significativa

Patrícia Maria de Deus LEÃO

Igor de Araújo PINHEIRO

39

A importância do incentivo da postura crítica no ensino da geografia

escolar

Geraldo Batista de CASTRO

Maria Soares da CUNHA

40

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6

A política de formação de professores: o PARFOR na região do Alto

Oeste Potiguar

Rute Soares PAIVA

Djanní Martinho dos SANTOS SOBRINHO

41

A relação familia-escola e a educação geográfica: aproximações

necessárias

José Maria Marques de MELO FILHO

Maria de Deus dos Santos GOMES

Michel Oliveira de ALMEIDA

42

As contribuições e implicações do estágio supervisionado para o

professor em processo de formação.

Maria Elisiane da Silva LEITE

Raquel Correia PARNAÍBA

43

As políticas de estágio supervisionado na formação de professores de

geografia: o que elas apontam sobre a relação universidade e escola?

Claudia do Carmo ROSA

Vanilton Camilo de SOUZA

44

Breves considerações sobre a formação do professor de geografia

Regina Celly Nogueira da SILVA

Angélica Mara de Lima DIAS

45

Currículo, ensino de geografia e conceito de paisagem: por que não

falar a mesma língua?

Igor de Araújo PINHEIRO

Patrícia Maria de Deus LEÃO

46

Diálogos entre Geografia escolar e Direito

Larissa Sousa MENDES

Gil Anderson Ferreira SILVA

47

Docentes de geografia nos anos iniciais: condições objetivas e aspectos

simbólicos formadores de suas práticas

Raimundo Nunes PIMENTEL NETO

Josélia Saraiva e SILVA

48

Estágio supervisionado: instrumento de formação e pesquisa no

cotidiano escolar

Gil Anderson Ferreira SILVA

Armstrong Miranda EVANGELISTA

49

Estágio supervisionado observacional: um instrumento de formação

Aline Camilo BARBOSA

Raimundo Lenilde de ARAÚJO

50

Experiência docente no estágio curricular supervisionado em geografia

Luiz Eduardo do NASCIMENTO NETO

Antônio Carlos PINHEIRO

Djanní Martinho dos SANTOS SOBRINHO

51

Formação de professores de geografia: uso de maquete como recurso

didático -pedagógico

Ana Paula Pinho PACHECO

52

Geografia, cultura e educação: sobre as festas religiosas

Antonio Jarbas Barros de MORAES

José Arilson Xavier de SOUZA

Martha MARIA JUNIOR

53

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7

Geotecnologias aplicadas ao ensino de geografia nas escolas públicas

da cidade do crato/ce

Tiago Cartaxo de LUCENA

Francisco Lucena CARTAXO

João César Abreu de OLIVEIRA

54

Livro didático e a formação de professor: reflexão acerca do saber escolar

Jilyane Rouse Pauferro da SILVA 55

Meio Ambiente e Cidade: formação para Cidadania

Adjael Maracajá de LIMA

José Euriques de VASCONCELOS NETO

José Silvano de Sousa LIMA

56

O PIBID na formação do licenciando em geografia e o estudo do meio

como metodologia para aprendizagem do espaço geográfico

Renata Oliveira SILVA

57

Papel da relação da motivação e aprendizagem no êxito escolar

Andréa Carolina Alvarenga LEITE

Eliana Lúcia de OLIVEIRA

Denise de Brito OLIVEIRA

58

Para onde caminha a geografia? Reflexões sobre a prática do professor

de geografia na escola básica

Geovane da Silva ABREU

59

Pibid: uma reflexão do trabalho realizado com os bolsistas na

perspectiva de fortalecimento do ensino de geografia do maranhão

Irecer Portela F. SANTOS

Alexandre Vitor de Lima FONSECA

60

PNLD e o guia do livro didático de geografia

Diana dos Reis Pereira CARVALHO

Francisco de Assis VELOSO FILHO

61

Professores de geografia frente aos desafios do ensino

Maria do Carmo Lucena MARTINS

Suayze Douglas da SILVA

Verônica Pereira de MEDEIROS

62

Reflexão a cerca do Estágio Supervionado II- planejamento e execução

Gisele Cipriano dos SANTOS

Mayara Laiane Vieira de SOUSA

Romennyg Correia PARNAÍBA

63

Representação social da formação continuada dos professores de

geografia em teresina (pi)

Rosana Marques de Sousa PIMENTEL

64

Um relato crítico reflexivo a respeito das experiências no Estágio

Supervisionado em Geografia

Joaquim Alves da COSTA FILHO

Fernando de Sousa GONÇALVES

65

Uma reflexão a cerca do espaço de vivência dos alunos a partir do

estágio supervisionado.

Raquel Correia PARNAÍBA

Gleydilene Ferreira DUARTE

Ângela Maria de Lima da SILVA

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8

EIXO 1- PESQUISAS E PRATICAS DE ENSINO EM

GEOGRAFIA

A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA NO CONTEXTO ESCOLAR

Olindina Maria Moura da SILVA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Eliandro Lira de SOUZA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Estefânia Dayane Mendes de OLIVEIRA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

RESUMO

Este artigo traz reflexões sobre a necessidade da alfabetização cartográfica no Ensino de

Geografia. Nestes termos, iremos discutir a utilização de maquetes enquanto recurso didático,

auxiliando no processo de alfabetização cartográfica nas aulas de Geografia. A alfabetização

cartográfica neste trabalho é entendida como instrumento lúdico, com confecção de maquetes,

proporcionando uma visualização do conteúdo estudado: urbanização. Para o desenvolvimento

do trabalho iremos utilizar levantamentos bibliográficos acerca do que se compreende como

maquete, e de que forma utilizá-la como recurso didático. Ademais teremos a construção e

apresentação das maquetes produzidas pelos alunos. O lócus da pesquisa será as turmas de 9°

ano do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Padre Pinho em Maceió/AL. Como

referencial teórico utilizaremos das idéias de autores como Cavalcanti (2010), Passini (2007),

Silva e Castrogiovanni (2010) e Luz e Briski (2009). Espera-se que o uso de maquetes enquanto

recursos didáticos possam desenvolver nos alunos a capacidade de leitura e interpretação de

mensagens visuais, bem como o desenvolvimento do senso crítico, despertando o interesse

destes pela disciplina de Geografia, proporcionando assim uma nova leitura de mundo. O

presente trabalho encontra-se em fase inicial e pretende instigar os discentes, professores e

pesquisadores a refletir sobre a importância da alfabetização cartográfica na Geografia Escolar.

Palavras-chaves: Alfabetização Cartográfica. Maquetes. Geografia Escolar.

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9

A AULA DE CAMPO E SUAS POSSIBILIDADES NO ENSINO DE

GEOGRAFIA

Ariane Waleska dos Santos LIMA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Flávia Silva de ALMEIDA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Maria Francineila Pinheiro dos SANTOS

Universidade Federal de Alagoas

[email protected] Resumo

Este artigo tem como finalidade discutir a aula de campo como recurso didático no ensino de

Geografia. O referido trabalho consubstanciou-se nas ideias de autores como Castrogiovanni

(2000, 2003 e 2007) e Pontuschka (2009). Entendemos a aula de campo como uma das etapas

do estudo do meio onde o aluno, com a ajuda do professor, tem a possibilidade de vislumbrar e

refletir acerca do que visualizado, propiciando reflexões sobre a produção e organização do

espaço geográfico. Como procedimentos metodológicos foram realizados levantamentos

bibliográficos, visitas na escola, a aula de campo percorrendo as principais vias do bairro,

aplicação de questionários e produção de desenhos com os alunos do 6º ano do ensino

fundamental da Escola Estadual Padre Pinho, localizada no bairro de Cruz das Almas em

Maceió/AL com o intuito de apreendermos as concepções dos mesmos acerca do bairro de Cruz

das Almas. Este artigo traz uma análise dos desenhos produzidos pelos alunos sobre a aula de

campo realizada no entorno da escola, na qual foram percorridas as principais vias do bairro,

além da análise dos gráficos, nos quais os alunos explicitam sua opinião acerca da aula de

campo enquanto recurso didático no Ensino de Geografia. Espera-se que o presente artigo

propicie discussões acerca da importância da aula de campo no ensino de Geografia.

Palavras-chaves: Ensino de Geografia - Estudo do Meio - Aula de Campo.

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10

A EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO BIODIVERSIDADE NAS

COSTAS - TUMUCUMAQUE COMO CONTRIBUIÇÃO PARA PENSAR

PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Eliane Cabral da SILVA

Universidade Federal do Amapá- Brasil

[email protected]

RESUMO

O presente texto tem por finalidade socializar as experiências vivenciadas durante a

realização da primeira fase do Projeto de Extensão “Produção e Elaboração de Material

Didático para Educação Ambiental a partir do Programa Biodiversidade nas Costas -

PARNA Montanhas do Tumucumaque – Geografia” desenvolvido por professores e

alunos integrantes dos Laboratórios de Pesquisa e Ensino de Geografia – LAPEGEO da

Universidade Federal do Amapá. O projeto teve início no mês de Abril de 2013, com

termino previsto para Agosto de 2014. Seus objetivos foram contribuir para a

formação e o aperfeiçoamento de alunos e professores do curso de Geografia a partir da

elaboração de um material didático voltado para práticas de educação ambiental no

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. Atualmente o projeto encontra-se em

sua terceira fase de realização, que é a avaliação do material produzido pelos

professores da rede básica de ensino integrantes do Programa de Formação de

Professores - PARFOR que atuam no entorno do Parque Tumucumaque. Como

resultados do projeto foram elaborados um GIBI, um Diário de Campo e viagem de

Campo ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque que envolveram na sua

construção práticas metodológicas interessantes para se pensar a relação ensino de

geografia e educação ambiental socializadas nesse trabalho.

Palavras-chave: Ensino de geografia. Educação Ambiental. Práticas.

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11

A GEOGRAFIA ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL: A NOÇÃO DE LUGAR COMO BASE PARA A

CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Maria do Socorro Pereira de Sousa ANDRADE

[email protected]

Andrea Lourdes Monteiro SCABELLO

[email protected]

RESUMO

Esse trabalho tem como objetivo refletir sobre os problemas percebidos no ensino de

Geografia dos anos iniciais do Ensino Fundamental em razão do pouco domínio dos

conteúdos pelos professores desse nível de ensino. Por não serem especialistas nessa

área enfrentam dificuldades na seleção dos conteúdos significativos da Geografia que

permitam a construção dos conceitos basilares fundamentais para o desenvolvimento

intelectual das crianças. Procuramos refletir sobre as possibilidades de solucionar os

problemas relativos ao ensino-aprendizagem, além de discutir sobre a necessidade da

criação de propostas metodológicas que realmente se efetivem na prática. Entre os

conceitos basilares da Geografia elegemos o conceito de lugar e os conteúdos

vinculados a ele, tendo em vista que sendo um dos conceitos estruturantes define a

lógica dos conteúdos estudados pela Geografia. Nesse sentido o estudo do lugar e o

entendimento de que o aluno pertence a ele favorece a compreensão do espaço em

relação à sua própria identidade. O lugar é a referência espacial de maior intimidade do

aluno. Desta forma, consideramos que a partir das vivências no lócus é possível

analisar, interpretar e e compreender outros locais e as suas relações no mundo,

contribuindo assim para o desenvolvimento do raciocínio geográfico.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Anos iniciais do ensino fundamental. Conceito

de lugar. Aprendizagem significativa.

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12

A IMAGEM NA GEOGRAFIA ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DO

LIVRO DIDÁTICO “GEOGRAFIA CRÍTICA: O ESPAÇO NATURAL E A

AÇÃO HUMANA”

Eliane Dantas BERNARDO

Universidade Federal de Campina Grande, UFCG.

[email protected]

Luanna de Sousa LIMA

Universidade Federal de Campina Grande, UFCG.

[email protected]

Ana Cristina FERREIRA NETA

Professora Orientadora/ Mestranda em Geografia--PPGG/ UFPB

[email protected]

RESUMO

A imagem na geografia escolar é um recurso metodológico auxiliador na compreensão dos

fenômenos geográficos e distribuição no espaço. Além disso, o nosso cotidiano, ser permeado

pela presença constante de imagens, em todos os lugares. Eles, cada vez mais, constituem

elementos formadores da nossa forma de pensar, sentir e perceber o mundo que nos cerca. Pois

o seu poder de transmissão de mensagens educam o nosso olhar, conforme os significados que

atribuídos aos mesmos. No ambiente escolar, a maioria das imagens chega aos alunos através do

livro didático. Considerando tais questões, este trabalho pretende contribuir para tal discussão

ao analisar imagens presente no livro didático de geografia. Ressaltamos que o presente trabalho

resultado das atividades desenvolvidas na disciplina de prática de Ensino em Geografia Física,

ofertada pelo curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Campina Grande,

Campus Cajazeira-PB. O texto em questão apresenta parte das análises da obra intitulada:

“Geografia Crítica: O espaço natural e a ação humana” da 6º ano do Ensino Fundamental, que

foi produzido, estruturado pelos autores José William Vesentini e Vânia Vlach, e organizado

pela editora Ática. O corpus de ilustração de Glair Arruda; Ingeborg Asbach; Lúcia Brandão;

Luis A. Moura; Paulo Manzi; Tânia Ricci. Já a cartografia teve sua elaboração realizada com

base no Allmaps e Maps World, local de publicação cidade São Paulo no ano de 2009. A nossa

abordagem parte das contradições entre as imagens e o texto geográfico escrito.

Palavras Chaves: Imagens. Livro didático. Ensino de Geografia.

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13

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA

Luana Oliveira da SILVA

Universidade Regional do Cariri

[email protected]

Ana Roberta Duarte PIANCÓ Universidade Regional do Cariri

[email protected]

RESUMO

Este trabalho tem a pretensão de mostrar como o processo de alfabetização cartográfica é

importante para o processo ensino-aprendizagem da geografia. Pode-se encontrar nos mapas os

conteúdos trabalhados nos livros didáticos, fazendo uma relação com a realidade do educando

visando identificar como esse método pode facilitar a compreensão dos conteúdos cartográficos

e contribuir para estimular o interesse pela Geografia, através de sua vivência cotidiana. Para

tanto, recorrem-se a contribuições de teóricos, como Yves Lacoste (1988), Castrogiovanni

(2000) dentre outros, capazes de fornecer ao professor um modelo de alfabetização cartográfica

que possa servir de instrumento pedagógico, indispensável à apreensão de conceitos

geográficos, relativos à construção e representação do espaço, a partir da vivência do aluno.

Este trabalho tem como finalidade despertar nos educandos o interesse pelo uso da cartografia

na sala de aula, instigando o conhecimento dos discentes com a realidade, ou seja, o espaço

vivido. Neste contexto, entende-se que as primeiras noções cartográficas devem ser inseridas ou

desenvolvidas com os educandos desde a educação infantil. Trabalhando com os mesmos, a

localização dos objetos, os direcionamentos, assim como a lateralidade: direita, esquerda, frente,

atrás, etc. Partindo desse pensamento podemos mostrar a importância da cartografia no dia-a-

dia, incluindo o mapa mental, como o objetivo de permitir a compreensão de que a cartografia

está presente em todos os lugares. A observação, a percepção, a análise conceitual e a síntese,

através das representações cartográficas, possibilitam pensar significativamente o conhecimento

do espaço geográfico. Fez-se uma análise comparativa dos níveis de aprendizagem dos alunos

do 5º à 9º ano do Ensino Fundamental. Chegou-se à conclusão de que os estudos teórico-

práticos de Cartografia, ministrados de uma maneira sistematizada, mediante aplicação do

método de alfabetização cartográfica, sugerido neste trabalho, contribui para que os educandos

obtenham, com mais eficácia, conhecimentos sobre o espaço geográfico. O estudo das

representações cartográficas contribui não apenas para que os educandos compreendam os

mapas, mas também desenvolvam capacidades relativas à representação do espaço. Todo ensino

requer um método, um caminho, uma forma, o percurso a ser trilhado, sendo que este dependerá

da formação e das vivências do profissional e suas reflexões sobre suas práticas.

Palavras-chave: Cartografia. Processo Ensino-Aprendizagem. Geografia.

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A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PLANEJAR NA ESCOLA

Juliane Ferreira VASCONCELOS

Graduanda em Geografia da UFPI.

[email protected]

Antônio Francisco Pereira LIMA FILHO

Graduanda em Geografia da UFPI

[email protected]

Prof. Dr. Armstrong Miranda EVANGELISTA

Orientador. Professor Doutor da UFPI.

[email protected]

RESUMO

O planejar é uma característica entisica do Homo Sapiens Sapiens. Desde os primórdios que

nossos ancestrais viam a importância de se pensar como seriam realizadas as mais diferentes

tarefas. Nos dias de hoje o planejamento na esfera escolar é algo vital para o professor e todos

envolvidos no processo educacional, mas é tratado com descaso. Sem muito pudor, vários

professores deixam de lado essa ferramenta, e por vários motivos viram as costas para o

planejamento. O docente não consegue ser o planejador, executor e o avaliador de um projeto, e

por isso ele vai acabar optando por apenas uma dessas funções. Então cabe ao professor

conhecer e ponderar se vale ou não a pena realizar um bom planejamento.

Palavras-chave: Planejamento. Escolar. Professor.

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A MÚSICA E O ENSINO DE GEOGRAFIA:A HIDROLOGIA PRESENTE NA

CANÇÃO “ÁGUA”

Jéssica da CONCEIÇÃO

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG/CFP

[email protected]

Maria Aparecida dos Santos SILVA

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG/CFP

[email protected]

Eliene Damião de SOUSA

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG/CFP

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata de explorar a música nas aulas de Geografia, como um recurso que

pode facilitar o processo de ensino-aprendizagem. A utilização de diferentes recursos didáticos,

no ensino da Geografia, auxilia no trabalho do docente, contribuindo para o desenvolvimento do

senso crítico e reflexivo do aluno. Pensando essa discussão, partimos, inicialmente, deum

levantamento bibliográfico acerca da temática, tendo como intuito elaborar uma fundamentação

teórica para o trabalho em questão. A partir das discussões teóricas, constatamos quea música,

quando utilizada de forma adequada, pode ajudar nas abordagens das temáticas geográficas no

Ensino Fundamental. O uso da música nas aulas de Geografia ainda possibilita uma melhor

aprendizagem do aluno, contribuindo para o compartilhamento e a construção do conhecimento

geográfico, partindo do contexto onde o mesmo encontra-se inserido, relacionando com o

assunto geográfico sistematizado desenvolvido em sala de aula, assim, permitindo uma maior

interação entre professor e aluno, no ambiente escolar. A importância da música, enquanto

recurso didático se justifica pela presença da mesma em diferentes situações da vida do aluno,

especialmente, nas atividades relacionadas ao lazer. Dentre os autores utilizados para o

desenvolvimento do trabalho em questão pode-se citar: Conceição (2011), Pinto et.al (1976),

Rebouças (2004), Sousa (2005), Vaitsman (2005), entre outros.

Palavras-chaves: Aprendizagem. Recurso Didático. Ciclo Hidrológico.

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A MÚSICA NA GEOGRAFIA UM RECURSO METODOLÓGICO PARA O

ENSINO FUNDAMENTAL

Ana Cristiane FERREIRA NETA

Graduanda UFCG/CFP

[email protected]

Francisca das Chagas Silveira LACERDA

Graduanda da UFCG/CFP

[email protected]

Cicera Hildervânia TORQUATO

Graduanda da UFCG/CFP

[email protected]

RESUMO

A música é uma linguagem que possibilita aos alunos e professores à construção de uma série

de conceitos inerentes as diversas áreas do conhecimento, incluindo a Geografia. Este artigo tem

como objetivo um breve discussão sobre o uso da música enquanto linguagem nas aulas de

geografia, tendo como referências leituras empreendidas na Disciplina de Prática de Ensino em

Geografia Física, ofertado no curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de

Campina Grande- UFCG/CFP, localizada em Cajazeiras - PB. Esse recurso didático útil às aulas

de geografia, por conter elementos geográficos análise que contribuem para compreensão da

dinâmica de transformação da paisagem. Por fim iremos apresentar uma proposta metodológica,

que faz uso da música como recurso didático na Geografia Escolar do Ensino Fundamental.

Palavra-chave: Música. Metodologia. Ensino de Geografia.

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A MÚSICA UTILIZADA COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE

GEOGRAFIA FÍSICA

Cicera Hildervânia TORQUATO

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Jessica da CONCEIÇÃO

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Ana Cristiane FERREIRA NETA

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho aponta á música como um relevante artifício a ser considerado quando se

trata de buscar dinamizadores das aulas. Algumas trazem inúmeras informações em seus versos,

e se trabalhadas adequadamente é uma ótima maneiras para beneficiar o ensino de Geografia,

pois ela vem se consolidando cada vez mais na vida das pessoas independente da classe social

ou estilo, alem de ser compreendida como um dos métodos com intuito educativo torna-se uma

ferramenta preciosa em sala de aula. Ela contribui para um ensino dinâmico e motivador, assim

como também cria um ambiente propício a uma aprendizagem proveitosa ao proporcionar que

os estudantes reflitam sobre diferentes questões, desenvolvam a criatividade e o senso crítico,

socializem-se e percebam acontecimentos referentes ao meio onde vivem. Por isso considera-se

importante o trabalho com a música que pode entre outras coisas, retratar a cultura de um povo,

o seu modo de vida e as características físicas de um lugar. Dentro desta abordagem,

pretendemos neste trabalho ressaltar o uso da música no ensino de geografia, e para isso

propomos a análise da música Planeta Azul. Essa análise será feita por estrofe e em cada uma

será citado o conteúdo geográfico ali evidenciado, buscando assim apontar uma das maneiras

pelas quais a música pode ser trabalhada no ensino e quais os temas relacionados à Geografia

Física que são abordados na letra.

Palavras Chave: Ensino de Geografia. Música. Recurso Didático.

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A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO DE GEOGRAFIA NO MUNICÍPIO DE

ALTO LONGA-PIAUÍ

Lineu Aparecido Paz e Silva

Mestrando em Geografia-UFPI

[email protected]

Raimundo Lenilde de Araújo

Doutor em Educação e Professor de Geografia-UFPI

[email protected]

RESUMO

A prática docente no ensino de Geografia é objeto de intensas discussões na atualidade e reflete

nas situações enfrentadas no ambiente escolar, bem como a forma em que o ensino está sendo

sistematizado nas aulas de Geografia. Esta pesquisa apresenta como objetivos analisar a prática

docente no município de Alto Longá (PI), com destaque a atuação deste no Ensino Médio, ou

seja, como esse profissional trabalha os conteúdos nas aulas e identificar recursos didáticos que

são utilizados no ensino. Como fundamentação teórica para embasar essa análise teve-se os

autores: Almeida e Passini (2008), Simielli (2007), Callai (2013), Pontuschka (1999), Vesentini

(1987) entre outros que contribuíram para a sistematização desta pesquisa. Além da análise dos

aspectos docentes, o trabalho a seguir destaca também alguns aspectos dos livros didáticos, os

pontos positivos e negativos desse processo e se de alguma forma o Estado interfere no trabalho

do professor. O questionário aplicado aos professores de geografia que trabalham no ensino

médio identificaram os problemas encontrados na formação acadêmica e aparecem nas

respostas obtidas como influenciadores no processo de transmissão de conhecimento. Contudo o

trabalho menciona também os principais aspectos no que se refere à prática docente de

Geografia no ensino médio, principalmente no 3º ano, série esta que apresenta um reflexo da

aprendizagem do educando. Esta pesquisa mostra a importância da Geografia na vida do

educando, além das novas tecnologias, que ajudam na prática docente e os recursos didáticos

que se mostram fundamentais no cotidiano escolar.

Palavras chave: Prática Docente. Ensino de Geografia. Metodologia.

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A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS LÚDICAS NO ENSINO GEOGRÁFICO: UM

OLHAR SOBRE A CIDADE

Bartira Araújo da Silva VIANA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Silvana de Sousa SILVA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

Diante da dinâmica do processo de ensino-aprendizagem, muitas demandas são impostas à

prática docente, destacando-se entre outras o entendimento da (re) produção espacial da cidade.

Na busca pela compreensão e análise das realidades cotidianas que vivenciadas no urbano,

sobressai-se o uso de metodologias lúdicas. Partindo dos aspectos levantados, objetivou-se com

o presente trabalho apresentar métodos lúdicos capazes de auxiliar o estudo da cidade no ensino

de Geografia. Para tanto, utilizou-se como metodologia, as pesquisas bibliográficas visando

subsidiar uma arguição e reflexão analítica acerca da prática docente, do ensino geográfico e da

cidade. Verifica-se, dessa forma, que a prática docente pode ser permeada pelo uso de

metodologias lúdicas, que envolvem materiais e contextos diversificados, contribuindo para a

ampliação da participação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Metodologias. Cidade.

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ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA E ACESSIBILIDADE: DIÁLOGOS

COM PROFESSORES DAS SÉRIES INICIAIS

Anderson Gomes da EPIFANIA

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Valença

Grupo de pesquisa Cidade, Território e Planejamento

[email protected]

RESUMO

A discussão aqui apresentada refere-se a experiência de trabalho realizada junto a grupos de

docentes no que tange, ao processo de alfabetização cartográfica, relacionando aos

conhecimentos básicos concernentes ao ensino fundamental para apreensão e utilização deste

saber estratégico. Culminando no relato que se segue, resultante do projeto extensionista

"Alfabetização cartográfica: Noções básicas nas séries iniciais e inclusão dos estudantes com

necessidades específicas", financiado pelo programa de extensão do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (PRO-EXTENSÃO) em parceria com o Instituto

Benjamin Constant. Parceria favorável ao processo de inclusão cartográfica, o qual nos permite

ampliar a discussão sobre acessibilidade ao conhecimento cartográfico em sala de aula, nos

remetendo a responsabilidade da docência acessível a todos os estudantes. A cartografia é

apresentada para além da técnica pela técnica, demonstrando a presença desse conhecimento no

nosso cotidiano, bem como, o seu uso de forma cientifica, pela mídia e a apropriação em sala de

aula; enfocando o saber tradicional e ao mesmo tempo, a educação como forma de emancipação

política, fato importante para a discussão deste saber eminentemente estratégico.

Problematizando pelo conhecimento necessário desde a tenra idade, que são imprescindíveis

para a promoção da acessibilidade dos conhecimentos cartográficos. Para tanto, o relato

inicialmente referencia a importância da necessidade de discussão sobre esse saber, e

posteriormente, a atividade da oficina em sim.

Palavras chave: Alfabetização. Cartografia. Séries iniciais.

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AS ÁGUAS NA CIDADE: EXPERIÊNCIA METODOLÓGICA

DESENVOLVIDA NA ESCOLA E.E.M.P. ELPÍDIO DE ALMEIDA*

Aliery Araújo NASCIMENTO Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

E-mail: [email protected]

Danilo Antônio Nascimento SANTOS Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

E-mail: [email protected]

Denis Rodrigues DANTAS Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

E-mail: [email protected]

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas no âmbito do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e do subprojeto de

Geografia/UFCG¹ na Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Elpídio de Almeida,

situada na cidade de Campina Grande – PB. Esta atividade resulta do esforço para o

desenvolvimento de uma atividade com a proposta de metodologia diferenciada para a semana

do meio ambiente, trabalhando a questão dos rios urbanos. Neste sentido, a atividade realizada

conseguiu associar metodologia nova no trato das questões ambientais ao uso dos espaços

públicos da cidade. Ressalta-se ainda que esta atividade centrou-se na busca por uma nova visão

sobre o meio ambiente urbano e sua produção tanto nos alunos do ensino básico como nos

bolsistas de iniciação à docência. A atividade foi realizada em três diferentes momentos: a) em

sala ocorreu apresentação e problematização do tema meio ambiente e cidade; b) em uma praça

da cidade os alunos foram desafiados sobre seu conhecimento em relação à Campina Grande e

seus rios; e c) novamente em sala com apresentação de pesquisa feita pelos alunos do ensino

básico. A realização dessa atividade foi considerada exitosa tanto pelos alunos de ensino básico,

medida pela qualidade da participação, como para os bolsistas de iniciação à docência, como

marco de uma experiência enriquecedora.

Palavras-chaves: Ensino de Geografia. Meio Ambiente. Rios urbanos.

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CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS DA UTILIZAÇÃO DA CARTOGRAFIA

TEMÁTICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA NO 6° ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL.

Felipe Henrique da Silva ANDRADE

Universidade Estadual do Piauí

Bolsista do PIBID em Geografia da UESPI

[email protected]

Adonys Roney Muniz da SILVA

Universidade Estadual do Piauí

Bolsista do PIBID em Geografia da UESPI

[email protected]

Maria Luzineide Gomes PAULA

Universidade Estadual do Piauí

Coordenadora do PIBID em Geografia da UESPI

[email protected]

RESUMO

A Aplicação da Cartografia Temática no processo de ensino-aprendizagem de Geografia

na educação básica é de suma importância devido ao seu caráter esclarecedor na

abordagem dos conteúdos. Dessa forma o presente trabalho tem como objetivo geral

aplicar ao ensino de Geografia no nível fundamental a interpretação cartográfica, os

conteúdos e métodos relativos à Cartografia através da confecção, leitura e interpretação

de mapas, mostrando esse como meio de compreensão da realidade aos alunos da

educação básica. Verificando como o aluno consegue ter apreensão do conhecimento

cartográfico a partir do seu saber; auxiliando na aprendizagem quanto aos desafios de se

aprender Cartografia e realizando oficinas para confecção de mapas temáticos para

melhor conhecimento do espaço geográfico. Para o alcance dos objetivos traçados foi

realizado levantamento de referências bibliográficas e documentais (livros, dissertações

e artigos) que contemplavam a temática, além da realização de oficinas para confecção

de mapas temáticos. Os resultados obtidos na atividade foram quatro mapas temáticos

sendo dois do Brasil e dois do Piauí como os seguintes temas: Clima e Vegetação. A

atividade de modo geral foi positiva, pois conseguimos levar para sala de aula um dos

meios de se trabalhar a Cartografia de forma lúdica, e também conseguimos passar para

os alunos conceitos básicos da Cartografia que ainda não haviam sidos trabalhados em

sala de aula. Mostrando- se de fundamental importância, pois possibilita a integração da

teoria com a prática, apresentando-se como uma nova metodologia capaz de unir o

ensino da Cartografia com a Geografia, possibilitando um maior contato dos alunos com

os estudos cartográficos através do ensino de Geografia.

Palavras- Chave: Ensino de Geografia. Cartografia Temática. Educação Básica.

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DESVENDANDO OS MAPAS NA GEOGRAFIA ESCOLAR: UMA ANÁLISE A

PARTIR DA OBRA “GEOGRAFIA: GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL”

Ana Cristina Ferreira Neta

Mestranda do PPGG pela UFPB,

[email protected]

Eliane Souza da Silva

Mestranda do PPGG pela UFPB,

[email protected]

Aldo Gonçalves de Oliveira

Prof. Ms. Orientador: - UFCG

[email protected]

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo fundamental compreender a função assumida pelos mapas na

Geografia Escolar. A pesquisa teve como objeto de estudo a obra “Geografia: Geografia Geral

e do Brasil” de autoria de Lúcia Marina Alves de Almeida e Tércio Barbosa Rigolin, publicado

em 2005 pela editora Ática e adotado para os três anos do Ensino Médio na Escola de Ensino

Fundamental e Médio Cristiano Cartaxo (polivalente) localizado na sede do município de

Cajazeiras-PB. A análise da obra em questão considera a dimensão crítica e didática dos mapas,

bem como, o contexto espaço-temporal no qual a obra foi produzida. Para o entendimento dessa

linguagem partimos do seguinte questionamento: Quais são as funções (descritiva, ilustrativa,

explicativa) assumidas pelos mapas? Como aporte teórico-metodológico para análise da relação

entre cartografia e geografia escolar, partimos da História das Disciplinas Escolares o que

permitiu uma reflexão acerca dos elementos epistemológicos e didáticos que tem balizado a

constituição da Geografia Escolar no Brasil, partindo do conceito de “cultura escolar”. Os

Parâmetros de análise foram: a formação do autor, o contexto espaço- temporal e funções dos

mapas no livro.

Palavras-chaves: Mapa. Cultura Escolar. Livro Didático.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO NA DISCIPLINA DE

GEOGRAFIA: “CONSUMO SUSTENTÁVEL – UMA QUESTÃO DE

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL”

Erica Elane J. ARAÚJO

Graduanda em Geografia/UFPB e Bolsista do PIBID/UFPB/CAPES

[email protected]

Mayanne Gomes da SILVA

Graduanda em Geografia/UFPB e Bolsista do PIBID/UFPB/CAPES

[email protected]

José Nóbrega DINIZ

Professor da Educação Básica

[email protected]

RESUMO

Este artigo tem como finalidade apresentar um projeto como tema consumo sustentável - uma

questão de consciência ambiental, que está sendo desenvolvido com alunos do 2º ano do ensino

médio, com orientação do professor de geografia da Escola Estadual de Ensino Médio

Professora Olivina Olivia Carneiro da Cunha, localizada no Centro da cidade de João Pessoa-

PB, em parceria com alunos da Universidade Federal da Paraíba, que são bolsistas do PIBID.

No entanto, o tema principal será subdivido em outros temas, os quais são: reciclagem e

reaproveitamento de metal, de plástico, de papel e papelão, de vidro, de madeira, e de alimentos,

tanto para a preparação de outros alimentos, como para fazer adubo orgânico e sabão. O projeto

começou a ser executado em fevereiro, e se prolongara por todo o ano letivo de 2014.O mesmo

está sendo desenvolvido na perspectiva de que a conscientização ética é a melhor forma de

incentivar a ideia no ponto de vista da sustentabilidade. A nossa proposta surge da necessidade

de que a escola deve proporcionar aos seus alunos e a comunidade em geral, alternativas que

possam melhorar a qualidade de vida, tanto da nossa geração, como também das futuras, bem

como ajudar a criar uma consciência de consumo sustentável, respeitando a natureza e a

preservando, para isso torna-se necessário o reaproveitando e a reciclagem de materiais e de

alimentos. Criar essa consciência é papel essencial não apenas da geografia, como também das

demais ciências, por isso pretende-se tornar o projeto interdisciplinar, seguindo assim, as

determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. O objetivo deste artigo é apresentar os

procedimentos metodológicos que serão efetuados durante a realização do projeto, além disso,

analisar e discutir de forma breve o tema em questão.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Consumo Sustentável. Reciclagem.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRÁTICAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS

COM ALUNOS DE ENSINO MÉDIO

Samir Gonçalves Fernandes COSTA

Bolsistas PIBID-Geografia/UFPB

[email protected]

Marcelo Oliveira MOURA

Prof. Coord. PIBID-Geografia/UPFB

[email protected]

RESUMO

Diariamente a água, o solo e até o ar são afetados pelo descarte incorreto de resíduos no meio

ambiente. Por isso, a escola como ambiente do conhecimento e a Geografia como disciplina que

discute a relação sociedade-natureza, têm grande importância sobre a problemática. Pensando

nisso, foi desenvolvido um projeto de Educação Ambiental em uma escola pública de João

Pessoa-PB utilizando a reciclagem de resíduos sólidos como uma alternativa didático-

pedagógica de conscientização ambiental. Tal iniciativa teve como objetivo central provocar

uma relação de sentidos, ou seja, a partir da proposta os alunos puderam conhecer e elaborar

alternativas simples e viáveis de diminuição e reaproveitamento de resíduos sólidos. O projeto

foi desenvolvido em sete turmas de 2ª ano do Ensino Médio envolvendo ao todo 210 alunos.

Nas turmas, foram ministradas aulas sobre a importância de reciclar, com apresentações de

vídeos e oficinas de reciclagem. Como resultado e etapa final do projeto, no dia 5 de junho, na

Semana de Meio Ambiente, as turmas fizeram apresentações teatrais e expuseram o que

produziram nas oficinas. Ao avaliar os alunos, no geral obtiveram um rendimento satisfatório,

com notas entre 8,5 e 9,0 em relação aos grupos e individualmente notas entre 7,0 e 10. Na

avaliação dos próprios alunos, 90% deles afirmaram que a iniciativa de Educação Ambiental

contribuiu para compreender sobre o tema e que gostariam de realizar atividades como a do

projeto. Portanto, pode-se concluir que a proposta se mostrou uma alternativa didático-

pedagógica eficaz de conscientização ambiental escolar, pois o conhecimento não ficou limitado

a teorias e discursos ambientalistas, mas sim, em ações práticas que fizeram os alunos

perceberem que é possível reaproveitar muito do que é descartado no meio ambiente, além de

refletir sobre o consumo exagerado da sociedade atual.

Palavras-Chave: Educação Ambiental. Resíduos Sólidos. Reciclagem.

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ENTRE TEXTOS E CONTEXTOS O ENSINO DE GEOGRAFIA E O CORDEL

Ailson Porcino de Araujo

Licenciando em Geografia – UNEB/Campus XI

[email protected]

Simone Santos de Oliveira

UNEB/PPGEduC/GRAFHO

[email protected]

RESUMO

Este artigo é um recorte do Trabalho de Conclusão de Curso–TCC, empreendido no

âmbito do Curso de Licenciatura em Geografia do Departamento de Educação da

Universidade do Estado da Bahia-UNEB Campus XI de Serrinha- Ba. E tem como

objetivo discutir a literatura de cordel como uma diferente linguagem no processo de

ensino de Geografia na educação básica. Neste trabalho específico, a intenção é

socializar parte da trajetória formativa de um professor de Geografia em formação que

se constitui um cordelista, e isso é visivelmente presente em alguns textos de cordéis de

minha autoria que foram utilizados como proposições para o trabalho final de conclusão

do curso em Licenciatura e que os utilizo aqui para reverberar a proposta do uso do

Cordel como um artefato em potencial para trabalha-los na perspectiva da Geografia em

sala de aula, e assim discutir as aproximações e proposições metodológicas para o

ensino de Geografia ancoradas no cordel, sobretudo sinalizar temas e conceitos da

Geografia escolar que podem ser evidenciados, discutidos e aprendidos a partir de

textos literários e xilogravuras de cordéis construídos pelo mesmo professor cordelista,

ou até mesmo propor produções de outros autores, principalmente em relação as

próprias xilogravuras. Além da discussão que envolve o ensino de Geografia e o cordel

como uma linguagem em potencial para intermediar conceitos e temas da Geografia

escolar, este trabalho intenta também desvelar elementos muitas das vezes distantes do

âmbito acadêmico como a valorização de algo genuinamente da essência popular e sua

potencial linguagem de apresentar/representar temas e conceitos geográficos.

Palavras chave: Literatura de Cordel. Artefato Didático. Ensino de Geografia.

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EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

GEOGRAFIA: MEIO AMBIENTE E LIXO URBANO

Ângela Maria de Lima da SILVA

Universidade Federal de Campina Grande- Cajazeiras

[email protected]

Universidade Federal de Campina Grande-Cajazeiras

[email protected]

Maria Elisiane da Silva LEITE

Universidade Federal de Campina Grande-Cajazeiras

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata-se de uma reflexão do Estágio Curricular Supervisionado em

Geografia II, no âmbito do Curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Federal

de Campina Grande, realizado no6º ano do ensino fundamental II, da Escola de Ensino

Fundamental Santa Maria Gorete na cidade de São José de Piranhas-PB. Considerando a

elaboração do Projeto de Estágio, a partir da vivência e da pesquisa na sala de aula, foi definida

a temática “Lixo urbano e impactos ambientais”, objetivando discutir a importância de

compreender as questões relacionadas ao lixo urbano e os impactos ambientais, tendo como

referência esse problema no espaço escolar. A centralidade do projeto orientou-se por

sensibilizar os alunos, a respeito dos problemas ambientais, tendo como referência a emergência

de problemas e saúde que podem ser gerados pelo lixo, problemas esses, que precisam de

mobilização da comunidade para o processo de resgate da qualidade de vida do homem e de seu

meio. A metodologia adotada para a execução das atividades partiu de aulas expositiva-

dialogadas, com o uso de imagens, estudo de campo e confecção de cartazes, buscando

desenvolver as capacidades e competências dos alunos relacionadas a mobilização desses

saberes em seu cotidiano. O estagio em si foi de suma importância na construção da nossa

identidade como professor, contribuindo no exercício de fazer um planejamento de acordo

com a realidade social dos alunos e da escola, pois o planejamento é essencial, e foi um

momento na qual tivemos a oportunidade de nos relacionar com diferentes realidades

sociais.

Palavras-chaves: Estágio. Espaço escolar. Lixo urbano.

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LEITURA CRÍTICA DAS MENSAGENS VISUAIS A PARTIR DE CHARGE

Jaqueline da Silva BOMFIM

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Railson Vieira DIODATO

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Olindina Maria Moura da SILVA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

RESUMO

Esta pesquisa discute a importância da utilização de recursos didáticos nas aulas de Geografia,

buscando instigar a criatividade e criticidade dos alunos no intuito de uma Educação

Geográfica. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo discutir o uso de charges

enquanto recurso didático nas aulas de Geografia. O lócus da pesquisa será as turmas dos 8° ano

do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Padre Pinho em Maceió/AL. Para o

desenvolvimento do trabalho iremos utilizar levantamentos bibliográficos acerca do que

compreende a charge e como utilizá-la como recurso didático; em seguida os alunos produzirão

as charges relacionadas ao conteúdo discutido em sala de aula. Nossos alunos são moradores da

periferia de Maceió/AL, muitos vivem em grotas consideradas favelas, e toda a leitura do

conteúdo por nós discutidos em sala de aula tem por interesse construir cidadãos mais

conscientes da realidade em que vivem, resultando em uma leitura das práticas da política e

economia que regem o mundo e principalmente o nosso país. Espera-se que o uso de charges

como recursos didáticos possa desenvolver nos alunos a capacidade de leitura e interpretação de

mensagens visuais, bem como o desenvolvimento do senso crítico, despertando o interesse

destes pela disciplina, proporcionando assim uma nova leitura de mundo.

Palavras-chaves: Ensino de Geografia. Charges. Educação Geográfica.

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O DISCURSO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS ABORDADAS NOS

LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA

Lindomar Barbosa de Lucena

Bolsista PIBID-Geografia

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

Marcelo de Oliveira Moura

Coordenador PIBID- Geografia

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho visa identificar o(s) discurso(s) que o livro didático de Geografia aborda

sobre as mudanças climáticas globais. O conhecimento sobre as mudanças climáticas ainda

habita no campo da incerteza, por isso, a importância de se investigar as visões (visão antrópica

do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas - IPCC e/ou visão cética) trabalhadas

nos livros didáticos. Buscou-se identificar o(s) discurso(s) nos livros didáticos de geografia mais

utilizados nas escolas públicas de ensino fundamental II da cidade de João Pessoa/PB. Dos

procedimentos adotados: 1) levantamento bibliográfico; 2) eleição da coleção a ser investigada;

3) breve descrição dos livros didáticos da coleção eleita, através das propostas metodológicas

ofertadas por Miller (2009) e Pontuschka (2007) e 4) estabelecimento dos critérios para a

identificação do(s) discurso(s) dos livros com base no trabalho de Miller (2009). Constatou-se

que dentre os livros didáticos da coleção, o livro do 6º ano é o que mais aborda a temática das

mudanças climáticas globais, ofertando, de modo implícito, aos nossos jovens escolares as duas

visões (IPCC e cética) acerca do processo.

Palavras-chave: Mudanças climáticas. Visão IPCC. Visão cética. Livros didáticos. Geografia.

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MÚSICA COMO POSSIBIDADE DE RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

Valcilene A. OLIVEIRA

Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

[email protected]

Ana Paula Freire dos Santos ANDRADE

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

[email protected]

Orientador: Prof. Dr. Josué Pereira da SILVA

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

[email protected]

RESUMO

A necessidade de métodos e práticas que (re) encantem o ensino da Geografia vem alterando o

foco de pesquisadores para a busca, cada vez mais necessária, de materiais didático-pedagógicos

que sirvam a tal objetivo. Este trabalho tenciona contribuir nessa busca por fazer uma breve

análise da possibilidade do uso da música como recurso didático para o ensino da geografia.

Procura, de forma sintetizada, demonstrar como as músicas de Luiz Gonzaga permitem, ao

professor de Geografia, trabalhar diferentes aspectos regionais do Nordeste brasileiro.

Abordando, de forma lúdica, problemas locais como o fenômeno da seca e suas consequências,

quer ambientais, quer sociais. Para tal fim, além de uma abordagem teórico-conceitual,

referenciado em autores como Ferreira (2007), Pereira (2012), Godoy (2009), dentre outros, o

trabalho traz uma abordagem de uma aula experimental, utilizando-se das músicas “Asa

Branca” e “A volta da Asa Branca”, do cantor Luiz Gonzaga, realizada com alunos do 7º ano do

Ensino Fundamental. A aula planejada teve por objetivo demonstrar como a aplicação desse

recurso contribui para o desenvolvimento da autonomia e do pensar crítico do aluno. Tal

experimento apontou para a eficácia desse recurso em gerar uma interação entre os alunos e o

conteúdo a ser debatido, promovendo um debate pautado no cotidiano e nas vivências locais.

Palavras-Chaves: Ensino. Geografia. Nordeste Brasileiro.

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NOVAS LINGUAGENS E O ENSINO DE GEOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA DO

USO DA IMAGEM COMO RECURSO DIDÁTICO

Fernando de Sousa GONÇALVES

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Joaquim Alves da COSTA FILHO

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

A imagem possui um papel importante na análise dos conteúdos abordados em sala de aula, e

configura-se como um recurso valioso com fins educativos. O professor de Geografia deve

procurar inserir em suas aulas o trabalho de interpretação da paisagem, proporcionando aos

discentes a leitura do mundo e contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e o

pensamento crítico. E assim, possam compreender as configurações dos diferentes lugares que

os cercam. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência elaborado a partir dos

trabalhos acadêmicos realizados na disciplina Prática de Ensino em Geografia Física, os quais

fomos instigados a buscar novas metodologias e linguagens para serem aplicadas em sala de

aula. Buscaremos neste artigo mostrar como a utilização da imagem, quanto recurso didático no

ensino da Geografia, pode facilitar o processo de ensino aprendizagem. Para isto, inicialmente

realizamos um levantamento bibliográfico a respeito das considerações de alguns autores sobre

o ensino da disciplina Geografia, como ele é pensado, quais as concepções dos alunos e da

sociedade em geral acerca dessa disciplina. Além disso, realizamos um embasamento teórico

sobre o uso da imagem em sala de aula. Como exemplo, escolhemos, uma fotografia que retrata

uma paisagem do Bioma da Floresta Amazônica, que se insere nos temas da Geografia Física,

enfocando compreender a distribuição e as características visíveis na imagem dos elementos

físico-naturais. Objetivamos de forma especifica conceituar bioma além apresentar as principais

características da vegetação, hidrografia e clima que constituem a floresta amazônica. Quanto

procedimento da atividade, a imagem pode ser compartimentada, dividida em planos e analisada

juntamente com os alunos o que estes planos retratam. A imagem, assim como as demais

linguagens e tecnologias, se utilizadas adequadamente, ajudam na problematização dos

conteúdos, além de estimular o desenvolvimento das competências e habilidades do alunado.

Palavras Chave: Metodologias. Aprendizagem. Bioma.

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NOVAS PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS NO OLHAR DOS ALUNOS DA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM PROJETO EMPRESARIAL DE

TERESINA – PIAUÍ E OS REFLEXOS NA PRÁTICA DOCENTE

Aline de Araújo LIMA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

As perspectivas geográficas nas últimas décadas têm mostrado uma redefinição desta ciência

nos diversos níveis em que este ramo está inserido. Na educação formal é uma das áreas onde é

possível se vê de fato as transformações seja nos currículos, temas e na abordagem de temática,

conteúdos e técnicas. Os reflexos dessas transformações são vistas em sala de aula. Na

Educação de Jovens e Adultos, no qual os alunos retornam já que não tiveram a oportunidade de

concluir o ensino formal na época certa, é possível avaliar as modificações diante de dois

olhares modificados ao longo do tempo pelos alunos em especial aqueles que passaram em

média 12 anos fora da sala de aula, o primeiro antes a evasão escolar e o segundo agora no

retorno ao ambiente escolar. Dessa forma, essa pesquisa tem como objetivo principal avaliar

como os alunos percebem essas modificações nessa disciplina nesses dois momentos em suas

trajetórias, como objetivos secundários: analisar quais temas foram modificados, excluídos ou

alterados, e como esses alunos vêm essa disciplina diante das modificações percebidas. O

método da pesquisa foi indutivo e as técnicas para obtenção dos dados foram pesquisa

bibliográfica e pesquisa qualitativa com aplicação de questionário com questões abertas e

fechadas. Os questionários foram aplicados com 12 alunos da educação de jovens e adultos

vinculados a projeto de empresa privada destinada aos colaboradores que não concluíram o

ensino formal.

Palavras-chave: Geografia. Educação de Jovens e Adultos. Prática Docente.

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O BAIRRO CRUZ DAS ALMAS/MACEIÓ-AL: PERCEBIDO A PARTIR DE

MAPAS MENTAIS

Dayse Milena da Silva PEREIRA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Andrea Martins da SILVA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Edna Telma Fonseca e Silva VILAR

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

RESUMO

Neste trabalho, visa-se apreender o bairro de Cruz das Almas/Maceió-AL, utilizando mapas

mentais como recurso de coleta dos dados e de leitura espacial do referido bairro como

experiência urbana dos sujeitos. Desta forma, analisamos a vivência urbana dos alunos do sexto

ano de uma escola pública localizada no bairro a partir dos seus mapas mentais. As questões que

orientaram a pesquisa podem ser sintetizadas por meio das seguintes indagações: Quais

elementos espaciais são mais recorrentes em seus mapas mentais? Os alunos percebem as

transformações socioespaciais que estão ocorrendo no bairro? A categoria lugar na perspectiva

apontada por Callai (2006) e os mapas mentais, conforme concebe Nogueira (2006) são

analisados em seu conteúdo, reafirmando-se que tais recursos podem ser mobilizados junto aos

alunos na perspectiva de que apreendam e compreendam o/s seu/s lugar/es de vivência.

Podemos observar a partir dos mapas, como os alunos veem o bairro, quais pontos ou fixos são

mais representativos e/ou significativos para eles. Logo, reafirmamos que sendo o bairro um

lugar, espaço em que se vive, podemos considerar que a realização da análise do mesmo

enquanto fenômeno e lugar vivido feita a partir dos mapas mentais construídos pelos alunos

pode ser objeto de estudo na escola.

Palavras-chave: Bairro. Lugar. Mapas Mentais.

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O BAIRRO DE CRUZ DAS ALMAS (MACEIÓ/AL) APREENDIDO A PARTIR

DAS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS

Andrea Martins da SILVA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Dayse Milena da Silva PEREIRA

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

Edna Telma Fonseca e Silva VILAR

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

RESUMO

O presente artigo visa analisar o Bairro de Cruz das Almas (Maceió/AL) tomando por empiria

as suas feições e depoimentos coletados de reportagens extraídas do jornal Gazeta de Alagoas

em sua versão on-line e outras publicações veiculadas em sites referentes aos empreendimentos

atuais no bairro em foco. O referencial teórico-analítico adotado advém de Santos (1997, 1999),

tomando-se como lentes de leitura as categorias geográficas: paisagem, lugar e território.

Metodologicamente, utilizamos as aulas de campo em sua dimensão inicial exploratória,

assumindo aqui a postura de caminhantes, observadores e leitores de uma espacialidade

demarcada pelas relações sócioespaciais que os diferentes sujeitos realizam, e que estão

contidas no mesmo, cotidianamente, no/pelo bairro. Uma vez que não somos moradores do

mesmo. Temos então um olhar de fora, para buscar uma análise das mudanças ocorrentes em

Cruz das Almas. Dessa forma, temos o objetivo de identificar as transformações ocasionadas a

partir da lógica do construir em detrimento do habitar; momento pelo qual o bairro está

passando. Os dados apontam a prevalência da lógica do construir em detrimento do habitar,

tendo em vista as profundas transformações ocorrentes no mesmo, nos últimos vinte anos. A

instalação de equipamentos de capital privado vem ocasionando implicações na rotina

dos moradores; estes também produtores desse espaço. Assim espera-se que este trabalho

suscite reflexões sobre a organização sócioespacial do bairro, e deste enquanto lugar de

moradia e vivência para os seus moradores.

Palavras-chave: Bairro. Categorias geográficas. Lugar.

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O ENSINO DE GEOGRAFIA E O ESPAÇO VIVIDO NAS ESCOLAS

PÚBLICAS DE JARDIM: CE

Francisco Lucena CARTAXO

Graduando em Geografia pelo Departamento de

Geociências da Universidade Regional do Cariri – URCA,

[email protected]

Tiago Cartaxo de LUCENA

Mestrando em Geografia pelo Departamento de

Geociências da Universidade Federal do Ceará – UFC,

[email protected]

Romi da Silva PEREIRA

Graduando em Geografia pelo Departamento de

Geociências da Universidade Regional do Cariri – URCA,

[email protected]

RESUMO

O ensino de geografia está centrado na prática educativa ministrada pelo professor e na inter-

relação do mesmo com os alunos. Nessas relações de interação ocorre a necessidade do docente

articular práticas para obter as possibilidades da realidade vivida do discente. O professor não

deve intervir para acabar com os desejos e anseios do aluno, mais para libertá-lo das correntes

invisíveis que o cercam no seu cotidiano. Este artigo foi realizado com base na experiência

vivida em sala de aula, durante o estágio como graduandos do curso de geografia, nos ensinos

médio e fundamental entre os anos de 2012 e 2013, na escola de ensino fundamental, senador

Carlos Jereissati Jardim - CE, e na escola de ensino fundamental e médio Governador Adauto

Bezerra. Tendo em vista a importância do ensino de geografia e suas limitações no que diz

respeito ao ensino de nível médio e fundamental, é preciso analisar aspectos no âmbito social,

cultural, político, e principalmente a relação da realidade vivida entre alunos e professores.

Nesse sentido, deve-se enfatizar que o processo de construção do ensino de geografia é

transformado mediante as características de produção e reprodução do espaço social. A

sociedade moderna constitui um cenário que liga entre si as relações entre o homem e natureza

ao modificar o espaço vivido que se transformam em espaços de contradição social e cultural.

Mais é preciso perceber além dessas contradições, para que possamos constituir para construção

de uma sociedade de bem estar social, político, econômico e cultural.

Palavras chave: Geografia. Espaço vivido. Sociocultural.

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SENSORIAMENTO REMOTO COMO RECURSO DIDÁTICO: A

EXPERIÊNCIA DE APLICAÇÃO NAS AULAS DE GEOGRAFIA COM

ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

Mickaelle Braga da SILVA

Universidade Regional do Cariri-URCA

[email protected]

Antônia Carlos da SILVA

Universidade Regional do Cariri-URCA

[email protected]

Maria de Lourdes CARVALHO NETA

Universidade Regional do Cariri-URCA

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata da utilização de imagens de satélite, produto do sensoriamento remoto,

como recurso didático na abordagem de conteúdos escolares, pertinentes a Geografia. O

trabalho foi efetivado com alunos do 1° ano do Ensino Médio da Escola Joaquim Valdevino de

Brito, localizada no distrito Ponta da Serra, município de Crato-Ce. Com o intuito de propor

uma atividade prática em sala de aula para auxiliar na abordagem dos conteúdos que explicam a

origem dos continentes, considerando as teorias da deriva continental e da tectônica de placas

efetuou-se a confecção de dois quebra-cabeças a partir de imagens de satélite que representam

as duas teorias. A atividade teve como objetivo motivar a participação dos alunos e promover a

compreensão dos conceitos relacionados aos conteúdos explanados em sala de aula, bem como

aplicar e analisar como se deu a participação e envolvimento dos alunos na montagem dos

quebra-cabeças, avaliando como os grupos relacionaram o conteúdo explorado com a atividade

proposta. Os procedimentos metodológicos escolhidos para a efetivação da proposta consistiram

no levantamento bibliográfico sobre a temática, no intuito de uma maior familiarização com o

tema; na confecção dos quebra-cabeças; na explanação dos conteúdos em sala de aula; na

apresentação da atividade da montagem dos quebra-cabeças e, por fim, na aplicação da

atividade. Durante a realização da prática, evidenciou-se que apesar da resistência imediata,

mas, passageira dos alunos em organizarem-se em grupos e realizar a atividade, a turma

compreendeu a proposta, e de forma dinâmica montou os quebra-cabeças, demonstrando

concretamente os conteúdos explanados. A atividade configurou-se como uma possibilidade

metodológica válida para aplicação em sala de aula, permitindo aliar o sensoriamento remoto

com os demais conteúdos geográficos escolares na busca de aprendizagens significativas no

cenário escolar.

Palavras-chave: Sensoriamento Remoto. Recurso Didático. Ensino de Geografia.

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37

USO DA CARTOGRAFIA DIGITAL NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Eliane Souza da Silva

Mestranda do PPGG pela UFPB

[email protected]

Antonio Carlos Pinheiro

Prof.º Dr.º do PPGG/CCEN pela UFPB

[email protected]

Ana Cristina Ferreira Neta

Mestranda do PPGG pela UFPB

[email protected]

RESUMO

A revolução técnico-científica vivenciada pelo mundo contemporâneo tem provocado grandes

mudanças. As novas tecnologias empregadas nos estudos geográficos vêm se tornando cada vez

mais aliadas dos professores no ensino da Geografia em sala de aula, e vem se mostrando

eficazes no processo de ensino-aprendizagem. A sociedade contemporânea tem, portanto, uma

demanda por cidadãos mais críticos, futuros profissionais capazes de lidar com as tecnologias e

linguagens do seu tempo, as quais são necessárias à sua inserção social. Diante disso,

desenvolvemos uma metodologia de ensino e aprendizagem que recorre à utilização de mapas

digitais nas aulas de Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental II, visando possibilitar o

domínio de ferramentas tecnológicas por alunos e refletir sua importância na aprendizagem. As

razões que nos levaram a desenvolver o trabalho ora proposto surge da necessidade de se inserir

metodologias que se tornem adequadas favorecendo a apreensão gradativa das noções recebidas

e vivenciadas pelo aluno. Portanto, se o adolescente tem tanto fascínio pelas novas tecnologias,

por que não as utilizar como ferramentas pedagógicas, tornando as disciplinas curriculares ainda

mais atrativas para os alunos? Caso contrário, ficando à margem dos processos inovadores,

frente à massificação do uso de tecnologias de manipulação de informação geográfica e com a

crescente utilização de cartografia temática digital integrada em software, à Geografia correrá

sério risco de formar o cidadão pouco crítico, deixando de contribuir com o desenvolvimento de

indivíduos compatíveis com as demandas de cidadania e trabalho.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Mapas Digitais. Ensino-aprendizagem.

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EIXO 2- REFORMAS CURRICULARES E FORMAÇÃO DE

PROFESSORES

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA E A QUESTÃO DO

MÉTODO

Leônidas de Santana MARQUES

Universidade Federal de Alagoas

[email protected]

RESUMO

Mesmo persistindo muitas barreiras, podemos apresentar atualmente alguns avanços na

formação do professor de geografia, o que também tem reverberado no crescimento da(s)

área(s) de intersecção entre os conhecimentos específicos deste campo acadêmico e os

conhecimentos pedagógicos. O aumento no número de publicações na área da Educação

Geográfica e as várias formas de organização e disposição das quatrocentas horas de estágio

supervisionado obrigatório nos cursos de licenciatura nos levam a debates qualitativamente

superiores, refletindo sobre dimensões curriculares e epistemológicas na formação deste

profissional. Entre estas dimensões podemos colocar a questão da metodologia do ensino de

geografia como importante para a formação inicial do professor, desdobrando-se em questões de

natureza pedagógica, mas também histórica, epistemológica e geográfica. Este trabalho pretende

analisar como a dimensão metodológica se relaciona com o processo formativo do professor de

geografia. Em um primeiro momento, traçamos alguns dos principais debates que giram em

torno da formação de professores na universidade brasileira, com destaque para os conceitos de

professor-pesquisador, professor reflexivo e epistemologia da prática. No segundo momento,

discutimos de modo mais claro o ensino de geografia, trazendo para o debate as questões

contemporâneas que são colocadas pela Educação Geográfica e as novas rupturas que trazem

ressignificações para o ensino de geografia. Por fim, nos colocamos quanto a questão da

centralidade do método na formação do professor de geografia.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Método. Profissão Docente.

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A FORMAÇÃO DOCENTE COMO SUBSÍDIO PARA UMA PRÁTICA

PEDAGÓGICA SIGNIFICATIVA

Patrícia Maria de Deus LEÃO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Igor de Araújo PINHEIRO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

Este artigo tem o objetivo discutir a formação docente e a prática pedagógica dos professores de

geografia da educação básica no município de Teresina-Piauí. De forma mais especifica, busca-

se compreender a relação entre formação docente e prática de ensino, entender a importância da

prática docente no processo de ensino aprendizagem e conhecer como a prática docente se

estabelece na Educação Básica do município de Teresina-PI. A formação docente é essencial

para embasar teoricamente uma prática pedagógica significativa, que leve o aluno a

compreender as transformações e as dinâmicas do seu espaço de vivência. Assim, a prática

docente deve ser dinâmica e consciente, buscando despertar no aluno o seu senso crítico e

reflexivo sobre sua realidade. No intuito de discutir sobre formação docente, prática

pedagógica, recursos didáticos, foram utilizadas as obras de Cavalcanti (2002, 2005, 2012,

2013), Callai (1998, 2013), Castellar (2003), Pimenta (2004), Pontuschka (1999), Silva (2011),

Vesentini (2007), entre outros, que subsidiaram as discussões para a compreensão da prática

pedagógica do professor de geografia. Percebe-se, que apesar da dinâmica do contexto

educacional e das novas exigências impostas pelos documentos oficiais que regem a educação,

as práticas pedagógicas dos professores ainda não mudaram no sentido de proporcionar a

construção de um saber sólido, visando o pleno desenvolvimento do aluno.

Palavras-chave: Formação Docente. Prática Pedagógica. Ensino de Geografia.

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40

A IMPORTÂNCIA DO INCENTIVO DA POSTURA CRÍTICA NO ENSINO DA

GEOGRAFIA ESCOLAR

Geraldo Batista de CASTRO Universidade Regional do Cariri

[email protected]

Maria Soares da CUNHA

Universidade Regional do Cariri

[email protected]

RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de discutir a importância da Geografia no ensino fundamental para

o entendimento do espaço geográfico de forma crítica. Essa produção textual faz parte do rol de

pesquisas que se preocupam em demonstrar a necessidade de inclusão de conteúdos que

envolvam a realidade a qual o aluno está inserido. Dessa forma, os professores ao lecionarem

essa disciplina na etapa do ensino fundamental podem associar o cotidiano dos alunos a

temáticas geográficas, evitando ofuscar a realidade do espaço produzido no dia a dia. O

interesse do estudo também envolve a aproximação dos debates sobre como se encontra a

Geografia escolar atualmente. O estudo foi realizado a partir de pesquisa teórica e de

levantamento empírico exploratório. Buscou-se ler e sistematizar ideias de autores que discutem

como professores e alunos podem trabalhar a noção de espaço geográfico de forma ativa e

crítica. Como desenvolver o senso crítico desde a infância é um desafio que muitos profissionais

ligados à educação se colocam desde meados do século XX. A riqueza dos momentos

presenciais do estágio está na oportunidade de construir, em conjunto e uma consciência crítico-

reflexiva sobre a realidade, com possibilidade de transformá-la, essa foi à meta idealizada ao

iniciar a prática de estágio no ensino fundamental. Ademais, para finalizar foram realizadas

reflexões sobre o livro didático de geografia de forma crítico-reflexiva, averiguando se a

utilização do método no mesmo condiz para a contemporaneidade do/no ensino, a fim de

desenvolver o raciocínio dos educandos.

Palavras Chaves: Ensino fundamental. Espaço geográfico. Consciência Crítico-reflexiva.

]

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A POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O PARFOR NA REGIÃO

DO ALTO OESTE POTIGUAR

Rute Soares PAIVA

Mestranda em Geografia/UFPB

[email protected]

Djanní Martinho dos SANTOS SOBRINHO

Mestrando em Geografia/UFPB

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância do Plano Nacional de Formação

de Professores da Educação Básica (PARFOR) para a região do Alto Oeste Potiguar. O PAFOR

encontra-se entre as políticas adotadas pelo governo federal quanto à formação de professores

para a educação básica, especialmente para o ensino fundamental e a educação infantil, após a

vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB 9394/96 (BRASIL, 1996),

que prevê a formação em nível superior de docentes para atuar na educação básica. Nesse

sentido o governo federal em parceria com os governos estatuais e municipais oferece

gratuitamente curso de nível superior com a intenção de atender a demanda de formação inicial

de professores das redes estaduais e municipais de ensino, visando à melhoria do sistema

educacional. A metodologia consistiu em consulta bibliográfica e pesquisa documental no

Campus Pau dos Ferros para identificar a os municípios de os alunos são oriundos. O Campus

Avançado Maria Eliza de Albuquerque Maia – CAMEAM/UERN, que possui sede no

município de Pau dos Ferros – RN, em parceria com os municípios da região oferece oito cursos

de licenciaturas. Diante dos dados coletados junto a secretaria do PARFOR, percebe-se a

importância desse programa, promovendo assim a formação de vários profissionais da educação

na região do Alto Oeste Potiguar, abrangendo também alguns municípios de estados vizinhos

como o Ceará e a Paraíba.

Palavras-chave: Formação de professores. PARFOR. Alto Oeste Potiguar.

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A RELAÇÃO FAMILIA-ESCOLA E A EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA:

APROXIMAÇÕES NECESSÁRIAS

José Maria Marques de MELO FILHO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Maria de Deus dos Santos GOMES

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Michel Oliveira de ALMEIDA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo realizar uma discussão sobre a participação da

família na vida escolar dos discentes no desempenho escolar dos mesmos. O estudo

aponta a falta de maior participação dos pais na escola, elencando os fatores primordiais

para isso. Reflexiona sobre as implicações dessa relação para o ensino de geografia. Os

meios de pesquisa utilizados foram artigos científicos e trabalhos acadêmicos que

discutem a temática. Na analise realizada destaca-se a importância da relação família-

escola para que haja uma educação geográfica significativa, comprometida com a

formação de cidadãos críticos em condições de compreender as principais

características do mundo contemporâneo nas diversas escalas em que se manifestam.

Palavras Chaves: Relação Família-escola. Sucesso escolar. Socialização escolar.

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43

AS CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PARA O PROFESSOR EM PROCESSO DE FORMAÇÃO.

Maria Elisiane da Silva LEITE

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Raquel Correia PARNAÍBA

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata-se de uma discussão acerca de algumas questões que norteiam

o Estágio Curricular Supervisionado em Geografia e tem por objetivo discutir a

importância do mesmo para a prática docente no processo de formação de professores

na Universidade Federal de Campina Grande – Campus de Cajazeiras – PB. As

reflexões contidas nesse texto orientam-se pelas experiências vivenciadas durante o

segundo estágio, que compreende atividades de observação e regência no 6º e 7º ano do

Ensino Fundamental, realizado na Escola Estadual do Ensino Fundamental Santa Maria

Gorete, localizada no município de São José de Piranhas-PB. Partimos da premissa de

que esse momento do processo de formação proporciona ao aluno estagiário o

desenvolvimento de habilidades importantes para organização do trabalho docente,

especialmente no que se refere à reflexão em torno das práticas de ensino, visto que, a

formação de professores dar-se num percurso que envolve a aquisição de

aperfeiçoamento de conhecimentos teóricos e a reflexão sobre o funcionamento deste,

bem como sobre o processo de ensino e aprendizagem. Essa reflexão deu-se aparte das

atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado em Geografia II, em uma turma do

6º ano e tiveram como suporte teórico, referências bibliográficas que abordam o ensino

de geografia como os autores: Passini (2011), Pimenta (1997), Pimenta (2012), Godoy

(2010) entre outros. Portanto, essas discussões contribuíram como ferramenta

primordial para a reflexão das atividades docentes enquanto processo de formação do

professor.

Palavras-chaves: Estágio Supervisionado. Ensino de Geografia. Formação Docente.

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44

AS POLÍTICAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DE GEOGRAFIA: o que elas apontam sobre a relação

universidade e escola?

Claudia do Carmo ROSA

Professora na Universidade Estadual de Goiás

Doutoranda em Geografia/IESA-UFG

[email protected]

Vanilton Camilo de SOUZA

Professor na Universidade Federal de Goiás

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata-se de um recorte da dissertação de mestrado defendida no ano de 2014

na Universidade Federal de Goiás, cujo tema intitulado “O Estágio na Formação do Professor de

Geografia: relação universidade e escola”. A pesquisa realizada apresentou como objetivo geral

compreender o estágio no processo de formação do professor de Geografia e enfatizou o estágio

como um componente curricular potencializador da relação entre as instituições de ensino

citadas, mesmo ponderando as lacunas existentes para uma efetiva aproximação

interinstitucional. Todavia, neste trabalho, apresentar-se-á considerações teóricas e

problematizadoras acerca das políticas educacionais que regem o Estágio Curricular

Supervisionado, quando se menciona o que as principais leis e diretrizes apontam sobre a

relação universidade e escola. Com base na regulamentação do estágio as questões a serem

abordadas referem-se a quatro aspectos principais: definição de estágio; duração e carga horária

dos cursos de formação de professores; relação teoria e prática e, a prática como componente

curricular. Para tanto, utiliza-se leis, diretrizes e pareceres que regem o Estágio Curricular

Supervisionado, bem como referenciais teóricos autores que têm contribuído com produções e

posicionamentos a essa relevante temática, como Barreiro e Gebran (2006), Pimenta e Lima

(2010), Santos (2012), Souza (2013) e outros. Contudo, foi possível constatar a necessidade de

um maior entendimento acerca do estágio, que exige a articulação teoria e prática, e que,

juntamente com a prática como componente curricular, venha a somar-se aos conteúdos

curriculares e às atividades acadêmico-científico-culturais contribuindo para uma melhor

formação dos professores de Geografia.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Políticas Educacionais. Universidade e Escola.

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45

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

DE GEOGRAFIA

Regina Celly Nogueira da SILVA

Professora Mestre da Universidade Estadual da Paraíba

[email protected]

Angélica Mara de Lima DIAS

Professora Mestre da rede básica de ensino.

[email protected]

RESUMO

Este texto visa discutir problemas pertinentes a formação do professor de Geografia, suas

dificuldades e especificidades. Pontua ainda os problemas enfrentados pelos alunos no Estágio

Supervisionado, além de ressaltar a importância do professor da escola básica para a formação

do futuro professor. Assim, nossas reflexões estão pautadas em pesquisas e estudos realizados

por educadores que dedicam sua atenção as questões pertinentes a formação de professores,

como Schõn (1995, 2000), Nóvoa (1992), Sacristán (1995, 1999, 2000). A área de formação em

diversas instituições públicas no país tem indicado através de pesquisas, estudos, discussões, os

problemas e dificuldades da formação docente. A busca de soluções não tem sido fácil, na

medida em que envolve várias esferas e questões que muitas vezes extrapolam o âmbito

acadêmico. Mesmo assim, há anos, grupos preocupados com a prática docente tem procurado

construir alternativas na prática cotidiana dos cursos de formação. Contudo, muitos têm sido os

desafios no âmbito escolar. A necessidade do aprofundamento dos estudos e da realização de

pesquisas que persigam a compreensão do cotidiano escolar, dos saberes e do trabalho docente é

essencial para a melhoria e qualidade de uma prática docente mais fundamentada.

Palavras-chave: Formação docente. Professor. Estágio Supervisionado.

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46

CURRÍCULO, ENSINO DE GEOGRAFIA E CONCEITO DE PAISAGEM: POR

QUE NÃO FALAR A MESMA LÍNGUA?

Igor de Araújo PINHEIRO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Patrícia Maria de Deus LEÃO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

A discussão sobre as propostas curriculares a qual presenciamos volta e meia trata dos mesmos

entraves que envolvem o ensino da Geografia. De um lado os documentos oficiais e o seu

caráter imperativo/ideológico, de outro os ideais para uma prática docente libertadora que seria

a chave de um ensino com um viés formador em sua completude e menos propedêutico. Na

tentativa de esclarecer alguns desses pontos, buscaremos analisar sob uma perspectiva do

Ensino de Geografia e do currículo dessa disciplina, as práticas do professor de Geografia

referente à abordagem do conceito de paisagem. Para isto, pretende-se conhecer o papel que o

currículo exerce nesse processo; apresentar o conceito de paisagem pela ótica dos documentos

oficiais; as práticas docentes dos professores que abrangem o conteúdo de paisagem. Seguindo

o método exploratório de análise de conteúdo e identificando algumas questões contraditórias ao

longo do processo de investigação, o tratamento do tema ocorre após criteriosa fundamentação

teórica e análise do instrumental de pesquisa realizado em cinco (05) professores. Para subsidiar

teoricamente o presente artigo, foram selecionados alguns trabalhos sobre Currículo, Ensino de

Geografia e Prática Docente como: Cavalcanti (1999), Callai (2013), Apple (1982), Arroyo

(2011), Cacete (2013), Zabala (1998) etc. Percebe-se que o currículo de Geografia no que tange

o conceito de paisagem propõe uma análise objetiva em detrimento dos aspectos

subjetivos/particulares, ao invés de estimular a reflexão crítica de alunos e professores sobre as

paisagens em escala local e global. Os professores entrevistados demonstraram, de certa forma,

conhecer e seguir as propostas dos PCNs. Apesar de grande parte considerar as orientações dos

planos oficiais, os mesmos expressaram possuir certa autonomia para trabalhar temas

relacionados ao cotidiano dos alunos. Entende-se que o conceito de paisagem seja capaz, se

abordado adequadamente, de contribuir decisivamente no processo de compreensão do espaço

cotidiano do aluno.

Palavras-chave: Conceito de paisagem. Currículo. Prática docente.

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47

DIÁLOGOS ENTRE GEOGRAFIA ESCOLAR E DIREITO

Larissa Sousa Mendes Universidade Estadual do Piauí

[email protected]

Gil Anderson Ferreira Silva Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

As pesquisas realizadas no Brasil sobre a relação entre Geografia e Direito ainda são

incipientes. No entanto, essa relação é latente, uma vez que o Direito contém um critério

espacial e as normas refletem essa espacialidade que permeia toda a legislação brasileira desde a

Constituição Federal de 1988 até as leis ordinárias. A relação entre Geografia e Direito revela‐se

através de temas como o uso da terra, água, gerenciamento de recursos naturais, etc. Além

desses temas, o ensino de Geografia também possui uma relação intrínseca com o Direito, tendo

em vista que este constitui um direito fundamental. É nesse sentido, que o presente trabalho

possui como escopo discorrer sobre essa relação e sua possível contribuição na construção de

um ensino de geografia para a cidadania. Esse trabalho tem importância por contribuir com a

ampliação da escassa bibliográfica disponível no Brasil sobre o tema; por compreender o ensino

de geografia como direito fundamental e o educando como o sujeito desse direito capaz de

compreender o espaço de forma critica. O estudo está pautado em uma pesquisa bibliográfica

em livros e artigos científicos. Com base na pesquisa constatou‐se que compreender a relação

direito e geografia é essencial para a construção de um ensino de geografia para a cidadania,

tendo em vista que o estudo dos espaços habitados e experienciados, dos territórios, lugares e a

interpretação das relações de poder nesses espaços é uma questão de cidadania, justiça social, e

também de efetivação de direitos.

Palavras‐ chave: Geografia. Direito. Ensino.

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48

DOCENTES DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS: CONDIÇÕES

OBJETIVAS E ASPECTOS SIMBÓLICOS FORMADORES DE SUAS

PRÁTICAS

Raimundo Nunes PIMENTEL NETO

[email protected]

Josélia Saraiva e SILVA

[email protected]

RESUMO

Este artigo é parte integrante da pesquisa que foi empreendida para a produção de dissertação de

mestrado. Ele revela as informações referentes às condições socioeconômicas, culturais e de

formação das professoras e dos professores que atuam nos anos inicias do Ensino Fundamental

e que lecionam, dentre outras, a disciplina Geografia. O objetivo foi conhecer as realidades nas

quais estes profissionais se inserem, elemento determinante e revelador das suas práticas

enquanto educadores e formadores de opinião acerca daquela disciplina. Metodologicamente

aplicamos, para coleta de dados, um questionário socioeconômico e cultural, de três páginas e

meia, por nós organizado com base em Silva (2007), cujas questões, em sua maioria, eram de

múltipla escolha, complementadas por algumas questões abertas, cujas respostas foram gravadas

em áudio. Os resultados foram sintetizados em gráficos e alguns destes tiveram seu conteúdo

reunido e organizado em tabelas, e revelaram, dentre outras coisas, que as professoras e os

professores estariam usufruindo de um padrão de vida mediano, compatível com as classes C e

B1 da realidade brasileira; que, apesar disto, há um baixo índice de leituras de livros, jornais ou

revistas, sobretudo na área de educação, e uma relação afetiva desfavorável com a Geografia,

desde a escolarização básica, passando pela formação acadêmica até a presente prática como

professoras e professores.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Formação de professores. Condições socioeconômico-

culturais.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO E

PESQUISA NO COTIDIANO ESCOLAR

Gil Anderson Ferreira SILVA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Armstrong Miranda EVANGELISTA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

O texto relata atividade desenvolvida no âmbito da experiência de Estágio Supervisionado

Observacional, o qual possui particular relevância tendo em vista o fato de diagnosticar as

condições de trabalho que o professor da Educação Básica vive diariamente e por ser um fulcro

para o desenvolvimento de pesquisas do campo escolar. Para a realização do trabalho, fez-se

prévio levantamento da literatura especializada sobre prática docente e ensino de geografia.

Como técnica de coleta de dados fora utilizada a observação semi-estruturada ao longo de um

bimestre letivo em uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental. Após a definição da técnica de

pesquisa definiu-se os: a) os sujeitos do estudo; b) delimitação da realidade empírica a ser

investigada; c) observação e registros em notas de campo por meio da técnica da escrita clínica;

e) por último, realizou-se a análise e interpretação dos dados coletados. A escola selecionada

para a realização do estudo foi a Unidade Escolar Professor Joca Vieira. Essa unidade

pertencente à rede pública estadual do Piauí e localizada na cidade de Teresina. No que

concerne aos resultados, verificou-se a ausência de planejamento, ocorrência de aulas

eminentemente tradicionais e sucessivas quebras no desenvolvimento progressivo, lógico e

conexivo do processo de ensino, razões pelas quais entendeu-se ter havido um

comprometimento do processo de ensino-aprendizagem nas aulas observadas.

Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Geografia Escolar. Ensino de Geografia

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50

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBSERVACIONAL: UM INSTRUMENTO DE

FORMAÇÃO

Aline Camilo BARBOSA

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Raimundo Lenilde de ARAÚJO

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

A experiência do estágio é essencial para a formação do futuro professor visto que na atualidade

cada vez mais os profissionais da educação devem apresentar habilidades e competências

necessárias para lidar com os problemas que aparecem no dia-dia do ambiente escolar. Assim

esse texto relata a atividade desenvolvida durante a experiência de Estágio Supervisionado II em

Geografia oferecida pela Universidade Federal do Piauí que possui caráter observacional. Assim

esse trabalho tem como objetivo apresentar os resultados que foram alcançados com a

observação desenvolvida durante a prática de Estágio II. O Estágio Observacional é

extremamente importante visto que é nessa etapa que temos a oportunidade de fazer um

reconhecimento sobre as condições de trabalho dos profissionais da educação. Para a realização

do trabalho buscou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre textos que dialogam sobre

prática docente e ensino de Geografia. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se a

observação não estruturada. A escola selecionada para a realização do estudo foi o Centro

Estadual de Educação Profissional Professor Edgar Tito (CEEP-Edgar Tito) localizada na zona

norte de Teresina-PI, sendo acompanhada uma turma do 9° ano do Ensino Fundamental II.

Algumas constatações dessa experiência de estágio são: a ausência de planejamento, aulas

extremamente tradicionais com predomínio do uso excessivo do quadro e pouca participação

dos alunos, negligência dos professores quanto à aprendizagem dos alunos. Nesse contexto

ressaltamos a necessidade de mudança na mentalidade dos docentes, visto que estes são peças

fundamentais na formação dos futuros cidadãos.

Palavras-chave: Estágio supervisionado. Ensino de Geografia. Formação docente.

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51

EXPERIÊNCIA DOCENTE NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

EM GEOGRAFIA

Luiz Eduardo do Nascimento Neto

Doutorando do PPGG - UFPB.

[email protected]

Antônio Carlos Pinheiro

Professor do PPGG - UFPB.

[email protected]

Djanní Martinho dos Santos Sobrinho

Mestrando do PPGG- UFPB.

[email protected]

RESUMO

Este trabalho incide em reflexões produzidas no Estágio Curricular Supervisionado em

Geografia no Curso da UERN- Campus Avançado Professora Maria Elisa Albuquerque Maia -

CAMEAM na cidade de Pau dos Ferros/RN. No seio das reflexões produzidas estão às análises

referentes ao contexto do Estágio Curricular Supervisionado de como este se encontra

estruturado e realizado no espaço anteriormente citado. Pesquisou-se os subsídios que

concretizam as ações do Estágio, tecendo considerações em seus componentes curriculares. Nos

cursos de licenciatura e no caso da Geografia, as mudanças provenientes das Diretrizes

Curriculares Nacionais que propõem mudanças significativas ao que diz respeito à estruturação

curricular e, por conseguinte, a elaboração e execução dos estágios em Geografia. Tais

alterações no processo curricular favoreceu no curso em discussão, uma remodelação do

Estágio, almejando uma nova aplicação para este componente ao que concerne a prática

formativa proposta pelo curso. Analisar o processo de desenvolvimento do Estágio Curricular

Supervisionado adotado pelo curso e que se considera preliminarmente como insuficiente para a

construção do processo prático-teórico e formativo dos alunos estagiários. A metodologia

utilizada consistiu em entrevistas e relatos de experiências de alunos e professores do

CAMEAM. São inúmeras problemáticas que se apresentam na construção da estrutura

curricular do componente do Estágio e este não consegue ser desenvolvido a contento conforme

preconiza o Projeto Pedagógico Curricular (PPC) do curso. Diante destas considerações

preliminares faz-se necessário autoavaliações no processo formativo dos Estágios. Portanto o

objetivo deste trabalho é analisar as experiências de ensino e aprendizagem dos estagiários do

curso de Geografia ao desenvolver os estágios nas escolas estes apontam, uma distorção nos

elementos práticos e teóricos e a necessidade de mudanças que possibilitem significado e

valorização do Estágio Curricular Supervisionado.

Palavras-chave: Estágio Curricular Supervisionado. Educação Geográfica. Geografia.

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52

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA: USO DE MAQUETE

COMO RECURSO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO

Ana Paula Pinho Pacheco

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

RESUMO

Este texto é fruto das observações de sala de aula e algumas reflexões das dificuldades

encontradas dos alunos do ensino superior, curso de licenciatura em Geografia turmas regular e

PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, da Universidade

Estadual Vale do Acaraú – UVA. Verificou-se como ocorre o diálogo durante a ação de ensino-

aprendizagem nas disciplinas de Representação Espacial e Cartografia. Estas disciplinas se

tornam muito importante na educação, dos alunos permitindo a compreensão da realidade onde

estão inseridos, além de estudar o espaço vivenciado por eles permitindo o desenvolvimento da

cognição e percepção. Partindo desse pressuposto objetivou-se trabalhar com maquetes de

forma lúdica proporcionando a confecção do material didático em sala de aula, com a

preocupação de utilizar materiais de fácil acesso. A metodologia proposta neste trabalho esta

voltada para a atividade do aluno orientada pelo professor. A elaboração de maquete estimula o

aluno a transformar o bidimensional em tridimensional. A construção de modelos

tridimensionais propicia o desenvolvimento da percepção e diferenciação da escala horizontal e

escala vertical. Através da maquete, pode-se analisar o relevo e o quanto as formas influenciam

na dinâmica da paisagem. Desta forma, utilizaram-se os recursos didáticos disponíveis: aula

teórica e prática sobre conteúdos planimétricos e altimétricos de uma carta topográfica, aula de

campo, construção de maquete e geração de modelos tridimensionais em SIG.

Palavra chave: Formação de professores. Maquetes. Recurso Didático.

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53

GEOGRAFIA, CULTURA E EDUCAÇÃO: SOBRE AS FESTAS RELIGIOSAS

Antonio Jarbas Barros de MORAES

Aluno do Curso de Geografia da UVA.

[email protected]

José Arilson Xavier de SOUZA

Professor Substituto no Curso de Geografia da UVA.

Doutorando em Geografia pela UERJ.

[email protected]

Martha MARIA JUNIOR

Professora do Curso de Geografia da UVA.

[email protected]

RESUMO

A relação entre espaço e cultura trata-se de uma discussão que ainda merece maiores

investimentos no que concerne à geografia, principalmente na geografia escolar. Num país

como o Brasil, tal leitura se faz ao mesmo tempo desafiadora e estimulante. O nosso trabalho

objetiva, assim, contribuir para esta tarefa, colocando em destaque os múltiplos significados das

festas religiosas. A metodologia adotada segue um breve trabalho de revisão bibliográfica e

interpretação acerca da temática em tela. De tal modo, as festas religiosas são compreendidas

como formas culturais que produzem espacialidades e não podem ser negligenciadas enquanto

conteúdos de reflexão geográfico-escolar.

Palavras-chave: Geografia. Cultura. Educação.

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54

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE GEOGRAFIA NAS

ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DO CRATO/CE

Tiago Cartaxo de LUCENA Mestrando em Geografia pelo Departamento de

Geociências da Universidade Federal do Ceará – UFC,

[email protected]

Francisco Lucena CARTAXO

Graduando em Geografia pelo Departamento de Geociências

da Universidade Regional do Cariri – URCA,

[email protected]

João César Abreu de OLIVEIRA

Prof. Dr. do Departamento de Geociências,

Curso de Geografia da URCA / IFCE - Campus Crato;

[email protected]

RESUMO

Este Artigo tem objetivo levar uma nova proposta de Ensino de Geografia nas escolas Públicas

da Cidade do Crato-CE, com o uso de Geotecnologias como uso didático pedagógico dentro da

sala de aula e com a Sociedade do entorno envolvida, facilitando o processo de

Ensino/Aprendizagem, utilizando as seguintes ferramentas: computadores, data show, Sistemas

de Informação Geográfica (SIG), cartografia digital, sensoriamento remoto, Sistema de

Posicionamento Global (GPS), mapas temáticos, jornais, programas de rádios e televisão

educativos, revistas educativas, músicas, poesias, dentre outras técnicas. Este trabalho pretendeu

analisar a educação, os meios de comunicação e as novas tecnologias como instrumentos

auxiliadores no processo de ensino e aprendizagem da ciência geográfica, enfocando, assim, a

utilização das novas tecnologias e como esses recursos auxiliam na prática docente de Geografia

e na contribuição do desenvolvimento socioeconômico da cidade do Crato. Nesta pesquisa

analisou-se a utilização dos recursos geotecnológicos no processo de ensino-aprendizagem na

disciplina de Geografia nas escolas públicas da cidade do Crato-CE procurando contribuir de

forma reflexiva no processo de construção da prática docente e no ensino de Geografia. O

ensino de Geografia apresenta-se com diversidade de práticas e as aulas podem se tornar mais

interessante quando há debates e diálogos que tratam de temáticas baseando-se na realidade dos

educadores e educandos como prática de liberdade.

Palavras-Chave: Geografia. Geotecnologia. Ensino

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55

LIVRO DIDÁTICO E A FORMAÇÃO DE PROFESSOR: REFLEXÃO ACERCA DO

SABER ESCOLAR

Jilyane Rouse Pauferro da SILVA

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

RESUMO

Este trabalho tem como proposta apresentar uma discussão acerca do Livro Didático enquanto

parte dos instrumentos presente no cotidiano escolar, por sua vez, integrante na formação de

professor. Tendo em vista que, os debates sobre o conhecimento escolar e acadêmico e os

desafios para a formação docente estão em andamento e assim, poderemos contribuir com ele. O

trabalho constitui de uma análise sobre o Livro Didático em suas dimensões e complexidades,

sendo um dos instrumentos do processo educativo e de trabalho do professor. Objetiva-se,

debater as concepções de disciplina escolar por diferentes ideias e difusores; discutir o Livro

Didático como parte da produção cultural e o processo da construção do saber escolar; e refletir

acerca do livro didático no contexto de renovação do material didático para formação de

professor e a prática escolar. Para tanto, o trabalho se insere no campo de estudos sobre a

história das disciplinas escolares e tem como foco a análise do Livro Didático, buscamos

suporte teórico em alguns autores que têm participado dos debates a respeito das disciplinas

escolares e Livro Didático. Contudo, a discussão da bibliografia sobre a Geografia escolar tem

sido essencial no sentido do amadurecimento concernente ao contexto historiográfico inserido

no debate do trabalho de dissertação.

Palavras-chave: Ensino. Material Didático. Práticas.

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56

MEIO AMBIENTE E CIDADE: FORMAÇÃO PARA CIDADANIA

Adjael Maracajá de Lima

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

[email protected]

José Euriques de Vasconcelos Neto

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

[email protected]

José Silvano de Sousa Lima

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

[email protected]

RESUMO

A ideia do espaço da cidade como local de formação do conhecimento geográfico para a

formação mais concreta da cidadania, bem como o de desmistificar o sentido do conceito de

meio ambiente apenas como local natural (verde) orienta nossas reflexões. Ressalta-se, portanto,

o espaço da cidade como construtor do conhecimento geográfico, articulando o que é

desenvolvido na escola com o que é vivenciado no meio urbano para a formação mais crítica e

concreta de seus cidadãos. Assim, relata-se neste trabalho o exemplo da experiência de ensinar e

aprender sobre meio ambiente urbano da cidade de Campina Grande-PB, especificamente da

análise dos rios que cortam a cidade. O projeto foi idealizado em princípio pelos bolsistas do

PIBID-Geografia (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – Subprojeto

Geografia) para ser desenvolvido na semana do meio ambiente na Escola Estadual Dr. Elpídio

de Almeida (Estadual da Prata), em Campina Grande-PB. A parceria entre o projeto PIBID-

Geografia e o GEMAC (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino, Meio Ambiente e Cidade)

do curso de graduação de Geografia da UFCG se mostrou capaz de promover um diálogo mais

próximo entre as pesquisas científicas e a escola de ensino básico. Essa parceria também foi

capaz de promover um espaço de construção de novas visões sobre a cidade, sobre o ambiente

da cidade e sobre os rios da cidade ao trazer a ideia de aproximação das pessoas com espaços

naturais que são negados pelos moradores. Com os resultados obtidos foi possível notar a

relevância de atividades pedagógicas que envolvam outros ambientes, além dos espaços internos

da escola. A ponte universidade escola também é fator positivo a ser destacado nesse sentido,

para uma construção mais efetiva do conhecimento geográfico.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Cidadania. Cidade.

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57

O PIBID NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM GEOGRAFIA E O

ESTUDO DO MEIO COMO METODOLOGIA PARA APRENDIZAGEM DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

Renata Oliveira SILVA

Universidade Federal da Bahia

[email protected]

RESUMO

A formação dos profissionais em licenciatura muitas vezes ocorre sem um arcabouço de

experiência construída durante o curso. Este relato resulta da experiência vivida, por meio do

Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), com o ensino de Geografia no Colégio

Estadual da Bahia – CENTRAL, em Salvador, tendo por objetivo apresentar a importância do

PIBID para o licenciando, evidenciando a importância do programa e relatando o uso do Estudo

do Meio como metodologia de ensino do espaço geográfico. Inicialmente ocorreu a observação

e reconhecimento do ambiente escolar para o planejamento do projeto. O Estudo do Meio

ocorreu no período do segundo semestre do ano de 2013, com turmas do terceiro ano do ensino

médio, com a supervisão da professora de Geografia do colégio também participante do PIBID.

O recorte do espaço geográfico escolhido para tal metodologia foi a Estação Clériston Andrade,

mais conhecida como Estação da Lapa, que fica próxima ao colégio e é o maior terminal de

ônibus urbano da cidade. A proposta do Estudo do Meio foi apresentada para os estudantes, para

que em visita de campo, a compreensão dos conteúdos geográficos explanados em sala de aula

ocorresse de uma forma aproximada e palpável para eles. Os resultados dessa metodologia

permite evidenciar a relevância da inserção do licenciando em Geografia nas escolas públicas,

através do PIBID para a formação dos futuros professores. Esta inserção colabora tanto para a

formação profissional dos licenciandos, possibilitando experiências no ambiente escolar, quanto

para aprimorar o ensino e pesquisa da geografia.

Palavras-chave: Geografia. PIBID. Estudo do Meio.

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58

PAPEL DA RELAÇÃO DA MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM NO ÊXITO

ESCOLAR

Andréa Carolina Alvarenga Leite

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Eliana Lúcia de Oliveira

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

Denise de Brito Oliveira

Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

Os estudos relacionados ao processo de motivação no âmbito escolar especificamente na

aprendizagem do aluno contemporâneo, já que, a princípio, estavam ligados ao desempenho

profissional em especial nas grandes corporações empresariais. Quanto ao aspecto educacional à

motivação na aprendizagem era vista como uma pré-condição, intrínseca ao aluno. Os estudos

mais recentes apontam a importância da motivação para o desenvolvimento da aprendizagem do

aluno, tendo como base seu aspecto intrínseco e extrínseco, sendo este ligado ao papel do

professor e, sobretudo da família. Considerando a necessidade de investigar a relação entre a

motivação e o processo de ensino-aprendizagem que leve ao sucesso escolar do aluno, o

objetivo deste artigo é apresentar alguns elementos teóricos que possam contribuir para a

discussão sobre a relevância da motivação no processo de ensino e aprendizagem do aluno,

tendo em vista o contexto socioeducacional, visando o desempenho escolar significativo.

Palavras-chave: Motivação. Família-escola. Aprendizagem.

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PARA ONDE CAMINHA A GEOGRAFIA? REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA

DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA NA ESCOLA BÁSICA

Geovane da Silva ABREU

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia

Universidade Federal do Piauí.

[email protected]

RESUMO

Neste artigo, objetivamos refletir sobre a prática do professor de geografia na escola básica,

considerando as especificidades inerentes a essa modalidade de ensino. Tencionamos também

identificar alguns problemas relativos à ação de ensinar geografia. Inicialmente fazemos

uma breve reflexão acerca da importância do conhecimento no contexto geral e também no

contexto da educação escolar. Em seguida, discutimos as especificidades do ensino de geografia

na educação básica, para depois, finalmente, discorremos sobre o sentido de se ensinar geografia

na escola básica. O procedimento adotado foi uma incursão teórica sobre a temática em tela com

a perspectiva de contribuir para o incremento das discussões em tese. Pelos variados autores

consultados percebemos que uma das preocupações atuais dos professores de geografia na

escola básica está relacionada a fragmentação dos conteúdos de geografia e deste com as demais

disciplinas. Percebemos também a necessidade de se considerar o ensino de geografia a partir de

uma perspectiva do ambiente vivido do aluno. Mas, além disso, deve-se elencar conteúdos que

problematizem as contradições encontradas nesse ambiente, estabelecendo as inter-relações com

as outras escalas. Ainda com relação aos autores abordados observou-se também que uma das

grandes preocupações dos docentes atualmente consiste em dar um sentido ao que estar sendo

objeto de aprendizagem.

Palavras-chave: Conhecimento. Educação Geográfica. Geografia.

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PIBID: UMA REFLEXÃO DO TRABALHO REALIZADO COM OS

BOLSISTAS NA PERSPECTIVA DE FORTALECIMENTO DO ENSINO DE

GEOGRAFIA DO MARANHÃO

Irecer Portela F. SANTOS

[email protected]

Depto. Geociências – UFMA

Alexandre Vitor de Lima FONSECA

[email protected]

Depto. Geociências – UFMA

RESUMO

Este trabalho procura apresentar uma reflexão do trabalho feito juntamente com os

alunos/bolsistas do PIBID numa perspectiva de fortalecimento do ensino de Geografia do

Maranhão. Revela algumas dificuldades e encaminhamentos que oriente um fazer pedagógico

esperadamente mais eficaz. No contexto em que se insere o supervisor e seus alunos, bem como

os alunos/bolsistas de Geografia, o ensino deve possibilitar um conhecimento melhor sobre sua

realidade e que estes partícipes possam ser um agente modificador e consciente do seu espaço.

A proposta do PIBID de Geografia/UFMA, campus São Luis, tem como objetivo capacitar os

alunos do Curso de Geografia Licenciatura a desenvolverem ações teórico-metodológicas junto

aos professores de Geografia das escolas da rede pública no nível Médio, como também

aprender a trabalhar em equipes interdisciplinares de maneira integrada e contributiva. A

metodologia escolhida foi da pesquisa-ação em que o observador se insere no campo como

participante. Nos primeiros momentos de encontro entre alunos/bolsistas, supervisores e alunos

da escola foram detectados sentimentos de estranheza. Os bolsistas revelaram nas reuniões que

parecia que os supervisores se esforçavam para apresentar uma aula diferente, os alunos ficavam

inibidos, e de repente mais quietos, e os próprios alunos/bolsistas como um “invasor” com

permissão em sua função de observador. Ao longo dos encontros as relações foram se tornando

mais colaborativas a partir das diversas oficinas ofertadas aos acadêmicos dentro dos espaços da

universidade e posteriormente desenvolvidas nas aulas de geografia nas escolas. Assim, as

atividades do PIBID tiveram, e tem, a função de auxiliar os professores na produção de

materiais didáticos e inserção de conhecimentos sobre seu espaço utilizando metodologias

diversificadas.

Palavras-chave: PIBID. Ensino. Geografia do Maranhão.

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PNLD E O GUIA DO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA

Diana dos Reis Pereira CARVALHO

[email protected]

Francisco de Assis VELOSO FILHO

Universidade Federal do Piauí - UFPI

[email protected]

RESUMO

Este trabalho trata da produção do livro didático no Brasil. A preocupação com produção e

distribuição do livro didático, iniciada na década de 1930, resultou no Programa Nacional do

Livro Didático (PNLD). Na busca pela qualidade no ensino, as obras didáticas começaram a ser

avaliadas e apresentadas em Guias do Livro Didático, auxiliando o processo de escolha dos

docentes. Assim, o objetivo é discutir os mecanismos do livro didático, especificando os Guias

do Livro Didático de Geografia. A pesquisa baseia-se em levantamento de documentos oficiais;

leis; artigos; algumas obras de geografia indicadas no PNLD; e no Guia de Geografia do Ensino

Fundamental, anos iniciais (2014) e anos finais (2013) e do Ensino Médio (2012). A produção

do livro didático iniciou com a criação do INL (1929), regulamentada em 1938, quando se

instituiu o Conselho Nacional do Livro Didático (CNLD). Ao longo das décadas, a política

oficial para o livro didático passou por diversas adaptações e, transformou-se, em 1985, no

PNLD, ensino fundamental, desdobrando-se para o ensino médio (PNLEM), em 2003. A

exigência da qualidade na educação deu início, em 1996, à avaliação pedagógica de

componentes curriculares, conforme critérios dos editais PNLD, e à divulgação das obras, no

Guia do Livro Didático. O PNLD de Geografia deve relacionar os conteúdos geográficos e sua

utilidade no mundo concreto e cotidiano; favorecer a linguagem científica e cartográfica;

contribuir para compreensão das interações entre sociedade e natureza; e estimular o exercício à

cidadania. As coleções de geografia aprovadas para anos iniciais do ensino fundamental foram

23 e 22 livros regionais; 24 para os anos finais do ensino fundamental e 14 para o ensino médio.

Portanto, os livros didáticos de geografia possuem renovação teórico-metodológica, abordagem

conceitual e proposta didático-pedagógica atual, segundo as leis de educação, garantindo a

qualidade desse recurso.

Palavras-chave: Ensino de geografia. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Guia do

Livro Didático de Geografia.

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PROFESSORES DE GEOGRAFIA FRENTE AOS DESAFIOS DO ENSINO

Maria do Carmo Lucena MARTINS

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

Suayze Douglas da SILVA

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

Verônica Pereira de MEDEIROS

Universidade Federal da Paraíba

[email protected]

RESUMO

A prática profissional dos professores expressa-se, muitas vezes, de forma ordenada e

racionalizada pelas instâncias técnicas e administrativas dos sistemas de ensino, situação em que

o professor dispõe de pouca autonomia diante das decisões. Diante desse quadro, o presente

artigo tem como objetivo tecer considerações acerca da categoria profissional professor,

sobretudo aqueles responsáveis pela disciplina de Geografia, apresentando algumas dificuldades

e desafios do trabalho deste profissional. Diversos procedimentos de pesquisa foram realizados,

entre eles, levantamento bibliográfico, no intuito de ampliarmos o conhecimento teórico sobre

os conceitos que abrangem a pesquisa e estabelecer uma aproximação maior com a temática

proposta e o trabalho de campo. Ao longo do texto são colocadas em discussão duas

abordagens, a saber: a tradicional, situação em que o professor dispõe de pouca autonomia

diante das decisões; e as novas abordagens, que confere ao professor uma autonomia na

profissão. Portanto, este trabalho expõe algumas reflexões do ensino básico, dirigidas à

disciplina de Geografia, refletindo sobre o processo didático, levando em consideração o

processo formativo tanto do aluno como do professor. Esse processo está baseado nas relações

sociais existentes, possibilitando dessa maneira, o desenvolvimento de cada indivíduo.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Professores. Desafios.

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REFLEXÃO A CERCA DO ESTÁGIO SUPERVIONADO II- PLANEJAMENTO

E EXECUÇÃO

Gisele Cipriano dos SANTOS

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Mayara Laiane Vieira de SOUSA

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Romennyg Correia PARNAÍBA

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho constitui-se a partir da experiência adquirida e vivenciada ao longo do

Estágio Supervisionado II. O estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e

Médio Prof° Manoel Mangueira Lima, com alunos do 6º ano do ensino fundamental II, na

cidade de Cajazeiras-PB. O estagio trata-se do momento de aprender a profissão, de por em

prática tudo aquilo que foi adquirido na Universidade, levando sempre em consideração as

dificuldades encontradas nas escolas públicas na atualidade. A temática abordada diz respeito

aos “domínios da Caatinga” que tem por objetivo, analisar e discutir sobre a abrangência e as

áreas de domínios da Caatinga, sendo a mesma a vegetação predominante em nossa região, além

de buscar uma reflexão que possa oferecer ao aluno uma visão, tanto mais ampla, como mais

específica a cerca da realidade a qual o aluno esta inserido, estendendo essa visão para além da

memorização e decodificação dos conteúdos. No que diz respeito às metodologias, as aulas

foram ministradas a partir do método expositivo dialogado, utilizando de imagens e músicas,

que auxiliaram na compreensão do conteúdo. O estágio como experiência torna-se importante

não apenas pelo fato de praticar a profissão, mas também de compreender o espaço, a realidade

da escola e principalmente a do aluno, em que o mais importante não é trabalhar o conteúdo ate

o fim, e sim fazer com que esses alunos tenham uma visão mais crítica, deixando de pensar a

Geografia como uma disciplina meramente mnemônica e sem nenhuma importância,

contribuindo assim para a disseminação dos saberes e a construção do conhecimento.

Palavras-Chaves: Estágio. Caatinga. Ensino.

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REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS

PROFESSORES DE GEOGRAFIA EM TERESINA (PI)

Rosana Marques de Sousa PIMENTEL Universidade Federal do Piauí

[email protected]

RESUMO

Este artigo é um recorte da nossa dissertação de mestrado desenvolvida junto ao Programa de

Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Piauí. O mesmo discute aspectos

relevantes da formação continuada dos professores de Geografia do Ensino Fundamental das

escolas municipais de Teresina (PI). Portanto, o objetivo geral consiste em analisar a

representação social da formação continuada partilhada por professores de Geografia. Para

atender a este objetivo elencamos os seguintes objetivos específicos: identificar, na literatura, os

aportes teóricos que fundamentam a formação continuada de professores; conhecer a trajetória

educacional e profissional dos professores de Geografia das escolas pesquisadas e identificar a

representação social da formação continuada partilhada pelos professores de Geografia,

considerando suas implicações na prática pedagógica. Quanto ao percurso teórico utilizamos a

teoria das representações sociais de Serge Moscovici no intuito de apreendermos a

representação social da formação continuada dos professores de Geografia. Empreendemos uma

discussão teórica fundamentada em autores como Moscovici (2003), Abric (1998), Jodelet

(2001), Silva (2007),Cavalcanti (2010), entre outros. Utilizamos como instrumentos de pesquisa

um questionário e uma entrevista estruturada. As entrevistas receberam tratamento analítico

balizado na técnica de análise categorial de conteúdo, proposto por Franco (2007) e Bardin

(1977). Ao nos apropriarmos das informações acerca da representação social da formação

continuada produzida pelos interlocutores da pesquisa, constatamos que a representação do

grupo social investigado é marcada por pensamentos generalizantes sobre a formação

continuada, deixando explícitas as dificuldades dos sujeitos em dominarem o conhecimento

teórico para realizarem intervenções na prática da sala de aula. Por outro lado, identificamos

elementos da formação que contribuíram na composição das representações dos professores e

consequentemente na maneira de pensar e agir desses sujeitos, inviabilizando suas participações

nas aulas da referida formação.

Palavras-chave: Representação Social. Formação Continuada. Ensino de Geografia.

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UM RELATO CRÍTICO REFLEXIVO A RESPEITO DAS EXPERIÊNCIAS NO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA

Joaquim Alves da COSTA FILHO

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Fernando de Sousa GONÇALVES

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

É importante que se discuta o Estágio Supervisionado como espaço de formação para o

exercício da docência, para que assim permita ao aluno-professor o desenvolvimento de

habilidades, hábitos e atitudes necessárias à prática docente, nesse sentido verificamos que o

mesmo nos possibilita vivenciar uma situação de aprendizagem, onde as reflexões sobre nossa

conduta e a construção da identidade de cada indivíduo vão se formando, estando todos nós em

busca de aprendizagens para todo esse processo. O Estágio Supervisionado tem por finalidade

preparar o aluno para a prática docente, onde o mesmo é acompanhado e avaliado por um

professor da Universidade, para que ele possa orientar o desenvolvimento do discente na sala de

aula. É uma fase muito importante para a formação do aluno, pois possibilita a ele ficar frente a

frente com os desafios que possa enfrentar na prática do magistério. O Estágio permite a

integração entre conhecimentos teóricos e práticos, e torna possível o desenvolvimento dessa

prática em um processo de investigação, com isso entendemos que o aluno-professor precisa

adotar uma postura reflexiva na e sobre a sua prática. O Estágio Supervisionado é de suma

importância para a formação do docente, pois, dá a oportunidade para que ele reflita a respeito

da função do professor no processo de mediação do conhecimento e ainda mais, faz-nos

reconhecer que o aluno é o sujeito ativo no processo de aprendizagem.

Palavras-Chave: Estágio Supervisionado. Prática Docente. Aprendizagem.

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UMA REFLEXÃO A CERCA DO ESPAÇO DE VIVÊNCIA DOS ALUNOS A

PARTIR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.

Raquel Correia PARNAÍBA

Universidade Federal de Campina Grande [email protected]

Gleydilene Ferreira DUARTE

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

Ângela Maria de Lima da SILVA

Universidade Federal de Campina Grande

[email protected]

RESUMO

O presente trabalho trata-se de uma reflexão do Estágio Supervisionado em Geografia III,

realizado com os alunos do 8º ano do ensino fundamental II, da Escola de Ensino Fundamental

e Normal Pe. José de Anchieta, na cidade de Santa Helena-PB. Levando em consideração as

transformações que estão ocorrendo referentes ao ensino de geografia atual, o estágio é o espaço

que nos proporciona refletir nosso futuro espaço de atuação, onde podemos analisar importantes

questões que envolvem professores, alunos, comunidade escolar, e também a universidade,

produzindo diferente saberes, entre eles, o sentido da profissão. A temática escolhida para o

desenvolvimento desse estágio, através do projeto de estágio, foi “A cidade e o campo”, tendo

como objetivo promover uma análise do espaço de vivência dos alunos, promovendo a

compreensão da forma organizacional, as semelhanças e as diferenças entre o campo e a cidade,

ou seja, as especificidades desses espaços, considerando conceitos constituídos pelos alunos

através de suas experiências. Com o intuito de envolver os alunos na temática trabalhada,

propomos uma metodologia que partiu de aulas expositivas-dialogadas, com o uso de imagens e

desenhos para facilitar a compreensão e interação com a temática trabalhada. Essa experiência

de estagio foi de suma importância no exercício de pensar a prática pedagógica numa

perspectiva transformadora, considerando que apesar de não conseguir atingir os objetivos

estabelecidos com toda a turma, foi possível perceber que a partir de uma proposta planejada e

uma ação reflexiva, é possível intervir na realidade encontrada, a fim de proporcionar resultados

eficazes no processo de ensino e aprendizagem de geografia.

Palavras-Chave: Estágio. Ensino de Geografia. Espaços de Vivência.