cadeia de suprimentos2

16
 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO S  Alexandre Almeida Carvalho  Anne Maria Costa Lace rda Elifio dos Santos Júnior Isabela Neiva da Silva Leandro dos Santos Toscano Rio de Janeiro 0!0"!#0$%

Upload: antonio-sabadine

Post on 05-Oct-2015

19 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

TRANSCRIPT

2

CENTRO UNIVERSITRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Alexandre Almeida CarvalhoAnne Maria Costa LacerdaElifio dos Santos JniorIsabela Neiva da SilvaLeandro dos Santos Toscano

Rio de Janeiro 05/06/2014

SUMRIO

1.INTRODUO32. A EMPRESA43.O CLIENTE64. ANLISE DO LAYOUT DA FBRICA95. OUTPUT146. CONCLUSO157. REFERNCIA 16

1. Introduo

Este trabalho tem por objetivo demonstrar os estudos realizados para a melhoria nos processos de produo da empresa REXAM, visando o melhor atendimento de seu principal cliente, a AMBEV, utilizando as ferramentas e conceitos abordados em aula.

2. A Empresa

A REXAM uma empresa multinacional lder na fabricao de latas para bebidas. Est presente em 24 pases com aproximadamente 11.000 funcionrios. No Brasil possui 11 plantas para a fabricao de latas e duas para a fabricao de tampas.

Figura 1 Distribuio das plantas no Brasil

No Rio de Janeiro, a filial da REXAM encontra-se instalada no distrito industrial de Santa Cruz e conta com duas linhas de produo com capacidade para produzir mais de 5.000.000 de latas por dia.Para minimizar os custos com o transporte, a empresa mantm suas fbricas prximas aos seus principais clientes utilizando o modal terrestre para escoar a produo. Os principais motivos para a adoo desta estratgia so o baixo valor da carga que, quando transportada por distncias muito grandes, inviabiliza a produo e a grande quantidade solicitada pelos clientes.

Figura 2 Estratgia da empresa mantendo suas fbricas prximas de seus maiores clientes

Figura 3 Vista area da planta de Santa Cruz

Figura 4 Portflio de produtos

O principal produto da REXAM no Brasil a embalagem de 350 ml, utilizada o envase de cervejas, sucos e refrigerantes.

3. O Cliente

O maior cliente da REXAM a AMBEV. A fbrica localizada no Rio de Janeiro abastece quatro estados e est equipada com trs linhas de produo, cada uma com capacidade mdia para envasar 120.000 latas por hora, produzindo 24 horas por dia, seis dias na semana. Nesta mesma fbrica so produzidas sete variedades de cerveja e 10 de refrigerantes, cada um com sua embalagem devidamente caracterizada.

Figura 4 Embalagens de cerveja comemorativas

Figura 5 Embalagens de refrigerantes comemorativas

A ambev trabalha com dois fornecedores de latas para seus produtos, sendo a REXAM responsvel por 90% deste nmero. A interrupo no fornecimento de latas para a produo acarreta as seguintes anomalias:

a. Desabastecimento do mercado, pois este tipo de embalagem requer rpida reposio;b. Alto custo de logstico, j que o produto ter que ser transportado de outra unidade para tentar suprir a demanda do mercado;c. Aumento no nmero de setups;d. No caso de cervejas, este produto no poder ser envasado em outras embalagens, visto que sua fabricao diferenciada.e. Desacreditao do fornecedor parceiro.

O objetivo deste trabalho analisar a produo de latas da fbrica do Rio de Janeiro e, utilizando as ferramentas abordadas em aula, propor melhorias para a reduo de custos e aumento da produo.O organograma parcial da empresa est representado na figura abaixo.

Figura 6 - Organograma

4. Anlise do layout da fbrica

Observando o atual cenrio da empresa nota-se que a mesma no possui um arranjo fsico celular, gerando desperdcio de mo-de-obra e subutilizao de mquinas e equipamentos.OS principais problemas encontrados foram o excesso de passos desnecessrios que a pea tem que seguir e as distncias entre mquinas muito grandes.

Figura 7 Arranjo fsico utilizado atualmente

Analisando os 18 movimentos realizados desde o INPUT at o OUTPUT e as dimenses da rea e dos equipamentos utilizados, prosseguimos com os clculos necessrios para a proposta do rearranjo fsico.

Tabela 1 Clculos realizados para os ajustes necessrios.

De posse dos resultados dos clculos, foi estudada a rea total disponvel para o novo arranjo dos equipamentos.

Figura 8 Estudo inicial observando as reas totais de cada equipamento

Prosseguindo com o novo arranjo fsico foi identificado o passo 13 como sendo o gargalo da produo.

Figura 9 Identificao do gargalo da produo

A deciso tomada foi a de unificar os passos 13 e 15, eliminando o gargalo e disponibilizando uma rea de 13 m.

Figura 10 Novo arranjo fsico

A tabela a seguir mostra um comparativo dos tempos antes e depois do estudo do rearranjo fsico e nos mostra um ganho de 57 minutos em relao ao cenrio anterior.

Tabela 2 Comparativa dos tempos dos arranjos fsicos

Analisando os dados do estudo de capacidade, podemos verificar um aumento de 70% na capacidade produtiva apenas com os ajustes no layout da fbrica. Com o arranjo fsico inicial, a produo horria era capaz de produzir a quantidade necessria para abastecer cinco carretas. Com o aumento da capacidade, agora possvel abastecer 8 carretas.

5. OutputCom essa nova possibilidade, a empresa pode escoar a produo utilizando as carretas bi-trem, reduzindo os custos com transporte e melhorando o nvel de servio com o cliente.

CONCLUSONo estudo da empresa REXAM observou-se a necessidade de ajuste do seu arranjo fsico celular, visto que havia tarefas desnecessrias e distancia muito grande entre as mquinas.Com o novo arranjo fsico proposto a REXAM, obteve um aumento de 70% na capacidade produtiva, assim a empresa consegue escoar a produo com maior rapidez utilizando carretas bi-trem, e diminuindo seu custo logstico.

REFERNCIASALVES SUZANO. Mrcio. Administrao da Produo e Operaes com nfase em Logstica Intercincia, 2013.