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PEDIATRIA Emergências e Condutas do Dia a Dia

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PEDIATRIAEmergências e Condutas do Dia a Dia

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PEDIATRIA

1ª EDIÇÃO

Vivian Botelho,Flávio ValcácerLucas Ribeiro

Emergências e Condutas do Dia a Dia

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Editora Sanar Ltda.Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores,Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.CEP: 41820-770, Salvador - BA.Telefone: 71.3052-4831www.editorasanar.com.bratendimento@editorasanar.com.br

© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

TÍTULO DO LIVROYELLOWBOOK - Fluxos e Condutas:

Pediatria

EDITORRafael Hidalgo

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOMarconi Moreno Cedro Souza e Luiz S. Galleti - Marketing 360º

CAPAMateus Machado

CONSELHO EDITORIALCaio Vinicius Menezes Nunes | Paulo Costa Lima | Sandra de Quadros

Uzêda | Silvio José Albergaria Da Silva

CDD 618.92CDU 616-053.2

A663y Araújo, Juliano Silveira de (org.) et al.

Yellowbook Fluxos e Condutas: Pediatria / Organizador: Juliano Silveira de Araújo; Marconi Cedro, Clístenes Queiroz, Vivian Botelho,

Lucas Ribeiro e Flávio Valcácer - 1. ed.- Salvador, BA : Editora Sanar, 2020. 624 p.

Inclui bibliografia. ISBN 978-65-86246-33-9

1. Crianças. 2. Emergências. 3. Manual. 4. Medicina. 5. Prática Médi-

ca. 6. Urgências. I. Título. II. Assunto. III. Organizador. IV. Autores

Índice para Catálogo Sistemático1. Pediatria.2. Pediatria.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

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AUTORES

Dra Vívian Botelho

Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e Residência Médica em Pediatria e em Terapia Intensiva Pediátrica . Título em Emergência Pediátrica pela Soc. Bras. de Pediatria e Ass. Bras. de Med. e Emergência . Mestrado pela Universidade Federal da Bahia e atualmente é doutoranda na mesma instituição. Diarista da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Emergência Pediátrica do Hospital do Subúrbio e do Instituto Couto Maia. Preceptora na Residência de Pediatria no Hospital do Subúrbio.

Flávio Valcácer Ferreira Júnior

Graduado em medicina pelo Instituto tocantinense professor Antônio Carlos, especialista em pediatria pelo Hospital Santo Antônio - OSID. Atualmente estagiário em terapia intensiva pediátrica no Hospital do Subúrbio.

Lucas Ribeiro Brito

Graduado em medicina pelo Instituto tocantinense professor Antônio Carlos, Residência médica em pediatria pelo Hospital Santo Antônio - OSID.

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COLABORADORES

• Dr. Gustavo Cedro

• Dr. Marconi Cedro

• Dra. Manuela Borges

• Dra. Paula Argolo

• Dr. Cristiano Britto

• Dra. Danielly Varjão

• Dra. Laís Lucrécia

• Dra. Marina Vieira

• Aliomar Dourado Júnior

• João Henrique Silveira

• Dr. André Soledade

• Dr. Tassio Campos

• Dra. Barbara Kraychete

• Dra. Inaiá Nascimento

• Mariana Cruz

• Dra. Fabiana Gouvêa

• Gabriela Bagano

• Dr. Ivan Ferraz Valente

• Gabriela Saffe

• Bruna Pontes

• Dra. Ana Rolim

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• Gabriele Mascarenhas

• Dra. Yuri Sakamoto

• Gustavo Franco

• Dr. Marcelo Borges

• Dra. Paloma Cheab

• Dra. Adriana Cardoso

• Dra. Daniela Campos

• Dra. Erika Correia

• Dra. Nimara Batista

• Dra. Ariadne Godinho

• Dra. Carolina Freire

• Dra. Manuela Fragomeni

• Dra. Thaís Maia

• João Valter Barreto

• Dra Mila Simões

• Dra. Marylice Pamela Silva

• Nathália Cerqueira

• Maria Campos Fernandes

• Dra Renata Arruti

• Dra. Tainara Oliveira

• Dra. Jessica Carvalho

• Dra. Bianca Barreto

• Lara Marback

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• Dra Alfa Barata

• Dra Leila Chaves

• Dra Marcella Brandão

• Julia Nogueira Fernandes de Oliveira

• Dra. Karolina Argollo

• Dra. Maria Cláudia Luz

• Luana Maria Batista de Oliveira

• Dr. Maurício Meira

• Lucas Diniz Gonçalves Villas Boas

• Dra. Patrícia Carneiro

• Márcio Britto Monteiro

• Maria Eduarda Rodrigues de Araújo Dantas de Pinho

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AGRADECIMENTOS

“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continua-

mos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da

nossa palavra. O professor assim, não morre jamais”. Essas palavras do es-

critor brasileiro Rubens Alves, descrevem bem o sentimento que tivemos,

desde o convite até o término deste projeto. Produzir algo que pudesse

transcender o papel, fazer parte de um projeto inovador, que tem como

principal objetivo ensinar e transformar. Nós, os autores, Flávio Valcácer,

Lucas Ribeiro e Vivian Botelho, agradecemos:

A Deus por ter estado ao nosso lado em cada instante desse percurso.

A Dr Clistenes Queiroz Oliveira e a Dr Marconi Cedro por confiarem no

nosso trabalho e pelo apoio técnico constante.

A todos os coautores e colaboradores que participaram deste projeto

e fizeram este livro ser possível.

A toda equipe da Editora Sanar, seus sócios, editores e diagramado-

res pelo excelente trabalho realizado.

Eu, Flávio Valcácer, agradeço todo o amor e inspiração a mim desti-

nados por minha mãe, Lourdes Moreira. A Daniele que me permitiu trilhar

meu caminho ao seu lado, sempre me apoiando em cada novo desafio. Ao

meu pai, Flávio Valcácer e meus irmãos, Vinícius e Bruno por sempre acre-

ditarem em mim. Ao meu grande amigo e colega nesta jornada, Dr Lucas

Ribeiro que sempre esteve ao meu lado nas conquistas. À minha mestra,

Dra Vivian Botelho, a qual devo muito do meu aprendizado. Agradeço ainda

a todos o que torceram pelo sucesso desse projeto.

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Eu, Lucas Ribeiro, agradeço a todos que de alguma forma me aju-

daram a concluir este trabalho. Aos meus pais, Iracema Ribeiro e Mozart

Brito, por todas as palavras de apoio. À minha irmã, Paola Brito, por me

estimular a melhorar todos os dias. À minha namorada, Maira Cristine, seu

companheirismo foi um dos combustíveis que tive para concluir esse livro.

Aos meus companheiros, na autoria do que, com certeza, foi um dos proje-

to mais desafiadores de nossas vidas, meu amigo Flávio Valcácer e minha

mestra Dra Vivian Botelho.

Eu, Vivian Botelho Lorenzo, agradeço à minha mãe, Ivone Botelho,

meu maior exemplo de amor. A Alexandre que esteve ao meu lado apoian-

do e incentivando cada passo. A Cindy e Giulia que sempre acreditaram

e nunca me deixaram desistir. Aos colegas Dr. Lucas Brito e Dr. Flávio

Valcacer por me escolherem para este desafio e por todo empenho para

entregarmos o melhor conteúdo. Por fim, a todos amigos que acreditaram

e contribuíram para esse projeto. Tudo foi possível porque vocês me deram

o apoio que tanto precisei.

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PREFÁCIO

Ao prefaciar este livro me sinto feliz e honrado desta tarefa que me foi

dada, acredito que pela bondade e reconhecimento dos autores pelo tem-

po em que participei das suas formações e que, de alguma forma, posso

ter contribuído nas suas trajetórias profissionais.

No momento que fui comunicado desta versão do Yellowbook Pedia-

tria tendo uma das autoras a Dra. Vivian Botelho, imaginei de imediato que

a proposta deveria ser de um bom trabalho, conhecendo-a pela constante

preocupação na qualidade de sua formação e pelo seu comprometimento,

especialmente na prática médica.

A proposta de aprendizado do Yellowbook é diferente e inovadora

pelo seu caráter prático, com excelente conteúdo, levando o leitor a uma

sequência lógica de raciocínio, agregando o pensamento clínico à tomada

de decisões, do diagnóstico ao tratamento e respaldado por uma revisão

atualizada da literatura. A inclusão de informações em cores, fluxogramas e

o bulário, resulta em uma forma prática que facilita sistematizar a assistên-

cia, especialmente em situações que necessitam de decisões mais rápidas

que possam beneficiar o paciente.

Nesta mesma linha de abordagem metodológica encontra-se o

Yellowbook Pediatria, resultado do trabalho de um grupo de profissionais

que não mediram esforços para de forma cuidadosa, finalizar este livro com

excelente conteúdo e de qualidade, preenchendo uma lacuna na literatura

médica. De uma maneira especial, os temas são abordados nos capítulos

de forma atualizada e inclui desde bases da prescrição hospitalar, reconhe-

cimento de gravidade e temas importantes das diversas áreas de atenção

à criança na unidade de emergência.

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A relação de temas do Yellowbook Pediatria não se limitou às doenças

respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais, urinárias e neurológicas,

causas comuns de atendimento da criança na emergência, mas desta-

cou também tópicos importantes da prática pediátrica, pouco abordados,

como os acidentes por intoxicações agudas, afogamento, queimaduras,

mordeduras de animais, ingestão de corpo estranho e violência sexual.

Os 61 coautores que escrevem os 42 capítulos, na sua grande maioria,

são profissionais que pude compartilhar na minha vida acadêmica e profis-

sional, o que me respalda em referenciá-los pela qualidade e competência

com que abordaram temas importantes da pediatria. Os autores fizeram um

magnífico trabalho na produção de capítulos precisos e confiáveis, emba-

sados por literatura atualizada, com abordagem prática, didático e de fácil

entendimento pelo leitor.

Por fim, convido os leitores, médicos pediatras e outros profissionais

para a leitura deste livro que, sem dúvida, pelo seu conteúdo, pela forma

sábia da abordagem prática, cumprirá os seus principais objetivos: promo-

ver o acesso rápido à informação e melhorar a qualidade da assistência à

criança.

Dilton Rodrigues Mendonça

Prof. Adjunto de Pediatria da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Coordenador da Residência Médica em Pediatria do Hospital Geral Rober-

to Santos - Salvador (Bahia)

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SUMÁRIO

AUTORES _____________________________________________________________________ 5

AGRADECIMENTOS ___________________________________________________________ 9

O QUE É O YELLOWBOOK PEDIATRIA ___________________________________________ 17

A PRESCRIÇÃO MÉDICA ______________________________________________________ 21

EMERGÊNCIAS

AVALIAÇÃO INICIAL DE GRAVIDADE __________________________________________ 33

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) _____________________________________ 41

INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ________________________________________________ 51

SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO _________________________________________ 65

VENTILAÇÃO MECÂNICA ____________________________________________________ 79

ABORDAGEM AO POLITRAUMATIZADO _______________________________________ 83

CHOQUE: AVALIAÇÃO E MANEJO INICIAIS _____________________________________ 93

ANAFILAXIA _________________________________________________________________ 105

INTOXICAÇÕES EXÓGENAS __________________________________________________ 115

AFOGAMENTO ______________________________________________________________ 134

QUEIMADURAS _____________________________________________________________ 137

MORDEDURAS ______________________________________________________________ 147

INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO ____________________________________________ 167

ATENDIMENTO INICIAL À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL _____________ 175

SEDAÇÃO E ANALGESIA ____________________________________________________ 189

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NEFROLOGIA

HIPONATREMIA ______________________________________________________________ 213

HIPERNATREMIA _____________________________________________________________ 219

HIPOCALEMIA _______________________________________________________________ 223

HIPERCALEMIA ______________________________________________________________ 227

DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE _________________________________________________ 231

HEMATOLOGIA

CRISE VASO-OCLUSIVA NA DOENÇA FALCIFORME ____________________________ 243

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NA DOENÇA FALCIFORME ________________ 251

SEQUESTRO ESPLÊNICO NA DOENÇA FALCIFORME __________________________ 255

NEUROLOGIA

ESTADO DE MAL EPILÉTICO __________________________________________________ 259

TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO _______________________________________________ 271

CARDIOLOGIA

BRADIARRITMIAS ____________________________________________________________ 275

TAQUIARRITMIAS ____________________________________________________________ 289

CRISE DE HIPÓXIA ___________________________________________________________ 305

PNEUMOLOGIA

CRISE ASMÁTICA ___________________________________________________________ 319

BRONQUIOLITE AGUDA _____________________________________________________ 333

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ENDOCRINOLOGIA

CETOACIDOSE DIABÉTICA __________________________________________________ 339

HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA ________________________________________ 345

GASTROENTEROLOGIA

DIARREIA AGUDA ___________________________________________________________ 351

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA ______________________________________________ 357

INFECTOLOGIA

FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS _________________________________________ 365

CELULITE X ERISIPELA ______________________________________________________ 371

MENINGITES ________________________________________________________________ 375

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO _____________________________________________ 383

ONCOLOGIA

LISE TUMORAL ______________________________________________________________ 389

NEUTROPENIA FEBRIL _______________________________________________________ 397

CUIDADOS PALIATIVOS EM PEDIATRIA ________________________________________ 403

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏17

Pediatria não é a clínica médica da criança! Uma pediatria atual e em alto nível é muito mais complexa que isto: a avaliação diagnóstica dependerá de sistematizações específicas e a avaliação da gravidade é tão essencial quan-to é diferente da medicina do adulto.

Por falar nisto, você já sabe avaliar quando uma criança está prestes a piorar clinicamente? Sabe entubar um bebê? Sabe estratificar uma criança politraumatizada?

Aqui no Yellowbook PediatriaYellowbook Pediatria você encontrará tudo isto; assim como

também as condutas para temas do dia a dia como queimaduras, morde-duras, ingestão de corpo estranho, bronquiolite e estado convulsivo.

O livro segue a linha editorial já comprovada e de sucesso da coleção

YellowbookYellowbook , sendo inovador e dinâmico na sua metodologia, além de atua-lizado e didático. Com seu bulário de doses e conversões pediátricas, cairá como uma luva para aqueles que vão dar plantão em locais onde se pode atender crianças, para os residentes da área e para quem precisa estudar ou atualizar os conteúdos em pediatra.

PRINCÍPIOS YELLOWBOOK

Os capítulos começam com o fluxo de condutas passo a passo

Hierarquia de cores

Ao fim de cada capítulo está o bulário com as informações práticas para você prescrever cada medicação pediátrica

As condutas em pediatria estão divididas por especialidade

HIERAQUIA DE CORES

Representa a conduta, o tópico mais imediato ou emergencial, o qual não pode ser jamais negligenciado ou deixado de ser feito naquele momento!

A decisão complementar, os exames a serem solicitados e as in-formações sobre o quadro clínico das patologias.

As classificações das doenças, os fatores de risco e classificações de estratificação.

O que é o YELLOWBOOK PEDIATRIA?

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Importante dizer que não faltaram os principais temas nas especia-lidades e que capítulos como Complicações Falcêmicas, Lise Tumoral, Hi-perplasia Adrenal Congênita e Equilíbrio Ácido Básico só enriquecem esta obra. A sensibilidade dos autores ainda nos orgulha com temas originais como Cuidados Paliativos na infância e conduta na suspeita de violência sexual.

Clístenes Queiroz e Marconi Cedro

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏41

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

CONCEITOS INICIAIS

Cessação da circulação sanguínea em consequência da ausência ou ineficácia da atividade mecânica cardíaca

As duas vias para a PCR em crianças são: Parada Hipóxica e Parada Cardíaca Súbita

- Inicie a RCP- Forneça oxigênio

-Acople o monitor/desfibrilador

- RCP por 2 minutos- Estabelecimento de acesso vascular

(endovenoso, intraósseo, endotraqueal) - Epinefrina a cada 3-5 minutos- Considere via aérea avançada

- Retorne a RCP por 2 minutos- Epinefrina a cada 3-5 minutos - Considere via aérea avançada

Ritmo chocável?

Aplique o 1º choque: 2J/Kg.

Aplique o 2º choque: 4J/Kg;

Aplique novo choque: ≥ 4J/Kg, máximo de 10J/Kg ou carga para

adulto.

- Retorne a RCP por 2 minutos- Amiodarona ou Lidocaína.- Trate causas reversíveis

Sim(fluxograma de FV e TV)

Ritmo chocável?

Ritmo chocável?

Ritmo chocável?

Sim

Sim

Não (siga fluxograma de assistolia e AESP)

Não (siga fluxograma de assistolia e AESP)

Não(fluxograma de assistolia e AESP)

- Retorne a RCP por 2 minutos- Estabelecimento de acesso vascular

(endovenoso, intraósseo, endotraqueal)

- Sempre que houver ritmo organizado: verifique o pulso

- Pulso presente: cuidados pós PCR

- RCP por 2 minutos- Epinefrina a cada 3-5

minutos- Trate causas reversíveis

- Sempre que houver ritmo organizado: verifique o pulso- Pulso presente: cuidados

pós PCR

NãoSim (siga fluxograma de FV e TV)

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42 ▏ EMERGÊNCIAS

CLÍNICA

Criança não responde e não respira ou apresenta somente gasping. Não há pulso detectável (avalie por no máximo 10 segundos)

CLASSIFICAÇÕES

Parada HipóxicaCausa mais comum

Resultado de insuficiência respiratória progressiva ou choque hipotensivo

Parada Cardíaca SúbitaMenos comum em crianças

Geralmente deriva de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso

FATORES DE RISCO / CAUSAS

Choque hipotensivo Insuficiência respiratória

CAUSAS REVERSÍVEIS

Hipovolemia Pneumotórax

Hipóxia Tamponamento cardíaco

Hidrogênio (acidemia) Toxinas

Hipoglicemia Trombose pulmonar

Hipercalemia Trombose coronariana

Hipocalemia Hipotermia

TÉCNICA DA RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Taxa de compressão: 100 a 120/min

Profundidade da compressão: pelo menos 1/3 do diâmetro ântero posterior do tórax sendo cerca de 5 cm em crianças e 4 cm em lactentes

Permitir o retorno total do tórax

Minimize interrupções

Evitar ventilação excessiva

Se estiver sem via área avançada com 01 socorrista relação compressão/ventilação de 30:2; com 02 ou mais socorristas 15:2

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏43

TÉCNICA DA RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Alterne as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 minutos.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Crianças com a combinação de insuficiência respiratória intensa e choque provavelmente desenvolverão PCR em poucos minutos. Mantenha-se alerta

a sinais de oxigenação, ventilação e perfusão inadequados.

Execute a RCP convencional (compressões torácicas e ventilações de resgate) em PCRs pediátricas. A asfixia comum à maioria das PCRs pediátricas exige ventilação como parte de uma RCP eficaz.

Se um choque eliminar a FV, continue a RCP, porque a maioria das vítimas tem assistolia ou AESP após receber um choque

Quando houver uma via aérea avançada (tubo orotraqueal p.ex.), a sequência de RCP muda para compressões continuas (100-120/min) e uma ventilação a cada 6 segundos.

Posição das mãos menores de 1 ano com 1 socorrista: compressão do tórax com 2 dedos.

Posição das mãos maiores de 1 ano – compressão do tórax com 1 ou 2 mãos.

Posição das mãos menores de 1 ano com 2 so-corristas: compressão do tórax com 2 polegares.FIGURA 1

FIGURA 3

FIGURA 2

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44 ▏ EMERGÊNCIAS

Ritmos cardíacos - Fibrilação ventricular (FV)FIGURA 4

Ritmos cardíacos - Atividade elétrica sem pulso (AESP)FIGURA 6

Ritmos cardíacos - Taquicardia ventricular (TV)FIGURA 5

D II

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏45

Ritmos cardíacos - AssistoliaFIGURA 7

Posição das pásFIGURA 8

REFERÊNCIAS1. American Heart Association. Suporte avançado de vida em pediatria. Edição em português 15-2224. Local de publi-

cação: Texas, EUA. Ano: 2017.

2. European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2015. Maconochie, Ian K. Monsieurs, Koenraad G. et al.

Resuscitation, Volume 95, 223-248.

3. Gough CJR, Nolan JP. The role of adrenaline in cardiopulmonary resuscitation.Crit Care. 2018;22(1):139. Published

2018 May 29. doi:10.1186/s13054-018-2058-1.

4. Andersen Lars W, Kurth Tobias, Chase Maureen, Berg Katherine M, Cocchi Michael N, CallawayClifton et al. Early

administration of epinephrine (adrenaline) in patients with cardiac arrest with initial shockable rhythm in hospital:

propensity score matched analysis BMJ 2016; 353:i1577.

5. Guideline australiano: ANZCOR Guideline 12.1 – Introduction to Paediatric Advanced Life Support, 2016.

6. ANZCOR Guideline 12.2 – Advanced Life Support for Infants and Children: Diagnosis and Management, 2016.

7. ANZCOR Guideline 12.6 – Introduction to Paediatric Advanced Life Support Techniques in Paediatric Advanced Life

Support, 2016.

8. ANZCOR Guideline 12.7 – Management after Return of Spontaneous Circulation (ROSC), 2016.

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46 ▏ EMERGÊNCIAS

BULÁRIO

Bicarbonato de sódio(Repositor hidroeletrolítico)

APRESENTAÇÃOAmpola: 3% (0,236 mEq/mL), 5% (0,595 mEq/mL), 7,5% (0,892 mEq/mL), 8,4% (1mEq/mL) e 10% (1,190 mEq/mL).

VIA Intravenosa e intraóssea.

DOENÇA DE USO

Parada Cardiorrespiratória

POSOLOGIA

1mEq/Kg em bolus lento. Pode ser repetido 0,5 mEq/Kg em 10 minutos.

TEMPO DE USO

Durante o tempo da PCR

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

IndefinidoInjeção IV direta: Diluir 1mEq/mL solução 1:1 com água destilada. Infusão IV: diluir em SG 5% para uma concentração máxima de 0,05 mEq/mL

CONTRAINDICAÇÕES

Hipocalcemia, Alcalose metabólica ou respiratória, Hipernatremia, Hipervolemia, Pacientes com insuficiencia renal, Hipoventilação, Pacientes com perda de cloreto por vômito ou sucção gastrointestinal contínua, e em pacientes que utilizam diuréticos.

NOME COMERCIAL

CPHD 35 BA®, CPHD SMP 35 Fração Básica®, Farmacart®, Bicarbonato de Sódio®.

Amiodarona(Antiarrítmico)

APRESENTAÇÃO Ampola: 50mg/mL.

VIA Intravenosa e intraóssea.

DOENÇA DE USO

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏47

Arritimias cardíacas

POSOLOGIA

5 mg/Kg IV/IO em bolus (máximo 300 mg). Repetir até dose máxima diária de 15mg/Kg (2,2g em adolescen-tes). Pode repetir até 2 vezes para FV/TV sem pulso refratária

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Repetir até dose máxima diária de 15mg/Kg (2,2g em adolescentes). Pode repetir até 2 vezes para FV/TV sem pulso refratária

5mg/Kg diluído em 20 mL de SG5%

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao iodo, à amiodarona ou a qualquer um dos excipientes da fórmula, Bradicardia sinusal, bloqueio sino-atrial e doença do nó sinusal (sem que um marcapasso artificial esteja implantado - risco de parada sinusal), Distúrbios graves de condução atrioventricular (bloqueios atrioventriculares de alto grau, bloqueios bi ou trifasciculares), Doença tireoidiana presente ou anterior. Em caso de dúvida (antecedentes incertos, história tireoidiana familiar) avaliar a função glandular antes de iniciar o tratamento, Associação com medicamentos que possam induzir "torsade de pointes", inclusive outros antiarrítmicos.

NOME COMERCIAL

Ancoron®, Atlansil®.

Lidocaína(Anestésico)

APRESENTAÇÃO Ampola: 10mg/mL ou 20mg/mL.

VIA Intravenosa, intraóssea e endotraqueal.

DOENÇA DE USO

Arritmias cardíacas

POSOLOGIA

1mg/Kg IV/IO em bolus. Manutenção IV/IO: 20 a 50 mcg/Kg por minuto. Repita a dose de ataque se a infusão for iniciada mais de 15 minutos após bolus inicial). 2-3mg/Kg ET.

TEMPO DE USO

Durante anestesia.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

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48 ▏ EMERGÊNCIAS

3 a 4mg/Kg

ET: diluir em 1 a 5 mL de SF 0,9% , EV bolus: não exceder 20mg/mL. Essa concentração não precisa de rediluição , EV contínua: diluir em SG5% para uma concentração de 1-8mg/mL .

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade à lidocaína ou a qualquer componente da formulação, hipersensibilidade a outro anesté-sico local do tipo amida, Síndrome de Adam-Stokes, Síndrome de Wolff-Parkinson-White, graus graves de sobrecarga atrial, atrioventricular ou bloqueio cardíaco intraventricular (exceto em pacientes com marcapasso artificial funcional), injeções pré-misturada pode conter dextrose derivada de milho e seu uso é contraindica-do em pacientes com alergia a milho ou produtos relacionados ao milho.

NOME COMERCIAL

Xylestein®, Lidocaína®.

Gluconato de cálcio(Reposito eletrolítico)

APRESENTAÇÃO Ampola: 100 mg/mL (10 mL).

VIA Intravenosa e intraóssea.

DOENÇA DE USO

Hipocalemia

POSOLOGIA

60 a 100 mg/Kg/dose

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

IndefinidoDiluir em solução salina ou SG a 5% numa concen-tração máxima de 50 mg/mL. Injetar lentamente não excedendo 100mg/minuto

CONTRAINDICAÇÕES

Hipercalciúria, calculos renais de calcio, DRC, sarcoidose, toxicidade digitálica, fibrilação ventricular, hiper-sensibilidade aos componentes, hipercalcemia.

NOME COMERCIAL

Não possui.

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏49

Sulfato de magnésio(Repositor eletrolítico)

APRESENTAÇÃO Ampola: 100mg/mL e 500 mg/mL (10 mL).

VIA Intravenosa, intraóssea e intramuscular.

DOENÇA DE USO

Parada cardiorrespiratória

POSOLOGIA

25 a 50 mg/Kg/dose

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

2 gramasDiluir em solução salina ou SG a 5% numa concen-tração de 0,5 mEq/mL de magnésio

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao componente, bloqueio cardíaco, depressão respiratória, lesão miocárdica.

NOME COMERCIAL

Hypomagne®.

Adrenalina(Amina vasoativa)

APRESENTAÇÃO Ampola: 1mg/mL

VIA Intravenosa, intraóssea, intramuscular, subcutânea e endotraqueal.

DOENÇA DE USO

Parada cardiorrespiratória

POSOLOGIA

0,01 mg/Kg IV/IO a cada 3 a 5 minutos. Dose única máxima de 1 mg. 0,1 mg/Kg ET a cada 3 a 5 minutos

TEMPO DE USO

Durante o tempo da PCR

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Indefinido 1:10.000 ou 1:100.000

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50 ▏ EMERGÊNCIAS

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade às aminas simpatomiméticas, anestesia geral com hidrocarbonetos halogenados (por exemplo, halotano) ou ciclopropano, glaucoma de ângulo estreito, choque não anafilático, em combinação com anestesia local de certas áreas, como dedos, dedos e orelhas, usar em situações em que os vasopres-sores podem ser contraindicados (por exemplo, tireotoxicose, diabetes, em obstetrícia quando a pressão arterial materna é superior a 130/80 mm Hg e na hipertensão e outros distúrbios cardiovasculares.

NOME COMERCIAL

Drenalin®, Efrinalin®, Epifrin®, Adren®.

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏137

QUEIMADURAS

- Destruição de epiderme e parte da derme

- Anexos são poupados- Formação de bolhas

Primeiras 24 horas:• 2 a 4mL/Kg/% SCQ(Fórmula de Parkland para crianças e adolescentes), acrescido de soro de manutenção de 1500 mL x superfície corpórea (m²)

em crianças de até 5 anos ou 30Kg de peso corpóreo;• Portadores de insuficiência renal e de insuficiência cardíaca congestiva

(ICC) devem ter seu tratamento iniciado com 2 a 3mL/Kg/%SCQ e necessitam de observação mais criteriosa quanto ao resultado da diurese;

• Faça a infusão de 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas e 50% nas 16 horas seguintes;

• Use preferencialmente soluções cristalóides (ringer com lactato);• Mantenha a diurese entre 0,5 a 1mL/Kg/h;

• No trauma elétrico, mantenha a diurese em torno de 1,5mL/Kg/hora ou até o clareamento da urina;

• Na fase de hidratação (nas 24h iniciais), evite o uso de colóide, diurético e drogas vasoativas.

- Destruição total da derme, incluindo folículos piloso e terminações nervosas

- INDOLOR- Resolução em 5-7 dias

1- Interrompa o processo de queimadura2- Remova roupas, anéis, piercings e próteses

3- Cubra lesão com tecido limpo4- Realizar abcdefg de acordo com (quadro 1)

Dipirona 500mg/mL; 1 gt/Kg, VO, 6/6h ou

Paracetamol; 200mg/mL 1 gt/Kg, VO, 6/6h ou

Ibuprofeno 100mg/mL; 1 gt/Kg, VO, 6/6h

Hidrocortisona 1%, tópico, 12/12h

AGE, tópico, 12/12h

Cálculo de superfície corpórea (m2) = [peso (Kg) x 4 + 7] ÷ [90 +

peso (Kg)]

- Uma administração inicial de 20mL/Kg/h de cristaloides (SF 0,9% ou RL) pode ser iniciada enquanto um cálculo preciso é

efetuado.

- Eritema- Calor e DOR

- Não há bolhas- Não causa agressão

fisiológica- Apenas epiderme

- Analgesia via oral- Compressas de água fria

ou soro fisiológico- Corticoide tópico em loção

ou creme- Emolientes a base de

ceramidas ou óleos comácidos graxos

- Foto proteção

Classificar extensão da lesão (FIGURA 1) e definir qual o regime

do tratamento (TABELA 1)

CLASSIFICAR QUEIMADURA DE ACORDO COM PROFUNDIDADE DA LESÃO

HIDRATAÇÃO

CALCULAR VOLUME A INFUNDIDO NAS PRÓXIMAS 24H

1º Grau 2º Grau 3º Grau

CONCEITOS INICIAIS

A queimadura é um trauma que atinge o maior órgão do corpo humano, a pele, é cau-sada por agentes físicos ou químicos e a gravidade é diretamente proporcional à inten-sidade da ação do agente, do tempo de exposição e da superfície corpórea atingida.

A

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138 ▏ EMERGÊNCIAS

MANEJO NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA

A - Avalie a presença de corpos estranhos, verifique e retirequalquer tipo de obstrução.

B

- Aspire as vias aéreas superiores, se necessário.- Administre oxigênio a 100% (máscara umidificada) e, na suspeita de intoxicação por monóxido de carbono, mantenha a oxigenação por três horas.- Suspeita de lesão inalatória: queimadura em ambiente fechado com acometimento da face, presença de rouquidão, estridor, escarro carbonáceo, dispneia, queimadura das vibrissas, insuficiência respiratória.- Mantenha a a cabeceira elevada (30°).- Indique intubação orotraqueal quando:1. Escala de coma Glasgow for menor do que 8;2. PaO2 for menor do que 60;3. PaCO2 for maior do que 55 na gasometria;4. Dessaturação for menor do que 90 na oximetria;5. Houver edema importante de face e orofaringe.

C - Avalie se há queimaduras circulares no tórax, nos membros superiores e inferiores e verifique a perfusão distal e o aspecto circulatório (oximetria de pulso).

D - Avalie traumas associados, doenças prévias ou outras incapacidades e adote providências imediatas.

E - Exponha a área queimada.

FAcesso venoso:- Obtenha preferencialmente acesso venoso periférico e calibroso, mesmo em área queimada, e somente na impossibilidade desta utilize acesso venoso central.

G - Instale sonda vesical de demora para o controle da diurese nas queimaduras em área corporal superior a 20% em adultos e 10% em crianças.

Analgesia:Morfina: 0,1 - 0,2 mg/Kg/dose IV ou SC. Máximo 5mg/dose. Dose total máxima de 10mg.Fentanil : 1 - 2 mcg/Kg/dose IV, pode repetir em 30-60 minutos.Dipirona: 20-30 mg/Kg/dose IV de 6/6 horas.Nutrição:A dieta por via oral : Iniciar nas primeiras 6 horas após a injúria;Dieta por via sonda: A nutrição enteral (NE) por sonda, está indicada em pacientes com SCQ superior a 30%ou em casos de comprometimento do estado nutricional prévioControle glicêmico:Manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa normal (por exemplo, 80 a 110 mg / dL [4,4 a 6,1 mmol / L]) ;Profilaxia para tétano:Criança > 7 anos de idade com imunização completa (3 ou mais doses) e última dose há mais de cinco anos: receber DT;Criança < 7 anos que não receberam as 3 doses: DT ou DTP;Paciente em qualquer idade e com imunização incerta: DT ou DTP (conforme indicado) + imunoglobulina antitetânica (250 a 500 unidades IM).Curativo:Administre sulfadiazina de prata a 1% como antimicrobiano tópico;Curativo exposto na face e no períneo;Curativo oclusivo em quatro camadas: atadura de morim ou de tecido sintético (rayon) contendo o princípio ativo (sulfadiazina de prata a 1%), gaze absorvente/gaze de queimado, algodão hidrófilo e atadura de crepe.Exames:HMG, gasometria arterial, eletrólitos, função renal, proteínas totais e frações, urina I, saturação venosa central, se instabilidade hemodinâmica.CPK em lesões elétricas e síndrome compartimental.Dosagem de carboxihemoglobina na suspeita de intoxicação por CO.Repetir exames conforme necessidade.Atenção hiperpotassemia em lesões extensas.

A

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏139

ÁREA DO DIAGRAMA IDADE

Parte do corpo 0 ano 1 ano 5 anos 10 anos 15 ano

A = 1/2 da cabeça 9 1/2 8 1/2 6 1/2 5 1/2 4 1/2

B = 1/2 da coxa 9 3/4 3 1/4 4 4 1/4 4 1/4

C = 1/2 da perna inferior 2 1/2 2 1/2 2 3/2 3 3 1/4

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140 ▏ EMERGÊNCIAS

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏141

BULÁRIO

Dipirona(Analgésico)

APRESENTAÇÃOSolução injetável: 500 mg/mL, Solução oral: 50 mg/mL, 500 mg/mL, Comprimido oral: 500 mg e 1 g , Supositório retal: 300 mg

VIA Oral, Retal ou Intravenosa.

DOENÇA DE USO

Analgesia

POSOLOGIA

Crianças com 5-8 Kg (3-11 meses): 1,25-2,5 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 10 mL (4 tomadas x 2,5 mL), Crianças com 9-15 Kg (1-3 anos): 2,5-5 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 20 mL (4 toma-das x 5 mL), Crianças com 16-23 Kg (4-6 anos): 3,75-7,5 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 30 mL (4 tomadas x 7,5 mL), Crianças com 24-30 Kg (7-9 anos): 5-10 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 40 mL (4 tomadas x 10 mL), Crianças com 31-45 Kg (10-12 anos): 7,5-15 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 60 mL (4 tomadas x 15 mL), Crianças com 46-53 Kg (13-14 anos): 8,75-17,5 mL VO em dose única. Dose máxima diária: 70 mL (4 tomadas x 17,5 mL). Uso Oral (500 mg/mL): Crianças com 5-8 Kg (3-11 meses): 2-5 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 20 gotas (4 tomadas x 5 gotas), Crianças com 9-15 Kg (1-3 anos): 3-10 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 40 gotas (4 tomadas x 10 gotas), Crianças com 16-23 Kg (4-6 anos): 5-15 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 60 gotas (4 tomadas x 15 gotas), Crian-ças com 24-30 Kg (7-9 anos): 8-20 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 80 gotas (4 tomadas x 20 gotas), Crianças com 31-45 Kg (10-12 anos): 10-30 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 120 gotas (4 tomadas x 30 gotas), Crianças com 46-53 Kg (13-14 anos): 15-35 gotas VO em dose única. Dose máxima diária: 140 gotas (4 tomadas x 35 gotas). Uso Injetável: Lactentes com 5-8 Kg: 0,1-0,2 mL IM, Crianças com 9-15 Kg: 0,2-0,5 mL IM/EV, Crianças com 16-23 Kg: 0,3-0,8 mL IM/EV, Crianças com 24-30 Kg: 0,4-1,0 mL IM/EV, Crianças com 31-45 Kg: 0,5-1,5 mL IM/EV, Crianças com 46-53 Kg: 0,8-1,8 mL IM/EV.

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Oral: 4 g por dia./IM/IV: 5 g por dia.Pode ser diluída com SF 0,9%, SG 5% ou Ringer lactato.

CONTRAINDICAÇÕES

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142 ▏ EMERGÊNCIAS

Hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas (ex.: fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.: fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias, Função da medula óssea prejudicada ou doenças do sistema hematopoiético, Pacientes que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides, como urticária, rinite, angioedema com uso de medicamentos para dor, tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno, Portadores de porfiria hepática aguda inter-mitente – pelo risco de indução de crises de porfiria, Deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogena-se (G6PD), pelo risco de hemólise, Menores de 3 meses ou pesando menos de 5 Kg para uso intramuscular. Também não deve ser utilizado via Intravenosa em menores de 11 meses ou pesando menos que 9 Kg.

NOME COMERCIAL

Novalgina®, Anador®, Difebril®, Atroveran dip®, Conmel®, Diprin®, Dorflex uno®, Nofebrin®, Lisador dip®, Termopirona®, Magnopyrol®, Dipimed®, Aberalgina®, Lomdor®, Dorfebril®, Dipidor®, Dipifarma®, Hynal-gin®, Santidor®, Doralex®, Dipigina®, Alivdip®, FURP-Dipirona®.

Paracetamol(Analgésico)

APRESENTAÇÃO

Comprimido simples ou revestido: 550mg e 750 mg. Comprimido efervescente: 250mg e 500mg. Comprimido mastigável: 160mg. Suspenção oral: 32mg/mL, 100 mg/mL e 140 mg/mL. Solução oral: 200mg/mL. Pó para preparação extemporânea: 500mg/5g.

VIA Oral.

DOENÇA DE USO

Analgesia

POSOLOGIA

Dose usual: 325-500 mg/dose VO de até 3/3 ou 4/4 horas, Opção: 750-1000 mg/dose VO de até 6/6 horas, Solução oral: 35 a 55 gotas, 3-5x ao dia. , Preparação extemporânea: dissolver todo o conteúdo de um enve-lope em água quente ou chá quente e administrar VO de 4/4 horas

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

75mg/Kg/dia (4g/dia) Não diluir.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos seus componentes, Hepatopatia grave (risco de toxicidade).

NOME COMERCIAL

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏143

Tylenol®, Sonridor®, Pratium®, Vick pyrena®, Analgisen®, Tylaflex®, Emsgrip®, Tyneo®, Paralgen®, Ci-megripe Bebê e Criança®, Dorfen®, Tyflen Bebê®, Tyflen Criança®, Piramin®, Cimegripe 77C®, Tyflen®, Cyfenol®, Dorsanol®, Dorfenol®, Fervex®, FUNED Paracetamol®, FURP-Paracetamol®, IQUEGO-Para-cetamol®, LFM-Paracetamol®, Paramol®, Multigrip dor e febre®, Termol®, Tilenati®, Tylalgin®, Tylidol®, Unigrip®.

Ibuprofeno(Anti-inflamatório não esteroidal (AINES))

APRESENTAÇÃOComprimido simples ou revestido: 200mg, 300mg, 400mg e 600mg. Cápsula mole: 200mg, 400mg e 600mg. Suspensão: 20mg/mL, 30 mg/mL, 40mg/mL, 50mg/mL, 100mg/mL. Gotas: 50mg/mL e 100mg/mL.

VIA Oral.

DOENÇA DE USO

Analgesia

POSOLOGIA

Crianças acima de 12 anos: 200 e 400 mg (cápsula mole, comprimido simples e comprimido revestido): Dose usual: 400 mg VO 4-6x/dia, 300 mg (cápsula mole, comprimido simples e comprimido revestido): Dose usual: 300 mg VO0 2-3x/dia, Crianças a partir de 6 meses de idade: Dose usual: 5-10 mg/Kg/dose VO 3-4x/dia,

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

2400mg/dia (acima de 12 anos)/ 200mg/dose e 800mg/dia (a partir de 6 meses)

Não diluir.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos seus componentes, Crianças menores de 6 meses, História de úlcera gastroduodenal ou sangramento gastrintestinal, Em casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros anti-inflamatórios não esteroides tenham induzido asma, rinite, urticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou anafilática, Concomitante com bebidas alcoólicas.

NOME COMERCIAL

Alivium®, Advil®, Algy-Flanderil®, Atrofem®, Buprovil®, Buscofem®, Capsfen®, Danliv®, Doraliv®, Feb-sen®, Ibuprotrat®, Ibuflex®, Ibufran®, Ibuliv®, Ibupril®, Ibupromed®, Ibuvix®, Motrin®, Nalfan®, Noval-fem®, Nurofen®, Otiun®, Vantil®.

Fentanil(Analgésico opióide)

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144 ▏ EMERGÊNCIAS

APRESENTAÇÃOSolução injetável isotônica estéril em embalagens com 5 Ampola:: 2 mL, 5 Ampola:: 5 mL ou 5 Ampola:: 10 mL.

VIA Espinhal, intravenosa e Intramuscular

DOENÇA DE USO

Analgesia

POSOLOGIA

Neonatos: Analgesia: Doses intermitentes: Push IV lento: 0,5 a 3 mcg/Kg/dose, --- Infusão intravenosa contí-nua: 0,5 a 2 mcg/Kg/hora --- Sedação/analgesia: Impulso IV lento: 1 a 4 mcg/Kg/dose, pode repetir a cada 2 a 4 horas --- Sedação/analgesia contínuas: Bolus IV inicial: 1 a 2 mcg/Kg, depois 0,5 a 1 mcg/Kg/hora, titule para cima --- Dose média requerida: Neonatos com idade gestacional inferior a 34 semanas: 0,64 mcg/Kg/hora, neonatos com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas: 0,75 mcg/Kg/hora --- Sedação/analgesia contínuas durante a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO): Bolus IV inicial: 5 a 10 mcg/Kg IV lento durante 10 minutos, depois 1 a 5 mcg/Kg/hora, titule para cima, tolerância pode se desenvolver, doses mais altas (até 20 mcg/Kg/hora) podem ser necessárias no dia 6 da ECMO, Bebês mais jovens: --- Sedação/analgesia: Impulso IV lento: 1 a 4 mcg/Kg/dose, pode repetir a cada 2 a 4 horas, --- Sedação/analgesia con-tínuas: Bolus IV inicial: 1 a 2 mcg/Kg, depois 0,5 a 1 mcg/Kg/hora, titule para cima, --- Sedação/analgesia contínua durante oxigenação por membrana extracorpórea ECMO: Bolus IV inicial: 5 a 10 mcg/Kg IV lento durante 10 minutos, depois 1 a 5 mcg/Kg/hora, titule para cima, tolerância pode se desenvolver, doses mais altas (até 20 mcg/Kg/hora) podem ser necessárias no dia 6 da ECMO, Bebês mais velhos e crianças de 1 a 12 anos: --- Sedação para procedimentos menores/analgesia: IM ou IV: 1 a 2 mcg/Kg/dose, pode repetir em intervalos de 30 a 60 minutos. Nota: Crianças de 18 a 36 meses de idade podem precisar de 2 a 3 mcg/Kg/dose. --- Intranasal: Crianças maiores ou iguais a 10 Kg: 1,5 mcg/Kg uma vez (máximo: 100 mcg/dose), intervalo relatado: 1 a 2 mcg/Kg, alguns estudos permitiram administrar doses incrementais adicionais de 0,5 mcg/Kg a cada 5 minutos, para não exceder uma dose total de 3 mcg/Kg, dependendo do tipo e gravidade da dor. --- Sedação/analgesia contínuas: Bolus IV inicial: 1 a 2 mcg/Kg e depois 1 mcg/Kg/hora, titule para cima, habitual: 1 a 3 mcg/Kg/hora, alguns requerem 5 mcg/Kg/hora: PCA (Analgesia controlada pelo paciente) Concentração usual: determinado em peso, alguns médicos usam o seguinte: --- Crianças com menos de 12 Kg: 10 mcg/mL --- Crianças de 12 a 30 Kg: 25 mcg/mL --- Crianças acima de 30 Kg: 50 mcg/mL --- Dose de demanda: Inicial usual: 0,5 a 1 mcg/Kg/dose, faixa usual: 0,5 a 1 mcg/Kg/dose --- Bloqueio: Inicial usual: 5 doses/hora --- Intervalo de bloqueio: Faixa: 6 a 8 minutos --- Taxa basal usual: 0 a 0,5 mcg/Kg/hora

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

50 mcg/dose Não necessita diluir

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos seus componentes.

NOME COMERCIAL

Fentanil®, Fentanest®, Tranil®, Unifental®, Anesfent®, Fendrop®.

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YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS - PEDIATRIA ▏145

Morfina(Analgésico opióide)

APRESENTAÇÃOComprimido simples: 10mg e 30mg. Cápsula de liberação prolongada: 30mg, 60mg e 100mg. Solução Injetável: 0,1mg/mL, 0,2mg/mL, 1 mg/mL. Solução oral: 10mg/mL.

VIA Oral, intravenosa e intramuscular.

DOENÇA DE USO

Analgesia

POSOLOGIA

Menor de 6 meses (sem ventilação mecânica): Dose inicial: 0,025 a 0,03 mg/Kg IV ou 0,075 a 0,09 mg/Kg por via oral a cada 4 a 6 horas, conforme necessário para controlar a dor, 6 meses ou mais, peso inferior a 45 Kg: 0,1 mg/Kg IV ou 0,3 mg/Kg por via oral a cada 4 a 6 horas, conforme necessário para controlar a dor, 6 meses ou mais, peso igual ou superior a 45 Kg: Comprimidos de libertação imediata: Dose inicial: 15 a 30 mg por via oral a cada 4 horas, conforme necessário para controlar a dor, Solução oral de liberação imediata: Dose inicial: 10 a 20 mg por via oral a cada 4 horas, conforme necessário para controlar a dor. Crianças devem demonstrar a capacidade de usar PCA (Analgesia controloda do paciente), a maioria das crianças de 7 anos pode usar o dispositivo PCA corretamente. -Para uso em um dispositivo de infusão compatível, o paciente deve ser monitorado de perto devido à considerável variabilidade nos requisitos de dose e na resposta do paciente. A taxa média de auto-administração de morfina durante os ensaios clínicos foi de 1 a 10 mg/hora durante os ensaios clínicos. O seguinte é fornecido como orientação, as doses devem ser individualizadas: - Dose de carregamento: 2,5 mg - Dose de demanda: 0,5 a 2 mg - Bloqueio: 10 minutos

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Indefinido Não diluir.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos componentes, administração conjunta com inibidores da MAO, pós-operatório de cirurgia de trato biliar, arritmias cardíacas, crise asmática, depressão ou insuficiência respiratória.

NOME COMERCIAL

Dimorf®, Dolo Moff®.

AGE Tópico(Complexos vitamínicos - curativos)

APRESENTAÇÃO Frascos de 100 e 200 mL

VIA Tópica.

DOENÇA DE USO

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146 ▏ EMERGÊNCIAS

Queimaduras

POSOLOGIA

Aplicar 1-3x/dia na pele.

TEMPO DE USO

Indefinido.

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Uso tópico Não diluir.

CONTRAINDICAÇÕES

Alergia ou ou sensibilidade a qualquer um dos componentes de sua fórmula.

NOME COMERCIAL

Dersani®

Hidrocortisona Tópico(Glicocorticoide)

APRESENTAÇÃO Pomada ou creme 10mg/g.

VIA Tópica.

DOENÇA DE USO

Queimaduras

POSOLOGIA

Aplicar fina camada suficiente para cobrir a área afetada da pele, 3-4x ao dia. Reduzir a frequência da apli-cação de acordo com a melhora.

TEMPO DE USO

7 dias

DOSE MÁXIMA DILUIÇÃO

Indefinido Não diluir.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos componentes, Presença de tuberculose cutânea e na maioria das infecções cutâneas viróticas, incluindo varicela e herpes, Infecções cutâneas não tratadas: acne vulgar, rosácea, prurido sem inflamação.

NOME COMERCIAL

Stiefcortil®.